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TE DGITRIS NT a Se RONALD J, TOCCI | NEAL S, WIDMER | GREGORY L. MOSS een seit oa a ae ae ele ll 7 L_CAPITULO 1 ee Conceitos Introdutorios ee @ SUMARIO TLL SL .int Representacdes Numéricas UL. 1-2. Sistemas Digitals e Analégicos 1-3. Sistemas de Numeragdo Digital 1-4 Representagzio de Quantidades Bindrias. Cireuitos Digitais/Circul Légicos ‘Transmissao Para Meméria Computadores Digitals 2 Sistemas Digitals Principios e Aplicagies @ OBJETIVOS 4o completar este capitulo, vocé deverd estar apto a: BW Distinguir entre representacées analigicas e digttais. @ Relacionar as vantagens ¢ desvantagens das técnicas digitais quando comparadas com as analégicas. compreender a necessidade de utilizacaio de conversores analogico-digitais (conversores A/D) € conversores digital-analdgicos (conversores D/A) se vice-versa, 1B Converter nimi WW Identificar sinals digitals Upleos. Relacionar as diversas tecnologias de fabricacdo de circuitos tntegrados, 1 Identificar um diagrama de tempo. BW Enumerar as diferencas entre transmis serial, ® Descrever a propriedade de memiéria ® Descrever as principais partes de um computador digital e compreender suas fungoes. 1 Fazer a distingdo entre mierocomputadores, microprocessadores e microcontroladores, ‘os decimals em bindrio do paralela ¢ INTRODUGAO No mundo atual, 0 termo digital tornow-se parte do nosso vocabuldrio no dia-a-dia por causa da manetra profunda pela qual os circuitos € as téenieas digitais tornaram-se ampla- ‘mente utilizados em quase todas as dreas de nossas vidas, como: computadores, automacio, robds, medicina, trans: portes. entretenimento, exploracdo do espaga etc, Voce est prestes a comecar uma excitante jornada, na qual desco- brird os principios fundamentals, os conceitos € as opera~ {goes que sin comuns a todos os sistemas digitals, desde a mais simples chave liga-esliga até o mais complexo com= putador, Se este livro for bem-sucedido, voce adquirira umm profundo conhecimento de como os sistemas digitais funct- onam € deverd estar apto a aplicar este conhecimento na andlise ¢ manutencao de qualquer sistema digital. ‘Vamos comecar introduzindo alguns conceltos basicos que sao a parte vital da tecnologia digital; estes conceitos, complementados mais adiante, & media que se tor sdrio, Também introduziremos alguns termos, Importantes para inieiarmos 0 estudo nesta nova drea de conhecimento, assim como acrescentaremos, a cada capi tuslo, novos termos aqueles |é estudados, nar ni 1-1 REPRESENTAGOES NUMERICAS Na ciéncia, na tecnologia, nos negécios ¢ na verdade em {qualquer outro campo, estamos constantemente lidando com quantidades. Quamtidades sao medidas, monitoradas, gra vadas, manipuladas aritmeticamente, observadas, ou de al- gum outro modo utilizadas na maioria dos sistemas fisicos. E importante que ao lidarmos com diversas quantidades se- jamos capazes de representar seus valores de modo efici- ente © & sentar © valor numérico de quantidades: a analégiea e digital, «ato, Existem basicamente duas formas de repre Representagées Analégicas Na representagio analégica, o valor de uma quantidade € proporcional ao valor de uma tensio ou corrente, ou ain da de uma medida de movimento, Um exemplo disso € 0 velocimetro de um automovel, no qual a deflexao do pon teito & proporcional a velocidade do automdvel. A posicao angular do ponteiro indica © valor da velocidade do auto movel, inclusive acompanhando qualquer mudanca que ocorrer na velocidade do automével ao ser acelerado ou freado, Um outro exemplo é 0 termostato utilizado para contro: Jar a temperatura de uma sala, no qual a curvatura de uma Lamina bimetalica € proporcional a temperatura ambiente, A medica que a temperatunt na sila se altera, a curv dda Fimina tarnby proporcionalmente Ainda um outro exemplo de representacao anal pode ser encontrado no conhecido microfone de auclio. Neste dispositivo, a tenslo de said gerada € proporcional A amplitude das Ondas sonoras que atingem o microfone As variagdes na tenstio de variagdes cas ondas sonoras na entrada, ‘Quantidades representadas na forma analégica tais como aquelas citadas anteriormente possuem uma importante caracteristica: elas podem variar em um determinado in: tervalo continuo de valores. A velocidade de um auromé- vel pode assumir qualquer valor no intervalo entre zero e, digamos, 160 km/h. De modo similar, a tensao de said de um microfone pode estar em qualquer ponto de um intervalo de zero-a 10 mV (por exemplo; | mV, 2.3724 mV, 9.9999 mv. n se ater fompanham as mesmas Representagoes Digitais Na representagio digital, as quantidades sto representa das nao por outras quantidades proporcionais, mas por sim- bolos chamados digitos. Por exemplo, um relogio digital, que fornece as horas do dia na forma de digitos decimais, que representam as horas, 0s minutos (e vezes Segon- dos). Como sabemos, as horas clo dia mudam continuamen- te, may a leitura do relogio digital nao varia continuamente emt vez disso, cla varia em passos de um minuto (ou um segundo), Em outras palavras, esta forma de representacao digital das horas do dia varia em passos diseretos, quando ‘comparada com a representacio fomecida por um relégio analogico, em que as mudancas no mostrador ocorrem de modo continuo. A diferenca principal entre as formas de representacao analdgica e digital pode entio ser simplesmente simboliza da da sequinte maneia continua discreta (passo a paso) analéigica digital Por causa ca natureza disereta da representacao digital, nto existe ambiglidace na leitura de uma quantidade represen- tada nesta forma, enquanto na representacio analigica a leitura € geralmente sujeita a interpretacao. EXEMPLO 1-1 Quais dos itens a seguir referem-se a forma de representa- ‘Gao digital e quitis se referem a analdgica? (a) Chave de dez posigées (b) A corremte eletrica na tomada na parede (©) A temperatura de uma sala (@) Grios de areia na praia (@) Velocimetro de automével Solugao @) Digital (b) Analogica () Analogica @) Digital, uma vez que o ntimero de grios pode assumir apenas um determinado niimero de valores disceetos Cinteiros) e nao qualquer valor possivel denteo de um incervalo continuo. (© Analogica, se 0 velocimetso for do tipo de ponteiro; di- gital se possuir um mostrador numérico. Questies de Re oF 1. Descreva, de modo resumido, a principal diferenca entre as formas de representacao digital ¢ analGgica 1-2 sisTE DIGITAIS E ANALOGICOS Um sistema digital ¢ uma combinsicio de dispositivos pro- jetados pant lidar com informacées ldgicas ou com quantida des fisicas representacas de forma digital, isto € estas quan- tidades 86 podem assumir valores discretos. Estes dispositi- vos sio geralmente eletronicos, mas também podem ser ‘mecinicos, magnéticos ou pneumticos, Dente os sistemas digitais mais comuns podemos citar computadores ¢ ealcula- dloras digitais, equipamento de atilio e video digital ¢ © sis- tema leldnico — o maior sistema digital no mundo, Um sistema analégico contém dispositivos que podem ‘manipular quantidades fisicas que sto representadas de forma analogica. Em um sistema anal6gico, as quantidades fisicas podem variar sobre um intervalo continuo de valo- res. Por exemplo: a amplitude do sinal de sada de um re ceptor de ridio pode ter qualquer valor entre zer0 & o limi te maximo, Outros sistemas analdgicos bastante comuns Silo os amplificadores de atidio, equipamento de gravacao € reprodugao de fita magnética, € um simples interruptor do ipo dimmer Conceitos Introdutérios 3 Vantagens das Técnicas Digitais Ima crescente maforia das aplicagdes na eletronica, bem como em muitas outras dreas, utiliza wenicas digitais para realizar operagdes anteriormente realizadas através de mé- todos anal6gicos. As principais razdes da mudanga para té nicas digitais sto. 1. Sistemas digitais geralmente sao mais facets de projetar Isio se deve 20 Iato de que os circuitos utilizados si0 circuitos de chaveamento, em que os valores exatos de {ensio ou corrente nfo sto imporiantes, ma intervalo (ALTO ou BAIXO) no quial eles se localiza, 2, Facil armazenamento de informagado, Iso € alcancado por circuitos de chaveamento especiais, capazes de cap- turar a informagao e guardé-la pelo tempo que for ne- 3. Maior exatidao e precisa. Sistemas digitais podem m nipular quantos digitos de preciso forem necessirios, para o que basta adicionar um nuimero maior de circu. tos de chaveamento, Em sistemas analdgicos, a precisto esti geralmente limitada a tres ou quatro digitos, porque 6s valores de corrente ¢ tensio sio diretamente depen- ddentes dos valores dos componentes dos circuitose tam: bem sao aletados por fhutuagdes randomicas (uid) 4. A operagdo do sistema pode ser programada, € bastante simples projeta sistem cigitais cuja operacdo pode ser controlada por um conjunto de insirugbes, constituindo tum programa, A medida que a tecnologia avanga, & pro- gramacdo de sistemas vem se tornando cada vez mais Simples. Sistemas anal6gicos também podem ser progna- ‘mados, entretanto, a variedade © a complexidade das operacdes disponiveis sao bastante limtaas 5. Circuitos digitais so menos ajetados pelo ruido, Plutus oes espiirias na tensio (ruido) nao so Wo criticas em Sistemas digitais porque o valor exato da tensio {20 importante, desde que a amplitude do rude tambeé io seja to grande que nos impeca de distinguir come tamente 0s niveis logos, 6. Um maior mimero de circuitos digitats pode ser colocado em um circuito integrado. € verdad que circuitos ana I6gicos também foram heneficiados com o grande cesen: volvimento da tecnologia de fabricagao de citcuitos in sgrados, mas sua complexidade e a utlizagao de compo- nente conomicamente inviveis ce serem integrados Ccapacitores d Iho valor, resistores de precisao, induto- res, transformadores) tém impedidlo que sistemas analé- zgicos alcancem 0 mesmo nivel de integragao, Limitagdes das Técnicas Digitais Realmente existe apenas uma nica desvantagem quando utilizamos téenicas digitas: © mundo real € quase totalmente analdgico. A maioria das quantidades fisicas é originalmente anal6gi- ‘ca, ¢ elas sto freqdientemente as entsadlas e saidas monito- radas, operachis e controladas por um sistema, Alguns exem- plos sao temperatura, pressao, pasi¢lo, velocidade, nivel de Tiquidos, vazao ete. Estamos habituados a expressar estas quantidades digitalmente, de modo que quando dizemos que a temperatura € de 64 (63,8" se quisermos ser mais 4 ‘Sistemas Digitals Principios e Aplicagdes Tenpernsa_ [Danan ae [Aes#0e0 Cover T) (0 [ racerareno| varaioer wesc =| sage oun Dom Gonversor |] (Anatoaico gia Ll conrolador analsico Fig. 1-1 Diagrama de blocos de um sistema de controle de temperatura que utiliza téenicas de processamento digital, possivels gragas as conversbes analOgico-cigitais, precisos) estamos na verdade fazendo um gital de uma grandeza inerentemente analdgica Para tints proveito das técnicas digitais quando estiver- mos lidando com entradas e saidas anal6gicas, trés passos deve ser seguidos 1. Converter as entradas analégicas para a forma digital 2. Processar a informacao digital 3. Converter as saidas digitais de volta a forma analogica A Fig. 1-1 mostra um diagrama de blocos de um tipico sistema dle controle de temperatura, Como se pode ver no Gliagrama, a temperatura & medida por um dispositivo an: logico e o valor medido é entio convertido para uma re- presentacio na forma digital por um conversor analégi- co-digital (conversor A/D). Fsta é, eto, processada por uum circuito digital, que pode incluir ou nao um computa dor digital. A saida digital & entio convertida ce volta a for- ma analogica por um conversor digital-analégico (con- versor D/A). Esta saida analogica é fomecida como entra daa um controlador que realiza algum tipo de aga0 para ajustar a temperatura Um outro bom exemplo de conversio entre representa oes nas formas analogicas e digitais é a que se verifica na -gravagao de audio. Compact disks (CDs) se sobre tomaram conta da inchistria fonogrifica por oferecerem melhores meios de gravacao e reproducio de mtisica. O pprocesso de produc e repeoclucio em CD pode ser des- exit genericamente como se segue: (1) 08 sons dos instr mentos e das vozes produzem uma tensio anal6 microfone: (2) este sinal anal6gico ¢ convertido em um for- mato digital, usando um processo de converstio de analogi- co para digital (3) a informacio digital € armazenada na superficie do CD; (4) durante a reprodugao, o CD player coleta a informagao digital da superficie do CD e a conver- te em um sinal anal6gico, que & amplificado e enviado aos ato-falantes de onde pode ser captado pelo ouvido. A necessidade de conversao entte Formas analogicas © digitais pode ser considerada uma desvantagem por causa do seu custo e complexidade adicionais. Um outro fator que geralmente é importante € o tempo extra necessirio para realizar estas converses. Fm muitas aplicagdes, e38es f&t0- res slo compensados pelts numerosas vantagens de 0 mos t€enicas digitais, em azo das quais a conversao entre quantidaces cigitais e analégicas tornou-se algo bastante comum na tecnologia atu Existem situagdes, entretanto, em que a utlizacao de te- nicas analdgicas € mais simples e economica. Por exemplo ‘vamplificagao de sinais € mais facilmente realizada com 0 auxilio de cireutos analogicos E comum observar as técnicas analGgicas € digitais se- rem utlizadas em um mesmo sistema de modo a se tirat proveito das vantagens de cada uma das teonicas. Nesses Sistemas bibridos, uma das mais imporantes etapas do pro ieto & determinar em que partes devem ser empregadas as téenicas analogicas © aquelas em que devem ser utilizadas téenicas digits O Futuro £ Digital E bastante seguro prever quea maioria dos futuros avangos em muitas (sendio em todas) dreas da tecnologia sera reali- zada no dominio digital. O ritmo acelerado desses avancos pode inclusive exceder o crescimento fenomenal que tem sido verificado nos tiltimos anos — um periodo em que vimos: 350% das familias americanas e 50% dos jovens na faixa dos 13 aos 19 anos com computadores pessoais em casa; aproximadamente 30 milhoes de pessoas na Intern ‘900% dle todos os computadores pessoais vendidos em 1995 possufam modems ¢ unidades de CD-ROM; automoveis com 50 microprocessadores; microprocessadores presentes nas coisas mais comuns, desde torradeiras, termostatos © car toes de cumprimentos até secretirias eletrOnicas, vidleocas setes © maquinas de lavar. E 0 futuro nos promete ainda mais, No inicio do século vinte € um, suas abotouduras ou seus brincos poderio se comunicar com outros, através de satéli- tes, € terlo mais poder computacional do que 0 computador {que voce possui hoje em casa ou no escrit6rio, Telefones serio pazes de receber, ordenar e talvez até responder chama- das, como um secretiria bem-treinada, Na escola, erianas serio capazes de colher idéias © informagées € entrar em. contato com outras criangas de todo 9 mundo. Quando voce assist televiso por uma hora, o que estar vendo foi trans- mitido para sua casa em menos dle um segundo e armazena- do na mem6ria do computador presente na sua TV, para ser vvisto de acordo com a sua conveniéncia, Ler sobre um lugar 8.000 km de distancia poxle incluir uma experiencia senso- al de estar li E isto € apenas a ponta do iceberg.” Digital de Nicholas Negroponte, Visage Hooks, 1095, pp Em outras palavras, a tecnologia digital vai continuar a invadir rapidamente o cotidiano de nossas vidas, bem como. vai aleangar novas fronteiras que talvez nto tenhamos nem sequer imaginado. Tuclo que poxemos fazer € aprender ‘© maximo possivel sobre esta tecnologia, agilentar firme € aproveitar a viagem, Questies de Revisio 1. Quais so as vantagens das técnicas digitals sobre as analogicas? 2. Qual €a maior limitagdo que existe para se usar eni- cas digitais? 1-3 sist! MAS DE NUMERAGAO DIGITAL Muitos sistemas de numeragio so usados na tecnologia di- gital. Os mais comuns sio 0 decimal, 0 bindio, 0 octal € 0 hexadecimal, O sistema decimal é naturalmente o sistema mais Familiar para todos, uma vez que ele € uma ferramen- ta que utilizamos todos os dias, Examinar algumas de suas caracteristicas nos ajudard a obter uma melhor compreen- dos outros sistemas, Sistema Decimal sistema decimal ¢ composto de 10 algarismos ou sim- oles, Estes 10 simbolos si0 0, 1, 2, 3, 4, 5,6, 7, 8 € 9. Uti lizando estes simbolos como digitas de um ntimero, pod ‘mos expressar qualquer quantidade, O sistema decimal & também chamado de sistema de base 10 porque possui 10 digitos e evoluiu naturalmente do fato de que as pessoas tém 10 dedos. De fato, a palavra “digito” é derivada da pa- lavra latina usada para denominar “dedo” (O sistema decimal é um sistema de valorposicional, isto 6, um sistema no qual 0 valor do digito depende de sua posi¢ao. Por exemplo: considere o ntimero decimal 453, Sabemos que 0 digito 4, na verdade, representa 4 cense- nas, 0 5 representa 5 dezenas e 0 3 representa 3 unida- des. Em esséncia, 0 4 possuii o maior peso dos tres digitos; a ele nos referimos como digito mais significativo (MSD — Most Significant Digit). O 3 possui o menor peso € & chamado de digito menos significative (LSD — Least Significant Digit. Considere um outro exemplo, verdade igual a 2 dezenas mais 7 unidades mais 3 décimos mais 5 centésimos, ou 2X 10+ 7X 143 X01 +5 001. A virgula decimal é usada para separar a parte inteira dla parte fracionaria do numero. De modo mais rigoroso, as varias posigdes relativas & virgula decimal possuem pesos que podem ser expressos em poténcias de 10, Isto pode ser visto na Fig, 1-2, onde o i 14 est representado, A virguka decimal se- s positivas de 101 daquelas que slo negati- 5,214 € entio igual a Este nimero é na part as poténel vas. O nimero 2 (2X 10) + 7 X 10°) + 4 X 109 + Gx 109) +2 * 10) #1 X10) + 410, Conceitos Introdutérios 5 Em geral, qualquer ntimero € simplesmente a soma dos pro- dutos de’ cada valor do digito pelo seu peso devido 2 sua posigio. Valores posionais ‘pescs) Ly 408 108 10! 108 tre : 104 10% 2 oe. Fig. 1-2 Valores posicionais do sistema de numeragao decimal ste poténcias de 10. Contagem Decimal Quando fazemos uma contagem no sistema decimal, come- amos com 0 na posicdo das unidades ¢ vamos tomando cada simbolo em progressdo até atingirmos 9. Quando isto acon- tece, adicionamos 1 a posi¢ao de maior peso e mais proxima € comecamos dle novo com o 0, na primeira posicao (veja a Fig, 1-3). Este processo continua até que a contagem de 99 seja alcangada. Neste momento, adicionamos 1 a terceira posicio © comecamos de novo com 0 nas duas primeiras [posicdes, Este procedimento pode ser seguido continuamente, qualquer que Seja 0 ntimero que desejemos contar. E importante notar que, na contagem decimal, a posigao correspondente 3s unidades (LSD) troca de valor a cada passo da contagem; a posiglo correspondent: 2 muda a cada 10 passos da contigem, a posi ‘Outta caracteristica do sistema decimal é que, se utilizar mos dois digitos, podemos contar até 10' = 100 némeros diferentes (0 a 99):* utilizanclo 3 digitos, podemos contar ° 20 103 1 (24 2 22 t 3 23 | 4 24 H 5 25 | 6 26 H 7 27 | 8 28 | 3 23 | 10 30 i " in L 2 tt 139 18 it 200 14 i 15 t | 6 39 1 7 100 L 18, 101 s99 19) 102" 1000 Fig. 1-3 Conta Sistemas Digitais Principios e Aplicac até 1000 ntimeros (0 a 999), e assim sucessivamente. De modo geral, com Naigitos, podemos contar até 10° ntmeros distintos, comegando do zero ¢ incluindo-o na contagem, O maior ntimero possivel seri sempre igual a 10° ~ 1 istema Bindrio Infelizmente, o sistema decimal nio se presta para ser im: plementado satisfatoriamente em sistemas digitals. Por exem plo: € bastante dificil projetar um equipamento eletronico que possa trabalhar com 10 niveis diferentes de tensao (um para cada algarismo clecimal, do 0 a0 9). Por outro lado, & muito féeil implementar citcuitos eletr6nicos simples e pre- cisos que operem somente com dois niveis de tensio, Por esta razio, quase todo sistem digital usa sistema de nu- :meragao binario (hase 2) como sistema cle numeracio bisi co para suas operacoes, embora outros sistemas de nume ragio, as vezes, sejam usados em conjungao com o sistema binaio, No sistema bindrio existem apenas dois simbolos ou valores possiveis part os digitos, 0-e 1. Ainda assim, este sistema de base 2 pode ser usado para representar qualquer valor que possa ser representado no sistema decimal ow em qualquer outro sistema. Entretanto, de um modo geral, ele Utilizard um ntimero maior de digitos bindrios para expres- sar um dado valor. Todas as afirmacdes feitas anteriormente em relagio a0 decimal sao apliciveis do mesmo modo ao sistema bindrio. O sistema bindrio também é um sistema de valor posicional, onde cada digito bindrio possui seu proprio valor Ou peso expresso como uma poteneia de dois, Isto € ius: trado na Fig, 1-4, Na figura, as posicoes & esquerda da vingula bineria (con trapartida da virgula decimal) representam as poténcias positivas de 2, e as posigdes a direita representam as po- Téncias negativas de 2. nimero 101,101 é mostrado na figura. Part encontrar 0 seu equivalente no sistema deci: ial, simplesmente fazemos a soma dos proxlutos de eada dligito (0 ou 1) pelo seu respectivo peso, LOM OL: sistem 1X 29 + OX 29 + Ax 2) + 1X 2 FMD) + OX 27) FX DY =8+OF2 41405 4040125 Obseive que na operscio anterior os indices (2€ 10) sto usados para indicar a base na qual o nimero em questio esti expresso, Esta convengio € usada para evitar confusio oats wae ei bd retary dd TPE EEL t a use hea sempre que mais de um sistema de numerax do empregado. No sistema binario, 0 termo digito bindrio € geralmente abreviado para bit (binary digit, que usaremos daqui por diante. Assim, para 0 nUmero mostraclo na Fig, 1-4 existem quatro digitos a esquerda da virgula bin: 4 parte inteira do ntimero, e trés bits 2 direita, representan- do a parte fracionairia. O bit mais significativo (MSB — Most Significant Bit) o hit mais 8 esquerda (o de maior peso). O bit menos significativo (LSB — Least Significant BI) & 0 bit mais a direita (o de menor peso) Estes bits estao indica- dos na Fig. 1-4 10 estiver sen- Contagem Binaria Quando lidamos com ntimeros binairios, geralmente iremos nos restringir a um ntimero especifico de bits, Esta r baseada no conjunto de circuitos que esti sendo usado para representa estes ntimeros bingirios. Vamos usar auime- ros de 4 bits para ilustrar © método para a contagem em inicio, A seqiiéncia (mostrada na Fig. 1-5) comeca com todos os bits em 0; a chamada contagem zero, Para cada conta- gem sticessiva, a posicio referente as unidades (2') com 1a, io &, ela troca 0 seu valor bindrio pelo outro. Cada vez {que © bit das unidades trocar de 1 para 0, a posicao de peso dois (2 vai comutar (trocar de estado). Cada vez que o bit 10 de peso dois muclar de 1 para 0, 0 bit da posi- Glo de peso quatro (2°) vai comutar (mudar de estado), Do mesmo modo, cada vez que o bit da posicao de peso qua- tro mudar de 1 para 0, 0 bit da posicao de peso oito (2°) comuta (muda de estado). Este proceso continusrit part os bits de mais alta ordem, se o ntimero bindrio tivesse mais do que quatro bits, A seqiiéncia de contagem bindria tem outra importante caracteristica, como esti mostrado na Fig. 1-5. © bit das unidades (LSB) muda de 0 para 1 ou de 1 para Oa cada contagem. O segundo bit (posigao de peso dois) fica em 0 por duas contagens ¢ depois em 1 por duas contagens, ¢ tricdo da posi pene —» ESTE Decimal equivalente " 12 13 ae 14 — 15 depois em 0 por mais duis contagens e assim sucessiva- mente, O terceito bit fica em 0 por quatro contagens e de: pois fica em 1 por quatro contagens e assim sucessivamen- te. O quarto bit (posicao de peso oito) fiea em 0 por oito ‘contagens e depois fica em I por oito contagens, Se dese jdssemos continuar a contagem, adicionariamos mais bits, € este padno continuaria com grupos de 0s e 1s alternando: se em grupos de 2°. Por exemplo: usando © quinto bit, teriamos este alternando dezesseis 0s com dezesseis Is & assim por diante ‘Como vimos no sistema decimal, também € verdad para o sistema binstio que usando 1 bits passamos contaraté 2° con- tagens. Por exemplo: com dois bits, podemos contar até 2 { contagens (00, até 11,); com quatro bits, podemos contar at 2° = 16 contagens (0000, até 1111,), € assim por diante. A th tima contagem sempre teri todos os bits iguais a 1 sera igual 12° = 1 no sistema clecimal, Por exemplo; usando quatro bits a tikima contagem seri 1111, = 2 — 1 = 15, Qual & © maior nuimero que pode ser representado usando ito bits? Solugao = 1 = 255) = NI. Esta foi uma breve introduce ao sistema de numeracao. bindtio e sus relacao com o sistema decimal, Vamos des- pender muito mais tempo nestes dois sistem: ‘Oulros no prSximo capitulo. Ques 1. Qual € 6 nimero decimal equivalente a 11010117 2. Qual €0 proximo nuimero bindrio que se segue a 10111, seqii@ncia de contagem? » maior valor decimal que pode ser represen ado usando-se 12 bits? Bes de Revisio 1-4 REPRESEN BINARIAS Em sistemas digitais, « informacao que esti sendo proces sada geralmente se presenta sob forma bindria, Quanti- rACAO DE QUANTIDADES ct 11 @ eo—alo—o i) Conceitos Intredutdrios 7 dades bindriay podem ser representadas por qualquer dis positivo que apresente apenas dois estados de operagio ou condicoes possiveis. Por exemplo: uma chave possui apenas dois estados: aberta ou fechada, Podemos arbitrar ‘que uma chave aberta represente o digito bindrio 0, ou sim- plesmente bindrio 0, e a chave fechada represente o bind rio 1. A partir destas indicagdes, podemos representar qual- quer atimero bindrio como esti mostrado na Fig, 1-6(a), em que os estados das varias chaves representam 10010, ‘Um outro exemplo € mostrado na Fig. 1-6(b), em que as perfuragdes no papel sto usadas para representar numeros: bindrios. Um furo representa o bindrio 1, € a auséneia de furo representa o binatio 0. Existem virios outros dispositivos que possuem apenas, dois estaclos de operacio, ou que podem ser operados ape- nas em condicoes extremas. Entre estes podemos citar: Iim- pada eletrica (acesa ou escurs), diodo (conduzindo ou nao conduzindo), relé (energizado ou desenergizado), transis tor (cortado ou saturado), ¢élula fotoelétrica (luminada ou escura), termostato (aberto ou fechado), embreagem me nica Cengrenada ou desengrenada) ¢ um ponto especitico de um disco magnético (magnetizado ou desmagnetizado) Em sistemas digitais eletrOnicos, a informacio binaria ¢ representada por tensdes (ou correntes) que esto presen- tes nas entradas € saidas dos varios circuitos. Tipicamente, ‘08 01 e 1 bindrios sio representados por dois niveis de ten- ‘20. Por exemplo: zero vols (0 V) poderia representar 0 binario 0, € +5 V poderia representar o bindrio 1. Na ver dade, devido a variagdes nos citcuitos, os bindrios 0 ¢ 1 sao representados por intervalos de tensio, Isto est mosteado, na Fig. 1-7(a), onde qualquer tensio entre 0 ¢ 0,8 V repre- senta 0 binisio 0 e qualquer tensio entre 2 e 5 V representa © bindtio 1. Todas as entradas e saidas normalmente esta lo em um destes intervalos, exceto durante transicoes de ‘um nivel para o outro. Agora, podemos notar uma significativa diferenga entre sistemas analégicos e digitais. Nos sistemas digitais, 0 valor exato da tensdo do € importante. Assim, para as tensdes mostradas na Fig, 1-7a), uma tensio de 3,6 V significa 0 mesmo que uma tensio de 4,3 V, Em sistemas anal6gicos, ‘6 valor exato da tensao @ importante. Por exemplo, se um tensio € proporcional a temperatura medida por um trans- clutor, 3,6 V representaria uma temperatura cliferente de 4.3 V. Em outras palavras, o valor da tensto possui informa significativa. Esta caracteristica significa que 0 projeto ¢ Cireuitos analdgicos precisos € geralmente mais dificil do que © projeto de circuitos digitais, em razao do modo pelo qual (68 valores exatos de tenses Slo afetados por variacbes em. valores dle componentes, pela temperatura e pelo ruido (Bu: tuagdes random as de tensio), ‘Som perturagao Fig. 1-6 Representacio de alimeros bindrios utilizan- «lo fa) chaves e (b> perfuragoes em uma fta de papel. 8 Sistemas Digitats Principios e Aplicacdes = Vots Bindrio 1 i 1 1 a Nao- utizado cay z oyL_Biato ovL® Lo oo bo 8 Bk @ ) Fig. 1-7 (a) Indicagio de intervalos de tensio tipicos para bindiios 0 e 1; (6) tipico diagrama de tempo de um sinal digital Sinais Digitais ¢ Diagramas de Tempo AA Fig. 1-70b) mostra um sinal digital pico e como este vara no tempo. Isto € na verdade um grifico de tensio versustem po (Je € chamado de diagrama de tempo. 4 escala hori= zontal do tempo & graduada em intervalos regulares, come ssando em ge depois em f, t,€ assim por diante. Para o exem- plo de diagrama de tempo mostrado aqui, o sinal comeca em OV (0 bindrio) em 4 e af permanece até f, Em t,o sinal faz ‘uma rpida transieao (um Salto) até atingie 4 VL bindrio). Em fs cle volta a 0 V. Transigdes semelhantes ocorrem em f€ ‘As transigdes no diagrama de tempo sto desenhadas como linhas verticais, de modo que elas parecem ser ins- tantineas quando na realidade ao sao. Entretanto, em muitas situagdes a duragio das transigoes € tao pequena quando comparada com o intervalo de tempo decortido entre transigoes que podemos representar essas iltimas om linhas verticais no diagrama. Encontraremos mais tarde situagdes em que ser necessirio mostrar as teunsicdes dle ‘modo mais exato, em uma escala de tempo expandida Diagramas de tempo sio bastante utlzados para mostrar como 0s sinais digits variam com o tempo, e espectlmente para mostrar a relacio entre dois ow mais sinais digitals no mesmo circuito ou sistema. Utilizando um osciloscdpio ou um analisador légico para observar os sinais digitais, podemos ‘compari-los com o diagrama de tempo esperado, Este proce- | Ay o>} 8, Circuito e eam] @) heute By Fig. 1-9 2) A transmissio paralela utiliza uma linha de conexto por bit, e todos eles sio transmitidos simultaneamente; (b) a il utiliza apenas uma linha de conexio, na qual cada bit € tansmitido serialmente (am bit de cada vez). manecerd neste novo estado mesmo apés a entrada ter sido removida, Esta propriedade de reter sua resposta a uma entrada momentanea ¢ chamada memoria. A Fig. 1-10 ilus- tra as operagdes sem memsria e com memoria, Dispositivos e circuitos ce memoria tém um importante papel em sistemas digitais, porque eles fomecem meios para amazenar nimeros binitios tanto temporiria quanto per- 1 SE A TL ca memévia Fig. 1-10 Comparagio de operagdes com e sem memoria © manentemente, com a capacidade de alterar a informagao armazenada a qualquer momento. Como veremos, os Viti os elementos de memoria incluem os tipos magnéticos € aqueles que utilizam circuitos eletranicos de retencio (cha- adlos latches e flip-flops) 1-8 COMPUTADORES DIGITAIS As técnicas digitais sao aplicadas emt intimeras sireas da tec nologia, mas a drea dos computadores digitais ¢ de lon- ge a mais ampla notivel. Embora os computacores digi- fais afetem parte da vida de todos, muitos de nds nao sab ‘mos exatamente o que um computador faz. Em termos sim- ples, wm computador é um sistema de hardware que reali- 2a operacoes aritmeticas, manipula dados (usualmente na forma bindria) e toma decisoes Na maioria das vezes, os Seres humanos poclem fazer 0 que os computadores fazem, mas os computadores podem fazé-lo ‘com uma velocidade e exatidao muito n apesar de os computadores realizarem todos 0s cileulos ¢ ope- raigoes em passos distintos e um de cada vez, Por exemplo, ‘um ser humano pode pegar uma lista de 10 ntimeros e caleu- lar a soma geral em uma operagio, listando os nimeros um sobre 0 outro € somando coluna a coluna, Um computador, por outro lado, pode somar os niimeros apenas dois de cadt vez; portanto, para somsar a mesma list ce niimeros ele exe: utara, na verdade, nove passos de soma, Naturalmente, 0 ato deo computador necessitar de apenas um mierossegundo ou menos para. cada passo disfarga esta aparente ineficiéncia. Um computador € mais rapido € mais exato do que pes- mas, diferentemente da maioria delas, deve ser dado a cle um conjunto completo de instrugdes que descreva exatamenteo que fazer a cada passo de sua operacio. Este conjunto de instructes, chamado um programa, é prepa- sado por uma ou mais pessoas para cada tarefa que o com- putador deve fazer, Programas sa0 colocados a unidade de memoria do computador, codificados em forma binatria, tendo cada instrugao um cédigo Unico. O computador toma estes c6digos de instrugdes da meméria um por vez e reali- za. a operacho associada a0 cédigo. Diremos muito mais sobre isto mais adiante. ores. Isto ocorre Partes Principais de um Computador Existem varios tipos de sistemas computacionais, mas cada uum pode ser subelividido nas mesmas unidades funcionais. Cada unidade realiza fungoes especificas, ¢ todas as unida- des funcionam em conjunto para executar as instrugdes do programa, A Fig, 1-11 mostra as cinco principais partes fun- cionais de um computador digital € suas interagdes, AS li- rnhas solidas com setas representam 0 fluxo de dados e in- Formagoes. As linhas tracejadas com setas representam 0 fluxo de sinais de controle e temporizacio. As principals fungoes de cada unidade sito: 1. Unidade de entrada. Através desta unidade, um conjunto completo dle instrugdes ¢ dados € fornecido para o sist ‘ma computacional ser armazenado enquanto for preciso. A informagao € salmente apresentacka na unidade de entrada por um te- lado ou por um disco. Unidade Central de Processamento {CPU} Coneettos Introdutérios it 2. Unidade de memoria, 8 memoria armazena as instru- ges e os dados recebidos da unidade de entrada, Ela armazena os resultados das operagoes aritméticas rec bidos da unidade aritmética, Ela também fomece infor- macio para a unidade de said 3. Unidade de controle. Esta uniciade toma as instrucoes da unidade de memria, uma de cada ver, € as interpreta Ela entio gera os sinais apropriados a toxas as outas Uni- dades para causar a execucio da instrucio especfica 4, Unidade I6gica/aritmética, Todos os cileulos aritmet cos © as decisdes Wigicas sio efetuados nesta unidade, ‘cujos resultados podem entio ser enviaddos para a unit dade de memoria para serem armazenados, 5. Unidade de saida, Esta unidacle recebe dados da unida- de de mem6ria ¢ imprime, mostra, ou entao apresenta a informacio para 0 operidor (ou processo, no caso de tum computador para controle de processos) Unidade Central de Processamento (CPU — Central Processing Unit) Conforme mostra o diagrama na Fig. 1-11, as unidades de controle e ldgica/aritmética sto freqiientemente consideri- das uma unidade chamada unidade central de processa- mento (CPU). A CPU contém todos os circuitos para bus- care interpretar instrugdes € para controlar e realizar as varias operagies requeridas pelas instrugbes, ‘TIPOS DE COMPUTADORES Todos os computadores si0 formados com as unidades bisicas descrtas anteriormmente, mas podem diferir quanto ao tamanho fisico, velocidade de ope- racio, capacidade de meméria e poder computacional, den- tre outras caracteristicas. Computadores Sto frequentemente classificados de acordo com 0 tamanho fisico, 0 que geral- mente, mas nem sempre, € uma indicagio de suas capacida- des relativas. As t1&s classificagdes brisicas, cdo menor para 0 maior, So: microcomputador, minicomputador (estagao de trabalho) © mainframe. Como os microcomputadores tem se tomado mais e mais poderosos, a distingo entre microcom- putadores e minicomputadores torou-se bastante nebulosa, € comecourse a distinguir apenas computadores pequenos — aqueles cue cabem num escritério ou numa mesa ou no colo —e computadores grandes — aqueles que slo grandes de- Dados, Baie Hoe Pin i [2] Artmética saga oe FE = Lae === eSinais de controle PPados ovintormagses ig 1-11 Diagrama funcional de tum computador digital 12 Sistemas Digitals Principios e Aplicaghes mais para estes locais, Ne dos microcomputadores. Um microcomputador é 0 menor tipo de computador. Geralmente consiste em virias pastlhas de Cls, incluindo a do microprocessador, pastilhas de meméria e pastilhas, para interface de entrada e saida, além de dispositivos de entrada e saida, tais como teclado, monitor de video, im- pressora € unidades de disco. Os microcomputadores fo- ram desenvolvidos como resultado dos tremendos avangos na tecnologia de fabricacao de Cls, os quais tomaram pos- sivel integrar mais e mais circuitos digitais numa pequena pastilha. Por exemplo: a pastilha do microprocessador con- tm — no minimo — todos os circuitos que implementam 4 porcio CPU do computador, ito ¢, a unidade de controle a unidade logica/aritmetica. O microprocessador, em ou- tras palavras, € uma “CPU em uma pastilha Armaioria das pessoas esta famillarizada Com os micro computadores de proposito geral, como 0 IBM PC e seus, compativeis, e © Apple Macintosh, que sio usados em mais da metade dos lares e em quase todos os ambientes de negocios. Estes microcomputadores podem realizar uma grande variedade de tarefus, numa larga faixa de aplicagde: dependendo do software (programas) que eles executam Existe um tipo mais especializado de microcomputador, denominado microcontrolador, que nao é um computa dor de propésito geral. Ao contritio, ele & projetado para ser usaddo como um controladerembutido ou dedicado, que aitida @ monitorar € controlar @ operago de uma maquina, ‘uma parce de um equipamento ou um processo. Miceocon: twoladores sio microcomputadores porque usam uma pasti- Jha de microprocessador como CPU, mas so bem menores do que microcomputadores ce propdsio geral, porque os die positivos de entrada e saida que eles usam normalmente ‘muito menores, De fato, a entrada e a sada — assim como a ‘meméria — esto usualmente na mesma pastilha do micro- processador. Estes microcontroladores em uma tinica pas Iha sio empregados numa ampla variedade de aplicacoes, de controle, tais como: controle de apazelhos, de maquinas, ue operam sobre metal, de videocassetes, de maiquinas de atendimento automitico, de forocopiadoras, de sistemas de ignicio de automéveis, de sistema contra travamento de ¢livro, trataremos principalmente freios, de instrumentagio médica e muito mais, Questées de Revisio 1. Explique como um eircuito digital que tem meméria difere de um que no tem, 2, Relacione as cinco principais unidades funcionais de "um computador. 3. Quais as duas unidades que compoem a CPU? 4. Cia pastha de CI que contém uma CPU € chamada | RESUMO 1. Os dois modes bisicos de representaro valor numérico de quar tidades fisicas S20 0 anal6gico (continuo) €o digital (discret, 2. A maioria das quantidades do mundo real & anal6gica, mas téc~ nicas digitais sio geralmente superiores a técaicas analagicas, ‘¢ a maioria dos avangos previstos deveri ocorrer no domi digital, - 0 sistema de aumeracao binario (0€ 1) 6 siste do em tecnologia digital 4. Circuitos digitals ou logicos operam com tensdes que tritas a faixas que representam ou 0 binario ou 1 bindrio. 5. Os dois modos bisicos de transfer uma informagio digital Sto © paralelo — todos os bits simultaneamente —¢ 0 serial — lum bit le cada vez, 6. As partes principais de tados os computadores si as unidades de entrada, controle, memoria, [dgica/aritmeética e de saida, 7. A combinagaio da unidade l6gica/aritmetica com a de controle forma a CPU (unidade central de processamento) 8, Um microcomputacr usualmente tem uma CPU que esti em uuma nica pastilhs denominada microprocessor 9. Um microcontrolador & um microcomputador especialmente projetado para aplicagoes de controle dedicado (nao de pro- pésito geraD. a bisico u TERMOS IMPORTANTES* representacio analégica representagio digital sistema digital sistema analégico conversor analogico-digital (conversor A/D) conversor digital-analégico (conversor D/A) sistema decimal sistema binario hic iagrama de tempo ircuitos digitais/16gicos paralelo serial programa tunidade de entrada uunidade de memoria unidade de control tunidade légicw/aritmésica uunidade de sat unidade cenital de processamento (CPU) rmicrocomputador rmicroprocessador microcontrolador PROBLEMAS SEGAO 1-2 1-1. Quais das seguintes quantidades Sto anal6gicas e quais S10 digiais? (@) Namero de stomos numa amostra de material (B) Altitude de um aviao (©) Pressio num pneu de bicicleta (@) Comente através de um altofalante (©) Ajuste do temporizador de um forno de microondas SEGAO 1 1-2, Converta os mimesos bindrios a seguir em seus equivalen- tes valores decimais “Face temas podem rencontre merite no apie eo de Soin no al So eo (@) 1001, () 10011001, (©) 10011011001,20110, 1.3. Utlizando seis bits, mostre a seqiéncia de contagem bins ria de DOGOOD até 111111 1-4, Qual € 0 avimero miximo de uma contagem ulilizando 10 bits 1.5. Quantos bits s40 ned Sin ssirios para contar até um maximo de mente alterna enire 0,2 V (0 binario) durante 2 ms ¢ 4,4 V binatio) por 4 ms SEGAO 1-6 1-7. Suponita que um valor inteto decimal de 0 a 15 deve ser cransmitido. (G@)_ Quantaslinhas serio necessrias sea representacio pa- ralela for usa? (b)_Quantas serio nece: sirias se a representagao serial for SEQOES 1-7 B 1-8 18, Como um microprocessador dlfere de um microvomputa- dor’ Fomio um mierocontrolador difere de um microcomputador? Concettos Introdutérios 13 RESPOSTAS PARA AS QUESTOES DE REVISAO DAS SEGOES SEGAO 1-1 1. Quantidades analigicas podem assumir qualquer valor dentro dle uma faixa continual quantidades digas podem assumir ape ras valores discretas. SBCAO 1-2 1. Mais fil de projetar, mais cil de armazenar informacao; ma ff exatidio e precisio; mais facil de programar, menos afetadas por nuido; maior grau de integragio 2, As quantidades fisca do mundo real s20 analégicas. SEQAO 1-3 1.10% 2.11000, 3. 4095, sEgAO 1-5. L.Filso 2, Sim, desde que as duas tensdes de entrada estejam deniro da mesma faixa do nivel logico 3.Logico 4. Diagrama de tempo segho 16 4X paralela € mais rpc serial requer apenas wma lina de sina SEGAO 1-8 1.0 que tem meméria tert sua said alterada e permanecerdale ada em resposta a uma mudanga momentinea no sinal de entra da, 2, Enirada, saida, memoria, bgica/aritmética, controle 3. Controle e I6gica/aritmetica 4. Microprocessador 7 ee CAPITULO 2 Sistemas de Numeracao e Cédigos ee ees @ SUMARIO Bindrlo-Decimal 2-6. Relacionando as Rep ‘ses Decimal-Bindrio 2-7 O Byte Sistema de Numeracao Octal 2-8. CoiMligos Altanuméricos 24 Sistema de Nume 2.9 Método da Paridade para Hexadecimal Detecgao de Erros 2.5 Cédigo BED ntagies se @ OBJETIVOS Ao completar este capitulo, vocé deverd est 1 Usar dois métodos diferentes pa sdes de decimal para binario, Citar as diversas vantagens dos sistemas de numera- do octal e hexadecim: apto a: ealizar conver- Converter do sistema de numeragdo hexadecimal ou octal tanto para o decimal quanto para 0 bindtio. @ Representar nin BOD. er a diferenca entre 0 cédigo BCD ¢ 0 rio pur. ras decimais usando 0 cédig BH Compreen c6digo bin: 1B Entender a necessidade dos e6digos allanuméricos, especialmente do eddigo ASCIL lodo da paridade para detecedo de B_Determinar a paridade (par ou impar) de dados digitais @ INTRODUGAO 0 sistema de numeracao binario é ¢ mals importante em sistemas digitais, mas muftos outros também 0 tema decimal ¢ importante porque é universalmente usado para representar quantidades externas a um sistema digi- tal, Isto significa que esistem situagdes nas quais valores decimals devem ser convertides para valores binairios ar tes de entrarem num sistema digital, Por exemplo, quando vocé digita um nimero decimal na calculadora (ou compt Lador), 0s circuitos internos do dispositivo convertem o rniimero decimal num valor binario, Do mesmo modo, existem situacies em que os narios na el dos em valores decimals para apresentacao ao mundo ext rior, Por exemplo, sua calculadora (ow computador) utiliza. m imeros bindirios para calcula as respostas le um problema e fentdo converte-as para decimal antes de apresent as de sistemas digitais. Os sistemas de numeragao octal (hase 8) © hexadecimal (base 16) siio usados para 0 mes~ ‘mo propdsito — fornecer um meio eficiente de representar imeros bindrios grandes, Como veremos, os dois sistemas tem a vantagem de ser facilmente convertidos para o siste~ ma bindrio e vice-versa, Num sistema digital, trés ou quatro desses sistemas de numeracdo podem estar em uso ao mesmo tempo, portanto © entendimento da operacao do sistema requer a habilida- de de converter de tum sistema numérico para outro. Este capitulo apresenta como realizar estas conversdes. Embo- ra alguns deles ndo sejam de uso imediato no nosso estudo de sistemas digitais, vocé precisaré deles quando comecar a estudar microprocessadores. apitulo também introduz alguns dos eédigos bind- ‘usados para representar varios tipos de infor ios que Sistemas de Nun sragdo € C6digos magao, Estes codigos bindrios utilizam 18 e Os, mas de um modo que difere do sistema de numeracao binario. 2-1 CONVERSOES BINARIO-DECIMAL Conforme explicado no Cap. 1, © sistema de numei bindrio é um sistema posicional em que cada digito bin: (bit) tem um certo peso de acardo com sua posicio rekativa 0 LSB. Qualquer nimero binario pode ser conventide para © seu equivalente decimal simplesmente somando-se os pesos das varias posigdes que contiverem 1 no mimero bi- nario, Para ilustrar 10 Dever wey (indrio) W+e+2+1 = 2, (decimal) Vejamos outro exemplo com um maior ntimero de bits 1 0 L= = 18h Note que procedimento € determinar os pesos (isto & poténcias de 2) para cada bit que contém 1, ¢ entao som: los, Note também que © MSB tem um peso de 2’, embora seja 0 oitavo bit; isto acontece porque o LSB ¢ 0 primeiro bit e cem um peso de 2 Questées de Revisao 1. Converta 100011011011, para seu equivalente decimal. 2. Qual € 0 peso do MSB de um numero de 16 bits? 2-2 CONVERSOES DECIMAL-BINARIO Ha dois modos de convener um ntimero decimal inteiro para a Tepresentagio equivalente no sistema bindrio. O primeiro metodo € © inverso do proceso descrito na Seca 2-1. 0 rtimero decimal é simplesmente representado como ume soma de poténcas de 2, ¢ entio 1s ¢ Os sio escritos nas. posicdes de bie apropriadas, Para ilustrar: R2+8+4+1 =F 404247 +042" Poo. ton Note que um 0 é colocado nas posigdes de 2! 2', ji que todas as posiges devem ser levadas em conta. Um outro exemplo € o Seguinte: 76, soit etaaPtoros es =l 00 1 bes Sucessivas: Um outro método para converter nuimeros decimais int 108 utiliza sucessivas divisoes por 2. A conversio, ilustrada adiante para 25,,, eequer repetidas divisdes do niimiero cimal por 2 ¢ a'éscrita do resto de cade divisio até que 0 quociente 0 seja obtido. Note que o resultado bindrio € obtido escrevendo-se 0 primeito resto como 0 LSB e o tilt mo resto como o MSB. 16 Sistemas Digits Principios e Aplicagies 25 12, + 0 resto de 1 ay 2 > = 6 + o resto de 0— A | Sa 3+ onwodeo 7 73 t oresto de 24 3 1 | = = 1+ oresto de 1— —_ t - 0 + oresto de 1 | ieee ele rononay Este processo, mostrado no fluxograma da Fig, 2-1, também pode ser usado para converter de decimal para qualquer ‘outro sistema de numeragao. Se uma calculadora for usada para realizaras divisdes por 2, 08 restos podem ser determinados notando se 0 quoci ente tem ou nao uma parte fraciondria, Por exemplo, a cal- Inicio Diviir por 2 ¥ Grave o quociente (Q) 120 resto (A) Nao sim ‘Agiupe os As no namero Dinario desejado, 0 primeiro R como LSB eo ‘itmo R came MSE CD 2-1 Fluxograma do método das divisdes sucessivas para a conversio decimal-binrio de inteiros, O mesmo processo pode ser usado para converter um inteiro decimal para qualquer outro sistema de numeragao, culadora deveria produzir 25/2 = 12,5. 0 *,5" indica que existe um resto 1. A calculadora deveria também produzir 12/2 = 6,0, que indica um resto 0, No exemplo seguinte & mostrado 0 que ocorreria usando-se uma calculadora 18,5 —> o resto de 1 (LSB) eae] 18 F =90— ° 9 2245 1 4 f= 20 0 1 (MsB) Logo, 37,5 = 100101, Faixa de Contagem Lembre-se de que usando N bits podemos contar 2 valores decimais diferentes variando de 0 até 2°— 1, Por exemplo, para N = 4, podemos contar de 0000, até 1111,, ou seja, de 0, até 15,,, totalizando 16 ntimeros diferentes, O maior valor decimal € 2 — 1 = 15, € existem 2 nUmeros diferentes. Portanto, de um modo geral, podemos afirmar: Usando N bits, podemos representar valores de- cimais variando de 0 até 2° 2 1, num total de 2° valores. EXEMPLO 2-1 (@) Qual é a faixa de valores deci sentada com oito bits? (b) Quantos bits sto necessi decimais variando de 0 até ais que pode ser repre- jos para representar valores 2,500? Solugao (@) Aqui temos N = 8, Logo, podemos representar nim ros decimais desde 0 até 2* = 1 = 255. Podemos veri- ficar isto constatando que 11111111, equivale a 255, (b) Com 13 bits, podemos contar de 0 até 2° ~ 1 = 8.191 ‘Com 14 bits, podemos contar de 0 até 2 — 1 = 16.383. Claramente, 13 bits nao sio suficientes, e com 14 bi obtemos além de 12.500. Port necessirio € 14. Questées de Revisio 1. Converta 83,. para bindrio utilizando ambos os méto- dos. 9. Converta 7293. para bindrio utilizando ambos os mé- | todos, Verifique sua resposta convertendo de volta para decimal 3. Quantos bits sao necessarios para contar até 1 milhao em decimal? SI 2-3, EMA DE NUMERACAO OCTAL Osistema de numeracao octal € muito importante no traba- Iho com computadores digits. O sistema de numeracio octal tem base site, significando que tem oito digitos possiveis: 0, 1,2, 3, 4, 5, 67. Assim, cada pode ter valores de 0 a7. AS posigde: rtimeto octal tém pesos, como segue ito de um niimero octal dos digitos num onto octal Conversao Octal-Decimal Um ntimero octal pode ser facilmente convertido para seu equivalente decimal multiplicando-se cada digito octal pelo seu peso posicional. Por exemplo: 372) = 3X BY +7 XB) + 2x @) 3XO1+7X8+2%1 50.0 Eis outro exemple: Abs = 2X (8) + 4X G46 KBD 20) Converséo Decimal-Octal Um inteiro decimal pode ser convertido para octal utilizan- do.o mesmo método das divisoes sucessivas que foi usado nna conversio decimal-binirio (Fig. 2-1), mas com o ator de divisao 8 em vez de 2, Um exemplo é mostrado a seguir. 266 268 _ 93 + resto de 2 3 gt 33 2B 4 + resto de 1 1 2665 = A124 0 + resto de Note que o primeiro resto se torna o dgito menos significa- tivo (LSD) do ntimero octal, ¢ 0 tiltimo resto se tora © sito mais significative (MSD). Se uma calculadora € usada para realizar as divisoes no proceso anterior, o resultado incluiré uma fracao decimal fem vez de um resto. O resto pode ser obtide multiplican- dose a fracio decimal por 8. Por exemplo, 266/8 produz 33,25. O resto € 0,25 x 8 = 2. Analogamente, 33/8 € 4,125, © 0 resto se toma 0,125 x 8 Sistemas de Numeracao e C6digos 17 Conversao Octal-Binario A principal vantagem do sistema de aumeracao octal € a facilidade com que conversées podem ser feitas entre ni meros binarios e octais. A conversao de octal para binirio & realizada convertendo-se cada digito octal nos tres bits bi narios equivalentes. Os oito digitos possiveis so convert dos conforme indicado na Tabela 2-1 TaBeLA 2-1 Digito Octal o 6 Equivalente Bindrio | 000 001 010 O11 100101 110 11 Usando essas conversdes, podemos converter qualquer ‘agimero octal para bindrio convertendo individwalmente cada digito. Por exemplo, podemos converter 472, para binario como segue! a2 tg 100 111 010 Portanto, © octal 472 € equivalente ao bindrio 100111010, Como outro exemplo, considere a conversio de 5431, para binatio: 5431 ey 1o1 100 O11 001 Assim, $431, = 101100011001, Conyersao Binario-Octal Converter binatios inteiros para octais inteiros € simplesmen- te 0 inverso do processo anterior. Os bits do ntimero binii- rio sto reunidos em grupos dle rrésbits iniciando-se do LSB. Entio cada grupo ¢ convertido para seu equivalente octal (Tabela 2-1), Para ilustrar, considere a conversio de 100111010, para octal GQ tate cong) L 4 L 4 7 2y Algumas vezes, 0 nimero bindrio ndo tem grupos comple- {os de trés bits. Nesses casos, podemos adicionar um ou dois 0s a esquerda do MSB do numero binrio para preencher 0 Ultimo grupo. Isto ¢ ilustrado adiante para o numero bind rio HO10110. ®@isorgiig tL + + 3 2 & Note que um 0 foi colocado a esquerda do MSB para pro- duzir grupos completos de ts bits Contando em Octal © maior digito octal é 7, portanto na contagem em octal cada posigio de digito € incrementada de 0a 7. Uma vez 18 Sistemas bl tals Prinefpins e Aplicagdes alcancado 0 7, ele retoma para 0 na préxima contagem € caust 0 incremento da proxima posicio de digito mais alta Isto ¢ ilustradh -guintes seqiencias dle contagem octal (1) 65, 66, 67, 70, 71 € (2) 275, 276, 277, 300. Com N’ posi¢des de dligitos octais, podlemos contar de 0 até 8 ~ 1, para um total dle 8 valores diferentes, Por exem- plo, com trés posigoes de digitos octais podemos contar de 000, até 777,, ou seja, de Oy, até 5114, para um total de 8} 512, nuimeros octais dife nes, Utilidade do Sistema Octal A facilidade com que as conversées podem ser feitas entre ‘octal ¢ binario torna o sistema octal atrativo como um modo “compacto” de expressar n balho com computadores, nuimeros hindrios com até 64 bits no sao incomuns. Estes limeros bindrios, conforme vere nos, nem sempre representam wma quantidade num« mas sio algum tipo de e6digo que carregam freqitentemente informacao nao-numérica. Nos computadores, nimeros bi- nirios podem representar (1) «kados numéricos puros, (2) nimetos cotrespondentes posices (enclerecos) de me- maria, (3) um codigo de instrucio, (4) um csdigo represer tando caractetes alfabéticos ¢ outros naio-ntméricos, ou (5) um grupo de bits representando 0 estado de dispositivos internos ou externos ao computador Quando licamos com uma grande quantidade de ntime- ros binarios de varios bits, ¢ conveniente e mais eficiente escrevermos os ntimeros em octal em vez de binario. Nao devemos esquecer, no entanto, que circuitos ¢ sistemas di- gitais trabalham exclusivamente em bindrio; usamos octal somente por conveniéncia pars os operaciores do sistema, imeros hintirios geandes, No tra- IPLO Converta 177.) para seu equivalente bins convertendo primeiramente para octal, io de ito bits, Solu —S = 22+ reso de 1 2 + resto de 6 0 + resto de 2 Assim, 177, = 261,. Agora podemos converter este niime- 10 octal para seu equivalente bintisio 010110001, e fina mente temos 177 = 1ONL0001, Note que descartamos © 018 esquerda pa \do com 8 bits Este metodo cle conversio decimal-octal-binario freqtie temente € mais ripido do que converter diretamente de decimal para bindtio, sobretudo para mimeros grandes. De modo semelhante, freqtientemente é mais ripido converter de binirio para decimal convertendo primeito para octal 1 eXpressar 0 Fe Questes de Revisio 1. Converta 614, para decim: 2. Converta 146,, para octal, € entio de octal para 3. Converta 10011101, para octal, 4, Escrever os trés proximos niimeros nesta seqtiéncia de contagem octal: 624, 625, 626, yy 5. Converta 975,, para bindrio, convertendo-o primeira mente para octal 6. Converta o binario 1010111011 para decimal, conver- tendo-o primeiramente para octal 7. Qual & a faixa de valores decimais que pode ser re~ Presentada por um nimero octal de quatro dligitos? 2-4 SISTEMA DE NUMERAGAO HEXADECIMAL © sistema de numeracao hexadecimal usa hase 16. As- sim, ele tem 16 simbolos possveis, Ele usa os digitos 09 mais as lets A, B,C, D, Ee F como os 16 simbolos. A Tabel 2-2 mostra as relagdes entre hexadecimal, decimal e bin Tio. Note que cada digito hexadecimal representa um get po de quatro digits binérios. E importante lemibrar que os dligitos hess (abreviauars de hexadecimal) Aate Fsio equi valentes os valores decimais 10 até 15 rape Hexadecimal Decimal Binario o o 000 1 1 ooo 2 2 2010 3 3 oon ‘ q 0100 5 5 ior 6 6 on 7 7 out 8 8 1000 ° 9 001 A 10 1010 B n wou c RB 1100 D 1B Hoi E rs 110 E 6 ant Conversio Hexadecimal-Decimal Um ntimero hexa pode ser convertido para seu equivalente decimal usando o fato de que cada posigao de dligito hexa tem um peso que ¢ uma poténcia de 16, © LSD tem um. peso de 16” = 1; a proxima posicio de digito mais alta tem ‘um peso de 16! = 16; a proxima tem um peso de 16 = 256; assim por diante. © processo de conversio € demonstra do nos exemplos a seguir 3X16 +5 x 16) +6 x 16" 568 + 80 + 6 S540 2AF yy = 2X 16 + 10 X 16! + 15 x 16° = 512 + 160 +15 687, Note que no segundo exemplo o valor 10 substituiu 0 Ae valor 15. F na conversao para decimal, Para praticar, verifique que IBC2,, € igual a 7106,, Conversio Decimal-Hexadecimal Relembre que fizemos converses decimal-binario usando sucessivas dlivisbes por 2, ¢ decimal-octal usando sucessivas divisoes por 8. Do mesmo modo, converses decimal- hexadecimal poclem ser feitas usando sucessivas divisoes por 16 (Fig. 2-1), Os exemplos seguintes ilustram 0 metodo. EXEMPLO 2-3 Converta 423, para hexa, Solugao + resto de 7 resto de 10—— <= 0 + resto de I 423) = IAT EXEMPLO 2-4 Converta 214) para hexa. Solucao 13 + resto de 6 0 + resto de 143 dt Dore Repare novamente que 08 restos do processo de divisto formam os digitos do ntimero hexa, Note também que qual- (quer resto maior do que 9 é representado pelas letras de A até F. Se uma calculadora esta sendo usada para realizar as dive soes do processo de conversio, os resultados incluirio uma Sistemas de Numer 19 0 e Codigos fragdo decimal em vez dle um resto, O resto pode ser obti- do multiplicando-se a fragao por 16, Para ilustrar, no Exem- plo 2-4 uma calculadora produziria 2u4 16 torma (0,375) x 16 1338 O resto s Conversao Hexadecimal-Binario Assim como © sistema de numeragdo octal, 0 sistema de numerigio hexadecimal € usado principalmente como um metodo *compacto” para representacio de niimeros binari- os. E relativamente simples converter um nimero hexa em hinario, Cada digito hexa é convertido para seu equivalente de quatro bits (Tabela 2-2), Isto ¢ilustrado a seguir para 9F2,, OF 2 9 F 2 4 4 4 =1o01 1Tttri1 oor) 100111110010, Para priticar, verifique que BA6,, = 101110100110, Conversao Binario-Hexadecimal A conversio de binirio para hexa & apenas 0 inverso do processo anterior. O ntimero bindrio € reunido em grupos de quatro bits, & Cada grupo & convertido para seu equiva lente digito hexa, Zeros s20 adicionados, se necessitio, pars completar um grupo de quatro bits (vide sombreado). 1110100110,= 004110100110 4 A 6 = AG De modo a realizar estas converses enitse hexa e bindsio, & necessirio saber a equivaleneia entre os nimeros bin: de quatro bits (0000 até 1111) € os digitos hexa. Uma vez dominaclas, as converses podem ser realizadas rapidamente sem necessidade de calculos. Isto explica por que 0 hex: (co octal) slo to tteis na representagao de nimeros bind ros grandes, Para praticar, verifique que 101011111, = 15F, Contando em Hexadecimal Quando contamos em hexa, cada posi ser incrementada (aumentada de 1) de 0 até F, Uma vez que uma posigao de digito alcance o valor F, ela volta a 0, € a proxima posigao de digito ¢ incrementada. Isto € ilustrado nas seguintes sequéncias de contagem hexa. fa) 38, 39, 3A, 3B, 3C, 3D, 3 (b) GFR, 6F9, OFA, GFB, OF: 10 de digito pode 3F, 40, 41, 42 GED, 6FE, GFF, 700 Note que quando existe um 9 numa posigio de digio, ele se toma um A quando é incrementado. ‘Com N posicdes de digitos hexa podemos contar de 0a 16° 1 em decimal, para um total de 16° valores diferen- tes, Por exemplo, com trés digitos hexa podemos contar de (000), até FFF, que € de Oy até 4095, patra um total de 4096 i! valores diferentes. 20 Sistemas Digltais Prineipios e Aplicagoes EXEMPLO 2-5 Converta o decimal 378 para um bindrio de 16 bits, prime ramente convertendo-o para hexa. Solugao 3B = 25 + resto de 10 16 a7 73 21 + resto de 7 Ten 1 resto de one) L = 0+ resto de 1 ae Logo, 378), = 17Ay, Este valor hexa pode ser facilmente convertide para o binario 000101111010. Finalmente, pode mos expressar 378,, como um ntimero binatio cle 16 bits adicionando-se quuitro Os 2 esquerda: 378), = 0000 0001 out 1010, EXEMPLO 2-6 Converta B2F para octal Solucao E mais fitcil primeiro converter de hexa para binario, e en- o para octal, B2F\ = 1012 ODIO LIE Ieonverter para bindriol = 101 100101111 freunir em grupo de és bits = 5 4 57 converter para act Resumo das Conversées Neste ponto, sust cabega provavelmente es quanto voce tenta guardar todos estes sistemas — binirio, decimal, octal, hexa — e todas as diferentes conversdes de um para o outro. Voce pode nao acreditar, mas medida que voce usar mais € mais estes varios sistemas, voc€ aca bari conhecendo-os muito bem. Por enquanto, 0 seguinte resumo deve ajudi-lo a fazer as diferentes conversoes 1. Quando converter de binrio (ou octal ow hexal para decimal, use 0 método da soma ponderada para cada posicio de digito, 2. Quando converter de decimal para binirio [ou octal ou hexal, use o método das divisbes sucessivas por 2 [ou 8, ow 16], agrupando os restos (Fig, 2-1). 3. Quando converter de bindrio para octal [ow hexal, reti- fa os bits em grupos dle tres fou quatro) e converta cada grupo no digito octal fou hexal correto. 4. Quando converter de octal [ou hexal verta cada digito para o seu equi quatro} bits, 5. Quando converter de octal para hexa lou vice-versal, primeiramente converta para bindrio; entio converta 0, bindrio para o sistema de numeragio desejaco, ente de trés [ou Questies de Revisio |. Converta 24CEy, para decimal . Converta 3117,5 para hexa, € depois para bindio. - Converta 1001011110110101, para hexa, Fscreva os proximos quatro nuimeros nesta seqtlencia de contagem hexa: F9A, FOB, F9C, E9D, PePe 5. Converta 3527, para hexa, - Qual € a Taixa de valores decimais que pode ser re- presentada por um ntimero hexa de quatro digitos? 2-5 CODIGO BCD Quando ntimeros, letras ou palavras sito representados por um grupo especial de simbolos, dizemos que esto codlif cados, € 0 grupo de simbolos € chamado de codigo. Prova- velmente um dos céligos mais conhecidos é 0 c6digo Morse, ‘em que uma série de tragos e pontos representa as letras do alfabeto. Ja vimos que qualquer aimero decimal pode ser repre sentado por um niimero binirio equivalente, © grupo de 6 € 1s no ntimero binario pode ser imaginado como um cédigo representando o ntimeso decimal. Quando um nti- ‘mero decimal ¢ representado por seu ntimero binario equi valente, denomina-se codificacao binaria pura. Todos os sistemas digitais utiizam alguma forma de nti- :meros bindrios para suas operagdes internas, mas © mundo exterior & decimal por natureza, Isto significa que converses centre os sistemas decimal ¢ hinario sio realizadas frequiente- mente. Vimos que conversdes entre decimal e bindrio podem se tomar longas ¢ complicadas para auimeros grandes, Por essa razio, un meio de codificar ntimeros decimais que com- bina algumas caracteristicas tanto do sistema decimal quanto do sistema bindrio & usado em certas situacdes, Cédigo Decimal Codificado em Bindrio Se cada digito de um ntimero decimal € representado por seu equivalente hindrio, o resultado é um e6digo chamado decimal codificado em binario (claqui para a frente abre- viaclo como BCD, do inglés Binary-Coded-Decimal). Como uum digito decimal pode assumir © valor 9, quatro bits sio necessarios para codificar cada digito (0 eédligo bindrio para 9.€ 10D. Para ilustrar 0 e6xligo BCD, considere um ntimero deck mal como 874, Cada digito é substituido pelo seu equiva lente bindrio do seguinte modo, 8 7 4 (decimal) 4 4 4 1000 1110100 (BCD) Como um outro exemplo, vamos transformar 943 para sua representagao no céiligo BCD: 9 4 3 (decimal) 4 4 4 loot 0100911 «BCD Mais uma vez, cada digito decimal € trocado pelo seu bina- rio equivalente puro. Note que sempre sto usados quatro bits para cada digito, © cédigo BCD, portanto, representa cada digito do nt- ‘mero decimal por um atimero binirio de quatro bits, Obvi- mente apenas os mimeros bindrios de quatro bits de 0000 até 1001 sao usados. © cédligo BCD nao utiliza os ntimeros 1010, 1011, 1100, 1101, 1110 e 1111. Em outras palavras, somente 10 dos 16 grupos possiveis de quatro bits s20 usa dos, Se algum ntimero de quatro bits “proibido” ocorrer uma maquina usando 0 cédigo BCD, usualmente € uma indicacao de que um erro aconteceu EXEMPLO 2-7 Converta 0110100000111001 (BCD) paras 1 equivalente decimal Ingo Divida 0 mimero BCD em grupos de quatro bits e conventa cada um deles part dleciml 0110 1900 9011 1001 6 peo. EXEMPLO 2-8 Converta o ntimero BCD 011111000001 para decimal cu equivalente Solugio O1LL 1100 0001, 7 44 Este grupo de bits & proibido e indica um erro no nimero BCD. Comparagio entre BCD ¢ Bindrio E importante ressaltar que © BCD no é um outro sistema dle nuumeracio tal como o Binario, o octal, o decimal ou 0 hexadecimal. Ele € na verdad, um sistema decimal com caida digito codificado no seu equivalente binario, Tamiém © importante compreender que um timer BCD nao€ o mesmo que um numero bindo puro. O eadigo binario puro considera o miimero decimal completoe o representa em bi- nario; 0 codigo BCD convene cada digito decimal paca bi hati indivicualmente. Para iustrr, considere o miimero 137 compare seus cécigos binario puro ¢ BCD: 137, 1371 = 10001001, 0001 OL OL1L (hinario) «ecb) (© cédigo BCD requer 12 bits, enquanto o e6digo binario puro necessila de apenas 8 bits para representar 137.O BCD neces sita de mais digitos do que o binario puro para representar nniimeros decimais com mais de um digito. Iso € porque o BCD io usa todos 0s grupos possiveis de quatro bits, conforme ressaltado anteriormente, € por isso & um tanto ineficiente, Sistemas de Numeraco e COdigos 24 A principal vantagem do cédigo BCD € a relativa facili dade de conversio para o decimal ¢ vice-versa. Apenas os cédigos de quatro bits para os digitos decimais de 0 até 9 precisam ser lembrados. Esta facilidade de conversio é es- pecialmente importante sob o ponto de vista do hardware porque num sistema digital so os circuitos 16g alizam as converses de € para decimal. ‘08 que Questies de Revisio | 4. Represente o valor decimal 178 pelo seu equivalente bindtio puro. Depois codifique o mesmo niimero usar | do BoD. 2, Quantos bits slo necessirios para sepresentar um nie mero decimal de ito dligitos em BCD? 3. Qual a vantagem de codificar um numero decimal ‘em BCD quando comparado com bindrio puto? Qual a desvantagem? 2-6 RELACIONANDO AS REPRESENTAGOE! A Tabela 2-3 mostra a representacio dos ntimetos decimatis, de 0 até 15 nos sistemas de aumeracio binirio, octal, hexadecimal e no cédigo BCD. Examine-a cuidadosamente € esteja certo de compreender como ela foi obtida. Obser pecialmente como a representacao BCD sempre usa quatro bits para cada digito decimal TapELA 2-3, Decimal Octal Bed 0 ° ° o 000 1 1 1 1 ooo 2 ia 2 oo 3 1 3 3 oon ‘ id 4 00 5 ws 5 oro 6 i 6 6 ono 7 He 7 om 8 000 0 8 1000 9 loot 9 1001 1 1010 A ‘9001 6000 u i 8 ‘oot 0001 re c ont 0010 43 nor 15 D ‘oor 0011 4 1016 E ont 0100 L un 7 F 901 0101 2-7 0 BYTE ‘A maioria dos microcomputadores manipula © armazena dads bindrios e informacoes em grupos de oito bits; assim, um nome especial € dado para uma cadeia (ou seqdéncia) de oito bits: € 0 chamado byte, Um byte sempre correspon- de a oito bits, e pode representar numerosos tipos de dados ow informagoes. Os exemplos seguintes ilustram isso. 22 Sistemas Digitals Principios e Aplicacoes NEMPLO 2-9 Quantos bytes existem numa cadeia de 32 bits? Solugio 328 logo existem quatro byte tutna cadefa de 32 bits EXEMPLO 2-10 Qual € 0 maior valor decimal que pode ser representado em bindrio usando dois bytes? Solucao Dois bytes sa0 16 bits, logo 0 maior valor bindrio seri equi- valente ao decimal 2 — 1 = 68.5 EMPLO 2-11 Quantos bytes sio necessirios para representar o valor decimal 846.569 em BCD? Solu Cadla digito decimal ¢ convertide para um céxigo BCD de quatro bits. Assim, um nimero decimal de seis digitos requct 24 bits Fstes 24 bits equivalem a tr€s bytes, sto ¢ iustrado a seguir. 846569, (decimal) \ eee — 1000 0160 or0 olor O110 101 (BCD) byte L—byte2 byte 3 2. Qual é o maior valor decimal que pode ser represen- tado em BCD usando-se dois bytes? 2-8 CODIGOS ALFANUMERICOS Além de daclos numéricos, um computador deve ser capaz dde manipular informacao nao-numérica. Em outras palavtas, lum computador deve reconhecer e6digos que representam letras do alfaeto, sinais de pontuacdo outros earacteres especiais, como também os ntimeros. Estes cédigos sto Chamacos dle e6digos alfanuméricos. Um codigo alfant- mérico completo deve inclu as 26 letras mintsculas, as 26 letras maidsculas, 10 digitos numéricos, 7 sinais de pontua (20, ¢ entre 20 e 40 outros caracteres, tals como +, /, 2, %, *, © assim por diante.* Podemos dizer que um e6digo alf ‘numérico representa todas os earacteres ¢ funcoes trados num teclado de computador Cédigo ASCH © cédigo alfanumérico mais amplamente usado é 0 American Standard Code for Information Interchange (ASCID. O codigo ASCII (pronuncia-se “asquii") & um ¢O- digo de sete bits, e portanto tem 2 = 128 codificagoes pos- siveis, Isto € mais do que suficiente para representar to- dos os caracteres cle um teclado padrdo, como também as, fungdes de controle, tais como as fungdes de € LINEFEED>. A Tabela 2-4 mostra uma listagem parcial do cédigo ASCII. Além do cédigo binario para cada caracter, a tabela apresenta os equivalentes octal e hexa- decimal, TABELA 2-4 Listagem parcial do e6digo ASCIL, Caracter ASCH de seve bits eral Hexa A 100 0001 101 a B 100 0010, 102 “2 ¢ 100 011 103, 3 D 100 0100, 101 “4 E 100 0101 105, 5 F 100 0110 106, 16 G 100 O11 107 7 H 100 1000 0 8 1 100 1001 un 0 1 100 1010, m2 4A x 100 1011 3 4B L oo 1100 1a 4c M 300 1101 15 1D NX 100 1110 116 aE ° 100 1111 ny iF P 101 0000 20 30 Q LoL 0001 31 R 101 0010, 52 s ol 0011 33 1 101 0100, 34 v Lol 0108 35 v 101 ono 56 w lol O11 7 x ol 1000 58 y 101 1001 59 Zz ol 1010 5A ° 611 G000 30 1 oot 31 2 on ao10 32 3 ont 011 33 ‘ ol 0100) uM 5 ou oor 35 6 oil ait0 36 7 oll ont 3 5 11 1000 38 5 O11 101 39 espaco 010 0000 2» o10 1110 2 < 010 1000 2s + 10 1011 2B s 010 0100 24 : 010 1010 2a ) 010 1001, 2 - 010 Hot 20 oi 111 oF 010 1100 2 on to1 3p ooo) 1101 ov 900.1010) 0A, EXEMPLO 2 A mensagem a st digo ASCH. Qual € 1901900 1000101 1001100 1010000 wuir € uma mensagem codificada em ¢6 mensagem? Solu Converta cada cédigo de sete bits para seu hexa equivalen- te. Os resultados 48.45 4c 50 Agora localize estes valores hexa na Tabela 2-4 ¢ determine o caracter representado por cad um, Os resultados Si HELP (© eOdigo ASCH € usado para a transferéncia de inform oes entre um computador ¢ dispositivos de entrada e da como terminais de video ¢ impresoras. Um computa dor também o utiliza internamente para armazenar informa ‘goes que um operador digita no teclado, O exemplo seguinte ‘lustra isso) EXEMPLO 2-13, Um operador esti digitando um programa em BASIC no teclado de um certo microcomputador. O computador con- verte cada tecla digitada para 0 c6digo ASCII ¢ armazena 0 cédligo como um byte na meméria, Determine as cadeias de bits que sero armazenadas na meméria quando 6 ope rador digitar 0 seguinte comando BASIC: Solugao Localize cada caracter (ineluindo 0 espago) na Tabela 2-4 € registre seu cOdigo ASCII G — o1o00111 © o1oo1nt T 1010100 oO moon (espago) 90100000 2 go11on10 5 0010101 Observe que um 0 foi adicionado para o bit mais da de esquer: sada cédigo ASCH porque os cédigos devem ser as mazenados como bytes (oito bits). Este acréseimo de um bit extra € chamado preenchimento com Os. Questoes de Revisio 1. Codifique a seguinte mensagem em c6digo ASCII usan: | do a representaglo hexa: COST = $72, 23 Sistemas de Numeracao e Codigos 2. A seguinte mensagem em cédligo ASCII preenchico esti armazenada em posicdes de memoria consecutivas em um computador: (01010011 01010100 01001111 01010000 Qual é a mensagem? 2-9 METODO DA PARIDADE PARA DETECGAO DE ERROS A movimentacao de dados binarios ¢ de cédigos de um lugar para outro € a operacao mais freqdemtemente realizada em sistemas digitais. Aqui esto alguns exemplos: WA wransmissio de vor digitalizada através de um enlace de microondas WA grivacio e recupericio de dados de dispositives de memoria externa como Titas e discos magnéticos A transmissao de informacao de um computador para um) terminal de um usuatio remoto ou para outro computa- dor através das linhas telefonicas (usando um modem) Sempre que uma informagio € ransmitida de um dispo- sitive (0 transmissor) part Outro dispositive (o receptor). existe a possibilidade de que erros ocorram de modo que 0 receptor no receba a informacao idéntica aquela que foi enviada pelo uansmissor. A causa principal dle erros de trans- issio Sio ruidos elétricos, que consistem em fluruacoes es: plirias de tens’io ou corrente que estio presentes em dife Fentes graus em todos os sistemas eletrOnicos. A Fig, 22 € uma ilustragao simples de um tipo de erro cle transmissao, O tansmissor envia um sinal digital serial relativamente livre de ruidos através de uma linha de sinal para o recep tor, Entretanto, quando 0 sinal atinge © receptor, ele con tem um cero nivel de ruido sobreposto ao sinal original Ocasionalmente, 0 muido € grande © suficiente em amplitu- de ¢ altera o nivel l6gico do sinal como acontece no ponto x. Quando isso ocorre, o receptor pode interpretar incorre- tamente aquele bit como 1 l6gico, que mo fol o que o trans- missor envio A maioria dos equipamentos digitais modernos € proj tada para ser relativamente livre de ert0s, ¢ a probabilidade de erros como mostrado na Fig, 2-2 € muito baixa, Entre tanto, devemos compreender que sistemas digitais freqiien: temente transmitem milhares, ou mesmo milhOes, de bits por segundo, e assim mesmo uma taxa de ocorréncia de terros muito baixa pode produzir um erro ocasional que pode ser um incémodo, ou mesmo um desastre. Por essa Tazo, muitos sistemas dligitais empregam algum método para deteccio (e algumas vezes correcio) de erros, Um dos es quemas mais simples € mais amplamente usados part a detecciio de erros € 0 método da paridade. Bit de Paridade Um bit de paridade & um bit extra que é anexado a0 gn po de bits do cédigo que esta sendo transferido de um lu gar para outro. O bit de paridade € 0 ow 1, dependendo do rntimero de 1s contido no grupo, Dois métodos diferentes sao usados, a4 temas Digitals Principios e Aplicacies ‘Tranemissor No método da paridade par, o valor do bit de paridade € escolhido de tal modo que o ntimero total de 1s no grupo de bits do cédigo Cineluindo o bit de paridade) seja um nuimero par: Por exemplo, suponha que 6 grupo € 1000011 Este € 0 caracter °C” em ASCH, Este grupo possui tré Is, Portanto, adicionamos um bit de paridade de 1 para fazer- mos 6 ntimero total de 1s um nimero par. O novo grupo de bits do cédigo, incluindo o bit de paridade, tomas 11000011 T___ bit de Se © grupo de bits do eédigo comém inicialmente um niimero par de 1s, 0 bit dle paridade assume o valor 0. Por exemplo, se 0 grupo for 1000001 (0 eddligo ASCII para “A”) © bit de paridade deve ser 0, € 0 novo codigo, incluindo 0 bit de paridade, deve ser 01000001 (© método da paridade impar é usado exatamente do mesmo modo, com excegio «le que o bit de paridade & escolhido de tal maneira que o nimero total de 1s Gineluin do o bit de paridade) seja um niimero impar. Por exemplo, art o grupo 1000001, o bit de paridade deve ser 1. Para 0 ‘grupo 1000011, o bit de paridade deve ser 0. Independentemente de ser usada paridade par ou pari dade impar, o bit de paridade torna-se parte integrante da palavra de cédigo. Por exemplo, adicionando-se um bit de paridade ao cédigo ASCII de sete bits, produz-se um cod g0 de oito bits. Assim, o bit de paridade é tatado como qualquer outro bit no cédigo. (© bit de paridade € usado para detectar qualquer ero de apenas wm bit que ocorra durante a transmissio de um cédigo de um lugar para outro (e. g., de um computador part um terminal de video). Por exemplo, suponha que 0 caracter "A" esteja sendo transmitido e que a paridade im- paresteja sendo usada. © cédigo transmitido deveria ser paridade adicionado* 11000001 Quando 0 circuito receptor receber esse cddigo, ele verifi- “ari que o cédigo contém um numero impar de 1s Cinclu- indo o bit de paridiade), Se for este o caso, 0 receptor supo- 4 que 0 c6digo foi recebido corretamente. Agora, suponha que devido a algum ruido ou mau funcionamento 0 recep- tor receba o seguinte cédigo: 11000000 © receptor constatard que esse cédigo tem um ntimero par de Is, Isto revela ao receptor que deve haver um erro. no ccOdigo, ja que presumivelmente o transmissor € 0 receptor tinham concordado em usar paridade impar. Nao existe maneira, entretanto, dle © receptor indicar qual bit esta. com certo, jf que ele nao sabe que codigo deveria ser ic rp, ms eal Receptor Fig. 2-2 Exemplo de ruido causando tum erro na transmissto de dados di Deveria ficar claro que este método da paridade nao funcionaria se dois bits estivessem errados, porque dois er- 10s no mudariam a paridade par ou impar do codigo. Na pritica, o metodo da paridade € usado apenas em situacoes em que a probabilidade de erros simples € muito baixa € a probabilidade de erros duplos € essencialmente zero. Quando 0 método da paridade esti sendo usado, o tra missor € 0 receptor devem concordar, antecipadamente, se sera usada a paridade par ou a paridade impar. Nao existe vantagem de uma sobre a outra, embora a paridade par arega ser usacla mais freqdientemente. O transmissor deve anexar um bit de paridade apropriado para cada unidade de informagio que transmite, Por exemplo, se o transmis sor esti enviando dados codificados em ASCH, ele anes um bit de paridade para cada grupo do cédigo ASCII de sete bits. Quando o receptor examiinar os dados que rece- beu do transmissor, ele verificard cada grupo de bits do cédligo para constatar que © ntimero total de 1s (incluindo’ © bit de paridade) & compativel com 0 tipo de paridade acordado previamente. Isto é comumente denominado de verificacdo da paridadedos dalos, Na circunstincia de ele detectar um erro, 0 receptor pode enviar uma mensagem de volta ao transmissor solicitando a retransmissao do tlt- mo conjunto de dados. procedimento exato que € segui- do quando um erro é detectado dependeri do projeto do sistema em particular. EXEMPLO 2-14 Computadores freqiientemente se comunicam com outros computadores remotos através de linhas telefénicas. Por exemplo, ¢ assim que a comunicagao pela Intemet acont ce. Quando um computador esta transmitindo uma mensa- gem pari outro, a informagao & usualmente codificada em ASCIL Qual é a cadeia de bits real que um computa mite para enviar a mensagem HE paridade par? Solucao Primeiro procure © cédigo ASCII para ca mensagem. Entio para cada e6digo conte o ntimero de 1s. Se for um niimero par, anexe um 0 como MSB. Se for im niimero impar, anexe um 1, Assim, todos os cédigos de oito bits (bytes) resultantes terio um niimero par de Ls Gincluin- doa paridade) bits de paridade par anexados He o1001000 E 11000101 11001100 11001100 11001111 Questdes de Revisio 1. Ancxe o bit de paridade impar para 0 cédigo ASCII do simbolo $ ¢ expresse o resultado em hexadecimal, 2, Anexe o bit de paridade par ao eédigo BCD (lo mime- ro decimal 69. 3. Por que 0 método da paritlade nao pode detectar um, ero duplo nos dados transmitidos? 2-10 REVISAO A titulo de revisao, aqui estio alguns exemplos a mais para ilustrar as operagdes apresentadas neste capitulo, EXEMPLO 2-15, (@) Converta o decimal 135 para bindtio. 35 Peo er ~ 16 = 8+ Ro =44R0 2+ RO =14R0 Sistemas de Numeragdo e Cédigos 25 (© Converta o decimal 541 para hexadecimal Sal 16 33 (@) Converta 0 decimal 479 pasa BCD. 7g boboe 100 LIT Toor BD (©) Converta o bindrio 101101 para decimal TOLL, = 1X20 241 X2°H1 <2 0X24 1X2” oar +844 +1 O Converta 0 octal 6254 para decimal Sx al taxes? 6X SIDA IX GIFS XB + AX 1= 3244, (@ Convena o hexa 1A3F para decimal 1A3F 1x 16 +10 X 16 + 3 x 16" +15 x 16" = 4096 + 2560 + 48 + 15 = 6719, Gh) Converta 010010010110 (BCD) para decimal 0100 1001, 0110, (BED) 6 9 by @ Convena o binirio 10110111 para octal e para hexa 10 @ Converta o hexadecimal E61. para biniio. Ce holo “T110 0110 0001 (8 Converta 0 octal 724 para binitio, ty ii O10 i ( Adicione o bit de paridade fmpar no c6digo ASCIT de “2: Da Tabela 2-4, 0 e6digo para *Z” € 1011010, © ndmero de 1s neste grupo é quatro, um ntimero par. Ponanto, para achar a paridade impar, temos que anexar um 1 como bit de paridade (MSB) como segue: 11011010 26 Sistemas Diatais Principios e Aplicagies Observe que o grupo de bits do cédigo completo — incluin- 2-5. Convena cada um dos seguintes nimeros deimais para ctl do o bit de paridace — agora tem um numero impar de Is. @ 59 tay 65536 (b) 372 (255 ra) 2-6, Converta cada um dos valores octais do Problem: RESUMO Cg 2-7. Converta os nimeros binirios do Problema 2-1 para oc- 1 Os sistemas de numeracao octal ¢ hexadecimal Sto usados em 2.8, Relacione os ntimeros actais em seqiiéncia desde 165, sistemas digits & computadores como modos eficientes de 200, epresentie quknticaces binaias 2-9. Quando um nimero decimal grande tem que ser conveni- 2. Emconversoes entre octal e bina, um digo octal comesponde a wés ils, Em converses entre hexae binario, cada digito hexa ccorresponde a quatro bits dimento para 213,,¢ compare com o procedimento use 3. O metodo das divisoes sucessivas € usado para convester ii rho Problems 2-2 (6) ‘mesos decimais para binirio, octal ou hexadecima 2-10. Quantos digits vets sto necessirios para representar mt 4. Usando um numero binsrio de N bits, podemos representar meros decimais até 20.000? valores decimals de 0 até 2°— 1 5, O cédigo BCD pars um nimero dk do para binaivio, as vezes & mats facil convené-lo primeira pars octal e depois de octal para bindrio, Tente este proce ‘imal &formado converen: SBCAO 4 dlo-se cada digto do mtimero decimal para o seu equivalent brinario de quat bits : : 2-11, Converta os seguintes valores hexadecimais em decimal 6. Lim byte € tina cadeia de oito bits @ 2 “a 200 7, Un codigo allanumédico ust grupos de bits para representa (146 (TRE todos os varios earacteres e fingbes que fazem parte de en fe 37FD tipico teclado de computador. O codigo ASCH €. eéigo alfa 2-12. Convert os seguintes valores decinais para hexa aneres eau aasneer case os oso 8. O método da paridade para detecgao de erros anexa um bit de a Cr fe) 4095 paridade especial para cada grupo de bits transmitido. c) “ ecto an oat one dou 2-15. Converta os niimeros bindrios do Problema 2-1 para rennin 2-14, Gamer aloes em hex do Problema TERMOS IMPORTANTES* we : 0 ee re ae ie 11 para bind sistema de numeracao octal sistema de numeracao hexadecimal ceodificacio bindria pura ‘decimal eodificaco em binario (eéigo BCD) byte SEGAO 2.5 eadigo alfanumérico, 2-17. Cadlfique estes niimeros decimais em BCD. ‘American Standard Code for Information Interchange (ASCID @ 7 fd) 42.689,627 métexto da paridade (by 962 fe 201 Dt de paridade © 187 2-18. Quantos bits sio necessiios para sepresentar os niimeros, Seeimars na faics de Date 999 usundorse a ewcagao Br PROBLEMAS 219, Os admerosseguintes estao em BCD, Convert-os para de- SugouS 241822 &@tanoxinionen 49 ontronnnr04 2e1, Converts 0s seguintes niimeros bindirios para decimal, bead cubed fa) 010010010010 to Tol @ ittioion : tb) tooot 01 ton SkgAO 2-7 (© to0t00001001 2420, €@) Quanto bits esto contd em oito Byer? oe a3 doce quatro bytes? oH (2 (© Quire mor vor devinsleoxeado em BED que © I © Sn ode ser epresenadorem és bes? 2-3. Quil é © maior valor decimal que pode ser representado por um ntimero binsirio de oito bits? F por um de 16 bits? ES 2-8 B 2-9 221. Represente a instrugio "X = 25/Y" no céigo ASCH (exclu: (028 indo as aspas). Anexe o bit de paidade fmpar 244, Converta cada ndimero octal pa 2.22, Anexe o bit de parilade pearpant cal tm des cocigos ASCU 73 do Problem 2-21 e fornecst os resultados em hex 36 2.28. Os bytes a seguir (em hexadecimal) representam nome @ de uma pessoa do modo como deveriam estar armazena- dos na memoria de um computador, Cada byte € un eli 0 ASCII preenchido, Determine o none dia pessoa idem er encontrar ctu € eo dfs no a oi 42.45.48 2053.40 495448 224 2.26, Converta os seguintes mimeros decimais para o eédigo BCD fe depois anese um bit de paridade énypar a 7H fe 165 38 fd) 9201 Em ceterminado sistema digital, os ndimeros decimais de 000 até 999 sio represeatados no céuligo BCD. Um bit de pari- {dade fmpar também ¢ incluido no fim de cada grupo de bits slo codigo, Examine cada um dos grupos a seguit e admita (que eles acabaram de ser tansfericlon de um lage para outro, Alquns grupos contém erios, Suponha que nao mais do quae dois eros ocorreram para cada grupo. Determine quais os grupos do eddigo tem um erro apenas e quais deles tem definitiwamenteum exto duplo, (Sugestio: Lembre-se de que E uilizado 0 cédigo BCD.) €@ 1nn1o1N1 10000 (by sion t01100 (© GUTH 000K011 (@) LoDGOL OONIOT bit de paridade Suponha que o receptor recebet os seguintes daddos a se: guir do transmissor do Exemple 2-14 01001000 riopatat 11001100 11001000 Liaotiao Que erros 0 receptor pode detectar nestes dados recebidow? QUESTOES DE FINAGAO 2-27. Realize cad um 1 Complet cis converses a seguir. Pa ra algumas dela, vvoee pode que melhor pars voce. Por exemplo, una conversa binseio- ‘decimal pode ser feita diretamente, ou pode ser feta como uma contersto binsiio-octal seguida de uma conversio octal decimal @ 0, () 255 = — (©) 11010001 (1101010001001, fe) 2497, © ® rc “ @ cs 0 ce) co) ro) © @ o er tentar Wirios metoulos para ver qual deles oitto100 cD) 111010, “ten Represente o valor decimal 37 em cada um dos seguintes modes (a) Dindsio pur tb) BCD. (hes «a ASK 4) octal IF Gato & trate cada dligito como um caracter) os espacos com af) palavra(s) comets), Aconversao de decimal para requer sucess vas divisdes por 8 A conversio de decimal para hexadecimal requer su- cessivas divisdes por wb) 2.33, Sistemas de Numeracao e Cigos 27 fe) Nocédigo BCD, cada S convertda para 0 seu bindrio equivalente de quatro bits fa) Um tansmissor anexa um rum grupo do codigo para permit a0 recepior detectar fe) Ocodigo ___€0 eéxligo alfanumérico mais comum uusaclo emi sistemas compuracionais, we 0 trequentemente wtii- Zados como um modo conveniente de representar ni- ‘meros biniios grandes, {g)_ Uma cadeia de oito bits & denominada um Esereva 0 ntimero binario que resulta quando cada um dos rimerbs 2 seguit & inerementado de um, (a) OL tb 010000 fo 110 |. Repita o Problems 2-30 para a operacao de cecremento, Escreva 6 auimero que resulta quando cads um dos valores a seguir &inerementado. (a) 7777, fd) 2000,, ) 777, te) OFF, (©) 2000. 1000, Repita'o Problems 2-32 para « operacio de decrement, EXERCICIOS DESAFIADORES: 234 255; 2:36, 237, Em um microcomputador os enderegosdas posicoes de me: moria so nGmetos bindrios que idemuificam cada ciecuito de memoria onde win byte esti armazenado. O auimero de bits que compoem um enderego depensde de quaantas posi ‘ches de memnira existern, Como o niimero de bits pode ser muito grande, os enclerogos sto frequlentemente especifica dos em hexa em vez de binario, {@)_ Se um microcomputador usa um endereco ce 20 Pits ‘quantas posicoes de memoria diferentes existem? ‘Quantos digitos hexadecimais slo necesstios para re- w) (©) Qual €0 enderego hexa da 256! posigio de memo- (None: 0 primeira endereco & sempre 0.) Em um CD de audio, o sinal de tensio do dudio € geral- mente amostrado cerca de +4000 vezes por segundo, € 0 valor de cada amostea é gravado ni superficie do CD como ‘um numero binario. Em outa palavras, cada ameno bins sio gravado representa o valor da tensio em um ponte da forma de onda do sinal de duct, {@)_ Se os ntimeros bindrios tem seis bits dle tamanko, quantos valores diferentes de tensto podem ser reptesentados por apenas um nimero binarie? Repita para oito bits ¢ para dee Bits, Se nimeros de dez bits sio usides, quantos bits de- vem ser gravados num CD em 1 segundo? Se um CD poule geralmente armazenar 5 bilhoes de bits, quantos segundos de sivdio podem ser gravados {quando alimeros de dz bits 640 usados? Uma cimera eletrOnica em preto-e-branco constroi um reticulado sobre uma imagem ¢ entao mede © grav Um numero bindio tepresentanda o nivel de cinza «ue ela dk recta em cada celula do seticulado, Por exemplo, se nlime- sos de quatro bits sio usados, 0 valor do preto & ajustado para DO eo valor do branco para 1111, ¢ qualquer nivel se cinaa fica entre 000 e L111, Se aimesos de seis bits 0 wsudos, 0 preto € (M0000, 0 braneo € ILTI11, ¢ todos 0s cinaas esta0 entre eles, Suponha que queiramos distinguir entre 254 niveis dle rentes de cinza em cada celula do reticulado. Quantes bits Tetiamos que Usa pura representar esses nivel? Construa una tabela mosirando as repeesentacdes bind, ‘octal, hexadecimal e BCD para todos os ntimieros decimais de 0 até 15. Compare sua tabela com a Tabela 2-3 o © 28 Sistemas Digitais Principios e Aplicacdes RESPOSTAS PARA AS QL TOES DE REVISAO DAS SEGOES SBQAO 2-1 1. 2267 SEQAO 2-2 1, 1010011 SECAO 2-3 1.396 4. 627, 630, 631 7.0.8 4095 SegAO 2-4 1.94 2, 32768 2. 1011011001 5.20 its 2,222; 0109100103. 235 5. tintoonit 6.699 £20; 110000101101 FOE, FOF, EAO, EAL 6.0 até 65.535 SEGAO 2-5 1, 10110010, 090101111000 «acD» 22 3, Vantagem: cidade de conversio, Desv has bis Yagem> BCD requer SEQAO 2-7 1. Deis 2.9 SEGAO 2-8 1.43, 4F, 53, 58, 20, 3D, 20, 24, 37, 32 2. STOP, segho 29) 1At 2. 001101001 3. Dois eos nos dados mio mudariam a paridide par ow émpae dos dados fo a 2 el eal fal F__CAPITULO 3 Portas Légicas e Algebra Booleana ee “U1 __. 3-1 Constantes e Varidveis Booleanas 3-9 Portas NOR e Portas NAND UL. G2 Tabelasverdate 3:10 Teoremas da Algebra Booleana 11 Teore 83. Operacdo OR com Portas OR de DeMorgan 3-4 Operacdo AND com Portas AND 3-42 Universalldade das Portas NAND & NOR 3-13 Representacdes Altemnativas das Portas Légicas Be14 Que Representacdo de Porta Logica Usar Légleos do Padrio IEEE/ Operagio NOT 346 Descrevendo Circuitas Logicos Algebricamente 3-7 Determinando o Valor da Saida de Circuitos Légicos Be Simbolos ANSI 3-8 Implementando Cireuitos a Partir de Expressies Booleanas 30 Sistemas Digits Principios e Aplicacdes @ OBJETIVOS Ao completar este capitulo, voeé dever BH Realizar as tres operacdes ldgicas basicas, 1 Descrever a operacdo das portas AND. NAND, OR, NOR e NOP (INVERSOR}, bem como construir as tabelas-ver- dade para as mesmas, estar apto a i Desenhar diagramas de tempo para as varias portas, leas. rever expressbes booleanas para as portas Ioalc para combinacbes das mesmas, WL Linplementar cixeuitos ligieos uti AND, OR e NOT. estimar © potencial da dlgebra booleana para simpli car elrcuitos T6gicos complexos zando portas basicas 1 Uitilizar os teoremas de DeMorgan para simplificar ex- pressies légicas, 1 Uuilizar uma das portas logicas universais (NAND ou NOR) para implementar um circuito representado por uma ex- pressao booleana. WW Explicar as vantagens de consteulr um dlagrama de cir ccuito lgico usando a representacao alternativa de sim- S ligicas versus a representacao pa- Descrever o conceito de sinais Iégicos ativas em nivel BAIXO e ativos em nivel ALTO. W Desenhar ¢ interpretar eitcuitos logieos que ulilizam a representacdo de porlas logicas padrao IEBEYANSL B® INTRODUGAO Como fol mencionado no Cap. 1, elreuitos digitais (Kigicos) operam de modo binétio onde cada tensao de saida ow en- trada tem o valor 0 ou 1, AS designacées O e 1 representam intervalos de tensao predefinidos. Esta caracteristica dos cireultos digitais nos permite utilizar a Algebra booleana” como uma ferramenta de andilise ¢ projeto de eireultos digl- lals. A dlgebra booleana é uma ferramenta matematica relax tivamente simples que nos permite descrever a rela tre a(s) saida(s) de um elrcuito Kaico e vés de uma equacdo (expresso booleana). Neste capitulo udaremos os citeullos l6gicos mais elementares, as por 1a Kiuicas, que so 0s blocos fundamentals a partir dos quals todos os outros circultos Kigicos e sistemas digtals sa0 cons- truidos. Veremos como a operacao das diferentes portas 1b gicas e de cireuitos mats complexos, formados pela combi- nacao de portas ligicas, pode ser deserita ¢ analisada wili- zando a dlgebra boolean. Tambyém vishumbraremos como {lgebra booleana pode ser usada para simplificar a expres io booleana de um circuito, de modo a permitir que este clr- culto possa ser reconstruid utilizando um menor niimero de. portas ligicas e/ou de conexdes entre estas. Multo mals dito sobre simplificacao de cireuitos no Cap. 4 \ Algebra booleana & também uma ferramenta vallosa para projetar um elreuito que produzira a relacdo desejada entre a entrada e a saida, Introduziremos a idéla basica neste capitulo ¢, depois, faremos una cobertura mais eom- pleta deste t6pico quando estudarmos 0 projeto de circul- tos l6gicos no Cap. 4. Como a dlgebra booteana expressa a operacdo de circu tos légicos de forma algébrica, ela se apresenta como a forma ideal de deserever a operagao de um circuito Koeco para. um programa de computador que necessite de inf magdes sobre o circuito em questao, Este programa pode ser umn procedimento de simplificaeao de circuits, que r ccebe como entrada a equacao em élgebra booleana, simpli- fica-a e fornece como safda uma verso simplificada do ¢ cculto légico original. Uma outra aplicacdo possivel para programa seria a geracao de fuse maps (mapas de 1 necessarios para a programacao de um dispositivo de log ca programavel (PLD — Programmable Logic Device). 0 ‘operador fornecerla como entrada as equacbes booleanas ‘que representariam a operagdo desejada do eireuito © 0 programa as converteria em fuse maps, Hstudaremos ¢ proceso em detalhe no Cap. 12 Sein divida, algebra hooleana é uma ferramenta muito valiosa para deserever, projetar ¢ implementar circuitos ais. O estudante que deseja atuar na area digital &e lado a trabalhar bastante para compreender a ligica booleana e sentirse a vontade com ela (acredlite, ela € malt, multo mats fei que a dlgebra eonvenclonal). Fava todos ‘os exemplos, exereiclos ¢ problemas, mesmo aqueles que seu professor nao tiver recomendado, Quando eles acaba- rem, faca os seus proprios. O tempo gasto terd valido a pena indo voce observar que suas habilidades aumentam € sua nga cresce. 3-1 CONSTANTES B VARIAVE! BOOLEANAS A dlgebra booleana possui uma dliferenca fundamental em re= Jagao a algebra convencional, Na algebra booleana, constantes € Varkdveis possuem apenas dois valores permiticos, 0 ou 1 Uma vari uma quantidade que pode, em mo- mentos diferentes, ser igual a 0.0U1 I. Varidveis booleanas sto geralmente utiizackis para representar 0 nivel de ten sente nas ligagdes ou nos terminais de entrada sada do circu to, Por exemplo, em um certo sistema digital, 0 valor booleano 0 € dado para qualquer nivel de tensio situado no intervalo entre 0 e 0.8 V, enquanto 0 valor boolean 1 ¢ dado para qu: quer nivel de tensio situaclo no intervalo entre 2.a 5 V." Assim, 0 € 1 booleanos nao sto nlimeros de fato, mas, 0 contrario, representam o estado do nivel de tensio de fl booleana Slo pre- Nivel Ligico t Verdadeito Desligado ligado Baixo Alto Nao sim Chave aberta have Fechada 0u, como é chamacio, o seu nivel Kigico. Diz~ gue O nivel de tensio em um circuito digital esti no ni- vel Idgico 0 ou no nivel lagico 1, dependendo do seu valor numérico de fato. Em Logica digital, varios outros termos si usados como sinénimos de 0 € 1. Alguns dos mais comuns io mostrados na Tabela 3-1, Usaremos as design @ BAIXO/ALTO na maioria das v Conforme dissemos na introduio, a Algebra booleana um modo de expressar a relagio entre as entradas e as sa ‘das de um circuito logico. As entradas sto consideradas variveis logicas cujos niveis l6gicos determinam, a qual- quer momento, os niveis I6gicos da saida. A partie de ago- 2, utilizairemos lets para representar variaveis logicas. Por exemplo, A poderia representar uma certa entrada ou saida de um circuito digital, ¢ em qualquer instante necessaria- mente teriamos ou A= 0 ou A= 1 ‘Como apenas dois valores si0 possiveis, a algebra boo- Jeana € relativamente mais facil de se trabalhar do que a Algebra convencional. Na algebra booleana nao existem oes, decimais, ntimeros negativos, izes quadradas, raizes crhicas, logaritmos, ntimezos imaginsrios ¢ assim por dh te, Na verdade, na’lgebea booleana existem apenas ‘operacdes basicas: 08 (OU), AND (E) e NOT (NAO). Escis operagoes bisicas sho chamadas operagies légicas Cireuitos digitais chamados portas ldgicas podem ser construidos a partir de diodos, transisiores e resistores conectaclos de um modo pelo qual a saica do circuito seja 6 resultado da operagio logica hasica (OR, AND, NOT) rea lizada sobre suas entradas. Utilizaremos a algebra, primei ramente para descrever e analisaressas portas lgicas bisi- cas, € posteriormente para analisar e projetar combinacoe dessas ports logicas conectadas como circuitos logins Porlas Ligicas ¢ Algebra Booleana 3t maneira de descrever como a said de um circuito logico depende dos niveis Igicos presentes nas entracas do eircuito, A Fig. 3-1) mostra a tabela-verda de para um tipo de circuito logico de duas entradas, A tabela relaciona todas as combinagdes possiveis dos niveis logicos presentes nay entradas 4 ¢ B com o nivel correspondente da aida x. A primeira linha da tabela mostra que quando Ae B estio ambos em nivel 0, a said wvesti no nivel 1, ou, de modo equivalente, no estado 1. A segunda linha da tabela mostra que quando a entrada B muda para o estado 1, de modo que A= 0eB = 1, a saida xtornase 0, De maneira similar, & tabela mostra 0 que acontece com o estado da sada para qualquer conjunto de condigoes de entrada, As Figs. 3-1(b) e (©) mostram exemplos de tabelas-verda de para circuitos de ts € de quatro entradas. Novamente. cada tabela enumera todas as combinagdes possiveis dos niveis ldgicos de entrads na esquerda, juntamente com o nivel Iogico resultante pars a saica sna direita, E claro que o valor real de x dependera do tipo de circuito l6gico utlizado. ‘Observe que existem 4 linhas para unt tabela-verdade de duas entradas, 8 linhas para uma tabela-verdade de és entradas, e 16 linhas para uma tabela cle quatro entradas. O timero de combinagbes de entrada sera jguall a 2° para uma tabela-verdade de N entradas, Note também que a lista de odas as combinagdes possiveis de entrada acompanha a seqiiéncia de contagem binstia, e, e bastante simples escrever todas as combinagdes possiveis sem esque cer nenhuma. 1. Qual € 0 estado da saida para o circuit de quatros entradas representado na Fig. 3-1(c), quando todas as ss forem iguais a 1? questio 1 para as seguintes condigoes de en- trada: A= 1,B = 0,€ = 1,D=0. 3. Quantas linhas deve ter uma tabs uum circuit de para representar inco entradas? Saide a8 [x a8 6 Ox Entradas 00 ofjo 00 0 ojo | oo 1{{1 o 0 0 1\fo 1 o 1 offa 0 0 1 offo a8] [x 0 1 1 {lo ooo 4 att 0 of|t 1 0 oljo o 1 0 offs o ilo 1 0 1/10 o 1 0 1/0 1 offt 1 1 off o 1 1 offo 1 _1]]o taitfs aia 1 0 0 offo ® 1 0 0 1fJo 1 0 1 offo oe 1004 aft Cee eles 1 1 0 offo 1 100 11/0 @ 1404 olla 1 4 4 4 [4 Fig-3e Exemplos de tabelas-verdade para cir FFF cates Ga) de dias entradas, (b) de és entra © das e (©) de quatro entradas, 32 Sistemas Digitais Principios e Aplicagies 3-3 OPERACAO OR COM PORTAS OR A operagio OR € a primeira das tr€s operagdes booleanas Daisicas a Ser estudada, A tabela-verdade na Fig, 3-2(a) mostra (© que acontece quando «duas entradas logicas, A e B, Si0 combinadas através da operacao OR para produzir a satda x Atabela mostra gue 2° igual a 1 para todas as combina ‘goes dos niveis de entrada onde uma or mais entradas so iguais a 1. O tinico caso onde x6 igual a 0 ocorre quando todas as entradas sio iguais a 0. A expressio booleana para a operacao OR é dada por AtB Nesta expressio, o sinal de + nao representa a operacio de adicao ordinaria, mas representa a operagao OR. A ope- rico OR & semelhante 4 adi¢a0 ordinaria, excero para o caso em que Ae B sto ambos iguais a 1. Neste caso, a ‘operacio OR produz 1 + 1 = 1, nao 1 + 1 = 2, como seria no caso de uma adigio. Na Algebra booleana, 1 é 0 valor maximo que pode ser obtido, ¢ assim nunca podere mos ter umn resultado maior do que 1, Essa afirmacio con- tinua senclo verdadeira quando combinamos trés entradas Utilizando a operagio OR, Aqui teremos x considerarmos © Caso em que todas as tés entradas § iguais a 1 x=1t1+1=1 Novamente, o resultado da operaco OR, quando mais de Uuma entrada é igual a 1, & sempre igual a 1 A expressio logica x= A+ Bé lida como “wé igual a A OR B°. O mais importante a ser lembrado é que o sinal de +, que aparece na expressio, representa a operaclo OR que foi definida através da tabela-verdade na Fig, 3-2(a), € m0 2 operagao de adigio ordiniia, Porta OR Em circuitos digitais, uma porta OR" é um circuito que pos- Sui duas ou mais entradas cuja saida é igual & combina ao das entradas através da operacio OR. A Fig. 3-2(b) mostra 0 simbolo para uma porta OR de dus entradas, As entradas A e B slo niveis logicos de tensio, a saida x € ‘um nivel l6gico de tensio cujo valor € o resultado dat ope racao OR sobre as entradas A € B, isto A+ BEm outras palavras, a porta OR funciona de tal modo que sua saida seri ALTA (nivel I6gico 1) se 4 ow B ow ambasforem iguais a 1, A saida da porta OR sera BAIXA (nivel logico 0) apenas se toclas as entradas forem iguais a 0. Esta mesma idéia pode ser estendida para um maior numero de entradas. A Fig. 3-3 mostra uma porta OR de 3 entradas e sua tabela-verdade. O exame desta tabela-ver- dade mostra novamente que a safda seri igual a 1 para to- dos os casos nos quis uma ou mais entradas sao iguais a 1 Este principio geral € 0 mesmo para portas OR com qual- quer niimero de entradas, Usando a linguagem da lgebra booleana, a saida xpode ser expressa como.x= A+ B+ Conde novamente deve- de abla ni ser dnc @ 5 Fig. 3-2 (a) Tabela-verdade que define a operagao OR; (b) simbo: Jo para uma porta OR de duas entradas mos enfatizar que o sinal de + representa a operacio OR. A saida de qualquer porta OR, entao, pode ser expressa pela combinacio das entradas através da operacao OR. Utiliza remos este fato quando estivermos analisando circuitos I6- cos. Resumo da Operagao OR (Os pontos mais importantes a serem lembrados no que se refere 2 operagio OR e As portas OR sao: 1. A operacio OR produz 1 como resultado, quando qual- quer uma das variaveis for igual a 1 2. A operaciio OR produz 0 como resultado, quando todas, as variveis forem iguais a0. 3. Na operagio OR, 1 + 1 dian. 4. A porta OR 6 um circuito logico que realiza a operacato OR sobre as entradas légicas do circuito 1+1+1= leassim por EXEMPLO 3-1 Em muitos sistemas de controle industriais € necessirio ati- ar uma fungio de sada sempre que uma das varias entra- das for ativada. Por exemplo, em um proceso quimico, pode +r desejavel que um alarme seja ativado toda ver. que a tem- peratura clo processo exceder um valor maximo ot sempre que a pressio estiver acima de um certo limite. A Fig, 3-4 mostra um diagrama de blocos desta sinuago, O circuito trans- dutor de temperatura produz uma tensio proporcional & tem= peratura do processo, Esta tensio, Vj, € comparada com uma Tensio de referencia de temperaturs, Vig, através de um cir. cuito comparacor, A saida do comparador esti normalmente Rae: sBeo 000 0 oo 4 1 A AeB+e 0 1 0 1 8 O44 1 ¢ 10 0 1 104 1 0 1 dete 1 Fig. 3-3 Simbolo e a tabela-verdade para uma porta OR de trés entrada “Transdutor de temperatura Comparador Portas Liglcas ¢ Algebra Booleana 33 Aarne a ala ‘Transcutor de pressio ‘Comparador Processo quimico | Fig. 3-4 Exemplo de utilizagio da porta OR em um sistema de alarme, com uma tensio baixa (nivel ldgico 0), mas esta muda para ‘uma tensio alta (nivel ldgico 1) quando ¥; excede Vj ind cando que a temperatura do processo € excessiva, Um ar ranjo similar € feito para a medigio da pressio, de modo que a saida do respectivo comparacior passa do nivel baixo para (© alto quando a pressio for excessiva, Uma vez que desejamos que o alarme seja ativado quando, fo @ temperatura ot a pressio seja muito alta, podemos co- nectar as saidas dos comparadores a uma porta OR de dias entradas, A saida da porta OR seri ALTA (1) para qualquer ‘uma das condigdes de alarme, Fazendo com que 0 mesmo set ativaclo. Esta mesma idéia pode ser obviamente estendida part situagdes com mais do que duas vasiaveis cle processo. EXEMPLO 3-2 Determine a saida da porta OR mostrada na Fig. 3-5, As entradas da porta OR sao A € B que variam segundo o dia geama de tempo apresentado. Por exemplo, A comega em BAIXO em 4, passa para ALTO em &, ¢ retorna a BAIXO fem &, € assim por diante, Solugao A saida da porta OR pode ser determinada observando-se que ela estara em ALTO sempre que qualquer uma das en- tradas estiver em nivel alto. Quando A passa para ALTO em. 4, SAIDA passard para ALTO. A SAIDA permaneceri em ALTO até 4, quando ambas as entradas estario em BAIXO. Observe que as mudangas nos niveis logicos das entradas que ocorrem em f € f, nao tém efeito na SAIDA, uma ver que uma das entradas permanece em nivel ALTO enquanto 4 outrt esti mudando. Enquanto uma das entradas da por- ta OR estiver em ALTO, a saicla permanecersi em ALTO, nto importando o que estiver acontecendo nas outras entradas, Este mesmo raciocinio pode ser usado para determinar 0 stante do diagrama de tempo para SAIDA. EXEMPLO 3-34 Para 0 exemplo mostrado na Fig. 3-6, determine a forma de onda na saida da porta OR. ) Aa = ee | oo oo rer fa te ti fade ° m1 Eo rat ft pe fl ttt Pato ae : T T sAiDA | tt tt L ti Bf it en || wt tt tee tt a tt ee ty ral tt fo ty ta ty tats tote Tempe Fig. 3-5 Fxemplo 3:2. temas Digitals Prineipios e Aplicacdes 1 A ° ier eel ee 2 r el . eo 1 ° 1 ro Saida AIDA ot U 4 Tempe Solucao As trés entradas da porta OR, A, Be C, esto variando, con- forme as formas de onda mostradas no diagrama, A saida da porta OR serd dleterminada observando que esta sera alta sempre que qualquer uma das tes entradas estiver em ni vel alto. Usando este raciocinio, a forma de onda da sada da porta OR é apresentada na figura, Devemos prestar ba {ante atengio no que acontece no instante 4, O diagram mostra que neste instante de tempo a entrada A es sando de alto para baixo, enquanto a entrada B esti pas- sando de baixo para alto. Como estas entradas esto fazen- do suas transicoes aproximadamente no mesmo instante, € como esas transicdes duram um certo tempo, existe um pequeno intervalo em que ambas as entradas dessa porta OR estao na faixa indefinida entre 0 & 1. Quando isso ovor- re, a salda da porta OR também possui um valor situado esse intervalo indefinido, caracterizado por um pulso es Plirio e estreito (glitch ou spike) na forma de onda da saida em 4. A ocorréncia do gliteb, sua amplitude e largura iro depender da velocidade com que as transi¢des acontecem, EXEMPLO 3-38 O que aconteceria a0 glitch mostrado na Fig. 3-6 caso a en trada C permanecesse em nivel ALTO enquanto Ae B esti- vessem mudando de estado em (2 Solucao Com a entrada Cem ALTO no instante 1, a saica da porta OR permanecert em ALTO independentemente do que estiver ocorrendo nas outras entradas, porque se qualquer ‘uma das entradas estiver em ALTO a saida permanecera em, ALTO, ¢ portanto o glitch nao aparecerd na saida Fig. 346 Exemplos 3.34 € 3:38, 2. Escreva a expressio booleana para uma porta OR de | seis entradas 3. Sea entrada 4 mostradka na Fig, 3-6 fosse mantidla per- | manentemente em nivel 1, qual seria a forma de onda | resultante na saida 3-4 OPERACAO AND COM PORTAS AND A operagao AND ¢ a segunda operagio booleana basica A tabela-verdade que aparece na Fig. 3-7(a) mostra 0 que acontece quando duas entradas logicas, Ae B, sio combi- nadas usando a operagao AND para produzir a saida x. A tabela mostra que sv esti em nivel ldgico 1 somente quando tanto A como B estao em nivel logico 1. Para qualquer ou- 170 caso, onde uma das enteadas € 0, a saida € 0. A expresso booleana para a operacio AND é AB Nesta expressao, o sinal » expressa a operaco AND, € nto a multiplicagao ordindria. Fntretanto, a operacio AND so- bre varidveis booleanas opera da mesma maneira que & multiplicaglo ordinria, como pode ser visto através de um exame da tabela-verdade, Assim, podemos pensar nas duas ‘operagdes como se fossem apenas uma. Essa caracteristica pode ser de grande ajuda aa analise de expressoes ligicas que contenham operagoes AND. A expressio a= A Bé lida como "x = 4 AND B', 0 sinal « € geralmente omitido de moclo que a expressio se torna apenas x= AB.A coisa mais importante a ser lembra: dla € que a operagio AND produziri 1 como resultado ape- Questies de Revisio 1. Qual & a Gnica combinacao de valores das entradas que produz um nivel BAIXO na saida de qualquer porta OR? AND A_B[[xeA-8 oof} oi oo ao eal] 3 x=AB 14 1 Be Porta AND | (a) ) Fig. 3-7 (a) Tabela-verdade para a operacio AND; (b) simbolo da porta AND. aac Fig. 38. entradas, ade ¢ 0 simbolo para uma porta AND de trés nas quando todas as entradas (varidveis) forem iguais a 1 exatumente como na multiplicagio, Este fato permanece verdadeiro para 0 caso de termos mais cle duas entradas, Por exemplo, quando a operagio AND € realizada sobre és entradas, temos x= A* B+ C= ABC, O Unico momento em que x pode ser igual a1 € quando A= B= C Porta AND © simbolo logico para uma porta AND de duas entradas pode ser visto na Fig, 3-7(b). A saida da porta AND ¢ igual 20 produto das entradas Iigicas, isto é x = AB. Em outra palavras, a porta AND € um circuito que opera de tal ma- neira que sua saida esté em ALTO apenas quando tod entradas esto em ALTO. Para todos 0s outs0s casos, a sa ida da porta estaré em BAIXO, mo modo cle operacio é caracteristico. em portas AND com mais ce duuas entradas, Por exemplo, uma porta AND de (és entradas a tabela-verdade correspondente podem set Vistas na Fig, 3-8. Mais uma vez, observe que a saida da porta apenas part o caso em que A= B= C= 1, Aexpressio para a stida € x= ABC. Para o caso de uma porta AND de {quatro entradas, a expresso & x= ABCD, € assim por diante. Observe a diferenca entre os simbolos das portas AND & OR. Sempre que voce vir © simbolo de uma porta AND em ‘um diagrama de circuitos logicos, isto Ihe diz. que a sada estari em ALTO apenas quando todas as entradas estive- rem em ALTO, Sempre que vocé vir o simbolo de uma porta OR, isto significa que a sada estard em ALTO quando quat- quer uma das entradas estiver em ALTO. Portas Ligicas & Algebra Booleana 35 Resumo da Operagao AND 1. A openicao AND € realizada exatamente do mesmo modo que a multiplicagao ordiniria de Os e Is. 2. A saida € igual a 1 quando todas as entradas forem iguais a1. 3. A sada 0 para o caso em que uma ou mais entradas ‘Sto iguais a 0. 4, Uma porta AND ¢ um circuito légico que realiza a ope- rico AND nas entradas do circuito. EXEMPLO 3-4 Determine a forma de onda da saida da porta AND mos twada na Fig. 3-9, dadas as formas de onda das entradas. Solugao A saida da porta AND € determinada observando que el estard em ALTO apenas quando todas as entradas estive rem em ALTO ao mesmo tempo. Para as formas de onda fornecidlas, isto acontece apenas durante os intervalos f-f, © ff, Em todos 0s outros intervalos, uma ou mais entradas. -sido em 0, produzindo pontanto um nivel BAIXO na saida Observe que mudancas nos niveis de entrada que ocorrem enquanto uma das entradas esti em nivel BAIXO nao 1m feito na saida, EXEMPLO 3-54, Determine a forma de onda da saida para a porta AND mostrada na Fig. 3-10, Solugao A saida 2 serd igual a 1 apenas quando A e B estiverem em ALTO ao mesmo tempo. A partir deste fato, podemos determinar a forma de onda de x como esti mostrado na figura, ‘Observe que a forma de onda de »¢ igual a 0 toda vez. que Bé igual a 0, independentemente do que acontece com r te ty 2 te Fig. 3:9 Exemplo 34 36 Sistemas Digitais Principios ¢ Aplicagies Not Fig. 3-10 Exemplos 354 e 358, a entrada 4, Também é importante notar que sempre que B € igual a 1 a forma de onda de »é igual A de A. Entao po demos pensar na entrada como uma entrada de controle, cujo nivel logico determina se a forma de onda de A chega (ou no asada x Nesta situago, a porta AND € usada como um ctreuito tnibidor. Podemos dizer que B= 0 &a condi- «a0 de inibigao que forga que a stida seja igual 0. Ao con- {ririo, B= 16 a condigao de habilitagao, que permite que A chegue até a safc, Esta operagio intbiddora & uma impor- ante aplicagao das portas AND que encontraremos mai tarde, EXEMPLO 3-58 (© que aconteceri com a forma de onda da saida x na Fig, 3-10 se a entracht B permanecer em nivel 0? Solugio Enquanto B for mantido em BAIXO, a saida >também per- manecersi em BAIXO, Podemos chegar a esta conclusio de dois modos: o primeiro seria abservar que com B= 0 te- mos x= A» B= 4-0 = 0, uma vez que o resultado ‘operacio AND (multiplicagao), quando uma das entradas & 0, € sempre 0. O segundo modo seria observar que uma porta AND necessita que todas as suas entradas estejam em ALTO para que a saida seja ALTO, e isto nao acontece quan- do Bé mantido em BAIXO. Questées de Revisio 41. Qual € a nica combinagao de entrada que ied produ- ir um nivel ALTO na saida de uma porta AND de cin- co entradas? 2. Qual € 0 nivel logico que deve ser aplicado na segun- da entrada de uma porta AND de duas entradas para gue o sinal aplicado na primeira entrada sejainibido Gimpedido) de chegar na saida? 3. Falso ou nerdacteir: A saida de uma porta AND sem | pre clfere ca saida de uma porta OR para as mesmas | condigoes de entrada, | 3-5 OPERAGAO NOT A operagao NOT é realizaca, ao contrario das operagdes AND e OR, sobre uma Unica entrada, Por exemplo, se nor Al]xek oly + no] oe ea sto \ @ Apresenca do pequeno citelo sempre nace ) . A 5 1 2 U © ig. 3-11 (a) Tabela-verdadle;(b) simbolo para © INVERS! (©) formas de onda, varidvel A € sujeita & opera expresso como: 10 NOT, o resultado 2 pode ser eras: onde a barra sobreposta representa. a operagio NOT, Esta expressio € lida como “xe igual a NOT 4” ot" igual a0 inverso de A” ou “x€ igual 20 complemento de A= Cada tima destas expresses € de uso comme todas indicam que o nivel l6gico de x= A € opostoao valor logico de A. A tabe- Iteverdace mostrada na Fig. 3-11(a) esclarece esta afirmagao para os dois casos possivess, A= 0 @ A= 1, isto & T=0 porque NOT 1 60 5 =1 porque NOTE 1 A operagio NOT ¢ também chamadi de inversio ou com- plemento; estes termos serio usicios de modo intercambivel durante o restante do livro. Apesar de sempre utilizarmos a barra sobreposta para representar inversio, € importante mencionar que um outro simbolo para representar a inver- sd0 € 0 apdstrofo ("), isto é - Ambos 0s sfmbolos sto reconhecidlos como indicadores dt operacao de inversio, Circuito NOT (INV BRSOR) A Fig, 3-11(b) mostra 0 simbolo para a representacio do circuito NOT, que é mais comumente chamado de IN- VERSOR. Este circuito tem senipre uma tnica entrada, € © nivel logico de sua saida é sempre oposto ao nivel logi- co da entrada. A Fig. 3-11(c) mostra como 0 INVERSOR age sobre o sinal de entrada. Fle inverte (complementa) fo sinal de entrada em todos 6s pontos da forma de onda da entrada Resumo das Opera' As regras para as operagdes AND, OR e NOT podem ser resumidas como segue, oR AND NOT O+O=0 0-0=0 B=1 O+1=1 O1=0 T=0 1+0=1 1-0-0 THis. deta Questies de Revisio 1. A saida do INVERSOR da Fig. 3-11 € conectada a en- trada de um segundo INVERSOR. Determine o nivel logico da saida do segundo INVERSOR para cada ni- vel logico da entrada A. AND da Fig. 3-7 € conectada & entra- eva a tabela-verdade que relaciona a saida yy do INVERSOR com cada combina- Gio das entradas Ae B. ALGEBRICAMENTE Qualquer circuito logico, independentemente de sua com plexidade, pode ser completamente descrito usando as operacoes booleanas previamente definidas, porque portas AND, OR e NOT sio os blocos baisicos para a cons- trucao de sistemas digitais. Por exemplo, considere 0 cir~ cuito da Fig, 3-12. O circuito possui 3 entradas, A, Be Ce ‘uma inica saida, 2¢ Utilizando as expressdes booleanas para cada porta, poclemos facilmente determinar a expresso para 1 saida, ‘A expresso para a saida da porta AND € escrita como A+ B. Esta saida € conectada a uma porta OR, juntamente com C, que € a outra entrada do circuito. A porta OR opera sobre as entradas de modo que a saida seja o resultado de uma operacio OR sobre as entradas. Assim, podemos ex pressar a saida da porta OR como x= A+ B+ Cesta titi ma expressio também poderia ter sido escrita como x + A> B, uma vez que a ordem dos termos nao importa na opersgao OR), Ocasionalmente, pode haver davida em relagio a qual opericao deve ser realizada primeiro, A expressio A» B+ C pode ser interpretada de dois modos: (1) € feita a opera- 10 A+ BOR G, ou (2) € feita a operacio A AND B+ © Para evitar essa confusdo, fica definido que, caso uma ex- ressdo possua as operaces AND e OR, as operacdes AND ‘Sto realizadas primeiro, a nao ser que existam paréntese 20 dentro dos parénte ee xeA-B+C ci Fig 3-12 Circuito logico com sua expressto boolean, Portas Ligicas ¢ Algebra Booleana Aa ALB 8 co Fig. 3-13 Circuito logico cuja expresso requer parénteses 37 A+B) c ses € realizada primeiro. Esta € a mesma regra usada na igebra comum para determinar a ordem das operacoes, ‘A fim de dar mais um exemplo, considere o circuito da Fig. 3-13. A expressio para a saida da porta OR é simples- mente A+ B. Esta saida serve como entrada de uma porta AND juntamente com uma outra entrada C: Portanto, pode ‘mos expressar a sada da porta AND como «= (4+ 8) C Observe o uso de parénteses para indicar que A OR B é realizada primeito, isto €, antes que se faga um AND desta soma OR com C. Sem os parenteses, poderiamos interpre- tar a expressto de forma incorreta, uma vez que A+ B- C significa 4 OR com o produto B+ C. Circuitos Contendo INVERSORes Sempre que um INVERSOR é apresentado em um diageama de circuitos l6gicos, a expresso para a sua saida € simples mente igual & expressio da entrada com um barra sobre ela A Fig, 3-14 mostra dois exemplos usando INVERSORes. Na Fig, 3-14(a), a entrada é conectada a um inversor, €a saida do mesmo € igual a 7. A saida do INVERSOR € conectada uma porta OR juntamente com B, de modo que a sida dda porta OR ¢ igual a 7 + B Observe que a barra esté ape- nas sobre o 4, indicando que é primeiramente invertido € depois € feita uma operacto OR com B. Na Fig, 3-14(D), a saida da porta OR € igual a A+B. € sta € conectada a um INVERSOR, A saida do INVERSOR € portanto jqual a (A+ B), uma vez que ele inverte a expr so de entrada completa, Observe que a barra cobre a ex pressio (A + 8) inteira. Isto € importante porque, como se CAs Be(A+ B) do io equivalentes. A expresso (A+ B) significa que realizamos. operagio A OR Be que depois o resultado desta, operacio ¢ invertido, enquanto a expressio (A + B) indi- ca que A€ invertido, Bé invertido e somente depois éfeita uma operacio OR com estes resultados. mostrado mais adiante, expressde : A A+B ; Ave ©) Fig, 3-14 Circuitos que usm INVERSORes 38 Sistemas Digitais Prineipios ¢ Aplicagdes @ A A+B — : (R261 A (AT EIC | . } Aac(A+0) D+ (As BIC os xe [D+ (AV B)Q-E o A Fig. estudados com cuidado. Observe especialmente 0 uso de dois conjuntos separados de parénteses na Fig. 3-15(b) Observe também que na Fig, 3-15() a variivel de entra cconectada como entrada em duas ports diferentes, 5 mostra mais dois exemplos que devem ser Questoes de Revisio 1. Na Fig. 3-15(a), troque cada uma das portas AND por ‘uma porta OR ¢ troque a posta OR por uma porta AND. Agora escreva a expressio ps ‘a saida 2. 3-7 DETERMINANDO 0 VALOR DA SAIDA DE CIRCUITOS LOGICOS Uma vez obtida a expressio hooleana para a saida do circui- 10, o nivel logico da saida pode ser determinado para qual- quer conjunto de niveis légicos das entradas, Por exemplo, suponha que desejamos saber o nivel légico da said para ‘6 circuito mostrado na Fig. 3-15(a), para 0 caso em que A= 0, B= 1, C= 1e D= 1. Como na algebra ordinaria, o valor de x pode ser encontrado substituindo-se os valores das va- avcis na expressio e fazendo as operagdes como se segue: x = ABCA D) 5-1-1-0FD 1-1-1-0FD badd 1-1-1-0 0 Como um outro exemplo, vamos avaliar a express sada do circuito da Fi B=0,C=1,D 1 para a 3-15¢b), para o caso em que 4 = 0. le B= 1 Fig. 3-15 Mais exemplos, -[p+ GF Be b+ Oro n-1 401 +e eae 11 1 De um modo geral, as seguintes regras devem ser obedeci- das quando avaliamos expressdes booleanass 1. Primeito, faca toda é = 100i 2. A seguir, fuga todas as operagdes que estio dentro dos parénteses, 3. Fuca a opera¢ao AND antes da operagio OR, a nao ser que os parénteses indiquem o contrario, 4, Se a expressio liver uma barra sobreposta, faga as opera (cbes da expresso primeiro € depois inverta 6 resultado. inversdes dle termos simples, isto Para praticar, determine os niveis logicos das saidas dos ircuitos da Fig 3-15 para 0 caso em que todas as entradas 20 iguais a 1, As respostas s0 x= Oe x= 1, respectivamente, Determinando o Nivel da Saida a Partir de um Diagrama © nivel 16gico da sac para um dado conjunto de niveis| logicos das entradas também pode ser determinado direta- mente do diagrama do circuito, sem utilizar a expresso boo- leana, Esta técnica ¢ freqtientemente usada por tecnicos «l= ante testes ou reparos de circuitos digitais, uma vez que ela mostra qual deveria sera safda de cada porta, hem como qual deveria ser a saith final do sistema, Por exemplo, 0 cireuito la Fig. 3-15(a) foi redesenhado na Fig, 3-16 com niveis de entrada iguais aA = 0, B= 1, C= 1, D= 1.0 procedimen to € 0 seguinte: a partir das entradas, devemos determinar para cada INVERSOR, ou por, 0 valor de sua saida até que © valor di sada final do sistema seja encontrado, Na Fig. 3-16, a porta AND ntimero 1 tem todas as suas entradas em nivel 1 porque INVERSOR troca 4 = 0 part 1. Esta condigao produz um nivel logico I na saida da porta AND, uma vez que 1+ 1+ 1 = 1. A porta OR tem como entradas os niveis 0 € 1, 0 que produz um nivel 1 na saida, uma vez que 1 +0 = 1. Este nivel 1 ¢ invertido para nivel 0, ¢ este, por sua vez, € aplicado como entrada da porta AND numero 2, juntamente com a saida da porta AND nu- mero 1. Os niveis 0 € I nas entradas da porta AND niimero 2 vao gerar na saida um nivel l6gico 0 porque 01 = 0. EXEMPLO 3-6 Determine saida do circuito da Fig 3-16 para 0 caso em que todas as entradas estao em BAIXO. Solugao Com A= B= C= D= 0, asaida da porta AND I estar no nivel BAIXO. Este € colocaclo na entrada da porta AND 2,0 que automaticamente gera um nivel BAIXO na saida, inde- pendentemente dos niveis Iogicos em outros pontos do cir- Cuito. Exe exemplo mostra que nem sempre ac Bc aac @ soa ac. c 39 Portas Ligicas ¢ Algebra Booleana Fig. 3-16 Determinando o nivel logico de saida a par tirdo diagrama do circuit, detetminar os niveis logicos em todos os pontos do circuito para determinar © nivel logico de sua saida, Questies de Revisio 1. Use a expressio para «para determinar a saida do eir- ccuito da Fig, 3-15), para as seguintes condiges de entrada: A= 0,B='1,C=1eD=0, 2, Use a expresso pant x para determinar a saida do cir- cuito da. Fig, $-15(b), para as sequintes condigdes de entrada: A lec=D=0 3. Determine as respostas das questoes | ¢ 2, encontran- do os niveis l6gicos presentes em cada entrada ¢ sai- da das portas l6gicas, como foi feito na Fig, 3-16, B 3-8 IMPLEMENTANDO CIRCUITOS A PARTIR DE EXPRESSOES BOOLEANAS Se a operacio cle um circuito légico € definida por meio de uma expressao booleana, entio o diagrama do circuito 16- gico pode ser implementado diretamente desta expressao, Por exemplo, se necessitamos de um cigcuito que é defini- SS) reste te ©) AG + BC + ABC Fig. 3-17 Construindo um cirevto Iegico » partir de uma expresso boolean 40 Sistemas Digitals Principios e Aplicagoes do pela expresso x= A B+ C, percebemos imediatamen- te que tudo de que precisamos € uma porta AND de tres entradas. Se precisimos de um circuito definido pela ex- pressio x = A+ B, poderiamos usar uma porta OR de dutas entradas com um INVERSOR em uma de stias entra: das, Esse mesmo raciocinio usado para esses casos simples pode ser estendidlo para circuitos mais complexos. Suponha que desejamos implementar um circuito cuja saida pode ser definida pela expressio y= AC + BC + BC. Esta expressio booleana possi tréstermos (AG, BC, ABO) sobre os quais é feita uma operacto OR. Isto nos diz ue niecessitamos de uma porta OR de tes entridas que Sto iguais a AC BC e ABC, respectivamente. Isto é mostrado na Fig, 3-17), onde uma porta OR de wes entradas esta desenhada com suas entradas AC, BE © ABC Cada entrada da porta OR ¢ um termo que expressa uma operacio AND, o que significa que portss AND com entra- das apropriadas devem ser usadas para gerar cada um des- ses tetmos. Isto é mostrado na Fig. 3-17(b) que € o diagra- mma do circuito Final, Observe o uso de INVERSORes para produzir os termos A e TZ necessirios & expresso, Essa abordagem & bastante geral e pode ser sempre se guida, embora vamos ver mais tarde que existem outras \écnicas melhores € mais eficientes que podem ser empre- gadas. Por enquanto, esse método direto de implementar Circuitos logicos deve ser utilizado para diminuir o némero de coisas novas que devem ser aprendidas. EXEMPLO 3-7 Desenhe 0 circuto que implementa a expressio x= AB + BC. Solucao Esta expressio indica que os termos AB e BC sto entra- das de uma porta OR, ¢ cada um destes termos pode ser gerado por uma porta AND. O resultado € mostrado na Fig. 3-18. Ae AB. Bc. co—_____| Questées de Revisio 1. Desenhe o circuito que implementa a expresso 3 = ABC AFD), usando portas logicas com no maximo tres entradas, 2, Desenhe 0 circuito para a expresso p= AC + Bi Age | (AFB AE | | 3. De rcuito para x = [ D 3-9 PORTAS NOR E PORTAS NAND Existem dois outros tipos de portas ldgicas, portas NOR © portas NAND, que sao amplamente utilizadas em cir cuitos digitais. Estas portas, na verdade, combinam as operacdes bdsicas AND, OR € NOT. Este fato faz com, que seja relativamente simples descrever o seu funcio- famento utilizando as operagoes booleanas aprendidas anceriormente. Porta NOR © simbolo para uma porta NOR de duas entradas pode ser Visto na Fig, 3-191@). Este simbolo ¢ igual ao simbolo de um porta OR, exceto pelo pequeno circulo que possui em sua sada. Este pequeno circulo representa a operacio de in- versio, Entio, podemos dizer que uma porta NOR opera do mesmo modo que uma porta OR seguida cle um INVER. SOR, cle modo que os circuitos mostrados na Fig, -19(a) e (b) sto equivalentes e a expressio booleana para a sada de uma porta NOR € dada por x= A+B A tabela-verdade, que pode ser vista na Fig. 3-19(6), mostra que a saida de uma porta NOR é exatamente o ine vyerso da safda para uma porta OR, para todas as condicoes de entrada. Enquanto a stida de uma porta OR vai para o nivel ALTO sempre que qualquer uma das entradas esti em ALTO, a porta NOR vai para nivel BAIXO sempre que qual- quer uma das entradas esti em ALTO. Este mesmo racioci- nio pode ser estendido para portas NOR com mais de duas entradas X= ABs BC 1. $18 Exemplo Oe — of se aon Fig. 3-19 (a) Simbolo para porta NOR; (b) circuito equivalente co) abela-verdade EXEMPLO 3-8 Determine a forma de onda da saida de uma porta NOR para as formas de onda mostradas na Fig. 3-20. a : iar Sar : 1 ' t ' 2 I \ ° t T es (oe 1 ° A xekeB 8 Fig. 320 txemplo 38. Solucao Existem diversas maneiras de determinar a forma de onda da saida de uma porta NOR. A primeira € encontrar a forma de onda da saida de uma porta OR e depois inverté-la, isto trocar todos os 1s por 0s e vice-versa, ima outra utiliza © fato de que a saida de uma porta NOR estar em ALTO ape- Portas Ligicas ¢ Algebra Booleana 41 nas quando todas as entradas estiverem em BAIXO, Entio voce pode examinar as formas de onda das entradas e en- contrar os imervalos de tempo em que todas as entradas esto em BAIXO e fazer com que a saida esteja em ALTO nestes intervalos. A saida da porta NOR estara em BAIXO para todos 0s outros intervalos de tempo. A forma de onda resultante para a saida é mostrada na figura. EXEMPLO 3-9 Determine a expresso booleana para uma porta NOR de trés entradas seguida de um INVERSOR. 3S Fig. 3-21 Exemplo 39. +BeC Solucao Observe a Fig. 3-21, onde o diagrama do circuito pode ser visto. A expresso para a saida da porta NOR € dada por (A¥ B= C), Esta saida esta conectada na entrada de um INVERSOR para produzir x= @TBTO A presenga de dois sinais de inversio indica que a expres sio (A + B+ O foi invertida e depois invertida mais uma vez. Deve estar claro que © resultado destas operagoes sim- plesmente nao altera a expressao original (A + B+ ©). Isto x=G@PETO = A+ 846 Sempre que das barras de inversio estiverem sobre uma mesma varidvel ou expressao, eles se cancel, como no cexemplo anterior. Entretanto, em casos como A+ B y as barras de inversio nao se cancelam, Isto acontece porque as barras de inversio menores invertem as variaveis sim- ples Ae B, respectivamente, enquano as barras mais largas invertem toda a expressio (4+ 5). Entio A+B # A+ + AB, B. De modo semelhante, Porta NAND © simbolo para uma porta NAND de duas entradas pode ser visto na Fig. $-22(a). Este simbolo é igual a0 simbolo da porta AND, exceto pelo pequeno circulo em sua saida. Uma vez mais, este pequeno circulo representa uma operacio de inversio, Ento, podemos dizer que uma porta NAND funciona como uma porta AND seguida de um INVERSOR, e que portanto os circuitos das Fig. -22(a) e (b) sto equi valentes e que a expresso booleana para a saida de uma porta NAND 3B. 42 Sistemas Digitais Principios e Aplicagdes A Ayo Nano B — Te a 8]] a5 |] A verte tate tt od Tra Soe oy ait elo A AB AB © 8 A tabela-verdade vista na Pig, 3-22(c) mostra que a saida de uma porta NAND € exatamente o inverso da saida de uma porta AND para todas as condicdes possiveis de entea- da_ A saida de uma porta AND vai para ALTO quando todas, as entradas estio em ALTO, enquanto a saida de uma porta NAND vai para BAIXO somente quando todas as entradas esto em ALTO, Portas NAND com mais de duas entradas também apresentam essa mesma caracteristi EXEMPLO 3-10 Determine a forma de onda da s 1 de uma posta NAND Fig. 3-22 (a) Simbolo para porta NAND, (b) encuito equivalente; (¢)tabela-verdade esto em ALTO e fazer com que a saida esteja em BAIXO nesses intervalos. A saida estari em ALTO em todos os furos intervalos, EXEMPLO 3-1 Implemente um circuito logico cuja expres AB- (CFD) usando apenas portas NAND e NOR. cafes Termes de onda das entradas exo monde aa hg, °° e or sate =) i oe er a ‘ 1 + I I : ' ' Lt lated 5 tt rt lug x ‘ t O termo (TD) é a expressio para a saida de uma porta Cryrad de ma operagio AND cao rsa final ever tio. It, obwammeme.rexula ean na opericao NAND tona Fig. 424, Observe qua porta NAND pit reali Fig 323 Faonplo 310 pois invert 0 resultado htt : sotugao AEMPLO 3-12 forma de onda da sna pode ser deterninada de virias Determine o nivel igico da xa na Fig. 3 quando A= maneiras. Uma delas € desenhar a forma de onda da sai- da para o caso de uma porta AND e depois inverter 0 1 sultado. Uma outra utiliza o fato de que a saida da pi NAND estar em BAIXO apenas quando todas as entra das estiverem em ALTO. Entio, vocé pode encontrar os intervalos de tempo durante os quais todas as entradas B C=leL 8, Solucao Podemos solucionar este problema de dois modos: no pri- meiro modo usamos a expre io booleana pari v= ARCTD To No segundo método, escrevemos os niveis logicos de en- trada no diagrama do circuito (mostrados entre parénteses a Fig. achamos os niveis logi- cos dla Saida dle cada porta até encontrarmos o resultado final A porta NOR possui como entradas 0 e 1, 0 que faz a said ser igual a 0 (em uma porta OR a saida seria D), A porta NAND entio tem como entradas os niveis légicos 0, 1 e 1, (© que faz com que a saida seja igual a 1 (em uma porta AND at saida seria igual a 0) 24) a partir desses nive Wes de Re 1. Qual € 0 dnico conjunto de condigdes de entrada que Vai gerar um nivel ALTO na saida de uma porta NOR de ts entradas? 2. Determine o nivel da saida do circuito da Fig 3-24 para © caso em que A= B= 1e C= D=0. ‘Troque a porta NOR da Fig. 3-24 por uma porta NAND € troque também a porta NAND por uma porta NOR. Qual € a nova expressio booleana para 2” 3-10 TEOREMAS DA ALGEBRA BOOLEANA Vimos como a algebra booleana pode ser usada para nos ajudar a analisar um circuito légico e expressar sua oper ‘cao matematicamente. Continuaremos nosso estudo da dl zgebrt booleana investigando seus varios teoremas (regras), Chamados teoremas booleanos, quc podem nos ajudar a simplificar expresses ¢ circuitos lgicos. © primeiro grupo de teoremas € mostrado na Fig. 3-25. Em cada um deles, 2 @ uma varkivel logica que pode ser igual a 0 ou 1. Cada teorema esté acompanhado por um circuito légico que de monstra sua validade, © teorema (1) mostra que © resultado de uma operacio AND que (em como entradas uma variivel qualquer sre 0 deve ser jgual a 0. Isto € cil de lembrar porque a opera io AND € como a mulliplicagio ordinaria, onde sabemos que o resultado dle multiplicar qualquer coisa por 0 € 0. Sabemos também que a saida de uma porta AND seri 0 sempre que qualquer uma das entradas for 0, independen- temente do nivel [dgico da outra entrada © teorema (2) € também dbvio, se fizermos mais uma vez a comparagao da multiplicacdo ordinaria com a opera a0 AND. (© teorema (3) pode ser provado verificando 0 resultado para cada valor possivel de entrada, Se x'= 0, entao.0 = 0 = O;se x= Lento 11 = L Portanto, + x= teorema (4) pode ser provado do mesmo modo. En- tretanto, podemos riciocinar que em qualquer instante ou xyou seu inverso ¥ deve ser igual a 0 e, entio, uma opera (lo AND de» com seu inverso ser sempre igual a 0. ‘© teorema (5) € direto, uma vex que 0 adicionado a qu quer valor no altera esse valor, seja na adicio ordindria ‘ou na operagio OR Portas Légicas ¢ Algebra Booleana —— ss —— Sa . | oo a cc. : LU> > ‘ ome “To Fig, 3-25 Teoremas dle uma variivel © teorema (6) afirma que o resultado de uma operacao OR que possui como entradas uma Varkdvel qualquer ae 1 seri sempre igual a 1. Podemos fazer a verficagio deste teorema para os dois valores possiveis de 220+ 1=1e1 + 1 = 1. De modo equivalente, podemos lembrar que a sada de uma porta OR de cluas entradas sera igual a 1 quan- do qualquer uma das entradas for igual a 1, nao importa: do 0 valor da outra entrada, © tworema (7) pode ser verificado para ambos os valo- resdex0+0=0e1+1=1 (© torema (8) pode ser provado de modo similar, ou podemos raciocinar que em qualquer instante ou seu in- verso Festari em nivel légico 1, entio sempre teremos a ‘operacao OR de 0 € 1, cujo resultado sera sempre 1 “Antes de introduzirmos mais teoremas, devemos eat zar que quando os teoremas de () a (8) sto aplicados variivel «pode, na verdade, representar uma expressio que contenha mais de uma variavel. Por exemplo, se tivermos a expressio AB CAB ), podemos aplicar 0 teorema (4) se fi- zermos x= AB. Entao pocemos dizer que AB(AB ) = 0. Este mesmo raciocinio pode ser aplicado para o uso de qualquer um destes teoremas, 44 Sistemas Digitals Principios ¢ Aplicagdes ‘Teoremas com Mais de Uma Varidvel Os teoremas apresentados a seguir envolvem 0 uso de mais de uma varidvel o xb ytytex 0) kya yew QD xt@FA=Gtptzaxtytz 02) aG2) = Gaz = (Ba aGr+ = ay t az G3) Wet + D = wy + ay uz ap oxtay=x a5) xt Rype xt y © teoremas (9) e (10) sao conhecidos como leis da contatividade, Estas leis determinam que a ordem na qual realizamos as opericdes AND e OR nao é importante, O resultado é 0 mesmo. Os teoremas (11) e (12) sto conheciddos como lets da assoctatieidade, elas afitmam que poclemos agrupar as va- riaveis de expressdes do tipo AND ou OR do modo que de- sejarmos. ‘O teorema (13) € lef da disinbutividade, que afiema que uma expresso pode ser expandida multiplicando-se termo a termo, do mesmo modo que é feito na algebra comum, Este teorema também afirma que podemos fatorar uma expressio, Caso tenhamos @ soma de dois (ol mais) ter ‘mos, cada um contendo wma varidvel comum, podemos favorat essa variével como fazemos na algebra comum. Por exemplo, na expresso ABC+ AB, podemos fatorar a variavel B: at Bac Como um outro exemplo, considere a expressio ABC + ABD. Neste caso, estes dois termos tem as variavels Ae B ‘em comum, € portanto 4 - B pode ser fatorado, como ve- ‘mos a seguir ABC + ABD = AB(C + D) Os teoremas (9) a (13) sao fiiceis de lembrar porque 0 idénticos aqueles utiizados na algebra comum, Os teoremas (24) & (15), por outro lado, mao possuem correspondentes na algebra comum. Cada um deles pode ser demonstrado substituindo xe y'na expressio por todos os diferentes casos possiveis, conforme demonstrado para o teorema (14 Caso 1. Para x= 0, Y= 0,1 xt aya x 040-050 o=0 Caso 2, Para x x+ o+0 aFo=0 o=0 Caso 3. Para x xtay=x 11021 1+0=1 r=] Caso 4, Para x= 1, +ayen ae.1=4 Per=1 1a © teorema (14) também pode ser demonstrado através de fatoragao e do uso dos teoremas (6) e (2). xt aps xl +p + 1 fusindo 0 ceoremsa (6) =x usando 0 teorema Ci Todos esses teoremas da algebra booleana podem ser siteis na simplificagio de uma expresso ldgica, isto & na redugio do niimero de termos da expresso, Quando isto & feito, a expressio simplificada di origem a um circuito que € menos complexo do que aquele que a expresso original produziria. Uma boa parte do proximo capitulo seri dedi- cada a0 processo de simplificagao de circuitos. Por enquanto, (os exemplos seguintes servem para ilustrar como os teore mas booleanos podem ser aplicados. EXEMPLO 3-13 ABD+ AB a a Simplifique a expressao y Solugao Fatore as variiveis comuns AB utilizando o teorema (13): y= ABW + D) Pelo teorema (8), 0 termo entre parénteses € igual a Le portanto, y= AB AB __ {usando 0 tworema (2)) EXEMPLO 3. 4 Simplifique 2= (A + mA +B. Solugao A expresso pode ser expandida multiplicando-se os ter- mos [teorema (13)} z=d-at B+ Be At BB Pelo teorema (4), 7-4 ma @)i 0, Além disso, 8: B= Blteore- 2-0+0-B+B-At B=AR+ ABY B Fatorando a varidvet B [teotema (13)], temos = BA+A+D Finalmente, utilizando 0s teoremas (2) € (6), z=B EXEMPLO 3-15, Simplifique «= Ac + ABeD. Solugio Fatorando as varidveis comuns CD, temos x= CDA + AB Usilizando 0 teorema (15), podemos substituir A + AB por A+ Bento x= CDA+B ACD + BCD Questdes de Revisao 1. Use os teoremas (13) e (14) para simplificar y = AC + ABT. 2, Use os teoremas (13) € (8) para simplificar y BCD+AB 3-11 TEOREMAS DE DEMORGAN Dois dos mais importantes teoremas da dlgebra booleana ‘io atribuidos a um grande matemitico chamado DeMorgan. Os teoremas de DeMorgan sto extremamente titeis para simplificar expresses nas quais 0 procluto (AND) ou a soma (OR) das varidveis € invertido. Os dois teoremas sto: a6 an Gy © teorema (16) diz que quando uma soma OR esti inver- tida, esta € igual ao produto AND das varléveis invertidas. O teorema (17) diz que quando um produto AND de duas vari- Aveis esta invertido, este € igual a uma soma OR das variéveis invertidas. Cada um dos teoremas cle DeMongan pode ser pron- tamente demonstrado verificanco-o para todas as combina- oes possiveis de valores para x € y Esta demonstragio & deixada para ser feita como exercicio ao final do capitulo. Apesir de esses teoremas terem sido enunciados em termos de variiveis simples x ey eles sto igualmente validos para situagdes nas quais :ce/ou y'sa0 expressdes que contenham mais de uma variavel. Pe plo, a aplicagaio destes teoremas na expresso (AB + C) pode ser vista a seguir press AB + ©) = (AB)-@ Note que agui tatamos AB como xe C como 3: O 1 suikado pode depois ser simplifcado jé que temos um pro- duto AB que € invenido, Usando o teorema (17), a expres- sto se torna ABST a Observe que podemos substituir B por B, ¢ entao finalmente temos A+B T=AT+ Bo Portas Légicas e Algebra Booleana 45 Este resultado final possui sinais de inversto apenas em variaveis simples, EXEMPLO 3-16 Simplifique a expresso 2 = (A+C) (BD) para uma ou- tra que contenha apenas vari cis simples invert Solugao Utilizando 0 teorema (17), podemos seescrever a expres- so anterior como z-GtO+@ Podemos pensar nesse procedimento como partir 0 si- nal de inversio a0 meio_¢ trocar sinais AND ) por sinais OR (4), Agont o termo (A+ C) pode ser simplificado apli- cando-se 0 (eorema (16). Do mesmo modo, (B+D) pode ser simplificado como se segue GtO+ GD GO+hD Nesta simplificagio, partimos o snal cle inversio a0 meio € troeamos os sinais (+) por (). A Segui, cancelamos as in- Versoes cuplas e temos Finalmente z= AC + BD © Exemplo 3-16 mostra que, quando se utilizam os teore- mas de DeMorgan para simplificar uma expressio, 0 que fazemos é partir o sinal de inversdo em qualquer ponto na expressio ¢ entdo mudar o sinal do operador que estiver neste ponto (+ & wocado por « € vice-versa). Este procedimento pode ser continuado até que a expresso seja reduzida a uma ‘outra na qual apenas variiveis simples encontram-se invert das, Outros dois exemplos poclem ser vistos a seguir Exemplo 1 Exemplo 2 pate «= GRO ABO (A¥ Bc) + (DF BF) =A-B+O) (ABO) + (DF -A(B+T) = (A-CB+ O14 ID E+ PO B+ AC + DE + DF (0s teoremas de DeMorgan podem ser facilmente esten- didos para mais do que duas varidveis. Por exemplo, pod se provar que 3hyte z Aqui podemos ver que © grande sinal de inversao foi part do em dois pontos e, nesses pontos, o sinal do operador foi trocada por seu opasto. Esse raciocinio pode ser estendiclo para um numero qualquer de variaveis. Mais uma vez, ob- podem ser expressdes em lugar de x= AB- CD. IF 2B + CD + FF AB+ CD + EF 46 Sistemas Digitals Prineipias e Aplicagies x—q xeyersy y_— ©) Fig. 3-26 (a) Circuitos equivalentes obtidos pela aplicagio do teorema (16); (b) sfmbolo altemative para a funcdo NOR. Implicagées dos Teorema: de DeMorgan ‘Vamos examinar os teoremas (16) ¢ (17) do ponte de vista de circuitos légicos, Primeico considere 0 teorema (16): RFF=R-F © lado esquerdo da equacio pode ser visto como a sitida de uma porta NOR cujas entradas sao 2 »: O lado dlreito da equagao, por outro lado, pode ser visto como a saida de ‘uma porta AND cujas entradas so as variiveis xe yinver: tidas. Estas duas representagdes sio equivalentes e estao ilustradas na Fig, 3-26(2). Isto significa que uma porta AND com inversores em cada uma de suas entradas é equivalen- te a uma porta NOR. Na verclade, ambas as representagdes sdo usadas para tepresentar a funeao NOR. Quando a porta AND com entradas invertcdas & usada para representar a funcao NOR, esta € geralmente desenhada como mostrado fa Fig. 3-26(b), onde os pequenos circulos nas entradas representam st Operagao de inversio, Agora considere o teoremat (17) O lado esquerdo da equagao pode ser implementado atra- vvés de uma porta NAND com entradas xe J. O lado direito pode ser implementado por uma porta OR que tenha como entradas «'¢ y invertidas. Estas duas representacoes equi lentes sito mostradas na Fig.3-27(a), Uma porta OR com in= versores em cada is entradas € equivalente a uma porta NAND. Na verdade, ambas as representacdes sito usa- das para representar a funcio NAND. Quando a porta OR com entradas invertidas & usada para representar a fungio NAND, esta ¢ freqiientemente desenhada como mostra a Fig, 3-27(b), onde os circulos mais uma vez tepresentam inver BXEMPLO 3-17 Determine a expressdo I6giea para a saida do circuito da Fig. 3-28 e simplifique-a usando os teoremas de DeMorgan, =} eft : Fig. 3-28 Exemplo 3.17 AVBsC=A+B+CaAv Bec Solugao A expresso para 7 € z= ABC. Aplique o teorema de DeMorgan para parti o sinal de inverstio como € mostrado a seguir: r= AtB+E Cancele a dupla inversio sobre C para obter A+ B+ Questoes de Revisio 1 se 0 teorema de DeMorgan para converter a expre (A*B)C para uma outra que possust ape ras inversoes em variiveis simple: 2. Repita a questo 1 para a expresso y= RT +O 3.Implemente um circuito cuja expressao para a sada & 2 = ABCusando apenas uma porta NOR e um IN- SOR, remas de DeMorgan para converter A¥B¥CD para uma outsa expressio que contenha apenas inversdes em varidveis simples, 12 UNIVERSALIDADE DAS PORT! ENOR NAND Todas as expressoes booleanas consistem em varias com- binacoes das operacoes bnisicas OR, AND © NOT. Assim, qualquer expressao pode ser implementada usando com: binagdes das portas AND, OR ¢ INVERSORes. E possivel, centretanto, implementar qualquer expressio logica usando- se apenas portas NAND. Isto acontece porque portas NAN, ‘em combinacdes apropriadas, podem ser usadas para re- presentar cada umta das operacoes Igicas OR, AND e NOT. Isto pode ser visto na Fig. 3-29. Em. primeiro lugar, na Fig, 3-29(a), temos uma porta NAND de duas entradas onde estas se encontram proposi- tadamente conectadas a uma mesma variavel A. Nessa con- oS @) © =. Fig 3-29 Portas NAND podem ser usidas para implementar qualquer fungao hoole Portas Légicas ¢ Algebra Booleana 47 figuracto, a porta NAND simplesmente age como um sim- ples INVERSOR, uma vez que sua siida x= A-d = 7 Na Fig, 3-29(b) temos duas potas NAND conectadas de tal modo que a operacao AND seja realizada, A porta NAND rmimero 2 € usada como um INVERSOR para que a expres: 0 AB seja transformada em AB = AB, que € a fungao AND desejada ‘A operacio OR pode ser implementada usando portas NAND como esti mostrado na Fig. 529). Neste e480, a8 portas NAND ntimero 1-e 2 sto usadas como INVERSORes para inverter as entradas, de moclo que o resultado final seja x= A.B, que pode ser simplificado para x= A+ Batra vés do teorema de DeMorgan, De modo similar, pode ser mostrado que portas NOR podem ser combinaclas para implementar qualquer uma das operagdes booleanas. Isto € ilustrado na Fig, 3-30, © item (@) mostra que uma porta NOR com as entradas conectadas juntas comporta-se Como um INVERSOR, uma vez que sua saida €x= Ata = A Na Fig. 3-30(b), duas portas NOR sto combinadas de modo a implementar a operagao OR, A porta NOR nme ro 2.€ usada como u R para modificar a expres- slo AFB em A+B = A+ B, que a operagao OR dese- jada, ‘A operagio AND pode ser implementada com portas NOR como pode ser visto na Fig, 3-30(€). Neste cas0, a6 portas NOR 1 e 2 so usadas como INVERSORes para inv entradas, de modo que a saida 2 seja igual a x que pode ser simplificado para x = A teorema de DeMorggan ‘Unna vez que qualquer uma dais operagoes booleanas pode ser implementada usando apenas ports NAND, qualquer Circuito lgico pode ser consteuido usando apenas portas NAND. O mesmo ¢ vilido para ports NOR, Essa caraeteris- tica das postas NAND e NOR pode ser bastante ctl no proje to de circutos logicos, como mostra o exemplo a seguir a+B B, pelo uso do > + > INVERSOR soy = ioL)- AND Sistemas Digitais Prine‘pios e Aplicagoe @) INVERSOR Fig. 3-30 Portas NOR podem ser usadas para implementar qualquer funcao booleana. EXEMPLO 3-18 Emi um determinado processo de fabricagio, uma esteira de transporte deve ser desligada sempre que determinadas condigdes ocorrerem, Estas condigdes $0 monitoradas e S40 representadas pelo estado de quatro sinais l6gicos como se segue: o sinal A deve estar em nivel ALTO sempre que a esteira de transporte estiver muito ripida; o sinal Bdeve estar em nivel ALTO sempre que o recipiente localizado no final da esteira estiver cheio; 0 sinal C deve estar em nivel ALTO. sempre que a tensio na esteira estiver muito alta; o sinal D deve estar em nivel ALTO sempre que o comando manual estiver desabilitado. Um circuito logico € necessario para gerar um sinal que deve estar em ALTO sempre que as condigdes A € Bexisti- rem simultaneamente, ou sempre que as condicoes Ce D existirem simultaneamente. Obviamente, a expressio légi- ‘ca para x'deve ser igual a= AB+ CD.O circuito deve ser implementado com um ntimero minimo de Cls. Os circui- tos integrados TTL mostrados na Fig, 3-31 estio disponiveis. Cada Clé quddruplo, 0 que significa que ele contém qua tro ponas idénticas em um ct Solugio © método mais direto para se implementar a expressa0 dada usa duas portas AND € uma porta OR, como pode ser visto na Fig. 3-32(a). Esta implementagao utiliza duas portas do CI 74LS08 uma Unica porta do CI 741532. Os ntimeros entre parénteses, em cada entrada e saida, sa0 (08 ntimeros dos pinos dos respectivas Cls. Estes ntimeros sto sempre mostrados em qualquer diagrama de circuito Jogico. Para os nossos propésitos, a maioria dos diagr mas l6gicos ndo mostrari 0 ntimero dos pinos, a nio ser que eles sejam necessirios para descrever a operagio do circuito, Uma outra implementaglo pode ser obtida a panir do Gircuito da Fig. 3-32), se trocarmos cada uma das portas AND ¢ OR pelas suas implementagoes com portas NAND_ equivalentes. O resultado desta operacao ¢ mostrado na Fig, 3-320b), A primeira vista, esse novo circuito parece necessitar de sete portas NAND. Entretanto, as portas NAND de niimero 3 € 5 esto conectadas como INVERSORES em. série e podem ser eliminadas do circuito, uma vez que realizam uma dupla inversio da saida da porta NAND niimero 1, Do mesmo modo, as portas NAND 4 ¢ 6 tam= bém podem ser eliminadas. O circuito final, apés a elimi- nacao dos INVERSORes duplos, esti desenhado na Fig, 33200), Esse circuito € mais eficiente do que o da Fig, 3-32(a) porque utiliza trés portas NAND de duas entradas que po- dem ser implementadas por um Cl, 0 741800 Questées de Revisio 1. Quantas maneiras diferentes temos agora para im- plementar a operacao de inversio em um circuito logico? 2. Implemente a expressio x = (A+ BC+ D) usando potas AND e OR. Agora implemente esta expresso utilizando apenas portas NOR. Para isso, converta cada porta AND € OR que seja necesséria pela sua imple- mentacio em portas NOR, como visto na Fig, 3-30. ‘Qual circuito € mais eficiente? 3, Escreva a expressiio para a sada do circuito da Fig. 3- 32(€) e use 0 teorema dle DeMorgan para mostrar que esta € equivalente a expresso dada para 0 circuito da Fig. 3-320, Portas Légieas e Algebra Booleana 49 ae fs) (elo) fel le (e Veo J I D = [4 7aLsoo CS cS eno [aes Parla ee eas «| [el fe «| fe] fe Vee J J 74.08 1 1 eno Teo eee «| fl] fF PP Veo J ] rausee 1 1 eno TEP ow Eee Fig. 3.31 Cls disponiveis para o Exemplo 3-18, 50 Pr Sistemas Digitals Principios ¢ Aplicagbes ay 7abs08 2) pe ) (a) 74808 Hee e) 3 (yy 7abss2 a Py Og xe ap sco 6) ©) 7aLs0o aes oe AAp6s @ elminagdo das inversoes dupias 4 3) 7aLsoo ey (ay ,T#k800 @ @ (10) . coy a pe ©) Fig. 3-32 Implementagdes possiveis para 0 Exemplo 318 3-13 REPRESENTAGOES ALTERNATIVAS DAS PORTAS LOGICAS Introduzimos as cinco portas l6gicas hasicas (AND, OR, NOT NAND € NOR) € os simbolos pacronizados usados pact representi-las em diagramas de circuitos l6gicos. Embort voce possa encontrar alguns diagramas de circuitos que ainda utilizam exclusivamente estes simbolos, é cada vez mais comum encontrarmos diagramas de citcuitos que uti- lizam simbolos I6gicos alternativos em conjunto com 8 simbolos padronizados, Antes de discutirmos as razoes para utilizar um simbo- oalternativo para uma porta logica, apresentaremos os sim- bolos alternativos para cada porta légica © mostraremos, que eles sito equivalentes aos simbolos padronizados, Observe a Fig, 3-33. O lado esquerdo da figura mostra 0 simbolo padronizado para cada porta logica, © 0 lado di- Feito mostra os simboloy alternativos. O simbolo alternati- vo para cada porta é obtido a fazendo-se o seguinte santir do simbolo original 1. Inverta cada entrada e said do simbolo padronizado. Isto € feito adicionando bolhas (pequenos circulos) em en- tradas € saidas que nao possuem bolhas € removendo- as de onde elas jf existem. 2. Troque o simbolo da operagto AND pelo simbolo da operacdo OR ou troque de OR para AND (no caso es pecial do INVERSOR, 0 simbolo da operacao nao € tro- cado), Por exemplo, o simbolo padronizado NAND € 0 sim: bolo AND com uma bolha em sua saida, Seguindo os pas sos descritos anteriormente, temos que remover a bolha da saida e adicionar uma botha para cada entrada, Feito isto, podemos trocar 0 simbolo AND pelo simbolo OR. O resultado sera um simboto OR com bolhas em suas entradas, A+B Fig. 3-33 Simbolos padzonizados e altemativo Podlemos facilmente provar que esse simbolo alternativo € equivalente ao simbolo padronizado utlizando o teore ma de DeMorgan e lembrando que a bolha representa uma operagao de inversio. A expresso para a saida de um sim- bolo padronizado NAND é AB = A+ B, que é lexpressio para a saida do simbolo altemativo, Este mesmo procedimento pode ser seguido para cada um dos pares de simbolos da Fig, 3-33, Varios pontos dlevem ser enfatizaidos no que se sefere as equivaléncias de simbolos Igicos: 1. As equivaléncias podem ser estendidas a portas com qual quer niimero de entradas, Nenhur dos simbolos padronizados tem bolhas em stias entradas, a0 paso que todos os alternativos tem. Os simbolos padronizados e altemativos para cada por ta representam o mesmo circuit fisico. Nao ha diferen- gas nos circuttos representactos pelos dois simbotos, |. NAND ¢ NOR Slo portas inversoras, e portanto os sim- bolos padronizaco ¢ alternative para cada uma terio uma bola ov na entrada ov na saida, AND e OR sto portas ndo-inversoras, € portanto os simbolos alternativos te- io bolhas tanto nas entradas quanto na saida 2 3 Interpretacao dos Simbolos Légicos cada um dos simbotos logicos da Fig. 3-33 fornece um interpretacao Unica do funcionamento da porta, Antes de demonstrar estas interpretagdes, devemos primeiro estabe- lecer 0 conceito de niveis légicos atives. Quando uma linha de entrada ou saida de um simbolo de Circuito logico ndo possui a botba de inversao, diz-se 51 eA 08 par varias portas logicas © para o inversor, que exta linha ¢ ativa em nivel légico ALTO (ativa-ALTO), Quando a linha de entrada ou saida possut a hotha de in- versdo, diz-se que esta linha é ativa em nivel logico BA XO (ativa-BAIXO). \ presengat ou auséncia da bolha de invers4o, entio, determina a condicao ativa-ALTO/ativa BAIXO das entradas ou saidas e € usada para interpretar a operacao do circuito, Para ilustrar, a Fig, 3-34(a) mostea o simbolo padroni do para uma porta NAND. © simbolo tem uma bolha de inversto em sua stida © no possui bolhas nas entradas, Ento ela possui uma saida ativa-BAIXO e entradas do tipo ativaALTO. A operacao ldgica representacla por esse sint- bolo pode ser interpretada da seguinte maneira A saida vai para BATXO somente quando todas as ‘entradas estio em ALTO. Observe que esta frase diz que a entrada ini para o seu estado ativo somente quando todasas entradas estiverem em seus estados ativos. A pakavra “todas” é usada por causa do sim- bolo AND, simbolo alternative para a porta NAND mostraclo na Fig, 3-34(b) possui uma saida ativ-ALTO e entradas do tipo ativa-BAIXO. Assim, sua operacao pode ser descrita como se segue: A saida vai para ALTO quando qualquer das entra- das estiver em BAIXO. Esta afirmacao nos diz que a saida estard no seu estado ati- vo sempre que qualquer uma das entradas estiver no seu estado ativo. A palavra “qualquer” € sada por causa do simbolo OR. 52 Sistemas Digltals Principios e Aplicagaes : ater ALTO. ‘estado ativo, : = Seta estvorem em ALTO. ‘A sla vai para ALTO somone quan qualquer entrada eter emBAiNo, Fig, 3.34 Intespretagio dos dois simbolos das portas NAND. Com um pouco de raciocinio, podemos notar que es: cduas interpretagdes para os simbolos da porta NAND na Fig. 3-34 slo maneiras diferentes de dizer « mesma coisa Resumo Neste ponto, vocé deve estar imaginando por que existe a ne cessidade de termos dois simbolos ¢ interpretacdes diferentes para cada porta logica, Felizmente, as razdes disso ficarao cla ras apos estudarmos a préxima secao. Por enquanto, vamos resuimir pontos importantes referents & representacio de por as lgicas, 1. Para obtero simbolo alternative para cada porta l6gica, tome o simbolo pactronizado e trogule seu simbolo de operagao (OR por AND, o AND por OR) troque as bolhas de inversia nas fniradas © na saida (isto, retie-as se estiverem presentes & coloque-as se nao estiverem), 2, Para intespretar a opera¢io da porta logica, primero observe quill 0 estado I6gico, Cau 1, € 6 estado ative para as entradas € qual € 0 estado ativo para a saida, Feito iss0, descubea se 0 tetido tivo da saida é produzide quando todas as entradas esliverem no seu estado sativo (se @ simbolo AND for usado) fou quando qualquer uma das entradas estiver no seu estado alivo (se 0 simbolo OR for usido) 7 Ase. 8 a Arde ate alt aco avo. @ a— A-BaAse s—s BAKO 60 atv AIKO ato ato. ( EXEMPLO 3-19 Intexprete os dois simbolos para a porta logica OR. Solucao AS respostas eso mostradas na Fig, 3-35. Obverve que a patavra “qualquer” & usada quando 0 simbolo de operacao o simbolo OR € a pakavra “todas” € usa quando utiliz; imbolo AND. Questoes de Revisio 1. Escreva a interpretacio para a operagao realizada pelo simbolo padronizado NOR na Fig, 3-33 Repita a questao 1 para o simbolo alternativo da por- ta NOR 3. Repita a questo 1 para o simbolo altemativo da por- ta AND. 4, Repita a questio 1 para o simbolo padronizado da por- ta AND. 2, A salca va para ALTO Somonts quando quater frivaca ester em ALTO. A saida val para BAIKO ‘omente quando todas as fracas esverem am BAXO. Fig. 3-35 Interpretacio dos dois simbolos das postas OR, 3-14 QUE REPRESENTACAO DE PORTA LOGICA USAR Alguns projetistas de circuitos légicos e alguns livros utili- zam apenas os simbolos padronizados para as portas logi- ‘cas Nos esquemticos de seus circuitos, Apesar dle esta pri- tica nao estar incorreta, ela nao toma a operagio do circui- to mais facil de acompanhar. A utilizagao adequada dos simbolos alternativos para as portas nos diagramas de cir cuitos pode tomar a operagao do circuito bem mais clara, Isto pode ser ilustrado considerando-se © exemplo a se~ guir da Fig. 3-36, O circuito da Fig. 3-36¢a) contém tres portas NAND co- nectadas para produzir uma Zque depende das en- tradas 4, B, Ce D. O diagrama do circuito utiliza simbolo padrao para cada porta NAND. Mesmo esse diagrama es- tando logicamente correto, ele nao facilita no entendimen- to de como 0 circuito funciona, As representagdes do cir- cuito apresentadas nas Fig. 3-36(b) e (c), no entanto, po- dem ser analisadas mais faciimente para determinar a ope- ragao do circuito, ‘A representacio da Fig. 3-36(b) € obtida do diagrama do. circuito original substituindo-se a porta NAND 3 pelo sew simbolo alternativo. Nesse diagrama, a saida Zé gerada de ae 1 ee : ) 2 . \ i Portas Légicas ¢ Algebra Booleana 53 um simbolo de porta NAND que tem uma saida ativa em ALTO, Desse modo, podemos dizer que Z vai para ALTO quando ou X’ou Yfor BAIXO. Agora, jd que Xe Yapare- ‘cem na saida de simbolos NAND, que possuem saicdas ati- ‘was em BAIXO, podemos dizer que X vai para BAIXO so- mente se A= B= Le Yvai para BAIXO somente se C= D = 1, Em resumo, podemos descrever a operagio do citcui= to do seguinte modo: A saida Z vai para ALTO sempre que ou C =D = 1 (ouambos). lou Esta descricdo pode ser colocada na forma de tabela-verda- de fazendo Z = 1 para os casos em que A= B= Le para (0s casos em que C'= D = 1. Para todos os outros casos, Z deve ser 0. A tabelaverdade resultante € mostrada na Fig. $3000). A representagao da Fig, 3-36(¢) € obtida do diagrama do circuito original substituindo-se as portas NAND 1 e 2 pelos. ‘simbolos altemativos. Nesta representagio equivalen- ida Z € gerada de uma porta NAND que tem uma saida ativa-BAIXO. Portanto, podemos dizer que Z vai para BAIXO somente quando X= Y= L. Como Xe Yio saidas ativas em ALTO, podemos dizer que Xseré ALTO quando ‘ou Aou Bfor BAIXO € Yseri ALTO quando ou Cou Dior Ae 6 DTZ 00 0 offo 0 0 0 1ffo 2 0 1 offo oo 1 4ffa 0 1 0 offo 0 1 0 1\fo 0 1 1 offo a4 4 afta 1 0 0 offo 1 0 0 1/10 ‘tiva-ALTO ae 10 4 a{fs 1 400 offs yoroo aia +44 offa tarot @ De AWa-BAIXO Fig. 3-36 (2) Circuito original utilizando simbolos padrdes NAND; (b) representacio equivalente onde a saida Z esti ativa-ALTO; (©) representagio equivalente onde a sada Z esta ativa-BAIXO; (¢) tabela-verdade, o4 ais Principios e Aplieagbes BAIXO, Resumindo, podemos descrever a operagao do cir cuito do seguinte modo: A saidaZ vai para BAIXO somente quando ouB for BAIXO e C ouD for BAIXO. Esta descrigao pode ser colocaca na forma de tabela-verdade tomando Z= 0 para todos as casos em que pelo menos ima das entradas 4 Ou B esti BAIXA, ao mesmo tempo em que pelo menos uma das entradas Cou Dest BAIXA. Para todos. ‘0s outros casos, Z deve ser 1. A tabela-verdade resultante & a mesma que foi obtida do diagrama do circuito da Fig, 3-30b) Que Diagrama de Circuito Deve Ser Usado? A resposta para esta pergunta depende da fungao especifica sendo realizada pela saicla do circuito, Se o cigcuito esti sen- do usadlo para causar alguma aio (por exemplo: ligar um LED — Light Emitting Diode — ou ativar um outro citcuito, logico) quando a said Z vai para 0 estado 1, entao dizemos que a saida Z deve ser ativa-ALTO, e o diagrama de circuito la Fig, 3-36(b) deveria ser usado. Por outto lado, se 0 circui- to esta sendo usado para causar alguma ago quando Z vai para o estado 0, entao Z deve ser ativa-BAIXO, ¢ o diagrama de circuito da Fig. 3-36(€) deveria ser usadlo, Naturalmente existem situagdes em que ambos os est dos de saida sdo usados para produvir diferentes acaes, & qualquer um pode ser consicerado o estado ativo. Para esses casos, qualquer representagio de cigcuito pode ser usada Colocagao da Botha Veja a representacao do circuito da Fig, 3-36(b) € note que 0 simbolos para as portas NAND 1 ¢ 2 foram escolhidos pant terem sada ativas em BAIXO, para combinar com as centracas ativay em BAIXO cht por NAND 3. Veja a repre- sentac2o do circuito da Fig. 3-36(€) e note que os simbolos para as portas NAND I e 2 foram escolhidos para terem si ‘clas ativas em ALTO, para combinar com as entradas ativas em ALTO da porta NAND 3. Isto leva para a seguinte regra geral na preparaciio de esquemiticos de circuitos légicos: Sempre que possivel, escolha simbolos para as por- ‘as tais que saidas com bolha sejam conectadas em entradas com botha, ¢ saidas sem bolha em entradas sem botha, Os exemplos a seguir mostram como essa regia pode ser aplicada, EMPLO 3-20 O cireuito logico na Fig, var um alarme quando sua saida Z vai para ALTO, Modifi- que o diagrama do circuito de modo que ele represente mais, eficientemente a operagao do citcuito, 37(a) esti sendo usado para ati- Solugio Ja que Z= 1 ativard o akarme, Zdeve ser ativa-ALTO. Logo, ‘© simbolo da porta AND 2 niio deve ser mudado, O simbo- i : a pos — a Fig. 3.37 Exemplo 3.20 @ lo da porta NOR deveria ser substituido pelo simbolo alter- nativo sem botha na safda (ativa em ALTO), para combinar com a entrada sem bolha da porta AND 2, conforme mos- ado na Fig. 3-37(b), Note que © circuito agora tem safdas sem bolha conectadas nas entradas sem bolha dla porta 2, EXEMI 03-21 Quando a saida do circuito logico na Fig. 3-38¢a) vai para BAIXO, ela aciona um outro circuito logico. Modiique 0 diagrama do circuito para tepresentar mais eficientemente ragao do circuito, © Fig. 3.38 Exemplo 3.21 Solugao ld que Z deve ser ativa-BAIXO, 0 simbolo para a porta OR 2 deve ser mudado pari o simbolo alternativo, como mos- tra a Fig, 3-380b). O novo simbolo da porta OR 2 tem entra das com bolha, € portanto os simbolos da porta AND e da porta OR 1 devem ser trocados para terem saidas com bo- has, conforme mostra a Fig, 3-38(b), © INVERSOR ff pos- sui saida com boha, Ago com bolha conectacas na 6 Circuito tem todas as saidas entradas com bolha da porta 2 Analisando Circuitos Quando um esquematico de cireuito l6gico € desenhado Usando as regras que utilizamos nesses exemplos, ¢ bem mais fic para um engenheiro ou técnico (ou estudante) acompanhar o fluxo do sinal através do circuito e determi- nar as condigdes de entrada que sao necessirias para ativar ‘a saida. Isto serd ilustrado nos proximos exemplos, que "por caso” usam diagramas de circuitos obtidos de esquemati- cos de um microcomputador real EXEMPLO 3-22 © circuito logico na Fig. 3-39 gera uma saida MEM, que é usida para ativar os CIs de memoria de um microcomputa- dor. Determine as condigées de entrada necessirias para ativar MEM, FOMA a) w 9 Exemplo 3-22. Solugdo Uma maneira de fazer isso € escrever a expresso para MEM em termos das entradas RD, ROM-A, ROM-Be RAMe aval |i para as 16 combinagdes possiveis destas entradas. Ape- sar de esse método funciona, ele demanda muito mais tea- batho do que seria necessaria, Um método mais eficiente ¢ interpretar o diagrama do Circuito usando as idéias que desenvolvemos nas das tlt mas secdes. Os passos sao 08 seguintes: 1. MEM € ativa-BAIXO, ¢ fica BAIXO somente quando Xe Yestao em ALTO. 2. X fica ALTO somente quando RD = 0. 3. Vfica ALTO quando ou Wou Vesta em ALTO. 4. Viica ALTO quando RAM = 0, 5. Wiica ALTO quando ou ROM-A ou ROM-B = 0. a Portas Légicas e Algebra Booleana 5 6. Fm resumo, MéM vai para BAIXO somente quando RD = Oe pelo menos uma das trés entradas ROMA, ROME ou RAMestiver em BAIXO, EXEMPLO 3-23 O circuito I6gico na Fig, 3-40 € usado para controlar o motor de uma unidade de disco quando © microcomputacor esti enviando ou recebendo daclos do disco, O circuito ligara 0 motor quando DRIVE = 1. Determine as condicoes de en- trada necessirias para ligar 0 motor. ‘Nota: Todas as portas so CMOS IcS+— Fig. 3-40 Exemplo 3.23 Solugao Mais uma vez, interpretaremos o diagrama passo a paso, 1. DRIVE € ativa-ALTO, € vai para ALTO somente quando y 5. Em resumo, DRIVEfica ALTO quando A, = A, = A= A, A= A= A= Le A= 0, e001 [Nou OLTou ambos forem 1 Note o simbolo diferente para a porta NAND CMOS de 8 entradas (74HC30); repare também que o sini nectado em duas entradas da NAND. “A, est CO Niveis de Acionamento Descrevemos sinais logicos como estando ativos em BAI XO ou ativos em ALTO, Por exemplo, a saida MEM na Fig, -39 ¢ ativa-BAIXO, ea saida DRIVE na Fig. 3-40 € ativa ALTO, tendo em vista que esses estados de saida fazem algo acontecer. Do mesmo modo, a Fig. 3-40 tem as entradas de Ay at6 A, ativas em ALTO, ea entrada 4, ativa em BAIXO, Quando um sinal logico esta em seu estado ativo, pode-se dizer que cle esta acionado, Por exemplo, quan do dizemos que a entrada A, esta acionada, estamos di- 56 Sistemas Digitats Principias e Aplicagies zendo que ela esti no seu estado ativo-BAIXO. Quando, lum sinal logico nao esti no seu estado ativo, diz-se e tar mfio-acionado, Portanto, quando dizemos que DRI- VEesti nao-acionado, significa que ele estd no seu e do inative (BAIXO) E claro que os termos “acionado” ¢ “nao-acionado” S10, sindnimos de “ativo" e "inativo’, respectivamente: Ambos os termos sto de uso comum na ares digital, por- tanto voce deve reconhecer os dois modos de descrever 0 estado ativo de um sinal l6gico. Identificando Sinais BAIXO gicos Atives em Tornou-se pritica comum usar uma barra sobreposta para identificar sinais ativos em BAIXO. & barra serve como outta indicacao de que o sinal ¢ ativo em BAI cla- fo que a auséncia da barra significa que o sinal € ativo em ALTO. ara ilustrar, todos os sinais na Fig. 3-39 sio ativos em BAIXO e portanto pocem ser identificados como segue RD, ROMA, ROW-B, RAM, MEM Lembre-se, a barra ¢ simplesmente um modo de enfatizar {que esses Sinais sao ativos em BAIXO, Empregaremos convengio para identificagio de sinais logicos sempre que For apropriado. Identificando Sinais de Dois Estados Freqitentemente, um sinal de saida tem dois isto.¢, ele tem uma funcio importante no es thm Outta no estado BAIXO. f usual identificar tas sinais de modo que ambos os estados aivos sejam aparentes. Um exemplo comum € 0 sinal de leitura/escrita RD/WR, [do inglés, read‘writd, que ¢ interpretado como segue: quando este sinal esti em ALTO, a operagio de leitura (RD) lizada; quando esti em BAIXO. a operagio de escrita (WR) € realizadn 3-15 SiMBOLOS LOGICOS DO PADRAO IEBEVANSL Os simbolos logicos que usamos em todo este capitulo sto simbolos padronizados e bem conhecidos amplamente ti- lizados na indtistria digital hi muitos anos. Estes simbolos representam bem as portas l6gicas basicas porque cada sim- bolo de porta tem uma forma caracteristica, e cada entrada tem a mesma fungio. Eles nao fornecem informacao til ‘no entanto, para dispositivos Iogicos mais com- s tais como: flip-flops, contadores, decodificadores, multiplexaclores, memorias & Cls de interface de micropro- cessaclores, Estes Cls complexos freqilentemente tém viri- as entradas ¢ saidas com diferentes fungdes e modos de operacao. Para fornecer informacio mais til sobre esses disposit vos ldgicos complexos, um novo conjunto de simbolos padronizados foi introduzido em 1984 pelo Padrao IEFE/ ANSI 91-1984, Fsses novos simbolos IEEE/ANSI estio sen- do, paulatinamente, aceitos por mais € mais Companhias de eletrénica e fabricantes de Cls e ji comecam a aparecer nas suas literaturas técnicas. Além disso, os contratos militares nos Estados Unidos agora exigem a utilizacio desses novos simbolos, Por conseguinte, € importante ficar familiarizado com esses novos simbolos padronizados. A principal diferenga no padro TFEE/ANSI € que ele utiliza simbolos retangulares para todos os dispositivos, em vez de formas diferentes de simbolos para cada dispositivo. Um sistema especial de notacao de dependéncia & usado para indicar como as saidas depencem das entradas. A Fig, 3-41 mostra os novos simbolos retangulares lado a lado com, Questes de Revisio 1. Use 0 método dos Exemplos 3-22 e 3-23 para deter- minar as condicOes de entrada necessirias para ativar saida do circuito na Fig. 3-37(b). 2, Repita a questo 1 para o circuito da Fig. 3-38(b). 3. Quantas portas NAND existem na Fig. 3-39? 4. Quantas portas NOR existem na Fig, 3-40? 5. Qual serd o nivel de saida na Fig. 3-38(b) quando to- das as entradas estiverem acionadas? 6. Que entradas si0 necessirias para acionar a saida de alarme na Fig. 3-37? 7. Quais dos segyintes sinais sio ativos em BAIXO: RD, Wer? nor A ok 1 x ano a— ~ : s bx s— s—4 on — | 8 — ano aS a x 8 * s— »— Nor | . x oa 8 s—4 ® ® Fig. 3-41 Simholos légicos padronizados: (a) tradieionais; (6) re tangullares,

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