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TEMAS DE DIREITO URBANISTICO 6 ‘Sto Foul, 2012 ‘ra tepaavescrsaqenaotale wean: PREFACIO Nunca a quota dos wapésias nats estovs oom paula como agora Brat cuppa dessteada ds ancstn eos teas de aco ~uanda ode sree de protege arsenal” conta secavareni ara ‘lesonnarum soso de parmanert go risomente gree ‘fa questo 2 vor ova quando a raged se corsohou Neste conn, a tcunsto amas protnda sob oenfoaa eo areto ers» naan! are lum’ osanno sr hint Pubes eo arpa ae ‘aida. Tonas do mat relearca sop ste sre Jo tenomadosempesmsie no str com tm aberdngan tna 1 cbnos conten Kinsman pure snes Safapso da ‘pawn doe rao pra btn ce slaaes a catstote de Ss Ludo Paatings, eisvade no prin ia ae 2070, 8 gest urbana de areas agement prtepdes ‘ambietaimente fdges: dos Instumenion para 2 gestao de ‘cane taro em assenamentw uanoe prsirios 9 aaga0 {3 Delesa Cut cae ccipagier em arene do seco na cide do Sto Paulo taba aesenvcivs pala Pronetora de Jusiga 2 Habtojao@ Ubansmo da Catal a mparanca des estucos © ‘mapeamertos ambient proves para adequada gota era op muncipios, tudo fo analsado cticamenta por geog08 fpesqusadores, bdogos,amutet © ubanistas, prometares de "qa. © etpevalstas om diversas ear amber resto una cra de grande relevancia pao debate © impementgao des plea pubtess que possam var ao caranho ‘Go desonoiemeno sstertve ‘Fernando Grella Viera BREVES _ 1. CONSIDERAGOES INICIAIS. © presente trabalho tem por escopo dar 2 litor uma vis8o eral pratca da questzo relacionada com a ocupagao humana para fins urbanos em area de isco, sem preocupagoes Jautinriss e/0u Centiioas,propias da abvidade académca Grande parte dessas consideragtes ¢ tuto das experiéncias ‘em que o signaaro atuou na Coorderiagao da Area de Habaga0 @ Urpanismo do Centro de Apoio Givel ede Tutea Coletva, do Minto Prublico do Estado de So Paulo (2008/2010), dpaca em que dscuti Intonsamente 0 assunio com Assstontes Téerioos de Promotor © com tcnicos do Insta de Pesquisas Tecnol6gicas”. O objetivo era a ‘laborago de Manual de Atuagio" que viesse a subsiia a atuacdo do Maistre Pubico do Estado de Sao Paulo quando envolvesse areas e rico, com vistas a servr de apoio aos colagas no atencimento & FRecomendagao constante do Alo 035/10 ~ PGA, © presente estuto enfocard a ocupacae humana em nileos: habitaconais (oteamentos ou ocupacdes urbanas) que possuam parte ou @ totalidade das habiagSes eiou da infrasstutura urbana fm areas de risco, segundo a atuallogsiagso (Love ns 6766179, 10.257101, Lei 11977109, 12.340/10, Constivigso do Estado de 'Sa0 Paulo, Resolucdo CONAMA 369/06, Resolugae CONAMA 4412109, Decrees estaduais ns 40.151/95, 42.565/97,§2.052/07 e 52.053107). 2. BREVES ANOTAGOES SOBRE ASPECTOS TECNICOS RELACIONADOS COM AREAS DE RISCO: MEDIDAS CABIVEIS NA BUSCA DE SOLUGOES: \isando a imprimir 2 fnalidade pritica a esse despretensioso trabalho, nas linhas seguintes, em braves transcrigbes. reaciona ‘emos alguns conceltos, aspectostdcricos, as principals casas & Cconsequéncias das éreas de riscos, O objaiva & dar 20s coleges uma rapida compreensao desse assunto eminentementa tacrico, para depois abordar 0 ceme da questao, ou Sea, tevermos breves ‘onsideragbesjridicas sobre dversos aspactos e entes envOWvios ‘com 0 grave problema das dreas de iso antrantadas no Brasil, em ‘especial no Estado de S30 Paul, + Atomnavter re os pace Se a ws nas i xe tno one Iniciatmente, cabe salientar que “sco ¢ a relagao entre @ possibiidade de ocorréncia de um dado processo ou fendmend, © ‘3 magnitude de danas ou consequencias socials efou econdmices Sabre um dado elemento, grupo ou comunidade. Quando maior ‘2 vunerabiidade maior 0 nsco. Ja area de rsco ¢ considerada @ passive de ser atingida por fonomenos ou processos naturals 100 Induzidos que causem efoto adversa. As pessoas que habiam esses {areas estao suits a dancs & integrade fsica, perdas materials © patrimonias. Normalmente, no contexo das cidedes brasilas, ‘essas dreas comespondem a nucleos habtacionais de bala rende (assentamento precaro)™ Come fatoras geradores de areas de reco podemos citar a8 ligdes de Celso Anténia Carvalho Thiaga Gallo, para quem “0s principaisfendmenas relacionados a dosasires naturais no Brasil so os deslzamentos de encosias @ a8 nundagdes, ‘que esto associados a eventos pluviométics intonsos epro- ongados, epetindo-se a cada periode chuvoso mats Severo ‘Apesar das inundagdes serem os processes que produzem as ‘maiores perdas econdmicas # os impactos mats signfativos tna sade pica, 40 08 deslzamentos que geram o maior indmero de vitmas. Est fatojustica a concepea0e implanta- (80 de polticas poblcas muniipais especificas para agosto {esco de deslzamentos om encostas. Nas cidades brasileras, marcadas pela exclusdo socioespa- ial que thas & caracteristca, hé um out fator que eumenta ‘ainda mais a fequéncia dos deslzamantes: a ocuparao das fencostas par assentamentos prectros, avalas, vias @ iota: Imentos ireguares. remogao da vegetagao, a execurao de Cortes 8 ateros instéveis para construpdo de movadias @ vias dio acesso, @ deposicao de Ino nas encostas, a auséncia de sistemas de crenagem de aguas pluvias coleta do esgotos, ‘a olevada densidad populactonal ea ragilidede das moradias etme a Peet teen ‘igus ns Spa spanensres Boake Une Seo Pe or PCe SSR Sree ‘aumentam tanto frequéncia das ocorrénclas como a magni tude dos acidentes.” ‘A.questo hicrica esta dretamente relacionada com os desi ‘zamentos @ demais desastres naturals ovorides nessa areas de isco, 08 quals so quase sempre prevsivels © podem ser evilaos ‘com agoes preventvas, como esta sendo visto neste trabalho, esse diapasdo, importante parece-nos raze a tona os cancetos de enchent, inunéagao,planicies de inundagao, alagamento, en- ‘urrada, etosz0 marginal, so'apamento, rea de rsco de enchente {de inundagao’, 08 quais nao S40 Weriicas. Eres: Enchente ou cheia:“Elevags0 temporiria do nivel d'égua em ‘um canal de arenagem devida ao aumonto da vazs ou descarga Inundagae: ‘Processo de exravasamenta das aguas do canal e drenagem para as areas margins (planile de mundagao, véreea ‘1 eto maior do no) quando a enchente atinge cola acim da nivel ‘mimo da catha principal do ro,’ \Vazéo: “Quantitade de due que passa por uma dada seco ‘em um canal de drenagem num perlodo de tomo" Planicio 6 inundagao, virzaa ou leto maior do tio: “Aroas ‘marginals quo recebem spisodicamente os excess08 de 8gue ue ‘xtravasarn do canal da drenagem ‘Alagamento: “Aciimulo momenténeo de aguas em uma dada rea decorente de deicsncia do sistema de arenager © Enxurrada: “Escoamento superficial concentrado e com alta ‘enorgia de anspor Erosio marginal: “Remogdo transporte de solo dos taludes _marginais dos nos provocados pela agSo oresva das aguas na canal ‘Se arenagem ‘Solapamento:"Ruptua detaludes marginals do ro por erosto «2 acto instabilzadora das aguas durante ou logo apes processes {e enchentas e inundagoes" she ethene gerne eo "Rca anor ten eee ene Setas Za anasto ‘Area de ica de enchentee inundagGo: “Terrenas marginals © cursos d'agua oeupados por assentamentos habitacionas precérios ‘jel a0 Impacto dete de processos de enchentes einundacdes” CConforme explica Femando Rocha Nogueira, no artigo "Ges- 180 de Rsco nos Municipos”, as stuagoes de perigo que poder provocar 0 escortegamento de encostas padem ter como origem: "escoregementos de aludes naturas ou ancostas, quod deblocos ‘rochosos:desabamentos de moradiasprovocadas por eras30 0upOr Solanamento de margens de coregos; enurradas;coras dam, ‘de bloces ou de lixo: desizamentos de aterrs; desizamentos de lixo de entulhos langados nas encostas;rompimentas dos muros"* [As obras de drenagem consitemse em medidas eficientes {de intervengio em areas de rsco, como forma preventva de evitar ‘eventos crioos. Nesse sentido: “As obras de drenagem tém por objetivo capt e conduai as aguas eiperciais osubleraneas das encostas, vilando 3 e7o- ‘So, nfitraao eo acim da agua no soo, responssvels pela \olagragdo de desizamentos. Essas aguas podom te oigem natural (chuvas, minase fortes), Sendo, em gerl, concentra- ‘das por dlversos tpos de intorvengdo nas encostas (sistemas tires, escaderias de acessas o.as propras odifcagées), © podem s origina tambo das aguas servdas e descartadas ha forma de esgoto langadas do forma desordeneds encosta ‘abaixa, Todas a8 obras de contencao tém a drenagom como lima das suas mais importantes medidas complementares. Em ‘muitos casos, envoluendo aroas de rsco de desizamento com huctoos habitacionais de ocupagéo precéria nas encostas, o& Sistomas de ordenaed0 do escoamento da drenagem supert- ‘ial 880 a5 medidas mais importantes para a estabiidade das fncostas {Quanto 208 problemas de drenagem em areas de rsco, cau- sadores de acidantos nessas areas, vale consignar “As inundagoes tom sua equéneta © magnitude aumantadas devido as interferdncias antropicas nos canals de drenagem. ‘As princpaisnterferancias constatadas nos canals de dren {gem localzados om areas urbanas slo dolinias por projetos ® obras de ofenagem inadequada (tpologias. dimensao © posicionamento) pela reducdo do escoamento nos canals ‘de drenagem (assoreaments e estrengulamentos) pela obs trugao das inas de drenagem por obras de art, taludes ater0s; plas impermeabilzagdes das superiies, execupao {do canaise condutos provocande aumento das vazees pelo ‘obsugso de nhas de dranagem pos, entuhos diversas © ‘Sealmentes. Amada que essasintrferéncins so ntensificam, {38 inundagoes stinger dreas mais extensas."" ‘Aagio da Sgua nas éreas jd rdgeis, por questoes antropicas pode ser resumida nas sopuintes observacoes: “Nas cidades brasioras a expansdo urbana se dé com um con- Junto de agdes que modificam as condigoes originals do cio hidrolégico de uma dada rego. 0 desmatamanto, a expasig dos terrenos a erosso e consoquonto assoreamenio dos cursos ‘'igua, 3 mpermoabilzagdo dos terrenos, as diversos pos {e interveneso estatural nos cursos J agua ©, prinepalmente, ho focanto a questao de risco, a ocypags desordenada das Seus ferenos marginais™. Quanto & importéncia de exigir vogotagao nessas areas de lencosta, valom ser transeritas as sepuines cbservapbes: “0 pape! do vogetagso na estabilidads das encostasjé fo! ob- Jntado anos trebalhos, Gusmao Fiho etal. (1997) mostraram, hhas encostas do Recife, que 2s sreas com cabertura vegetal ‘menor que 30%, fueram 46% dos desiizomentos registrados. "No entanto, nem toda vogetagao raz acrascimo de estabilda- do para as encostas. Discute-se, e ¢ largamente acolo, ue 138 bananeiras s40 prejudciats @ estaildado, por facitar @ inttragao de 4qua, Paradoxaimente, a bananaira 6 0 cuvo preferencial das populagdes quo acupam encostas, sla para io rnin os Gen ras gus Tags FT Mtgmarnie de | re Coss sea Ag do Minit Pili om Ar ie «2 producto destinada @ vend, seja como fone de aimento, (Outra caracteristica da vegetagdo que pode ser prejudicial & 2 rosisténcia om relagdo 20 vento, pois exist a possibiidade {de gahos se quebrarem e atingiras moradias."* ‘As solugdestécrias para evar escoregamentos e nundagdes Incluem abtenga0 de dados geol6gicos e geotécnicos, identiicagzo, avaliagso e 0 gerenciamento dos riscos geolégicos, mapeamento, Cassifcagao elou ierarquizacso das areas e stuacées de isco Como medidas de prevengao, Plano Municipal de Redusso de Risco (PMR) deve prever poltcas para eviar a fommagao de ‘teas deisco,elaboracdo de cartas gootéenicasadeisco, 26 quais ‘se consttuem nos insttumentos de planejamento urbano-teritrial Essas medidas tém por obeto evitar acidentes natura elu geo! ices, decorentes cu nao éa acupagao humana. Nesse conterto, {tio of Planos Preventives de Defesa Civ (PPOC) eau Planos “Municipais de Defesa Civil (PMC) 0s Planos Municipas de Reducao de Riscas (PMRR) deve possulr basicamenta, os seguintes contoudos: 28) nformagoes de medidas preventvas estruturais © ndo es- truturais de prevengao om areas de isco: © ») protego da via © minimizagao dos prejuizos socoecon6: ‘0 Plano Proventivo de Defesa Chil (PPC) deve contemplar ‘questoes como: _a) medidas para convivencia cam os igcos presents nas reas 1 ocupsagso de encostas, lavando-se om consideragao a gavidade ‘0 probioma e a mpossbiidade de sua eiminago, no Cur praz0, ‘quanto 20s riscos dentficados; ‘b)montoramento dos indies pluviomstrcnseritcos ©) constants vistoias em areas de isco, visando a detectar indicios de mtabiidade do lerrono: © 4) dsponibitzacao de dados referentes @ previs8o meteor: lesiea (© Municipio, dentro do Plano Preventive de Dafesa Civ, deve fazer 0 acompantiamento das chuvas, realizar vistas das areas de sco, remoges de moradares quando necessirio. Nos casos {de emergancias, caberd aos Grgdos estaduas deslocarem-s0 para 25 cidades @ ausilarem no que for necessaro (Decreto estaduat 1° 40159785), (0s niveis de 0s podem ser clasificados coma de: obser- vad, atengdo,alerta e alerta maximo, [No processo de avaliagdo dos riscos de determinada érea, papel fundamental ¢ reservade @ Carta Geotéenica, ala qual 580 ‘studados aspactos come a caacterlzagio do alo (processo de de ‘semvolvimentoe dinmica da crosa) Ela contempia, principaiment lar has de cadasto com descri¢do do nome de drea, nome {0 cérrego, nome da hacia, siorco ® acidentes,tpogia de ‘cupaedo urbana 6 outrasinformacoes de iteresse = Para finalizar€resumir 0 compilado de fatores que devem ser ‘analisados para fins de verticagao quanto fatores eventvalments ‘causadores elou agravantes de Instabidades, de tal maneira quo ‘se fomem aptos a provocar desizamentos em areas de encostas, ‘bem como inundagées e enchentes, correndo 0 isco de srmos repetivos,citamos "checklist" extraido do “Anexo Il Materias Ge apoio & elabocagao do mapeamento de isco” constant dacldsica obra publicada pelo Ministero das Cidades inst de Pesquisas Teenolégicas ~ IPT, denominada “Mapeamanto de Riseos em Em. cosias @ Margem de Rios”. organizads por Celso Santos Carvalho, Eduardo Soares de Macedo e Agostino Tadashi Ogura, tantas vores itada neste trabalho, quer pela procieao © clareza de suas Votes {quer pela notoria especialidade 8 conhecimentos pratcos de seus autores. Er: ‘ocupacto de bordas de tabulbres: — explorapto de jazidas om dreas ocupedes. ~ ocupao de cabecoiras de crenagem; ~ sobrecarga de edicapses de grande porte ~taludes de corte/atero sem protegéo vegeta ~langamento de lio nas encostas ¢ drenagem: ~atura dos taludes; ~fangamento de entulho nas encastase drenagem; ~ dectvdade des tauces = drvores de grande porte na cist dos tales: ~ auséncia/insufcincia de microarenagem; ~ concentragéo de bananeiras nos taludes ~ concentragéo de dguas de chuva nos taludes ‘Rien Enon © Marg de es Cano Swan Canhe Ears Sear eine Sogn “bese so wa = presonga de surgéncias de 4qua nos taludes = langamnto de aguas serves no sole ~ presena de fendas 0 batentes no solo; = vazamanta nas tubulagdes do agua 0 esgoto ~ proximiade da casa 3 borda do talude; ~fossas dronantes proximas as cristas; = promimidads da casa a0 pé do tole; ~ estoma /cacba proximo a cris = reconéncia dos processos em anos."* 3. DISCIPLINA 00 PARCELAMENTO DE SOLO OU DE ‘SUA REGULARIZAGAO EM AREAS DE RISCO ‘Lei federain® 6.766779 astabeloce és tases para aimplants- «80 de um loteamento: fase de aprovagio: fase de registro efase de {xecugd0. Na fase de aprovagao do projeto, enre outas medidas, fax-senecasséra a previa aprovarao do projelo de loteamento pela prefetura municipal, observada a legislac30 municipal respectva {arigo 12 da Lat n° 6.766079). [AConstiuige do Estado de Séo Paulo, no arigo 180,80 esta- belocer as dirtrzes © normasrelatvas ao desenvolvimento urbane, proceftua que o estado e os municipios assegurarao a abservancia ‘Sas normas urbanisticas, de seguranca,higene e qualidade de vide linciso V) ea restngso a ublzacde de areas de rscos geoligicos lineiso VN) (0 Estatuto da Cidade (Leir? 10.257100) razas dretizes gerais para a ordenamento urbane, preceituando no artigo 2°: “V1 andenagdo e controle do uso do slo, de forma a evita: 4) 2 uilzago inadequada dos imévels urbanos; _) 2 proximidade de usos incompatives ou inconvenientes” Ey ert Dini Utions ho Cai Cay Alein 6 765779 relaciona.as éreas vedads 40 parcelamento {0 010, quais soja: an &, PPardarafotinieo, NBo serd permitdo 0 parcelamento do solo ‘em terrenos alagadigase suetosainundagoes, antes de fo- ‘mades es provdéncias para assegurar escoamento Jas gas Iil~ em terreno com dectvdede igual ou superior a 30% (in {a pr conto), salvo 50 atonsasongenleseopcices doc autoridades competentes; ‘speceas (Vom temenos onde os condos geclgicas no aconse Iham a edificagao; ota V— em dreas de preservagso ecalgica au naquelas onde @ Boleho inpece concleoes santé siporives, at a 308 corregso.” ‘A Aprovago pelo Grupa de Anse e Aprovagto do Pr Habitacionaie (GRAPRONAS) do patclomantos Be sae Gone Imentos ou candominian com 200 uhidodes om terens aopecers 50,000 mets quacrados ou 10.000 mettosgusdradee oe een a ‘rea ambieniaimonte potegila, nos temos do Deca tataacd 1 5205307 (ago 5 nao V), com a Soncontene wales a Brojeto, pelos sgutes 6gtos: Secretaria da labtegde, Seeeta do Maio Aner, Prcuradaria Geral Go Estado Govern oe ‘Tecnologia de Saneamanto Ambiental“ CETESS, Goreea oe Saneamento Basico do Estado de $00 Paulo SABESE Eres Pautata de Planejamento Mettopoltano S!A ~EMPLASA. ores famento de Aguas « Energia Elsinca~OAEE. Uma dae contenee para aprovagso do projeto de lotoamento 6.9 ds esters does Situada fora da read isco ou de protogae ambiental ont Daragrao unico, da Lsi ne 6760/79) © Decrotoestadva n° §2.052107 regulamenta © Programa Estadual de Reguarizars0 de Nucleos Habltaconals © Gems Legal. “destinado a mplormentarauxiho @ munipios mocante 9 entasdoe apo téccos ns apbes muncpas do eguarzagis 2 parelamertes do solo ode nicoos baboons, pubes oe ‘vades, para ns residencios, locatzades om srea urbana se xpansto urbana, assim doteces por loilagdo munipar, Ne Jorzagio funda de nteos habtacinais,o¢ municipios po Gite ag cozio ou seconvertarem ao programa dade Leg Sontando como apd Se rGBos como Secretaria da Habliagao, ‘Sctetane do Molo Ambiter Comparhia de Tecncogia de Sane- morte Ambiental - CETESS: Companhia da Saneamento Basico ‘SD estado de Sto Paulo - SABESP © Departamento da Aguas © Enarla Elsvica ” DAE, os qualsintogfam o “cidade Lega (rSg0 {5 Eats poder clr apo portal de outros Gros boos “rlocals. dover sor ators com pidade (ages Se 0 Docreto estat 52052103) Evidntoment, tanto na arovesto de novos pacelamentos do sok, samo na ropulersayao ge nics nebnacionals, esar80 0 GRAPRONRB 0 6 CIDADE LEGAL, respecivamente, obigados 8 covenvaralogalayaoresirtiva quam @ocupagaoem areas desc, Seb pona de fesponsabadade deseesorgnose e seus membros Saeponder dae creurstanoas 60 caso concelo, ‘AResolugao CONAMA 412/09 estabelecau a gras para Licendamento Ambiental Simpicado, desthado @ HabtayBo de Intoresse Sova! (HS) Je mantra que dé elatvidace e agicade {voores do Program Mira Gaso Mina Vda PMCMV), de gue feta a Le federal rr 119700, cestnada a promoverMabogB0 para populace do bana renda, simuaaneamanta mpusonando Tatuidade economica na consiugao cul em época de recossBo amo aqueta vido quando da edgso da Madida Provisa 48909, depos convert ne reer Tal Resolugde roconheceu 9 necessisade de rlocagao da peruagao areas eco Pret, daa consouConsterondo {uo o inedo prncpa do iconiamento onbienal éevtar scos © anos 0 Ser humana e aoe ambionte sobre as bases Jo prin pode procaugdo™ Dope om seu arign&, vedoucieencamento Soin! smpiicade quando o empreendimeno “1— implque intrvengao em reas de Proservago Perma ent, oxeto nos casos previtos na Resolueao CONAMA no 360 te 20 de margo de 2006; 4) éaas de roc, como as susceves a erostes 2) dreasalageczes ou sujtas 2 mundogoes; €) ates com meter nacivo & sade e deas com suspeta Ge conaminasao:e IEE) ree thence ‘hae Comin Casi reas com dectiidede gual ou superior a 20%, salvo se aten- sides exigencias especticas das autondades competentes.” ALeln?11.977109, como sabido,ndo se imitou a editar nomas ara criagao de novas habitagdes de interesse social, fnancladas ‘om recursos pablcos e destinadas a populagao de baba renda £m seu capitulo Il (arigos 46 sequintes) eitouregras destnadas, 8 regularizagdofundiia de nlcioos habtacionas destinados a re- {ularizago funcitia em Zona Especial de Interesse Social EIS), oncetuada no argo 47, incso V, como “parcela de area urbane Insiuid pelo plano dietor ou defini por outa lei municipal, ss. "nada predominantemente @ moradia de populagéo de bata rena © sujeta a regras especifcas de parcolamento, Uso @ ocupagso do ‘00 No artigo 51, @ Le n? 1.977109 disciptinou o projeto de re- ulanzagse fundiaia,estipuiando que o mesmo deverd dent, no minim, 0s seguintes elementos “I~ as éreas ou oles a serem regulaizados 6, se hower ne- cessidade, as edicagdes que sero relocadas |V~ as condigdes para promover @ sequranga da populego (om situagoes do sca" © parsgrafo primero do artigo 4 da Ler? 11.977109, versan- 0 sobre sregularizacao fundiaria urbane em drea de preservagto Permanente @o controle de sco, previs: “O municipio poderd nor decisdo motivade. admitr a regularizagdo fundlana de interesse ‘social em éreas de preservacse permanenio, ocupadas até 31 de dezembro de 2007 e inseridas om area urbane consolidada, desde que estudo técnico comprove que esta intervencao implica {8 melhoria das condicdas ambiontais em relacto & situagdo de ‘2cupagao ireguler anterior” No pardgrat sequin destacou. “O ‘estado tecnico referida no § 1° deverd ser elaborado por profs. sional legalmente habiitado, compatiblizar-se com 9 projet de regulorizae0 fundidria canter no minim, os seguinteselemen fos"... l= proposigao de intorvengdes para o controle de i903 geotécnicos ¢ de mundagoes" Nesse diapasdo, ainda tratando de reguarizagao fundiéra Urbana em res de preservacio permanente, a Resolugo CONA ir Cosegbssbe a d Moir Pino w hea de ico 08, om seu age no Vanes epoca ge 9 Moa cove apresurar lao Se Reparaagaa Funds Sis (Cael quecostempia aonegte das ren corte co wee ge undagtes ose mortnota de matron scone ‘Reicamarts ued retro aco crime ours “Siniss como coro" In argo seginco do ct a0 seat or vedado orauzgse do Dapagos av, ro Pano aetna Fn Suse sen entteade oro tenia en eeosconsceradns dco do manson corde Seam go montontos de macearcrosa otras corte So tooo remo quos poss dae? 19770906 Reson CONAN 36008 pode ser compabzaon, de manera cn 8 saat cere gece ooquatzago ina hus cond. node uta ni eabrado por equip ecneamulisscsinr Oia aponos prom pofesonol gamer natn core reve Satan Sa au tan 1187708 © um pocares ao om sect eles aserom analeadon, os guna so pastes $Srom de amp eva de una expeclade gerando fos Syopunso rence Sendo fearom comprovade oad de medias suficentes sora evtar fac dinunsayesemovmeragse sesso ne ser posnvelapemanénnGepesroas oa pers a sera pees! nm parcels es (argo perro una, feSeos daar’ 6 Yet?) na havendo ache para do roca de raraa der aveglaranao. Aare dover cr orortaromete suantcas a preserarao Sa ntgrede lea, Sscnicossopron dos oredr nao send razah alae! ‘oprotias esa drs ‘Alas, conveniente mencionar quo: “Aaquosio do arigement fami removes proventia- ‘runt um fangte Go acdntes ama tm sso metve de ‘mato Soboo'e spninoranent9 nos limos anes. A soucae ‘nas requentorents empregode neste casos, do ale tbe eseas ov otros agupamentes smares, vom sno Stag parades os marcos que planojam os aero ‘cage emergent. Aparecem, ef au lgor,conctos como ‘etigio.u aig eformas do omogsotrporér@ remes0 efitiva que geram menos impacto no funcianamento dos servgos paicas."* © artigo 3° da Lein? 11.97/09 crow ertérios de atendimento 8 opulago a ser atendida pelo “Programa Minna Casa Minha Vida" (PMCH). 0 pardgrao teceio de tal dispostvo previs prordade "no atencimento com novas unidades habiacanais as pessoas oo antes de areas de isco. Tal cisposiva foow assim rdingido: “To. "0 prioridade como boneficlrios os moradores de assentamentos Jiregulares ocupados por popular de baixa renda que, em 3280 { estarem em dreas do rsco ou de outras motivos jsticados ne projto de regulanizagao undléna, excepcionaimente iverem de sot ‘elocados, nfo se hes apicando o sorteo rafenido no § 2" Portanto, quando da regularizagao de ocupagtes urbanas ou loteameniosiregulares eeu candestinos. poderae as pessoas fe ‘sidentes em dreas de risco ou em area de preservagao permanente, ‘desde que haja essa previsdo no piano de reqularizacso, serem recoladas para nicieas habtacionaiecanstuldos com fnsnelamerta, ‘do PMICMV, as quai tera0 priordade sabre os demals candidstos inscrtos para serem contersados no mencionado programa, Assim, nas ages cvs pblicas proposias palo Minstoro Publico ever sor equeridas ndo apenas a remoao das pessoas ccupantos da area de risco, mas também sua relocagao para undades habitacionais, ‘se necessério com procdade sobre autos pretencentas, nos tras do artigo 3°, § 3°, da Lain? 14 977109, 4. RESPONSABILIDADE CIVIL DO PARCELADOR (PESSOA JURIDICA DE DIREITO PRIVADO OU. DIREITO PUBLICO OU PESSOA FISICA) Em 30 tratando de ocupago humana decorente de parce- lamento do solo, na forma de loteamento ou desmembraments regular au clandestine, 2 questo, além dos aspectos urbantsticas (silagao as regras do parcelamenta de soo) alow ambientas (anos ‘mbienais passives de reparacso com base na tesponsablidage rs acai - Go Rano i’ Wrst tC fe Poiana eae Stee ens has cas geese ee sree Coen se Aad Mn Pisce Arend Riso SEB objetva~ antigo 14, § 1, da Lein® 6.938181) tradionalmente abor adoa neseee casos com ful nos artigos 186 e 187 do Codigo ‘Gi Lein® 10.406102), também pode se visto pela dca do Direto 6 Consumicor ‘Assim, 20 aprovaroloteamento, davera a prefetura municipal veriicar se nao ha um au alguns dos impedimentos previstos no artigo 3° da Leia? 6766/79, em caso de exstalgum impedimento ‘over indefor-o, a no ser que tenham sido realzadas as obras ‘desinadas a elminacae do isco. N3o cabe a0 poder publico mun ‘pal transig com esse Seu poder-dever, consoante 0 disposto no fatigo 16 da Loin 6.76679, Nesse sentiso: “De outro lado, em havendo aprovago de parcelamento pola prefotura, desconhecendo as hipstoses do dspositvo sob co ‘mento, cabe 2 qualquer do povo plete a anulagdo do ato ‘uministratve de loenga, mediante agso popular Nesta hdtese ‘Gamo.osarimos a que esto syjetos os lteadores, provisto na Io sto todos dolosoe,# evidente que 0 parcolador nBo pode ‘srrosponsabitzade ponalment, mas sera as cansequénaias {a dectaragao de invaidade de um ato administrative no, sto £6, doverd tor sua stuagdo jrcicaresposta ro status quo ante, ‘kistonte antarirmente # data da aprovagéo ireguar Nao ha ‘i nenhum diroto subjetvo a ser rosguarado em favor do par ‘elodor, pois do ata nulo ndo podem surgir dees. Contudo, poderd oparcolador plotear perdas @danes conta a prefeturs ‘municipal, respansabilzando-a civimente pelo ato ito que praticoy, Basta nesse caso que demonstra onexo causal ented ‘toe o dana sad, para tr aro a recomposicao patron posto que oat 107" da Canstiuigao Federal aconeuatese da respansabiidade abjetva do estado.” Quanto 20 Dirito do Consumidor, no podemos ovidar que olo- tear um fomecador de proctoartiga B®, § 1, daLel n° 8.07890), ‘sendo que a venda de otes de forma legal au clandestna, em rea ‘derisco, va caracterizar a rise de que tratam 08 artigos 8° 10.60 ‘mencionade digo, com obrigatoriedace de sorem prosiadas todas {25 Informagées a respato ane ato da venda, bem como reparados 2s danos (artigos 12¢ 18) pos so trata de produto impréprio para ‘consume (artigo 18. § 6” cis il), [Na reparagdo dos danos causados aos adquirentes/consumi- ‘dores, podera haver inclusive descansideragao da personalisade Juridica da empresa responsavel pelo empreendimento, Nesse Sentido,cispde 0 arigo 28 do Codigo Detesa do Consumidor “in verbis"'“Ojuiz poders desconsiderar a persanaltiade jursion a Sociedade quando, om detimento do consumo, howver abuso 4 dirt, excesso de poder inragso dale Tato ou ao ato ou \olagdo dos estatutes ou cantrato social, A desconsideragao tan ‘bém serd efetivada quando houverfalénca, estado de insoWvenelo, _encerramento au inatvidade da pessoa juricieaprovocados par md ‘administragéo". No mesmo sentido o argo 50 da Lei n° 10.9002, (Codigo Civip, pelo qual "Em caso de abuso da personaliiade ju ‘igica, caracterzado pelo desvie de falidade, ou pela confuseo Palrimonial, pode 0 jlz dociar, a requermento da parte, ou JO Minstério Palio quando the coubor intarvir no processo, Qué o8 fotos de certas & determinadas rolagdes de otrigagces sejam @stondlos aos bens particulares dos admnistradares ou SOtios {a pessoa juridia” Sob a dtica criminal, a venda de lotes em areas de isco, em loteamentos ou desmemibamento clandestincs (quar por desconiecy, ‘mento de a existanci po parte do poder publi. quer porque no _provados pelos Gros pabcos competentes)uieguares aqueles ‘2provados mas nao exeoutados ou executados em descorformidage com 0 ato de aprovagao au com allegisagao uigente, ou nae 0 regi ‘rados), em regracaractrizara um dos mes provisos no argo SO, ‘ste aaron te sa tame oy comand S08 Parga nc. Ore dees rn wig auc, se canst ree Cie sb Aad Mt Pi om A Rie ‘51? ou 52% da Lel 6.768179. A condenagéo criminal vansitada em [ulgado onsejaré a responsabiizacdo dvi do parcelador, consoante Sidsposto no artigo 63" co Cadiga de Pracesso Penal ‘Como membro da Comissa0 Especial nomeada pelo Exce- lentissimo Procurador Geral de Justiga, Fernando Grela Viera (AtO 1° 088(08 ~ PG.), destinada a proferie parecer © contibuigdes 2 ‘Sulbstitstvo ao Projoto de Lor 3.087, de 2.000, o qual dspoe sobre ‘parcelamento do slo para ins ubanos e areqularizaaofundiria Ge dreas urbanas e dé outras providencias, efetuamos sugestio, ‘2csita pela comissio, no sentido dao incluircispositva vodando ' concessionarias de servigos pablcos o fornecmento de servi08 ‘como enerpa elatica, abastecmento de aqua e transports para ‘ows loteamentos candestinos (excetuavamse.s casos de regu larizagdo). A fnaidade de tal vedacdo 6 da combator 0 surgimento ‘de navas ccupages iteguardades elou parcelamentos de solo para fine urbanos de forma clandestina ¢ som planejamento, como bearre nas areas de isc. ‘Tal proposta, enviada @ Camara dos Deputados para andlise também responsabiiza riminalmente as concessionérias © sous adiministradores, com fuera no artigo 3° da Lei dos Crimes Ambien tas (Lei n® 8.605)98), em caso de haver violapso de tl precio, CContinuames convencidos de que ecsa também sara uma forma de ‘combater a ocupapao humana em areas deseo, eviando desastes {e grandes propargdes e vidas humanas. De se anolar que e120 '3@ apliceria.a.cas0s de regularzagdo funciéria urbana, com base no epee caper a ra to ori "hese eco onan won oma os OS Fre ii Ueto 6 hae Contin Ct principio da netratvdade de normas retitvas sou inciminadores, bem para preservar a dignidade da pessoa humana, Essa, a nosso ver ndo cara violada em caso de previa proiigao de fomnecimento \desses servgos para parcelamentas ogni de Solo sursidos depois {de sua edo, pots 0 invasor|a saberia de antemso da impose. ‘Sade de contar com esses sorvicas.Ademais, essa condutainvasors ‘9m mutos c230s poderia ser, exemplfeatvament, tpicada nos ‘artigos 161, 286 efou 268 do Codigo Penal, ounos artigos 38,38, 39,40, 48,50, S0-A, 54 € 60 da Lein® 9 605/98 ou nos artigos 50/52, 4a Le! n? 6 768/79, ndo havendo, nesses casos, protecao legal do Infater. Als, este, pelo artigo 6* da Carta Magna, como dito em ‘utras oportunidad, tem dieito constiticional amoradia, mas ne através de condutas violadora do ordenamento jurdico-penal, come na hipétese oe invasses 5. RESPONSABILIDADE CIVIL 00 PODER PUBLICO MUNICIPAL, EM RAZAO DO PODER DE POLICIA Iniciaimente, conveniente menclonar que. Sistema Nacional de Defesa Chil (SINDEC), provisto na Lair 12.340, de 1" de dezembro de 2010, em seu argo 2, aga a composigao de tl sistoma, nos Sseguintes termos: "Os drgdos o entdades da administracao iblea {da Unido, dos estados, de Disito Federale dos municipios ¢ as om {isades da sociedad civlresponsavels polas apses de dese oil ‘sompordo oSindec" Assim as responsabidades sejam compart {as no SINDEC, cabendo & Unido repasses fnanceiros para ayes pss os sinists (arigos 4° 11 da Lei n12.340/10) ao estado se Sto Pauio (onde ocortou grande parte dos 150 desizamentos de ‘encostas registrados nos ulimos tempos nos estado de S30 Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia Espinio Santo ¢ ‘Santa Catarina), agbes prevenivas mas pincpalmente de apoio pars Iminsmizaros efeitos do desaste erecuperar ou diminuiasrapiciages ‘das reas danicadas (Decrta Estadual n® 40.1519), esse contexto, enfocaremos nest item as responsabildades dos municipios, por estarem eles drtamente relaccnados Som © ‘alcance das airbulgdes dos membros do Ministerio Pubic atuantes "as comarcas, mas principalmente porque $80 eles 0s responsavers siretos pelo “adequado ordenamento tortorial mediante planeja- ‘mento @ controle do use, do parcelamenta e da Scuparsio do Salo rbano"(arigo 20, Vil, da Carta Magna), poder-dever principal para them auitar wou bem administra as areas de ico. Eniretanto, 880 ndo quer dizer que o estado que isento de responsabildades, até porque o Decteto estadual n* 40.191/95 Stibul deveres de ago 90 estado, bam como porque em matéria Ge danos ambientais, sempre presentes nesses eventos cricos, fh responsabibdade soliara das entes causadores, uer por ago, ‘quer por omisséo. secon ‘Quanto as agbes ¢ obrigagbes do poder pico em razao de ‘seu Poder de Policia, elucidativas 830 as lqaes do saudoso Hely Lopes Mero, a qual nos permitimos tanscrevé-las abairo: “Para propia soquangs igione, sade o bem-asar 3 po- Freed teal municipo pode reglamentar pos odes Meoluldodes, cosas locks quo aftom catia dose Tero, les esse pocamanto administrate se endorega frocscomante 0 crdenamento cad, por sue mar Zenconvapto papulacoral onto as concitasindvduals ‘cme ioresse Soc docomuntace No mposstliade de Sprocinmos todos 8 setore do autiogo do pose delice devin, destacaros os pcp, sober 1) police Sentara: pile cas constgos. 3) pote des Savas 4) fala do ofnostr, Spots das paras oanimais nies Finale dos ngradoinos bicos 7) pola do costumes: © Spates ao pos ©mectas 9) pola das atizades ura ‘ase ger Em oe tata do reas 6 sc, cabers a0 poder pablo vat do su Poe do Pat, oma doe a proves rt, ano as urgentos como ar nap irgotos, vised gaa fre copuanga dos pessoa, sun mtegrdage ica, said © ves nto enina Mara Syria Zane Peto 2} Quando a st;to ford argc, or aprosrtr sco ininonte seguro, autoate mvettda plo poser de pulse pode an conputsonamens aando Ga sia prories forcas, poo nrataro so do locals» reldbnla, pare remover pessoas, ou adotar fdas as mediios consierades necessénias para evitar 0 dano; @ era +) Quando a stuagdo do isco for previsivel mas operigo ni foriminrte, deve administra, na ata de leisiagao espe. Cilea defini os eto de pala cabivet, recor ee Poser Sacco para atcangar as meneionadoe abjetvos 2 assnio om questo dagunles om qe orospansabil ite ct quot pia omvssso do pou pes om nota ‘medidos proverivas necoséres para ipod © Gore Get fea apo abusive que cause dance desnocossdos ou Ges. bropertonais pessoa cue propiedad, Teas do sigs {ee-contm comvaros irestes emo tm do meres parla nated st oo om ae pare as vezes toga por mplearinvasto de proprevade ahete, fr grape) hi eresn certo en, ora rolatvo a Sequranga das pessoas, procerogde ca vides do integrdode fica ce sores humana, Como anbeno nterese fm proogor 0 eran pibleo conta eventits nooncogses ‘locorenes do respencabidade S20 estado Cab {eid pico, dnte de cava caso concer, doc sua o intoresse uo, nto dour scold valores dove oct ther presorvado. Nes casos om questo parece que ecmisoso 4 peer bli pode goa’ consnqutheta mas mas aves doco. sa asape0 ‘quanto a policia das construsdes, pontifca o etemo mestre Hely Lopes Mates: “A polcia das construgdes se efetiva pelo contole telco funcional de eciteardo particular tendo em vista as exigencias de seguranca, higianee uncsonalidade da obra segundo a sua ‘estinagao @ o ordenamento urbanistico da cidade, expresso nas narmas de zoneameonto, uso 8 ocupagao do solo urbane, © shard de consi au de lteamonto& 9 insane do ican oud eutorzogao para Cara do ocordo Sa 9 brojetosprovado © ahr sort do Ieengo quando se ator &e consugio dena on ora do rogers: so So Butozogse quando seca do bra posse, em tres do dominio piiblico ou mesmo particular. " © alvard de conga para consti oulotear raz om “sung do deinviiade por iso nbo pode ser sumarartente ] | | roe Comers whe hah do Moat Pin medic) cassado ou anulado pela prfetura, nem revogade sem justo Inotive ¢ ndenizagao, Hé que dstingut, portanto,essas és ‘Stuagoes para @ validagao do alvar de icenga: acassagso, ‘quando ocorrer descumprimonto Incorngivel do projet, em artes essorcai, durante sua execugs0; 2 anuiage, quando for ebtdo com froude ou desobedténcia le; a revogarse, {quando sobrevier motivo de inoresse publico que exj 8 N40 Fealzagéo da obra icenciada™ No tocante ds providencia cablveis acs municipios, quando a construgso apresentar isos, com a autonidade que the & pecula, Teciona 6 festejaco mestre™ "A fiscalizagdo das construgses, principaimente des obras, ‘om execurao, 60 mevo mais efciente deo municipio exercer Srpoiciamento administrativo das edificagbes. Veriicando Ieegulandade nas construgoes em andamento, a prefetra, por'sous Srga0s ¢ agentes compotentes, deverd naificar 0 Fesponsével para 2 sua coreGio em prezo vive. 0, se de- ‘Sotenaid, poderé embargar @ obra, mediante a lavratura do respective auta ce embargo fazendo paraisar as trabalho, Inclusive comm requis de fora polial para o cumprimento {da doterminacao municipal. Tratando-se de construga0.con- ‘luidas, eate mesmo habltadas ou com qualquer outro uso, Siiscalizagao notificars a sua utilzac0, mediante 0 com- petente auto de interdicae, promovendo a desocupacao Compulsoria se houver inseguranca manifesta, com risco de vida ou sade para seus moradores ou trabalhadores. ‘Todo.oprocedimenta da fecalzagao e das medidas adotodes overs constr do processo administrabvo regular, ne forma Sstabeleeida no Codigo de Obras e normas complomantares {6 eaiicacéo" 0 embargo da obra, pela pretelture, deve ser precedido de rolincegde da fscaltzapso para a dovids coreg das regu [ondades venicadas, e, 9 no forem corrigidas nas condigees fe prazos eslabelecidos,jstifica-se a interigdo dos trabathos por meio diretes do proprio municipio, e até 0 emprego da (orga patie requistada, 28 howver resistnca do embergo. {eatin $0 enero aor rte de so de Construpio conelulta so am docacore som Sprovado ou se reazadaclandestramente sen prefers aver preter ousnda quando pus avers ‘air do tempo @eicarse Se prosontar inet sa insegura por su norma destinage as nonas Sobre a forma como a adinistaps0 ‘ ministragdo pba muni fazer a romocao de hbiagSes om teas de race, ume fou os Convenionto langar mo das sempre sivas convenient lanar mae das sempre stuns ies de Hely Lopes “A construsio clandestna, por nio ter alvars de licen ina, por nso er avars de cena ou de autorizagao, pode ser embargadee demollde, porgoe srtalcasooparicular est ‘incidindo em manifesto ilicito Sami comprovado pela fats de iconelamen 0 projet, por sta tara austnes his meses, lembargos e subsequentes demotigéo no dispensam 0 res. ecto processoacminisratvo, com avcienceGoferessod Sporn intra do ao pein, sto wa sions Seis bra pie de regularngio es parade ‘efese dove ser concedita a toto partculay, sempre due acusado de niracso penal ou administrative, que 9 condizaaqualuerpurigte Sarto de nnetopsod ora va, conceal eapeciicamente a0 municipio, peo do art.834” do CPC, 6 apenas uma faculdade @nao uma Imposicd inpeitva oa sitoxecitoriodae 20 0 Bole admits, espero 9 ainiropso pes ‘Sobre a possibiidade de remogto de. aco Ste ss 10g80 de moradores de reas de “AGAO CIVIL PUBLICA Remogo de moradoreslocaizados ‘em areas deisco de escorregamentos de oncostas Nulsade da sentenga — Inacorrénca— Inépci da petieao inca afast- ‘Sa Augeneia de interesse do agire impossbiidads juidica ‘So pauido sfastadas— omissao da municipalidade no seu ‘deverpoder de fiscalizar 0. uso e ocupacao do solo urba- none Let n* 13-490/02 ~ Assiste aos ocupantes o direto & concessio especial de uso do bem piblico efornecimento ‘Ge algjamonto provisérlo ou outro local para moradia, em Caso de demoligde A cordenac0 da Fazonde Publica nfo Fite da mposigao do muita agravos rebidos d réndo pro- ‘ioe recuraos daré na prov e recurso do autor provido. Apslagao Clvel n° 735.448.5°9 — Comarca de Sao Paulo, 3* (CSimara de Divito Publica do Tribunal de Justiga do Estado Go See Paulo, 09/1208, Rel. D8s. MAGALHAES COELHO) (nite nosso), [As areas sujeltas a inundagSes e deslizamentos dovem ser rmencionadas e reguladas no plano dietor, pelos municipios, con- Teane astabeloce a Resolugaa n® 34/05, do Mnistério das Cidades, {qual recomenda a demarcaao das dreas sujetas a inundagbes & desizamentos, bam como as areas que apresentem isco vida 2 S.sadge. De se fembrar que no estado de Sao Paula os planos Sietores sd obrigatoros para todos 08 municipios, nos termos do Stage 181, § Te da Constitigao do Estado de Sao Paulo. ¢ néo aoitonte para aqueles com mats de 20.000 habtantes (artigo 182, 1" 6a. GF) ou para aquelas ipdteses previstas no artigo 41 do Extatute das Cidades, [Neste dapasio, a existéncia de ireas dorisoo em determina munizipi fas surge para eee 0 dover de dagnosticar, planejare atuer sande prevenir desastres, com a consequente desestruturagao do {amilas comunidades Assim, @ omssdo dos municipios quanto {ats prowdéncas padera ensejar sua responsabilzagdo, bem como & td seu acministradores, quer do pono de vista cl administraivo lou erminal, conforme veremos mais adiante ‘Nem se diga que intevc no em ea dersc0 6 alo scricio- nati do municipio, pois a agmiistrarao publica nao est dispensada (Je cbadever& Constiugaa Federale asl, segundo oentendimento ‘do adminsirador de plontao. Nesse sentido inecesse acirda0 do forego Tibunal de Justea do Estado do Sdo Paulo, de lavra do coironta Desembargador Magalhaes Coelho, cuja ementa cspée: "AGAO CIVIL PUBLICA™ Remogée de moradoreslocaizados ‘marees derisco de escorregamentos de encostas~Nukdode Eres Dict ibis no Cain Cais {a sontenea —inocoréncia — ndpcia da peti incl afastada = Auséncia de interesse de agi e impossibuidage juraica do ‘podido afastadas ~ omissdo da munisipaidade no seu dover. “poder de fiscaizar 0 uso © ocupacao do solo urband ~ Lei n° 13430002 ~ assste 20s ocupantes 0 dieto & concess6> ‘special de uso do bem pubico @fomecimento de aljaments rovisoro ou outro local para moradia, em caso de domaiezo =A condenago da fazenda pabica nao. elie do mpooiedo de muita = Agravos retlos da ré ndo providos ~ recursos de 8 no provios e recursa do autor provido No corpo" do venerande acéedio, acto 0 culo relator que: "bo so cud, admita-se, de impor ume pauta axioligica do Juiz @ sim, 08 vatores avolégicas de Consttugto Federal, ‘dente os quais se avutta o pancpio da dgnidage humana 6.3 lmplementacso de polticas como as de Saude pica Portanto, desenvotver polticas de assisténcia educacional Satie © moracia ndo & questao afeta& subjetadode do ad rminstrador. ‘Nessa implementacéo ford espagos de liberdade, de discri- ‘lonariadade, as no pode ele. simplesment, ignorar a8 irotrzes que ihe so ditgidas pela Constitulggo Fedora. Indvidoso a sitapso de risco @ que submetidas indmeras familias que, ante 2 inéreia do poder piblice municipal na Iiscalizagzo © na promogso do uma efcients politica publce {fe moracla, vioram a ocupar eas publicas ou privadas, a Solutamenta inadequadaa. 0 simples fato reconhecido per todas de que as moracias sido instaladas nessas locas ha muitos anos, 90 reforea a ‘evidente, pba 8 nota amissao da munipallade mo de verde fiscalizagao da ocupacso e usa do solo urban, coma {fambém, ainexsst6ncia de uma cara eeficentepotlca poblica Ge habiagso, Essa creunstancia, acabou gerando a esses moradores, die te subjetvos sendo de pormaneneia ausente Jorisco aguas Peas Gir Fs auk9 C Bat Pe, 041208 | es Consist hg de Moi Pie mend so SB 109s, polo menos direitos de concessso de uso especial de ‘moraca, om Ouro local e008 do Va dior, 0 as droas ocupadas apresentarem Seemoramonsinsusatels de euminagao Sour, avers Got co menas de corcessso de logo uso especial em towel ceguod cm #coertagto do Srl cna {ton 8 morale ne Cate deaemborgaorMagahies Cooho, em magne eso outa consign ae "0 contol jriscconal do cecrsonarodadeadmistatva ro sia bene come saved o prop Ener Pango enatoart os poses arn, seas doa soa ov Qua so proton. Clde-se oe asd weir se a sun atagao concretzadre de frakode Rist a amavsvorso poe est nao respetano, como Sis inplomontot co vetaesaxlligcs do ornaments junio (0 que ndo se pode pretender, & edb, ¢ gue ao exercer fede econo poss las a 220 co ‘Sots de pnopelopa cartcionalqve dove se oveds@ eta st suas cimac conaeqhéncs, plo Poder delaro Seetsc'sgr asom ata apenes osama cmp S05 male conn om open gus 0 Std iodo o dno do ata saris Fara val Sectors orstuclonats tora moe do Pode ud aso que ndo pode so ecovardr a preete go hvasao do Compelonle de ae poder : visenomene, haverd sempre no at adminisratvo dl Econo unr etre ta de bere do amistad ore lca su opto dant ds einai cones da Mitcee dante de crs sngonsades, om queso Poder Siar sera vdeo msc. " to somente a redcart a aera do adminisrodor que Jia etsomomenie nto poser substarporgue a rte treme, por ercolance do poder plea “Term race Aarne,» Es Soran, 1" ~0 Pte, Considrando que 0 concetolga de meio ambiente, er come a Gassicacao dautnana do meo anblote am natura, {cial cult, sondoo mato arn aqua curio plese ‘ans, ou sea, ds odes, podem entender que La ae omen Ambra noocare &esponsabiteato posal da pessoa ation Lago" Ln 60898) pa er apa on res cea 1 concession de sang pblens quonee se seoninen Gelios powstes ra Le doe Cima Anions renee oe te cman on sen con sa cue cs ai rb cmos asp spor Eaten tpn ater Sepa cuiterrane rome ene deere etree Setar ram ae ie ran, {Son esse mr vr eaten Sendo sapnnai oar a cae crimes entre enn 38 Seas ttre nsw derg cur connmnnar otc tym so te acs cena coe Sipe seis hate rome SMogltas Btn Beane mem Teoma van ise et te ren rane it te ce ee Seperate rece ree seems Anda 6 possve estudaroenauadramenta do usdramento do servidrpabico smal no argo 13.82 do GSdgo Bona ave pocatee Ree 5806 pealmentereleanio quando oamtonfe Sova s pols oar para evar oresuado© cover do api heures gusrh este Pore bigdog iad, protepao ou wali) 00 cuts oe tna, asus aresponsabeade do moat esses) co sor Cemrtamortoantrio,onou 0 sco Ga acurbnes te acing Seno o sana otado em gio vapariga resporsarel poe scalzasto ol hoancamentoquaro 8 uso ocupaete sence sc omirtente a ocupardes om areas dec stars, tance

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