Você está na página 1de 26

Universidade Metodista de Piracicaba

Programa de Pós-Graduação em Educação

Impactos da reestruturação produtiva na qualificação


profissional: os trabalhadores em questão

Marilene Salgueiro Berto Machado

Piracicaba
2002
Marilene Salgueiro Berto Machado

Impactos da reestruturação produtiva na qualificação


profissional: os trabalhadores em questão

Tese apresentada à Banca Examinadora da


Universidade Metodista de Piracicaba, como
exigência parcial para a obtenção do título de
Doutora em Educação, sob a orientação do

Professor Doutor Valdemar Sguissardi.

Piracicaba
2002
I
II

Dedico este trabalho a minha mãe, mulher


guerreira, trabalhadora incansável, pelo seu
apoio constante em todas as etapas da minha
vida profissional e principalmente pessoal,
pelo seu amor irrestrito, pelas palavras de
encorajamento nos momentos de angústia, pela
alegria dividida nos momentos de sucesso.
Amo você.

Ao meu filho Ariel. Nenhuma palavra é


suficiente para demonstrar o amor que sinto, a
alegria que sua presença desperta, os
ensinamentos adquiridos com a convivência.
Felicidade plena. Amor incondicional.
III

Agradecimentos

Gente boa e amiga,

“Meu velho pai um dia escreveu o seguinte:

Feliz daquele que obtendo sementes sadias,


Saiba fecundá-las no cérebro
E fazê-las no coração frutificar.

E eu um dia respondi a ele:


Infeliz daquele
Que obtendo sementes sadias
E fecundando-as no cérebro
Não saiba dividir com os outros
O fruto da sua colheita.” (Beno)

Agradeço a vocês que dividiram comigo suas sementes e espero dividir todos
com os frutos colhidas neste processo: este trabalho final.
Ao final da caminhada, corre-se sempre o risco de sermos omissos em relação às
pessoas que nos acompanharam e contribuíram de alguma forma, porém alguns nomes
não podem deixar de ser citados.
Ao professor Valdemar Sguissardi, orientador do trabalho, pelo apoio
incondicional e encorajamento em todas as etapas do processo; além de compartilhar
comigo sua inquestionável competência profissional, soube dar apoio pessoal nos
momentos em que precisei dele.
Aos professores do Departamento de Habilitações Pedagógicas, do Centro de
Educação da Universidade Federal da Paraíba, especialmente as professoras (e amigas)
Glória Escarião e Edna Cunha, que me ofereceram apoio durante todo o doutorado ,
dando-me condições para me dedicar à tese.
Aos profissionais, funcionários e trabalhadores da Fiat Minas, principalmente do
ISVOR Fiat, pela ajuda dada, sempre que necessária.
Às amigas Lucia e Elisa, pelo apoio, incentivo, amizade, incentivo e força.
Aos funcionários do programa de pós-graduação da UNIMEP pela atenção e
ajuda nas demandas administrativas.
A meus irmãos, irmãs, cunhado, cunhadas, sobrinhos e sobrinhas, por
compartilharem a caminhada de elaboração deste trabalho e principalmente a alegria
pela conclusão.
A Juliana, que na reta final foi companheira e dividiu comigo a responsabilidade
da casa e do Ariel. Obrigada.
IV

Subjetividade

A cultura de massa produz indivíduos normalizados, articulados


uns aos outros segundo sistemas hierárquicos, sistemas de valores,
sistemas de submissão – não sistemas de submissão visíveis e
explícitos, como na etologia animal, ou como nas sociedades
arcaicas ou pré-capitalistas, mas sistemas de submissão muito mais
dissimulados. Eu ao menos diria que estes sistemas são
“interiorizados” de acordo com a expressão que esteve muito
tempo em voga , e que implica idéia de subjetividade como algo a
ser preenchido. Ao contrário, o que há é simplesmente produção de
subjetividade. Não somente individuada – subjetividade dos
indivíduos – mas social, que se pode encontrar em toda produção e
consumo. Mais ainda: produção da subjetividade inconsciente.
Essa grande fábrica, esta grande máquina capitalística produz
inclusive aquilo que acontece conosco quando sonhamos, quando
devaneamos, quando fantasiamos, quando nos apaixonamos… Ela
pretende garantir função hegemônica em todos estes campos.

Felix Guattari
V

Resumo

Esse estudo visa discutir a qualificação profissional, no mundo do trabalho

contemporâneo, em que as relações laborais assumem proporções cada vez mais

relevantes. A escolha de uma indústria do setor automobilístico, considerado na

dinâmico e inovador em relação às transformações trabalhistas, atendeu a necessidade

de compreensão destas inovações, que vêm acontecendo crescentemente, sucessiva e

gradativamente nos últimos anos, configurando novo modo de ser e dos processos

produtivos e dos trabalhadores. As grandes transformações pelas quais passa a

sociedade, em seus diversos setores, influenciam o mundo do trabalho e os

trabalhadores. Estas transformações podem ser observadas, por exemplo, no processo de

reestruturação produtiva que, com a flexibilização, causa o desemprego estrutural entre

outros problemas. Novo perfil de trabalhador é exigido pelas empresas: flexível,

adaptável, dinâmico. Disso advém a necessidade da busca de novas qualificações. O

presente estudo se aplica ao debate sobre a qualificação profissional, realiza análise do

programa de formação da Fiat/Minas, empresa automobilística situada em Betim, MG.

O objetivo principal foi analisar, a partir dos dados coletados nas fontes escolhidas, os

significados da qualificação profissional nessa indústria e o tratamento que o

trabalhador adquire nestes programas de formação profissional, como sujeito,

compreendendo-se como as transformações que vêm se verificando na estrutura

produtiva refletem-se nesta qualificação. Assim, poderemos analisar se e como a

subjetividade é discutida e desenvolvida nestes programas.


VI

Abstract

This study aims to discuss professional qualification as found in the

contemporary working world where working relationships are taking on more relevant

proportions each day. Choosing an industry from the automobile industry, considered

today to be dynamic and innovating as to the transformations in the working world,

complied with the need of understanding these innovations which have been happening

in a crescendo, in a successive and gradual way in the last years, shaping a new way of

being and doing of the productive processes and of the workers in the working place.

For example, these transformations can be seen in the productive restructuring processes

that with the flexibility causes structural unemployment among other factors. A new

worker profile is demanded by the companies: flexible, adaptable, and dynamic among

other characteristics. From these characteristics springs the need for searching new

qualifications. The present study, which is related to the debate on professional

qualification, makes an analysis of Fiat/Minas [an automobile industry located in

Betim/Minas Gerais, Brazil] training program. Therefore, the main goal was to analyse

data collected from chosen sources to find out what were the meanings of professional

qualification in this industry, and the treatment that the worker receives in these

professional training programs, as a subject; trying to understand if and how the

transformations that have been verified in the productive structure are reflected in this

qualification. Thus, we will be able to analyse if and how subjectivity is discussed and

developed in these programs.


VII

Sumário

1 Introdução ..........................................................................................................1

1.1 Qualificação profissional e trabalho: O percurso da discussão da


qualificação: da preparação para o mercado ao modelo das competências .........5
1.2 A (des)estruturação da formação profissional no Brasil....................................12
1.3 A qualificação profissional: globalização e subjetividade humana ...................20

2 O mundo do trabalho – desenvolvimento histórico no capitalismo: breve


reflexão..............................................................................................................34

2.1 O trabalho e o homem – da manufatura ao taylor-fordismo..............................35


2.2 O novo e complexo cenário do trabalho ............................................................39
2.3 Reorganização capitalista: A acumulação flexível e a Reestruturação
Produtiva............................................................................................................40

3 Qualificação e trabalhador: a subjetividade humana ..................................63

3.1 A subjetividade e o trabalho – múltiplas visões ................................................63

4 A pesquisa: metodologia..................................................................................77

4.1 Delineando o caminho metodológico ................................................................77


4.2 Procedimentos....................................................................................................79

5 A Fiat Minas – FIASA – Fiat Automóveis S.A, como indústria


automobilística brasileira................................................................................83

5.1 A indústria automobilística no Brasil: avanços e desafios ................................83


5.2 Fiat automóveis: a fábrica..................................................................................88
5.3 A formação profissional na Fiat Minas: a noção de sujeito trabalhador
presente no discurso.........................................................................................103
5.4 A formação do trabalhador: o modelo das competências e a “pedagogia para
adultos” – andragogia?.....................................................................................110

6 Tecendo algumas considerações: reflexões possíveis..................................117

7 Bibliografia .....................................................................................................123

8 Anexos .............................................................................................................136
VIII

Índice de gráficos e tabelas

Gráfico 1 – Pessoal ocupado assalariado........................................................................ 55

Gráfico 2 – Valores em bilhões. ..................................................................................... 91

Gráfico 3 – Empresas do grupo – participação no faturamento. .................................... 97

Tabela 1 – Desenvolvimento do trabalho na história da humanidade. ........................... 39

Tabela 2 – Resultados mundiais. .................................................................................... 96


IX

Lista de abreviaturas

ANFAVEA – Associação Nacional de Fabricantes de Veículos e Automóveis;


CCQ – Círculos de Controle de Qualidade;
CEFET – Centro Federal de Educação Tecnológica;
CETEM – Centro de Excelência em Tecnologia e Manufatura ‘Maria Madalena
Nogueira’;
CFP – Centro de Formação Profissional;
CUT – Central Única dos Trabalhadores;
DIEESE – Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos
FAT – Fundo de Amparo aos Trabalhadores;
FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais;
ISVOR Istituto Sviluppo Organizzativo;
KANBAN – métodos de controle produtivo;
SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial;
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial;
SESI – Serviço Social da Indústria;
FMI – Fundo Monetário Internacional;
PNE – Plano Nacional de Educação;
PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais;
CCQ – Círculos de Controle de Qualidade;
PBQP – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade;
BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento;
BIRD – Banco Mundial;
CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina e Caribe;
MEC – Ministério da Educação e Cultura;
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;
USP – Universidade de São Paulo;
CADs – Computers Aiding Design;
CAE – Computer Engineering;
CAM – Computers Aiding Manufacture;
CCQ – Círculos de Controle de Qualidade;
POKA YOKE e KANBAN – métodos de controle de produção.
Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 1
os trabalhadores em questão

1 Introdução

As rápidas mudanças na história do capitalismo mundial da última década do

século XX, forma imprimidas no mundo do trabalho com a introdução de novos

paradigmas científicos, tecnológicos e organizacionais no processo produtivo. Essas

novas perspectivas desafiam a educação na discussão ou rediscussão da qualificação

profissional quando pressupõe que as mudanças ocorridas principalmente com a

introdução das novas tecnologias, o uso de equipamentos e máquinas cada vez mais

modernos demanda trabalhador mais qualificado, mais habilitado para vencer os

desafios, um trabalhador que assuma cada vez mais o trabalho em equipe, com maior

dinamicidade, flexibilidade e liderança nas ações.

Partindo dessas questões é que se pretendeu neste estudo investigar a

qualificação profissional de uma dada indústria, bem como a concepção de homem

trabalhador presente em seus programas de qualificação profissional, partindo do

princípio de que existe uma relação entre o processo de reestruturação produtiva e o

novo perfil da força de trabalho, conseqüentemente da qualificação dos trabalhadores.

A premissa de que os impactos da reestruturação produtiva na qualificação

profissional colocam novos desafios de compreensão dos diversos fatores que se

entrelaçam, indo além da linearidade entre a formação e o mercado de trabalho, foi a

tendência assumida nas últimas décadas e novamente posta em pauta na discussão do

surgimento de novo perfil de trabalhador por “competências” (termo utilizado por

alguns autores em substituição ao termo “qualificado”).

A questão da qualificação profissional é para nós tema relevante na formação do

homem, o trabalho é central na vida, e a formação para o trabalho também o deve ser.
Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 123
os trabalhadores em questão

7 Bibliografia

ALBUQUERQUE, Eduardo. A foice e o robô: as inovações tecnológicas e a luta


operária. São Paulo: Artes gráficas, 1990.

ALVES, Giovanni. Toyotismo, novas qualificações e empregabilidade –


mundialização do capital e a educação dos trabalhadores no século XXI. Disponível
em <http://globalization.cbj.net>. Maio de 2002.

ANFAVEA. Anuário estatístico da Anfavea 1995. São Paulo: Associação dos


Fabricantes de Veículos Automotores, 1996.

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a


centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 1995.

ANTUNES, Ricardo. Aonde vai o mundo do trabalho. In: COGGIOLA, Osvaldo (org.).
Globalização e socialismo. São Paulo: Xamã, 1997.

ANTUNES, Ricardo. Os Sentidos do trabalho. Ensaios sobre a afirmação e a negação


do trabalho. São Paulo: Bontempo, 2001.

ARANHA, Antonia V. A qualificação profissional: um estudo de caso na Fiat/MG.


Tese de Doutorado. São Paulo: PUC-SP, 2000.

ARENDT, Hannabb. A condição Humana. Tradução de Roberto Raposo. Rio de


Janeiro: Forense Universitária, 1982.

ARROIO, Ana & RÉGNIER, Karla V. O novo mundo do trabalho: oportunidades e


desafios para o presente.< http://www.senac.br/boletim/htm >.Disponível em 2002.

ARROYO, Miguel. Educação Básica, Profissional e Sindical – um direito do trabalhador,


um desafio para os sindicatos. In: Educação de Jovens e Adultos: relatos de uma
nova prática. Belo Horizonte: Secretaria Municipal de Educação. 1996.

ARROYO, Miguel. As relações sociais na escola e a formação do trabalhador. In:


FERRETTI, Celso João, SILVA JUNIOR, João dos reis e OLIVEIRA, Maria Rita N.S. (orgs)
Trabalho Formação e currículo: para onde vai a escola? São Paulo: Xanã, 1999.

ARROYO, Miguel. Educação e exclusão da cidadania. In: BUFFA, Éster et al. Educação e
cidadania: quem educa o cidadão? 7 ed. São Paulo: Cortez (Coleção questões da
nossa época v. 19), 1999.

ASSIS, Marisa de. A Educação profissional na encruzilhada das velhas e novas


tecnologias. In: FERRETI, Celso João et al. (org.). Novas tecnologias, trabalho e
educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

BOURDIEU, Pierre, PASSERON, J. Claude. A reprodução: elementos para uma teoria


do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.
Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 124
os trabalhadores em questão

BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei nº 9394 de 20 de dez.,


1996.

BRASIL. Ministério da educação e do desporto. ministério do trabalho. Política para a


educação profissional. Brasília: MEC/MTb, 1996.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 18ª ed., atualizada e


ampliada. São Paulo: Saraiva, 1998.

BRASIL. Plano Nacional de Educação – proposta do Executivo ao Congresso


Nacional. Brasília: MEC/INEP,1998.

BRASIL. Conselho Nacional De Educação. Câmara de educação básica. Parecer


16/99, da câmara de educação básica do conselho nacional de educação. Brasília,
1999. p. 33. Institui as Diretrizes curriculares para a Educação Profissional de Nível
Técnico.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer 16/99,


da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Brasília, 1999.
p. 33. Institui as Diretrizes curriculares para a Educação Profissional de Nível Técnico.

BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no


Século XX. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.

BRESCIANI, Paulo. Os Desejos e o Limite: Reestruturação Industrial e Ação Sindical no


Complexo Automotivo Brasileiro. In: LEITE, M. P. (org.) O Trabalho em Movimento,
reestruturação produtiva e sindicatos no Brasil. Campinas: Papirus, 1997.

BRONZO, Marcelo L. Gestão de suprimentos e estratégias de segmentação de


fornecedores na cadeia produtiva da Fiat Automóveis S.A. Belo Horizonte:
FACE/UFMG. Tese de doutorado, 2001.

BURAWOY, Michael. A Transformação dos Regimes Fabris no Capitalismo Avançado,


Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 13, ano 5, São Paulo, 1990.

CARDOSO, Adalberto Moreira. Trabalhar, verbo transitivo. Rio de Janeiro: Editora


FGV, 2000.

CARVALHO, Ruy e SCHMITZ, H. “O fordismo está vivo no Brasil”. Revista novos


estudos. CEBRAP, no 27, São Paulo, jul., 1990.

CARVALHO, Ruy e SCHMITZ, H. Modelo de Qualificação para a Competência


Organizacional. In: CARVALHO, Ricardo A. A. & CARVALHO NETO, A. M. (org.).
Sindicalismo e Negociação Coletiva nos Anos 90. Belo Horizonte: IRT/PUC-MG,
2001.

CARVALHO, Ruy Q. Tecnologia e trabalho industrial: as implicações sociais da


automação na indústria automobilística. São Paulo: L & PM, 1987.
Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 125
os trabalhadores em questão

CARVALHO, Ruy Q. Capacitação tecnológica, revalorização do trabalho e educação. In:


FERRETTI, C. J. et al. (orgs). Novas Tecnologias, Trabalho e Educação: um debate
multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

CASTRO, Nadya. Organização do trabalho, qualificação e controle na indústria moderna.


In: MACHADO Lucilia R. de S. et al. Trabalho e educação. Campinas: Papirus
ANDE/ANPED, p. 69-86, 1992.

CASTRO, Nadya de Araújo. Qualificação, qualidades e classificações. In: Revista


Educação & Sociedade, ano XIV, Agosto, 1993, p. 216.

CATTANI, Antônio. (org.) Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Rio de Janeiro:


Vozes, 1997.

CATTANI, Antônio. Trabalho e autonomia. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

CAVALCANTI, Roberto de Albuquerque. Andragogia: A Aprendizagem nos Adultos.


Revista de clínica cirúrgica da Paraíba. n. 6, Ano 4, (Julho de 1999).

CHANLAT, J.F. (org). O Indivíduo na Organização: dimensões esquecidas.2a ed. São


Paulo: Atlas.1995.

CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. 6 ed. São Paulo: Brasiliense, 1980.

CHAUÍ, Marilena. Conformismo e resistência: aspectos da cultura popular no Brasil.


3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.

CHESNAIS, François. Qualificação, qualidades e classificações. In: Educação e


Sociedade. Campinas, n. 45, 1993.

CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.

CHESNAIS, François. Folha de São Paulo, domingo, 2 de novembro de 1997.

CORIAT, Benjamim. Pensar pelo avesso: o modelo japonês de trabalho e


organização. Trad. de Emerson S. Silva. Rio de Janeiro: Revan, UFRJ, 1994.

CORRÊA, Henrique L. et al. Just in time, MRPII e OPT: um enfoque estratégico. São
Paulo. Editora Athas, 1993.

CORRÊA, Maria Laetitia. "A modernização da indústria têxtil e os condicionantes da


formação profissional". Trabalho e Educação No. 3 NETE/UFMG. Belo Horizonte,
1998.

CORRÊA, Maria Laetitia & TEIXEIRA, Alessandra Luisa. Uma nova faceta da gestão
empresarial: a conformação da subjetividade do trabalhador. Belo Horizonte,
UFMG: mímeo. 2001.
Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 126
os trabalhadores em questão

COUTINHO, Luciano, FERRAZ, João C. (coord.). Estudo da competitividade da


indústria brasileira. Campinas: Papirus; Editora da Universidade Estadual de
Campinas, 1994.

COUTINHO, Luciano, FERRAZ, João C. (coord.). Estudo da competitividade da


indústria brasileira. Campinas: Papirus; Editora da Universidade Estadual de
Campinas, 1995.

CUNHA, L. A. Estado e Educação. Campinas: Papirus, 1992.

CUNHA, L. A. O ensino industrial manufatureiro no Brasil. In: Revista brasileira de


educação. São Paulo, n. 14, mai/jun/ago, 2000. Estado e Educação. Campinas: Papirus,
1992.

DE MASI, Domenico. A Sociedade pós-industrial. Trad. Anna Maria Capovilla et al. 3ª


ed. São Paulo: Editora SENAC, 2000.

DE MASI, Domenico. O futuro do trabalho. Trad. Yadyr A. Figueiredo. 3ª ed. Brasília:


José Olímpio e Editora UNB, 2000.

DEJOURS, Christophe. Inteligência operária e Organização do trabalho: a proposta do


modelo japonês de produção. In: HIRATA, Helena. Sobre o modelo japonês. São Paulo:
EDUSP, 1993.

DEJOURS, Christophe. A banalização da injustiça social. RJ: Fundação Getúlio


Vargas, 1999.

DEMO, Pedro. A nova LDB: ranços e avanços. 2ª ed. Campinas: Papirus, 1997.

DOWBOR, Ladislau. Sociedade do conhecimento. Mímeo., 1998.

DUARTE, Cláudio R e MELLO, Caio B. Contra a afirmação do sujeito. In: “Fim do


trabalho: da teoria à práxis,” Reunião do grupo Krisis. Lisboa, 2001.

DUPAS, Gilberto. Economia global e exclusão social. pobreza, emprego, estado e o


futuro do capitalismo. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

EIZIRIK, Marisa F. Ética e cuidado de si: movimentos da subjetividade. Educação,


subjetividade e poder. Revista do núcleo de estudos sobre subjetividade, poder &
educação do Programa de Pós-graduação em educação/UFRGS. n. 4. Porto Alegre:
Unijui, 1997.

FERRETI, Celso João et al. (org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate
multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

FERRETI, Celso João & JÚNIOR, João dos Reis S. Qualificação profissional – uma
abordagem teórica e perspectivas de pesquisa. São Paulo, 1997.

FIAT EM FAMÍLIA. Revista da Fiat Automóveis. Ano IV. n. 38. Betim, outubro de
2001.
Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 127
os trabalhadores em questão

FORRESTIER, Viviane. O horror econômico. Trad. Álvaro Lorencini. São Paulo:


Editora da Universidade Estadual Paulista, 1997.

FOUCAULT, Michel.. Microfísica do Poder. 2ª edição, Rio de Janeiro: Graal Ltda. 1981.

FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. Rio de Janeiro: Editora Moraes, 1999.

FRESCO, Paolo e CANTARELLA, Paolo. Revista do Grupo Fiat no Brasil. Gerência de


Comunicação. Nova Lima, 2001.

FREYSSENET, Michel. "A Divisão Capitalista do Trabalho". Trad. Helena Hirata. In:
Revista Tempo Social, Revista de Sociologia da USP. São Paulo 1(2):74-83, 2º sem.,
1989.

FREYSSENET, Michel. Automação e qualificação da força de trabalho. In: ROSA, Maria


S. M. Soares (org.). Gestão da Empresa: automação e competitividade; novos
padrões de organização e de relações de trabalho. Brasília: IPEA/IPLAN, 1990.

FREYSSENET, Michel, HIRATA, H, SALERNO, Mario. Automação e novas formas de


organização exigem mais do trabalhador. Jornal da USP, 17 a 23 agosto, 1992, p. 9-11.

FRIEDMANN, Georges.O futuro do trabalho humano. Lisboa: Moraes Editores, 1968.

FRIEDMANN, Georges. O trabalho em migalhas. São Paulo: Perspectiva, 1983.

FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva: um (re) exame das


relações entre educação e estrutura econômica social e capitalista. São Paulo:
Cortez, 1989.

FRIGOTTO, Gaudêncio Trabalho e educação: formação técnico profissional em questão.


Caderno ANDES, n. 10, Brasília, 1993.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1995.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Cidadania e formação técnico profissional – desafios neste


fim de século. <http://www.paginadaeducacao.pt/arquivo/artigos/acervo.html>.
Disponível em 1998.

GALLO, Silvio. Educação, ideologia e construção do sujeito In: Perspectiva – Revista


do centro de educação da universidade federal de Santa Catarina. Centro de
Ciências da Educação. v. 1. (dez. 1983). Florianópolis: Editora da UFSC: NUC/CED,
1983.

GALLO, Silvio. Questões atuais da subjetividade. Piracicaba: UNIMEP. Anotações


de sala de aula., 1998.

GALLO, Silvio. Subjetividade, ideologia e a construção do sujeito. ANPED, 21ª


REUNIÃO. GT 17. 1999.
Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 128
os trabalhadores em questão

GENTILI, Pablo. (org.) Neoliberalismo, qualidade total e educação. Rio de Janeiro:


Vozes, 1994.

GENTILI, Pablo. (org.) Pedagogia da exclusão: o neoliberalismo e a crise da escola


pública. Petrópolis: Vozes, 1995.

GENTILLI, Pablo. A falsificação do consenso. Simulacro e imposição na reforma


educacional do neoliberalismo. Petrópolis: Vozes, 1998.

GITAHY, Leda & RABELO, Flávio. Educação e desenvolvimento tecnológico: o caso da


indústria de autopeças. In: Educação e sociedade. Campinas: Papirus, n.45, 1993.

GITAHY, Leda (org). Reestructuración produtiva, trabajo y educación en América


Latina. Campinas, CID – CENEP/CINTERFOR-OIT/IG-UNICAMP/OREAL, 1994.

GRAMSCI, A. Gramsci e a América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 1988.

GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1986.

GRAMSCI, A. Maquiavel, a política e o estado moderno. Rio de Janeiro: Civilização


Brasileira, 1989.

GRUPO FIAT DO BRASIL. Revista do grupo Fiat. Junho de 2001. Nova Lima: Fiat do
Brasil, Gerência de Comunicação.

GRUPO FIAT NO BRASIL <http://www.fiat.com.br/iso99.htm>. Disponível em 2001.

GUATTARI, Félix. Revolução molecular. São Paulo: ed. Brasiliense, 1987.

GUATTARI, Félix e ROLNIK, Suely. Cartografias do desejo. 4ª ed. Petrópolis: Vozes,


1996.

HARVEY, D. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1993.

HIRATA, H. Da polarização das qualificações ao modelo da competência: a evolução do


debate no contexto dos novos paradigmas de organização industrial.. Simpósio
Inovações tecnológicas, novos padrões de organização do trabalho e qualificação
de mão-de-obra. São Paulo: mímeo., 1992.

HIRATA, H. O(s) mundo(s) do trabalho: convergência e diversidade num contexto


de mudança dos paradigmas produtivos. São Paulo, 1996 (mímeo.).

HIRATA, Helena. Da polarização das qualificações ao modelo da competência. In:


FERRETI, Celso João. et al. (org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate
multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

IANNI, Otavio. A sociedade global. Rio de Janeiro, 1993.


Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 129
os trabalhadores em questão

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. <http:www.ibge.gov.br>,


dados disponíveis em maio de 2002.

KOSIK, Karel. Dialética do concreto. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

KUENZER, A. Z. O trabalho como princípio educativo no currículo de 2o grau.


Relatório de projeto de pesquisa. mímeo., 1987.

KUENZER, A. Z. Ensino de 2º grau: o trabalho como princípio educativo. São Paulo:


Cortez, 1992.

KUENZER, A Z._As novas bases materiais de produção e a educação dos


trabalhadores. I CONED, Belo Horizonte, 1996 (mímeo.).

KUENZER, A. Z. Ensino médio e profissional: as políticas do Estado neoliberal. São


Paulo: Cortez, 1997.

KUENZER, A Z. A formação de educadores no contexto das mudanças no mundo do


trabalho: Novos desafios para as faculdades de educação. Revista Educação e
Sociedade. vol. 19, n. 63. Campinas, 1998.

KUENZER, A. Z. Educação cidadã, trabalho e desemprego: o possível como caminho


para a utopia. <http:www.educaçaocidada.Br/artigos> Disponível em 2002.

LA FIAT SPA. <http://www.fiatgroup.com/it/informazioni/idfiatspa.htm>. Disponível em


julho de 2002.

LARANJEIRA, S. Qualificação. In: CATTANI, A.D. (org) Trabalho e Tecnologia


Dicionário Crítico. Petrópolis: Vozes, 1997.

LEITE, Elenice M. O resgate da qualificação. São Paulo: USP (tese de Doutorado),


1994.

LEITE, Márcia de Paula. O futuro do trabalho – novas tecnologias, trabalho e


educação. Petrópolis: vozes, 1994.

LEITE, Márcia de Paula. Inovação tecnológica e relações de trabalho: a experiência


brasileira à luz do quadro internacional. In: CASTRO, N. (org.), A Máquina e o
equilibrista – inovações na indústria automobilística brasileira. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1995.

LEITE, Márcia de Paula. (org.). O trabalho em movimento: reestruturação produtiva


e sindicatos no Brasil. Campinas: Papirus, 1997.

LEITE, Márcia de Paula. Trabalho e sociedade em transformação. In: Sociologias. Porto


Alegre, ano 2, n. 4, jul/dez 2000, p. 66-87.

LESSA, Sérgio. Trabalho e ser social – a ontologia de G. Lukács. Mímeo., (s/d).


Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 130
os trabalhadores em questão

LESSA, Sérgio. A Centralidade do Trabalho na Ontologia de Lukács. Tese de


Doutoramento, Unicamp, 1994.

LESSA, Sérgio. “Estudo sobre a categoria do estranhamento em Lukács”, versão 2,


janeiro de 1998.

LIEDKE, Élida Rubini. Notas acerca do processo de qualificação e de formação


profissional no contexto de inovação tecnológica. Porto Alegre, julho de 1995
(mímeo.).

LIEDKE, Elida Rubini. Mercado de trabalho e formação profissional. Revista brasileira


de educação. ANPED. n. 45, 1997.

LIEDKE, Elida Rubini. Avaliação do Plano nacional de Educação Profissional: a


experiência do Rio Grande do Sul. Anais do Encontro Nacional da ANPOCS, 1999.

LIEDKE, Elida Rubini. Inovação tecnológica, qualificação dos trabalhadores e


inserção no mercado de trabalho: Perspectiva comparativa (indústria petroquímica,
metal-mecânica, vestuário, comércio e bancos). <http://www cedes-gw. unicamp.br>.
Disponível em 2000.

LINHART, D. À propos du post-taylorisme. In: LINHART, D. Sociologie du travail. n. 1,


1993.

LOJIKNE, J. A classe operária em mutações. Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1990.

LOJKINE, Jean. A Revolução informacional. São Paulo: Cortez, 1995.

LUDKE, Menga & ANDRÉ, Marli. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.


São Paulo: EPU, 1986.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade humana. In: Temas em


Ciências Sociais, no 4, São Paulo, Ed. Ciências Humanas, 1978.

LUKÁCS, G. A ontologia do ser social. São Paulo: Editora Ciências Humanas, 1979.

LUKÁCS, G. Os princípios ontológicos fundamentais de Marx. Ed. Ciências


Humanas, São Paulo, 1979.

LUKÁCS, G. História e consciência de classe. Estudos da Didática marxista. Rio de


Janeiro:Elfos, 1989.

MACHADO, Lucilia R. S. Mudanças tecnológicas e a educação da classe trabalhadora.


In: Vários autores. Trabalho e educação. São Paulo: Papirus, 1992. (coletânea CBE).

MACHADO, Lucilia R. S. A educação e os desafios das novas tecnologias. In: FERRETTI,


C. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis:
Vozes, 1994.
Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 131
os trabalhadores em questão

MACHADO, Lucilia R. S. Qualificação do trabalho e relações sociais. In: FIDALGO


Fernando Selmar. (org.) et al. Gestão do trabalho e formação do trabalhador. Belo
Horizonte: Movimento de Cultura Marxista, 1996, 13-40.

MACHADO, Lucilia R. S. O “Modelo de Competências” e a regulamentação da base


curricular nacional e de organização do ensino médio. Trabalho &Educação. Revista do
NETE. n. 4. Belo Horizonte, 1999.

MACHADO, Marilene Salgueiro B. A formação profissional no Brasil: historicidade e


desafios-representações de formadores. Trabalho & Educação – Revista do NETE. n.
6. Belo Horizonte, 2000.

MANCE, Euclides André. Subjetividade, imaginários e utopias. Curitiba, 1994.


(mímeo.).

MANCEBO, Deise. Indivíduo e psicologia: gênese e desenvolvimentos atuais. In:


MANCEBO, Deise, JACÓ-VILELA, Ana (orgs.). Psicologia social: abordagens sócio-
históricas e desafios contemporâneos. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1999.

MARKET, Werner. Teorias de educação do iluminismo – conceitos de trabalho e do


sujeito. Biblioteca Tempo Brasileiro, 1995.

MARKET, Werner. Trabalho, universalidade, comunicação e sensibilidade – aspectos


teórico-metodológicos para um conceito dialético de competência. ANPED/2001.

MARX, K & ENGELS, F. A ideologia alemã. 5ª ed. São Paulo: Hucitec, 1986.

MARX, Karl. O Capital – crítica da economia política. 10ª ed. Trad.: Reginaldo
Sant‘Anna. São Paulo: Abril Cultural, 1983. v.1, Tomo I.

MATTOSO, Jorge. A desordem do trabalho. São Paulo: Página Aberta, 1995.

MATTOSO, Jorge. O Brasil desempregado – como foram destruídos mais de 3


milhões de empregos nos anos 90. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1999.

MEIRA, Ana Cláudia Hebling. Subjetividade operária e antagonismos classistas:


elementos para um debate. CESUMAR, Londrina, 2001. In: MINAYO, M. Cecília.
Pesquisa social: teoria, método e criatividade. (org.). Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

MORAES, Carmen Sylvia V. Ensino médio e qualificação profissional: uma perspectiva


histórica. In: BRUNO, Lucia (org.). Educação e trabalho no capitalismo
contemporâneo: leituras selecionadas. São Paulo: Atlas, 1996.

MORENO, Luiz Carlos. Educação para adultos:uma alternativa para o


desenvolvimento do profissional. <http:www.rh.com.Br/coluna/andragogia>.
Disponível em agosto de 2002.

MORIN, Edgar. A noção do sujeito. Mímeo.(s/d).


Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 132
os trabalhadores em questão

MORIN, Edgar. O Enigma do Homem. Para uma Nova Antropologia. Tradução de


Fernando de Castro Ferro. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975, 227 p.

MORIN, Edgar. Para sair do século XX. Tradução de Vera Azambuja Harvey. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1986, 361 p.

MOSCOVICI, Serge. A representação social da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar,


1976.

MUNDO FIAT ON LINE. Julho de 1998, N. 42. <http://www.grupofiat.com.br>.


Disponível em julho de 1998.

MUNDO FIAT ON LINE. Agosto de 1998. N. 43. <http://www.grupofiat.com.br>.


Disponível em agosto de 1998.

MUNDO FIAT ON LINE. Julho de 2000. <http://.www.grupofiat.com.br>. Disponível em


julho de 2000.

MUNDO FIAT ON LINE. Setembro/outubro de 2001. <http://www.grupofiat.com.br>.


Disponível setembro e outubro de 2001.

NETO Antonio Carvalho. Relações de trabalho e negociação coletiva na virada do


milênio. Estudo em quatro setores dinâmicos da economia brasileira. Petrópolis:
Vozes, 2001.

NETO, Benedito Rodrigues de Moraes. Marx, Taylor e Ford: As forças produtivas


em discussão. São Paulo: Brasiliense, 1989.

NEVES, Magda. (Coord). A emergência de novos paradigmas de gestão da produção


e do trabalho – o caso da Fiat MG. NESTH/UFMG, Relatório de pesquisa, 1996.

NEVES, Magda. Impactos da reestruturação produtiva sobre as relações capital-


trabalho: o caso Fiat/MG. Belo Horizonte, 1998.

NEVES, Magda. Cadeia Automotiva: flexibilidade, precarização e relações de gênero.


Trabalho & Educação. Revista do NETE. n 8. Belo Horizonte, 2001.

OLIVEIRA, Ari Batista de. Andragogia, facilitando a aprendizagem. Educação do


Trabalhador, v. 3, CNI-SESI, 1999.

OLIVEIRA, Ari B. Andragogia. <http://www. Planetaeducaçao.br/artigos>. Disponível


em 2002.

OLIVEIRA, C.B. Contrato coletivo e relações de trabalho no Brasil. In: O mundo do


trabalho: crise e mudança no final do século. São Paulo: Páginas Abertas, 1994.

PAIVA, Vanilda. Produção e qualificação para o trabalho: uma revisão da


bibliografia Internacional. Rio de Janeiro: IEI/UFRJ, 1991.
Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 133
os trabalhadores em questão

PAIVA, Vanilda e WARDE, Miriam. Novo Paradigma de desenvolvimento e centralidade


do ensino básico. In: Revista educação e sociedade, ano XIV. n. 44. Campinas:
Papirus, 1993.

PAIVA, Vanilda e WARDE, Miriam. Inovação tecnológica e qualificação. In: Educação e


sociedade. Campinas, n. 50, 1995.

PELIANO, José Carlos P. et al. Automação e trabalho na indústria automobilística.


Brasília : Editora da UNB, 1987.

PELIANO, José Carlos P. Acumulação do Trabalho e mobilidade do Capital. Brasília:


Editora da UNB, 1990.

PELIANO, José Carlos P. “A Girafa, a Cadela e o Modelo Japonês de Produção


Industrial”. In: Educação e Sociedade. Campinas, n. 45, ano XIV, agosto, 1993.

PELIANO, José Carlos P. Reestruturação produtiva para o trabalho. Revista Educação &
Tecnologia. v.3: < http://www.ppgte.cefetpr.br>. Disponível em 2000.

PELIANO, José Carlos P. Reestruturação produtiva e qualificação para o trabalho.


<www.ppgte.cefetpr.br/Revista/Vol3/.htm>. Disponível em 2001.

PICANÇO, I. Silva & FARTES, Vera L. B. Transformações Tecnológicas e Educação. In:


Revista tempo brasileiro. v.1. n 1. Rio de Janeiro, 1991, 9-23.

PINASSI, Maria orlanda e LESSA ,Sérgio. (orgs). Lukács e a atualidade do marxismo.


São Paulo: Bomtempo, 2002.

POCHMANN, Marcio. Mudanças na ocupação e a formação profissional. Trabalho &


educação. Revista do NETE. Belo Horizonte, 2000.

POCHAMNN, Marcio. O Emprego na globalização – A nova divisão internacional do


trabalho e os caminhos que o Brasil escolheu. São Paulo: Bomtempo, 2001.

POPPKEVISTZ, Thomas. Reforma educacional – uma política sociológica – poder e


conhecimento em educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

POPPKEVISTZ, Thomas. O trabalho sob fogo cruzado: exclusão, desemprego e


precarização no final do século. São Paulo: Contexto, 1999.

PRONKO, Marcela A. A Disputa Entre Capital e Trabalho na concepções na


formulação de políticas de formação técnico-profissional no Brasil: Uma
aproximação histórica. <http:www.senac.Br/boletimtécnico.html>. Disponível em
2001.

RAMOS, Marise Nogueira. Pedagogia das competências: autonomia ou adaptação?


São Paulo: Cortez, 2001.
Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 134
os trabalhadores em questão

REGUEIRA, K.W.S. Brasil e Argentina: Uma Análise das Políticas Governamentais


para o Setor Automotivo nos Anos 90. Porto Alegre, UFRGS, 1999 (Tese apresentada
no curso de pós-graduação na UFRGS).

REGUEIRA, K.W.S. Políticas para o setor automotivo no mercosul: os impasses entre


Brasil e Argentina. <http:www.ufpr/artigos/acervo.pt>. Disponível em 2002.

REIS, Ronaldo. Conformismo pós-moderno e nostalgia moderna. In Revista da UFRJ,


2000.

RGNIER, Erna Martha. Desafios da educação para o terceiro milênio: breves


considerações. In: Boletim técnico do SENAC. V.19.N 1. Janeiro/abril. 1993.P.3-15.

RIFKIN, Jeremy. O fim do emprego. São Paulo: Makron, 1996.

ROPPÉ, F. e Tanguy, L. Saberes e competências. Campinas: Papirus, 1994.

ROY, Lise. As mudanças no mundo do trabalho e a questão da qualificação da mão-


de-obra feminina na fiação nos anos 90. tese de doutorado. São Paulo: UFSCAR,
1996.

SADER, Emir & GENTILI, Pablo.(org.) Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o


Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

SALERNO, Mário Sérgio. "Organização do Trabalho, Trabalho Real e Eficiência em


Sistemas Flexíveis". In: FORTES, José e SOARES, Rosa, (orgs). Padrões Tecnológicos,
Trabalho e Dinâmica Espacial.. Brasília: Ed. da UnB, 1996.

SALERNO, Mario Sergio. Mapeamento da nova configuração da cadeia automotiva


brasileira. Relatório de pesquisa. < www.poli.usp.br/pro/cadeia-automotiva>.
Disponível em 2001.

SALM, Cláudio & FOGAÇA. A modernização industrial e a questão dos recursos


Humanos. Rio de Janeiro: IEI/UFRJ, 1991.

SCHAFF, A. Sociedade informática. São Paulo: Brasiliense, 1990.

SEADE/DIEESE. Pesquisa de emprego e desemprego na região metropolitana de


São Paulo. <http://www.seade.gov.br>. Disponível em Janeiro de 1998.

SEGNINI, Liliana Rolfsen Petrilli. Liturgia do Poder. Trabalho e Disciplina. São


Paulo: Educ-PUC, 1988

SEGNINI, Liliana Rolfsen Petrilli. Mulheres no trabalho bancário: Difusão


Tecnológica, Qualificação e Relações de Gênero. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo, 1998.

SEGNINI, Liliana Rolfsen Petrilli. Formas Diferenciadas de Relações Empregatícias e


qualificações requeridas em um contexto altamente informatizado: análises do
Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 135
os trabalhadores em questão

sistema financeiro no Brasil. Sub-projeto 3, UNICAMP, 1999.


<http://cedes.gw.unicamp>. Disponível em 1999.

SEGNINI, Liliana Rolfsen Petrilli. Problematizando a relação educação, trabalho e


desenvolvimento. <http://www.decisae/fe/unicamp.br>. Disponível em Maio de 2002.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Educação de adultos (andragogia).


Projeto SENAI – San Diego – 1979. Rio de Janeiro, 1983.

SLACK, Nigel et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1997.

SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de & SILVA, Eurides Brito da. Como entender e
aplicar a nova LDB: Lei nº 9394/96. São Paulo: Pioneira, 1997.

STARK, Renata Elsa. Reflexões sobre educação profissional a partir da nova LDB. In:
Trabalho & Educação. Revista do NETE – FAE/UFMG – jan./jun. – nº 5. Belo
Horizonte, 1999.

TAUILE, José Ricardo. Indústria Automobilística e (Des)Emprego. Jornal do Brasil, de


8 de janeiro de 1999.

TEVES, Nilda (org.). Imaginário Social e Educação. Rio de .Janeiro: Gryfus: FE da


UFRJ, 1992.

TEVES, Nilda F. O Homem e as redes de informações: novas subjetividades. Educação,


subjetividade & Poder. Revista do núcleo de estudos sobre subjetividade, poder e
educação do programa de pós-graduação em educação/UFRGS. Porto Alegre:
Unijui, 1994.

THIOLLENT, Michel. Crítica metodológica e investigação social e enquete operária.


São Paulo: Polis, 1981.

THOMPSON, E. P. A miséria da teoria: ou um planetário de erros; uma crítica ao


pensamento de Althusser. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

TIE – Transnational Information Exchange, 1988. Protecionismo e Internacionalismo,


Textos das Discussões da Terceira Conferência Internacional dos Trabalhadores da
Indústria Automobilística sobre "Protecionismo e Internacionalismo". Bad Boll,
RFA: março de 1988.

TOURAINE, Alain. Crítica da modernidade. Rio de Janeiro: Vozes, 1973.

TOURAINE, , Alain. Poderemos viver juntos? Iguais e diferentes. Petrópolis: Vozes,


1998.
Impactos da reestruturação produtiva na qualificação profissional: 136
os trabalhadores em questão

8 Anexos

Você também pode gostar