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1. Fra Angelo, Aig, 1440-41, Ae, Floren, Convent San Mao 1 AMISTORIA DA ARTE. NOS LIMITES DA SUA SIMPLES PRATICA {0 othar pousde sore um techo de paredebrareao vise, oleivel, o iavisive,o visual, o vial] Powscmos um ineante nosso olha sobre wma imager flere da pinturarenascenista fig 1), Eumafresco do conrento de San ‘Marco em Floren, Provavelmente fi pintado, nos anos 1440, por um fade domain que habitavao local, mais tarde cogno~ fina Bra Angelic. Ele te encontea numa cla muito pequena ‘ainda de branco, uma cia da clausura onde um mesmo religioso, podemosimagind lo, covdianamente se recolheu durante ans, 0 Peele XV, para aise slay medina sobre as Esriuras dorm, onhat talver mower. Quando penetamos hoje ns cela sings bas ante silenios, o projetr eléico apontado para a obra de arte info comigyue seqer conutaro efeito de ofascamento luminoso ‘que 0 primerisito contato impde. Ao lado do afesco hi uma ‘jue janela,ovientada para o let, ecjaclardade basta pars Envolver nosso resto, para velar antecipadamente 0 espeticulo aperado, Preado nama contraluzvoluntria,o fresco de Ange Tip obscurece de certo modo a evidéacia da sua apreensio. DS a ‘raga impress de que nao a grande coisa aver. Quando o oho Sehabituar a ne do local, a impressioearisamente vais impor inde mais 0 afresco 96 "se alaa™ para retornar ao beanco da pared, pois tudo que est pintado aqui consste em duas ou ranchay de cores desbotada, suis, posas num fundo ds mesma al igetramente umbrost. Assn ali onde a Tuz natural investi rostoolhar —e quase nos cegava —, € agora obranco, o branco, pismentar do fond, que vemt nos possi ‘Mas extamesprevenidos pars lutar contra essa senso. A sagem a lorena, convent transformado em muse o proprio A signs ss some de Fra Angeico — ro aox pode para ver mais dint. E coma emerge dees deals eprecmaconals que of Co, poco a pote s omar relent vel. le fsa st vise no sentido de Alberto 6 pee 3 emit elementr de. ctcos de sigicalo viel ~ cements dacenvisenquamto sesso no sentido do horde de req hoje se aplica em eonhecer agua no do mest alia do dsl, juz da repularidade ou nto a sa const em pespecen,¢ tena sine «obra na eroolopia de Angelo ou mene ue ‘ee cls nm dio XV.0 aco ‘sive mbém —e mesmo sobretido — porgue ago nel trk sabido evar ou “wade” pars nds undades mais comply, “temas” ou “conceit”, como dia Panos, hits. lego vias ids de sberes, Nese momento ares peste tora relent, leno viel omar late ¢ ds oma el exits pos x, Tm poan,ee Somos aor apte,ou spomarente cape ero ae co. Angin Nel clr, eotuina ita est tare al Alberti consieravaa rani e cis fina etd compo. so pina. fs htt pla ql o hatred evdetemen {© nlo podria fact ontea cola sel 4 apalzonae Assi, aos oucom modifeaae para nea temporada da imagem ec tier de imedater obra pana sogind plano, Pode dine © € una seqtsca, uma sequncl aarativa ue sure aoe ‘oss lho paras das ey como sas fuss vas det 38 tole na imobilidade fs dotds por ie ama ected eto onde emp qx dese No mais ua tarp Se cham au ego es) wa i ug ue man ma supercede al moo gue spn ee Di ct se pes ‘hangin ded orcs eens ca pe apr cp miner anderen elves" L'8 abe, De eae SS, ei Grane Bat Lata 1975p. 10. *Digo da composi composion) que ela ee ao de pnse (ooo piers) pea gual apres se compton mao pia, A ‘nora do pao gendsams opers da ptr) et a seria ‘Apres da hit orcopon, A panes oe sorpossdo os metasos, A paces dar memos os supers” I ids 3, pp. 96. 2 Diane de mags cpm et wt Se pee eee Soc nacea eet oe TiS. Comar acomecinena como um logo falad, cua sees ese eee ie justamente nada tema fazer nessa histcia: cle anes ajuda a de A Ser decpcionad tabi oistoradr deat muito inva ce ier de sige on 2 dians ou refrac conligens, Aga — exc o tradconl lino nos rags daVrgm =~ i ada dso Pea Angacg purer simplemente nappa ea as qualddes ene equa pola esta d eu tempo art, Alert on ‘eo um paraina mor par veg pc de una Istria? Nees tempos de “rename em que Maps, a intra, e Donatello xara, enventavan a piclgi dea Is, nwo alraco parece fer ume pla fier, com oa Invercon ro ob io mini Fe hai dees a am ements segue nls ards prise ma qual es Anglin cpio sie ou congas comes dum intute“eapado on pleno vo", ome we dit mundo viel da anes. O cp {0 fo reuido sun prog deem, Soa wala pe. agen un poco senor gu o mol "aca sepolemas Pronuncir agit paavs)inpee oalgr vee de rome beat mesmo se pequeo slhen epccrado prolongs de fro modo a arguletara rans da le, Ey pea do ogo de {ves ruradan a ako oespago pada qe seco ers dts rowosolho no pee ltr seo um supra com Seu pt pintado om lara pine queso aropeene, sen o vines controls por so della Frances ou pt Tote Somes sds osonforan i delineates dk banc eve eabaladn mca cara, Tg fa og feo sen dedesprns aos dtstes too exon ei seo de eran cones — da pictograin velo das obs nga inveromimi condo drapes vigil acide mera ese Sle gat qu om ps conten Des impreno de “nal aldito" os hisaidores de are rear com gun um jules iad quate 3 hia em pele quant 90 propio au He fps ‘exes como um ear de age poco sumato ou meso naif beat, “sno, no fodo tm pouc pera dos 2-0 gor om pimeo la voli isa lt nla). ‘em da abuncia ede vreade da tc cp ear dle are)? Tayi Hp. 6. mos dea timogat gna gl mag telisino ¢ a beaticude do pintor: se 0 visivel ow eee ae foram r a vio ha nada entre 0 anjo e a Virgem da sua mat tee ‘en ais aan eeervbdemon dine Ele funciona, na ealidade — ass. ea ‘capturamos € estamos na regio do triglo posse, ou no 0 snvisivel em gue uma meta {lc campo [hore-champ] inexstete ees aa akernatia nt incompea seilei ere er ra in ekg ete se ee pee yore det reo ee ce se aavarnu pousoe rece = mas ge rine . ref Cuervo de medio lg como uta tesio AMoates wn longa suspensio do momento de concn em awe & Aina ae iis inp ein a ft Mansnaato de saberes — vsives lepveis 00 & Trecer, pars nomeae a qualquer Prego OBE ie | imerretagio texa tempo des strat em viis dimensis, entre © wisvel apreendidoe provavivida de um despendimento, Ha. ‘vera assim, nessa akerativa, «etapa dialetica — Pensivel para um posiiisma — que consisteem nao speendet a Imagem e em deixarse antes se apreendido por cl: portant, eat Tos de Ago, Sen saa, 5 Aisi are no ness is rn ido com oentendemos Bos pone enaa ey = no lugar de tudo aquilo que ls uma coetsio do nio-saber “que chamam o iaconcebivel, ram chamadas ranas? Saanas de saber? Trini nos quae o saber se devi, Vea ‘orn um grande desdocamnen,, teologia nfo & 5 fm Ouro ab fave 60 saico a 0 €“adquirdo” erm mesma So Tomi ent pesson. dos do genitivo funda nom eter no recimenito sempre idéncia obscura que Sio Toms para ae encom eonstruglo exPO= quasetatimente dante ‘fe Fra Anglico: um informa, porta spose choque nico ea insistencia d2 ‘de seni. pensaram de tea forma 0 relgito, a sabe 0 ae ep re ‘ana “Tera” mesmn d texto (ou sentido mane) reef So he seh ste enone ttavaant de sends indo ou asocindos de neerinerts Esno entan, essa Branca € to simples. Mat cla. o€ neem ean it i torent eas ot aps de Alero, © Spy Mea se tie er Eng ee ot aa Gatien) Opr nn XXX, Fass VP, b. lame da imagen Jung no necesita una esiildade para cone todo um miséio ihe Escitura, Do mesmo modo, cla havia depurado wuss condigbes lscttvs, uae conde de visibilidade, aim de dear 20 acon focimento visual da branco saa vee poténcia de fgura-Poranto tla Fgura no sentido de que consegue na sa imediatabrancura fomnarse ele mesma wina matriz de sentido vreal, un ao pig Instar de exegese ( nio de tadugio ou de etsbuigio de cor) — {in cslocamentoexranko e faint um mistrio feito pintura esque mania iso? Bats ent imaginae 0 espazo que nos con- Inonts *dobrado” pla inka do cho, & imagem dese vo abe {ive vazio, 4 imagem dessa Escrturaagrifica da revelagio? Sim, vm cet sentido basta — igi que poi sr sufeente para fin dominieano foemsdo, darante aos, em extra da menor re- Jncaoexepéica um verdadero desdobeamenco do mistéio ao qual ova soa vi tia Ha, nas palaveas enigmticas pronuncindas pelo anjo da muni ata que € central: “Ecce concipes in wero, et paries ile, ef voeabis women eins lesuns® — *Eis que conesberss no Tewttro, e darts 3 luz um lh, e ochamaris de Jesus" A a= tis crsta utzon elagtoexcgie |é presente na fase — que {tna ceagio muito precisa, quase litera, de uma profecia de Isai» =" pars abrir o pequeno ivr da Vege na pina mesma tho verseul proérco assim podia se fechas a pari da Amuncia~ ft, um ciclo de tempo sagrado, Tdo iso, que seencontra por Towa pare na ionogeata dos séculos XIV e XV, Fra Angelica foto: smplesment o inclu no beanco mistério que esas ra- es lsignam A pipina “vast” (os antes virtual} correspond no essa aos bios fechados do anjo, es dois acenam para o mes- fh mistrio, a mesma virwalidade. Eo nascimento por vie de um Vrho que se encaraae que na Anuncagio apenas se form, em na parte ns dobras do corpo de Mana. Compreende-s assim {ive atdacioso clarso da imagen, esa espécie de desnudamento ta, VI, 1 "cc, rg coe pr flim, vcs | ica et ied a ip pt 1 fo de catarse, visava em primeino gar tornar 0 proprio afreseo misterioso e puro como wa superficie de ungio— como um coe po santificada em alguma sua lustal —, de modo a virtualizar {ta mistrio que ele sabia de ancemo ser incapa de representa. “Teat-e da Encarnacio, Toda a teologa, oda vida Jo con vento dominicano, coda vsada do pintor modesto no terio Lenbremos obo comes dic eC. Duy Eqrope ox Moye Aes Pay Flammarion, 984 p13 “iapnenes, £0 gs Soe ieee tr shan eu papel ber een cn dpsed eae iene rapa A anus trge, sabre or ax dear 5 pb tee Mee, econ Pata temps mito dani om o> sa nal sins See chu ory ne ce A ae rg ne yous ocr permaece aT iE rep ane piamos porn main epics » Aid enti i Ueto de repecrago, He tema equa no comet ‘que as poaveas"dewjo™, “imaginag2o, “antasma” 56 esto af odo iorodr = pve on gee gato ogo Stel ao imponsvel Temes aida sige nomen, mar nfo Sees eae bora:lo, de representi-to.% es Breer eee rt mee eal Sees ts Rie cine ood ae ae ‘ce no recente livso de M. Moscovic, I! est arrivé quelque case: i de Pévinement peychique, Paris, Ramsay, 1989, a are ee aa psa se ofeee 40 hstorador como a obeat sberanes 3 1 asa eaturural svi, poraue ele se imp s Ves Come Oba CF da propria sncerpretaso hstrea — paradox aa. De fo, 0 que ganariaios em realizar ax 0 sid p21, Denoo esti cadets ‘no aplicadas a Fra Angelico no artigo citado supra (nota 33) . i Dante da imagem aa cceree ma ideidade social ou Gcursiva (aniversi, em peo eae el omit. : "A bipdtes pode surpreendce No entanto no é seo a con~ pe a ae een peas eee ce en eee pace ee cee calpain Djs, R: Klein Santi plea conic «uid guido aa itn aac non oa cs he fosnee 0 bet?" SiS el ea pegs eee tuna ‘atgornefores porto devs com aan ome entail op cep 374 ima re oe i i spi ss Jago paradoxal em que se ataram de maneira duradousa wma cer f8 defingto do passado e uma certa definigo do vshel. A forma extrema dese lao poderia, em tim anise, ser asim enue sda A arte acabon, tudo € vse. Tudo 6 no fin das conta, vised Porque arte acabou (pois arte é uma coisa do pasado), A ate tsti morta enfim, pois tudo que era possivel de vt fl vat mes, ‘mo a nio-are... Esariamos aqui emitindo um paradoxo a mai, levando a um hipotético limite algumas proposigdes sobre x ate? = Nio $6 isso. O que fazemos com esa especie de logan € dar vox “a uma dupla banaidade do nosso tempo. Una baralidade que «condciona sub-tepiciamenteapritica da historia da arte — una ‘hanaldade também bastante bem conticionada por un squens tismo mais fundamental no qual apr de antemio,esabelecid os limites da sua ‘sclarecero,ealvez, 20 termo ds anise histria da ate teria, tic, Estas coisas se > Urimcira banalidade: a arte acabou.. desde que existe his ria da arte. Amadiha metafsica carmela posts] Primera hanalidade, portano: a arte, coisa do pasa, seria oa acabada. Seria coisa mora, Num elemento que aady mois sdeveria ao visivel nem ao isal (em sum um caos), numa atinos fera de desmoronamento de impos, falariamos todon, conser, nados ou cnicos a parts do lug, ou melhor, da Epoca de na morte da arte, De quand data esse paca? Quem tconsutna? A historia da arte — no sentido do genitivo objervo iste & 'ido da dscplina ~afrma simplesmente encontrar a rexposta mt histria da arte no sentido “subjeivo ato & nos discurson ens Produtos de certos artistas que teria arruinado no séenlo XX 04 meso jd no séealo XIX — a se rena ordenagio ou a espe ‘ifcdadehistrica day Boas-Arres, Nese sentido, 0 "Bi daaree™ Pode se emunciara parte de objetor mais ou meton conoclasias ‘como 0 Quadvado branco sobre funda branco de Malevtch, Ultimo quadro de Rodchenko em 1921, os ready made de Mateo Duchamp ou, mais perto de nds, a bad painting americana e a ‘deologia piv modecnss.. Masse tata sempre de um mesmo fan da arte? © que uns chamaram fim no aparece a outros como 0 «lemento depurado do que a arte ainda podia e mesma devia ser? se Diane dagen t ‘Alids, “fim da arte” € oe ‘expressiio oe = sao ee 1s também de clamor arrebatado aqueles ee ee ae -amedrantado no outro, nilo fosse suficiente pa pasa cau ‘de uma mesma e Gnica expressio brandida por fen at a Se pr os rs da re) ‘uma batalha na qual dois exér- ee eee ea See eee pete aera ieee ae jain two get ome tats thos, cada um no “sen sentido", cantam a gloria de Pee esa neiauee cia a ipemniee te fem umn histéria © essa eee eee aera ooo seane eee eee cope an cea a a eae saa Ee dro stem ad. de A.B. Naken eM PES, so ei ra oa he: Hae er Sena anne cheapie de modernt (Pais, Minuit, 1988) sabe o pox 0 Haare Unieraaix Syston, Paris EA, 1988, pp. 197-96) Ai da a os nies sn Spl tin Compreende-seentio que © motivo “moderna” do fim da arte em elle, to velho como a propria hstria da ate naa «a histria dare no sentido do genitivosubjeiv, pois urna po Sa ndo tem necessidade de ser eslaecda sobre seu Bim pars see fica ese desenvolver no elemento histrio em perl eirosne t ‘order do discurs constitu com vistas a dar sentido copectce 4m conjunto de priticas — na ética de um seaido da Leia ‘io apenas histria da arte desejaca sew objeto camo paseo ‘objeto de um *pretéito perfeto™.* se podemos discs mes tar bem, no limite desejaria como objeto xo, exintoy gusto, fa ‘ado, indo e fnalmente decolorido: em suma, como umn objeto efoto. Estranho ese desejo desc, esse trabalho dole row liad pela razto dane do seu objeto tendo-o secrets eantecipas ddamente astsinado. Basta lero primeiro texto ocidental no qual se forme, de ‘aneira ample expista, 0 projeto de uma histria date clo ‘de am projeto enciclopsico bem mals vasto, como sahemos ‘ara encontrar imedatamente, é nas pimeies linkin, e3e motivo do i da ace. Tatas do famoo ivro XXXV da Flstoria mane tals, Pino anuncia ai dead ni, se podecnon izes acon a cardo que pasons “Eassim que acabaremos primeicoo que rxta a Aiee sobre pineara dicomus quae vestont de pictur slgemos as coisas que resta da pinta, assim come cero poia dizer: panel restant, esta pou dele,» Fest est morto., ate outrorsiuste, quando eteva «m voga junto aos tes e aos cidadionc que lee dine «xlebrizava os particulars julgados dignos de pasacem 4 posterdade [posters adores as que hoje se via to ‘Para una ccs do pasado em bitra da ate, que empega os emo tes aration c ogee H. Dam Longest, ties 99. 827999 10 suor og com oduplosento de até nl cant “pas ‘ao simple, mas que tube digs en rans o made se cg Teno pret pes, N do) {almentesuplantada fue vero in totum pulsar: agora vesdadeia¢rotalmente expla." Matte on que los rane compere Mis como verdad pl fndador da sti da tym pee eerieer eoe ces ttoteleoogia: to quero me perder nox dhs ats uta pu shamans peso eas Seo tewecnen dato none elsca ee idan dng dos ures por organ man tn (maemo: a ina mato aime ema remo vimoy com fn ge as ae ava Ing er gvan qs Sree sate mol otae dar peo koe homes bone scout sresertaram ‘Te etna ns mporoon)goecamer- {Ente mei pans doin Cot, ram tin pot de i stim, proper sass arse proves qe wu sep Soporte imonitor be ee le one de JM 4 ai Velho, Mita nelle XXX, 2 isle ay Les Hes Lees 1985, P36 alguma lv, ids qu as nds que as br mess, as ‘estritas regras da arte, no a merecam, ores No segend, sto maniforo os progres soo manta ese lecosemigonte ea) os ae So, no deve 0 elo na culate ses tls aprofundad, O dase da vce soins as desproporses devas rudeza da pea precedent saparectam. Mas quem dara afargis see todo hour ums perfec tao score soy ‘no cova pert), que taba angio tov oe svelte cco) tcc pedo meres oa ns past Unde: loro Paese dae com ca arte foi tio longe na imitacio da natureza quanto ¢ pos, elie to ato gee dren aor “yom ver de esperar veln eleva da ae tet ace pap eae clare bso, che serve oui ps agree Resonate obec ps ses ats ature une pope slr: eomeyam humderente aus pours ae acan ‘an fatto mo della, erfesions)na ae aire faremos a ese temo —, wna idea caminho, mo‘ sua teal realizago, A histovicidade propria das “artes do descnho™sarce as nti Le Vi i leptons fader 384d N Rants a de mde oes a webct A. Chase (on, Fas Berar 88 pe “ Oumetos ahd we toe a arte 0 endo do gent bev dee sic owt io tine sb ete ns dus eco om um por qo dn pamar sae Diane ds nage ierencas” segundo a época, a sngslaridade de cada artista, de hn obra, tudo ins jf se svaliava, se media cunfurme sa maior Nv nvenor distacia em relagzo um poato snicocujo nome co fm no texto, premuncia clo della perfezione,ecujo nome ropa se pronuncia em todo Vasari Michelangiolo — Michela rl como pefeigao realizada, pereigio fea obra” Muito is ovialores tacocinam anda hoe segundo esse esquera de valores: tletem panicularmente dupa vaneger de apeesentar a hisria ino uma aventura ideal ede fornecer uma base “esclarecida” [Wivanos antes: idealists avaiagdes mercantis da ate hoje. "Ais se poderia amar, com alguma cona, que o primeco ule hintorador da arte jf havia open, soguramente sem 0 fhlker — mas ode hoje nio 0 sabe em geral muito mals —, por Inna posi neorhegaiana em eelagio 3 historcidade* O que Yiu significa? Apena ts coisas, que peoporcionam uma aprox naa in fer ao mesmo tempo mais rigoroso, mais Ree= fin esoberano do que o proposte pelo propcio Hegel. Em suma, lim Hegel edad (eem parte falseado, 0 que o prefixa no esta- tina indica) a tes revindicagBes para a histira. A primeira: 0 twonor da histria ( ate) est mui ald de sas figuras singel tts: ele oma além, que se zealiza propriamentefalando: & cle tive se perfaz no colo della erfeione. Vasai Ihe di com fre “iwéncia 0 epteto de dio — o divino que designou e mesmo {cow com o dedo Michelangelo para sua relizagio, Pode tan Tham chamlo Ides, pode chamé-loEspcito-" longa e pet- sistene traigso do idealism histrco. © caja via” cot ch ma 0 pont calminante da obs dG Nai Le Wty pet Vil pp 18-408 (ae Xp 169-60) “tno quanto horde. eno, quanta ss Sosa imp lsd coniacentn gue oat da ae gem gel pclantano— em eo uiba ar abort esa quo d loss mpi, sea pape lca e sun eerenga som ama por e sans “concepso do Mando" ts luce, Pioropie et posi spond ds eros (U0 Bn Marpy 197, cm ater 8-16 "Hed pesca: "Abii vera] ain de mania pra excita do Expt (Gat o0 tempo asin como 2 de se isa are ine de a gs pea “ A segunda: histria € pensada com a morte de suas fgoras on de seus objetossingulares. O *prodigoso labor da histea", diz Hegel, € ter encarnado 0 contetilo total do Esptito ean cae forma, mas através de um mavimento continuo do negatva da supressio superagio” (Aufhebung) na qual cada forma se eogota ‘€morre ao revelar para a hstria va propria verdade.® Assim tomous¢ ao pé da letra a expresso famosa de Hegel sobre o in da ate," mas cujaconsequéncia implica para o historindor de arte resultou numa cutiosa mistura de paradlono ede hom senso suc: mais vale ter esperado a morte doseu objeto —o, no ln fe, té-lo matado com as proprias mis — para exta seguro de fazer dele uma histéra absolts, completa everdadeion Dat terccirareivindicagHo: ese duplo batho do Espirito eda Morte tend permitidoo aesso a algo com um Saber absolut, Lembes mas de como ae eleva o rea da bistria conccbida nas de dll mas piginas da Fenomenologis do espiito, nas quan Hegel non aia ajar de uma metéfora prodigioay ada dei pensade come “aleria de quadros", &exigéncia de uma “concentragao om ot ‘esmo” do espito, que faia surgi de um lado, a Hat, de ‘uto, wm “nave mundo” — aguele, desde spre esperad do Saber absolut; “A histéria & 0 dee [do Espirito] que se ata to saber, o devir que se mediatiza asi mesmo 1], Ese ‘Taefa paradonal para a iste da arte? Tarefa tanto mais ‘paradoxal na medida em que o tom “neo-hegeiano” gralente slorado por esa disiplina evga a pacicia de uma reliuen de eget ou, pelo menos, evita daleiat sua propia pono, Ela nao ‘cém main que o soho oa reivindagio do saber absolato 6 a0 faze iso, ca em duas armadibas floss ao mesmo tempos A Iwimeira de ordem metafisiaspodestamos chamla arma Ue quididade no sentido em que esa pala cvoca ainda para nos ‘sfamoso “ito de Slon” reatado poe Arstteles no povkefamos Doerr uma vedade sobre alguéa (“Sécrates feliz") ano apo $a morte (*se Sécates ainda vive no momento em gue fal, cle Ethie de, kl Pai Rammaton, 1979, 8 {Symp em wg &0 gue cmb ou ci como eacontro fon a oct cocoa que em peabr sole ae ‘ist orm specie ma sora hah we insta tea inf, eentko nao teri dito a vee Hata enido por um modve fundamenttmente maf Uhistoiadorgostacia de faze do seu objeto wan objeto NO! diet quem eu 6, obta de arte, quando estvctes morta Aim extarc seguro de dizee a verdade sobre a hisora da ne ‘and essa hstriatverterminado.. Compreende se nelhan que ese in pb, secretament, ser desejado por que, ‘ambi, 0 tema da “morte da arte” pode persist deste osee "emo nos dscursoshstricos ou teicos sobre a pntura A segunda armaaiha flosfca& de oedem postvisea Ela ce tradicar toda “perda” quanto a0 passado através da resposta de tua defntivavitria do saber. Ela no dz mais que ae cag sorts, diz que aane ¢imortal. Fla a "conserva", “atalogse “reseura”. Ora, assim como a banaidade do fi da arte ane ‘endo om cariatara de dali, assim também eae saber veges to demas des iré propor apenas uma caricatura do sabe shoo, ato hegtiano apicado as bras de ete: tuda fel ‘Segunda banalidade: tudo € vse. desde que a arte mor eu) Segunda banalidade, segunds armadilha, portano: tudo se fornou vsivel desde que a arte esté morta e dasecadn, Tudo se tomou vsel desde ques arte € agora tm monamento se pod fer vstado a toda hora, em resto, uma vex ques worno tame ‘mortal e bem iuminado, Basta hoje pecorrer um muscu co en ‘to abric um lio hem ilustrado para ctercaminhat na arte dy Wade Média ov do Renascimento, Basta introducit una need nesses novos tipos de calxa de mola deigica para vey sob oe tun de duzentose cinquenta watts retibulo de umn primis ¢ aceditar velo melhor do que so obsersissmos um poco manos sistneamente, mas ducante mais tempo, mesa penuilrs para ‘al foi pintado, ena qual ainda lang, como anchas de apa {Soe ee rea fname ds “mote eeadns*, do “iw de ‘Sta do naw radar rt oa ee spit cl Abe, Le proline de Pi hee wssee PEE a, Hea are, 972 gp tebe blo doses find dour, Una obra de ese tora cle? Hose eo para toenail, “adiovsual cma ada ss lose posse odo virto ver ese clo lo iota cau. Fo esecarnado, proteido por um viro bined gue not foi meno pin ho nu Isto de zu ese vedi pars emp soli imagen 1 emia do el ce Camry ome ar senhos qe pode ere plas, do aber pando crops hemi Gada Ear casio sebacetrs secrete una apaiinanc iene, ou am aboratne Nias tomas também wm ipermereade paca admins ea dat empha a papel, Ata dn mo sempre Erescetes qe the concede, sons cara dsipling et ower ‘sa stuag de danas, com dnem, En realidad, scala "aa dese demands: forged» rerlr» tds 0 Segre ds ras prinas fread exis apenas cere ela tala thre de objets vss devtnados a meses dene 9 ‘sea bem erin in sae de vend ao ces onde i twin maivo ver O hitonador dane ear cdo apoto de ‘lsempethar 0 papel bastante confi dum mes do fee ‘stemaremte eat, mas lvermaisingéno do qu spe le nresentaeeaciona sm exec mesnn mantendosc nae fem d pte tambcn orga a ela bem ose noes ‘to apresetar sempre a misarsd een ‘Nitra da arte no consi omc efetia sal ds images eqn contin enue tuna doe ca Ema hina es sta tare € compen o pasado, cl see evar em cota — pelo menos no que concen fens salon ieso: ates da demands home dose ancparo hove aber, anes do vesiment hee o lear ‘is tmagens Aats de obra de ae vel bouve a expe tna abertra” do mind vv que nt pours some fo £° Van 40 Lon, dame da Gocond seo gue dsm comet € ‘ona desta reflecdsn ir, Sera tt um eet val, sido 0 cae magen? Ande de re noni da soaps peice @ sas, ma amb i vs furore visi por age, eserits ou catados ‘io somentechavesiconogrifcs, mas também os saroma oo rastrs de um mistri, Mas o ques passou entrees momento fem que a arte cris era um deseo isto un futuro, e a vitéria kira de um saber gue pelo que ates eles oo pasado? e 3 ARTE COMO RENASCIMENTO "A IMORTALIDADE DO HOMEM IDEAL {Onde a art foi inventada como remascendo de suas ina € le a hintria dart se iavensou com ela} Houve« Renascimento, Magnifca maré mite, ida de ou- Jo ds esprit humano, reno inventado de todas as invenges. A Plvea soa magicamente — uma palavra que promete, Parse trsinarse no tempo muito eepesiel ders furaeo em via de maser fie selembrar, fchando a sombra do passado edo esquecimento, indo a aurora da Taser. Fao Renascimento a Ilia que a ite tal como a entendemos ainda hoje —embora cada ver pior vio ealvezinventada e, sea como for, solenemeateinvestda.* ‘Cinta sea questo da origem,nesse dominio, 38 padesse ser dita, vem, através da palavea renascimento,palaera da oxgem rept ‘Uma coisa € certs, é que entre orgem e a orgem repetid 1 Onattocent e depos 0 Cingrecento inventaram a ies de uma e-fnis, ama dade na gual a ae renasca das was cnzas. Era ‘le supor, poreanto, que howveracnzas, ea de spor que a arte fstivers morta, Ao invent algo como a rssureigio da artes 0 RRenascimento lberavs a0 mesmo tempo tim fantssma da more iisarte, Ors, o que no incervalo que separa o nassimento ea norte, mote e a ressireglo da arte? Hao pr em marcha da "stn sho segs! onde or vem odo oma efeosme x0 Re siento net sno dere de que vteror id eor ca Ye ‘itnow Conn produ de beans dese confsada dee sempre {Tota dears inventr solese de ur no pts mais sos sas jade fora abn 0 ojo.” H-Klin, “alse de Powe Dnt” 967 forme mele op cp 408. ‘ae emo zamena ¢3 moni doomed °

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