Por que motivo o mal é tão atractivo?
Na realidade, não é. A resposta clássica de Platão é de que o mal não é atractivo mas sim o bem. As pessoas são levadas a fazer o mal por ignorância, porque confundem o bom com o agradável, mas se forem esclarecidas certamente que escolherão o bem e não o mal.
Contudo, Platão sabia que as coisas não eram assim tão fáceis de resolver na prática. No diálogo ‘Górgias’, Sócrates tenta convencer Cálicles por diversas vias da superioridade da vida justa sobre a injusta. Cálicles vai concordando com cada uma das afirmações de Sócrates, mas vacila quando a hora de tirar conclusões. Num momento em que a resistência de Cálicles diminui, ele admite que Sócrates parece estar certo em tudo o que diz mas, ainda assim, não consegue ficar convencido. Sócrates diz que isso se deve às paixões que movimentam nele, que o impedem de aceitar existencialmente aquelas verdades.
A filosofia não conseguiu encontrar uma solução prática para este problema porque, com quase toda a certeza, ela não existe para o ser humano. Quando Pilatos
Por que motivo o mal é tão atractivo?
Na realidade, não é. A resposta clássica de Platão é de que o mal não é atractivo mas sim o bem. As pessoas são levadas a fazer o mal por ignorância, porque confundem o bom com o agradável, mas se forem esclarecidas certamente que escolherão o bem e não o mal.
Contudo, Platão sabia que as coisas não eram assim tão fáceis de resolver na prática. No diálogo ‘Górgias’, Sócrates tenta convencer Cálicles por diversas vias da superioridade da vida justa sobre a injusta. Cálicles vai concordando com cada uma das afirmações de Sócrates, mas vacila quando a hora de tirar conclusões. Num momento em que a resistência de Cálicles diminui, ele admite que Sócrates parece estar certo em tudo o que diz mas, ainda assim, não consegue ficar convencido. Sócrates diz que isso se deve às paixões que movimentam nele, que o impedem de aceitar existencialmente aquelas verdades.
A filosofia não conseguiu encontrar uma solução prática para este problema porque, com quase toda a certeza, ela não existe para o ser humano. Quando Pilatos
Por que motivo o mal é tão atractivo?
Na realidade, não é. A resposta clássica de Platão é de que o mal não é atractivo mas sim o bem. As pessoas são levadas a fazer o mal por ignorância, porque confundem o bom com o agradável, mas se forem esclarecidas certamente que escolherão o bem e não o mal.
Contudo, Platão sabia que as coisas não eram assim tão fáceis de resolver na prática. No diálogo ‘Górgias’, Sócrates tenta convencer Cálicles por diversas vias da superioridade da vida justa sobre a injusta. Cálicles vai concordando com cada uma das afirmações de Sócrates, mas vacila quando a hora de tirar conclusões. Num momento em que a resistência de Cálicles diminui, ele admite que Sócrates parece estar certo em tudo o que diz mas, ainda assim, não consegue ficar convencido. Sócrates diz que isso se deve às paixões que movimentam nele, que o impedem de aceitar existencialmente aquelas verdades.
A filosofia não conseguiu encontrar uma solução prática para este problema porque, com quase toda a certeza, ela não existe para o ser humano. Quando Pilatos
Na realidade, no . A resposta clssica de Plato de que o mal no
atractivo mas sim o bem. As pessoas so levadas a fazer o mal por ignorncia, porque confundem o bom com o agradvel, mas se forem esclarecidas certamente que escolhero o bem e no o mal. Contudo, Plato sabia que as coisas no eram assim to fceis de resolver na prtica. No dilogo Grgias, Scrates tenta convencer Clicles por diversas vias da superioridade da vida justa sobre a injusta. Clicles vai concordando com cada uma das afirmaes de Scrates, mas vacila quando a hora de tirar concluses. Num momento em que a resistncia de Clicles diminui, ele admite que Scrates parece estar certo em tudo o que diz mas, ainda assim, no consegue ficar convencido. Scrates diz que isso se deve s paixes que movimentam nele, que o impedem de aceitar existencialmente aquelas verdades. A filosofia no conseguiu encontrar uma soluo prtica para este problema porque, com quase toda a certeza, ela no existe para o ser humano. Quando Pilatos estava diante de Cristo, indeciso entre as presses sociais e o dever de conscincia, resolveu o seu dilema questionando: O que a verdade? Da, lavou as suas mos e entregou Cristo paixo, convencendo-se que a verdade no existe. impossvel fazer com que algum admita sinceramente a verdade. Este o ltimo reduto do homem. Mas quando recusamos a verdade, automaticamente cedemos s presses da mentira, sejam internas ou externas. Passamos a ser escravos por vontade. Toda a nossa personalidade tem de se adaptar para albergar o novo objecto filho da mentira, mas com um ardor suplementar por vir com a fora da novidade e da prpria promessa de revelao. Quando perdemos o referencial da verticalidade, o mergulho para o abismo escuro pode ser facilmente confundido com a ascenso para a luz. Mrio Chainho CurtirMostrar mais reaes