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CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE
INFORMÁTICA
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PERFIL DA CATEGORIA – PROCESSAMENTO DE DADOS
PERFIL DA CATEGORIA – PROCESSAMENTO DE DADOS
PERFIL DO TRABALHADOR DO SETOR DE PROCESSAMENTO
DE DADOS SEGUNDO A RAIS/2008
Subseção DIEESE/FENADADOS - DF
2010
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
2007 2008
Fonte: RAIS/MTE.
Elaboração: Subseção DIEESE/Fenadados
24%
44%
5%
5%
10%
12%
SP RJ MG SC DF Outros
Fonte: RAIS/MTE.
Elaboração: Subseção DIEESE/Fenadados
40%
60%
Masculino Feminino
Fonte: RAIS/MTE.
Elaboração: Subseção DIEESE/Fenadados
MASCULINO FEMININO
Fonte: RAIS/MTE.
Elaboração: Subseção DIEESE/Fenadados
GÊNERO
FAIXA ETÁRIA % ACUMULADO
MASCULINO FEMININO TOTAL
Ate 17 anos 1.474 1.067 2.541 0,7 0,7
18 a 24 anos 51.889 38.267 90.156 25,4 26,1
25 a 29 anos 54.874 33.478 88.352 24,9 50,9
30 a 39 anos 57.279 37.019 94.298 26,5 77,4
40 a 49 anos 30.548 21.585 52.133 14,7 92,1
50 a 64 anos 16.689 10.346 27.035 7,6 99,7
65 ou mais 703 301 1.004 0,3 100,0
Total 213.456 142.063 355.519 100,0
Fonte: RAIS/2008 Ministério do Trabalho e Emprego
Elaboração: Subseção DIEESE/Fenadados
GÊNERO
GRAU DE INSTRUÇÃO % ACUMULADO
MASCULINO FEMININO TOTAL
A região Nordeste não difere muito do observado na região Norte, pois 51% dos
empregados cursaram o ensino médio completo. No entanto, o percentual de
trabalhadores que estava cursando ou já havia terminado o ensino superior mostrava-se
um pouco acima (37,1%) do observado na região Norte (30,4%). Na região Norte, nos
estados do Pará e do Amazonas, o percentual de empregos ocupados por quem já cursou
ou está cursando o ensino superior supera os 30% constatado na região. – Amazonas com
35,2% e Pará com 32,8%.
em %
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE
GRAU DE INSTRUÇÃO
Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem.
Ensino Médio completo 50,6 55,0 49,6 52,7 33,3 44,0 35,5 42,5 39,6 44,2
Ensino superior (incompleto e completo) 30,5 30,4 35,8 39,3 50,8 42,0 49,8 37,7 41,3 41,4
Fonte: RAIS/2008 Ministério do Trabalho e Emprego
Elaboração: Subseção DIEESE/Fenadados
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Já na região Sul, dentre essas três atividades, 34,1% dos postos de trabalho no
setor encontravam-se nas atividades relacionadas com o tratamento de dados. Esse
predomínio era o mesmo quando se observa separadamente os estados da região.
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VARIAÇÃO
FAMÍLIA OCUPACIONAL 2007 2008
(%)
Analistas de sistemas computacionais 57.239 66.540 16,2
Escriturários em geral, agentes, assistentes e auxiliares administr... 55.268 57.850 4,7
Técnicos de desenvolvimento de sistemas e aplicações 14.855 16.637 12,0
Técnicos em operação e monitoração de computadores 14.708 16.173 10,0
Técnicos em eletrônica 12.678 15.184 19,8
Trab. nos serviços de manutenção e conservação de edifícios e logra... 11.766 8.002 -32,0
Operadores de equipamentos de entrada e transmissão de dados 9.859 6.074 -38,4
Gerentes de tecnologia da informação 3.789 4.210 11,1
Técnicos de vendas especializadas 3.413 3.798 11,3
Gerentes de comercialização, marketing e comunicação 2.907 3.362 15,7
Administradores de redes, sistemas e banco de dados 2.819 3.232 14,7
Outros trabalhadores dos serviços 2.159 2.013 -6,8
Diretores 1.218 1.383 13,5
Engenheiros em computação 917 1.176 28,2
Técnicos em mecatrônica 126 114 -9,5
Pesquisadores de engenharia e tecnologia 61 89 45,9
Outros 136.591 149.682 9,6
Total 330.373 355.519 7,6
Fonte: RAIS - 2007/2008 Ministério do Trabalho e Emprego
Elaboração: Subseção DIEESE/Fenadados
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TAMANHO DO
2008 %
ESTABELECIMENTO
Até 49 vínculos 142.252 40,0
De 50 a 99 vínculos ativos 33.846 9,5
De 100 a 249 vínculos ativos 37.967 10,7
De 250 a 499 vículos ativos 32.104 9,0
De 500 a 999 vínculos ativos 42.519 12,0
1000 ou mais vínculos ativos 66.831 18,8
TOTAL 355.519 100,0
Fonte: RAIS/MTE.
Elaboração: Subseção DIEESE/Fenadados
Além disso, nota-se que o rendimento médio daqueles que tinham pós graduação
era bem superior aos daqueles que estavam cursando ou que já tinha algum curso
superior. Nesse caso, é possível que as informações estejam prejudicadas em razões que
envolvem erros ou problemas de preenchimento da RAIS o que se torna mais significativo
dado a baixa frequência dessa classe de escolaridade. Em 2008, somente 0,4% dos
empregados da categoria possuíam pós-graduação.
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(em reais)
Gênero 2007 2008
Masculino 2.092 2.272
Feminino 1.448 1.539
Grau de Instrução Rend. Médio Rend. Médio
Analfabeto 491 541
Ensino Fundamental Incompleto 644 683
Ensino Fundamental Completo 728 763
Ensino Médio Incompleto 765 800
Ensino Médio Completo 1.052 1.090
Ensino Superior (completo e incompleto) 2.965 3.124
Pós Graduação 7.344 6.256
Faixa Etária Rend. Médio Rend. Médio
Ate 17 anos 416 459
18 a 24 anos 875 950
Por fim, ainda sob a ótica das desigualdades salariais, quando observado o
comportamento do rendimento médio do empregado, tendo como parâmetro o tamanho
do estabelecimento, percebe-se, tanto em 2007 quanto em 2008, que os maiores
rendimentos são identificados nos estabelecimentos com 500 a 999 funcionários.
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(em reais)
RENDIMENTO MÉDIO
GÊNERO
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE
MASCULINO 1.720 1.424 2.524 1.785 2.011
FEMININO 1.403 1.271 1.669 1.116 1.538
Fonte: RAIS/MTE.
Elaboração: Subseção DIEESE/Fenadados
(em reais)
RENDIMENTO MÉDIO
GRAU INSTRUCÃO
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE
Analfabeto 531 492 564 531 469
Ensino Fundamental Incompleto 735 599 689 700 665
Ensino Fundamental Completo 820 683 800 659 757
Ensino Médio Incompleto 779 677 840 751 731
Ensino Médio Completo 1.219 972 1.115 1.026 1.124
Ensino Superior (completo e incompleto) 2.675 2.135 3.424 2.178 3.012
Pós Graduação 7.223 3.449 6.557 5.039 4.198
Fonte: RAIS/MTE.
Elaboração: Subseção DIEESE/Fenadados
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(em reais)
RENDIMENTO MÉDIO
FAIXA ETARIA
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE
ATE 17 400 300 480 454 407
18 A 24 719 694 1.008 867 890
25 A 29 1.262 1.153 1.812 1.382 1.573
30 A 39 1.389 1.379 2.701 1.735 2.012
40 A 49 2.353 1.808 3.349 2.158 2.671
50 A 64 3.372 2.511 3.345 2.525 4.045
65 OU MAIS 4.139 2.346 2.662 1.637 3.265
Fonte: RAIS/MTE.
Elaboração: Subseção DIEESE/Fenadados
O rendimento médio real nos estados quando visto sob a perspectiva do tamanho
do estabelecimento traz algumas curiosidades. Como já observado anteriormente, o dado
nacional nos mostra que estabelecimentos com 500 a 999 empregados tendem a
apresentar rendimentos maiores. Essa informação, quando analisadas por estado, é
influenciada, principalmente pela região sudeste e, em menor medida, pela região sul, pois
nos demais estados, com exceção da região norte, o rendimento médio dos trabalhadores
em empresas com 250 a 499 empregados eram maiores (TABELA 14).
(em reais)
(%)
TAMANHO DO EMPREGADOS
ESTABELECIMENTO NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE
Até 49 vínculos 64,6 50,4 35,8 53,4 37,3
De 50 a 99 vínculos ativos 5,1 12,4 9,4 9,4 8,7
De 100 a 249 vínculos ativos 10,1 11,9 11,0 10,4 7,8
De 250 a 499 vículos ativos 20,1 8,3 10,0 7,6 2,4
De 500 a 999 vínculos ativos - 12,8 12,7 5,2 18,2
1000 ou mais vínculos ativos - 4,2 21,1 13,9 25,8
Fonte: RAIS/MTE.
Elaboração: Subseção DIEESE/Fenadados
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Por fim, outra informação importante tem a ver com a esfera de atuação dos
trabalhadores do setor. De acordo com a tabela abaixo, nota-se claramente que mais de
90% dos empregados possuíam, em 2008, vínculo empregatício em empresas do setor
privado, seguido a uma grande distância pelas empresas estatais (7,3%).
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Esse mesmo comportamento é verificado nas regiões, pois estados com economia
mais diversificada tendem a concentrar mais estabelecimentos e, consequentemente, mais
trabalhadores da categoria. Somente na região Sul a distribuição se mostrou mais
homogênea o que nos faz constatar que a própria dinâmica do mercado de trabalho e do
setor produtivo brasileiro, caracterizados por serem bastante heterogêneos, em certa
medida, explicam esse comportamento.
Grande parte dos postos de trabalho do setor é ocupada por trabalhadores mais
jovens - mais de 77% dos trabalhadores formais possuíam entre 18 e 39 anos de idade –.
Talvez isso ocorra em razão da própria dinâmica do setor que, por seu caráter de inovação,
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Por fim, a análise das informações apresentadas nos proporciona perceber que
tradicionais características do mercado de trabalho brasileiro, como as disparidades
salariais entre trabalhadores e trabalhadoras e a alta rotatividade do emprego, são
também perceptíveis no setor de processamento de dados, exigindo atenção especial
daqueles que se propõem a interferir no processo. Para tanto, faz-se necessárias análises
mais profundas, através de estudos mais específicos, que possibilitem maior clareza e,
assim, a melhores respostas aos crescentes desafios impostos pela dinâmica do mercado
de trabalho do setor.
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Direção Técnica
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