Você está na página 1de 3
sda empresa que determin tate ie o trabalhador, Made te aieerarmca oe +e ma, saith F 4o, con dadox objetivos de que o e ems fundada de modo pert a mpregador disponha. Incumbe cats adoe fazer a contraprova de que, afinal, exis i ee ate “ . . al, existe um prejutzo sério, ” , provar os factos que integram este v: ” - game prover ia boa fi g) este vonceito*, Deste modo, pth go! do CT ¢ da boa é decorre que o empregador, tendo em conta anentos de que dispoe, podendo até consultar o trabalhador antes de ee yimndanga de local de trabalho, tera de demonstrat que nao ha t eras prefulzos pan este; em suma, ao empregador incumbe fazer a prova jostst08 constitutivos do direito de alterar o local de trabalho (art. 342°, n® doce) Porscu turn, ao trabalhador incumbe fazer a prova de factos que ‘ost contrariar a alegagdo do empregador, demonstrando que tem prejuizo Tad isto @s © trabalhador tem de fazer a prova dos factos impeditivos (art. wagint 2.do CC). Atransferéncla individual, mesmo que nao cause prejuizo sério, nao pode grordentada a trabalhadores eleitos para estruturas de representagio coletiva iat gusdo CT), porque, neste caso, trabalhador passara a desempenhar agua atividade em outro estabelecimento, podendo ver frustrada a sua ati- vidade sindical junto dos antigos colegas de trabalho. Relativamente a estes qabalhadores a transferéncia so pode ser feita com 0 seu acordo. VULNo n® Lalinea a) do art. 194° do CT esta prevista a hipdtese de trans- fertncia de estabelecimento, que normalmente afetard varios trabalhadores, motivada pela mudanga total ou parcial das instalages"**. A transferéncia doestabelecimento pode ser temporaria ou definitiva (como a transferéncia individual). Aempresa pode transferir as suas instalagdes para outro local por moti- ws varios, como seja, incentivos fiscais, por em. pratica regras de seguranga “Clr Ac,ST]de 17/12/1997, ADSTA, 436 (1998), p-548. Em sentido diferente, J): Gones/ Acostxio Gur i's «Algumas Consideragdes sobre a Transferencia do ‘Trabalhador..», cit. PIR BeaNanno Xavter/EuRTADO MARTINS/NUNES DE CARY Aunto/Toana Vasconcetos/ Trays Gorges or Armripa, Manual, cit., pp. 490 s. Esta solugdo parece pouce razoivel, i vempregador ndo pode conhecer da situagio pessoal de todos os trabalhadores para ‘ect e prova ainexisténcla de prejulzo seri: 8 tentidade patronal deverd provar que se pear 4 mudanga, que a alteragto nfo é discrictonaria, persecutoria ou discriminatoria ny thador, se se considerar lesado, tem de provar a lesdo (prejuizo sério), cf. MoxTEtRo ca \tNbES, Direito do Trabalho, cit., pp- 371. x mn. A mudanga de local de trabalho dos delegados sindicais, cfr. Ac. Rel. Lx. de va 94.0) XIX, THI, p. 181. Na transferénci: ney b), dutspyened wnaceale a a parecer prévio da comissio de trabalhadores (art. 425°, To remove this watermark please use the upgrade options. DR EITO en termos de vias de , ou antipoluigéo ou melhorar a localizagto em comic, “40 . | ais mudangas de localizaglo da empresa nao poderiam scr imped; clos trabalhadores, mesmo no caso de estes invocareM Prejuizo sérig Pe emitindo-se que a empresa transfira as suas instalagdes sem acordo ie P usa a liberdade de iniciativa econémicg 7 008 sae al trabalhadores"*™, pois esta em ¢ : ‘ ne empregador, no que respeita ao local onde decide exercer a atividade's Todavia, em caso de prejuizo sério causado ao trabalhador, contere-se-the possibilidade de resolver 0 contrato com direito a indemnizacao (art. 1942, n®5, do CT). Apesar de se tratar de uma resolugio fundada €M causas obje. tivas, que, pot via de regra, nao atribui direito a indemnizagio (art. 3968, n® I, do CT), excecionalmente, prescreve-se o direito a indemnizagio (an, 1948, n° 5, do CT)". A resolugao do contrato cumular-se-a, assim, com um pedido de indemnizagao. prevista no art. 396°, n° 1, do CT, ainda quea atuagio do empregador nao seja culposa. O trabalhador sé pode resolver 0 contrato no caso de existir um prejuizo sério, cuja determinacio se faz nos parimetros anteriormente indicados: 0 empregador, na ordem de transferéncia, ao justificd-la, indicara com os dados objetivos de que disponha que nao ha prejuizo sério, cabendo ao trabalhador alegar as circunstancias de facto que integram 0 prejuizo sério invocado™ Nio se provando a existéncia do prejuizo sério, 0 trabalhador nio pode resolver o contrato invocando justa causa, nos termos do art. 394°, n° 3, alinea 5), do CT, pois, faltando 0 prejuizo sério, nao se pode entender que a alteragio seja substancial; isto é, o art. 394%, n° 3, alinea 6), e o art. 194°, n° 5, ambos do CT tém de ser interpretados em consonancia. Nao seria admissivel que, sem existir prejuizo sério, o trabalhador pudesse resolver o contrato; nic the estando, porém, vedado 0 recurso 4 denuncia do contrato com aviso previo (art. 400° do CT). “07 Na transferéncia coletiva dificilmente poder estar em causa qualquer intuito pers trio ou discriminatério contra um trabalhador; situag3o que ocorrera eventualment® oo transferéncia individual. %®® Cir Ac. ST] de 28/3/1995, C] (ST) 1998, T.1, p. 286; Ac. Rel. Cb. de 17/6/1992.) 8V : a p- 163. Como refere MONTEIRO FERNANDES, Direito do Trabalho, cit., PP. see tese, nos interesses em confronto, deus ; fica doe ae jeu-se prevaléncia & mudanga geogratfice ‘© Cfr. JUL1Io GomEs/AGOSTINHO GURDE: ES/AG DRDES, «Al Ts do Trabalhador..», cit, p. 100. =n arene ‘8? Cfr, Ac. Rel, Lx. de 19/! 1/1994, C] XIX, T. I, p. 165. ‘“" Cir, Ac, ST] de 26/5/19 nil, T.ML,p. 308, 93, CJ ST)) 1993, Hl. p. 290; Ac Rel Bx de 22/6/1998" 704 SJ] created with Scanwritr. To remove this watermark please use the upgrade options, ndentemente da existé; vil tndPeefinitiva ede sramaorteeis. de Prejuizo sério, de transferénci deve custear as de: ia individual ou de estab pecencis regador di Spesas impostas pela transf . eleclavent igs 2° acrésimo e — de deslocagao e Tesultaites ey rasencia (art. 194%, n° 4, Co CT)". Basta que as despesas d le mudanga de Se rcp Sopa ; esmo ® decor- custo dos transportes'*. anLIOGRAFIA? peat AMADO, «Inamovibilidade: uma garantia supletiva?», QL (1994), n° 3, PP 175.4177, «Local de Trabalho, estabilidade e mobilidade: i ; trabalhador on the road», Temas Laborais, Coimbra, 2005, $s Teen. feagho substancial das condigoes de trabalho: 0 caso da SE alcmeiicn Bz 32 (2008) pp: 169 sj Mines Bartisr Transferencia do Trabalhador outro Local de Trabalho, Aviso Prévio e Esclarecimento sobre as Condigoes da Mudanga», QL, n* 14 (1999), pp. 196 a 212, «A Mobilidade Geografica dos Trabalhadores 4 Luz do Novo Cédigo do Trabalho», Estudos sobre o Cédigo do Tra- talho, Coimbra, 2004, pp. 77 € ss. «A mobilidade geografica dos trabalhadores. Alguns pontos criticos», LX-X Congressos Nacionais de Direito do Trabalho. Mem6- rias, Coimbra, 2007, pp- 139 e ss.; ¢ «Local de trabalho, clausulas de mobilidade fica e clausulas de sedentarizacio», Temas de Dircito do Trabalho ¢ de Direito Processual do Trabalho, Lisboa, 2008, pp. 13 € ss; MADEIRA PE Brito, De Local de Trabatho, Lisboa, 1996, «Local de Trabalho», Estudos do Instituto de Direito do Trabatho, Vol. I, Coimbra, 2001, pp- 355 a 385 € anotagdes 40s arts. 194° € 8S., it Romano Martinez/Luis MIGUEL MONTEIRO/JOANA Vasconcetos/MADEIRA pe Brito/GUILHERME Dray/GONGALVES DA suiva, Cédigo do Trabalho Anotado, cit., pp. 465 € ss; CATARINA Carvatno, «A Mobilidade Geografica dos Traba- Ihadores no Cédigo do Trabalho», VII Congresso Nacional de Direito do Trabalho, Coimbra, 2004, pp. 43 € ss-; Dias COIMBRA, «A Mobilidade do Trabalhador no Ambito da Cedéncia Imprépria: O Problema da Inexisténcia de Relagio Con- w Of Ac Rel. Lx. de 23/1/1991, CJ XVI Tb p- 206; Ae Rel, Lx. de 8/31995.C) 7 Th 162; Ac, Rel, Lx. de 11/7/1996, C) XX1, T.1V. P- 77. TD Nocaso dirimide no Ac. Rel. Lx. de 11/2/1998.) oT Wore i pee 2obrigacio assumida pelo empregador de eransportar 08 taba i ia compensat 0 traba- Fae etd etatb por iso, quando deixou de fave, deveriaconPs 1 pelo major tempo despendido em cransportes publico® Sebte esta questo, com uma posigao muito restritiva, Vd a anot. n? § ao art. 24%, p. 195. Em sentido mais Gomes /AGOsiaaies CHE SasEbyitAMZUAAS Gonsideragdes i watermark please use the upgrade options. ETO, Contrato de Trabalho, do texto, cfr. Jeo ea Transferencia do Trabalha-

Você também pode gostar

  • Significado
    Significado
    Documento2 páginas
    Significado
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Comunicado de Imprensa COVID 19 12.03.2022 VF
    Comunicado de Imprensa COVID 19 12.03.2022 VF
    Documento6 páginas
    Comunicado de Imprensa COVID 19 12.03.2022 VF
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • 2
    2
    Documento1 página
    2
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Comunicado de Imprensa COVID 19 13.03.2022 VF
    Comunicado de Imprensa COVID 19 13.03.2022 VF
    Documento6 páginas
    Comunicado de Imprensa COVID 19 13.03.2022 VF
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Documento G
    Documento G
    Documento62 páginas
    Documento G
    giovanne
    Ainda não há avaliações
  • Comunicado de Imprensa COVID 19 11.03.2022 VF
    Comunicado de Imprensa COVID 19 11.03.2022 VF
    Documento6 páginas
    Comunicado de Imprensa COVID 19 11.03.2022 VF
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Alema
    Alema
    Documento2 páginas
    Alema
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Ia
    Ia
    Documento1 página
    Ia
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • 1
    1
    Documento2 páginas
    1
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • STudo
    STudo
    Documento2 páginas
    STudo
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Rela Coes
    Rela Coes
    Documento1 página
    Rela Coes
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Mais
    Mais
    Documento1 página
    Mais
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Tipo Textual
    Tipo Textual
    Documento2 páginas
    Tipo Textual
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Tudo
    Tudo
    Documento1 página
    Tudo
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Produto
    Produto
    Documento1 página
    Produto
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Área de Cliente
    Área de Cliente
    Documento2 páginas
    Área de Cliente
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Referir
    Referir
    Documento2 páginas
    Referir
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Este
    Este
    Documento3 páginas
    Este
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • OK Mostra
    OK Mostra
    Documento4 páginas
    OK Mostra
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Porunga
    Porunga
    Documento6 páginas
    Porunga
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Produto
    Produto
    Documento1 página
    Produto
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Descrição Do Produto
    Descrição Do Produto
    Documento2 páginas
    Descrição Do Produto
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • MXR
    MXR
    Documento1 página
    MXR
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Ver Também: CAE, Cae Ou Cae Pode Referir-Se A
    Ver Também: CAE, Cae Ou Cae Pode Referir-Se A
    Documento3 páginas
    Ver Também: CAE, Cae Ou Cae Pode Referir-Se A
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • O Presidente Dos Estados Unidos
    O Presidente Dos Estados Unidos
    Documento1 página
    O Presidente Dos Estados Unidos
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • MXR
    MXR
    Documento1 página
    MXR
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Okl
    Okl
    Documento1 página
    Okl
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Quanto Ao Regime Do Direito de Fiscalização A Doutrina Mostra
    Quanto Ao Regime Do Direito de Fiscalização A Doutrina Mostra
    Documento1 página
    Quanto Ao Regime Do Direito de Fiscalização A Doutrina Mostra
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Sonho
    Sonho
    Documento1 página
    Sonho
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações
  • Os Cinco
    Os Cinco
    Documento2 páginas
    Os Cinco
    Caetano Caetano
    Ainda não há avaliações