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Princípios de Análise Matemática - Walter Rudin - PTBR
Princípios de Análise Matemática - Walter Rudin - PTBR
Oe pg'>0 sep >00g>0. fato bem conhecido que os niimeros racionais sto inadequados em muitos casos. Por exemplo, niio existe racional p tal que CCCCOCCOE EA AID ¥9IIDIDIIDIIO ©CCCCCCCOC CAAA 23 I93IIIDID90 C 9 Vee oes ey 1 tA Lal; 1414; 14149; «. “tonde pars V2". Mas, a menos que se tenha uma definigao pre- iss do iemacional -V2, impse-se a pergunta: para que cxatamente, “tendo” a sucassto acima O principal objetivo deste capttulo 6 dar a definigio de que no- cessitamos. LL. Exemplo. Comecemos mostrando que a equagio a pee nao 6 satisfeita por ‘nenhum racior que © seja. Podemos, entéo, escrever p ‘mn, em que me n siio iRisins ainds, escolher me n de modo que 180 sejam maiace pa res, Nestas condigées, de (1) resulta @ mm = Ont, © que prova que m? é par. Portanto, seria fmpar) e, ‘ssim, m? & divisivel Por 4. Segue-se que o segundo ixmbeo ein (2) 6 divisvel por 4, portanto,a*& par, do gua eee concn: Por-sontsavinte, a hipdiee da validade de (1) lore a semrke do aue m © n sto ambos pares, contsiiamente & nace seolha. Portanto, (1) 6 impossivel com p racional mal p. Suponhamos, no entanto, m & par (se m fdsse fmpar, m? Mais explicitamente, 6 possfvel detorminar, para eada poem 4, nal pena) gem A tal que p <¢ 6, para cada p em B, ue racio, nal gem B tal que q <.p, Puponhaunos p om A. Logo, p* <2. Consideremos um racional Atal que0 P, € . = P+ OPEMA< PS Op +I < P+ e—P) de modo que q exté em A. gpereee state aon ap assim, demonstrada a primeira 24h at > 2p Entao, Opo -2 Soy - “ 1.2. ove : fio. A discuss&o acima teve por objetivo ee Sahn ne ti eg que g conjunto dos ntimeros racionais p ees ete Mf a aa ee ic p< @+a2<4qsep a) se existe um racional p tal que pE Berea a <8 signifies a= B ova < B. a> B signifies 6 < a. (CORTES O€ DEDEKIND ’ Se a > 0*, dizemos que a ¢ positivo; se « > 0°, dizemos que @ rio 6 negative. Andlogamente, se « <0*, a 6 negative, e nfo é positivo se a < 0%. Convém observar que continuaremos, naturalmente, a usar 0 sim= bolo < entre rucionais; assim, éste simbolo teré (provisdriamente) uplo sentido. Pelo contexto, porém, ficaré claro qual o significado ue The devers ser atribuido. 1.10. Teorema, Sqam a, B corte. Enlioa=B ou a p+ q, para todo pG ae todo ¢& B, de modo que s+ ¢ €y. Por conseguinte, Y nio contém todos 08 racionais (1) Suponhamos r Ey, #p tal que sGa. Portanto s+gE7 e +>, de modo que r nfo 0 maior racional em 77. 1.13. Definie&io. Desigaamos por a + 6 © chamamos soma de xe Bo corte 7 do Teor, 1.12. (A observagio feita apés a Def. 1.9 aplica-se também ao sin- bolo +.) 1.14. Teorema. Sejam a, 8, corles. Enido, @ath=Bta; © (+B) +7 = a+ G +7), de modo que os parénteses poder ser omitidos, sem ambigaidade; © at0*=a. Demonstragio: Na definigo de c + 8, consideramos 0 conjunto de todos os racionais da forma p + q(» Ea, qf). Na definigio de B+, consideramos q+ p, em ver do p+. Pola lei comuta- tiva da adigéo de racionais, a + 8 © 8 +a sio cortes idénticos, 0 que prova (a). Analogamente, da lei associativa da adigéo de racionais resul- ta @. Para demonstrar (0), soja rEat0*. Logo r= p+g com pEae gE (isto é ¢ <0), Portanto p+ 9 <'p, de modo que ptqeaerea. A seguir, suponhamos rc. Consideremos s > r, s racional tal que sGa. Seja qu r—s. Logo <0, gE 0% er=sty, de modo que rEa+0*. Assim, 05 cortes a + 0* ¢ a silo idénticos. LIS. Teorema. Seja a um corle ¢ + >0 um racional dado. Existem racionais p, q tais que p © ay, ¢ Ear, NAO é 0 mimero superior minimo dea eqg—p=r. Demonstragdo: Consideromos um racional s Ga. Para n = 0, 1,2, ... sea & = #-t nr. Entio existe um nico inteiro m tal que Sn Ea e Sm Ea. Be ger 40 foro mimero superior minimo de @ consideremos p= Sm = Smt ‘Se sms fOr 0 niimero superior minimo do a, consideremos Pasty = Smt oe 1.16. Teorema. Seja a um corte, Eziste um sinico corte B tal que a+ 8 = 0%. Demonstragio: | Mostremos, primeiro, a unicidade, Se + i = =a-+ Bs = 0", conclui-se do Teor. 1.14 que By = 0 + Br = (a+ 8) + Br = (+ B+ Bim 0+ B= Br. Para demonstrar a existéncia do corte, seja 8 0 conjunto de todos os racionais p tais que —p 6 um nimero superior de a, mas nfo 0 nimero superior mfnimo. ‘Temos que verifiear se éste conjunto 6 satisfaz a8 trés condigdes da Def. 1-4. (© Bvidente. (I) Sep E Beg —p, de modo que —g 6 um nimero superior de a, mas nfo o mfnimo. Portanto ¢ € 6. (IM) Se pEB, —p é um niimero superior de a, mas niko o zk ‘imo, de modo que existe um racional q tal que —7< —p ¢ 7 Ea Seje Logo —7 < —r < —p, de modo que —r é um miimero superior do ay, mas no 0 minimo. Portanto, eneontramos um racional r > p tal quo rE 8. ‘Tendo provado que 6 é um corte, temos agora que verificar s¢ at Ba or. NUMEROS REAIS © COMPLEXOS ont Suponhamos p a+ 8. Logo p=q+r, com geaer EB. Portanto, + Ga, —r >Gq+r<0e PEO Suponhamos p €0*. Portanto, » <0. Pelo ‘Teor. 1.15, pode- mos determinar racionais q€ a, r € a (@ tal que r ndo seja o mimero superior minimo de a), de modo quer —q= —p. Como—rE 8, tomos pa=q—r=q+(—)Gat6, © que completa a demonstragio. 1.17. Definigio. Designamos por —a 0 corte i do Teor. 1.16. 1.18, Teorema. Quaisguer que sejam 07 cortes a, PB, "%, com B
O% we arorey>O% Demonstragio; Poles Defs. 1.9 0 1.13, a+ 6 Sat. Se atbratn nto, B= 0° + B= (—0) +(@+8)=(—a) +47) = 0*,8 20%. Se- Jay 0 conjunto de todos 0s racioais negatives ¢ de todos os racionais F ais que r= pq, em que pEa, gEB, p20,¢>0. Enido y & ‘wm corte, 1.23. Definigio. Designamos por ai e chamamos produto de a © B 0 corte y do Teor. 1.22, 1.24, Definigaio. A cada corte & associamos um corte |at|, que chamamos valor absoluto de a, definido por: { a wazor, “Vea swa 0* para todo ae |a| = O* sdmente se a = 0*. Podemos, agora, completar jYflefinigio de fnultiplicng 1.28. Definigko. Sejam a, 6 cortes. Definimos = (lal [B|) sea< 0%, 620%, a6 =) —(lal IB) ea 20%, B<0F, jal [8] a0", B< or, Note-se que 0 produto ja| |8| jé foi definido (Def. 1.23), pois la} > @*, (8| 20 1.26, Toorema. Quaisquer que atiam os cores cB, -y temos: (@ a8 = Ba ~ © (Br = a8); © a6 +7) = 8 + cry; @ ad = 0% © af =0* simente se & = 0* ou B = 0%; (ff) al* =a; @) Se 0*0*, enldo ay < By. 1.27. Teorema. Se a 0%, para cada corte B existe um tinico corte ple designamos por Bla) tal que ey = ‘Terminamos esta segdo com trés teoremas sobre cortes racionais. 9 n — A a a a“ a ° s i.) e «as POD ITU UO OUR EEE EE EBS IDIIIIIVII YY ~' © NOMEROS REAIS E COMPLEKOS ort 128. Teorema. Quaisquer que seam os racionais P & dy temos: ©@ pita = Or © prat = 0" (pr p de modo que +E B. Como rE Ber E rt, vemos 1* <8. Como p Er © PEa, tomes a p tal que Ea €, Portanto, ¢ EY. Ascim, y 6 um nfimery real. Bi claro que a <7 qualquer que sejaa€ A, Se existisve algum BEB tal que 6 <7, haveria um racional p que satisfaria as condi wes pEy © p EB; mas, op Cy, entéo p Ea para algum aE 4, do que resulta ser 8 < a, em contradigéo com (d). Assim, y <8 qualquer que seja BEB, ¢ a demonstragio caté foita. ‘Vamos, agora, abandonar slgumas das convengdes de notagio uusadas até aqui: as letras p, g, r, ... nfo mais serio resorvadas para racionais ¢ a, 8, 7, ... serdo utiligadas sem restrigoes. 1.33. Definigiio. Seja um conjunto de mimeros reais. Se existe um miimero y tal que 0, real, ¢ cada n> 0, inleiroy exisle um tnien rimero real y.>O tal que y* = 2. ste mimero y 6-designado por ~/z ou por =¥*. Demonsiragdo: claro tque nfo pode existir mais de um y nas condigoes acima, pois de 0 < ys < ys resulta yf < x8. Seja E 0 conjunto de todos os # reais positivos tais que <2. Se t= zi(l +2), entdo 0 ly entéo i >t >, do modo que ( fe te 6 uma cota superior de B. Seja y o sup. de H (que existe pelo Teor. 1.36). Suponhamos y" < x, Consideromos h tal que 0 z, Consideremos k tal que 0 y—k, tomos > HB = yt — uk + Oye — + DIY yt — Hy! — Oye + DOT DPM + Oy t + Ol yok +o vl > Oat ‘Assim, y —k 6 uma cota superior de E, contradizendo 0 fato de ser ¥ 0 sup. de E. Segue-se que y* = 2. 1.38, Representagao Decimal. Concluimos esta sogso ansli- ‘sando a relagto existente entre miimeros resis ¢ expressbes decimais. Seja z > 0 real. Saja ne 0 maior inteiro tal que m <2, Bseo- Thidos mo, m -.-) Mea» Seja ny 0 maior inteiro tal que not Bb tage SE Seja Eo conjunto dos nimeros @ Logo x 6 0 sup. de E. A representagho decimal de é ® ho mT + Rectprocamente, dada a expressio decimal (4), 0 canjunto F dos iimeros da forma (3) 6 Limitado superiormento 0 (4) & 8 representa io decimal do sup. de E. Como nunea trabalharemos com expressdcs decimis, nfo faze- mos aqui uma discussio mais profunda. (© CONJUNTO DOS NOMEROS REAIS AMPLIADO 1.39, Definig&io. © conjunto. dos niimeros reais ampliado 6 constituido dos mimeros reais aos quais foram acrescentadoe dois simbolos + @ <2, com as seguintes propriedades: (@ Se zé real, entio —@ <2< toe rte=ts, @ Se x >0, ento ° relate, (© Se 2 <0, entto eba)=—% Quando se quer fazer uma diatingSo bem explicita entre ndmeros reais de um lado e 08 simbolos -+ © e — = de outro, os primeiros ‘sio chamados finitos. 1.40. Definig&o. Seja Z um conjunto cujos elementos perten- ‘com a0 conjunto dos nimeros reais ampliado. Se n&o é limitado superiormente (Le, se para cada real y existe 2 € E tal que y < 2), dizemos que 0 sup. de Eé + ©. z(-2 z(-a)ete.6 LNOMEROS REAIS E COMPLEXOS caret ' ‘Andlogamente, dizemos que o af, de um eonjunto E que nto é fimitado inferiormente € — ©. ‘Assim, no conjunto dos niimeros resis amplisdo, todo eonjunto tom sup. e nf, Esta é a principal raz de se introduzir ++ © ¢ — = NOMEROS COMPLEXOS ate LAL. Definig#o. Um mimero complexo é um par de nimeros reais a,b (nesta ordem), Designamos éste mimero complexo por @d. Nesta segio, as letras 2, y, # designario mimeros complexos, as letras a,b, , ...,m%imeros reais, ¢ escreveremos (provisdriamente) w= (1,0); = 0,0). 1.42, Definisiio. Sejaz = (a,b) ¢ y= (6d). Dizemos que z= ¥ 0, © somente se, a=ceb=d. Az ey asociamos dois niimeros complexos, que designamos por z+ y © zy, definidos seguit sty=@+odta, ay = (ac —bd, ad + be). 1.43. Teorema. As operogies de adigdo ¢ multiplicagio acima definidas (Def. 1.42) satisfazem os leis comutativa, associativa ¢ dis- tributioa, Demonstragio: Soja x= (2,0); ¥ =) 2 =f). @rty=@+qb+)=C+adt)=yts; O EtV+E=@tGb+Dt+GN=@tetybtatH =@D+C+edtNa=ztrta; i (ac — ba, ad + be) (ca — db, da + ob) = (Cd) (0, 6) = wes @ (eye = (ae — be, ad + be) (6, ) = (ace — bee — adj. — bef, acf — ba + ade + bee) = (@,b) (ce —af, of + de) = aye); © @tye=@+Gb4+ DEN =p e—Y— dat + bet de) = (ae =¥, af + be) + (ce — dish + de) =uty Om 1.44. Teorenra. Para cada complexo x, femos 2-f n= 2, 7 mas Demonstragio: Conseqiéncia imediata da Def. 1.42. owenos couniexos - @ oO 1.45, Teorema. Se z+ y= 2+ 2, ento y oO Demonstragio: So y x 2, a Del.142.¢ 0 Teor, 1.18 mostram que oO ehurete oO 1.46. Teorema. Para cada eomplezo 2, ezisle um sinico y tal ¢ ect yan : Das to nine pr < Demonstragio: A unicidado resulta do Teor. 1.45. Para provar 8 existéncia, seja 2 = (a, 2) © considerese —2 = (—a,—H). Ses wis (2 LAT, Teorema. Eerevendo 2—y om wee de 2+ (—y), temas > > A @s-s=%; © Cay a (—9) = ~~ (—0 ev), e de modo que no haverd ambigitidade se escrevermos —zy para designar o qualquer das expressies acima, o As demonstragtes so simples. e 1.48. Definigdio, Seja x = (a,b). Escrevemos || = Va} 6 © (Consideramos apenas 0 valor nfo negativo da raiz quadrada, que é e univocsmente definido pelo ‘Teor. 1.37) ¢ chamamos || valor abeo~ © luto de 2. Note-se que o valor absoluto de um nimero complexo 6 um e rdmero real nfo negative. e 149. Teorema. Quaisquer que sejam os complezos 1, y temos © (©) |z| >0 ce 2x n, enquanty |n| = 0; re) © levl = [al Iv v Demonstragéo: (a) 6 evidente. Quanto a (b), soja z= (at) & Ce ¥= Gd). Entio © ley|* = [(e —bd, ad + be)|* = ate? + bad? + ate? + bt © = @ +b) +a) = [zI*1y) © Portanto, a lvl = ViEFIVl = te] Iu. y Deixamos a demonstragSo da \ltima igualdade pars o leitor (Exere. 4). e 1.50, Teorema. Se zy n, enlioz= 2 uy =n, e Demonstragdo: Se zy = n, temos, pelo Teor, 1.49 °C lel lvl = layl =Ow UUEEEEEEECOEESEESRIIIIIIIII III NOMEROS REAIS E COMPLEXOS car Como |2| € [y/ sio resis, concluimos que |z| = 0 ou |y| = 0, isto, z=nouy L5L. Teorema. Se zx n¢ 2y = 22, enldo y= 2. Demonstragio: Temos ay —3) = y=. Pelo Teor. 1.50, ¥ — 1.52, Teorema. Para cada complezo 2 xn, exisle wm tinico complezo y (que designamos por wiz) tal que zy = w Demonstragio: A wnicidade resulta do Teor. 1.51. Soja z= (4,2). =n, isto & y= 2 Para (ies) temos 1.53. Teorema. Se zx n, para cada complezo y existe wm tinico complezo 2 (que designamos por y[2) tal que 22 = Y- 4 Demonsiragio: Se z= (w/a) * v, temos ‘Até aqui mostramos que os niimeros complexos, com as definigdes de adigdo ¢ multiplicagtio dadas (Def. 1.42), satisfazem tbdas as leis usuais da aritmética, 1.54. Teorema. Quaisquer que sejam os miimeros reais ae, amos @ (0) + 0,0) = @+6,0); ® 0) 0) = (ab, 0); © |@0| = lal. Em (@, 0 simbolo [a| tem o significado da Def. 1.24. ‘As demonstrag6es sfo simples. © Teor. 1.54 mostra que os nsimeros complexos da forma (o, 0) tém as mesmas propriedades aritmétieas que os nfimeros retis @. NOMEROS COMPLEXOS » Podemos, portant, identificar (0,0) & a; esta identiingto toma os inimeros Tenis um subeonjunto do eonjunto dos némeres complexos, Em particular, eeroveremos 0 em ven de n e 1 om ves de w. O leitor tend talves notado que desenvolvemos a aritmétien dos rnimeros compleros sem introdusir « misteioss ““/—I". Vamos, agora, mostrar que a nota (0,8) 6 equivalente ria usual a+ b, 1.55. Definigaio. i = (0, 1). 1.56, Teorema, i= —1. Demonstragdo: i = (0, 1) 0, 1) = (—1,0) = —1. 1,57. Teorema. Se a ¢ b sdo reais, entdo (a,b) = a + bi. Demonstragao: a + bi = (a, 0) + (, 0) 0, 1) = 0) + 6,0) = @). 1.58, Teorema. Se ¢ y so nimeros complezos, eno, le+ ul < lel + ul Demonstrogio: Se x+y =0, nada se precisa provar. Supo- nhamos 2+ y #0 .¢ seja Multiplicando por z+ y conelui-se, do Teor. 1.49(), que |A| = 1. Ademais Ax + dy 6 real. Se dz = (a,b) © Ay = (6, @), a Def. 148 mostra que lal < Pel lel < [Ayl = Il. Portanto, [zt+yl = M+ dym=ates [al + lel < la] + lvl. 1.59, Definigio. Se a, b sio resis ¢ = a+ bi, 0 niimoro complexo % = a —bi 6 chamado conjugado de 2. 1.60. Teorema. Se z,y sd0 complezos, entdo @ztynzts; 25 2|* (logo xf & real e ndo negative); @ 2426 real; © para z real, 2 = x. As domonstragdes dostas afirmagées sto simples.Ses) 0 NOMEROS REAIS E COMPLEXOS cart 1.61. Notagio. Se 2... ho msimeros complexos, escrevemos ntatootne De Encerramos esta segdo com umadesigualdade importante, geral- mente conhecida como desigualdade de Schwar 1.62. Teorema. Se as, +.) € bry --.1bx do ntimeros comple- 208, entio [asks ElorE wr Demonstragio: Seja A= Za], B= T[jl*, C= Zab soos mam todas a8 somas desta demonstragio). Se B= 0, entio by = +++ = b,=0 6 & conclusto 6 Sbvia. Suponhamos, portanto, B>O. Pelo Teor. 1.60, temos Cots —Ch) (B,—C) . Fre Ol pene Soh BOE ob +1CPZI = BA —BC|* = B(AB—|C|*). Sendo cada térmo da primeira soma nfo negativo, vemos que B(AB — |C|*) 20. Sendo B > 0, segue-se que AB —|C|?2 0. Hata € a desigualdade que queriamos demonstrat. ESPACOS EUCLIDIANOS 1.63. Definigdes. Para cada inteiro positive k, soja R¥ 0 con- junto de thdas as K-uplas ordenadas x= Cy ty oo Bir que 2...) 74 sfo miimeros reais, chamados coordenadas de x Os elementos de R* sio chamados pontos ou vetores, especialmente quando k >1, Designaremos vetores por letras em negrito, Se Y= Wu --rth) © #0 @ € um mimero real, definiremos (ert yy este + Ms (car, ---y x) xty @ de modo que x+y € Re ax€ Rs. Est assim definida a adigho de vetores, bem como a multiplicagéo de um vetor por um niimer real (um asnalar\, Fasten duas operacdes.satisfazem as leis comutt- EXERCICIOS Al tiva, asso tiva @ distributiva (a demonstragio 6 simples, tendo em vista as leis andlogas para os mimeros reais), © tomam R um eepaco tetorial sébre o corpo dos reais. O elemento zero de R* (as véees cha- mado origem ou weior nula) € 0 ponto 0, cujas coordenadas so td- das 0. Definimos também 0 chamado “produto intemo”” (ou produto esealar) de x e y por xey= Daw 8 norma de x por i= Ga = (Ea) A estrutura assim definida (0 espago vetorial R* com o produto intemo ¢ a norma acima) é chamado espaco euclidiano a i dimensdes. 1.64. Teorema, Se x, y, z€ R* € a & real, entdo @ Ix @) |x| = 0 se, € sdmente se, x = 0; © fox| = lel |x]; @ Ix-y| < Ix! ly; @ Ixtyl < lal + byl O |Ix—a] [xy] t ly — Demonstragéio: (a), (6) e (¢) sio evidentes e (d) é uma conse- qiéncia imediata da desigualdade de Schwarz. Por (d), temos Ik+ y= @ty)-@+y) eexteytyy S dsl? + 2lal [yl + Ly} = (xl + LyDs ‘© que demonstra (¢). Finalmente, (f) decorre de (¢) se substituirmos x porx—yey pory—z. 1.65, Observases. O Teor. 1.64 [(0), @), (9) nos pormitiré (ver Cap. 2) considerar R* como um espago métrico. R* (0 conjunto de todos os niimeros resis) 6 geralmente chamado “zeta” ou “reta real”. Andlogamente, R? é chamado “plano” ou “plano complexo” (ver Defs. 1.41 ¢ 1.63). Nestes dois casos a norma €0 valor absoluto do niimero real ou complexo correspondente. EXERCICIOS 1. Ser 6 raclonal (+ 0) ¢ 6 Sracionsl, prove que r+ 2 € r= so irra onsis.! cceeeees sed © cCceece Bro vIIIAG