As chuvas que acontecem direto sobre as vias pblicas de um modo geral so

captadas por elementos de micro drenagem (bocas de lobo,bueiro, etc.) e

escoadas por tubulaes que iro conduzir estas guas at um conduto ou
calha de fundo de vale onde o escoamento topograficamente bem definido. A
esse escoamento de fundo de vale d-se o nome de macro drenagem.

A escolha do destino da gua pluvial deveria ser feita segundo critrios ticos
e econmicos, aps analise cuidadosa e criteriosa das opes existentes.
recomendvel tambm que esse percurso da gua entre sua origem e seu
destino seja o mnimo possvel. Alm disso, conveniente que esta seja
escoada por gravidade.

Tambm se faz necessrio que as realidades da bacia em termos de tempo de

retorno e ocupao sejam levados em considerao durante o processo de
planejamento das medidas de curto e mdio prazo.

O crescimento de uma cidade exige que a capacidade dos condutos

seja ampliada, ao aumenta os custos e acirra a disputa por recursos
financeiros entre diversos setores da administrao pblica, fazendo
com que prevalea, quase sempre, a tendncia viciosa de se atuar
corretivamente em pontos isolados da bacia, sendo que a escolha
desses locais freqentemente desprovida de quaisquer critrio
tcnicos. A drenagem secundria , ento, sobrecarregada pelo
aumento da vazo, fazendo com que ocorram impactos maiores na
macro-drenagem. A isso, soma-se o fato de que, invariavelmente, as
polticas corretivas de mdio e longo prazos so relegadas a segundo
plano, devido ao populismo imediatista frente aos propsitos eleitorais
peridicos, a cada quatro anos. Alm disso, os grandes lobbies de
especuladores junto ao poder pblico dificultam a aplicao de
medidas para disciplinar a ocupao do solo. (Cardoso, Antnio).

No que diz respeito a parte de micro-drenagem, ficou evidenciado que o projeto

prever os sistemas de acordo com a necessidades da bacia. Mas a no
execuo do mesmo de acordo com especificado nos projetos levou tambm a
problemas.
 A prefeitura da cidade do Salvador decretou uma lei N 7.863/2010,
onde estabelece a obrigatoriedade da implantao de mecanismos de
captao e armazenamento das guas pluviais nas coberturas das
edificaes, e a captao, reciclagem e armazenamento das guas servidas
para posterior utilizao em atividades que no exijam o uso de gua
tratada nos empreendimentos pluri-domiciliares e comerciais no Municpio
do Salvador. Segue em anexo este ATO DE PODER.