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A Nao-Neutralidade da Moeda em Economias Monetarias de Produgao: A Moeda nos Modelos Pés-Keynesianos FERNANDO J. CARDIM DE CARVALHO (*) Aesums Esta vabatno oxarina o papel da moods Ao de uma scenomia monctsria do mo eriado por Koynes pave dls produ ug nom ne lange pertosos. eign produto e emprege quo uma economia ‘com arb a 21 qual en ‘iqueza Oso {pe 6a ocoromia séo aprecentados 0 polas quals a mocds 6 cada © s0 ‘econdm expire: a ques CO eutor é Professor Adjunte da Universidade Federal () Versio ampliada do trabaine epresentada no ciclo "Moo, ‘Comparadas" Departamento ce Economia da Universidade de Ores agratloce as sugestées do dois referees anénimos ‘This papor examines tho role cf money 9 ry preducton ‘quonton of to endogenes ty of money, Key words: monoy, Keynes, post Keynotien monetary produ ESTEGON, SKO PAULO, V.21,N?1 P.11-40 JAN-ABR, 1991 1. Introdugho: Keynes, Keyneslanos € P6s-keynestanos A cenominagao "pos-keynesianos" emerge, com freqiiéacia, na litera ture econdmica moderna, No entanto, raramente ela € ulilizada com rigor ou consisténcia, Algurs a usam no sentido literal, englobando todos aqucles ve produziram teoria macroccondmica, apss a publicagdo, em 1936, da Teoria Geral de Keynes. Naturalmente, esta acepedo é desprovida de con- leddo analftico, se constituindo apenas em um guarda-chuva que abriga to- 08 aqueles interessados em problemas como desemprega, inflagio etc. Este £0 sentido em que a expressio € utilizada, por exerplo, por Samuelson (veja-se SAMUELSON, 1968). mos daquele rétulo em + 0 bem mais restri- © foco sobre cer- Certos pontes de partide tegricos ¢ de sobre os qua se tenta elaborar um modcto coerente ¢ completo de tcoria econdinica. Para este grupo, a posigo de Keynes no desenvolvimento do pensamento econdmi 0 nBo seria devica apenas & sua "realfstica” preocupagto com problemas con- cretos ¢ imediatos, como a depressio ou a desemprego dos anos 30, mas as premissas que aquete autor identificou para servir como guia no apenas para a intervengto polftico-econdmica, mas também, ¢ sobretado, para cr tco- ria econOmica alternativa & entio (como Neste trabatho, nos vi to, referindo-nos a autores cuj tos temas, mas também 0 compar Em outras patavra como teStico de economia, © nfo ape Neste sentido, seria mais naturaf'cha siana". No o: ¢ r6tulo acabou por identificar grupos dle teorias radi mente diferentes daquela que se apreseniaré a seguir, or se descavolverem a Partir de tentativas de integragdo da macrocconomia do Keynes com uma mi- croeconomis "eléssica", de inspirago walrasiana. Esta integragaio deu origem a0 que Samuclson chamou de "s{ntcse neoclfseica", nome pelo qual esse grupo é hoje conkecido, mplesmente de "keys Com a s{ntese neocldssics, Keynes torau-se pouco mais de um adjetivo sem maior significado, evocando nogdes como desemprego involuntirio, de: cléncia de demanda efetiva, mas nao 0 diagnéstico oferecido por ele. A stnlese neceléssice acabou divulgendo como "keynesianas” proposigées na apenas es- tranhas a Keynes, como, na verdade, explicitamente recusadas por ele, como a 12 Fat econ Sho Paute, 2140): 1-49 foncabe, 1999 Wod C de Cai os, Sef de bens seja ($Ges de curto prazo s plificagaa, a intertemporais a prazo em torno da "De acordo coma y, gem em grance a fem efeitos reais (BALL, MANKIW modernosy a icamente", se pi ser demorado, ex: “0 problema que diviiliu Key mecanismos de mercado de preys, iam levar a economia de volia a un ea rios e taxas de jures por rio de pleno emprego em ismno de mercado se- 1 das hipéteses, lento..." (TOBIN, 1988, p.82). ria, nam t.¢c0n. Séo ” da macroggonomia passou a ser ocupada primeiro pelos moneta nos ¢ depois pelos monetaristas "novos clissicos", de Lucas e Sargent, Uma reagio ainda 6 esbogada, a partir de auto res que se denominam "novos keynesianos", mas ainda sem maior sucesso @), De qualquer modo, também os novos keynesianos persegucm o mesmo obje vo dos velhos keynesianos, da s{ntese neocléssica, qual seja: a consirugio de modelos de demanda efetiva baseados na rigidea de pregos, ainda que agora com maior sofisticagio teGrica, explorando as bases racionais para a existéne de formas de concorréncia imperfeita, na busca de 0s para a explicagio dos fendmenos macrocea ‘0s apontadas por Keynes, Acscola pés-keynesiana parte de um fungdes cuja a de egoral), of pés-keynesianos (ca binson e Shackle) tomam a sérioa pr tos de partida para a and marfamente seu sucesso, Para 0s pés-keyncsianos, que tir entre seus avtores mais conhecidos Paul Chick e Sidney Weintraub, Key- independenies, habitaates do mundo neocléssico, al "0 aspecto essencial da Teoria Geral de Keynes lise de como forgas financeiras - que podemos caracterizar de Wall Street - interagem com a produgao € 0 consumo para determinar 0 iprodto, o emprego e os preces" (MINSKY, 1986, p. 100). no & 0 papel da moeda em ca, a mocda era uma con- do pensamento ps-keynesi modernas. Para a visio etd 0 pont economias capi (© desenvevimento da fotos noceléssica, desde sua erlgom om Heke até sous dovenvohimentos prhcipsie na década de 60, 6 exeminado pele autor em CARVALHO {1007/88}. Os principal rebelnos doa novos cldssicos esito colelados om LUCAS BARGENT (1961). Aa proposes dos novos Keynotlanos tm seu principe! velcuio do dbwulgngho no perlédieo Brookings Papers on the Eccneme Activiy. “ Eat econ, Bio Paulo, 21(1):11-40 Jan.abr. 1604 que tornava as tr sos considerendo neste wabatho ito ‘at foun Ha poo manos ovtios ols grupas quo ia neocidasice do Kayes .gumas derences importa 1a Keynes, va-so CARVALHO (184/985) br. 1999 s A passagem de Keynes pole tor mente no Tratado sobre Reforma Mo 1923. 0 foco de Keynes craa reagao do-pablito a desequil fbrios n monetfrio, que, por hipétese, eram, no entanto, tempordrios. Bm equilfbrio, no longo prazo, a moeda e1a suposta neutra, servindo apenas para "girar" o valor nominal da produgio de um dado perfodo. B a conhecida formulagio M = kY, onde M € a deranda por moeda, k 0 inverso da velocidade-renda da mocda e Y a ronda nominal. Dados os hébitos ¢ instituigdes da economia, varingbes de M teriam de se refletir em variagdes equivatentes de Y. No longo prazo, o nfvel de regos se ajustaria plenamente &s varlagbes de M, preservando 0 nfyel der eal correspondente ao cfteulo dos agentes dos beneficios resultantes do esfor- ‘go necessério A produgio, ambas varisveis estritamente reais, a est registrada prine dria, (A Tract on Monetary Reform) de mercado No curlo prazo, porém, o pablico reagia de diversas formas a uma va- riago de M, inclusive pela flutuagio do produto real ¢ pela alteragio de seus hdbitos de pagamento, mudando o valor de k. O pablico poderia reter moeda ou despender reservas, quebrando @ proporcionalidade amterior entre Me ¥, que 36 seria restabelecida no longo prazo. 6, porém, eonvém lem- brar, nesta obra que Keynes faz sua famosa observagio de que "a longo pra- zo estaremos todos mortos”, advertindo que os process: equilfbrio podem ser excessivamente longos, perpett: desajustes, Neste trabalho, a moeda ainda era fundamentalmente neutra. Apenes no curto prazo ela poderia afetar a renda real da economia, pols seu papel era ef@mero: 0 de circular o fluxo de produgio do perfodo, "Sinais" incorre- tos gerados por polfticas monetirias (por exempta, um aumento da oferta de moeda induzindo uma oxpectativa incorreta de cumento real da demanda agregada) perturbariam o fluxo de producao e vendas do perfodo, sem ne- cessarlamente deixar seqiclas (se 4 produgéo foi excessiva, na expectativa de uma demands real que nio se 1, reduza-se a produgéo no pe- rfodo seguinte; 0 “erro” de um perfodo ngo implica problemas para os perfo- dos seguintes). (2) _Richerd Khan, o mais préxime eolaborader de Keynes, formulador do emoso mutipicador do empxego, obeervou que “Keynes masirou-te 07 seu Tralado ecbre Reforma Monotéria umerente fandtico na Teoria Quantifativa. no pleno sentido causal da daterminacso co nivel do progos pala quantilade de monda. No Tralado, Keynes 4 .. ho ortodoxo sabre 0 toma da Tools, Quantiatva quanto queiqver economisin anterier Ele ora muto mais tstitersente monetarsia quo March @ Pigsu* (KAHN, 1984, p 53) ' Fat econ S49 Paulo, 2111) 11-40 fon abr 1981 para circulagdo da renda, gerada em un como uma representagio de poder el vagio de riqueza no tempo (a conhe netfria). Duns cara enire a moeda enguanto poder de comp’ los ¢ ligiiiddveis em mocda. O poder de tooria m ‘vros-texto. dow de mé foco das preocupag io deste tratamento é a de 0 que no espago Aegon in na. form perturbagies, caso preparada. Apenas qua naquele mesmo longo prazo Inde havia surgide. Ao se mos! fa passava a afetar a 103 ativos ¢, asst de capital. A moeda agora tem cireulagao industrial c circut Est. econ. So Paute, 2 OE INES EUS RETNESIANOS da moeda como meio de troca, girando produtos ¢ servigos, Na segunda, po- 16m, a mocda gira ativos. Nesta, a sua velocidade depende menos de habitos institwigées de pagamento ¢ mais de expectativas com relagiio a retornos de ati- ‘Vos. Para aqueles que esperam movimentos adversos dos pregos de t{tulos (ele- vagio des taxas de juros) no futuro é mals aconselhével reter moeda do que fazer investimentos nos alivos sujeitos a perdas de capital. Altcra-se, com isso, © ritmo ¢, possivelmente, a natureza da processo de acumulagio. Como entio se poderia estabetecer posigSes de equilfbrio de longo porfodo que fossem inde~ Pendentes do comportamento de varidveis monetdrias? Como poderiam os efei- tos das varidveis monctérias sobre a acumulagio de capi nplesmente Tevertidas para que, no longo prazo, a neutratidade fosse restaurada, como que- ria a tcoria clfssica da moeda? , Keynes, no Tratado sobre a Moeda, ainda nfo esté preparado para ex- trair (odas as concluséi.s que seu nova tratamento da mooda sugeria, Pare pés- keynesianos, porém, 0 Tratado represenios um momento fundamental por duas razSes. Em primeito lugar, porque marca a necessidade de escolha entre a acel- lagéo de algo em numa reserva de valor, cusa esta possibilidade, como a ten! © jogo duplo, demonsirou a inevit Tratado mostrou também por onde se da Ses em que a mocda real- iva de riqueza e suas implicag nem no longo perfodos, mente se constitufs ‘a forma al vale dizer, em quea moeda nfo fosse neutia nem no e 0 ‘oncelto de HI, Fundamentos da Macroeconomia P'is-Key nesta Economia Monetarla de Produgio A opgao de Keynes foi a de romper com a crtodoxia quando a incapé dade desta em lidar com a moeda, enquanto umm ativo, ficou patente, apés a pu- blicagio do Tratado sobre a Moeda. O trabalho no que viria a ser a Teoria Geral comegou quase imediatamente apts 0 Tratado ter vindo a pitlico. (4) Koynes nfo ebendona a preacupacso com o longo parfade encanto concello eérico, nem vulio menos com problemas durdvels, estruturals. E a forma de eolugdo proposia pelea edlgtes ciéssiza @ neozidssica, caceda na noulialidado da moods, © proposigho da existéncia do processes Je giavitegéo am clregéo Aquelas eolugéos, no longo preze, que to abandonedes por Keynes. O autor diecute astas questbes em detalhe em CARVALHO (19908 © 19906). Veia-te, tembé do um consalto de ecenemia mar parton ria de prodlugho per referdncia m prabiemna da longa nsigfo para a7 que Keynes estabelecer a nfio-neutri o nicleo de suas reflexses: "A distingio que 6 non daria, ent cor papel proprio e afeta mo agda, de modo que 0 curso dos 10s querer dizer quatdo fa 0 iiltimo, Isto € 0 que a 408-409). uma economia monetdria" (CWIMK, XI Keynes, no mesmo artigo, advertia contra 0 proced cldssica: poréiicas de tina economia de salério real faqueta em ido real da ect Uma economia month . assim, apenas una ve complexa de uma economia de troces reais, como a feira da aldeia med das decisdes de um Rol Crusoé, escolhenda entie pescar ou fazer uma rede, de acorde com suas preferéncias intertemporais. Numa econors ria, varidveis monetiias afetam nao apenss a forma das dec 10 Paulo, 21(1):19-40 Jan abr. 1991 Fat. econ. AMOEDA EM MODELOS POS‘KEYNESIANGS: + pria natureza. Uma es prazo, «uma economia real Keynes havia percebido-claramente que 6 problema c' econd- mica clissica nio esiava em suas proposigies, mas, sim, em seus axiomas. Nio era a superestratura le6rica a questio, mas os fundementos da (coria que esta- como antes, no Tract e mesmo no jo que demoraria a ser atin pAgina da Teoria Geral: valida em um ou depois na pr *Argumentarei que os postuilados da teoria classic sto aplictveis a tim caso especial apenas e nao ao caso geral, sendo a assume um ponto limite das proposigées possiveis de equilfsrio Além disso, acontece que as caracteristicas do caso especial assumido pela teoria eldssica ndo so aquelas da sociectade econdmica em que real- mente vivernos...” (KEYNES, 1964, p. 3) Keynes j4 nfo busce mais, como antes, meios de aproximar 0 pensamen- to ortodoxo da realidade capitalista moderna, No Tratado de 1930 este caminko esgotou-se, mostr ida, O necesstrio era voltar ao princfpio, co- megar de novo, pelos fundamentos, Enquanto anunciave esta reflexdio 20 mundo, Keynes a desenvolvia em rascunhos para a Teoria Geral e testava suas idéias em palestras e cursos ofere- te, inéd muito tempo, até que, em 1979, Estes toxtos tornaram-s © 1938, potemizando cot p6s-keynestana, seus crfticos, fundamentais Por estes textos podemos a, axiomas da con sho pontos de partida, afirmagées irred além do qual ndo se procura explicar Os axiomas sumarizam 0 que se ve cinco postulados que ¢e seguem no constituem um eiatoma de axicmsp, 6. quo Independentes. A apicagdo do méiodo axtomftkco pressupée quo oo ro Aatgor, nto postulados que E-la relazfo orgiiniea Impodo a formulagso de um sistema bolo 1. Axioma da Producto 0 primetro a magio de que a sob comando 0 A atividade produ Contrasto-29, por exer, 6 radusido & determinaga do progo dos fom que 08 preges dos produlos fins s&0 ¢” pesizdo compaliiva a, obatv éo rentista 6 ronds © para obter mais dinhciro. Sintetizando, com Keynes: "A firma lida todo o tempo com somas de dinheiro. Ela nio tem qualquer objetivo no mundo endo terminar com mais dinheiro do que comegou, Esta 6 a caracterfstica essencial de uma economia empresariat” (CWIMK, XXIX, p. 89). A produgio se destina 3 venda em mercado. A eficién: nanceira da firma € o fator essencial, dominando sua eficitn técnica: "0 empresdrio estd interessado ndo na quantidade de produ- , mas na guantidade de dinkeiro que the caberd. Ele s6 au- mentard a produgdo se ao faze-lo ele esperar aumentar seu Incro monetdrio, mesmo se este lucro representar tina quan. tidode de produto menor do que antes” (ibid., p. 82). A firma nao sofre de ilusio monetiria. A busca do Jucro em di- mheiro se deve & fiexibilidade que esta forma de riqueza confere ao seu possuidor, Deter riqueza monctria permite aproveitar imediatamente as melhores chances que aperecam de mulliplicé-la, Por sua ligiidez, a queza monetéria est4 defendida contra Mutuagbes de demanda que a gem mercadorias ou ativos espectiicos, conferindo agilidade ao scu detentor, em face das mudancas inesperadas de contexto. Por outro lado, © valor da mocda deve estar ancorado em alguma coisa. A Ancora da moeda, no sistema keynesiano, 6 0 salério monetério “. O poder de comando sobre trabalho, conferido pela moeda, € 0 indicador mais ativo do volume de riqueza zcumulado por uma firma. O tra~ balho, como a moeda, fem uma natureza genérica, por ser insumo es~ sencial a qualquer processo produtivo, elemento comum na delerminago de todos os precos. A “cesta” de bens relevante para as firmas como um todo é, portanto, constitufda por unidades de salério, Como proposto por Kahn (1972, p. 105) "no sistema keyne- siano o saldrio monetario € 0 fulcrv sobre o qual repousa a estrutura de (8) Hk qus 0 considerer, também, a oxsténsla do ouva Ancora, a txza monettia de [ures, sempre que amoode eo earactorizar por certas propviededes discutkdas abslxo, Seu papal 6 odo permiti a avalagko do prego da demande de ottrea ativos ) 2 Est. von. Sio Paulo, 21(1):19-40 fan-abr. 1991 la por Keynes, a existene amocda 6 um ivo € no apenas medida, mas est firmasi ncfo-obje Teclda cm termos de moeda. 2. Axioma da Decisfio nctérios € os segundos oferce te ou futuro), 0 poder de capit i 1964, p. 213), Bsa eseasser nade tor de natural: ela é organizada pelo 10S perfodos de prospe: tentada (0 chamado boom) a forga de Irabalho também comega a escassear. O ciclo econdmico pode mesmo ser visto como a forma pela qual a raridade capital € preservada (MINSKY, 1975), Por outro lado, que familias, tm acesso a fundos discticiondrios (eriados por bancas, 0: heiro pode ser obtido por geragio de renda (em preferéncia no fo compra morcadorias ¢ d! mente, pela cbiengio de créél pela natureza dos ativos que detém podem ser reeuperedas pelos bancos em caso de no eumprimento dos cont cciramente diferente) aforisma de Kalecki, de que os 9 0s trabalhadores gastam 0 que do conhecida (ainda qui capitalists ganham o que gastam, enqu iodo na Steraivta péa-keynesiana, om padicular na (8 na determinagho do concelts do Iaido 6) pagamento futures 6 fundamenial pera os conceltes de Kgditer e reeds, Em tal cond, Musangas nae laxas co ealtrio. monoidio - as uridades do 2 nos Custos do produ;do @ 0 nkol de pregos empresdrive orentados para 0 Ivcro estojam dleposios a tnidade do. snierio fe Keynes” (AVIDSON, 10786, p 50. 61) Est, econ. Sao Paulo, 21(1):11.40 Jan-ebe. 1991 2 ganham, endossado por Keynes em sua famosa imagem do "jarra da vidva" na anflise de Keynes do desemprego relagac ents investimento ¢ poupanca, € va, tanto no mercado de trabatho com Em conseqiéneis, como se expl (KEYNES, 1964, cap. 2) ow com as firmas que osté ai de capitais. 3, Axioma da Nao Pré-Conciliagio de Pianos 0 terceito axioma 6 0 da inex sto de Keynes 6 muito préxima, neste sentido, da "anarqula da provasio ¢ senate” de Marx. NAO hi, nas cconomias monetérias modlernas, instituigdes de comando que determinem &s firms 0 que produzit, Além disso, como virios,& producio leva tempo, separandoo momento da deeisio de produrir do roy to em que o mercado efetivamente informard sobre a disposigfo dos comprado- tes em validat ou néo as decisées das firmas. Isio implica que estas deverdo ‘¢ no de informagies, Durante © processo pra- sendo distributda aos vendedores de servigos prox fo, nfo se dutivo, a renda gerada vi tives em forma monetéria, Estes vendedores, do posse de comprometem com a compra de qualquer bem em par Na verdade, nto Se camprometem sequer em gastar sua zenda, jf. que & possivcl conservé-ta em dinheiro, em forma [{quida, adiando decisoes ate, f por este axio- ma que se abre 0 espao das expeetati ar 0 argurnento até este ponto dizendo que, petos tres axiomas aprosentados, uma economia monctitla 6 carecterizada mo SIE pela existéncia de agent dos em termos monetsrios, remo também, pelo segundo axioma, sio estes agentes os mais imporlantes Sag deterrninagdo das "leis de movimento” desta economia, Além disso, as eS gias destes agentes sio, inevitavelmente, especulat , coferentes a escolhas entre altemativas cujos resultados pom m apenas ser conjecturados ex arte, 4. Axloma da Irreversibilidade de Temapo © quarto axioma 6 0 da irreversititidade do tempo imonsio adequade 20 axioma anterior. A maior parte das teorias econdmiess arn igmpo como se fosse ele espace, Isto 6, carscterizado pela possiti ade Je movimento em quslquer diregio (ROBINSON, 1980; SHACKLE, 1979). Tero ignifiearia que processos temporal sio abordados como fe 08 aBEF1ES Pi dessem “Ir ao futuro’, verificar os resultados de unva agéo, ¢ voltar ao presente para escother aqucta a¢éo cujas resul dos fossem os dese} Como isto ¢ Telto? Pela suposigio de que os processos ¢-andmicas Sto revers{veis, repel vos, de tal modo que sefa poss/vel av agente tentar uma aliernativa, avaliar seus Py Fol. econ. Sie Paulo, 2110) 11-40 fan.-abr. $994 dicita natureza dos processes econ’ caracter’sticas reais da economia °°, Keynes reconhecou que hé processos que se estivel para todos os efeitos praticos, de modo a permitir os, Keynes, © posrkeynesianos, ‘chamadas de "cruciais". uma ver iniciado, 5 jonal, pois a d 10 pode ser te ¢, portanto, para es este send 0 caso vas como, por exemplo, as de produgio 04 co és de seus conccitos de expcetativas de longo te termo precisamente os. comporiamentas erfativos, no prim fativos, no segundo“), so \umbém, como no eso des expeciatves raciorais, uae dn popongto do ave ot some corheray¢ ut @ nscessario & ‘Sbuorvede por Arrow, ea requisios informacionals pera estes sup0stos ‘da credulidede, Ver ARROW (1983. p. 278). 0 crusial, para a qual expariéncia passeda e0rit 60 S Sorticcineste co fungées do dietibulgho do probabliada. ainda que *y Go Napoloke em enfrenter ou #0 6 inglosos em Walerice, Examo Lonceiio @ sua relagto com a nogho de incertaza eferovide por Kaynes on ‘CARVALHO (19883) (G0 da Teoria. keynesiana docorre precienmente: > 2) ico “que ovorrem oa dois tpos da deciséo em uma economia eno rola, em que cause jar tac iment Kioniicavels, port raves én manpulacéo de cavsas. JA decisbes cruciels néo poder para a rodugho 30 a5 cacio da nogio de incerteza é a oposigfio a Na visdo de Keynes ¢ dos pds-keynesianos que sejam independentes das decisdes que os agentes tenham de tomar a cada instante. "Leis de movimento” s6 poslem se referir a modos de tomada de deci- sées, nfo is de ferro da his! ie esta nao esté pré-cscrita, Como cs- creveu Keynes uma vez, 0 futuro seré aquilo que se quiser que ele seja. £ ébvio que nfo cabe a um individuo decidir por si mesmo o futuro, mas esie resultaré da interagio de agentes dotados de razo4vel némero de graus de liberdade nos seus momentos de decisto, A ince (eza emerge porque, na momento da decisfo, a informagio cor rente porte ndo ser suficiente para induzir os agentes a decisdo “correta”, fixada por uma lei objetiva qualquer. Decisdes se referem a processos futuros. Quanto mais distantes forem os hotizontes relk te se toma a informagio corrente para idades futuras, to do improvavel o afunilamento do proceso de decisto para aquela observador externo, conhecedor das "leis da histéria’, ide cessfria". Mudangas bruscas de direcio, esiagnagho ¢, em principio, até mesmo regressdes so possfveis. A histéria se move porque os agenics 2 empurram, fo porque algum fim a alrsia, bilidades da teoria econdmica. Para Keynes e pés-keynesianos, a importincia do prinetpio da incerteza esté em que, face a cla, 08 agentes altcram sov com- igtvels & sua luz, Em face da incerteza, os agentes buscam se defender da possibitidade, incalcutével, de que decisdes cruciais levem a perdas Irrevers(veis, Especiatmente as firmas, cujes decisées, como vimos, so essen- is, porque nfo produzem sendo para vender, © nio acu- |, sofrem com & turar €, se estas conjecturas se 40 fanvabe. 1991 20 Eot econ. Sie Paulo, "(CWIMK, importa examiner. O dese: nominados em d prego por parte das [inmas, orientadas se (omam pra rem formadas am processo de aprendizado d preserva razoavelmente estével: permanece substan (KEYNES, 1964, p. 50-51). fio ervcial porque, por um lad stante, cujo "fato mais notavel é a ex- ‘mento prospective governam o retorno de um 10 de bens marcados pela sua | E nestes casos que Gutividade marginal do capital (CARVALHO, 1988) O tratamento das expectativas, portanto, resuttante dos mais complexo do que 0 a, Para Keynes € pis-k sos prolongados de produg ibelecer pregos de Jc custos s ges repetitivas em que a estivel para que 0 agente possa formadas de acordo com uma de com a verdadeira distribuigdo (objetiva) de probsb reconhece, a hipstese "ndo serd api nhar qual, se alguna, das freqiién Knight chamava de 'incerieza'" (LUCAS, 1981, p.223) ibuigdio subjetiva de probabitidades que coin des. Porém, como Lucas que nao se possa advi- ganérice, considoradas oxprestho “dorisbo gana de 9 sUpO! DAVIDSON (13) SotKe @ rolegso enue o8 concetios do incortoza do Knight © Keynes ildado, vojase (1978). Pera um exame mais celathaco do conseitos co incarioza © prob: TAWSON (1989); CARVALHO (1886); KREGEL (1985) » Ey Eat. econ, Sio Peul Est. econ, Sie Paulo, sta que define sua racio: m gilidagao para estes contratos € ipal da moeda no modelo que se apresenta, Veja-se, por exemplo, o que esefeveu"Keynes a respeito: “para os propésitos sociais e econdmicas mais importantes, 0 que im- poria & a moeda de conta, pois é a mocda de conta que € 0 objeto de contratos e obrigacdes consuetudindrias" (CWIMK, XXVIII, p. 252) (Ou, ainda com mais énfase: "a introdugdo de wma moeda, em termos da qual empréstinos e contra tos com um elemento temporal poem ser expressos, £ 0 que realmente muda o status econdmico de uma sociectade primitiva” (idem, p. 255). objeto que tendemos a identificar ma ivamente como mocda, 0 meio circulante, deriva seu pr6prio papel, torna-se também uma reserva de va- lor por sue relagio com a moeda-de-conta ou mocda-de-contrato, Ainda segun- do Keynes: "a moeda em si, ou seja aquela que por coniratos de dfvida e de pregas, ¢ em cuija forma wna reserva de po- der de compra genérica é retida, deriva seu carder de sua relagao com a moeda-de-conta, dado qe os débitos ¢ precos devem primeiro ser expressos nesta tiltima ... a moeda propriamente dita, no pleno sentido do termo, sé pode existir em retagdo com una moeda-de-c ta" (CWIMK, V, p.3). urega sto ligilidados © melo circulante, deste: modo, tem de representar concretamente a uni- eto pelo qual eles setdo liguidados tem (ou expera-se que texha) poder de compra estfvel. Por que so espera que seu poder de compra soja estével? Ora, pela existéncia mesma de contratos futuros, que estabelecem hoje o prego do de operagdes regidas por cont toma conhecido no prese! \do 0 prego da mio-de-obr do-e, também, a fonte do m elemento da demanda agregada, o consumo, si @nfase dada por pds-keynesianos ans contratos de salério 9 Eat. econ, Sio Paulo, 2 dade esteja suf oferta ou de demanda que af cos de perda de poder de compra da mocda pudessem ser elev forgando os agen Lighidex € um mais liquido quanto 0 dois requi quer € tanto n da iningho (0 temas ¢: como 8 ynee 9 pés-koynesinnos. Vejase a 8 (KALDOR, 1960), ent tencia de um market-maker (DAVIDSON, 1978, p. 87). Este € uma ins! cuja Cungéo € orden dual com o objetivo de estabitizar ci valores, em um determinado perfodo, as (excesso de oferta de agdes), cabe ao market-maker agit como comprador para impedit quedas acentuadas de pregos. O marker-maker perfeito seria aquele que pu- jwalquer Mutuagio de pregos. Neste iltimo caso, torfamos um uma balsa de La divida deve ser denominada em ten igdo de compensacdo para estas dtvidas pr sgarantias de que dividas restduais se Jam converstveis a una paridade conhecida no legalmente definido" (DAVIDSON, 1978, p. 15 Esta dltima garantia ¢ dada pelas autoridades monetérias enquanto mar- ket-makers (emprestadores de il 2 “Em nossa eco) obrigagées" (MINSKY, 1982, p. 1a endogencidade nioé feitos para a mocda a Est, exon, So Paulo, 2 AnmvehA——————eE—e—E—————— como vimos, exige que varingdes no estoque de mocda rao sejam compl mente arbitrarias. B por esta raz8o que Keynes, j4 em 1930, advertia: "A primeira necessidade de um bance central, encarregado da res- ponsabitidade peta administragdo do sistema moneidrio como wn todo, é se assegurar de que possui o controle incontrastdvel sobre 0 volume total de dinheiro bancario criado por seus bancos membros” (CWIMK, VI, p.201). O exercfcio deste controle nZo se d& sem tensdes eventuais entre 0s obje- tivos da autoridade monetéria, voltada para a prescrvagio do sistema moneté- rio, € os bancos, voltados para a maximizagio de lucro. Por outro lado, sob certas condigées, tentativas de controle sobre 0 ¢ Ifquidos pode estimular inovagio financeita tendente a criar ativos Ifquidos que substituam, parcialmente, ao menos aqueles sob restricao, Eo que se espe- ra, por excmplo, acontecer se a autoridade moneidria implementa polfticas res- tritivas em conjunturss superaquecidas, Aqui, a demanda reprimida por moeda € desvinda para quase-moedas criadas privadamente (MINSKY, 1982). Estas quase-moodas, porém, nfo contam com as mesmas garantias dos ativos plena- mente Iiquidos e tendem a criar fatores de fragilidade nos mercados de ativos financeiros. Em suma, a criagdo de moeda ne teoria pas-k. 1m 6s de duss demarches paralelas: 0 estudo das formas de intervengio da autori- dade monetéria, em geral de acordo com objelivos de preservagio da ordenagio monetéria da economia; 0 estudo da criagéo de ativos Ifquidos ¢ ple- namente Ifquidos por agentes privados induzidos pela perspectiva de lucro. Da inieragfo entre as autoridades, as cs financciras ¢ © ptblico resulta 0 comportamento do sistema monetério/financeiro. Y. Demanda Por Moeda Aénfase no atributo de liqiider dada em moxiclos keynesianos nio signi- fica que @ moeda deva ser encarada apenas curmo reserva de valor. A moeda cumpre também outras fungdes, at6 quantitativamente mais importantes do que aqucla, mas que, na verdede, seriam insuficientes para distinguir 0 conceito de economia monetéria proposto por Keynes daquele que simptesmente v8 a moc- da como um véu a recobrir uma economia cujas determinantes essenciais sio, na verdade, todos “reais” 4 Est, econ, Sto Paulo, 21(1):11-40 Jan-abr. 3991 um em deBate posterior, para realizagio de seus gastos (depésitos : cobertura de scus gastos de produgdo (depSsitos de negécios ti vor mais adiante, 0 motivo transagbes 30 inch como a realizagio de inves! compra de duriveis por parte dos cons! fneiras ¢ repetitivas dos age soria precaugio, Apesar des! © segundo motivo para do de incerteza ‘gio surpreendentem «da transacton chogando Keynes me: Modelos pws. keynesianos tenderiam a a (KAHN, 1972, p. 81 ¢ segu nfria por mocda quanto a espe da incerteza do futuro: "Mas, em princt opera quando as pessoas p. te mudard; 0 motivo espec outra® (KAHN, 1972, p.81). Em outras palavras, © motivo precaucionsrio 6 0 que corresponde cont 0 qual sc pode atravessar um fi ai na demanda por moeda p a8 de juros (@, po 3% Ext.econ. Sia Paulo, 21(1):1 1-40 janabr. 1991 mercado dos tftulos existentes) torna-se entio se fazer aplicagées. O agente contraste, tentaré co tut aula, ‘or esperar que isto ocorra para s6 ¢ entrotiver expeciativas opostas, em mo présente, (endo demanda especulativa retengo em si mesmo, como um ative, portanto, cal qiide7, isto 6, na sua capacidade de permitir 20 seu detentor reesirvt diatamente scu portfétio quando suas expectativas se confirmarcm ou a incerteza diminuit, Apés a publicagio da Teoria Geral, em debate com Bertil formulou um quarto motive para domanda de mocita, a que denomizoa motive financeiro (CWJMK, XIV). Esie motivo (em sido tema de grandes debates des- de sua proposigéo ©), Em termos estritamente de teo onetfria, porém, 0 0 refere-se & ¢emanda por plancjecla. Ele nfo tem a i$ ou bancos, mas apenas gasto discricionsrio (por exemplo, um teriormente 20 conto), o agente tende a sees, an pendio efetivo, certa quantidade de dinheira que the permita /08 que, se nio acomoda- iT0 para os oulros tres fermo entre a dermanda transactional por moeda, j4 que estd relac! speculativa, jf que representa a formagao de satdos VI. A Nao-Neutralidade da Moeda e A mocda nda ser neutra no longo perfodo. Se nao prego de trabalho, com o alributo jolo equivaco na cemproensto do novos tomes na andlso Py i 1-40 Jan-abr. seen. Si0 Paulo, 24 (1): com a seguranga de sua conver seus possuidores com sos espectficos. Para estes € posst expeetativas que orientaram sua compra nio sejam vatidadas pe montos futuros, Neste caso, a possibitidade de perda pode ser m quem desejat ‘vos que Se provaram incapazes de gerar os re mentos que deles se esperava? comprar Keynes ¢ pés-keynesianos, considerar "o fato de que kid sempre uma vad propriedade de ativos de capital real, nomeadamerte a propriedade de moeda e débitos" (KEYNES, 1964, p. 212). 6 a incerieza que cerca decisdes cruciais, como as de investimento om ativos de capital real, que abre 0 espago da nfio-neutra je da moeda no longo perfodo (CWJMK, XI¥, p. 109-119). Nestas condighes, o valor dos ativos de capi dade, passam a de- pender da politica monetéria, que regulars a raridade relativa de cada categoria de ativos (através da operagio do open market) ¢ coni isso os valores correntes que estes ativos tcrdo de atingir para que os agentes desejem reit-los (MINSKY, 1975). N&o apenas bens de ef vos liquidos, como também no bens se tornam mais arriscndos que outros, Bens de ca ou produzidos sob encomenda, ou de alto valor unitério, tender a representar tiscos maiores do que outros tipos de eq) 10 de uso mais geral. O ritmo de acumulagio se altera, mas também a sua esirutura tende a se adaptar acs te- mores que um futuro incerto pode gerar. ta] enquanto classe sofrem a concorsncia de ati- F desta classe de ativos alguns tipos de al de uso espectfico, VII, Conclusiio Embora a exegese dos escritos de Keynes nav seja o objetivo da escola pas-keynesiana, esta porte do principio de que a revalugho tedrica tentada por 1 199 ” 24 (9):11-40 Jar. Keynes foi mais profunda do que geralrmente se percebeu. Por este razdo, a wolta as rafzes" 6 portante de seu projeto, nfo aponas pela recon: Wo. A elocago de recursos no obedece a , a perspectiva de lucr, unidade de medida, A moeda € essencial por ser esta unidade, Sua funcdo pri mordial é servir de moeda-de-conta da econom: nsagSes 8 vista ou a termo, Estas ditimas sto fundamentals em uma economia co 0 processos produtivos sio prolorgados, como no capi ral de Keynes é que a moeda deriva suas propricdades de sua rela- Bes a termo. Os con’ sa a ndo-neutratidade do di- so grafados ¢ 1 mhe'ro, néoem q) A nfio-ncutralidade da moeda € 0 ponto focal da crftica a t A recorstrucéo da tcoria econémica a partir da nogdo de econor seu projelo central. A princi daquele ponto esté na crvci pela economia. & por isto Westir e ndo para as variggoes de prostu- 5 émicas anteriores ques de capital ¢ outres formas que 0 foco se dirige para a deciséo ¢ por objetivo completar seu projeto. Referénclas B jogréticas AMADEO, E, & FRANCO, @. 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