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2Y Quórumuncionamntoacmbliaa blica
Quantidade mínima de deputados exigível para a Assembleia da
República poder funcionar em reunião plenária. Nos termos do
artigo 58.º, n.º1 do Regimento da Assembleia da República (RAR) ,
conjugado com o artigo 148.º da Constituição da República
Portuguesa (CRP), é necessária a presença de, pelo menos, um
quinto do número de deputados em efectividade de funções . Note-
se que, de acordo com o artigo referido constante da Lei
Fundamental da República Portuguesa,    
 
                  

        Por seu turno, as comissões
só podem funcionar com a presença de, pelo menos, um terço dos
seus membros.


2Y Quórumlibrativoacmbliaa blica
Quantidade mínima de deputados necessária para a tomada de
deliberações no Plenário e nas comissões. Nos termos do artigo
58.º, n.º2 do RAR, conjugado com o artigo 116.º, n.º2 da CRP, é
requerida a presença de mais de metade dos seus membros em
efectividade de funções. Assim, e considerando que a Assembleia
da República é actualmente constituída por 230 deputados, é
exigido um mínimo de 116 deputados no caso do Plenário.


2Y romulgação
Nos termos do artigo 134.º, b) da CRP, por promulgação deve
entender-se o acto pelo qual o Presidente da República confirma a
existência de lei, decreto-lei ou decreto regulamentar, atestando a
sua perfeição. Para tal, verifica que o diploma legal proveio do
órgão competente, cumprido o regular procedimento legislativo. A
ausência de promulgação implica a inexistência jurídica do acto , tal
como se encontra plasmado no artigo 137.º da Lei Fundamental.
Note-se que o Presidente da República pode recusar a promulgação
do acto, exercendo o direito de veto que lhe é conferido pelo artigo
136.º, n.º1 da CRP.


2Y to
? veto consiste na recusa de promulgação, pelo Presidente da
República, dos decretos da Assembleia da República ou do Governo.
? veto pode justificar-se por questões de mérito ou de mera
conveniência política (veto político) ou pode ter como fundamento
a declaração de inconstitucionalidade de normas do diploma (veto
jurídico), constante do acórdão de pronúncia do Tribunal
Constitucional, solicitado pelo Presidente da República, nos termos
dos artigos 134.º, g), 136.º, 5 e 278.º, 1 da CRP, relativos à
fiscalização preventiva da constitucionalidade.
? decreto vetado politicamente é devolvido à Assembleia da
República pelo Presidente, solicitando nova apreciação do diploma
ao Parlamento em mensagem fundamentada (artigo 136.º, 1 CRP).
Contudo, se a Assembleia confirmar o voto anterior por maioria
absoluta dos deputados em efectividade de funções, o Presidente
da República deverá promulgar o decreto no prazo de oito dias a
contar da sua recepção (artigo 136.º, 2 CRP).
? decreto vetado juridicamente é devolvido ao órgão que o tiver
aprovado (artigo 279.º, 1 CRP), podendo contudo ser confirmado
por uma maioria qualificada de 2/3 dos deputados presentes, desde
que superior à maioria absoluta dos deputados em efectividade de
funções. Nestas circunstâncias, pode o Presidente da República
promulgar ou proceder ainda ao veto político do diploma.

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