As Baladas de Chopin esto entre as peas para piano favoritas de muita gente,

inclusive deste que vos escreve. Cada compasso, cada nota traz uma exploso de
cores, sentimentos e por que no dizer, dores. Chopin conseguiu extrair de seu
piano uma torrente de emoes como poucas vezes se viu, ou ouviu, na histria da
msica.
Beethoven escreveu uma Sonata que intitulou Pattica, Tchaikovsky escreveu uma
sinfonia que tambm levava essa alcunha, eu diria que diversas obras de Chopin
poderiam ser enquadradas neste adjetivo, se seguirmos risca o conceito deste
termo no Dicionrio Aurlio:

Adj. Que comove a alma, despertando um sentimento de piedade ou tristeza, que

revela forte emoo.

A reside outro ponto que discuti dia destes quando levantei a questo do gnio. Um
gnio como o de Chopin conseguiu extrair: altssimo grau de capacidade mental
criadora. E quando um gnio do porte de Arthur Rubinstein senta-se ao piano, sua
genialidade, aliada genialidade chopiniana, consegue como poucos elevar essa
capacidade mental criadora ensima potncia. Coisa de louco.

No, no esqueci dos Scherzos. Como esquecer do n 2, talvez a primeira pea de

Chopin que eu tenha ouvido na minha vida, em um velho LP com a maravilhosa Bella
Davidovitch estraalhando seu piano? A sensao de soco no estmago, ou como dizia
um amigo, de secura na boca do estmago, deixa-nos prostados diante de tal
enormidade de sensaes que a obra transmite.
Chega de papo furado e vamos ao que interessa.

01 Ballade No. 1, Opus 23. Largo Moderato in G minor

02 Ballade No. 2, Opus 38. Andantino in F major
03 Ballade No. 3, Opus 47. Allegretto in A-flat major
04 Ballade No. 4, Opus 52. Andante con moto in F minor
05 Scherzo No. 1, Opus 20. Presto con fuoco in B minor
06 Scherzo No. 2, Opus 31. Presto in B-flat minor
07 Scherzo No. 3, Opus 39. Presto con fuoco in C-sharp minor
08 Scherzo No. 4, Opus 54. Presto in E major
09 Tarantelle, Opus 43. Presto in A-flat major

Arthur Rubinstein Piano