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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

MANUAL PARA REDAÇÃO


DE DISSERTAÇÕES E TESES
(PPG-EP)

SÃO CARLOS
2002
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................... 3

2 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO/TESE .................................................................................. 4


2.1 Parte Pré-Textual ............................................................................................................................ 4
2.1.1 Capa .............................................................................................................................................. 4
2.1.2 Folha de rosto ................................................................................................................................ 5
2.1.3 Ficha catalográfica ........................................................................................................................ 5
2.1.4 Folha de aprovação ....................................................................................................................... 5
2.1.5 Dedicatória .................................................................................................................................... 5
2.1.6 Agradecimentos ............................................................................................................................ 5
2.1.7 Sumário ......................................................................................................................................... 5
2.1.8 Lista de quadros ............................................................................................................................ 6
2.1.9 Lista de tabelas .............................................................................................................................. 6
2.1.10 Lista de figuras ............................................................................................................................ 6
2.1.11 Lista de siglas, símbolos e abreviaturas ...................................................................................... 6
2.1.12 Resumo ........................................................................................................................................ 6
2.1.13 Abstract ....................................................................................................................................... 7
2.2 Texto (Corpo do Trabalho) ............................................................................................................. 7
2.2.1 Introdução ...................................................................................................................................... 7
2.2.2 Desenvolvimento do texto ............................................................................................................ 7
2.2.3 Conclusão ou conclusões ............................................................................................................... 8

2.3 Parte Pós-Textual ............................................................................................................................. 8


2.3.1 Referências ou Referências Bibliográficas ................................................................................... 8
2.3.2 Apêndices ..................................................................................................................................... 12
2.3.3 Anexos .......................................................................................................................................... 12
2.3.4 Glossário............................................................................ ........................................................... 12
3 RECOMENDAÇÕES GERAIS .......................................................................................................13
3.3 Organização do texto ....................................................................................................................... 14
3.4 Quadros no texto .............................................................................................................................. 15
3.5 Tabelas no texto ............................................................................................................................... 15
3.6 Figuras no texto ................................................................................................................................ 15
3.7 Citações no texto .............................................................................................................................. 16

4 REQUISITOS PARA FORMATAÇÃO .............................................................................................. 18

REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 20

ANEXO ................................................................................................................................................... 21
3

1 INTRODUÇÃO

A finalidade do presente manual de recomendações é estabelecer um conjunto de


regras específicas para a redação de Dissertações e Teses relativas ao Programa de Pós-
Graduação em Engenharia de Produção (PPG-EP), seguindo as normas adotadas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e critérios próprios deste Programa.
Inicialmente, torna-se pertinente esclarecer a diferença entre Dissertação e Tese:

Dissertação consiste na elaboração escrita de um trabalho de pesquisa em que


o autor apresenta as informações disponíveis com o intuito de fornecer uma idéia sobre a
situação atual dos conhecimentos sobre um determinado tema específico, incluindo-se também
tópicos controvertidos juntamente com discussões e sugestões. Além disso, poderá conter uma
pesquisa de campo que não é obrigatória. A Dissertação é um dos requisitos para a obtenção
do título de Mestre. A Dissertação visa também demonstrar a capacidade do candidato em
tornar-se pesquisador, isto é, ter capacidade de definir um tema, objeto de seu estudo, de
definir um problema, justifica-lo e apresentar o estado da arte sobre aquele objeto a partir de
um determinado método de análise.

Tese consiste na elaboração escrita de um trabalho de pesquisa em que o


autor defende determinadas proposições ou pontos de vista próprios, os quais devem ser
provenientes de um trabalho original de pesquisa. Neste sentido, o autor deve apresentar as
informações disponíveis sobre o assunto de modo a fornecer aos leitores elementos que os
permitam julgar a pertinência e a fidedignidade dos resultados e conclusões obtidos. A Tese é
um dos requisitos para a obtenção do título de Doutor(a). A Tese demonstra a capacidade do
candidato de tornar-se um pesquisador independente, porque foi capaz, através de uma
pesquisa original, avançar o conhecimento sobre um determinado objeto de pesquisa. Numa
tese é fundamental a existência de uma hipótese, que será comprovada ou negada.
4

2 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO/TESE

A apresentação da dissertação/tese deve ser feita na forma tradicional, de modo que sua
estrutura compreenda três partes: pré-textual, o texto propriamente dito e pós-textual.
As recomendações aqui apresentadas podem ser visualizadas no exemplo que encontra-
se em Anexo.

2.1 PARTE PRÉ-TEXTUAL (Elementos preliminares)

Esta parte é constituída dos seguintes elementos preliminares: capa, folha de rosto, ficha
catalográfica, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, sumário, lista de figuras, lista de
tabelas, lista de siglas, abreviaturas e símbolos, resumo e abstract.

2.1.1 Capa

Tem por função a proteção externa da dissertação/tese, devendo obedecer aos


padrões do PPG-EP de modo a conter os seguintes elementos:
- identificação da Instituição, Unidade e Programa (centralizada nas primeiras linhas);
- título do trabalho (centralizado no meio da página);
- nome do autor (posicionado à direita da página, abaixo do título trabalho);
- Dissertação de Mestrado/Tese de Doutorado.

2.1.2 Folha de rosto

Trata-se da página na qual são apresentados os elementos essenciais à identificação


da dissertação/tese, devendo conter os seguintes elementos:
- identificação da Instituição, Unidade e Programa (centralizada nas primeiras linhas);
- título do trabalho (centralizado no meio da página);
- nome do autor (abaixo do título do trabalho);
- indicação do requisito ao qual é apresentada (PPG-EP, título de Mestre ou de
Doutor);
- Nome do orientador (situado à esquerda da página);
- Nome do co-orientador (se houver, colocar à esquerda da página);
- Nome da agência financiadora (CAPES, CNPq, FAPESP, etc.);
- Cidade (centralizado);
- Ano (centralizado abaixo da localidade).
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2.1.3 Ficha catalográfica

No verso da folha de rosto deve constar a ficha catalográfica do documento, cuja


preparação fica sob a responsabilidade da Biblioteca Comunitária da UFSCar, após a
homologação da dissertação/tese pela Banca Examinadora.

2.1.4 Folha de Aprovação

É fornecida pela coordenação do PPG-EP e anexada ao documento após a aprovação


da dissertação/tese pela Banca Examinadora. Contém as assinaturas dos membros da Banca
Examinadora que julgou a dissertação ou tese.

2.1.5 Dedicatória (opcional)

Trata-se de um espaço reservado para o autor homenagear pessoas em particular ou


fazer citações de pensamentos filosóficos que retratem o espírito de seu trabalho ou de sua
filosofia de vida.

2.1.6 Agradecimentos (opcional)

Os agradecimentos devem ser feitos em forma de lista, cabendo ao autor evitar muitas
citações nominais para não omitir, eventualmente, pessoas e instituições que também
colaboraram na realização de seu trabalho. A lista de agradecimentos deve ser apresentada no
máximo em uma página.

2.1.7 Sumário

É uma relação em que se enumera as principais divisões, seções e capítulos do


trabalho na ordem em que aparecem ao longo da dissertação/tese. A palavra SUMÁRIO deve
ser escrita no alto e no centro da página em letras maiúsculas, em negrito, e sem pontuá-la ou
sublinhá-la.
O sumário remete para a página inicial de cada tópico, em algarismos arábicos, ligados
por linhas pontilhadas. As seções primárias são ressaltadas utilizando letras maiúsculas, com
espaçamento duplo entre as linhas.
Vale destacar que no sumário só são considerados os itens relativos à parte textual e pós-
textual da dissertação/tese. O sumário não contém as Listas (de tabelas, gráficos, figuras ou
siglas) nem o Resumo e o Abstract.
6

2.1.8 Lista de Quadros

É uma lista na qual são elencados os quadros apresentados no trabalho, seguindo a


ordem em que os mesmos aparecem no mesmo e indicando a respectiva página em que se
encontram.

2.1.9 Lista de Tabelas

Trata-se de uma lista em que são enumeradas as tabelas apresentadas no texto,


seguindo a ordem em que as mesmas aparecem no mesmo e indicando a respectiva página
em que se situam.
Enquanto que uma tabela apresenta tratamento estatístico, um quadro apresenta
números e palavras.

2.1.10 Lista de Figuras

Consiste em uma lista na qual se enumera as figuras apresentadas no trabalho de


acordo com a ordem em que as mesmas ocorrem ao longo do documento. São considerados
figuras: gráficos, fluxogramas, organogramas, diagramas, mapas, fotografias, etc.
Nunca cole fotografias ou outro tipo de figura no trabalho escrito. O correto é efetuar
cópias e inseri-las no próprio editor de texto e então imprimir tudo junto.

2.1.11 Lista de Siglas, Símbolos e Abreviaturas

Havendo necessidade, as abreviaturas e os símbolos devem ser relacionados em uma


lista, acompanhados do seu respectivo significado.

2.1.12 Resumo

Consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes da dissertação/tese. Deve


conter uma pequena introdução, na qual são descritos a importância e os objetivos do trabalho,
a metodologia utilizada, os principais resultados e as conclusões.
Deve ser redigido em um único parágrafo, em espaço simples entre as linhas,
iniciando com o título da dissertação/tese, todo em letras maiúsculas, contendo no máximo até
500 palavras. Logo abaixo do parágrafo que contém o resumo (pulando uma linha), deve-se
colocar as palavras-chaves, ou seja, as palavras mais representativas do conteúdo da
tese/dissertação. Alinhado ao parágrafo do texto, deve-se escrever "Palavras-chave:",
seguindo-se, na mesma linha, de no máximo 6 palavras-chave, as quais devem ser separadas
umas das outras por um ponto. Não utilizar negrito, grifo ou itálico.
7

2.1.13 Abstract

É o resumo traduzido para o inglês, conforme as mesmas recomendações acima


apresentadas, inclusive no que diz respeito às palavras-chave ("key words").

2.2 TEXTO (CORPO DO TRABALHO)

Como todo bom texto, o trabalho propriamente dito deve ter começo, meio e fim, ou seja,
deve ser constituído basicamente por uma introdução, pelo desenvolvimento do texto e a pela
conclusão.

2.2.1 Introdução

Trata-se da parte inicial na qual é apresentada a justificativa, os objetivos do trabalho bem


como a maneira de tratar o assunto. Contempla informações sobre a natureza e importância da
obra, pautada em uma revisão da literatura pertinente. Ademais, a introdução deve conter uma
apresentação da estrutura de capítulos do trabalho. Apesar de aparecer na parte inicial do texto, é
recomendado que a mesma seja redigida no final, num momento em que o autor já tenha
adquirido maior maturidade e domínio sobre o tema, além de uma visão mais clara dos objetivos.

2.2.2 Desenvolvimento do texto

Concede-se ao autor total liberdade para a discussão, comparação e apresentação dos


resultados referentes à pesquisa realizada. Desta forma, o tema deve ser desenvolvido de modo
que se possibilite uma percepção completa da metodologia empregada, tomando-se o cuidado
para que os resultados conseguidos sejam apresentados de forma clara e objetiva, coerentes com
a revisão bibliográfica que fomentou o seu desenvolvimento.

2.2.3 Conclusão ou conclusões

Nesta parte o autor deve avaliar os resultados da pesquisa desenvolvida. Além disso,
como desdobramento do projeto de pesquisa o autor pode propor novas abordagens bem como
novas possibilidades de estudo na área. Como desfecho do texto, é importante que o autor finalize
as idéias apresentadas ao longo da discussão do tema de modo claro e coerente, evitando
apresentar dados quantitativos. Caso julgue pertinente, ou autor pode sugerir ações a serem
seguidas no futuro.
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2.3 PARTE PÓS-TEXTUAL

2.3.1 Referências ou Referências Bibliográficas

Trata-se da representação dos documentos efetivamente citados ao longo do trabalho.


É uma lista que contém os elementos que facilitam a identificação (parcial ou total) de
documentos impressos ou registrados em vários tipos de material, a qual deve estar organizada
rigorosamente em ordem alfabética, sem apresentar qualquer numeração seqüencial, aparecendo
ao final do trabalho, após o texto propriamente dito e antes de eventuais apêndices e anexos.
De acordo com a atual definição que a NBR-6023 da ABNT dá ao termo referência -
"conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua
identificação individual" - recomenda-se utilizar o termo "Referências Bibliográficas" quando os
documentos citados no trabalho estiverem restritos aos documentos convencionais, (não
eletrônicos). Em trabalhos que foram utilizadas fontes oriundas de materiais eletrônicos,
recomenda-se empregar simplesmente o termo "Referências".
Este item aparece no sumário, porém não vem precedido de nenhum número.

A seguir são apresentadas algumas recomendações para a redação da lista de


referências bibliográficas, específicas para cada situação possível de fonte de consulta. No anexo
é apresentada uma lista de referências bibliográficas como exemplo.

Tipos de autoria

- Várias citações de um mesmo autor: a ordem de entrada na lista de referências é o ano


de publicação em ordem crescente;

- Mais de um trabalho de um mesmo autor com o mesmo ano de publicação: a ordem de


entrada na lista de referências deve seguir a ordem de citação no texto do documento, devendo
ser identificados pelo ano, seguidos (sem espaço) de letras minúsculas, em ordem alfabética;
- Para autores com sobrenomes idênticos: utiliza-se os prenomes para definir a seqüência;
- Para o mesmo autor com trabalhos em anos distintos: pode-se adotar como critério de
entrada na listagem a ordem alfabética dos títulos dos trabalhos ou seguir a ordem cronológica
dos mesmos;
- Obra com dois ou três autores: todos os autores devem ser mencionados, entrando pelo
sobrenome em maiúsculo, na ordem em que aparecem no documento e separados por vírgula;
- Obra com mais de três autores: deve-se entrar com o sobrenome do primeiro autor,
seguido da expressão latina abreviada et al. (em minúscula, não utilizando negrito ou itálico).
9

- No caso de referências com vários autores, é recomendado utilizar-se, na ordem,


primeiro o autor sozinho, depois o autor com um colaborador, seguido do autor com dois
colaboradores e finalmente o autor et al.

Livro

AUTOR da obra (SOBRENOME, Nome). Título do livro:


subtítulo. Número da edição. Local de Publicação: Editor, ano de
publicação. Número de páginas ou volume. (Série).Notas.

Capítulo de livro

AUTOR(ES) DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: Autor(es) do


livro. Título do livro. Número da edição. Local de Publicação:
Editor, Ano de publicação, Número ou volume, páginas inicial-
final do capítulo.

Obs.: se o capítulo e o livro forem de autoria de uma mesma pessoa, não é


necessário repetir o nome e sobrenome após “In”.

Eventos científicos

São os documentos relativos a congressos, conferências, simpósios, encontros,


seminários etc., publicados na forma de anais ou resumos.

NOME DO CONGRESSO. n., ano, Cidade onde se realizou o


Congresso. Título… Local de publicação: Editora, data de
publicação. Total ou volume.
Obs.: Quando se tratar de mais de um evento, realizados simultaneamente,
deve-se seguir as mesmas regras aplicadas a autores pessoais.

Trabalhos apresentados em congressos (parte)

AUTOR(ES) DO TRABALHO. Título do trabalho. In: NOME DO


CONGRESSO, n., ano, Cidade de realização do congresso.
Anais... ou Resumo... ou Proceedings... Local de publicação:
Editora, data. Total de páginas. Páginas inicial-final do trabalho.

Dissertações e Teses

SOBRENOME, Nome (abreviado). Título: subtítulo. Local


(cidade), ano de apresentação. Número de páginas ou volumes.
Categoria (Grau e área de concentração) – Unidade de Ensino ou
Nome da Escola, Nome da Instituição.
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Artigo de revista

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista,


(abreviado ou não) Local de Publicação, Número do Volume,
Número do Fascículo, Páginas inicial-final, mês e ano.

Artigo de jornal

AUTOR DO ARTIGO (SOBRENOME, Nome). Título do artigo.


Título do Jornal, Local de Publicação, dia, mês e ano. Número
ou Título do Caderno, seção ou suplemento e, páginas inicial e
final do artigo.
Obs.: Os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação,
conforme modelo anexo. Quando não houver seção, caderno ou parte, a
paginação do artigo precede a data.

Entrevistas

NOME DO ENTREVISTADO. Título. Referência da publicação.


Nota de entrevista.

Obs.: A entrada para entrevista é dada pelo nome do entrevistado. Deve-se


iniciar com o nome do entrevistador caso este tenha maior destaque do que o
entrevistado. Para referenciar entrevistas gravadas, deve-se fazer a descrição
física conforme o dispositivo utilizado.

Leis e Decretos

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto , n. , data (dia,


mês e ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou
decreto.

Portarias, Resoluções e Deliberações

AUTOR (SOBRENOME, Nome). (entidade coletiva responsável


pelo documento). Ementa (quando houver). Tipo de documento,
n. e data (dia, mês e ano). Dados da Publicação que publicou.
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Normas Técnicas

ORGÃO NORMALIZADOR. Título: subtítulo, número da Norma.


Local, ano. Total de página(s) ou volume.

Base de Dados em CD-ROM: no todo

AUTOR (SOBRENOME, Nome). Título. Local: Editora, data. Tipo


de suporte. Notas.

Base de Dados em Cd-Rom: partes de documentos

AUTOR DA PARTE. Título da parte. In: AUTOR DO TODO. Título


do todo. local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas.

E-mail

AUTOR DA MENSAGEM (SOBRENOME, Nome). Assunto da


mensagem. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <e-mail
do destinatário> data de recebimento, dia mês e ano.
Obs.: As informações devem ser retiradas, sempre que possível, do cabeçalho
da mensagem recebida. Quando o e-mail for cópia, poderá ser acrescentado
os demais destinatários após o primeiro, separados por ponto e vírgula.

Homepage

AUTOR. Título. Informações complementares (Coordenação,


desenvolvida por, apresenta..., quando houver, etc.). Disponível
em: <Endereço> . Acesso em: data.
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2.3.2 Apêndices (opcional)

Apêndices constituem num conjunto de textos que servem de complemento à


dissertação/tese (Ex.: questionário utilizado na pesquisa de campo). Tais textos devem ficar
separados do corpo do trabalho com o intuito de evitar a “quebra” de leitura daquilo que é mais
importante. O que diferencia o apêndice do anexo é que o primeiro é de autoria do próprio
pesquisador. A identificação dos apêndices no texto se dá pela série das letras do alfabeto, a
partir da letra A

2.3.3 Anexos (opcional)

Trata-se do conjunto de textos que servem como esclarecimento ou


documentação interessante para consulta (Ex.: decretos ou normas específicas para um dado
setor) e que são extraídos de outras fontes (anexo não é de autoria do pesquisador). Assim
como os apêndices, a identificação dos anexos se dá pelas séries das letras do alfabeto,
iniciando-se pela letra A.

2.3.4 Glossário

Caso o emprego de termos essencialmente técnicos for abundante ao longo do


texto, o autor pode utilizar do glossário, o qual deverá ser organizado alfabeticamente, trazendo
a definição das palavras de uso restrito, pouco conhecidas ou mesmo obscuras.
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3 RECOMENDAÇÕES GERAIS

O texto deve ser redigido em Língua Portuguesa, com exceção do Abstract, escrito em
Inglês. Tanto para a Dissertação como para a Tese, recomenda-se realçar, sempre que
possível, o levantamento claro das hipóteses do trabalho de pesquisa. A dissertação/tese deve
ser redigida com um tratamento objetivo e impessoal, preferencialmente na terceira pessoa do
singular, evitando-se fazer referência pessoal. Deve ser mantida a uniformidade de tratamento
em todo o trabalho, precavendo-se do uso de expressões como “eu”, “minha pesquisa”, “nosso
trabalho” etc.
Deve-se primar pela consistência na apresentação, isto é, pela manutenção de um
padrão uniforme em todas as fases da dissertação/tese. Os trabalhos científicos são
caracterizados principalmente pela objetividade e clareza das informações. Tais características
podem ser obtidas fazendo-se uso de frases curtas, que façam menção apenas a um
pensamento. Deve-se evitar redigir parágrafos formados somente por uma única frase. As
frases que estejam relacionadas a um mesmo aspecto devem ser compiladas em um único
parágrafo. Ademais, deve-se evitar expressões vagas (Ex.: “parece ser”, “creio que” etc.) e
outras que não transmitam a verdadeira idéia do objeto de estudo.
É recomendado evitar a utilização de siglas e abreviaturas na redação do texto. Porém,
caso sejam utilizadas, a primeira vez que aparecerem no texto devem vir na forma completa,
acompanhada da abreviatura entre parênteses ou logo após um hífen. Vale observar que não
se deve usar pontos para separar as letras das siglas.
Ex.: O Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da Universidade Federal
de São Carlos – UFSCar – foi criado em ...

3.1 Organização do texto

O texto propriamente dito deve estar divido em capítulos, cada qual organizado em
seções e subseções. Os capítulos devem ser numerados com algarismos arábicos, assim
como suas seções e subseções, sendo que tais algarismos destas devem ser separados
apenas por ponto. Os títulos das seções e subseções devem ser separados de sua respectiva
numeração por um hífen colocado entre espaços. Os títulos dos capítulos, seções e subseções
podem ser destacados utilizando-se recursos como, por exemplo, negrito ou caixa alta. Se
houver necessidade de mais de três subseções, estas devem ser colocadas como alíneas,
iniciadas em letras minúsculas seguidas de parênteses e espaço e subalíneas começadas por
hífen colocado sob a primeira letra da alínea.
14

Ex:

1 CAPÍTULO (Seção primária)

1.1 Seção secundária

1.1.1 Seção terciária

1.1.1.1 Seção quaternária

1.1.1.1.1 Seção quinária

a) Alínea;

b) Alínea;
- Subalínea,
- Subalínea,
- Subalínea,

c) Alínea.

2 CAPÍTULO (Seção primária)

2.1 Seção secundária

2.2 Seção secundária


...
15

3.2 - Quadros no texto

Cada quadro deve ser apresentado logo após a primeira vez que o texto faz referência
a ele. Todos os quadros devem ser digitados e identificados com a legenda acima do
respectivo quadro e deverá ser precedido da palavra QUADRO (escrita em caixa alta) e a
numeração com o primeiro número indicando o capítulo e o segundo número indicando
a seqüência de quadros no respectivo capítulo. Tais algarismos devem ser separados
por um ponto.
Se o quadro ocupar mais de uma página, deve-se colocar abaixo dele a indicação
“...continua...”.
Ex.: Primeiro quadro do capítulo 2:
QUADRO 2.1 – Características das organizações que aprendem.

Espaçamento entre linhas: 1,5

Não há linhas/bordas verticais externas.


Fonte: HAMPTON (1992).
Deve-se iniciar a legenda junto à margem esquerda (sem parágrafo).
Para o caso de apêndice ou anexo, no lugar de se utilizar um número para indicar o
capítulo, deve-se colocar a respectiva letra dentro da seqüência do referido apêndice ou anexo.
Ex: QUADRO C.2 refere-se ao segundo quadro do Anexo C.

Obs: Tanto para escrever as informações do título quanto as da fonte deve-se manter o
tamanho e o tipo de letra empregados ao longo do texto.

3.3 - Tabelas no texto

Valem as mesmas recomendações em relação aos quadros (vide item anterior).

3.4 Figuras no texto

Cada figura (gráfico, fotografia, diagrama, mapa, etc.) deve ser apresentada
imediatamente após ser citada no texto pela primeira vez. Todas as figuras devem apresentar
legendas escritas abaixo da respectiva ilustração, devendo ser numeradas progressivamente
dentro de cada capítulo.
As legendas de cada figura deverão ser precedidas da palavra FIGURA (escrita em
caixa alta) e a numeração com o primeiro número indicando o capítulo e o segundo
número indicando a seqüência de figuras no respectivo capítulo. Tais algarismos devem
ser separados por um ponto.
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O título da figura deve ser escrito logo após os algarismos (na mesma linha),
separados destes por um hífen, sendo escrito em negrito, e em letra minúscula.
Quando a figura procede de outra fonte, esta deve ser mencionada
imediatamente abaixo da figura (antes da linha que contém o título da figura), da maneira
como segue no exemplo abaixo. Apenas a primeira letra da palavra “Fonte” deve ser
maiúscula, devendo ser seguida de dois pontos (sem negrito, itálico ou grifo). Não
esquecer de colocar ponto final em cada linha.
Ex.: Segunda figura do capítulo 3:

Fonte: CARVALHO (1999). Espaçamento entre linhas: 1,5


FIGURA 3.2 – Variação da demanda durante o ano.

Deve-se iniciar a legenda junto à margem esquerda (sem parágrafo).

Para o caso de apêndice ou anexo, no lugar de utilizar um número para indicar o


capítulo, deve-se colocar a respectiva letra dentro da seqüência do referido apêndice ou anexo.
Ex: FIGURA A.3 refere-se à terceira figura do Apêndice A.

Obs: Tanto para escrever as informações do título quanto as da fonte deve-se manter o
tamanho e o tipo de letra empregados ao longo do texto.

3.5 - Citações no texto

No texto, as chamadas das citações devem ser feitas pelo sistema alfabético
(sobrenome do autor e data de publicação), sendo necessariamente organizadas como um
todo e não por capítulos.
Para o caso de citações diretas destacadas no texto (utilizando-se das palavras do
próprio autor citado), estas devem ser escritas entre aspas. A citação de trechos longos (o que
não é recomendado) deve ser isolada do corpo do texto, iniciando em parágrafo distinto, tendo
espaçamento simples entre suas linhas.
Ex.: vide modelo de dissertação em anexo.

Já para as citações indiretas (nas quais o autor da dissertação/tese sintetiza ou explica


as idéias de outros autores com suas próprias palavras), estas não precisam aparecer entre
aspas.
Ambos os casos de citações devem ser feitas indicando-se o(s) sobrenome(s) do(s)
autor(es), com letras maiúsculas, seguido do ano de publicação.
17

Ex.:
Para um único autor:
Esta força tem, de acordo com PORTER (1989), o poder de ...

Para dois ou três autores:


Conforme WHEELWRIGHT & CLARK (1994) em sua proposta ...

Para mais de três autores:


HIRATA et al. (1991) vêem o “modelo japonês” como ...

Apesar de não ser recomendado, o pesquisador pode fazer uma citação de outra
citação. Isso geralmente ocorre devido ao fato do pesquisador não ter tido acesso ao
documento original, fazendo com que ele cite trechos citados em outras obras. Neste caso
deve-se citar iniciando-se pelo sobrenome (em maiúsculas) do autor original, seguido da
expressão “apud” ou “citado por” e do nome do autor citador (autor da obra efetivamente
consultada). Vale destacar que nas Referências Bibliográficas ao final do trabalho devem ser
listadas as fontes efetivamente consultadas.
Ex.:
SLACK, citado por ALVES FILHO (2001), destaca que ...

Quando houver coincidência de sobrenomes e datas, os prenomes devem servir como


diferenciadores.
Ex.:
... (SOUZA, F., 1993) e (SOUZA, A., 1993)

Quando ocorrer citação de documentos de mesma autoria, publicados no mesmo ano,


deve-se acrescentar, para distinguí-los, letras minúsculas do alfabeto logo após a data, sem
espaço.
Ex.:
... (ABIQUIM, 1998a), (ABIQUIM, 1998b) e (ABIQUIM, 1998c)

Na citação de obras com dois autores, ambos devem ser mencionados, na ordem em
que aparecem no documento. Para obras com três autores ou mais, a entrada é dada pelo
sobrenome do primeiro autor, seguido da abreviatura “et al.” (da expressão latina “et alii” – e
outros), em letras minúsculas, sem utilizar negrito ou itálico.
Ex.:
Voltando ao ciclo descrito por PASCALICCHIO & SILVA (1995) e ...
18

Já para ECCLES et al. (1994), os modelos são baseados em padrões ...


... sobre a importância dos enfoques da Qualidade (GARVIN, 1992), nota-se...
A identificação dos enfoques da qualidade (ALLIPRANDINI & TOLEDO, 1997a)

4 REQUISITOS PARA FORMATAÇÃO


(vide modelo de dissertação em anexo)

Papel

- Formato: A4 (210 mm x 297 mm)

- Cor: branca

Margem

- Dimensões:

MARGEM MEDIDA
Superior 4,0 cm
Inferior 2,0 cm
Esquerda 4,0 cm
Direita 2,0 cm

Parágrafo

Os parágrafos devem ser iniciados a 2,5 cm da margem esquerda.

Espaçamento (entre linhas e parágrafos)

a) Espaçamento Simples:
- no Resumo e Abstract;
- entre as linhas do trecho que está sendo copiado de outro autor;
- nas Referências Bibliográficas.

b) Espaçamento 1,5: ao longo de todo o texto

c) Espaçamento Duplo:
- no Sumário, entre as linhas que remetem ao título do capítulo;
- entre título da subdivisão do capítulo ou do item e início do parágrafo;
- para isolar uma citação literal de outro autor (entre a linha
imediatamente superior e o trecho da citação e entre o mesmo e a
linha imediatamente posterior).

Letra

- Tipo: Times New Roman (Normal)

- Tamanho: 12

- Estilo: O texto normal deve ser digitado com estilo Normal.


- Uso do Negrito: fica restrito a títulos e subtítulos;
- Uso do Itálico: apenas para realçar novos termos ou termos
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estrangeiros;
- Uso do Sublinhado: para realçar alguma palavra ou frase importante.

- Cor: Preta (o uso de outras cores deve ficar restrito às figuras).

Paginação

a) das páginas pré-textuais:

As páginas que contêm os elementos pré-textuais são contadas, porém


não são numeradas (capa, folha de rosto, ficha catalográfica, folha de
aprovação, dedicatória, agradecimentos, listas - de quadros, tabelas,
figuras e siglas - sumário, resumo e abstract) . A contagem se inicia na
página de rosto.

b) das páginas do texto propriamente dito:

- Algarismos: arábicos;
- Seqüência: crescente;
- Posição: canto superior direito da página (obedecendo a margem);
- Início: a contagem se inicia na primeira página do texto (no item
Introdução), porém começa-se a numerar a partir da segunda página do
texto. Esta numeração deve incluir as páginas que contenham as
referências bibliográficas, apêndices e anexos.

Obs: toda primeira página de cada capítulo ou divisão deve ser considerada na
contagem mas não deve ser numerada.
Obs: O texto deve ser redigido no modo "justificado"

Configuração básica da página

4,0cm
Número da
página

2,5cm

4,0cm 2,0cm

2,0cm
20

REFERÊNCIAS

ALVES, M. B. M.; ARRUDA, S. M. Como fazer referências: bibliográficas, eletrônicas e


demais formas de documentos. Disponível em: <http: //bu.ufsc.br/framerfer.html> . Acesso em
23 mai. 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASIELIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6023: informação e


documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 22p.

DUPAS, M. A. Pesquisando e normalizando: Noções básicas e recomendações úteis para a


elaboração de trabalhos científicos. São Carlos: EDUFSCar, 2002. 73p. (Série Apontamentos).
21

ANEXO

Modelo de Dissertação
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A CONTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS DA QUALIDADE NA


COMPETITIVIDADE DE EMPRESAS PETROQUÍMICAS:
O CASO DO POLIPROPILENO

JOSÉ LUIZ MOREIRA DE CARVALHO

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A CONTRIBUIÇÃO DOS PROGRAMAS DA QUALIDADE NA


COMPETITIVIDADE DE EMPRESAS PETROQUÍMICAS:
O CASO DO POLIPROPILENO

José Luiz Moreira de Carvalho

Dissertação de Mestrado apresentada ao


Programa de Pós-Graduação em
Engenharia de Produção da
Universidade Federal de São Carlos,
como parte dos requisitos para a
obtenção do título de Mestre em
Engenharia de Produção.

Orientador: Prof. Dr. Xxxxxx


Co-orientador: Prof. Dr. Yyyyy
Agência Financiadora: CNPq

SÃO CARLOS
2000
Ficha catalográfica elaborada pelo DePT
da Biblioteca Comunitária da UFSCar
FOLHA DE APROVAÇÃO
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO

4 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 1

4.3 Apresentação......................................................................................................... 1
4.4 Objetivos............................................................................................................... 3
4.5 Justificativa e Relevância do Trabalho................................................................. 6
4.6 Metodologia.......................................................................................................... 9
4.7 A Escolha do Caso a ser Estudado....................................................................... 13
4.8 O Modelo Conceitual da Pesquisa de Campo...................................................... 15
4.9 A Estrutura do Trabalho....................................................................................... 17

5 O SETOR PETROQUÍMICO E A QUESTÃO DA COMPETITIVIDADE 20

5.3 Definição de Competitividade.............................................................................. 20


5.4 A Competitividade no Setor Petroquímico........................................................... 22
5.4.3 Histórico do setor e a reestruturação após 1990............................................... 24
5.4.4 Os fatores determinantes para a competitividade na petroquímica e a sua
evolução nos últimos anos................................................................................ 29
5.4.5 Situação atual e perspectivas futuras da petroquímica..................................... 33

6 A COMPETITIVIDADE NO MERCADO DE POLIPROPILENO............. 39

6.3 O Padrão de Concorrência.................................................................................... 39


6.4 O Mercado de Polipropileno................................................................................. 41
6.5 As Empresas Fabricantes de PP............................................................................ 47

7 A PERCEPÇÃO DAS EMPRESAS TRANSFORMADORAS SOBRE A


QUALIDADE DAS FORNECEDORAS DE PP: PESQUISA DE CAMPO..133

7.3 Metodologia.......................................................................................................... 133


7.4 Algumas Observações sobre a Indústria de Transformação................................. 136
7.5 As Empresas Transformadoras Pesquisadas......................................................... 139
7.5.3 A empresa “C”.................................................................................................. 141
7.5.4 A empresa “D”.................................................................................................. 143
7.6 A Visão das Transformadoras sobre a Qualidade e a Competitividade no
Mercado de PP...................................................................................................... 151
7.7 A Percepção das Transformadoras sobre a Qualidade nas Fornecedoras
de PP..................................................................................................................... 165

7 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................. 176

7.1 As Relações Cliente-Fornecedor entre Fabricantes de PP e


Transformadoras................................................................................................... 176
7.2 A Qualidade para o Polipropileno: atributos e enfoques...................................... 178
7.3 A Competitividade das Fabricantes de PP............................................................ 181
7.4 A Influência dos Programas da Qualidade na Competitividade das
Empresas Petroquímicas....................................................................................... 187
7.5 Considerações Finais............................................................................................ 189
7.5.1 Contribuições do trabalho................................................................................. 189
7.5.2 Limitações do trabalho..................................................................................... 191
7.5.3 Questões decorrentes e sugestões de trabalhos futuros.................................... 192
7.5.4 Reflexões sobre a competitividade................................................................... 194

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 198

APÊNDICES............................................................................................................... 212

ANEXOS...................................................................................................................... 222

GLOSSÁRIO.............................................................................................................. 247
LISTA DE QUADROS

QUADRO 1.1 – Estrutura do trabalho........................................................................... 19


QUADRO 3.1 – Padrões de concorrência nos grupos individuais: comparação
entre fatores críticos da competitividade em commodities e bens
difusores de tecnologia.......................................................................... 23
QUADRO 3.2 – Fatores determinantes para a competitividade na petroquímica......... 31
QUADRO 4.1 – Produção e consumo de PP nos últimos anos (em 1000 ton).............. 46
QUADRO 4.2 – Período pós-Plano Real: quadro resumo (94/98)................................ 55
LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1.1 – Relação estudada no trabalho.............................................................. 4


FIGURA 1.2 – Síntese da metodologia....................................................................... 12
FIGURA 1.3 – Modelo conceitual da pesquisa de campo.......................................... 16
FIGURA 1.4 – Estrutura do trabalho........................................................................... 17
FIGURA 2.1 – ..........................................
FIGURA 2.2 – ..........................................
FIGURA 3.1 – ..........................................
LISTA DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

ABIPLAST Associação Brasileira da Indústria do Plástico


ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química e Produtos Derivados
BCo Biblioteca Comunitária
CEP Controle Estatístico de Processos
CNI Confederação Nacional da Indústria
DEP Departamento de Engenharia de Produção
ºF Graus Fahrenheit
FPNQ Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade
3
G/cm Gramas por centímetro cúbico
H3 C-CH=CH2 Propeno ou propileno
ISO Internatinal Organization for Standardization
JIT Just-in-time
PP Polipropileno
ton Toneladas
TQC Total Quality Control
UFSCar Universidade Federal de São Carlos
RESUMO

Quando as empresas brasileiras despertaram para uma busca mais efetiva da


competitividade, após a abertura comercial, os programas da Qualidade tiveram uma
grande difusão em muitos setores e a busca da satisfação do cliente tornou-se um
objetivo vital para as mesmas. Este trabalho procura investigar a contribuição dos
programas adotados em empresas petroquímicas para a sua competitividade, analisando
o caso das resinas e compostos de polipropileno e a relação entre as fabricantes e
transformadoras desse produto. No desenvolvimento do estudo, são analisadas as forças
da competitividade na petroquímica, e são abordados os programas da Qualidade dentro
do contexto do novo paradigma de gestão e organização da produção. Os resultados
obtidos ampliam o conhecimento das relações cliente-fornecedor entre as
transformadoras e as petroquímicas e permitem estabelecer padrões distintos de
qualidade para os mercados de compostos e resinas de PP. A satisfação dos clientes
pesquisados foi verificada e, na medida que se conquistou a qualidade assegurada e se
direcionou as estratégias das empresas para a satisfação dos clientes, identificou-se uma
real contribuição dos programas da qualidade para a melhoria da competitividade das
empresas.

Palavras-chave: Qualidade. Competitividade. Indústria Petroquímica.


Polipropileno. Termoplásticos. Indústria de Transformação.
ABSTRACT

When Brazilian companies awoke to a most effective search for


competitiveness, after 1990’s commercial opening, quality programs had a great
difusion in many sectors and the customer satisfaction’s pursuit became a vital aim for
them. This study investigates the contribution of the programs adopted in petrochemical
companies for their competitiveness, analyzing the case of polypropylene’s rezins and
composites and the relationship among their producers and processors. The evolution of
petrochemical competitiveness factors and the competitiveness forces in
polypropylene’s market are also analyzed and the quality programs are discussed within
the new paradigm of production’s organization and administration. The results obtained
extend the knowledge of customer-supplier relationship among processor and
petrochemical companies and make possible to establish two distinct quality patterns for
polypropylene’s composites and rezins markets. The customer satisfaction was verified
and, as assured quality was conquered and the companies’ strategies were directed to
customer’s satisfaction, a real contribution of quality programs to improve companies’
competitiveness was identified.

Key words: Quality. Competitiveness. Petrochemical Industry. Polypropylene.


Termoplastics. Processing Industry.
Página não numerada
1 INTRODUÇÃO

1.1 Apresentação

Esta dissertação se propõe a contribuir para o estudo dos programas da


Qualidade adotados em empresas petroquímicas durante a década de 90, avaliando a
contribuição destes para a competitividade de empresas que os adotarem.
Em 1990, a partir da determinação governamental de abrir o mercado,
ocorreu no Brasil um despertar para o tema competitividade. Vivendo anteriormente
num espectro competitivo basicamente restrito ao território nacional, as empresas
brasileiras, de capital nacional ou não, se viram obrigadas a se reestruturar sob a ameaça
de desaparecerem. Diante desta situação, a busca da competitividade passou a nortear o
discurso e a prática de empresários, economistas, administradores e acadêmicos.
Comparações entre empresas brasileiras e estrangeiras, estudos sobre a competitividade
industrial, palestras, reportagens, dentre outros meios, pregavam a necessidade de uma
nova forma de pensar a produção, as relações com empregados e fornecedores e,
principalmente, a relação com os clientes. Parâmetros como alto número de defeitos de
fabricação, maior lead time(*)1 ou maiores índices de clientes insatisfeitos reforçavam a
consciência sobre a necessidade de mudanças na indústria nacional.

Traço de 4 cm

1
Este trabalho possui um glossário para termos mais técnicos das diversas disciplinas
abordadas. As palavras que constam no glossário vão estar destacadas por um asterisco
(*) na primeira vez que aparecerem no texto.
Página não numerada
3 A COMPETITIVIDADE NO MERCADO DE POLIPROPILENO
Pula uma linha
2 espaços

3.1 O Padrão de Concorrência Espaçamento Duplo

Um oligopólio, de acordo com KON (1994), tem como característica


básica a presença de poucas firmas, que “... apresentam uma interdependência de ações,
no sentido de que a sobrevivência de uma firma está condicionada às sua s reações aos
movimentos dos demais e à sua capacidade de prever tais procedimentos das rivais”.
... Espaçamento 1,5
No caso estudado neste trabalho, certamente o produto não é avaliado apenas por
suas características físicas. O conceito de qualidade utilizado é, possivelmente, mais
amplo que o de apenas atender a especificações técnicas, o que pode até permitir a
possibilidade de diferenciação dentro do mercado de PP. Dessa forma, embora o
mercado de PP tenha características mais semelhantes às descritas para um o ligopólio
homogêneo, pode haver espaço para a diferenciação.
Pula uma linha

3.2 O Mercado de Polipropileno Espaçamento Duplo

As inter-relações entre os diversos atores da cadeia produtiva de resinas e


compostos de PP podem ser vistas na figura 6. Enquanto o fornecimento de matérias-
primas e utilidades é feito pelas centrais de matérias-primas (únicas em cada Pólo
petroquímico), outras empresas fornecem outros insumos (máquinas, equipamentos,
catalisadores, etc.). ...
Espaçamento 1,5

Recomendações
- Todo novo capítulo do texto deve ser iniciado em uma nova página, devendo o título ser escrito logo
na primeira linha, em letras maiúsculas;

- A primeira página onde se inicia um novo capítulo não deve ser paginada;

- Os títulos dos subcapítulos devem ser escritos em letras minúsculas, sendo que a primeira letra de
cada palavra deve estar em maiúscula;

- Os títulos dos itens dentro de cada subdivisão do capítulo devem ser escritos em letras minúsculas,
sendo que apenas a primeira letra da primeira palavra deve estar em maiúscula.
82

4.1.4 A legitimação do novo paradigma

De acordo com KUHN (1975), uma nova teoria é sempre anunciada junto com
as suas aplicações a uma certa quantidade de fenômenos e o seu processo de
aprendizado depende do estudo das aplicações e da prática na resolução de problemas.
Como menciona ZILBOVICIUS (1997):

“A aceitação do modelo dependerá de sua validação, e esta pode


ocorrer de diversas formas: seja pelos resultados obtidos com a
implementação das práticas associadas, seja pelo caráter
científico que este passa a desfrutar junto aos agentes, seja pela
adesão dos pares ao modelo, seja pela legitimidade atribuída
aqueles que prescrevem a adoção de um novo modelo, etc. O
modelo somente alcança legitimidade quando considerado
válido segundo algum critério de validação compartilhado pelos
agentes.” (ZILBOVICIUS, 1997, p. 12)

...
Especificamente sobre a indústria petroquímica, um executivo da ABIQUIM,
SIMANTOB NETTO (1991), declarava que o setor teria que se ajustar, em termos de
conceito e cultura, às novas realidades, referindo-se também aos excedentes mundiais
de produção. E acrescenta que, em sintonia com as intenções do governo, o setor
plástico articulava programas de qualidade, produtividade, capacitação tecnológica e
reciclagem.
...
SINO (1991) também se refere à competição com os importados, quase sempre
com desempenho superior e preços inferiores aos similares nacionais, o que impele as
empresas nacionais a mudar conceitos para aumentar a qualidade e a produtividade e
reduzir custos de fabricação.
...
Página não numerada
REFERÊNCIAS

ABIQUIM. Anuário da indústria química brasileira 1996. São Paulo: Associação


Brasileira da Indústria Química e Produtos Derivados, 1997.

ABIQUIM. Relatório de acompanhamento conjuntural RAC Nº 12/98: desempenho


setorial. Disponível em: <htttp://www.abiquim.org.br/conj1298.htm>. 1998a. Acesso
em: 01 abr. 1999.

ABIQUIM. Sistema dinâmico de informações. Disponível em:


<htttp://www.abiquim.org.br/sdi.htm>. 1998b. Acesso em: 01 abr. 1999.

ABIQUIM. Anuário da indústria química brasileira 1998/99. São Paulo: Associação


Brasileira da Indústria Química e Produtos Derivados, 1998c.

ALLIPRANDINI, D. H.; TOLEDO, J. C. Abordagem para gestão da qualidade . São


Carlos: UFSCar/DEP, 1997a. 12p.

ALLIPRANDINI, D. H.; TOLEDO, J. C. Gestão da qualidade total. São Carlos:


UFSCar/DEP, 1997b. 11p.

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 3. Ed. São Paulo:


McGraw-Hill, 1983, p.512-579.

DUPAS, M. A. Pesquisando e normalizando: noções básicas e recomendações úteis


para elaboração de trabalhos científicos. São Carlos: UFSCar, 1997. 70p.

ECCLES, R. G.; NOHRIA, R.; BERKLEY, J. D. Assumindo a responsabilidade . Rio


de Janeiro: Campus, 1994. 287p.

ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983. p. 28-36.

FERRO, J. R. Inovações organizacionais em indústrias de processo contínuo.


Cadernos da Engenharia de Produção, São Carlos, n.14, p.32-47, 1989.

GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992.

HIRATA, H. et al. Alternativas sueca, italiana e japonesa ao paradigma fordista:


elementos para uma discussão sobre o caso brasileiro. In: Seminário Interdisciplinar
sobre Modelos de Organização Industrial, Política Industrial e Trabalho, ABET, 1991.
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KON, A. Economia industrial. São Paulo: Nobel, 1994. 212p.

KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1975.


257p.
211

NOVO, A. L. M. Investimento para transformar. Balde Branco, São Paulo, n. 447, p 9-


12, jan. 2002.

PETROBRAS. FAQ: perguntas mais freqüentes. Disponível em:


<http://www.petrobras.com.br/faq.htm>. Acesso em: 29 abr. 1999.

POLICOM. Compostos de polipropileno. Mauá: Policom. [s.d] 6p. (Folder)

PORTER, M. E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho


superior. Rio de Janeiro: Campus, 1989. Cap.1.

PORTER, M. E. Vantagem competitiva: técnicas para análise de indústrias e da


concorrência. 7.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1991. 362 p.

SILVA, P. S. Programa de integração empresa-escola-governo: Plascar S/A. São


Carlos: UFSCar/DEMa, 1995. P.75-84. (Relatório)

PASCALICCHIO, A. C.; SILVA, R. R. O. Avaliações e perspectivas da indústria


petroquímica. Economia & Empresa, São Paulo, v.2, n.1, p.53-66, jan,/mar. 1995.

SIMANTOB NETTO, J. Há clima para planejar? Plásticos em Revista, São Paulo,


n.348, p.42, fev. 1991.

SINO, M. A. Plásticos debatem excelência mundial. Plástico Moderno, São Paulo,


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TAVARES, M. C. A ALCA interessa ao Brasil? Folha de São Paulo, São Paulo, 29


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TOLEDO, J. C.; MARTINS, R. A. M. Proposta de modelo para elaboração de


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ZILBOVICIUS, M. Modelos para a produção, produção de modelos: contribuição à


análise da gênese, lógica e difusão do modelo japonês. São Paulo, 1997. Tese
(Doutorado em Engenharia de Produção) – Escola Politécnica, Universidade de São
Paulo.

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