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o que literatura?
I
no podem ser objeto de conhecimento, de estudo racional intersubjetivo.
Esta convico, ainda quando implcita, era forte fator limitador das pos-
sibilidades de uma teoria da literatura, ou de sua histria racional, bem
como continuou a contrapor-se s tentativas de construir uma anlise da
semitica literria cujas bases fossem objetivas. Houve, sem dvida, ten-
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sos etnoliterrios e socioliterrios. Seriam discursos etnoliterrios aque-
Critrios e recortes
" ... os agrnomos dos sculos XV e XVI podiam ainda referir-se usual-
mente aos tratados escritos pelos romanos. As idias de Hipcrates e
Galeno continuavam representando bem, no sculo XVIII, as bases da
medicina oficial, dois sculos aps a rebelio de Paracelso. Quando
Maquiavel planejava um exrcito para sua poca, no achava absurdo
referir-se constituio romana. Quando Catarina II da Rssia fez trans-
portar da Finlndia at So Petersburgo uma grande pedra para cons-
truir um monumento memria de Pedro, o Grande, no final do sculo
XVIII, o mtodo de transporte foi o mesmo utilizado milnios antes
pelos egpcios para construir suas pirmides. (...) Uma continuidade
bsica caracterizava o mundo pr-industrial, apesar de grandes ascen-
ses e quedas como as do Imprio Romano, do Isl medieval ou das
Atenas clssica
A Roma de Augusto
Concluso
Notas
gos. Mxico: POrIa, 1971, pp. 623-61. Os demais textos da Antigidade Clssi-
ca foram consultados nas suas edies includas na Loeb Classical Library
(Cambridge, Mass.-London: Harvard University Press-William Heinemann).
3O caso do Egito faranico foi deixado de lado neste artigo por ter sido tratado
por mim anteriormente: CARDOSO, 1998.
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