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NORMA DE SISTEMA DE IATF 16949 GESTAO DA QUALIDADE AUTOMOTIVA Requisitos de sistema de gestao da qualidade para as organizacdes de producdo automotiva e de pecas de reposicaéo International Automotive Task Force da Edigao 1 de Outubro de 2016 Aviso de direitos autorais da IATF Esta Norma de Sistema de Gestéo da Qualidade Automotiva, conhecida como IATF 16949, é protegida Por direitos autorais pelos membros da international Automotive Task Force (IATF). O titulo para esta Norma de SGQ Automotiva, "ATF 16949", é uma marca registrada da IATF Exceto como permitido sob as leis aplicaveis do pais do usuario, nem esta Norma de Sistema de Gesiao da Qualidade Automotiva, nem nenhum extrato dela pode ser reproduzido, armazenado em um sistema de recuperagao ou transmitido sob qualquer forma ou por qualquer meio, eletrénico, fotocépia, gravagéo ou outro, sem prévia permissdo escrita assegurada pela IATF. A reprodugao pode estar sujeita a pagamentos de royalties ou um acordo de licenciamento e as violagdes esto sujeitas a um processo legal Pedidos de permissao para reproduzir e/ou traduzir qualquer parte desta Norma de SGQ Automotiva deveriam ser dirigidos @ uma das associacdes nacionais do setor automotivo abaixo, Associazione Nazionale Filiera Industrie Automobilistiche (ANFIA / italia) Automotive Industry Action Group (AIAG / USA) Fédération des Industries des Equipe ments pour Véhicules (FIEV / Franca) Society of Motor Manufacturers and Traders Ltd. (SMMT / UK) Verband der Automobilindustrie eV. (VDA / Alemanha) Contetido CONTEUDO. PREFACIO - NORMA DE SGQ AUTOMOTIVA, HISTORICO... META.. CONSIDERAGOES PARA A CERTIFICACAO WNTRODUChO Es iesseaaisata caasai sits 0.1. GENERALIDADE 0.2 PRINCIPIOS DE GESTAO DA QUALIDADE, 0.3 ABORDAGEM DE PROCESSO 0.3.1 GENERALIDADE: 0.3.2 CICLO PLAN-DO-CHECK-ACT. 0.3.3 MENTALIDADE DE RISCO. 0.4 RELACIONAMENTO COM OUTRAS NORMAS DE SISTEMA DE GESTAO.. SISTEMAS DE GESTAO DA QUALIDADE — REQUISITOS ., 1 EScOPo. {Ld ESCOPO~ SUPLEMENTO AUTOMOTIVO PARA. ISO 9C01:2015 2. REFERENCIA NORMATIVA. 2a NCIA NORMATIVA EINFORMATIVA, 10 3 TERMOS E DEFINICOES .. 3.1. TERMOS € DEFINICOES PARA A INDUSTRUA BUTOMOTIVA 4 CONTEXTO DA ORGANIZACAO 4,1 ENTENDENDO A ORGANIZAGAO E SEU CONTEXTO 4.2 ENTENDENDO AS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS DE PARTES INTERESSADAS. 4.3 DETERMINANDO O ESCOPO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE isis sisi 4.3.1. Determinando 0 escopo do sistema de gesto da qualidade - suplemento, 4.3.2. Requisitos especificos do cliente. Wd 44.4 SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE E SEUS P30CESSOS., aaa 4.4.1.1 Contormidade de produtos @ processos 4.4.1.2. Seguranca do produto, 442 DAIAG, © ANFIA, © FIEV, © SMMT, ©VDA ~ 2016 ~ Todus os drellos reservados 1 5 LIDERANGA.. 5.1. LIDERANGA £ COMPROMETIMENTO. 5.1.1 GENERALIDADE: 5.L.L.1 Responsabilidade corporativa .. S.dL.2 Eficdclae eficiencie do processo 5.1.1.3 Donos dos processos . 5.1.2 FOCO NO CLIENTE, 5.2 POLITICA .roeensersesnnnesnnsennstnv 5.2.1 DESENVOLVENDO A POLITICA DA QUAUDADE 5.2.2 COMUNICANDO A POLITICA DA QUALIDADE. 5.3 PAPEIS, RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES ORGANIZACIONAL: 5.3.1 Papéis, responsabilidades e autoridades o ganizacionais -suplemento 19 5.3.2 Responsabilidade e autoridade pelos requisitos do produto e aces corretivas 13 6 PLANEJAMENTO.. 6.1 ACOES PARA ABORDAR RISCOS E OPORTUNIDADES. BALE6.12 .L21 Anslise de riseo. 2D 61.2.2 Agdo preventiva 20 6.1.2.3 Planos de contingencie 20 6.2 OBJETIVOS DA QUALIDADE E 0 PLANEJAMENTO PARA ALCANGA-LOS. 6.2.166.2.2 6.2.2.1 Objetivos da qualidade e o planejamento para alcanga-los- suplemento. a 6.3 PLANEJAMENTO DE MUDANCAS 7 APOIO. 7.1 RECURSOS. 74.1 GENERALIDADES. 7.1.2 PESSOAS. 7.4.3 INFRAESTRUTURA .s.- Planejamento da planta, instalacdes € equipaMEntos........ 7.4.4 AMBIENTE PARA A OPERAGAO DOS PROCESSOS 714.1. Ambiente para 2 operagio dos processes — suplamento. 23 7.1.5 RECURSOS DE MONITORAMENTO F MEDICAD 7.1.5.1 GENERALIDADES 75:11 Anélise do sistema de medi¢$0 ssn wi 2B 7.4.8.2. RASTREABILIDADE DE MEDIGKO 2 AIAG, @ANFIA, © FIEV, © SMMT, @ VDA ~ 2016 ~ Todos os direitos reservados 7AS.21 Registros de calibracBo/verificagso 7.45.3 Requistes de aboratéro.. 71.5.3.1 Laboratério interno 7.1.5:3.2. Laboratorio externo. 7.1.6 CONHECIMENTO ORGANIZACIONAL. 7.2 COMPETENCIA... 7.2.1 Competin 7.2.2 Competéncia ~ treinamento no local de trabalho... 7.2.3 Competéncia do auditor interno. 7.24 Competéncla do auditor de segunda parte, ~suplemento. 28 3 7. CONSCIENTIZACAO.. 7.3.1 Conscientizacio ~ suplemento 7.3.2 Motivacio e empowerment de seus colab2redores.. Bh wa 7.4 COMUNICACKO. 7.5 INFORMAGAO DOCUMENTADA. 7.5.1 GENERALIDADES. a7 7.5.1.1 Documentagdo do sistema de gest8o da qualidade wD 7.5.2 CRIANDO E ATUALIZANDO. 7.5.3. CONTROLE DE INFORMACAO DOCUMENTADA. 7S3AETS.32 7.53.21 RetencSode registro... se 2B 7.5.3.2.2. Espeoticagbes de engenheria 2B 8 oPERAGAO.. 8.1 PLANEJAMENTO E CONTROLE OPERACIONAIS. 8.1.1 Planejamento e controle operacionsis- suplemento. 28 8.12 Confidencialidade. 18.2 REQUISITOS PARA PRODUTOS E SERVICOS 8.2.1 COMUNICACAO COM o CLIENTE, 8.2.1.1 Comunicagio com o clients —surlemerto.. 8.2.2 DETERMINACAO DE REQUISITOS RELATIVOS A PRODUTOS E SERVICOS.. 30 8.2.2.1 Determinaco de requisitos relatos a arodutos ¢ servicos - suplemento, 8.2.3 ANAUSE CRITICA DE REQUISITOS RELATIVOS A PRODUTOS E SERVICOS 8.234 8.2.3.L1 Andlise critica de requisites relativos a produtos e servigos — suplemento.. £.2.3.12 Caracteristicas especials designacias pelo cliente. 8.2.3:1.3 Viabilidade de manufatura da orgenizecao. 30 8.2.3.2 DAIAG, © ANFIA, © FIEV, © SMMT, ©VDA ~ 2016 ~ Todus os drellos reservados 3 8.2.4 MUDANCAS NOS REQUISITOS PARA PRODUTOS E SERVICOS. 8.3 PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E SERVICOS. 8.3.1 GENERALIDADE: 2.2.11 Projeto e desenvolvimento de produtos e servigos ~suplemento.. 31 8.3.2 PLANEJAMENTO DO PROJETO E DESENVOLY MENTO. 2.2.21 Planejamento do projeto e desenvolvimento - suplemento ntl 2.2.2.2 Habilidades para o projeta do produto... wD 8.3.2.3 Desenvolvimento de prodtos com software embaraco wo 31 18.3.3 ENTRADAS DE PROJETO E DESENVOLVIMENTO .. 2.3.3.1 Entradas de projeto do produto. 3 2.2.2.2 Entradas de projeto do processo de marufatura..n 8.2.3.3 Caracteristicas especias.. 8.3.4. CONTROLES DE PROJETO E DESENVOLVIMENTO. 8.3.4.1 Monitoramento. 2.3.4.2 Validacio do projato e desenvolvimento. 8.3.4.3 Programa de prottipo. 8.3.4. Processo de aprovayao do produto... 8.3.5. SAIDAS DE PROJETO E DESENVOLVIMENTO.. 2.2.5.1 Saldas de projeto e desenvolvimento ~ suplemento. 8.2.5.2 Saidas de projeto do processo de manufstura 8.3.6 MUDANGAS DE PROJETO E DESENVOLVIMENTO 8.3.6.1 Mudangas de projeto e desenvolvmento- suplemento... 88 8.4 CONTROLE DE PROCESSOS, PRODUTOS E SERVICOS PROVIDOS EXTERNAMENTE, 8.4.1 GENERALIDADE: 4.L1 Generalidades—suplemento., 8.4.1.2 Processo de selegdo do fornecedor. 8.4.13 Fontes drecionadas pelo cliente (també-n conhecido come “Directed: uy"). 36 8.4.2 TIPO E EXTENSAO DO CONTROLE.. 8.4.2.1 Tipo @ extensdo do controle — supiemen:o 2.4.2.2 Requisitos estatutarios e regulamentares. 8.42.3 Desenvolvimento do sistema de getio da quabdade do fornecedar. 37 8.4.2.3. Software relacionado e produto automotive ou produtos automotivos com software emboreedO wane. 37 2.4.2.4 Monitoramanto do fornecedor 28 4.2.4.1 Auditorias Ge segunda parte 4.2.5 Desenvolvimento do fornecedor... 37 8.8.3 INFORMACKO PARA PROVEDORES EXTERNOS 8.4.3.1 Informago para provecores externas -suplemento 29 8.5 PRODUCAO E PROVISAO DE SERVICO! 8.9.1 CONTROLE DE PRODUGAO E PROVISAO DE SERVICOS 4 AIAG, @ANFIA, © FIEV, © SMMT, @ VDA ~ 2016 ~ Todos os direitos reservados 85.2 asa asa 85.5 85.6 8.6 LIBERACAO DE PRODUTOS E SERVICOS.. 8.7 CONTROLE DE SAIDAS NAO CONFORMES.. a7 87.2 9 AVALIAGAO DE DESEMPENHO 9.1. MONITORAMENTO, MEDIGAO, ANALISE E AVALIAGAO .. ona 85.11 Plano de controle. : 8.5.12 Trabalho padronizado~insrugBe: do operador padeBes sual 8.5.1.3 Verificario das preparacdes para os trabalhos (set-ups) 8.5.14 Verifcacio ands paradas (shutdown) 8.5.19 Manutenedo provutve total ‘ 8.5.16 GestBo de ferramental de produgio« manufatura, eferrementale equipement de teste inspefSo.. 25.17 Programacio de produc IDENTIFICACAO E RASTREABILIDADI 8.5.2:1 Identificago ¢ rastreabilidade —suplemento, PROPRIEDADE PERTENCENTE A CLIENTES OU PROVEDORES EXTERNOS.. PRESERVAGKO 8.5.4.1 Preservacio - suplemento. ATIVIDADES DE POS-ENTREGA. 8.5.5.1 Realimentaglo de informaclo de servic. 8.5.5.2 Contrato de sarvigo com o cliente CONTROLE DE MUDANGAS .. 8.5.6.1 Controle de mudancas -suplemento . 8.5.5.L1 Mudanca temporéria nos contrcles do:processo.. 8.6.1 Liberagdo de produtos eservigos — suplemento. nx 8.6.2 inspacdo de layout e teste funcional 8.6.3 Itens de aparncle nnn 8.6.8 Vericagdoe acettaclo da conformidade ce produtose sergos provides extemamente 46 8.6.5 Conformidade estatutéria e regulamentar 1 AB 8.6.6 Critério de aceitars AB 8.7.1.1 Autorizacio do cliente para concessio 46 8.7.1.2 Controle de produto n3o contorm= 8.7.3 Controle de produtos suspeitos. 8.7.14 Controle de produto retrabalhado... 2.7.1.5 Controle de produto reparado 8.7.1.8 Notificagio ao cliente. processo expecificado pelo cliente, = ry 87.7 Disposi¢ao de produto no contorme.... GENERALIDADES. 8.1.1.1 Monitoramento © medio dos processcs de manufatura wh 9.1.1.2 Identificacdo de ferramentas estalisticas es 9 9.1.1.3 Aglicagio dos conceitos de estatistca. 1 AD @ AIAG, @ANFIA, @ FIEY, © SMNT, @VDA ~2016~ Todos os dreltos reservados 5 9.1.2 SATISFAGAO DO CLIENTE . 9.1.2.1 SatisfagSo do cliente —suplemento, 9.1.3 ANALISE E AVALIACAO, 11.3.1 Prionzas3o 9.2 AUDITORIA INTERNA... 9.2.169.2.2 $.2.2:1 Programa de auditor interna 30 9.2.2.2 Aucttoria do sistema de gesté0 de qUAICIDE un 150 5.2.23 Auditor do processo de menufatua.. 9.2.2.4 Auditor de produto 9.3 ANALISE CRITICA DA DIRECAO .. 9.3.1 GENERALIDADES. 3.3.11 Analse critica da direp0 -suplemento., 9.3.2 ENTRADAS DA ANALISE CRITICA DA DIREGAO 9.3.2.1 Entradas da analise critica da direcdo - suplemento. 9.3.3 SAIDAS DA ANALISE CRITICA DA DIRECAO. 9.3.3.1 Saldes da andlise critica da diregd0 — suplement 10 MELHORIA. 10.1 GENERALIDADE 10.2 NAO CONFORMIDADE E ACAO CORRETIVA, 10.2.1 £ 10.2.2 10.2.3 Solugdo de problema... 10.2.4 Prova de €rFO men 10.25 Sistemas de gestdo de garantie... : 10.25 Ansisedas eclamapses do clent2e do teste da fla de campo... son 38 1 53 10.3 MELHORIA CONTINUA. wo 33 10.3.1 Melhoria continua - suplemento wins ANEXO A: PLANO DE CONTROL! A.A FASES D0 PLANO DE CONTROLE ... A.D ELEMENTOS DO PLANO DE CONTROLE. ANEXO B: BIBLIOGRAFIA —SUPLEMENTAR AUTOMOTIVA. 8 AIAG, @ANFIA, © FIEV, © SMMT, @ VDA ~ 2016 ~ Todos os direitos reservados Pretacio - Norma de SGQ Automotiva Esta Norma de Sistema de Gestdio da Qualidade Automotiva, aqui referida como "Norma de SGQ Automotiva” ou "IATF 16949", juntamente com os requisitos especificos do cliente automotivo aplicaves, requisites da ISO 9001:2015 € ISO $000:2015 definem os requisitos fundamentais de sistema de gestéo da qualidade para organizacdes de produto automotiva e pecas relevantes para servico. Como tal, esta Norma de SGQ Automativa nao pode ser considerada umia Norma de SGQ independente, mas tem que ser compreendida como um suplemento a ser usada em conjunto com a ISO 9001:2015. A ISO 9001:2015 é publicada como uma Norma ISO separada AIATF 18949:2016 (1° edi¢do) represents um documento inovador, dando uma forte orientagéo para 0 cliente, com a inclusao de uma serie de requisitos especificos do cliente previamente consolidados. 0 Anexo B é fornecido camo um guia para implementar os requisitos da IATF 16949, salvo especificado em contrario pelos requisitos especificos do cliente. Historico A ISO/TS 16949 (1° edicdio) foi originalmente criada em 1998 pela Intemational Automotive Task Force (IATF) com o objetivo de harmonizar os diferentes sistemas de avaliagSo e certificacdo da cadeia de fornecedores para o setor automotivo em odo 0 mundo. Outras revisdes foram criadas (28 edicdo em 2002 € 3° edicdo em 2009) conforme necessario para melhorias do setor automotivo ou revisées da ISO 8001. A ISO/TS 16949 (juntamente com o apoio de publicacées técnicas, desenvolvidas por fabricantes, de equipamento original [doravante conhecidos como OEMs] e as associacdes do setor automotivo nacionais) introduziu um conjunto comum de técnicas e métodos para o desenvolvimento de produto do processo comum para a fabricacdio de automéveis em todo o mundo. Em preparaco para a migracao da ISO/TS 16949:2009 (3° edi¢dio) para esta Norma de SGQ Automotiva, JATF 16949, foi solicitada uma realimentado de organismos de certificacdo, auditores, fornecedores e OEMs para criat a IATF 16949:2016 (1° edicao), que cancela e substitui a ISO/TS 16249:2009 (3 edie do). AIATF mantém forte coopera¢ao com a ISO pelo continuo contato com a situacao dos comités, garantindo continuo alinhamento com a ISO 9901 Meta Ameta desta Norma de SGOQ Automotiva é 0 d2senvolvimento de um sistema de gestao da qualidade que proporcione a melhoria continua, enfatizando a prevencdo de defeitos e a reducdo da variacao e desperdicio na cadeia de fomecimento @ AIAG, @ANFIA, @ FIEY, © SMNT, @VDA ~2016~ Todos os dreltos reservados Consideragées para a certificagao Requisitos para certificagao nesta Norma de SGQ Automotiva sdo definidos nas regras para alcangar e manter o reconhecimento da IATF. Detalhes podem ser obtidos nos Escritérics Locais de Supervisdo da IATF (Oversight Offices) citados abaixo: Associazione Nazionale Filiera Industrie Automobilistiche (ANFIA) Web site: www.anfiait e-mail: anfia@anfia.t International Automotive Oversight Bureau (IAOB) Web site: www.iaob.org e-mail: iatf16049teedback@iaob. rg IATF France Web site: www.iatf-france.com e-mail iatf@iatt-france.com Society of Motor Manufacturers and Traders Lid. (SMMT Ltd.) Web site: wwnw.smmtoversight.co.uk e-mail: iatf16945@smmt.co.uk Verband der Automobilindustrie - Qual tats Management Center (VDA QMC) Web site: www.vda-qme.de e-mail: info@vda-qme.de Todas as informagdes pblicas sobre a [ATF podem ser encontradas no site da IATF: www iattglobaloversight.ora 8 @AIAG, @ANFIA © FIEV, © SMT, @ VDA 2019 ~ Todos os direitos reservados Introdugao 0.1 Generalidades Ver requisites da ISO 9001:2015, s de yestio da qualidade Ver requisitos da ISO 9001-2015 0.3 Abordagem de processo 0.3.4 Generalidades Ver requisitos da ISO 9001:2015. 0.3.2 Ciclo Plan-Do-Check-Act Ver requisitos da ISO 9001:2015. 0.3.3 Mentalidade de risco Ver requisitos da ISO 9001:2018. 0.4 Relacionamento com outras normas de sistema de gestio Ver requisitos da ISO 9001:2015. Sistemas de gestéo da qualidade - Requisitos 1 Escopo Ver requisitos da ISO 9001:2016. 1.1 Escopo - suplemento automotivo para a 180 9001:2015 Esta Norma de SGQ Automotiva define os requisitos de sistema de gestdo de qualidade para o projeto e desenvolvimento, produco e, quando relevante, montagem, instalacao e servicos de produtos automotivos relacionados, incluindo produtos com software embarcado. Esta Norma de SG Automotiva é aplicavel aos sites da organizacao onde sao manufaturadas as pecas de produgdo especificadas pelo cliente, as pecas para servico e/ou acessérios Esta Norma de SGQ Automotiva deveria ser arlicada ao longo de toda a cadeia de fornecimento automotiva. DAIAG, © ANFIA, © FIEV, © SMMT, ©VDA ~ 2016 ~ Todus os drellos reservados 8 2 Referéncia normativa Ver requisitos da ISO 9001:2015, 2.1 Referéncia normativa e informativa O Anexo A (Plano de Controle) € uma parte normativa desta Norma de SGQ Automativa. Anexo B (Bibliogratia - suplemento automotivo) é informativo, que fornece informacbes adicionais destinadas a ajudar a compreenséo ou a utilizagdo desta Norma de SGQ Automotiva. 2 Termos ¢ definigbes Ver requisitos da ISO 9001:2015 3.1 Termos e definices para a industria automotiva pega acesséria componente(s) adicional(ais) especiticado(s) pelo cliente que so tanto mecanicamente ou eletronicamente conectados 2o veiculo ou ao powertrain antes (ou depois) da entrega ao cliente final {por exemplo, tapetes personalizados, lonas de caminhao, calotas, melhorias no sistema de som, teto solar, spoilers, compressores (super-chargers), etc planejamento avaneado da qualidade do produto (APQP) processo de planejamento da qualidade do produto que suporta o desenvolvimento de um produto ou servigo que ira satisfazer os requisites de cliente 0 APOP serve como um guia no pracesso de desenvolvimento e, também, uma forma padrao para compartilhar resultados entre as organizagoes € seus clientes; 0 APOP cobre a robustez do projeto, os testes do projeto € a conformidade 2 especificacao, 0 projeto do proceso de produco, normas de inspegao da qualidade, a capacidede (capability) do processo, a capacidade de produgao, 2 embalagem do produto, o teste do produto € 0 plano de treinamento do operador, entie outtos itens pega para aftermarket peca(s) para reposi¢ao n&o adquiridas ou liberadas por um OEM para aplicagdes em pecas para servico, que podem ou nda ser produzidas com as especificagdes do equipamento original autorizagio permisséio documentada para uma pessoa(s), especificando os direitos e responsabilidades relacionadas a dar ou negar permissdes ou sangdes dentro de uma organizagao 10 @AIAG, @ANFIA © FIEV, © SMT, @ VDA 2019 ~ Todos os direitos reservados pega padrao (mestre) pega(s) de especificagdo conhecida(s), calibrada(s) e rastredvel(eis) a padrées, com o/s) resultade(s) esperado(s) (aprovado ou reprovado) que €(s&0) usada(s) para validar a funcionalidade de um dispositivo & prova de erros ou um dispositive de verificacao (por exemplo, dispositive passa/ndo passa) plano de controle descrigdo documentada dos sistemas e prozessos requerides para controlar a manufatura do produto {ver Anexo A) requisites do cliente todos 05 requisitos especificados pelo clente (por exemplo, requisites técnicos, comerciais, de produto € de processo de manufatura, termos e condicées gerais, requisitos especificos do clierte, etc.) requisites especificos do cliente (CSRs) interpretacées ou requisitos suplementares ligados a uma clausula(s) especifica(s) desta Norma de SGQ automotiva projeto para montagem (DFA) processo pelo qual 0s produtos so projetados com consideragées para facilidade de montage (por exemplo, se um produto contém menos pecas levara menos tempo para montar, reduzirdo assim os custos de montagem) projeto par manufatura (DFM) integracfo do planejamento do projets do produto e do processo para projetar um produto que seja facilmente ¢ economicamente manufaturado projeto para manufatura e montagem (DFA) combinacao de duas metodologias: Projeta para Manufatura (OFM), que € 0 processo de otimizar 0 projeto para ser mais facil de produzir, ter maior rendimento € qualidade melhorada; e Projeto para Montagem (DFA), que é a otimizagao do pojeto para reduzir 0 risco de erro, reduzindo os custos € tornando-o mais facil de montar @ AIAG, @ANFIA, @ FIEY, © SMNT, @VDA ~2016~ Todos os dreltos reservados " 2 projeto para six sigma (DFSS) metodologia sistematica, ferramentas ¢ técnicas com o objetivo de ter um projeto robusto de produtos ou processos que atendam as expeciativas do cliente e possam ser produzidos com um nivel de qualidade six sigma organizagio responsavel pelo projeto corganizag¢ao com autoridade para estabelecer uma nova especificagao de produto ou mudar uma existente NOTA Esta responsabilidade inclui testes € verificagéo de desempenho do projeto na aplicagéo especificada pelo cliente. prova de erro projeto e desenvolvimento do produto e processo de manufatura para prevenir a manufatura de produtos n&o conformes processo de escalonamento processo utllizado para realgar ou sinalizar determinadas questées dentro de uma organizacao para que 0 pessoal apropriado possa responder a estas situacdes e monitorar as resolugées ise da rvore de falhas (FTA) metodologia dedutiva de analise de falna em que um estado indesejado de um sistema é analisado; a analise da arvore de falhas mapeia a relaco entre falhas, subsistemas e elementos de projeto redundantes através da criacdo de um diagrama logico de todo o sistema laboratério instalagéio para inspecéio, teste ou calibragdo que pode incluir, mas no se limitar ao seguirte: quimico, metaldrgico, dimensional, fisico, elétrico, ou teste de confiabilidade escopo do laboratério documento controlado contendo : testes especificos, avaliagdes ¢ calibracdes que um laboratério é qualificado para executar, : uma lista dos equipamentos que 0 laboratério usa para executar 0 acima; ¢ . uma lista de métodos e normas para que o laboratério realize o definido acima @AIAG, @ANFIA © FIEV, © SMT, @ VDA 2019 ~ Todos os direitos reservados manufatura proceso de fazer ou fabricar : materiais de produgao; . pecas de producdo ou pecas para servico: , montagens; ou . tratamento térmico, soldagem, pintura, tratamento superficial, ou outros servicos de acabamento viabilidade de manufatura uma andlise e avaliaco de um projeto proposto para determinar se ele € tecnicamente vidvel de se manufaturar 0 produto para atender os requisitos do cliente. Isto inclui, mas nao se limita ao seguinte (como aplicavel): estar dentro dos custos estimados, e se os recursos necessaries, as instalacGes, 0 ferramental, a capacidade, 0 software € 0 pessoal com as habilidades requeridas, incluindo as fung6es de suporte, esto disponiveis ou estao planejaces para estarem disponiveis. servigos de manufatura empresas que testam, manufaturam, distribuem e proveem servicos de reparo para componentes montagens abordagem multidisciplinar método para capturar a entrada de todas as partes interessadas que podem influenciar na maneira como um processo é administrado por uma equipe cujos membros incluem pessoal da organizacéo podem incluir representantes do cliente e do forecedor; membros da equipe podem ser internos ou externos & organizacéio; tanto equipes existentes como equipes exclusivas para este propésito (ad hoc) podem ser utilizadas conforme as circunstancias justifiquem; as entradas para a equipe podem incluir entradas da organizagao e do clente nenhum problema encontrado (NTF) designaco aplicada a uma pega substituida durante um evento de servico que, quando analiseda pelo fabricante do veiculo ou da pega, atende a todos os requisitos de uma "peca boa” (também referida como "Nenhuma Falha Encontrada' ou "Problema Nao Encontrado") processo terceirizado parte da funcao de uma organizacao (ou processos) que é realizado por uma organizacao extema @ AIAG, @ANFIA, @ FIEY, © SMNT, @VDA ~2016~ Todos os dreltos reservados 13 4 revisio periédica metodologia de manuteng&o para prevenir uma grande quebra no planejada onde, baseado no histérico da falhas ou interrup¢o, uma pega do equipamento ou subsistema do equipamento, & pré- ativamente retirada de servigo ¢ desmontada, reparada, substituida, remontada ¢ depois retomada.ao servico manutengio preditiva uma abordagem © um conjunto de técnicas para avaliar a condi¢o dos equipamentos em servico através da realizagdo periddica ou continuo monitoramento das condigées do equipamento, a fim de prever quando a manutengao deveria ser realizada frete especial custos adicionais ou encargos incorridos ad cionalmente aos da entrega contratada NOTA Isso pode ser causado pelo método, quantidade, entregas nao programadas ou atrasadas, ete manutengio preventiva atividades planejadas a intervalos regulares (baseados em tempo, inspe¢ao periddica, e reviso) para eliminar as causas de falha do equipamento e interrupedes nao programadas de producao, como uma saida do projeto do processo de manutatura produto aplica-se @ qualquer saida pretendida, resultante do processo de realizagao do produto seguranga do produto normas relativas ao projeto e manufatura de produtos para assegurar que eles ndo representem danos ou riscos para os clientes parade (shutdown) da produeéo condi¢do onde os processos de manufatura esto inativos; o intervalo de tempo pode ser de algumas horas a alguns meses @AIAG, @ANFIA © FIEV, © SMT, @ VDA 2019 ~ Todos os direitos reservados plano de reagéo ago ou uma série de passos prescrites em um plano de controle, no caso em que eventos anormais ou ndo conformes sejam detectados. local remoto localizagao que suporta os sites de manufatura € onde ocorrem os processos nao produtivos pecat para servico. pecas de reposicao, manufaturadas com as especificagdes do OEM que so adquiridas ou liberadas pelo OEM para aplicacdes de pecas para servico, incluindo pecas remanufaturadas site localizacao em que ocorrem os processos de manufatura que agregam valor caracteristicas especiais classificagzio de uma caracteristica de produto ou pardmetro de processo de manufatura que pede afetar a seguranea ou a conformidade com os regulamentos, ajuste, fun¢do, desempenho, requisitos ou processamento subsequente do preduto situagdo especial notificaczo de uma classificacdo identificada pelo cliente atribulda a uma organizagdo onde um ou mais requisitos do cliente ndo esto sendo satisfeitos devido a um problema significativo de qualidade ou entrega fungio de suporte atividade nao produtiva (canduzida no site ou em um local remoto) que suporta um (ou mais) sites de manutatura da mesma organiza¢ao manutensie procutiva total um sistema para manter e melhorar a intecridade dos sistemas de producao e qualidade através de maquinas, equipamentos, processos e funcionarios que agreguem valor & organizagao @ AIAG, @ANFIA, @ FIEY, © SMNT, @VDA ~2016~ Todos os dreltos reservados 15 16 curvas de correlagio (trade-off curves) ferramenta para entender © comunicar a relagéo entre varias caracteristicas de projeto de um produto; © desempenho do produto em uma caracteristica é mapeado no eixo y € 0 outro no eixe x, entdo uma curva ¢ plotada para ilustrar o desempenho do produto em relagdo as duas caracteristicas proceso de correlagio (trade-off process) metodologia de desenvolvimento € uso de curvas de correlacdo (trade-off) para os produtos € suas caracteristicas de desempenho que estabelecem as relagdes técnicas, econémicas ¢ do cliente, entre as altemativas de projeto @AIAG, @ANFIA © FIEV, © SMT, @ VDA 2019 ~ Todos os direitos reservados 4 Contexto da organizagao 4.1 Entendendo a organizagio e seu contexto Ver requisitos da ISO 9001:2015. 4.2 Entendendo as necessidades © expectativas de partes interessadas Ver requisitos da ISO 9001:2018. 4.3 Determinando 0 escopo do sistema de gestio da qualidade Ver requisitos da ISO 9001:2018. 4.3.1 Determinando 0 escopo do sistema d> gestéo da qualidade - suplemento Fungdes de suporte sejam no site ou remotas (tals como centros de projeto, sedes corporativas € centros de distribui¢do) devem ser incluidas no escopo do Sistema de Gestio da Qualidade (SGQ). A.tnica exclusao permitida para esta Norma de SGQ Automotiva relaciona-se com os requisitos de projeto e desenvolvimento do produto da ISO 9001, Seco 8.3. A exclusdo deve ser justificada e mantida como informacdo documentada (ver ISO 9001, Seco 7.5) As excluses permitidas ndo incluem o projeto do processo de manufatura 4.3.2. Requisitos especificos do cliente Os requisitos especificos do cliente devem ser avaliados e incluidos no escopo do sistema de gesto ca qualidade da organizagao. 4.4 Sistema de gestio da qualidade e seus processos 444 Ver requisitos da ISO 9001:2018. 4.4.1.1 Conformidade de produtos e processos A organizacéo deve assegurar a conformidade de todos 0s produtos ¢ processos, incliindo pecas para servic e aqueles que S40 terceirizados, com todos os requisitos aplicaveis do cliente, estatutanios, & regulamentares (ver Secdo 8.4.2.2). 4.4.1.2 Seguranca do produto A organizagao deve ter processos documentados para a gestiio da seguranca do produto relacionados a produtos e processos de manufatura, que devem incluir, mas nao se limitar ao sequinte, onde aplicavel DAIAG, © ANFIA, © FIEV, © SMMT, ©VDA ~ 2016 ~ Todus os drellos reservados 7 a) identificacdo pela organizacao dos requisites estatutarios e regulamentares de seguranca dos produtos: bb) notificagao do cliente dos requisitos no item a) ¢) aprovagbes especiais para FMEA de projeto. d)_identificagdo das caracteristicas d= seguranca relacionadas ao produto €) identificagao controles das caracteristicas de seguranca relacionadas com o produto € no ponto de manufatura; f) aprovacao especial de planos de controle e FIMEAs de processo; @) planos de reagdo (ver Segdio 9.1.1.1); h) responsabilidades definidas, definico de processo de escalonamento e fluxo de informagao, incluindo a alta ditegao € a notificagao a0 cliente: i) treinamento identificada peta organizacdo ou pelo cliente para 0 pessoal envolvido na seguranca do produto relacionados a produtos e aos processos de manufatura associados; j) mudangas de produto ou processo devem ser aprovadas antes da implementacdo, incluindo a avaliagdo dos efeitos potenciais na seguranca do produto a partir de mudangas de proceso € produto (ver ISO 9001, Se¢do 8.36) k) transferéncia de requisitos relacionados a seguranca do produto ao longo de toda a cadela de fornecimento, incluindo fontes designadas pelo cliente (ver Seco 8.4.3.1); |) rastreabilidade de produto por lote manufaturado (no minimo) ao longo da cadeia de fornecimento (ver Seco 8.5.2.1); m) ligdes aprendidas para introdugao de novos produtos NOTA: Aprovacao especial é uma aprovacao adicional pela fun¢ao (tipicamente o cliente) que é responsdvel por aprovar tais documentos tom conteiido relacionado a seguranca 44.2 Ver requisitos da ISO 9001:2015 6 Lideranga 84 ideranga e comprometimento 5.1.4 Generalidades Ver requisitos da ISO 9001:2015. 5 1 Responsabilidade corporativa A organizacao deve definir e implementar politi2as de responsabilidad corporativa, incluindo, no minimo, uma politica antisubomno, um céd go de conduta dos colaboradores e uma politica de escalacio sobre ética ("politica de delacao") 8 @AIAG, @ANFIA © FIEV, © SMT, @ VDA 2019 ~ Todos os direitos reservados 5.1.1.2 Eficacia e eficiéncia do processo A alta direcdo deve analisar criticamente os prccessos de realizacdo do produto e os processos de suporte para avaliar e melhorar as suas eficdcia ¢ eficiéncia. Os resultados das atividades de andlise critica do processo devem ser incluidos como entrada para a andlise critica da direco (ver Seco 9.3.2.1). 5.1.1.3 Donos dos processos Aalta direg3o deve identificar os donos des precessos que s&o responsaveis pelo gerenciamento dos processos da organizado e as saidas relacionadas. Os donos dos processos deve entender seus Papeis © serem competentes para realizar seus papeis (ver |SO 9001, Se¢do 7.2) 5.1.2 Foco no cliente Ver requisitos da ISO 9001:2018. 5.2 Politica 5.2.1 Desenvolvendo a politica da qualidade Ver requisitos da ISO 9001:2015. 5.2.2 Comunicando a politica da qualidade Ver requisitos da ISO 9001:2015. 5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais Ver requisites da ISO 9001:2015. 5.3.1 Papéis, responsabilidades ¢ autoridaaes organizacionais - suplemento Alta direcao deve designar pessoal com a responsabilidade e autoridade para assegurar o atendimento dos requisitos do cliente. Estas atribuicdes devem ser documentadas. Isto inclui, mas nao se limita a: selecdo de caracteristicas especiais, definico Jos objetivos da qualidade e treinamento relacionado, aces corretivas € preventivas, projeto e cesenvolvimento do produto, analise de capacidade, informacao de logistica, indicadores do cliente e portais do cliente. 5.3.2 Responsabilidade e autoridade pelos requisitos do produto e agées corretivas Aalta direc&o deve assegurar que’ a) pessoal responsavel pela conformidade aos requisitos do produto tenham autoridade para parar a expedicdo e parar a produeao pare corrigir problemas de qualidade; NOTA Devido ao projeto do processo em algumas indistrias, pode ser que ndo seja sempre possivel parar a producdio imediatamente. Neste caso, 0 lote afetado deve ser contido ea expedicao ao cliente impedida. DAIAG, © ANFIA, © FIEV, © SMMT, ©VDA ~ 2016 ~ Todus os drellos reservados 1 b) pessoal com autoridade € responsabilidade por acdes corretivas seja prontamente informedo sobre produtos ou processos que nao estejam em conformidade com os requisitos, para assegurar que © produto nao conforme nao seja expedido para o cliente e que todo produto Potencialmente nao conforme sea identiicado e contido; ¢) a8 operagdes de producfio em todas os turnos sejam supervisionadas com o pessoal encarregado por, ou com responsabilidade delegada para, garantir a conformidade com os requisitos do produto. 6 Planejamento 6.1 Agées para abordar riscos e oportunidades. 61.1e641.2 Ver requisitos da ISO 9001:2015. 6.1.2.1 Analise de risco A organizacio deve incluir na sua analise de risco, no minimo, as ligées aprendidas com o recall de produto, auditorias de praduto, reparos e retornos de campo, reciamagées, sucata e retrabalho. A organizacaio deve reter informacées documentadas como evidéncia dos resultados da anélise de risco. A organizaco deve determinar e implementar aces para eliminar as causas de nao conformidades potenciais, a fim de evitar a sua ocorréncia, As aces preventivas devem ser apropriadas a severidade dos problemas potenciais. 2 Agao preventiva A organizacao deve estabelecer um processo para diminuir o impacto dos efeitos negativos do risco, incluindo 0 seguinte: a) determinacao de nao conformidades po‘enciais e suas causas; b) avaliagdio da necessidade de acées para impedir a ocorréncia de nao conformidades, c) determinacdo e implementacdio de ages necessarias, 4) informacao documentada das aces tomadas, €) andlise critica da eficacia das aces preventivas tomadas; )_utilizagao das lip6es aprendidas para impedir a recorréncia em processos similares (ver |SO 9001, Secao 7.1.6). 6.1.2.3 Planos de contingéncia A organizagao deve a) identificar € avaliar os riscos intemos e extemos para todos os processos de manufatura € equipamentos de infraestrutura essenciais para manter as saidas da producdo € assegurar cue 05 requisitos do cliente sejam atendidos; 20 @AIAG, @ANFIA © FIEV, © SMT, @ VDA 2019 ~ Todos os direitos reservados b) definir pianos de contingéncia de acordo com o risco € 0 impacto ao cliente; ¢) preparar planos de contingncia para continuidade do fornecimento em caso de qualquer um dos seguintes eventos: falhas em equipamentos chave (ver Seco 8.5.6.1.1); interrupe3o dos Produtos, processos e servigos providos externamente; desastres naturais recorrentes; fogo: interrupedes das utilidades; falta de mo de obra; ou rupturas na infraestrutura: d) incluir, como um suplemento para os planos de contingéncia, um processo de notificagao ao cliente © outras partes interessadas da extensdo © da durarao de qualquer situagdo que impazt as operagées do cliente; €) testar periodicamente os planos de contingéncia em relacéo a sua eficacia (por exemplo, simulagOes, conforme apropriado) f}_ conduzir andlise critica do plano de contingéncia (no minimo anuaimente) usando uma equipe multidisciplinar incluindo a alta diregdo e atualizar conforme necessério. @) documentar os planos de contingéncia e reter informagées documentadas descreverdo quaisquer revisées, incluindo a(o) pessoa(|) que autorizou a(s) mudanga(s), Os pianos de contingéncia devem incluir disposi¢Ses para validar que 0 produto manufaturado continua a atender as especificacées do cliente apos o reinicio da produce seguida de uma emergencia em que a producdo foi interrompida e se os processos ncrmais de parada no foram seguidos. 6.2 Objetivos da qualidade e o planejamento para alcanga-los 6.2106.2.2 Ver requisitos da ISO 9001:2015. 6.2.2.1 Objetivos da qualidade e o planejamento para alcan¢a-los - suplemento alta direcdo deve assegurar que os objetivos da qualidade para atender os requisitos do cliente estéo definidos, estabelecidos e mantidos para fung6es, processos e niveis relevantes por toda a organiza¢éo. Os resultados da analise critica da organizacdc relacionados as partes interessadas e seus requisitos relevantes devem ser considerados quando a crganizacao estabelecer seus objetivos da qualidade anualmente (no minimo) e as metas de desempenho relacionadas (intemas e externas). 6.3 Planejamento de mudangas Ver requisitos da ISO 9001:2016. @ AIAG, @ANFIA, @ FIEY, © SMNT, @VDA ~2016~ Todos os dreltos reservados a 7 Apoio 7.4 Recursos 7.4.4 Generalidades Ver requisites da ISO 9001:2015. 7.4.2 Pessoas Ver requisitos da ISO 9001:2015 7.1.3 Infraestrutura Ver requisitos da ISO 9001:2015. ra 3.1 Planejamento da planta, instalaces e equipamentos A organizaco deve usar uma abordagem multidisciplinar, incluindo a identificaco de riscos e métodes de mitigacdo do risco para desenvoiver e melhorar os planos da planta, instalacoes € equipamentos. Ao projetar os layouts da planta, a organizacéo deve: a) otimizar o fiuxo de material, manuseio de material e o uso com valor agregado do espaco fisis incluindo 0 controle de produto ndo conforme, b) facilitar 0 fluxo sincronizado dos materiais, conforme aplicavel. Métodos devem ser desenvolvidos e implemen‘ados para avaliar a viabilidade de manufatura de novos produtos ou novas operacées. As avaliacGes da viabilidade de manufatura devem incluir o planejamento da capacidade. Estes métodos também devem ser aplicaveis para avaliar as mudancas propostas das operacées existentes. A organizaco deve manter a eficacia do proceso, incluindo a reavaliacao periddica em relacdo ao Tisco, para incorporar qualquer mudancas feitas durante a aprovacao do processo, manutencao do plano de controle (ver a Seedo 8.5.1.1) e verificacdo das preparacdes para o trabalho (set-ups) (ver a Secao 8.5.1.3) As avaliacdes de viabilidade de manufatura e avaliacdo do planejamento de capacidade devem ser entradas para a analise critica da direeao (ver ISO 9001, Secao 9.3) NOTA‘ Estes requisitos deveriam incluir a aplicacdo de principios da manufatura enxuta NOTA2 Estes requi aplicavel idades do fornecedor no site, conforme tos deveriam ser aplicdveis as al 7.1.4 Ambiente para a operagao dos processos Ver requisitos da ISO 9001:2015. NOTA Onde a certificacdo de terceira parte na ISO 45001 (ou equivalente) for reconhecida, esta pode ser usada pars demonstrar a conformidade da arganizagao aos aspectos de seguranca pessoal deste requisito, 2 @AIAG, @ANFIA © FIEV, © SMT, @ VDA 2019 ~ Todos os direitos reservados 7.1.4.1 Ambiente para a operacao dos processos - suplemento A organizacao deve manter suas instalacdes em um estado de ordem, limpeza e reparo consistentes com as necessidades do produto e do processo de manufatura 7.1.5 Recursos de monitoramento e medica 7.4.5.1 Generalidades Ver requisitos da ISO 9001:2015. 7.1.5.1.1 Anélise do sistema de medigéo Estudos estatisticos devem ser conduzidos para analisar a variaco presente nos resultados de cada tipo de sistema de inspecdo, medigao e de equipamento teste identificado no plano de controle. Os métodos analiticos e os critérios de aceitaro usados devem estar em conformidade com aqueles dos manuals de referéncia de analise dos sistemas de medic40. Outros métodos analiticos € os critérios de aceitacdo podem ser usados se aprovado pelo cliente. Registros de aceitacdo do cliente de métodos alternativos devem ser retidos juntamente com os resultados das andlises alternativas dos sistemas de medic&o (ver Segdo 9.1.1.1) NOTA — Priorizacdo dos estudos de MISA deveria focar em caracteristicas criticas ou especiais do produto ou proceso. 7.1.8.2 Rastreabilidade de medigao Ver requisitos da ISO 9001:2015. NOTA Um némero ou outro identiticador rastreavel ao registro de calibragao do dispositive atende a intenc&o dos reguisitos da ISO 9001:2016. 7 2.1 Registros de calibragao/verificacao A organizaco deve ter um processo documentado para o gerenciamento dos registros de calibragao/verificagdo. Devem ser retidos os registros das atvidades de calibra¢aolverificacao para todos os dispositivos de medicdo e equipamentos de medicdo e teste (incluindo equipamentos relevantes de propriedade cos empregados para a medic 0, equipamentos de propriedade do cliente ou equipamentos de propriedade do fornecedor na site) necessarios para fornecer evidéncias de conformidade com os requisitos internos, requisitos legais e regulamentares e requisites definidos pelo cliente. A organizacao deve assegurar que as atividades de calibracao/verificagao e registros devem ineluir os seguintes detaihes: a) revisées posteriores as mudancas de engenharia que impactam os sistemas de medico b) qualquer leitura fora das especificacées, conforme recebido para calibragao/verificacao: @ AIAG, @ANFIA, @ FIEY, © SMNT, @VDA ~2016~ Todos os dreltos reservados a ©) uma avaliacao do risco do uso pretendido do produto, causado pela condi¢ao fora das especificacdes; 0) quando uma parte do equipamento de inspecdo, medicdo e teste for encontrada fora de calibracao ou defeituosa durante sua verificacao ou calibracao planejada ou durante seu uso, 2 informacao documentada sobre a valicade dos resultados das medigées anteriores obtidas com esta parte do equipamento de inspecdo, medigdo e teste devem ser retidas, incluindo a citima data padrtio de calibraco associeda e a préxima data no relatério de calibraco; €) notificagao 20 cliente se produto cu material suspeito foi expedido; f) dectaragées de conformidade com a especificacdo apds a calibracao/verificacdo, Q) verificacao de que a verso do software usada para controle do produto e processo esta como especificado; h) registros das atividades de calibracdo e manutencdo para todos os dispositvas de medicao {incluindo equipamentos de propriedade dos empregados, equipamentos de propriedade do cliente ou equipamentos de propriedad= do fornecedor no site); i) verificaczio de software relacionado 4 producao usado para o controle de produto e processo {incluindo 0 software instalado no equipamentos de propriedade dos empregados, equipamenios de propriedade do cliente ou equipamentos de propriedade do fornecedor no site) 7.1.5.3 Requisitos de laboratorio 7.1.5.3.1 Laboratério interno As instalag6es de laboratério interno da organizacao devem ter um escopo definido que inclua sua capacidade (capability) para realizar os servicos de inspecdo, teste ou calibracéio necessarios. Este escopo de laboratorio deve estar incluido 1a dccumentacao do sistema de gestao da qualidade. O laboratério deve especificar e implementar, no minimo, os requisitos para: a) aadequacdo dos procedimentos técnicos de laboratério; b) acompeténcia do pessoal do laboraté ©) o teste do produto; d) a capacidade (capability) para realizar estes servicos corretamente, rastreaveis as normas felevantes do processo (tais como ASTM, EN, etc.), quando ndo houver normas nacionais ou internacionais disponiveis, a organizacéo deve definir e implementar uma metodologia para verificar a capacidade (capability) do sistema de medicao; €) 05 requisitos do cliente, se houver, f) aandlise critica dos registros relacionados. NOTA Aacreditacéo de terceira parte na ISOMEC 17025 (ou demonstrar a conformidade do laboratério interio da organizac’ io; juivalente) pode ser utilizada para aeste requisito ze 3.2 Laboratorio externo As instalages do laboratério externo/comercialindependente, usadas pata os servicos de inspecdo, teste ou calibragdo pela organizagéio, devem ter 0 escopo do laboratério definido que inclua a capaciciade (capability) para realizar a requerida inspecao, teste, ou calibracdo tambem — olaboratério deve ser acreditado na ISO/IEC 17025 ou equivalente nacional ¢ incluir 0 servigode calibracao, teste ou inspecdo relevante no escopo de acreditaeao (certificado), 0 certiicado de calibracao ou relatério de teste deve incluir a marca de um organismo de acreditac&io nacional, ou 24 @AIAG, @ANFIA © FIEV, © SMT, @ VDA 2019 ~ Todos os direitos reservados — deve haver evidencias de que o laboratério extemo é aceitével para o cliente. NOTA _ Esta evidéncia pode ser demonstrada, por exemplo, nela avaliacao do cliente, ou por uma avaliagao de segunda parte aprovada pelo cliente que o laboratério atende a intencao da ISO/IEC 17025 ou equivalente nacional. A avaliago de segunda parte pode ser realizada pela organiza¢do avaliando o laboratorio, usando um metodo de avaliacao aprovado pelo cliente. Os servigos de calibracdo podem ser realizados pelo fabricante do equipamento, quando um laboratério qualificado nao estiver disponivel para uma determinada parte do equipamento. Em tais casos, a organizago deve assegurar que foram cumpridos os requisitos listados na Seco 7.1.5.3.1 uso de servicos de calibracao, em laboratérios nao qualificados (ou nao aceitos pelo cliente) pode estar sujeito a confirmagao regulamentar do governo, se requerido. 7.4.6 Conhecimento organizacional Ver requisitos da ISO 9001:2015. 7.2 Competéncia Ver requisitos da ISO 9001:2015. 7.2.1 Competéncia- suplemento A organizacao deve estabelecer e manter processo(s) documentado(s) pata identificar as necessidades de treinamento, incluindo a conscientizacéo (ver Seco 7.3.1) e alcancar a competéncia de todo 0 pessoal que realiza atividades que afetam a co formidade aos requisitos do produto e processo. O Pessoal que realiza tarefas especificas designadas deve ser qualificado, conforme necessario, com especial atencéio para a satisfacdo de requisitos do cliente. 7.2.2 Competéncia — treinamento no local de trabalho A organizacéo deve fornecer treinamento no local de trabalho (que deve incluir treinamento de requisitos do cliente) para o pessoal em qualquer responsabilidade nova ou modificada que afeta a conformidade a0 requisitos da qualidade, requisites internos, requisitos requlamentares ou legislativos, isto deve incluir 0 pessoal por contrato ou de agénc'a, Onivel de detalhe requerido para o treinamento no local de trabalho deve ser proporcional ao nivel de educa¢ao que o pessoal possui e a complexidade da(s) tarefa(s) que eles sao requeridos a realizar em seu trabalho dirio. As pessoas cujos trabalhos possam afetar a qualidade deve estar informadas sobre as consequéncias da nao confarmidade aos requisites do cliente. 7.2.3 Competéncia do auditor interno A organizaco deve ter um processo(s) decumentado(s) para verificar se os auditores intemos so competentes, levando em consideracao quaisquer requisites especificos do cliente. Para diretriz adicional de competéncias de auditor, consulte a ISO 18011. A organizacéo deve manter uma lista de auditores internos qualificados, Os auditores de sistema de gestéio da qualidade, auditores de processo de manufatura, ¢ auditores de produto devem ser capazes de demonstrar as seguintes competéncias minimas: a) entendimento da abordagem de processo automotiva para auditoria, incluindo o pensamento baseado em risco, @ AIAG, @ANFIA, @ FIEY, © SMNT, @VDA ~2016~ Todos os dreltos reservados Fl b) entendimento dos requisitos especificos do cliente aplicaveis; c) entendimento dos requisitos aplicaveis da ISO 9001 e IATF 16949 relacionados a0 escopo da auditoria; d)_entendimento dos requisitos dos core tools aplicaveis relacionados ao escopo da auditoria, €) entendimento de como planejar, conduzir, relatar e fechar constatacdes da auditoria Adicionalmente, os auditores de processo de manufatura devem demonstrar entendimento técnico do(s) processo(s) de manufatura relevante(s) a ser(em) auditado(s), incluindo a analise de risco do processc (tais como PFMEA) e o plano de controle. Os auditores de produto devem demonstrar competéncia no entendimento dos requisitos do produto e 0 uso de equipamentos de medicao e teste relevantes para verificar a conformidade do produto. Onde 0 treinamento for disponibilzado para alcancar a competéncia, informacdes documentadas deve ser retidas para demonstrar a competéncia do instrutor com os requisites acima, Amanutencao e melhoria da competéncia do aucitor interno devem ser demonstradas através de: f}_execugdio de um némero minimo de autitorias por ano, conforme definido pela organizagéo; e 9) manutencao do conhecimento des requisites relevantes com base em mudancas internas (por exemplo, tecnologia de proceso, tecnologia de produto) € mudancas externas (por exemplo, ISO 9001, IATF 16949, core toolse recuisitos especificos do cliente). 7.24 Competéncia do auditor de segunda parte A organizacao deve demonstrar a competéncia dos auditores que realizam as auditorias de segunda parte. Os auditores de segunda parte devem atender aos requisitos especificos do cliente para a qualificacao de auditor e demonstrar no minimo as seguintes competéncias chaves, incluindo o entendimento: a) da abordagem de processo automotiva para auditoria, incluindo o pensamento baseado em riscos; b) dos requisites especificos do cliente e da organizagao aplicaveis. ©) dos requisites aplicaveis da ISO 9001 € IATF 16949 relacionados ao escopo da auditoria d) do(s) processo(s) de manufatura aplicavel(is) a ser(em) auditado(s), incluindo o PFMEA ¢ 0 plano de controle; €) dos requisites de core tools aplicavels relacionados ao escopo da auditoria; #) como planejar, conduzir, elaborar relatérios de auditoria e fechar constatages de auditoria 26 @AIAG, @ANFIA © FIEV, © SMT, @ VDA 2019 ~ Todos os direitos reservados 7.3 Conscientizagao Ver requisitos da ISO 9001:2015, 7.3.1 Conscientizagdo - suplemento A organizarao deve manter informacao documentada que demonstre que todos os colaboradores esto conscientes de seus impactos na qualidade do produto e a importancia de suas atividades no atingimento, manuten¢dio, e melhoria da qualidade, incluindo os requisitos do cliente € os riscos envolvidos para o cliente com produtos nao conformes 7.3.2 Motivagao e empowerment de seus funcionsrios A organizacao deve manter processo(s) documentado(s) para motivar os colaboradores a alcancar os objetivos da qualidade, para fazer melhorias continuas e para criar um ambiente que promova a inovacao. © processo deve incluir a promoco da qualidade e a conscientizacdo tecnologica por toda a organizacéo. 7.4 Comunicagao Ver requisites da ISO 9001:2015. 7.8 Informagao documentada 7.6.1 Generalidades Ver requisitos da ISO 9001:2016. 7.5.1.1 Documentagao do sistema de gestao da qualidade O sistema de gestdo da qualidade da organizacdo deve ser documentado e incluir um manual da qualidade, o qual pode ser uma série de documentos (cépia eletrénica ou fisica). © formato ¢ a estrutura do manual da qualidade so a critério da organizacao e ira depender do tamanho, da cultura e da complexidade da organizacdo, Se for usada uma série de documentos, entéio deve ser retida uma lista dos documentos que compdem o manual da qualidade para a organizacao. © manual da qualidade deve incluir, no minimo, o seguinte: a) 0 escopo do sistema de gestao da qualidade, incluindo detalhes ¢ justificativas para quaisquer exclusoes; b) 08 processos documentados estabelecidos para o sistema de gestdo da qualidade, ou referéncia acles; ©) 08 processos da organizacéio e sua sequéncia e interagSes (entradas € saidas), incluindo 0 tpo © a extensdo do controle de quaisquer processos terceirizados, d) um documento (jsto & matriz) indicando onde dentro de sistema de gestéo da qualidade da organiza¢o so abordados os requisites especificos do cliente @ AIAG, @ANFIA, @ FIEY, © SMNT, @VDA ~2016~ Todos os dreltos reservados a NOTA Uma matriz de como os requisitos desta Norma de SGQ Automotiva s4o abordados pelos processos da organizacdo pode ser utilizada para auxiliar com as ligagdes dos processos da organizagao € este SGQ Automotiva, 7.6.2 Criando e atualizando Ver requisitos da ISO 9001:2016. 7.8.3 Controle de informagiio documentada 753107532 Ver requisitos da ISO 9001:2015. 7.5.3.2.1 Retengao de registro A organizacéo deve definir, documentar implementar uma politica de reten¢ao de registros. O controle de registros deve satisfazer os requisitos estatutarios, regulamentares, organizacionais e do cliente. As aprovacdes da pera de produrdo, registros de ferramental (incluindo manuten¢do e propriedade), registros de projeto de produto e processo, ordens de compra (se aplicavel), ou contratos e emendas devem ser retidos pelo periodo de tempo em que 0 produto esta ativo para os requisitos de producdio e servico, mais um ano calendrio, salvo especificado em contrério pelo cliente ou agéncia regulatéria NOTA A informacao documentada da aprova;ao da peca de produgdo pode incluir o produto aprovado, registros de equipamentos de teste aplicdveis, 2u dados de aprovagdo de testes. 7.5.3.2.2 Especificacées de engenharia A organizacéo deve ter um processo documentado descrevendo a anélise critica, distribuicao e implementacao de todas as normas/espetificacées de engenharia do cliente e as revises relacionadas, baseado nas programag6es do cliente, conforme requerido. Quando uma mudanca de normalespecificarac de engenharia resultar em mudanca do projeto do produto consulte os requisitos da ISO 9001, Secdo 8.3.6. Quando uma mudanca de normafespecificacdo de engenharia resultar em uma mudanca do pracesso de realizacéio de produto consulte os requisitos na Se¢ao 8.5.6.1, A organizacao deve manter um registro da data na qual cada mudanca é implementada nna producao. A implementaco deve incluir os documentos atualizados. A analise critica deveria ser concluida dentro de 10 dias tteis apés o recebimento da notificacao de mudanga de normas/especificacdes de engenharia, NOTA Uma mudanca em tais normas/especificacdes pode requerer um registo atualizado da aprovacao da peca de producéio do cliente quando estas especificacdes sdo referenciadas no registro de projeto, ou se elas afetam documentos do processo ce aprovacao de peca de producao, como a plano de controle, aandlise de risco (tais como FMEAS), etc. 28 @AIAG, @ANFIA © FIEV, © SMT, @ VDA 2019 ~ Todos os direitos reservados

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