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Retrofit em containers martimos para reuso na arquitetura e sua viabilidade dezembro/2015

de containers em regies porturias, que se acumulam em extensos depsitos no


operacionais. Estes so configurados como um problema para o entorno, no entanto, podem
apresentar um grande potencial quando vistos como recurso material para a arquitetura, pois a
maioria destes, aps o fim de sua vida til, descartado, podendo ser adquirido por preos
bastante reduzidos.

Inmeros casos de reutilizao dos contineres na arquitetura mostram viabilidade


em termos estruturais e econmicos. Contudo, para que possam ser reutilizados
torna-se necessrio assegurar as condies mnimas de conforto e habitabilidade em
seu interior. Pesquisas vm sendo desenvolvidas no aprofundamento destes aspectos
e requisitos. Garrido (2011) analisa as aes que devem ser realizadas para tornar
habitveis as edificaes feitas com containers. (CARBONARI, 2013)
Deste modo, levando em considerao o Retrofit, processo de modernizao do antigo, sero
apontados os benefcios da reutilizao de contineres na construo civil, analisando toda a
sua histria e caractersticas, vantagens e adaptaes para o uso na arquitetura. Assim, o
objetivo do presente artigo ser avaliar a viabilidade da implantao dos containers no
processo construtivo, no mbito social, ambiental, e econmico.

2. Containers: da histria ao seu potencial de reuso


Os containers martimos foram sempre utilizados para fins de transporte de cargas. So
construdos com perfis de ao laminado e seus fechamentos laterais so de chapas onduladas
soldadas, suficientemente fortes para resistir corroso, s piores condies climticas e ao
uso constante. A cobertura de chapa de ao estampada e as dobradias das portas e as
fechaduras so forjadas. O piso composto de madeira compensada espessura: 28 mm
(BRITTO, 2011). Segundo Loss et al. (2009), com o comrcio internacional e a
globalizao, o nmero de containers utilizados pelas empresas de transporte martimo cada
vez maior.

ISSN 2179-5568 Revista Especialize On-line IPOG - Goinia - Edio n 10 Vol. 01/ 2015 dezembro/2015

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