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<<<FRATERNIDADE & ERA DE AQUARIUS>>>

O dia em que conseguirmos tratar todos os seres humanos como amigos


teremos realizado o plano inerente a tão difamada “Era de Aquarius”, a Era
da Fraternidade! A Era em que a humanidade terá que viver a fraternidade de
forma concreta e completa!
Sendo que sempre haverá os pioneiros, os que primeiro “mostram” ao vivo e a
cores o que isto significa.
E nisso as religiões e grupos têm um papel fundamental e por ser um papel
chave, as falhas são muito grandes. Trocando em miúdos:
- O que cada grupo religioso deveria promover de forma indireta, ou deveria
ser uma das consequências de seu sistema de fé e trabalho, é o sentimento de
fraternidade ou irmandade entre os seres humanos, mas eles promovem este
sentimento geralmente somente “entre eles” excluindo os outros como seus
irmãos!

Ampliando um pouco mais este conceito, podemos observar que todos os


grandes Enviados das diferentes raças, tentaram implantar no meio de um
povo uma ou várias sementes em relação à próxima etapa que os seres
humanos devem aprender de forma coletiva. Algumas lições coletivas são
“implantadas” para serem germinadas num período de dois mil anos. A
escolha do povo para tal “implante” ou semeadura em termos mais antigos, se
deve a vários fatores! É como um biólogo que escolhe uma região mais
apropriada para garantir os melhores resultados para o aperfeiçoamento de
sua planta, para depois distribuir esta planta fortalecida para várias partes,
sabendo que ela ainda assim não poderá se adaptar sem riscos e traumas em
regiões muito diferentes daquela na qual foi desenvolvida.

Neste contexto entra a questão que torna as religiões e conceitos tão


dissonantes:
- O sentimento de irmandade (o amor ao próximo), por exemplo, que foi
plantado de forma categórica pelo ser que chamamos de Jesus Cristo,
floresceu melhor em alguns povos e quase sem chances em outros, mas não
importa, um dia todos vão entender a mensagem central desta Era no que se
refere a parte humana (porque a real fraternidade ocorre no nível de alma).

E porque será que este Ser teria optado por nascer dentro da raça judia?
Porque a Palestina na época ficava numa área geográfica central! Ela era uma
espécie de ponto de convergência! Além disso, os gregos não possuíam um
espírito religioso e sim filosófico e estético e os romanos político e territorial,
portanto ele não tinha muitas opções! Se era “ruim” ou precário o sistema
religioso judeu, pior sem ele! Era pegar ou largar!! A Índia possuía e possui um
belíssimo sentimento religioso, mas tinha por negativa seu sistemas de castas
e sua falta de miscigenação com outros povos!

Vou abrir um parêntesis e comentar rapidamente o sistema de castas, pois ele


fornece algumas chaves:

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(Em seu conceito original o sistema de castas dividia as pessoas em quatro


grandes grupos quanto às suas capacidades imediatas, mas não impedia a
evolução de um para outro grupo superior!
O 1º grupo consistia no uso da força braçal na lavoura e serviço a terceiros; o
2º no uso da força cerebral no comércio em geral; o 3º grupo no uso da força
de vontade na política e defesa; o 4º grupo no uso da força espiritual na
religião e filosofia.
No livro Autobiografia de um Yogue, pela página 490 a 500 – na edição em
alemão que possuo consta na página 495 -, encontrei uma ampla explicação
do tema para quem se interessar, lembrando que Yogananda fez um belo
trabalho de unificar os conceitos da “Bíblia Indiana”, a Bhagavad-Gita, com a
Bíblia cristã. Foi na época um trabalho pioneiro! No livro citado, ele inclusive
relata que teve uma experiência importante com Jesus, mas não entra em
detalhes!).

Finalmente: a Índia já tinha seus sistemas e métodos de divinização do ser


humano, faltava-lhe apenas acrescentar a nova tônica em algum momento
quanto à irmandade entre todos os homens, que apenas nos últimos 50 anos
vem mostrando seus frutos a nível mundial. Afinal, uma semente desse quilate
leva séculos para crescer, depois florescer e finalmente dar frutos. Além
disso, povos mais antigos têm mais “lições a terminar” do que povos novos,
sendo assim, a Índia em especial tem um amplo repertório religioso onde cada
um representa um grupo de almas, ou seja: da primeira, segunda e terceira
categoria e por isto não dá para simplificar em um parágrafo a questão
religiosa indiana!

E aqui entra em cena o Brasil e sua fama de País do Futuro!

Aqui o ideal da Fraternidade está colhendo seus primeiros frutos! O fato dele
ficar separado por um grande mar dos povos originais, “forçou” a
miscigenação e o sentimento de que todos são, acima de tudo, brasileiros!
Neste sentido também foi estratégica a escolha do continente para tal “estufa
de experimentos humanos” para gerar o saboroso fruto da fraternidade!
Nos EUA tal experimento não foi tão bem sucedido, pois representa a faceta
masculina desse processo, o Brasil a faceta feminina! A energia feminina é
muito mais propícia ao florescimento do amor fraterno que a masculina; esta
é mais propícia às conquistas materiais e territoriais! O elemento masculino
quer “conquistar a força” povos e forçá-los a seu comando; uma maneira
impositiva de “viver o gérmen da fraternidade”.
O elemento feminino acolhe e aceita, portanto, é passivo, pacífico!

Por isso esta é a Era do Feminino, onde os homens também devem


desenvolver em si as forças femininas de aprender a acolher, aceitar, saber
respeitar o outro, aprender a ver no outro um “filho”, um irmão e não sempre
um concorrente a ser vencido como consta em seus genes!

Mas pessoalmente vejo que as mulheres correm mais perigo que os homens
nesta Era da Fraternidade:

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- Como elas usaram o elemento masculino para gerar sua independência (ao
invés de usar as energias femininas), elas perderam o contato com a essência
do que significa ser feminino, e se tornaram uma criatura curiosa num
contexto coletivo (não individual):
- Para vencer na vida usam os elementos masculinos e deixam para o feminino
apenas o amor ao corpo, esquecendo do amor da alma!

(Mas isto já é outro tema para outro artigo ou livro – percebi essa chave aos
24 anos, quando li o livro “O Complexo de Cinderela”).

Vou finalizar (finalmente!) este texto que quis expor numa página (!!), com
uma frase que me veio na mente nesta manhã (ou seja, dia 17.07):

Eu Sou a Alegria Semeada nos Ventos do Céu!

(É uma frase chaveada que entendi assim que parei para pensar no seu
significado):

Eu Sou: é outro nome para Deus em níveis microcósmicos, ou seja,


Imanente! O Espírito Divino em cada um!

Alegria: é outro nome para a Era da Fraternidade, que é complementada


com o atributo de Léo, a Alegria! O prazer em seu sentido divino!

Semeada: esta Era é a sementeira da Fraternidade e da Alegria, veja como as


crianças de hoje têm espaço, roupas coloridas, cantam, dançam...
O Brasil é um País Criança! A alma do brasileiro é colorida!

Ventos: Era do Ar/Aquarius! Símbolo da Fraternidade, afinal o vento é o


elemento que mais se mistura de todos eles por não estar preso!
Não escolhe nação!

Céu: Este é um ideal vindo do Alto! De Deus, por meio de seus Servidores
e Enviados, semeado nos céus, ou seja, para florescer no mundo
todo!

Até agora reinou a Era de Pisces/Virgo, onde os ideais-chaves ou as sementes


mães eram a Compaixão e a Pureza! Cujas sombras foram cruéis: viveu-se a
nível coletivo a crueldade e a perversidade até mesmo no seio de algumas
religiões! Apenas a nível individual e em grupos conseguiu-se germinar tais
sementes e garantir um sucesso mínimo.

Agora as sementes mater são: a Fraternidade e a Alegria!


Ou melhor: Fraternidade, Liberdade e Igualdade!
E Alegria, Criatividade e Amor!

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Não será uma tarefa fácil, pois cada qualidade possui sua sombra e
infelizmente o ser humano tende a viver primeiro a sombra, para então, via
sofrimento, desejar a Luz! Porém, isso sempre é possível de reverter a nível
individual pelo fato de serem duas energias tão poderosas, mesmo que a nível
coletivo se vivam primeiro as sombras!

E quais seriam as sombras elementares de cada um dos atributos acima?

Da Fraternidade a Frieza entre os seres humanos!


Da Liberdade a Ditadura, a Imposição ou a Indiferença! Posso desejar tanta
liberdade ao outro, que acabo ficando indiferente a ele!
Da Igualdade é o acentuar das Diferenças com fins negativos ou então, de
nivelar todos de forma igual, sem Diferenciar o estado evolutivo de cada um;
a chave está no diferenciar e se ela é usada com fins positivos ou negativos!

Da Alegria provinda da expressão de si, é a Tristeza da opressão de si; o vetar


de cada um expressar sua individualidade única!
Da Criatividade é a negação dela em detrimento de sistemas de massa!
Do Amor é a Discórdia, o desacordo, o não concordar com a forma de ser do
outro como um indivíduo – indivisível, único. Ou então, quero tanto bem a ele
que quero que ele seja igual a mim! Pois me considero único, especial e quero
perpetuar tal “riqueza pessoal”, mas não consigo ver em meu egoísmo
infantil, que o outro também é ou precisa expressar sua unicidade!

Deus quer se expressar de forma única através de cada Ser, pois Ele só Se
pode ver via suas Criações e Criaturas e quanto mais um ser expressar sua
individualidade, mais ele vai enriquecer o “talento” que Deus deu para cada
um! Infelizmente muitos não multiplicam seus talentos, apenas fazem o que
sempre fizeram; nunca enriquecem em termos de usar a ilimitada força da
criatividade em suas vidas e por consequência, não enriquecem a Criação por
meio de seu Ser!
É melhor errar ao tentar viver de forma mais criativa e plena, do que
sucumbir aos seus medos e limitações! Isto não quer dizer agir de modo
impulsivo, sem um preparo ou sem um plano. Mas existe um momento dentro
da fase do preparo e dos planos, em que é preciso “ousar” no seu sentido real
que é dar um “passo no escuro” por acreditar na sua idéia!
E este vôo a um patamar superior também é fruto de um preparo interno em
que é preciso alimentar a fé no seu plano, na sua idéia, no seu sonho, até
você poder dizer a si mesmo:
- Pronto, agora é tudo ou nada! Se eu não arriscar vou viver infeliz por não ter
tentado! E este momento então é de saltar... e voar!

Aqui insiro uma reportagem que li certa vez em alguma revista:


- Foram entrevistadas pessoas muito idosas e lhes perguntado do que se
arrependeram na vida e todas responderam que só se arrependeram do que
não tentaram, e não dos erros que decorreram de algumas tentativas
frustradas!

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Para encerrar vou retomar dois temas para evidenciar a idéia da Atitude que é
a ferramenta do Terceiro Grupo que busca viver o Ser!

- Com o advento da nova era de dois mil anos, tem-se a possibilidade de


trabalhar com o Amor, ou seja: aprender por Amor, e não por meio da Dor!
Tanto a nível coletivo quanto individual.
Portanto, para os que já vivem na Nova Era, os métodos espirituais,
psicológicos e pedagógicos que buscam salvar, alertar ou educar os seres
humanos por meio da culpa, do apontar dos erros, ou da falta de capacidade,
são métodos antiquados! Passados. A Nova Era requer que se use a ferramenta
do Amor! Que se foque no Bom, no Belo e no Verdadeiro em tudo e em todos
como forma de fomentar o bom, o belo e o verdadeiro, de modo que ocorra
uma transformação sem traumas e sem dramas!

Portanto, se você realmente acredita na Força do Amor e do Perdão, evite


religiões, grupos, escolas ou métodos psicológicos e pedagógicos que reforcem
o errado, o ruim, os erros, seja com um nome cristão, budista, taoista, ou
com um novo nome! Veja se o foco é o negativo, que somos seres perdidos,
pecadores, etc. e fique alerta! E considere a hipótese de você ser o renovador
de seu grupo ao buscar alertar os demais sobre o foco no “ruim”. Talvez você
tenha que ser o ativador da nova tônica ou dinâmica de seu grupo ao invés de
largar o grupo por constatar que de fato o foco dele está no negativo!

Lembro que aos 27 anos quando trabalhava como redatora do jornal regional
Vale do Araguaia em Barra do Garças, tive uma discussão com alguém que
seguia uma metodologia espiritual onde buscava se “matar o eu” a todo custo
e só se via o erro nele, o que este coitado do “eu” fazia de errado!
Daí eu falei para a pessoa:
- De tanto atacar o eu e ficar atento a ele, você o está reforçando ao invés de
eliminando! Que tal deixá-lo em paz. Esquecer dele. É muito mais eficiente!

Nestes novos tempos que muitos sensitivos ou pessoas sensíveis já pressentem


há tempos, a tônica é aprender pelo acertar, pelo amor, por amor e isto
requer que se foque no que uma pessoa, um método, um país, um povo, uma
religião, um grupo tenha de BOM!

Tive uma experiência muito forte em setembro de 2005, se não me engano,


período em que usei exaustivamente o método do mestre indiano de se
perguntar diariamente, sem meditar, Quem Sou Eu?

Um dia ouvi uma voz doce e suave dentro de mim que me disse:
- Você precisa morrer!
Primeiro pensei que era coisa da minha cabeça, mas o susto foi tamanho que
não podia ser por isso deduzi que era do meu Espírito Divino. Mas daí senti
medo. Será que eu estava pronta para “morrer” digo, meu eu humano?
Deitei na cama e daí percebi que o momento era chave, que não poderia
sucumbir ao medo; pensei bem e decidi responder com uma pergunta:

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- Ok! Como eu posso morrer? Perguntei em pensamento.


Aí a Voz sem Som me disse:
- Me amando... (e daí eu entendi intuitivamente o resto da frase):
- Me amando mas do que a ti mesmo! Ou seja:
- Amando mais o Espírito Divino do que o Eu Humano!

Oras, Eureca mil vezes pensei, é isto! A chave é o Amor! Sem dramas!
Claro! Tão simples, tão pleno... se eu amo Deus e seu Espírito em Mim mais do
que a mim, meu eu humano, Ele será soberano em mim, e Deus poderá fazer
por meio Dele Sua Vontade!

Simples na compreensão, bem entendido, porque nas atitudes diárias esta é a


grande chave transformadora! Ou seja: primeiro “neutralizar” o comando
instintivo e destrutivo do “eu humano” o qual é regido pelo cérebro
reptiliano! Isso requer um método e uma Força além da humana, na verdade
requer uma Força Divina e essa está disponível em todos os grupos que
buscam com sinceridade Servir a Deus ou aos seus Enviados, e em toda sua
grandeza e pureza via um Mestre ou uma Escola do tipo mencionado para as
almas de terceira categoria, cujos templos funcionam como Campos de Força
Concentrada de Energia Divina; as da segunda realizam o processo dentro de
seu nível de possibilidades, via Fé e Devoção a Jesus, Allah, Krishna, etc. As
de terceira categoria iniciam a jornada rumo a esse momento de modos
variados. É a base da pirâmide que é multifacetada, extensa, larga. Quanto
mais perto do pico, mais “estreito” é o Caminho e as opções! E chegará um
momento, em que só haverá espaço para o Divino; neste momento o eu
humano terá que se entregar totalmente!

No final e afinal, importa apenas uma coisa: que você siga seu Caminho, com
sinceridade e continuidade! Todo o mais então é consequência!
Ou seja: que você tenha um ritmo regular e isto requer um tempo certo e
regular para “buscar Deus” ao seu modo! Todo o mais não está em suas mãos!
Da regularidade e da quantidade de tempo que você ofertar a Deus, vai
depender a sua verdadeira felicidade, pois somente uma Alma que encontra
em Deus a Força é verdadeiramente forte.
Buscar a felicidade nas pessoas, no emprego, na relação é temerário. Mas isto
não quer dizer que não devemos usufruir com gratidão e prazer uma relação,
os amigos, o emprego, uma carreira e tudo que o mundo oferece! Pois estes
são os grandes “mestres disfarçados” para amadurecer a Alma e depois para
checar se aprendemos as lições da Vida que se tornam cada vez mais
complexas, na medida que a Alma passa de um nível para outro! No final o
mundo e as pessoas se tornam uma Grande Escola! E apenas isto! Será o
mesmo mundo, mas nossa visão terá se alargado de tal modo, que o mundo
mudará completamente para nós!

E Viva a Fraternidade, a Liberdade de Expressão e a Alegria fruto da


Criatividade em ação!

Helena Schaffner

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