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FENOMENOLOGIA DO ESPRITO FRIEDRICH HEGEL

A VERDADE DA CERTEZA DE SI MESMO

166 Nos modos precedentes da certeza, o verdadeiro para a conscincia


algo outro que ela mesma. O objeto se mostra no ser em verdade como
era imediatamente em si: a essncia da certeza sensvel, a coisa concreta
da percepo, a fora do entendimento, pois esse Em-si se revela uma
maneira como o objeto somente para um outro. O conceito do objeto se
suprassume no objeto efetivo; a primeira representao imediata se
suprassume na experincia, e a certeza vem a perder-se na verdade.

Surge: Uma certeza igual sua verdade, j que a certeza para si mesma
seu objeto, e a conscincia para si mesma o verdadeiro. A conscincia
tambm um ser outro, ou seja, a conscincia distingue, mas distingue algo
tal que para ela ao mesmo tempo um no-diferente.

Conceito o movimento do saber e objeto o saber como unidade tranquila ou


como eu. Vemos que o objeto corresponde ao conceito, ou de outra
maneira: chamemos de conceito o que o objeto em-si, e objeto o que
como objeto ou para-um outro. O EU o contedo da relao e a relao
mesma; defronta um OUTRO e ao mesmo tempo o ultrapassa; e este
OUTRO, para ele, apenas ele prprio.

167 - Com a conscincia-de-si entramos na terra ptria da verdade. Se


considerarmos essa nova figura do saber em relao com a precedente (o
saber de um outro, sem dvida que o ltimo desapareceu, mas seus
momentos foram ao mesmo tempo conservados.

INDEPENDNCIA E DEPENDNCIA DA CONSCINCIA DE SI: DOMINAO E


ESCRAVIDO

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