Palacios Templos e Aldeias o Modo de Producao Asiatico
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4. Concluséo 15 5. Vocabulario critico. 78 6. Bibliografia comentada____.__ 86 Obras de cunho teérico sobre 0 “modo de produgéo asiético”_______— 86 Obras gerais. 88 Obras sobre a Mesopotémia 89 Obras sobre 0 Egito. 1 1 Palacios, templos e aldeias: o “modo de producéo asiatico” A forma como abordaremos, neste/livro, 0 estudo das sociedades do antigo Oriente Proximo — através dos exemplos egipcio ¢ mesopotimico — vincula-se_direta- mente a nogdo de|modo de producao asidtico, Comecare- mos, entio, por uma exposicao suméria: dos antecedentes do surgimento deste polémico conceito; da sua elaboragao na obra de Marx; e do seu complexo destino posterior. Em seguida, trataremos de expor a verso especifica do mencionado conceito, que nos serviré de base para inter- rogar os exemplos escolhidos. Antecedentes do conceito de “modo de produgao asiatico” Do século XVI ao XVIII, os escritores europeus que, por alguma razo, se referiam ao Oriente — a Asia —, faziam-no no contexto do pensamento acerca do social como existia em sua época, isto é, manifestando interesse prioritério, ou mesmo exclusivo, pelos aspectos politicos. A idéia de que a politica ndo passa de uma parte do todo6 social, do qual s6 aparentemente € o principio condutor, nao comecou a se desenvolver antes do século XIX. Assim, na fase anterior, noges como o “despotismo oriental” apareciam como objetos perfeitamente auténomos e legi- timos de andlise. Inicialmente, os materiais usados provi- nham da Biblia e de escritores cléssicos antigos — por exemplo, as opinides manifestadas pelos gregos acerca do Império Persa —, bem como de informagdes no muito precisas sobre os turcos otomanos eo Império Moscovita. A partir do século XVII, porém, multiplicaram-se as publi- cages de escritos de viajantes, mercadores, navegantes e diplomatas que se dirigiam a0 Oriente (Império Turco, Pérsia, India, China etc.) em busca de ganho mercantil, de vantagens comerciais para si préprios ou para os paises que os enviavam. Tais escritos foram lidos e utili- zados, na Europa, por pensadores (filésofos, historiadores, economistas politicos) interessados principalmente em con- trastar os dados que conheciam ou acreditavam conhécer a respeito da “Asia” ou do “Oriente” — entio quase sempre visto como uma tnica totalidade homogénea — com sua interpretagao do que ocorria na Europa, em polémicas acerca do absolutismo, do livre comércio, dos direitos naturais dos homens, e de outros temas. Foi unica- mente no século XIX que as sociedades asidticas passaram a ser encaradas em sua heterogeneidade ¢ multiplicidade, e vistas como objeto de estudo em si mesmas, em funcéo nfo apenas das mudancas ocorridas na maneira de abor- dar © social, mas também de uma penetragdo crescente © em profundidade dos interesses europeus nessas socie- dades orientais. No século XVI, a Europa vivia a emergéncia das nagées-Estados_modernas, das monarquias absolutistas. Questdes como a necessidade de exércitos e burocracias ermanentes, de sistemas nacionalmente integrados de 1 finangas, impostos e leis, estavam na ordem do dia. Pensadores se debrucavam sobre tais problematicas, ten- tando entendé-las e dar-Ihes respostas positivas e prag- méticas, alguns dos quais foram pioneiros na apresentacdo do Estado oriental como antitese da monarquia européia. Machiavelli, por exemplo, acreditava que no Império Turco havia um nico senhor, sendo todos os outros homens seus servidores; a razio disto seria que, ao contrério do que ocorria na Europa, entre os otomanos inexistiria uma nobreza hereditaria, idéia algum tempo depois retomada por Francis Bacon. Ele opunha, entdo, o governo europeu, exercido por um monarca cercado de conselheiros, a0 despotismo oriental; contrastava os numerosos Estados europeus, em que havia condigdes que favoreciam a criati- vidade dos habitantes, aos imensos impérios orientais, ca- racterizados por uma populagdo servil. Bodin, por sua vez, sob forte influéncia de Aristételes, comparou a “monarquia real” européia — em que os stiditos obedeciam as leis do rei e as leis naturais, sendo-Ihes reconhecido o direito A liberdade natural e & propriedade — com a “monarquia senhorial” do Oriente, esta ilustrada pelos Estados turco e moscovita. Em tais Estados o rei, senhor dos bens e das pessoas por direito de conquista, governava seus stidi- tos como um chefe de familia romano governava seus escravos. Em 1650, Thomas Hobbes endossou algumas das idéias de Bodin, ao tratar do que, por influéncia grega, chamou de “reino despético”, No século XVII, comerciantes e embaixadores que haviam conhecido a Pérsia e a India especularam sobre as origens e bases do “poder despético”: elementos de seus escritos foram amplamente usados, sobretudo na Franga, nas acaloradas polémicas acerca do absolutismo monérquico. Em seus contatos com o Oriente, os europeusnotaram, em primeiro lugar, 0 contraste entre a imensa riqueza das cortes e a pobreza abjeta da maioria da popu- lagdo, confirmando, portanto, uma visio como a de Ma- chiavelli e Bacon acerca da auséncia de mediagées sociais entre a corte e 0 povo. Quase todos afirmaram que o déspota era o nico proprietdrio do solo. O mais famoso dos viajantes, Bernier, acreditava ser esta propriedade a fonte do poder despético — tese que seria adotada poste- riormente pelos fisiocratas, por Adam Smith e por Marx —, enquanto outros, pelo contrério, achavam que era do poder absoluto que o governante derivava seus direitos sobre as pessoas ¢ os bens. Bernier notou também que 08 artifices orientais — artesdos de alta qualificacio — dependiam, para viver, da redistribuicdo das riquezas concentradas através de tributos feita pelos soberanos, para os quais trabalhavam. No século XVIII, além de uma voga generalizada, na Europa, das coisas ¢ dos costumes turcos persas — como os viam os europeus, numa evidente reinterpretacao —, a China fez sua apari¢o no universo intelectual do Ocidente, alimentando a oposicao entre “‘sinéfilos” e “sin6- fobos”; Voltaire serve para ilustrar a primeira posi¢ao ¢ Montesquieu, a segunda. Montesquieu, em 1748, considerou o “despotismo” como sendo uma das formas fundamentais de governo, exemplificando-o, porém, néo apenas com sociedades orientais, mas igualmente com personagens do Império Romano ¢ com a Inglaterra de Henrique VIII. Seu con- traste entre “monarquia” e “despotismo” baseava-se na nogio de que, sob este iiltimo regime, inexiste qualquer instancia entre 0 déspota 0 povo: todos os siiditos sao “nada” diante do governante todo-poderoso. Uma. socie- dade despética carece de leis politicas fundamentais ¢ de comércio; nos casos extremos, 0 déspota monopoliza a propriedade da terra. 9 Voltaire, que via a China como o pais dos reis fil6- sofos, protétipo do “‘despotismo esclarecido”, por ele pre- conizado, criticou Montesquieu, no que foi imitado por alguns fisiocratas. Quesnay, por exemplo, encarava a China ‘como um “
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