- O racionalismo a doutrina gnosiolgica que v na razo ou pensamento a principal
fonte de conhecimento. - A filosofia cartesiana um exemplo paradigmtico de um sistema racionalista. - A razo torna-se para Descartes na nica fonte de conhecimento seguro. - Para Descartes, os sentidos e a imaginao so enganadores. - Com Descartes a dvida instaura-se como meio de chegar verdade. - O exerccio da dvida metdica faz surgir uma certeza indubitvel: a existncia do sujeito que duvida. - O cogito uma ideia clara e distinta e, portanto, a priori. - Clareza e distino so critrios de verdade. - A partir do cogito, Descartes deduz a existncia de Deus. - Deus o garante da verdade e criador do entendimento humano de forma a no se enganar. - O ideal cartesiano de conhecimento pressupe a natureza dedutiva do saber. - A razo pode ambicionar a um conhecimento seguro e universalmente vlido. - O racionalismo extremo tende para o dogmatismo.
- O empirismo a doutrina gnosiolgica que defende o primado da experincia e dos
sentidos. - Para o empirismo, no h qualquer patrimnio a priori da razo: a mente , partida, uma tbua rasa. - O sistema filosfico de David Hume um exemplo paradigmtico de empirismo. - Hume divide o contedo da mente em impresses (de sensao e de reflexo) e em ideias. - A experincia repetida da conjugao causa-efeito cria uma associao de ideias entre ambos (inferncia causal). - A associao de ideias resulta do hbito, ele prprio fundado na experincia. - Todo o nosso conhecimento contingente: probabilstico. - A anlise da causalidade, fundada na induo, desemboca, em Hume, no cepticismo controlado.
- O apriorismo kantiano permite ultrapassar a aporia resultante do dogmatismo
racionalista e do cepticismo empirista. - A defender que o nosso conhecimento provm de duas fontes fundamentais (sensibilidade e entendimento), Kant ultrapassa o hiato deixado pelas perspectivas racionalista e empirista. - A perspectiva de Kant responde ao cepticismo e evita o dogmatismo.