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fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 AULA 06: LOGICA DE PROPOSIGOES (CONTINUAGAO) ‘SUMARIO PAGINA 7. Teoria vi 7. Resolugdo de questées 2B 3. Lista das quest6es apresentadas na aula 730 , Gabarito 168 Ola! Nesta aula vamos avancar e finalizar 0 estudo da légica proposicional. Espero que vocé esteja conseguindo assimilar os conceitos ¢ resolver os exercicios com razodvel facilidade e, principalmente, rapidez. Tenha uma boa aula e, em caso de duividas, nao hesite em me procurar. 1, TEORIA 4.1 ARGUMENTAGAO Veja 0 exemplo abaixo: a: Todo nordestino é loiro b: José é nordestino Coneluséo: Logo, José é loiro. Temos premissas (a e b) e uma conclusdo que deve derivar daquelas premissas. Isso € um argumento: um conjunto de premissas e conclusdo a elas associada. Dizemos que um arqumento & valido se, aceitando que as premissas séo verdadeiras, a concluséo ¢ NECESSARIAMENTE verdadeira, Veja que ndo nos interessa aqui questionar a realidade das premissas. Todos nés sabemos que dizer que “todo nordestino € loro” é uma inverdade. Mas o que importa é que, se assumirmos que todos os nordestinos so loiros, e também assumirmos que José & of. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 nordestino, logicamente a conclusdo “José é loiro” é verdadeira, e por isso este argumento é VALIDO. Uma outra forma de fazer esta andlise € pensar o seguinte: se este argumento fosse INVALIDO, seria possivel tornar a concluséo falsa e, simulteneamente, todas as premissas verdadeiras, Vamos “forcar” a conclusao a ser falsa, assumindo que José NAO ¢ loiro. Feito isso, vamos tentar “Torear’ ambas as premissas a serem verdadeiras. Comegando pela primeira, devemos aceitar que “todo nordestino é loiro’. Mas veja que, se aceitarmos isso, a segunda premissa (‘José é nordestino") seria automaticamente falsa, pois assumimos que José nao é loiro, e por isso ele no pode ser nordestino. Repare que néo conseguimos tornar a concluséo F e ambas as premissas V simultaneamente, ou seja, ndo conseguimos forgar o argumento a ser invlido, o que o torna um argumento VALIDO. Agora veja este argumento: a: Todo nordestino é loiro b: José é loiro Concluséio: Logo, José é nordestino. Vamos usar 0 segundo método que citei, tornando a conclusdo falsa e em seguida tentando tomar as premissas verdadeiras. Para que a conclusdo seja falsa, € preciso que José NAO seja nordestino. Com isso em mos, vamos tentar tornar as premissas V. Para a primeira premissa ser verdade, devemos assumir que todos os nordestinos realmente séo loiros. E nada impede que a segunda premissa seja verdade, ¢ José seja loiro. Ou seja, é possivel que a conclusdo seja F e as duas premissas sejam V, simultaneamente, o que torna este argumento INVALIDO. Analisando pelo primeiro método, bastaria vocé verificar que se todo nordestino ¢ loiro, 0 fato de José ser loiro nao implica que ele necessariamente seja nordesitno (€ possivel que outras pessoas sejam loires também). Assim, a concluséo nao decorre logicamente das premissas, 0 que faz deste um argumento INVALIDO. Em resumo, os dois métodos de analise da validade de argumentos sao: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 1 = assumir que todas as premissas so V e verificar se a conclusio é obrigatoriamente V (neste caso, 0 argumento € valido; caso contrario, é invalido); 2 — assumir que a concluséo @ F e tentar tomar todas as premissas V (se conseguitmos, o argumento ¢ invalido; caso contrario, é valido) Vamos praticar um pouco nas questées abaixo. 1. IADES - CFA — 2010)Considere os argumentos a seguir. Argumento |: Se nevar entéo vai congelar. Nao esta nevando. Logo, ndo vai congelar. Argumento Il: Se nevar entéo vai congelar. Nao esta congelando. Logo, nao vai nevar. Assim, 6 correto concluir que: a) ambos sdo falacias b) ambos sao tautologias ©) 0 argumento | é uma faldcia eo argumento II é uma tautologia d) 0 argumento | é uma tautologia e 0 argumento Il é uma falacia RESOLUGAO: Vamos analisar cada argumento: Argumento P1 > Se nevar entao vai congelar. P2 > Né&o esté nevando. Concluséo > Logo, néo vai congelar. Vamos imaginar que a concluséo € F. Portanto, vai congelar. Agora vamos tentar tomar as premissas Verdadeiras (foreando 0 argumento a ser invalido). Em P2 vemos que ‘nao esta nevando”. Assim, a primeira parte de P1(‘nevar’) € F, de modo que P1 € V também, Foi possivel ter a concluséo F quando ambas as premissas eram V. Ou seja, esse argumento é invélido (falacia) Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao canoe TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Argumento Il P1 > Se nevar entao vai congelar. P2 > Nao esté congelando. Concluséo > Logo, néo vai never. Assumindo que a concluséo € F, vemos que vai never. Agora vamos tentar forgar as premissas a serem verdadeiras. Para P2 ser verdadeira, € preciso que nao esteja congelando. Porém com isso a condicional de P1 fica V->F, pois “nevar" é V "vai congelar’ é F. Ou seja, NAO foi possivel tornar as duas premissas V quando @ concluséo era F. Isso mostra que este argumento é valido (ou uma tautologia). Resposta: C 2. FCC -ICMS/SP — 2006) Considere os argumentos abaixo: Argumento | Premissas | Conclusdo r asd b It aasb b IIL bab @ v basb a Indicando-se os argumentos legitimos por L € os ilegitimos por |, obtém-se, na ordem dada, a)LL QL BL LLL LiL! ALGLL eykuil RESOLUCAO: Veja a analise de cada argumento, forgando as premissas a serem V e verificando se a concluséo é necessariamente V (tornando 0 argumento valido / legitimo) ou se ela pode ser F (tornando o argumento invalido / ilegitimo): |. Na primeira premissa (“a”), vernos que “a” precisa ser V. Na segunda (a->b), como “a € V, entdo “b” precisa ser V para a premissa ser V. Logo, podemos coneluir que “b’ é V. Argumento validorlegitimo. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 4 fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 II. Na primeira premissa vemos que “~a" € V, logo “a” é F. Na segunda, como “a” é F, "b’ pode ser V ou F que a premissa continua verdadeira. Nao podemos concluir que ~b € V ou F. Argumento invalidolilegitimo. Ill Na primeira premissa verios que “~b” é V, logo “b” 6 F, Na segunda, como “b & F, entao “a” precisa ser F para que @ premissa seja verdadeira. Portanto, podemos condluir que “~a" é V. Argumento validovlegitimo. IV. Na primeira premissa vernos que “b” é V. Na segunda, como “b’ é V, “a” pode ser V ou F e a premissa continua verdadeira. Nao podemos concluir o valor logico de “a’, Argumento invélidofilegitimo Resposta: C Chamamos de silogismo 0 argumento formado por exatamente 2 premissas € 1 conclusao, como: 1: todo nordestino é loiro (premissa maior — mais geral); 2: José é nordestino (premissa menor - mais especifica) Coneluséo: Logo, José é Joiro. Sofisma ou falécia é um raciocinio errado com aparéncia de verdadeiro. Consiste em chegar a uma conclusdo invalida a partir de premissas validas, ou mesmo a partir de premissas contraditorias entre si. Por exemplo Premissa 1: A maioria dos politicos é corrupta. Premissa 2: Jodo é politico. Concluséo: Logo, Jodo é corrupto. Veja que 0 erro aqui foi a generalizacdo. Uma coisa é dizer que a maioria dos, politicos € corrupta, outra € dizer que todos os politicos sdo coruptos. Néo é possivel concluir que Jodo € corrupto, ja que ele pode fazer parte da minoria, isto é, do grupo dos politicos que ndo sao corruptos. Observe esta outra faldcia Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 5 Estrategia a7emarica racioc. tocico-maremArico P/ TRT-148 REGIAO Ducunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Premissa 1: Se faz sol no domingo, entéo vou 4 praia. Premissa 2: Ful @ praia no tiltimo domingo. Conelusdo: Logo, fez sol no titimo domingo. A primeira premissa é do tipo condicional, sendo formada por uma condi¢&o (se faz sol...) e um resultado (entdo vou a praia). Com base nela, podemos assumir que se a condicéo ocore (isto é, se efetivamente faz sol), 0 resultado obrigatoriamente tem de acontecer. Mas néo podemos assumir o contrario, isto é, que caso 0 resultado ocorra (ir a praia), a condigéo ocorreu. Isto &, eu posso ter ido praia mesmo que nao tenha feito sol no ultimo domingo. Quando tratamos sobre argumentos, os dois principais tipos de questées so: 4- as que apresentam um argumento e questionam a sua validade; 2- as que apresentam as premissas de um argumento e pedem as conclusdes. Jé tratamos acima sobre o primeiro tipo, e agora vamos nos debrugar sobre o segundo. Quando séo apresentadas as premissas de um argumento e solicitadas as conclusées, vocé precisa lembrar que para obter as conclusées, € preciso assumir gue TODAS as premissas s40 VERDADEIRAS, Além disso, vocé precisa identificar diante de qual caso vocé se encontra (cada um possui um método de resolueao): - caso 1: alguma das premissas é uma proposigao simples. - caso 2: todas as premissas so proposi¢ées compostas, mas as alternativas de resposta (conclusdes) séo proposi¢ées simples. = caso 3: todas as premissas e alternativas de resposta (conclusées) sao proposi¢ées compostas. Vejamos como enfrentar cada uma dessas situagdes diretamente em cima de exercicios. A questo abaixo enquadra-se no “caso 1°, pois uma das premissas fornecidas é uma proposicao simples. Neste caso, basta comecar a anélise a partir da proposieo simples, assumindo-a como verdadeira, e entéio seguir analisando as demais premissas. Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 6 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 3. ESAF - PECFAZ — 2013) Considere verdadeiras as premissas a seguir: ~— se Ana é professora, entéo Paulo é médico; - 0u Paulo no € médico, ou Marta é estudante; — Marta nao é estudante. Sabendo-se que os trés itens listados acima so as unicas premissas do argumento, pode-se concluir que: a) Ana € professora, b) Ana no ¢ professora e Paulo € médico. ¢) Ana nao é professora ou Paulo € médico, d) Marta ndo é estudante e Ana é Professora. ) Ana é professora ou Paulo é médico. RESOLUGAO: Note que temos 3 premissas, sendo que a uitima é uma proposic&o simples: P1: se Ana ¢ professora, entao Paulo é médico; P2: ou Paulo néo é médico, ou Marta ¢ estudante; P3: Marta no ¢ estudante. Comecamos a andlise pela proposigao simples P3. Como ela é verdadeira (devemos assumir que todas as premissas so V para chegar na conclusao), sabemos que Marta néo é estudante. Em P2 temos uma disjun¢&o exclusiva. Como ao analisar P3 vimos que “Marta é estudante" é Falso, ent&o Paulo nao é médico precisa ser V. Por fim em P1 vemos que “Paulo é médico” é F, de modo que “Ana é professora’ precisa ser F também, de modo que Ana no ¢ professora Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 7 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Portanto, as conclusées estao sublinhadas acima. Analisando as opgdes de resposta’ a) Ana é professora (F) > falso b) Ana no & professora (V) e Paulo é médico (F) > falso ¢) Ana néo é professora (V) ou Paulo é médico (F) > verdadeiro d) Marta no é estudante (V) e Ana Professora (F) > falso €) Ana é professora (F) ou Paulo é médico (F) > falso RESPOSTA: C A proxima questo se enquadra no caso 2, onde todas as premissas so proposigées compostas, mas as altemativas de resposta (conclusées) contém proposi¢des simples. Neste caso € preciso usar um arfificio, “chutando” o valor légico de alguma das proposigdes simples que integram as premissas. Entenda como fazer isso a partir da analise desta questao. 4, ESAF - RECEITA FEDERAL - 2012) Se Ana é pianista, entéo Beatriz é violinista, Se Ana é violinista, entéo Beatriz é pianista. Se Ana é pianista, Denise é€ violinista, Se Ana é violinista, entéo Denise é pianista. Se Beatriz é violinista, entéo Denise ¢ pianista. Sabendo-se que nenhuma delas toca mais de um instrumento, entéo Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente: a) piano, piano, piano. b) violino, piano, piano. €) Violino, piano, violino. 4) violino, violino, piano ) piano, piano, violino, Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 8 fa Estratégi Ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS RESOLUCAO Prof. Arthur Lima — Aula 06 Temos as seguintes proposi¢es compostas como premissas: P1: Se Ana ¢ pianista, entéo Beatriz é violinista. P2: Se Ana ¢ violinista, entao Beatriz é pianista, P3: Se Ana é pianista, Denise ¢ violinista P4: Se Ana ¢ violinista, ent&o Denise é pianista. PS: Se Beatriz é violinista, ento Denise é pianista. Veja que todas as premissas so proposigées compostas. Veja ainda que todas as opcdes de resposta sdo proposigSes simples. Quando temos “piano, piano, piano’, por exemplo, vocé deve ler “Ana toca piano, Beatriz toca piano, Denise toca piano’. Repare que esta é uma enumeracéo de proposicdes simples, e néo uma "ou" etc.) nica proposicéo composta, pois nao temos os conectivos (° Neste caso 0 método de resolugao consiste em “chutar’ o valor légico de alguma das proposigées simples e, a partir dai, verificar o valor légico das demais — sempre lembrando que todas as premissas devem ser verdadeiras. Chutando que Ana ¢ pianista, em P1 vemos que Beattiz € violinista, caso contrario essa premissa nao seria verdadeira. Veja que P2 fica verdadeira, pois “Ana € violinista’ € F. Em P3 vemos que Denise violinista, caso contrario essa premissa nao seria verdadeira. Veja que P4 fica verdadeira, pois “Ana é violinista” & F. Porém P5 fica falsa, pois “Beatriz é violinista’ é Ve “Denise 6 pianista’ é F. Veja que, com nosso chute inicial (Ana € pianista), no foi possivel tornar todas as premissas verdadeiras simultaneamente. Onde esta o ero? No nosso chute! Portanto, precisamos reiniciar a resolucdo, fazendo outra tentativa Agora vamos assumir agora que Ana é violinista. Em P2 vemos que Beatriz é pianista, e em P4 vemos que Denise é pianista. Nessas condi¢des, P1 e P3 jd estdo verdadeiras (pois “Ana ¢ pianista” é F), e PS também (pois “Beattiz ¢ violinista’ F). www.estrategiaconcursos.com.br 9 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Conseguimos tornar todas as premissas verdadeiras, logo Ana, Beatriz e Denise tocam, respectivamente: - violino, piano e piano. RESPOSTA: B Vamos seguir adiante vendo 0 nosso “caso 3°. Neste tipo de questo séio fomecidas premissas e solicitadas as conclusdes do argumento, mas tanto as premissas como as opcGes de resposta (conclus6es) so proposic6es compostas. Este 6 0 caso mais complexo, e também o mais raro em provas. Aqui € necessério recorrer a uma solugo um pouco diferente, sobre a qual trataremos agora, com base no exercicio abaixo: 5. ESAF — ANEEL - 2004) Se no leio, ndo compreendo. Se jogo, nao leio. Se nao desisto, compreendo. Se ¢ feriado, nao desisto. Entéo, a) se jogo, néo é feriado b) se no jogo, é feriado. ¢) se 6 feriado, nao leio. d) se no ¢ feriado, leio. €) se é feriado, jogo. RESOLUCAO: Nesta questo todas as premissas séo proposi¢des compostas (condicionais). E todas as alternativas de resposta (conclusGes) também sao condicionais. Aqui é “perigoso” resolver utiizando método de chutar o valor légico de uma proposi¢éo simples (vocé pode até chegar ao resultado certo, por coincidéncia, em algumas quest6es). Para resolver, devemos lembrar do conceito de concluséo, que pode ser resumido assim: “Conclusao de um argumento é uma frase que nunca é F quando todas as premissas séo V.” Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 10 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 06 © que nos resta é analisar as alternativas uma a uma, aplicando o conceito de Conclusao visto acima. Repare que todas as alternativas so condicionais p>q, que s6 so falsas quando p € V e q é F. Portanto, o que vamos fazer é: - tentar “forgar" a ocorréncia de p Verdadeira e q Falsa em cada alternativa (com isto, estamos forgando a conclusdo a ser F) - @ seguir, vamos verificar se é possivel completar todas as premissas, tornando-as Verdadeiras. - Se for possivel tornar todas as premissas V quando a conclusdo é F, podemos descartar a alternativa, pois néo se trata de uma concluséio valida. Vamos la? a) Se jogo, no é feriado Devemos forgar esta conclusdo a ser F, dizendo que “jogo” € V e “nao & feriado” € F (e, portanto, “é feriado” é V), Com isso, podemos ver na premissa “Se jogo, nao leio” que “no leio" precisa ser V também, pois “jogo” € V Da mesma forma, na premissa “Se nao leio, nfo compreendo” vemos que “néio compreendo” precisa ser V. E com isso “compreendo’ é F. Portanto, na premissa “Se néo desisto, compreendo’, a proposicéo “néo desisto” também deve ser F Por fim, em “Se é feriado, nao desisto’, ja definimos que “é feriado’ é V, e que “nao desisto’ é F. Isto torna esta premissa Falsal Isto nos mostra que & impossivel tornar todas as premissas V quando a conclusdo é F. Isto é, quando as premissas forem V, necessariamente a concluséo sera V. Assim, podemos dizer que esta é, de fato, uma concluséo valida para o argumento. Este € 0 gabarito. Vejamos as demais altemativas, em nome da didatica b) Se ndo jogo, ¢ feriado Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br n Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Devemos assumir que "nao jogo" é V e “é feriado” é F, para que esta conclusdo tenha valor Falso ("jogo” € F e “nao ¢ feriado” é V), Em “Se jogo, ndo leio", como “jogo” € F, “ndo leio" pode ser V ou F e ainda assim esta premissa € Verdadeira. Da mesma forma, em “Se é feriado, néo desisto”, sendo “é feriado" F, entéio "ndo desisto” pode ser V ou F e ainda assim esta premissa é Verdadeira Em “Se no leio, ndo compreendo’, basta que “ndo leio" seja Fe a frase ja pode ser dada como Verdadeira, independente do valor de “néo compreendo”. Da mesma forma, em “Se no desisto, compreendo’, basta que “nao desisto” seja F ea frase ja é Verdadeira Veja que € possivel tomar todas as premissas V, e, ao mesmo tempo, a conclusdo F. Portanto, esta n€o é uma conclusao valida, devendo ser descartada 0) Se € feriado, néo leio Assumindo que “é feriado” € V e que “ndo leio” € F (“eio” é V), para que a conclusdo seja falsa, vejamos se é possivel tornar todas as premissas Verdadeiras. Em "Se é feriado, néo desisto’, vemos que “nao desisto” precisa ser V (pois “é feriado" é V), Em “Se jogo, no leio", vemos que "jogo" precisa ser F (pois “no leio" é F) Em “compreendo” precisa ser V. 3e n&o desisto, compreendo”, como “néo desisto” € V, entéo Em “Se no Ieio, néo compreendo”, vemos que esta premissa ja é V pois “no lei” € F. Portanto, € possivel ter todas as premissas V e a concluséo F, simultaneamente. Demonstramos que esta concluséo ¢ invalida. d)Se néo é feriado, leio Rapidamente: “nao é feriado” é V e “leio” é F (“nao leio” é V). Em “Se é feriado, no desisto” jé temos uma premissa V,, pois “é feriado” é F. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Em “Se nao leio, no compreendo’, verios que “nao compreendo” precisa ser V (‘compreendo” € F). Em “Se nao desisto, compreendo”, vemos que “ndo desisto" deve ser F. Em “Se jogo, nao leio", como “nao leio" é V, a frase ja é Verdadeira, Conseguimos tomar todas as premissas V e a concluséo F, sendo esta conclusdo invalida. €) Se 6 feriado, jogo “E feriado” é V; “jogo” é F (“nao jogo” é V). “Se jogo, no leio” ja € V, pois “jogo” € F. “Nao leio” pode ser V ou F. “Se é feriado, nao desisto” > “n&o desisto” precisa ser V. “Se nao desisto, compreendo” > “compreendo” precisa ser V “Se nao leio, néo compreendo” > “nao leio” deve ser F, pois “nao compreendo’ é F. Novamente foi possivel ter todas as premissas V e a concluséo F. Conclusdo invalida. Resposta: A Certifique-se que vocé entendeu este método de resolugao, baseado no conceito de “Concluséo”, resoivendo a questiio a seguir ANTES de ler os meus comentarios! 6. FCC - TCE-PR - 2011) Considere que as seguintes premissas so verdadeiras |. Se um homem é prudente, entao ele competente | Se um homem nao é prudente, entao ele é ignorante. Ill. Se um homem ¢ ignorante, entéo ele nao tem esperancas. IV. Se um homem € competente, entéo ele nao é violento. Para que se obtenha um argumento valido, € correto concluir que se um homem Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 8 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 (A) ndo é violento, entao ele é prudente. (B) nao é competente, entao ele é violento (C) é vViolento, entao ele nao tem esperancas (D) nao é prudente, entdo ele é violento. (E) nao é violento, entéo ele n&o é competente. RESOLUCAO: Estamos novamente diante de um caso onde temos varias proposigées compostas como premissas, ¢ varias conclusées também formadas por proposi¢ées compostas. Assim, devemos testar cada alternativa de resposta, verificando se temos ou néo uma concluséo valida Temos, resumidamente, 0 seguinte conjunto de premissas: |. prudente > competente II. nao prudente > ignorante IIL ignorante > no esperanca IV. competente > nao violento Uma condicional s6 é falsa quando a condicao (p) € V o resultado (q) é F. ‘Ao analisar cada alternativa, vamos assumir que p é Ve que q é F, e verificar se ha ‘a possibilidade de tornar todas as premissas Verdadeiras. Se isso ocorrer, estamos diante de uma conclusao invalida, certo? a) néo violento > prudente Assumindo que “nao violento’ € V e “prudente” é F (‘néo prudente” € V), temos: |. prudente > competente: ja V, pois “prudente” é F. IV. competente -> nao violento: ja V, pois “nao violento” € V. |I_ nao prudente > ignorante: “ignorante” deve ser V, pois “nao prudente” é V Ill ignorante > no esperanca: “néo esperanca’ deve ser V, pois *ignorante’ é V. Foi possivel tornar as 4 premissas V, enquanto a concluséo era F. Assim, a concluséo ¢ invalida b) nao competente > violento “Nao competente” é V e ‘violento” é F. Assim: |. prudente > competente: “prudente” deve ser F, pois “competente” é F. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 18 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 06 |I_ no prudente + ignorante: “ignorante” deve ser V, pois “nao prudente” é V Ill ignorante > no esperanca: “no esperanca’ deve ser V, pois *ignorante” é V. IV. competente > nao violento: ja € V, pois “competente” é F. Foi possivel tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusao era F. Assim, a conclusdo ¢ invalida @) violento > nao esperanga Sendo “violento” V e “no esperanca’ F: IIl ignorante > no esperanca: “ignorante” deve ser F, pois "no esperanca’ ¢ F. IV. competente > nao violento: ‘competente" deve ser F, pois “ndo violento” é F |. prudente > competente: “prudente” deve ser F, pois “competente” é F. II. no prudente > ignorante: jé definimos que “ndo prudent” é V, e “ignorante” é F. Isto deixa esta premissa Falsa Nao conseguimos tomar todas as premissas V quando a conclusao era F. Portanto, essa conclusdo ¢ sempre V quando as premissas sao V, o que tomna esta concluséo valida d) néo prudente ~ violento “Nao prudente” é V e “violento” é F. Logo: |. prudente > competente: ja € V, pois “prudente” é F. II. no prudente > ignorante: “ignorante” € V, pois “nao prudente” é V. IIL ignorante > no esperanca: “néo esperanca’ € V, pois “ignorante” é V. IV. competente > nao violento: ja € V, pois “nao violento” é V. Foi possivel tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusdo era F. Assim, a concluséo ¢ invalida, e) néo violento > néo competente “Nao violento’ é V e “nao competente” é F. Assim: |. prudente > competente: ja € V, pois “competente" é V. IV. competente > nao violento: “nao violento” € V, pois “competente” é V. II. no prudente > ignorante: se, por exemplo, “nao prudente” for F, esta sentenca J € V (veja que a sentenga | ndo impede que “nao prudente" seja F). Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 15 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao eee TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima Aula 06 Il. ignorante > no esperanca: se “ignorante” for F, esta sentenca ja € V (a sentenga II no impede que “ignorante” seja F). Foi possivel tornar as 4 premissas V, enquanto a conclusao era F. Assim, a concluso ¢ invalida. Resposta: C Antes de avangarmos, trabalhe mais uma questéo sobre a VALIDADE de argumentos légicos: 7. FUNDATEC — IRGA - 2013) Considere os seguintes argumentos, assinalando V, se validos, ou NV, se nao validos. (_) Se 0 cdo é um mamifero, ent&o laranjas nao séo minerais, Ora, laranjas séo minerais, logo, 0 c&o nao € um mamifero. (_) Quando chove, Jo&o nao vai a escola. Hoje nao choveu, portanto, hoje Jodo foi a escola (_ ) Quando estou de férias, viajo. Nao estou viajando agora, portanto, ndo estou de férias. Aordem correta de preenchimento dos parénteses, de cima para baixo, é: a)V-V-V b)V-V-NV )V-NV-V d)NV-V-V e) NV-NV-NV RESOLUCAO: Vejamos cada argumento: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 P1: Se 0 cao é um mamifero, entao laranjas nao sao minerais. 2: Ora, laranjas sé0 minerais Conclusdo: Logo, 0 cao ndo é um mamifero. Para verificar a validade deste argumento, podemos assumir que as premissas so verdadeiras e, com isso, observar se a conclustio necessariamente sera verdadeira. P2 € uma proposigao simples, que nos diz que “laranjas sao minerais’. Portanto, em P1 vemos que “laranjas no so minerals” é F, de modo que “cao é um mamifero" precisa ser F para que esta premissa seja verdadeira, Com isso, vemos que 9 c&o nao é um mamifero, de modo que a concluséo € necessariamente verdadeira (isto €, ela decorre das premissas). Portanto, este argumento € VALIDO. P1: Quando chove, Jogo ndo vai a escola 2: Hoje ndo choveu Concluséio: Portanto, hoje Jodo foi a escola. Em P2 vemos que "hoje ndo choveu". Em P1, sabemos que “chove” é F, de modo que P1 € uma condicional verdadeira, independente do valor logico de “Joao n&o vai a escola’, Isto é, esta segunda parte pode ser V ou F, de modo que a conclusdo (Joao foi a escola) pode ser V ou F. Em outras palavras, a concluséo nao decorre necessariamente das premissas, de modo que o argumento é INVALIDO. 1: Quando estou de férias, viajo. 2: No estou viajando agora Coneluséo: Portanto, néo estou de férias. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br ” Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Em P2 vemos que “nao estou viajando”. Voltando em P1, vemos que “viajo” é F, de modo que “estou de férias” precisa ser F. Assim, é verdadeiro que néo estou de férias, isto €, esta concluséo decorre das premissas, tornando o argumento VALIDO. Ficamos com V — NV - V. RESPOSTA: C 1.2 DIAGRAMAS LOGICOS Para falarmos sobre diagramas légicos, precisamos comegar revisando alguns topicos introdutorios sobre Teoria dos Conjuntos. Um conjunto € um agrupamento de individuos ou elementos que possuem uma caracteristica em comum. Em uma escola, podemos criar, por exemplo, 0 conjunto dos alunos que s6 tem notas acima de 9. Ou 0 conjunto dos alunos que possuem pai me vivos. E 0 conjunto dos que moram com os avés. Note que um mesmo aluno pode participar dos trés conjuntos, isto é, ele pode tirar apenas notas acima de 9, possuir o pai e a mée vivos, e morar com os avés. Da mesma forma, alguns alunos podem fazer parte de apenas 2 desses conjuntos, outros podem pertencer a apenas 1 deles, e, por fim, podem haver alunos que nao integram nenhum dos conjuntos. Um aluno que tire algumas notas abaixo de 9, tenha apenas a me e no more com os avés nao faria parte de nenhum desses conjuntos. Costumamos representar um conjunto assim: Conjunto A No interior deste circulo encontram-se todos os elementos que compéem o conjunto A. Ja na parte exterior do circulo esto os elementos que néo fazem parte Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 18 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 de A. Portanto, no grafico acima podemos dizer que o elemento “a” pertence ao conjunto A. Quando temos 2 conjuntos (chamemos de A e B), devemos representa-los, em regra, da seguinte maneira: od Observe que 0 elemento “a” esté numa regio que faz parte apenas do conjunto A. Portanto, trata-se de um elemento do conjunto A que nao é elemento do Conjunto B. Ja 0 elemento “b” faz parte apenas do conjunto B. © elemento “c” € comum aos conjuntos Ae B. Isto é, ele faz parte da intersecodo entre os conjuntos A e B. Jé 0 elemento “d” néo faz parte de nenhum dos dois conjuntos, fazendo parte do complemento dos conjuntos A e B (complemento é a diferenca entre um conjunto e 0 conjunto Universo, isto €, todo 0 universo de elementos possiveis). Apesar de representarmos os conjuntos A ¢ B entrelacados, como vimos acima, ndo temos certeza de que existe algum elemento na intersecedo entre eles So saberemos isso ao longo dos exercicios. Em alguns casos vamos descobrir que no ha nenhum elemento nessa intersecedo, isto é, os conjuntos A e B sdo disjuntos. Assim, serao representados da seguinte maneira A 8 od Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 18 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Os diagramas légicos so ferramentas muito importantes para a resolugao de algumas questées de légica proposicional. Trata-se da aplicacéo de alguns fundamentos de Teoria do Conjuntos que vimos acima. Podemos utilizar diagramas logicos (conjuntos) na resolugdo de questées que envolvam proposi¢ées categoricas. As proposi¢ées que recebem esse nome so as seguintes: - Todo Aé B -Nenhum AéB - Algum A éB ~ Algum A no é B Vejamos como interpreté-las, extraindo a informagao que nos auxiliard a resolver os exercicios. - Todo A é B: voce pode interpretar essa proposi¢éio como “todos os elementos do conjunto A so também elementos do conjunto B’, isto é, 0 conjunto A esta contido no conjunto B. Graficamente, temos 0 seguinte: Note que, de fato, A= B - Nenhum A é B: nenhum elemento de A é também elemento de B, isto é, os dois conjuntos sao totalmente distintos (disjuntos), nao possuindo intersecc&o, Veja isso a seguir: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br x fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 - Algum A é B: esta afirmacao nos permite concluir que algum (ou alguns) elemento de A & também elemento de B, ou seja, existe uma intersecc&o entre os 2 conjuntos: ~ Algum A néo é B: esta afirmacao permite concluir que existem elementos de A que ndo so elementos de B, ou seja, que n&o estdo na interseccao entre os dois conjuntos. Exemplificando, podem existir os elementos ‘a’ ou “b” no diagrama abaixo: Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br a fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 A Em exercicios de Diagramas Légicos, o mais importante € conseguir reconhecer, no enunciado, quais sao os conjuntos de interesse. Uma questao que diga, por exemplo, que “todos os gatos so pretos” e que “algum céo no é preto’, possui 3 conjuntos que nos interessam: Gatos, Cdes e Animais Pretos Para comegar a resolver a questo, vocé deve desenhar (ou imaginar) os 3 conjuntos: cles gatos Animals pretos Note que, propositalmente, desenhei uma interseccao entre os conjuntos. Ainda no sabemos se, de fato, existem elementos nessas intersecgées. A primeira afirmacao (‘todos os gatos séo pretos") deixa claro que todos os elementos do Conjunto dos Gatos so também elementos do conjunto dos Animais Pretos, ou seja, Gatos < Animais Pretos. Corrigindo essa informagao no desenho, temos: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 5 Estrategia a7emarica racioc. tocico-maremArico P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 . oN Ja @ segunda afirmagao (‘algum céo no é preto") nos indica que existem ‘elementos no conjunto dos caes que nao fazem parte do conjunto dos animais pretos, isto é, existem elementos na regido “1” marcada no gréfico abaixo. Coloquei niimeros nas outras regides do gréfico para interpretarmos o que cada uma delas significa: ‘Anima pretos - regido 2: € a interseceao entre Ces e Animais Pretos. Ali estariam os cées que so pretos (se houverem, pois nada foi afirmado a esse respeito). - regido 3: é a intersecedo entre cées, gatos e animais pretos. Ali estariam os cdes que so gatos e que so pretos (por mais absurdo que isso possa parecer). - regido 4: ali estariam os gatos que sdo pretos, mas nao sao caes - regido 5: ali estariam os animais pretos que nao so gatos e nem séo cées - regido 6: ali estariam os animais que néo so pretos e néio sdo ces nem gatos (ou seja, todo o restante) Vejamos duas questées para fixarmos 0 uso de diagramas légicos: 8. FUNDATEC - CREA/PR — 2010) Dadas as premissas: “Todos os abacaxis sao bananas.” e “Algumas laranjas néo séo bananas.” A concluséo que tora o argumento valido & A) “Existem laranjas que no séo abacaxis.” Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 ia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-149 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 B) *Nenhum abacaxi é banana.” C) “Existe laranja que é banana.” D) “Todas as laranjas sao bananas.” E) "Nem todos os abacaxis sdo bananas.” RESOLUGAO: Sendo os conjuntos dos abacaxis, das bananas e das laranjas, temos: - Todos os abacaxis sdo bananas (todos os elementos do conjunto “abacaxis” so tambem elementos do conjunto “bananas’): banana - Algumas laranjas néo so bananas (alguns elementos do conjunto “laranjas’ nao fazem parte do conjunto “bananas’): Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br a Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Veja que marquei com um “x” a regio onde sabemos que existem laranjas (pois foi dito que algumas laranjas néo sao bananas). Analisando as alternativas de conclusao: A) ‘Existem laranjas que néo so abacaxis.” CORRETO. As laranjas da regio *x" certamente néo sao abacaxis. B) ‘Nenhum abacaxi é banana.” ERRADO. Sabemos que TODOS os abacaxis so bananas C) "Exist laranja que banana,” ERRADO, Sabemos que existe laranja que NAO é banana, mas nao temos ‘elementos para afirmar que alguma laranja faz parte do conjunto das bananas. D) “Todas as laranjas séo bananas.” ERRADO. Sabemos que algumas laranjas NAO sao bananas E) ‘Nem todos os abacaxis so bananas.” ERRADO. Sabemos que todos os abacaxis so bananas. RESPOSTA: A 9, ESAF — MINISTERIO DA FAZENDA — 2012) Em uma cidade as seguintes premissas séo verdadeiras: Nenhum professor é rico. Alguns politicos so ricos. Entao, pode-se afirmar que: a) Nenhum professor € politico. b) Alguns professores so politicos. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 Estratégia ™7eménica s racioc. tocico-maremarico P/ Trr-142 REGIA TONE URS OE TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 ) Alguns politicos sao professores. 4d) Alguns politicos nao so professores ) Nenhum politico é professor. RESOLUCA\ Vamos utilizar 08 conjuntos dos “professores", dos ‘politicos’ e dos “ricos”. Temos, a principio, Professores Politicos Ricos Como nenhum professor é rico, esses dois conjuntos nao tem interseccao (regiéo em comum). E como alguns politicos so ricos, esses dois conjuntos tem interseceéo, Corrigindo nosso diagrama, ficamos com a figura abaixo: Professores Palticos Ricas Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 5 Estratégia ™7eménica s racioc. tocico-maremarico P/ Trr-142 REGIA Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Analisando as opgdes de resposta a) Nenhum professor € politico. > ERRADO. Pode haver elementos na intersec¢ao entre esses dois conjuntos b) Alguns professores so politicos. > ERRADO. Embora possa haver elementos nessa intersec¢ao, néo podemos garantir que eles de fato existem. Pode ser que nenhum professor seja politico. ©) Alguns politicos sao professores. > ERRADO, pelos mesmos motivos do item anterior. d) Alguns politicos nao sao professores. > CORRETO. Os politicos que também fazem parte do conjunto dos ricos certamente NAO sao professores. @) Nenhum politico 6 professor. > ERRADO, pelos mesmos motivos da alternativa A RESPOSTA: D Vamos a nossa bateria de exercicios? Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2» fa Estratégi Ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 2. RESOLUCAO DE EXERCICIOS 10. ESAF — RECEITA FEDERAL - 2012) Caso ou compro uma bicicleta. Viajo ou no caso, Vou morar em Pasérgada ou néo compro uma bicicleta. Ora, néo vou morar em Pasargada. Assim, a) no viajo e caso. b) viajo € caso. c) no vou morar em Pasargada e nao viajo. d) compro uma bicicleta e ndo viajo. ) compro uma bicicleta e vigjo. RESOLUGAO: Temos no enunciado as premissas abaixo, sendo que a ultima é uma proposicéo simples: P1: Caso ou compro uma bicicleta. P2: Viajo ou néo caso, P3: Vou morar em Pasargada ou ndo compro uma bicicleta. P4: Ora, no vou morar em Pasargada. Comegando a andlise pela proposi¢ao simples, verios que n&o vou morar em Pasérgada, Voltando em P3, vemos que “vou morar em Pasargada’ é F, de modo que & preciso ser verdade que nfo compro uma bicicleta. Em P1 vemos que “compro uma bicicleta’ é F, de modo que é preciso ser verdade que caso. Em P2 vemos que “no caso” é F, de modo que é preciso ser verdade que viajo. Assim, podemos concluir que: Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 - no vou morar em Pasargada, néo compro uma bicicleta, caso e viajo. Na alternativa B temos as duas ultimas conclusées. RESPOSTA: B 14. ESAF — RECEITA FEDERAL - 2012) Se Paulo é irmao de Ana, entao Natalia € prima de Carlos. Se Natalia ¢ prima de Carlos, entao Marta nao & mae de Rodrigo. Se Marta nao é mae de Rodrigo, entao Leila é tia de Maria. Ora, Leila nao é tia de Maria. Logo a) Marta no é mae de Rodrigo e Paulo ¢ irmao de Ana. b) Marta é mae de Rodrigo e Natalia é prima de Carlos. c) Marta no é mae de Rodrigo e Natalia é prima de Carlos. d) Marta € mae de Rodrigo e Paulo nao ¢ irmao de Ana @) Natalia ndo ¢ prima de Carlos e Marta néo é mae de Rodrigo. RESOLUCAO: Temos as seguintes premissas no enunciado, sendo que a uitima é uma proposicao simples: P1: Se Paulo ¢ irm&o de Ana, entao Natdlia é prima de Carlos. P2: Se Natélia é prima de Carlos, entéo Marta nao é mae de Rodrigo, P3: Se Marta ndo € m&e de Rodrigo, entao Leila é tia de Maria. 4: Ora, Leila ndo ¢ tia de Maria, A proposi¢ao simples (P4) nos permite concluir que Leila ndo ¢ tia de Maria Em P3, vemos que “Leila é tia de Maria” é F, de modo que “Marta néo é mae de Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Fa faEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Toweunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Rodrigo” também precisa ser F. Portanto, Marta é mae de Rodrigo. Em P2, vemos que “Marta nao é mae de Rodrigo” é F, de modo que “Natélia é prima de Carlos” precisa ser F, ou seja, Natalia nao é prima de Carlos. Em P1, vemos que “Natalia é prima de Carlos” 6 F, de modo que “Paulo ¢ irméo de Ana’ precisa ser F, de modo que Paulo nao 6 irmao de Ana Com as conclus6es sublinhadas, podemos marcar a alternativa D: d) Marta € m&e de Rodrigo e Paulo nao € irm&o de Ana. RESPOSTA: D 42. FCC — TRTI22* — 2010) Considere um argumento composto pelas seguintes premissas: ~ se a inflagdo néo é controlada, entdo nao ha projetos de desenvolvimento ~ se a inflacdo € controlada, entéo 0 povo vive melhor - 0 povo no vive melhor Considerando que todas as trés premissas séo verdadelras, entéo, uma conclusdo que tornaria o argumento valido ¢: a) a inflagdo € controlada b) no ha projetos de desenvolvimento ©) a inflagdo ¢ controlada ou ha projetos de desenvolvimento d) 0 povo vive methor e a inflagao nao é controlada €) se a inflagao nao é controlada e n&o ha projetos de desenvolvimento, entéo o povo vive melhor. RESOLUCAO: Temos as seguintes premissas no enunciado, sendo que a ultima é uma proposicdo simples: P1: se a inflacdo nao é controlada, entio nao ha projetos de desenvolvimento P2: se a inflacdo € controlada, entdo 0 povo vive melhor P3: povo ndo vive methor Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 0 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Veja que as 2 primeiras premissas so proposi¢ées compostas, enquanto a 3* 6 uma proposi¢ao simples. Para obtermos a conclusdo, devemos considerar que todas as premissas sdo verdadeiras. Nestes casos, € melhor partirmos da proposicao simples (3* premissa), cuja analise € sempre mais facil: ~ © povo no vive meihor > para esta premissa ser V, & preciso que de fato 0 povo no viva melhor. Visto isso, podemos analisar a 2* premissa, que também trata do mesmo assunto’ - Se a inflacdo é controlada, entdo 0 povo vive melhor > j vimos que “o povo nao vive melhor” precisa ser V, de modo que “o povo vive melhor” é F. Assim, para que esta 2* premissa seja Verdadeira, @ preciso que “a inflaco controlada” seja F também, pois F->F é uma condicional com valor légico V (veja a tabela-verdade da condicional), Agora podemos avaliar a 1* premissa - se a inflagao nao é controlada, entéo nao ha projetos de desenvolvimento > vimos que “a inflagao € controlada’ € F, portanto “a inflagdio nao € controlada” é V. Desta forma, “nao ha projetos de desenvolvimento” precisa ser V também, para que esta 1* premissa seja Verdadeira Assim, vimos que: - 0 povo nao vive melhor (mas isso por si s6 nao é uma conclusdo, e sim uma premissa, pois esta no enunciado!) ~a inflagao n&o é controlada - no ha projetos de desenvolvimento. Analisando as possibilidades de resposta, vemos que a letra B reproduz esta tiltime frase. Resposta: B. 13, ESAF — MINISTERIO DA FAZENDA — 2012) Se Marta é estudante, entao Pedro nao € professor. Se Pedro ndo € professor, entéio Murilo trabalha. Se Murilo trabalha, entdo hoje ndo é domingo. Ora, hoje ¢ domingo. Logo, Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br a Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 a) Marta nao é estudante e Murilo trabalha. b) Marta nao é estudante e Murilo nao trabalha c) Marta é estudante ou Murilo trabalha. d) Marta ¢ estudante e Pedro é professor. ) Murilo trabalha e Pedro é professor. RESOLUCAO: Temos as seguintes premissas no enunciado, sendo que a ultima é uma proposigao simples: P1: Se Marta é estudante, ent&o Pedro nao é professor. P2: Se Pedro nao é professor, ent&o Murilo trabalha. P3: Se Murilo trabalha, entao hoje nao € domingo, P4: Ora, hoje é domingo Neste caso comecamos a analise pela proposi¢éio simples, que nos mostra que hoje é domingo. Em P3, como “hoje no é domingo” ¢ F, entéo “Murilo trabalha” deve ser F, ou seja, Murilo no trabalha. Em P2 sabemos que “Murilo trabalha” é F, de modo que “Pedro ndo é professor” deve ser F também, o que implica que Pedro € professor. Em P1 vemos que “Pedro ndo € professor" € F, de modo que “Marta € estudante” deve ser F também, de modo que Marta ndo é estudante. Assim, podemos concluir que: = hoje € domingo, Murilo nao trabalha, Pedro € professor, e Marta nao é estudante. Aalternativa B é condizente com essas conclusées: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 b) Marta nao é estudante e Murilo nao trabalha. RESPOSTA: B 14, FCC - TCEISP ~ 2009) Certo dia, cinco Agentes de um mesmo setor do Tribunal de Contas do Estado de Sao Paulo - Amarilis, Benivaldo, Corifeu, Divino e Esmeralda - foram convocados para uma reuniéo em que se discutiria a implantagéo de um novo servigo de telefonia, Apés a realizacdo dessa reuniao, alguns funcionérios do setor fizeram os seguintes comentéros: ~ "Se Divino participou da reuniao, entao Esmeralda também participou' — "Se Divino n&o participou da reunido, ent&o Corifeu participou”: — "Se Benivaldo ou Corifeu participaram, entéo Amarilis néo participou"; “Esmeralda nao participou da reuniéo”. Considerando que as afitmacdes contidas nos quatro comentarios eram verdadeiras, pode-se concluir com certeza que, além de Esmeralda, néo patticiparam de tal reuniéio a) Amarilis Benivaldo, b) Amarilis e Divino. ¢) Benivaldo e Corifeu. d) Benivaido e Divino. ) Corifeu e Divino. RESOLUCAO: Repare que 0 exercicio nos repassou 4 afirmagées verdadeiras (premissas). Destas, 1 € uma proposigao simples ("Esmeralda néo participou da reuniao"), enquanto as outras so condicionais, isto €, proposi¢ées compostas do tipo “se..., ent ...". Para resolver, partimos da proposicao simples, pois ela j4 nos dé uma informagao por si so: Esmeralda faltou @ reunido. A seguir, vamos analisar a primeira frase, pois ela envolve Esmeralda (e ja sabemos que ela faltou): - Se Divino participou da reunido, entéo Esmeraida também participou. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 3 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Como sabemos que “Esmeralda também participou" é F, entéo “Divino patticipou" deve ser F também para essa condicional ser Verdadeira. Portanto, “Divino nao participou" é V. Sabendo que Divino também néo participou, podemos analisar a 2* frase: - Se Divino néo participou da reuniéo, entéo Corifeu particjpou. Como sabemos que “Divino néo participou” é V, entéo “Corifeu participou” precisa ser V também. Partindo para a ultima frase: - Se Benivaldo ou Corifeu participaram, entéo Amarilis néo particjpou. Como *Corifeu participou” é V, entéo “Benivaldo ou Corifeu participaram” & obrigatoriamente V. Dessa forma, "Amarilis ndo participou” precisa ser V também para que a condicional acima seja verdadeira. Assim, teros certeza que Esmeralda, Amarilis e Divino néo participaram, Resposta: B. 15, FCC — BACEN — 2008) Um argumento & composto pelas seguintes premissas: — Se as metas de infiag&o néo so reais, entdo a crise econémica néo demorara a ser superada, — Se as metas de inflacdo sdo reais, entéo os superavits primaries nfo sero fantasiosos. — Os superdvits serdo fantasiosos. Para que o argument seja valido, a conclusao deve ser: a) A crise econémica no demorara a ser superada b) As metas de inflacdo so irreais ou os superavits so fantasiosos. c) As metas de inflac&o sao irreais e os superavits sao fantasiosos. d) Os superavits econémicos serdo fantasiosos. ) As metas de inflagao nao sdo irreais e a crise econémica ndo demorara a ser superada. RESOLUGAO: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br x Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Novamente temos 2 condicionais (pq) e uma proposi¢ao simples ("Os superdvits sero fantasiosos") funcionando como premissas de um argumento. Devemos assumir que todas as premissas so verdadeiras para obter a conclusdo. Tendo em mente a informacéo dada pela proposi¢ao simples, vamos analisar as condicionais: — Se as metas de infiagéo séo reais, entéo os superdvits primaries néo seréo fantasiosos. Sabemos que “os superavits primarios néo sero fantasiosos” é F, pois a proposicaio simples nos disse que “os superdvits serao fantasiosos’). Assim, “as metas de inflagao so reais’ precisa ser F para que a condicional pq continue verdadeira, Portanto, descobrimos que as metas de inflacéio no sao reais. — Se as metas de inflagao no sdo reais, entGo a crise econ6mica néo demoraré a ser superada. Sabemos que a condigao ("se as metas de inflagdo ndo sao reais") € V, pois foi isso que descobrimos logo acima. Assim, o resultado (“a crise econémica nao demorard a ser superada’) precisa ser V. Assim, de fato a crise econémica néo demorara a ser superada. Com isso, podemos concluir que: ~ as metas de inflaco no sao reais ~a crise econémica néo demoraré a ser superada > letra A, que € 0 gabarito. Ateneo: n&o podemos coneluir que “os superdvits primarios seréo fantasiosos", pois isso ¢ uma premissa do argumento, dada pelo enunciado. Por esse motivo as letras B, Ce D sao erradas! Resposta: A 16. FCC — TRT/8* - 2010) Se Ana diz a verdade, Beto também fala a verdade, caso contrario Beto pode dizer a verdade ou mentir. Se Cléo mentir, David dira a verdade, caso contrario ele mentira. Beto e Cléo dizem ambos a verdade, ou ambos mentem. Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 35 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Ana, Beto, Cléo e David responderam, nessa ordem, se ha ou nao um cachorro em uma sala. Se ha um cachorro nessa sala, uma possibilidade de resposta de Ana, Beto, Cleo e David, nessa ordem, é (adote S: ha cachorro na sala N: no hé cachorro na sala) a) N,N,S,N b) N,S,N,N ) SNS.N d) S,8,8,N 2) N.NS,S RESOLUGAO: Veja que o exercicio nos dé as seguintes premissas: - Se Ana diz a verdade, Beto também fala a verdade - Se Ana mente, Beto pode dizer a verdade ou mentir - Se Cléo mentir, David dird a verdade - Se Cléo falar a verdade, David mentira - Beto e Cléo ambos dizem a verdade, ou Beto e Cléo mentem - Hé um cachorro na sala Devemos assumir que todas as premissas so verdadeiras (pois s6 assim chegamos @ conclusdo). Veja que temos 5 proposi¢ées compostas e 1 proposi¢ao simples, a titima A proposigao simples € verdadeira se seu contetido for verdadeiro, portanto, sabemnos que hé um cachorro na sala. Uma forma de resolver essa questo é assumir que @ primeira parte da primeira proposicéo (‘Ana diz a verdade") é Verdadeira, e analisar 0 restante. Caso no encontremos nenhuma falha na légica, entéio a premissa que assumimos esta correta. Caso contrario, devemos voltar e assumir que “Ana diz a verdade” é Falso, e novamente analisar o restante. Veja’ Assumindo que “Ana diz a verdade’ é Verdadeiro, temos que a segunda parte desta expresso (‘Beto também fala a verdade”) também é Verdadeira Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 36 fa Estratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 06 Veja a penuiltima proposigdo ("Beto € Cléo ambos dizem a verdade, ou Beto e Cléo mentem’). A virgula antes do “ou” faz com que este seja um caso de “ou exclusive’, e ndo uma simples Disjun¢ao, Sabemos que, nas proposigdes do tipo pq, 86 um dos lados da afirmagao pode ser verdadeiro: Ou Beto e Cléo ambos dizem a verdade, ou Beto € Cléo mentem. Como sabemos que Beto diz a verdade, fica claro que este deve ser 0 lado verdadeiro da proposi¢ao. Assim, Cléo também diz a verdade. Por fim, veja a quarta expresséo ("Se Cléo falar a verdade, David mentira”) Esta € mais uma expresso do tipo pq, e j4 sabemos que p é V (Cléo diz a verdade). Portanto, a consequéncia q também precisa ser V para que pq seja V. Isto € David mentiré (isso torna q Verdadeira). Com isso, assumimos que Ana diz a verdade (S), e concluimos que Beto diz a verdade (S), Cléo diz a verdade (S) e David mente (N). Veja que, a partir da hipdtese que assumimos, foi possivel tornar todas as proposi¢ées compostas verdadeiras. Se ndo tivesse sido possivel, trocariamos a hipétese para “Ana mente’, e analisariamos novamente as demais alternativas. Resposta: D. 47. FCC — TRT/8* - 2010) Se Alceu tira férias, entéo Brenda fica trabalhando. Se Brenda fica trabalhando, entao Clovis chega mais tarde ao trabalho. Se Clovis chega mais tarde ao trabalho, entao Dalva falta ao trabalho. Sabendo-se que Dalva nao faltou ao trabalho, é correto concluir que: a) Alceu néo tira férias e Clovis chega mais tarde ao trabalho b) Brenda nao fica trabalhando e Clovis chega mais tarde ao trabalho ©) Clovis nao chega mais tarde ao trabalho e Alceu nao tira férias d) Brenda fica trabalhando e Clovis chega mais tarde ao trabalho e) Alceu tira férias e Brenda fica trabalhando. RESOLUCAO: Temos no enunciado uma série de proposigées compostas do tipo “se p, entio q", isto é, pq. Além disso, temos uma proposigdio simples “p: Dalva nao faltou ao trabalho” Para obter a conclusdo, devemos assumir que todas as premissas_ so verdadeiras Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 7 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Como sabemos que Dalva nao faltou ao trabalho, podemos analisar a proposicao “Se Clévis chega mais tarde ao trabalho, ent&o Dalva falta ao trabalho”. Veja que a segunda parte desta proposicao é Falsa (q € F). Para que a proposi¢ao inteira seja Verdadeira, € preciso que p também seja F, isto é, “Clovis chega mais tarde ao trabalho” é uma premissa Falsa. Logicamente, Clovis nao chega mais tarde ao trabalho. Sabendo esta ultima informagéo, podemos verificar que, na expresséo “Se Brenda fica trabalhando, entéo Clovis chega mais tarde ao trabalho”, a segunda parte ¢ Falsa (q € F), portanto a primeira precisa ser Falsa também para que p>q seja Verdadeira. Assim, Brenda no fica trabalhando Por fim, verios que na expresséo “Se Alceu tira férias, entéo Brenda fica trabalhando” a segunda parte é Falsa, o que obriga a primeira a ser Falsa também. Isto é, Alceu nao tira férias Analisando as alternativas de resposta, vemos que a letra C esta correta. Resposta: C. 18. FCC — BACEN - 2008) Aldo, Bené e Calo receberam uma proposta para executar um projeto. A seguir s8o registradas as declaracdes dadas pelos trés, apos a concluséo do projeto: - Aldo: Nao € verdade que Bené e Caio executaram o projeto. - Bené: Se Aldo no executou o projeto, entao Caio 0 executou ~ Caio: Eu no executei o projeto, mas Aldo ou Bené o executaram Se somente a afirmagao de Bené ¢ falsa, entdo o projeto foi executado APENAS por: a) Aldo b) Bene ©) Caio d) Aldo e Bené @) Aldo e Caio RESOLUCAO: www.estrategiaconcursos.com.br 38 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Sabemos que as afirmagées de Aldo e Caio so verdadeiras. Vejamos atentamente 0 que fol dito por Calo: - Caio: Eu n&o executel o projeto, mas Aldo ou Bené o executaram, Ora, ja sabemos que Caio no participou da execucao do projeto. Ele ainda afirma que Aldo ou Bené participaram. Ao dizer “Aldo ou Bene’, ele quer dizer que o projeto pode ter executado apenas por Aldo, apenas por Bené, ou ent&o por ambos. Vejamos agora 0 que foi dito por Bené: - Bené: Se Aldo nao executou 0 projeto, entéo Caio 0 executou Sabemos que essa afirmagao é FALSA. Jé vimos que sé ha uma forma de uma afirmagéo condicional ser falsa: se a condi¢ao (‘se Aldo ndo executou o projeto") for Verdadeira, porém o resultado (“entéo Calo 0 executou’) for falso. Assim, sabemos que Aldo nao executou 0 projeto. E também sabemos que é falso que Caio 0 executou, ou seja, é verdade que Caio ndo 0 executou. Isto $6 confirma ‘© que jd haviamos entendido ao analisar a primeira parte da fala de Caio. Voltando na segunda parte da frase de Caio, ele disse que “Aldo ou Bené” executaram 0 projeto, Como acabamos de descobrir que Aldo no executou, obrigatoriamente Bené executou (se ndo, a frase de Caio nao seria verdadeira), Portanto, sabemos que apenas Bené executou o projeto (letra B). Apenas para confirmar, vejamos a frase de Aldo: - Aldo: Nao € verdade que Bené e Caio executaram o projeto. De fato, ndo € verdade que ambos Bené e Caio executaram 0 projeto, pois apenas Bené 0 executou, Ou seja, confirmamos que a frase de Aldo ¢ verdadeira, come disse 0 enunciado. Resposta: B. 18, ESAF — SEFAZI/SP — 2009 Adaptada) Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vo ao cinema. Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana véo ao cinema. Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vao ao cinema, Se Teresa nao foi ao cinema, pode-se afirmar que a) Ana no foi ao cinema Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 38 Estr: ési j@_ MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO CoweuRsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 b) Paulo foi ao cinema. ¢) Pedro foi ao cinema. d) Maria nao foi ao cinema e) Joana no foi ao cinema. RESOLUCA\ Temos 0 seguinte argumento: Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo véo ao cinema, ‘Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana véo ao cinema. Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vao ao cinema. Teresa néo foi ao cinema. ‘Sempre que houver uma proposicao simples, devemos partir dela. Com essa informagao em méos (Teresa nao foi ao cinema), vejamos as demais Se Paulo vai ao cinema, Teresa e Joana vao ao cinema, Sabemos que a segunda parte dessa condicional é felsa, pois Teresa nao foi ao cinema (2 a conjungao “Teresa e Joana vo ao cinema’ s6 é verdadeira se ambas forem ao cinema). Portanto, a primeira parte também é falsa, sendo seu oposto verdadeiro: Paulo no vai ao cinema. Se Pedro vai ao cinema, Teresa e Ana vo ao cinema. Fazendo um raciocinio analogo ao anterior, como “Teresa e Ana vao ao cinema” ¢ falso, “Pedro vai ao cinema” também @. Portanto, Pedro ndo vai ao cinema. ‘Se Maria vai ao cinema, Pedro ou Paulo vao ao cinema Como nem Pedro nem Paulo véo ao cinema, a segunda parte dessa condicional ¢ falsa. Portanto, Maria também no vai ao cinema. Resposta: D 20. ESAF - MINISTERIO DA FAZENDA - 2013) Se Eva val a praia, ela bebe caipirinha. Se Eva n&o vai ao cinema, ela no bebe caipirinha. Se Eva bebe caipirinha, ela no vai ao cinema, Se Eva nao vai a praia, ela vai ao cinema. Segue- se, portanto, que Eva: a) vai a praia, vai ao cinema, nao bebe caipirinha, Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br “0 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 b) nao vai a praia, vai ao cinema, nao bebe caipirinha. ©) vai & praia, ndo vai ao cinema, bebe caipirinha, d) nao vai a praia, nao vai ao cinema, ndo bebe caipirinha. €) nao vai a praia, nao vai ao cinema, bebe caipirinha. RESOLUCAO: Todas as premissas do enunciado séo proposicbes compostas: P1: Se Eva vai a praia, ela bebe caipirinha P2: Se Eva nao vai ao cinema, ela nao bebe caipirinha. P3: Se Eva bebe caipirinha, ela no vai ao cinema P4: Se Eva ndo vai a praia, ela vai ao cinema. As alternativas de resposta sdo proposicées simples, portanto devemos usar 0 método do “chute”. Assumindo que Eva vai a praia é verdadeiro, na premissa P1 vemos que ela bebe caipirinha, Na premissa P2, como “ela no bebe caipirinha” é F, é preciso que “Eva nao val ao cinema’ também seja F, portanto Eva vai ao cinema, Entretanto com isto P3 fica falsa, pois @ primeira parte seria V e a segunda seria F. Nao foi possivel tornar todas as premissas verdadeiras. Logo, devemos mudar nosso chute. Assumindo que Eva ndo vai a praia, na premissa P4 vemos que ela vai ao cinema. Em P3 vemos que “ela ndo vai ao cinema’ é F, portanto “Eva bebe caipirinha’ deve ser F também, ou seja, Eva nao bebe caipirinha. Com isso P2 ja esta verdadeira, pois “ela nao bebe caipiinha’ é V. E P1 também jé é verdadeira, pois “Eva vai a praia’ é F. Assim, foi possivel tomar as 4 premissas verdadeiras, 0 que permite concluir que: Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br a Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 - Eva no vai a praia, vai ao cinema, e nao bebe caipirinha. RESPOSTA: B 21. ESAF — MPOG — 2010) Ha trés suspeitos para um crime e pelo menos um deles € culpado. Se o primeiro é culpado, entéio o segundo ¢ inocente. Se o terceiro é inocente, entéo o segundo é culpado. Se o terceiro € inocente, entdo ele nao é 0 Unico a sé-lo. Se 0 segundo € culpado, entao ele nao ¢ 0 Unico a sé-lo. Assim, uma situagao possivel é a) Os trés so culpados. b) Apenas o primeiro e 0 segundo sao culpados. c) Apenas o primeiro e o terceiro sao culpados. d) Apenas 0 segundo culpado. ) Apenas o primeiro € culpado RESOLUCAO: Temos as seguintes premissas, todas elas proposicdes compostas: P1: Se 0 primeiro € culpado, entao o segundo é inocente. P2: Seo terceiro é inocente, entao 0 segundo é culpado P3: Seo terceiro é inocente, entéo ele no é 0 tinico a sé-lo. P4: Se o segundo € culpado, ent&o ele nao € 0 unico a sé-lo. Assim, vamos “chutar’ que 9 primeiro é culpado, Assim, pela premissa P1, vemos que 0 segundo é inocente. Em P2, temos que “o segundo é culpado” é F, de modo que “o terceiro € inocente” tem que ser F também. Portanto, o terceiro é Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 culpado. Com isso, P3 ja é uma premissa verdadeira, pois a sua primeira parte (‘0 terceito inocente) é F. De maneira similar, P4 ja & verdadeira pois sua primeira parte (“o segundo é culpado”) é F. Como vemos, é possivel que 0 primeiro € 0 terceiro sejam culpados, tornando as 4 premissas verdadeiras, como temos na alternativa C. RESPOSTA: C 22, ESAF - RECEITA FEDERAL - 2012) Se Anamara & médica, entéio Angélica & médica. Se Anamara é arquiteta, entéo Angélica ou Andrea séo médicas. Se Andrea € arquiteta, entéo Angélica é arquiteta. Se Andrea € médica, entéo Anamara & médica. Considerando que as afirmacGes so verdadeiras, segue-se, portanto, que: a) Anamara, Angélica e Andrea so arquitetas. b) Anamara é médica, mas Angélica e Andrea séo arquitetas. c) Anamara, Angélica e Andrea séo médicas. d) Anamara e Angélica séo arquitetas, mas Andrea é médica e) Anamara e Andrea so médicas, mas Angélica é arquiteta, RESOLUCAO: Temos as premissas abaixo, todas elas proposigdes compostas: P1: Se Anamara é médica, entéio Angélica ¢ médica, P2: Se Anamara é arquiteta, entéo Angélica ou Andrea sao médicas. P3: Se Andrea é arquiteta, entéio Angélica € arquiteta. P4: Se Andrea é médica, ent&o Anamara é médica. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Tone un sas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Ja as altemativas de resposta so proposicées simples. Assim, devemos usar 0 método do “chute”. Assumindo que Anamara é médica, em P71 vemos que Angélica € médica. Em P3 vemos que “Angélica é arquiteta” é F, de modo que “Andrea € arquiteta’ tem que ser F, ou seja, Andrea no é arquiteta. Veja que P2 ja & uma proposigéo verdadeira, pois como Angélica € médica, entéo “Angélica ou Andrea so médicas” é V. E note também que P4 jé é uma proposigéo verdadeira, pois “Anamara é médica’ é V. Assim, foi possivel tornar as 4 premissas verdadeiras simultaneamente, 0 que permite concluir que Anamara é médica, Angélica é médica, e Andrea ndo é arduiteta, Analisando as alternativas de resposta, vemos de cara que as op¢des A, B, D @ E so falsas, pois nenhuma das trés é arquiteta, Aalternativa C diz ©) Anamara, Angélica e Andrea séo médicas Sabemos que Anamara e Angélica podem ser médicas, mas concluimos apenas que Andrea nao é arquiteta, Nao temos elementos para afirmar que Andrea € médica, A verdade € que 0 examinador queria que assumissemos que sé existem 2 profissées disponiveis: medicina ou arquitetura. Assim, como Andrea néo é arquiteta, ela também tem que ser médica, RESPOSTA: C ATENGAO: embora alunos tenham interposto recurso, esta questéo néo foi anulada pela banca. E importante ir pegando essa "malicia” para, na hora da prova, vocé marcar a alternativa ‘menos errada’, que neste caso era a letra C. 23. ESAF - STN - 2012) P ndo é numero, ou R é varidvel. B é pardmetro ou R néo é variavel. R nao é varidvel ou B nao é parametro. Se B ndo é parametro, entao P é nimero. Considerando que todas as afirmac6es sdo verdadeiras, conclui-se que: a) B é parametro, P é nlimero, R nao é variavel. b) P nao é numero, R nao é varidvel, B é pardmetro, Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br “4 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 c) B nao é parametro, P é numero, R nao é variavel, d) R nao é variavel, B é parémetro, P é nimero. e) R ndo é variavel, P no é numero, B nao é parametro. RESOLUCAO: Temos as seguintes premissas no enunciado, todas elas proposigbes compostas: P1: P no € numero, ou R é variavel. P2: B é parémetro ou R nao é variavel P3: R nao é variavel ou B nao é parametro, P4: Se B nao é parémetro, entéo P é numero. Veja que as alternativas de resposta sdo enumeracées de proposicdes simples. Ou seja, devemos usar 0 método do “chute” ‘Assumindo que P nao é numero, em P1 vemos que R nao é variavel (observe que P1 é uma disjungo exclusiva, formada pelo “ou” precedido de virgula). Com isso, P2 € P3 ficam verdadeiras, pois "R néo é variavel” é V. Em P4 vemos que “P & numero’ é F, de modo que "B nao € parémetro” precisa ser F, ou seja, B é Pparametro. Podemos com isso marcar a alternativa B: b) P nao é numero, R nao € variavel, B € parametro. RESPOSTA: B 24. ESAF - RECEITA FEDERAL - 2009) Se a=Ye, entéo f=Ye. Se a=e', Se 5=¥Ye, entéo «=e. Considerando que as afirmagdes so verdadeiras, segue-se, portanto, que entéo ou 6 so iguais a Ye. Se 5 *, entéo p Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 65 ia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 e) @=5 =e mas B =e RESOLUCAO: Podemos resolver chutando que a - como «=e & V, podemos dizer que -“J/e precisa serv. = Se 5-e', ent&éo B-e' > como p=e° F - Se =e, entdo a=ie > como aw independente do valor légico de 5 = sJe €F, podemos dizer que 5 =e” precisa ser Ye € V, esta condicional € verdadeira - Se a=e, entéo f ou 5 sdo iguais a Ye > Como a=e’ é F, esta frase & verdadeira independente do valor légico de 9 ou . =e & uma combinagao que Analisando as alternativas, vemos que « mantém todas as frases verdadeiras, sem falha légica. Resposta: D 25. FGV - CODESPISP - 2010) Se A nao ¢ azul, entéo B é amarelo. Se B nao é amarelo, entéo C € verde. Se A é azul, entéo C nao é verde. Logo, tem-se obrigatoriamente que: a) Aé azul b) B é amarelo Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 46 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Tan eunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 ©) Cé verde d) Ano é azul ) B no é amarelo RESOLUCAO Para resolver esse exercicio, vamos chutar que “A néo € azul" (inicio da primeira proposigéo) € falsa, isto €, “A € azul’ € verdadeira. Feito isso, vamos analisar as condicionais. Ainda sobre a primeira sentenca, se a proposigao p (‘A no é azul") da condicional é falsa, a proposi¢&o q pode ser verdadeira ou falsa e mesmo assim a condicional sera verdadeira. Portanto, ainda n€o podemos afirmar se °B é amarelo 6 V ou F. Vejamos a terceira frase: “Se A é azul, entdo C ndo é verde” Nessa terceira frase, sabemos que “A é azul” é verdadeira (pois definimos que “A nao € azul’ falsa). Portanto, “C nao verde” tem de ser verdadeira também. Com isso em mos, vamos verificar a segunda sentenca: Se B nao é amarelo, entao C é verde. Sabemos que “C é verde" é falso. Assim, “B nao € amarelo” precisa ser falsa tambem para garantir que a condicional seja verdadeira. Portanto, “B ¢ amarelo seria verdadeira, Em resumo, quando chutamos que “A nao é azul’ é faisa, obtivemos: -Aé azul -B éamarelo -C nao é verde. E se tivéssemos assumido que “A néo azul" € verdadeira? Analisando a primeira condicional novamente, isso obrigaria “B é amarelo” a ser verdadeira também, sob pena de tomar a condicional p> falsa. Isto 6, chutando "A no é azul’ verdadeira ou falsa, chegamos & mesma conclusdo em relago a B. Assim, podemos garantir que B @ realmente amarelo, como afirma a letra B Resposta: B Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br ” fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 26. FCC — TCE/SP — 2012) Para escolher a roupa que ira vestir em uma entrevista de emprego, Estela precisa decidir entre uma camisa branca e uma vermelha, entre uma calca azul e uma preta e entre um par de sapatos preto e outro azul. Quatro amigas de Estela deram as seguintes sugestées: Amiga 1 — Se usar a calca azul, entdo va com os sapatos azuis. Amiga 2 — Se vestir a calca preta, entéo nao use a camisa branca. ‘Amiga 3 — Se optar pela camisa branea, entdo calce os sapatos pretos. ‘Amiga 4 — Se escolher a camisa vermelha, entéo va com a calga azul. Sabendo que Estela acatou as sugestées das quatro amigas, conclui-se que ela vestiu (A) a camisa branca com a calca e os sapatos azuis (B) a camisa branca com a calga e os sapatos pretos. (C)a camisa vermelha com a calca e os sapatos azuis (D) a camisa vermelha com a calca e os sapatos pretos. (E) a camisa vermelha com a calca azul e os sapatos pretos. RESOLUCAO: Dizer que Estela acatou as sugestées das quatro amigas equivale a dizer que as 4 condicionais ditas pelas amigas devem ser verdadeiras. Para isso, todas devem ser dos tipos V>V, FV ou F>F. Vamos comecar supondo que “calea azul’ é V. Assim, vejamos se € possivel tornar as 4 frases verdadeiras Amiga 1 — Se usar a calga azul, entéo va com os sapatos azuis. Aqui vemos que “sapatos azuis” precisa ser V para esta frase ser verdadeira Amiga 3— Se optar pela camisa branca, entao calce os sapatos pretos. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br “8 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Como “sapatos pretos” ¢ F, entéo “camisa branca” deve ser F para que esta frase seja verdadeira. Assim, so resta que “camisa vermelha’ seja V. Amiga 2— Se vestir a calga preta, ent&o ndo use a camisa branca Como “calga preta’ € F, esta frase fica verdadeira Amiga 4— Se escolher a camisa vermetha, ento va com a calca azul. Esta frase também fica verdadeira, pois “camisa vermelha’ € V e “calca azul” ev. Portanto, usando camisa vermelha, calca sapatos azuis, foi possivel tornar as 4 condicionais verdadeiras. Se vocé tivesse testado outra combinagao, algumas das frases seriam falses. Resposta: C 27. FCC - SEFAZISP — 2008) Considere as seguintes afirmagées: 1. Se ocorrer uma crise econémica, entéo o délar no subira I. Quo délar subird, ou os salérios serdo reajustados, mas ndo ambos. Il Os saldrios sero regjustados se, e somente se, no ocorrer uma crise econémica. Sabendo que as trés afimacées séo verdadeiras, € correto concluir que, necessariamente, a) 0 délar no subira, os salarios nao sero reajustados e nao ocorrera uma crise econémica. b) 0 délar subird, os salérios no seréio reajustados e ocorreré uma crise econémica ‘¢) 0 d6lar nao subira, os salarios sero reajustados e ocorrera uma crise econdmica 4) 0 délar subir, os salérios sero reajustados e no ocorrerd uma crise econémica €) 0 délar nao subird, os saldrios seréo reajustados e néo ocorreré uma crise econémica RESOLUGAO: Resumindo as premissas, temos Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br “% fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 |. Crise > délar nao sobe II, Ou délar sobe ou salarios reajustados Ill Salérios reajustados <> néo crise Vamos chutar que gcorreu uma crise, isto é, a primeira proposicao simples do item | é Verdadeira Como 0 item | é uma condicional (p->q), caso a condicdo “p’ seja V, a conseqiéncia “q’ deve ser V também. Portanto, o délar ndo sobe Sabendo disso, podemos partir para o item II. Note que a primeira parte do item Il é F (pois o délar nao sobe). Isso obriga a segunda parte ser V (isto é, os salarios so realustados), para que a afirmacdo II seja verdadeira. Vejamos agora o item Ill. Note que a primeira parte € V (salarios regjustados), mas a segunda é F (pois assumimos que ocorreu a crise). Isto é um absurdo, pois toma a afirmagao III falsa, e sabemos que ela é verdadeira. Onde esta 0 erro? Na hipétese que chutamos! Devemos ento chutar 0 oposto, isto &, que néo ocorreu uma crise. Assim, a primeira parte do item | € F, de modo que a segunda parte (délar néo sobe) pode ser V ou F e ainda assim a afirmagéo | continua verdadeira, Por outro lado, @ segunda parte do item Ill é V (nao crise), 0 que obriga a primeira parte a ser V (salérios reajustados) para que a afirmacéo Ill seja verdadeira. Com isso, verios que a segunda parte do item II é V (salérios reajustados), o que obriga a primeira parte a ser F (portanto, o délar no sobe) para que a afirmagao Il seja verdadeira. Sabendo disso, podemos voltar no item | e verificar que a sua segunda parte é V, o que mantém a afirmagéo | verdadeira. Repare que agora conseguimos fazer com que as 3 afirmagées fossem verdadeiras, como disse 0 enunciado. Portanto, néo ocorreu uma crise, os salarios so reajustados e o délar nao sobe. Resposta: E 28, CESGRANRIO — PETROBRAS - 2010) Toda afirmacao de que varias proposicées p (p1,p2.....pn) tém por consequéncia uma outra proposi¢ao q constitui um argumento. Um argumento é valde quando a) para todas as linhas da tabela verdade em que as premissas forem verdadeiras a concluséo também for verdadeira Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br so Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Tone un sas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 b) para todas as premissas falsas existir uma negacdo que gere uma conclusdo verdadeira. c) para todas as conclusdes falsas da tabela as premissas forem consideradas como verdadeiras. d) existirem apenas conclusées falsas, se e somente se as premissas forem verdadeiras. ) existirem apenas conclusées verdadeiras, independente do valor atribuido as premissas. RESOLUCAO: Um argumento ¢ valido quando: sempre que as premissas forem verdadeiras, a conclusdo for verdadeira. Temos isso na alternativa A: 4) para todas as linhas da tabela verdade em que as premissas forem verdadeiras a conclusdo também for verdadeira Vejamos as demais: b) para todas as premissas felsas existir uma negagdo que gere uma concluséo verdadeira ERRADO. Se as premissas forem falsas, a conclusdo pode ser V ou F. ©) para todas as conclusées falsas da tabela as premissas forem consideradas como verdadeiras. ERRADO. Se tivermos um caso de conclusdo F e premissas V, estamos diante de um argumento invalido. d) existirem apenas conclusbes falsas, se € somente se as premissas forem verdadeiras. ERRADO. O argumento neste caso seria invalido. Cabe ressaltar que o argumento seria invalido mesmo que, para algumas das conclustes falsas, as premissas tambem fossem falsas — desde que houvesse caso onde a concluséo & falsa e as premissas séo verdadeiras. e) existirem apenas conclusdes verdadeiras, independente do valor atribuido as premissas. ithur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Estratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO aucun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS . Prof. Arthur Lima ~ Aula 06 ERRADO. E possivel que um argumento seja valido e, em alguns casos, as, conclusées sejam falsas — desde que nesses casos nem todas as premissas nao verdadeiras. Resposta: A 29, CESPE — POLICIA FEDERAL — 2004) Uma nocao basica da logica é a de que um argumento € composto de um conjunto de sentengas denominadas premissas € de uma sentenga denominada concluséo. Um argumento é valido se a conclusdo € necessariamente verdadeira sempre que as premissas forem verdadeiras. Com base nessas informacées, julgue os itens que se seguem, (_) Toda premissa de um argumento vélido € verdadeira (_) Sea conclusao ¢ falsa, 0 argumento nao é valido. (_) Sea conclusao é verdadeira, o argumento é valido. (_) E valido 0 seguinte argumento: Todo cachorro é verde, e tudo que é verde é vegetal, logo todo cachorro é vegetal RESOLUCGAO: ( ) Toda premissa de um argumento valido é verdadeira. ERRADO. Nao necessariamente as premissas séo verdadeiras. Entretanto, se as premissas forem verdadeiras, a conclusdo tem de ser verdadeira, () Se a concluséo é falsa, 0 argumento ndo é valido. ERRADO. © argumento no é valido quando, ao assumir que as premissas 0 verdadeiras, a concluséo é falsa (_) Se a conclusdo é verdadeira, 0 argumento é valido. ERRADO. Se a concluséo ¢ verdadeira quando as premissas séo falsas, nada se pode afirmar sobre a validade do argumento. ( ) E valido 0 seguinte argumento: Todo cachorro é verde, e tudo que é verde é vegetal, logo todo cachorro é vegetal. Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 CERTO. Temos a seguinte estrutura: Premissa 1: todo cachorro € verde Premissa 2: tudo que é verde é vegetal Conclusdo: todo cachorro é vegetal Veja que, se assumirmos que as premissas 1 e 2 séo verdadeiras, a concluso necessariamente tambem serd verdadeira. Portanto, 0 argumento é vélido. Resposta: E EEC 30. CESPE - Policia CiviliCE - 2012) Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econémicas Aplicadas (IPEA) revela que, no Brasil, a desigualdade social esta entre as maiores causas da violéncia entre jovens. Um dos fatores que evidenciam a desigualdade social e expdem a populagéo jovern a violéncia € a condi¢ao de extrema pobreza, que atinge 12,2% dos 34 milhdes de jovens brasileiros, membros. de familias com renda per capita de até um quarto do salario minimo, afirma a pesquisa, Como a violéncia afeta mais os pobres, é usual fazer um raciocinio simplista de que a pobreza é a principal causadora da violéncia entre os jovens, mas isso no é verdade. O fato de ser pobre no significa que @ pessoa seré violenta. Existem inumeros exemplos de atos violentos praticados por jovens de classe media. Intemet: (com adaptagées). Tendo como referéncia o texto acima, julgue os itens seguintes. ()) Das proposigées “Se ha corupeao, aumenta-se a concentragao de renda’ aumenta a concentragao de renda, acentuam-se as desigualdades sociais” e "Se se acentuam as desigualdades sociais, os niveis de violencia crescem’ é correto inferir que “Se ha corrupedo, os niveis de violencia crescem” RESOLUGAO: E proposto o seguinte argumento: Premissas P1: Ha corrupgéo — aumenta concentragao P2: Aumenta concentracéo — aumenta desigualdade P3: Aumenta desigualdade — violéncia cresce Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 33 fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Conclusao: Hé corrupeao — violencia cresce Para verificar se este argumento € ou no valido, vamos tentar descobrir se ele pode ser invalido. Como torné-lo invalido? Tendo uma concluséo Faisa mesmo quando as trés premissas so Verdadeiras. Como a concluséo € uma condicional P — q, ela sé é falsa quando “Ha corrupeao" é Ve ‘violéncia cresce” é F. Se "HA corrupeao" é V, “aumenta concentragao” precisa ser V para que a P1 seja verdadeira. Por outro lado, se “aumenta concentragéo’ 6 V, entéo “aumenta desigualdade” precisa ser V para que P2 seja verdadeira Com isso, veja que na P3 “aumenta desigualdade” ¢ V enquanto dissemos acima que “violéncia cresce” é F. Isso torna P3 falsa. Portanto, no € possivel tornar a conclusao falsa e, ao mesmo tempo, tornar as 3 premissas verdadeiras. Esta seria a Unica forma de tornar o argumento invélido. Como ela nao ocorre, entao o argumento é vélido, € a concluséio pode ser inferida das premissas. Item CORRETO. Resposta: C 31, FCC — ICMSISP — 2006) No argumento: “Se estudo, passo no concurso. Se nao estudo, trabalho. Logo, se n&o passo o concurso, trabalho", considere as proposicées ‘passo no concurso”, & r: “trabalho” E verdade que: a) A validade do argumento depende dos valores légicos e do contetido das proposi¢des usadas no argumento b) 0 argumento € valido, porque a proposigao [(p>q)a(~ p> rl>(~qr) é uma tautologia ©) p. 4, ~p er so premissas e ~q->r é @ conclusio, 4) a forma simbélica do argumento € (P+ 9) Pr a) ) a validade do argumento € verificada por uma tabela-verdade com 16 linhas. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br faEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS RESOLUCAO Prof. Arthur Lima — Aula 06 Temos um argumento com duas premissas e uma concluséo,que pode ser representado assim: PREMISSAS: pq (Se estudo, passo no concurso) ~p-r (Se néo estudo, trabalho) CONCLUSAO: ~q1 (se no passo 0 concurso, trabalho) Podemos, portanto, resumir este argumento assim: (PoC PINl>Cq>n Veja que uni as duas premissas com uma conjungao (“e"), pois queremos avaliar 0 caso onde uma E a outra premissa sao verdadeiras, Ja podemos descartar a alternativa D, que apresenta uma forma diferente para simbolizar 0 argumento. © mesmo vale para a alternativa C, que apresenta outras premissas e conclusées. Também podemos descartar E, pois temos 3 proposiedes simples (p,q € 1), de modo que precisamos de uma tabela-verdade com 2° = 8 linhas apenas. J a alternativa A apresenta um erro conceitual, pois a validade de um argumento NAO depende dos valores ldgicos e do contetido das proposigées, mas sim do fato de, quando as premissas forem V, a concluséo nunca possa ser F. Sobra apenas a alternativa B, que é 0 gabarito. Vamos entendé-1a melhor. Ela diz que 0 argumento [(p > 9) (~ progr) @ uma tautologia Vamos confirmar? Segue abaixo a tabela-verdade, onde preenchi as colunas da esquerda para a direita: 7 a] emer | | AC Poa = . + : Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 35 Bo Estratégia 1 temancs cracioc. técico.maremanico p/ rar-s4® nesido Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 06 Vocé sabe que 0 argumento [(p +4) (~ p> N1>(~ qr) 86 é valido se, para todos os casos onde as premissas [(p—>4)(~ p—1)] so V, a concluséo (1) também for V. Veja que, de fato, isso acontece (marquei em amarelo), 0 que torna 0 argumento valido. © enunciado quis complicar um pouco e disse que 0 argumento é valido porque [(p—>4)(~ p>r)1>(-~q—>r) € uma tautologia, isto é, € sempre V. Na esséncia ele disse 0 mesmo que eu falei no pardgrafo acima. Se o argumento nao fosse uma tautologia, haveria obrigatoriamente um caso onde [(p > 9) (~ p> r)] & Ve (~q—r) €F, torando a expresso [(p > 4) a(~ p>r)]>(~qg—r) Falsa, eo argumento Invélido. Resposta: B 32, DOM CINTRA — ISS/BH ~ 2012) Observe os seguintes argumentos: Promina 1A - Premisaa2:B Premisst 1 QP Promissa2: RP Promina’: Q>8 Promina: T+ -S Cones: -R>T Promina I: H= (~GY~E) Pemina?. GA ~D Conelusao: HAE Pode-se afirmar corretamente que os argumentos |, II e Ill so considerados, respectivamente, como: A) valido, vélido e valido. B) invalido, valido e valido C) valido, invalido e invalido D) invalido, valido e invalido. E) valido, invalido e valido. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Bo Estratégia 1 temancs cracioc. técico.maremanico p/ rar-s4® nesido Tan eunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 RESOLUCAO: Vamos tentar “forgar” cada argumento a ser invélido. Para isso, vamos verificar se 6 possivel ter todas as premissas V, e, ao mesmo tempo, a conclusdo F, ‘© que tornaria o argumento invaldo. rumen Promina 1:4 -B Premissa2:B Conclunao:—A B precisa ser V para que a Premissa 2 seja verdadeira. Com isso, ~B EF, eA precisa ser F para que A->~B seja V. Portanto, a concluséo ~A € necessariamente \V, tomando 0 argumento valido. Promina 1: QP Premisa2:R-> P Premissa .-Q 25 Promisin 4s TS Conus: RT Aqui @ abordagem precisa ser ligeiramente diferente, pois todas as premissas, a conclusdo so proposigées compostas. Repare que, para a conclusdo ser Falsa, sé ha uma possibilidade: ~R ser V (R ser F) € T ser F. Vejamos se, com estes valores légicos de R e T, conseguimos tornar todas as premissas V A Premissa 2 ja sera V, pois vimos que R é F. © mesmo vale para a premissa 4, pois TéF. Veja ainda que € possivel montar uma combinagéo de valores logicos para Q, Pe S que tomam as premissas 1 e 3 Verdadeiras também. Por exemplo, se tivermos Q € P verdadeiras, isso torna a premissa 1 Verdadeira. Com isso ~Q sera Falsa, o que toma a premissa 3 verdadeira também, independente do valor de S. Portanto, foi possivel deixar todas as premissas V e, ao mesmo tempo, a conclusao F. Assim, este argumento é Invalido, jeomento Promisat H(~GY~E Prmisa2: GA ~D Prmisaa ds 1 > D Conehsio: HAE Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 06 Para a conclusdo ser F, precisamos que ~H e/ou E seja F. Vejamos se é possivel ter todas as premissas V. Para a premissa 2 ser V, é preciso que G e ~D sejam V (D seja F). Neste caso, € preciso que E seja V, pois assim a bicondicional E<>D tera valor légico F, e a sua negacdo tera valor légico V, tomando a premissa 3 verdadeira. Sendo G e E verdadeiras, a disjungdo (~ Gv ~ £) é falsa. Se ~H for F, Hé V, @ com isso a premissa 1 fica Falsa Nao € possivel ter as 3 premissas V e a concluséo F ao mesmo tempo. Logo, ‘© argumento é valido. Resposta: E 33. FUNIVERSA — CEB - 2010) Assinale a alternativa que apresenta o argumento vélido. (A) Todo leite branco. Toda neve € branca. Portanto, todo leite neve. (B) Eu vou passar no concurso ou vou parar de estudar. Eu vou parar de estudar. Logo, eu no vou passar no concurs (C) Toda mulher € sentimental. Existem homens que séo sentimentais. Logo, existem homens que so mulheres. (D) Todo fusca € amarelo. Tudo que é amarelo é caro. Tudo que € caro ¢ raro. Portanto, todo fusca é raro. (E) Todo matemético fala alemao. Todo fildsofo fala alemao. Conclui-se que todo matemético é fildsofo. RESOLUCAO: Para ver se um argumento é vélido, podemos assumir que as premissas so verdadeiras e verificar se a conclusdo sera sempre verdadeira (o que resulta em um argumento valido) ou se a conclusao pode ser falsa em algum caso (0 que resulta ‘em uma argumento invalido). Vejamos cada coisa (A) Todo leite & branco. Toda neve é branca. Portanto, todo leite é neve. Ainda que todo leite e toda neve sejam brancos, nada nos permite concluir que todo leite seja neve. Argumento invalido. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 58 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 (8) Eu vou passar no concurso ou vou parar de estudar. Eu vou parar de estudar. Logo, eu no vou passar no concurso. Temos 0 seguinte argumento: 1: Eu vou passar no concuirso ou vou parar de estudar. 2: Eu vou parr de estudar. Coneluséo: Logo, eu no vou passar no concurso. Como P2 nos diz que vou parar de estudar, entdo a 2" parte de Pi é verdadeira, Deste modo, a 1* parte de P1 (‘vou passar no concurso”) pode ser V ou F e, ainda assim, P1 é verdadeira. Portanto, nao podemos concluir que “nao vou passar no concurso”. Argumento Invalido. (C) Toda muther é sentimental. Existem homens que sdo sentimentais. Logo, existem homens que séo mutheres. Aqui vemos que 0 conjunto dos “sentimentais” € formado por todas as mulheres e alguns homens. Isso néo nos permite inferir que existem homens que sdo mulheres. Argumento invalido. (0) Todo fusca é amarelo. Tudo que & amarelo é caro. Tudo que é caro raro. Portanto, todo fusca ¢ raro. Repare que os fuscas esto todos no conjunto “amarelo”, que por sua vez esta incluso no conjunto “caro”, que por sua vez esta incluso no conjunto “aro” Logo, © conjunto dos fuscas esta totalmente incluso no conjunto dos “raros”. Argumento valido. (E) Todo mateméatico fala alem&o. Todo filésofo fala alem&o. Conclui-se que todo mateméatico € filésofo. Vemos que 0 conjunto dos que falam alemao contem todos os _mateméticos € filésofos. Isso n&o garante que os matematicos sao também fildsofos. Argumento Invalid. Resposta: D Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Est: égia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 34, CONSULPLAN — PREF. JAU/SP - 2012) Num grupo de pessoas, aquelas que usam éculos so altas e as que usam relégio no. Logo, pode-se concluir que, nesse grupo, ‘A) nenhuma pessoa alta usa éculos. B) alguma pessoa alta usa relogio, C) alguma pessoa que usa culos usa relégio. D) nenhuma pessoa que usa dculos ¢ alta. E) nenhuma pessoa que usa éculos usa relégio. RESOLUCAO: Considerando os grupos dos que usam éculos, dos altos e dos que usam rel6gio, temos ~ aquelas que usam éculos so altas: tas seulos ~ \ ~ as que usam relogio no sao altas: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 60 Agia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO.MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO os TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 altas rel6gio éculos \ Com o diagrama acima, podemos concluir que: E) nenhuma pessoa que usa éculos usa relégio. RESPOSTA: E 38, FCC - TRT/1* - 2011) Admita que todo A é B, algum B € C, e algum C nao é A Caio, Ana ¢ Léo fizeram as seguintes afirmages: Caio — se houver C que é A, ent&o ele nao sera B. Ana — se B for A, entao nao sera C. Léo— pode haver A que seja B eC. Esté inequivocamente correto APENAS 0 que é afirmado por a) Caio. b) Ana ©) Léo. 4d) Caio e Ana @) Caio e Léo. RESOLUCAO: © exercicio menciona 3 conjuntos: A, Be C. Ao dizer que ‘todo A é B’, ele quer dizer que todo elemento do conjunto A é também elemento do conjunto B. Isto Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br eo Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 significa que 0 conjunto A esta dentro, isto é, esta contido no conjunto B. Veja o desenho abaixo: Percebeu que temos 2 conjuntos, A e B, de forma que B é constituide por todos os elementos de A e pode ter mais alguns elementos que nao fazem parte de A? Bisto que a expresso “todo A € B” nos diz. Vejamos a proxima. Ao dizer que “algum B é C’, 0 exercicio quer dizer que “alguns elementos de B fazem também parte do conjunto C”. Isto é, existe uma interseccao entre estes dois conjuntos. Veja o diagrama abaixo: \ Note que a area hachurada € comum aos conjuntos B e C. Isto é, naquela area estado localizados os elementos de B que também fazem parte de C. Nao temos certeza se algum elemento de A também faz parte de C, apesar de eu ja ter desenhado uma intersecgéio entre os conjuntos A eC. A terceira informacdo diz que “algum C nao é A’. Isto é, “alguns elementos do Conjunto C n&o fazem parte do conjunto A”. De fato, se vocé olhar novamente a Ultima figura desenhada, verd que existe uma intersec¢do entre A e C, onde estéo 08 elementos comuns aos dois conjuntos, e existe alguns elementos do conjunto Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br e Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 06 C fora deste espaco, isto é, so elementos que fazem parte de C e nao fazem parte de A. Temos, portanto, nosso diagrama completo. Podemos, com isso, analisar as afirmagées feitas por Caio, Ana e Léo. Calo — se houver C que € A, entéo ele ndo seré B. Caio disse que se houver um elemento de C que também seja de A (isto &, um elemento na interseccao entre C @ A, entéo ele nao fara parte do conjunto B. Esta afirmacao € falsa, pois como todo conjunto A esta dentro do B, a intersec¢ao entre Ce A também estard dentro de B. Veja isto na figura abaixo: ay Ana — se 8 for A, ent&o nao sera C. Ana disse que, se um elemento de B for também elemento de A, entao nao sera elemento de C. Isto ndo € verdade, pois 0 exercicio nao afirmou que nao existem elementos de C que também sejam elementos de A. Veja a bolinha azul na figura: Este ponto destacado atende a primeira parte da afirmacao de Ana (pois é um elemento de B que também é de A). Entretanto, este ponto pode também fazer parte do conjunto C, uma vez que 0 exercicio no afirmou que nao ha interseccaio entre A e C, isto é, que "nenhum C é A’. Portanto, no podemos afirmar que Ana estd correta Léo — pode haver A que seja Be C. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br cy Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Leo afitma que pode haver um elemento do conjunto A que também seja do Conjunto B e do conjunto C, isto é, pode haver um elemento na intersecc&o entre A, B eC. A afirmacao de Leo pode ser visualizada em nosso diagrama anterior, que Tepito abaixo. Veja a bolinha azul: y Ela representa um elemento de A que também faz parte de B (afinal, todos os, elementos de A fazem parte de B) e pode também ser um elemento de C, uma vez que talvez C tenha elementos em comum com A (afinal, 0 exercicio nao afirmou 0 contrario). Portanto, é possivel que algum elemento de A seja também de B e de C ‘ao mesmo tempo (mas néo podemos afirmar isso com certeza absoluta). Leo esta correto, pois disse “pode haver A que seja B e C’, endo "ha A que €B eC’ Portanto, Leo foi 0 unico que fez uma afirmacéio verdadeira, Resposta: C. 36. FCC — TRT/8* - 2010) Em certo planeta, todos os Aleves so Bleves, todos os Cleves sao Bleves, todos os Dleves sdo Aleves, e todos os Cleves sao Dieves. Sobre os habitantes desse planeta, é correto afirmar que: a) Todos os Dieves sao Bleves e so Cleves. b) Todos os Bleves so Cleves e so Dieves. ¢) Todos os Aleves so Cleves e sao Dieves. d) Todos os Cleves sao Aleves e so Bleves. €) Todos os Aleves so Dieves e alguns Aleves podem nao ser Cleves RESOLUGAO: Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 6 BHEstr Agia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO.MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Toweunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 As letras A, B, C e D vao simbolizar os Aleves, Bleves, Cleves e Dleves respectivamente. Vejamos as informagées fornecidas pelo enunciado: - todos os A séo B: Portanto, 0 conjunto B esta contido no conjunto A. Veja isto no esquema abaixo, e note que podem existir elementos em B que nao estdo em A: - Todos os C so B. Ou seja, todos os elementos de C sao também de B, estando 0 conjunto C dentro do conjunto B. Veja isso no desenho abaixo. Note que desenhel C de forma que ele tivesse uma intersee¢o com A, mas ainda nao temos certeza se essa intersecedo realmente existe. - Todos os D sao A. Portanto, 0 conjunto D esta contido no conjunto A. Veja isso na figura abaixo. Novamente, desenhei D numa posigao onde ele tivesse interseccéio com C, apesar de ainda nao termos certeza disso: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 6 tegia MATEMATICA E RACIOC LAGICO.MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 -Todo C 6D. Ja sablamos que A estava dentro de B, e que D estava dentro de A. Agora vemos que C esta dentro de D, pois todos os elementos de C séo também de D. Deveros fazer esta alteragéo no desenho acima, chegando a seguinte configuracéo: >, Analisando as possibilidades de resposta, vemos que todo C é A e é B, isto 6, “todos os Cleves so Aleves e so Bleves' (letra D). Resposta: D. 37. FCC — SEFAZ/SP — 2009) Considere 0 diagrama a seguir, em que U é 0 conjunto de todos os professores universitarios que s6 lecionam em faculdades da cidade X, A é © conjunto de todos os professores que lecionam na faculdade A, B é © conjunto de todos os professores que lecionam na faculdade B e M é o conjunto de todos os médicos que trabalham na cidade X. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 6 ia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Em todas as regides do diagrama, € correto representar pelo menos um habitante da cidade X. A respeito do diagrama, foram feltas quatro afirmacées: |. Todos os médicos que trabalham na cidade X e sao professores universitarios lecionam na faculdade A Il, Todo professor que leciona na faculdade A e no leciona na faculdade B é meédico Ill, Nenhum professor universitario que s6 lecione em faculdades da cidade X, mas no lecione nem na faculdade A e nem na faculdade 8, € médico IV. Algum professor universitério que trabalha na cidade X leciona, simultaneamente, nas faculdades A e B, mas nao é médico. Esta correto 0 que se afirma APENAS em: a)l b)lelll co), lev dle eV RESOLUCAO: Vamos analisar cada item do enunciado com o auxilio da figura abaixo, onde coloquei ntimeros em regides que serdo importantes para a analise: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br ° fa Estratégi Ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 |. Todos os médicos que trabalham na cidade X e sao professores universitarios Iecionam na faculdade A Os médicos que trabalham na cidade X e, ao mesmo tempo, so professores universitérios, encontram-se na regido 1 e 2 do diagrama acima. Note que aqueles que estdo na regido 2 lecionam, de fato, na faculdade A. Entretanto, aqueles que esto na regio 1 nao lecionam na faculdade A. Falso. Il. Todo professor que leciona na faculdade A e néo leciona na faculdade B é ‘médico Os professores que lecionam em A e nao lecionam em B estao nas regides 2 € 3 do diagrama, Note que aqueles da regiao 2 também so médicos, porém os da regio 3 ndo 0 so. Falso. I Nenhum professor universitario que sé lecione em faculdades da cidade X, mas no lecione nem na faculdade A e nem na faculdade B, é médico Observe que aqueles que se encontram na regiéo 1 séo professores universitérios que s6 lecionam na cidade X (pois fazem parte do conjunto U), € a0 mesmo tempo sao médicos (pois fazem parte do conjunto M). Falso. IV. Algum professor universitério que trabalha na cidade X leciona, simultaneamente, nas faculdades A e B, mas nao é médico. Aqueles que esto na regidio 4 sto professores universitarios que trabalham na cidade X (pois fazem parte do conjunto U), lecionando nas faculdades A e B (pois fazem parte dos conjuntos A e B), e ndo so médicos (pois nao pertencem ao conjunto M). Verdadeiro. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 6 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Tone un sas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Resposta: E 38. FCC — TJIPE — 2007) Todas as estrelas so dotadas de luz propria. Nenhum planeta brilha com luz prépria. Logo, a) todos os planetas séo estrelas. b) nenhum planeta é estrela 6) todas as estrelas sdo planetas. 4d) todos os planetas sdo planetas. €) todas as estrelas séo estrelas. RESOLUGAO: Podemos montar 0 conjunto dos astros com luz propria. Nele estard contido o conjunto das estrelas, pois todas elas tem luz propria. Ja os planetas ndo fardo parte deste conjunto, pois nenhum deles tem luz propria Astros com luz prépria planetas Estrelas Vamos analisar as alternativas dadas: a) todos os planetas séo estrelas. Falso. Os planetas estdo na regio 3, enquanto as estrelas esto na regido 1. b) nenhum planeta é estrela. Verdadeiro. Nenhum elemento da regido 3 estaré na regido 1 tambem, pois, no ha interseccao entre elas. 0) todas as estrelas sdo planetas. Falso, pelo mesmo raciocinio da letra A d) todos os planetas séo planetas. Falso. Por mais ébvio que pareca, nada foi dito a este respeito Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br ° Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 €) todas as estrelas sao estrelas. Falso. Idem ao anterior. Resposta: B 38. CONSULPLAN — PREF. ITABAIANA - 2010) Numa determinada escola de idiomas, todos os alunos estudam alemao ou italiano, Sabe-se que aqueles que estudam inglés estudam espanhol e os que estudam alemao nao estudam nem inglés nem espanhol, conforme indicado no diagrama a seguir. ITALIANO ALEMAO { Pode-se concluir que’ A) Todos os alunos que estudam espanhol estudam inglés. B) Todos os alunos que estudam italiano estudam inglés. C) Alguns alunos que estudam espanhol nao estudam italiano. D) Alguns alunos que estudam italiano nao estudam inglés. E) Alguns alunos que estudam aleméo estudam italiano RESOLUCAO: Vamos analisar as alternativas de resposta, utiizando 0 grafico abaixo, no qual inseri numeros em determinadas areas visando auxiliar o seu entendimento: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 70 tegia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 ( i / ITALIANO \ ALEMAO } A) Todos os alunos que estudam espanhol estudam inglés. Falso. Um aluno na regiéo 2 (marcada acima) estuda, de fato, inglés e espanhol. Porém um aluno na regio 3 estuda espanhol, porém nao estuda inglés (esta fora desse conjunto) B) Todos os alunos que estudam italiano estudam inglés. Falso. Um aluno na regido 2 estuda inglés, espanhol e italiano. Mas um aluno nas regiées 3 ou 4 estuda italiano (pois esta contido nesse conjunto) mas néo estuda inglés. ©) Alguns alunos que estudam espanhol no estudam italiano. Falso. O conjunto dos alunos que estudam espanhol esta contido no conjunto dos que estudam italiano, portanto todos os que estudam espanhol também estudam italiano. D) Alguns alunos que estudam italiano ndo estudam inglés. Verdadeiro. Os alunos nas regiées 3 ou 4 do diagrama estudam italiano, porém nao estudam inglés, pois encontram-se fora desse conjunto ) Alguns alunos que estudam aleméo estudam italiano, Falso. Como vemos, néo ha nenhuma interseceao entre 0 conjunto dos alunos que estudam alemao e © conjunto dos que estudam italiano. Resposta: D. 40. FCC - BAHIAGAS — 2010) Admita as frases seguintes como verdadeiras. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br gia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 |. Existem futebolistas (F) que surfam (S) ¢ alguns desses futebolistas também sao tenistas (T). II, Alguns tenistas e futebolistas também jogam vélei (V). Ill, Nenhum jogador de vélei surfa. A representacao que admite a veracidade das frases €: RESOLUCAO: elas informacdes dadas, temios 4 conjuntos: F, S, Te V. Vejamos 0 que foi dito sobre esses conjuntos: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br R Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 |. Existem futebolistas (F) que surfam (S) ¢ alguns desses futebolistas também sao tenistas (7). Dizer que existem futebolistas que surfam ¢ equivalente a dizer que existe uma interseceao entre os conjuntos F e S. Essa afirmativa diz ainda que ha interseccao entre F eT. 11, Alguns tenistas e futebolistas também jogam vélel (V). Ou seja, ha intersecedo entre TeV, e entre FeV. INI. Nenhum jogador de volei surta. Com essa tiltima informacao, descobrimos que NAO ha interseceao entre Ve O grafico que apresenta as intersecces mencionadas (F e S, Fe T, TeV, F eV) endo apresenta a interseccdo entre V e S € 0 da letra E. Resposta: E 41. FCC - MPE/AP - 2009) © esquema de diagramas mostra situacéo socioeconémica de cinco homens em um levantamento feito na comunidade em que vivem. As situagées levantadas foram: estar ou ndo empregado; estar ou nao endividado; possuir ou n&o um veiculo proprio; possuir ou ndo casa propria. Situar-se dentro de determinado diagrama significa apresentar a situago indicada Estar / empregado Estar A | endividado Possuir E \. veiculo proprio Possuir casa propia / Analisando 0 diagrama, € correto afirmar que: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 2 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Ton cunses TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 06 (A) A possui casa propria, esta empregado e endividado, mas nao possui veiculo proprio. (8) B possui veiculo proprio, esta empregado, mas nao possui casa propria nem esta endividado. (C) C esta endividado e empregado, nao possui casa prépria nem veiculo proprio (D) D possui casa propria, esta endividado e empregado, mas nao possul veiculo proprio. (E) E nao esta empregado nem endividado, possui veiculo préprio, mas néo possul casa propria. RESOLUCAO: Vamos analisar cada alternativa (A) A possui casa propria, esté empregado e endividado, mas no possui velculo proprio. Falso. A ndo faz parte do conjunto “Possuir casa propria” (8) B possui veiculo proprio, esté empregado, mas néo possui casa prépria nem esté endividado. Falso. B faz parte do conjunto “Estar endividado” (C) Cesta endividado e empregado, ndo possui casa prépria nem veiculo proprio. Falso. © nao faz parte do conjunto “Estar empregado”, e faz parte do conjunto “Possuir veiculo proprio” (0) D possui casa propria, esté endividado e empregado, mas n&o possui velculo préprio. Falso. D nao faz parte do conjunto “Estar empregado” (E) E no esta empregado nem endividado, possui veiculo préprio, mas néo possui casa propria. Verdadeiro. E n&o faz parte dos conjuntos “Estar empregado”, “Estar endividado” e “Possuir casa propria’, porém faz parte do conjunto “Possuir veiculo proprio” Resposta: E. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Ester: ési j@_ MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Tan eunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 42. CESGRANRIO — BACEN - 2010) Num famoso talk-show, o entrevistado faz a seguinte afirmacéo: “Toda pessoa gorda néo tem boa meméria’. ‘Ao que 0 entrevistador contrapés: “Eu tenho boa meméria. Logo, néo sou gordo" Supondo que a afirmagao do entrevistado seja verdadeira, a concluséo do entrevistador ¢: (A) falsa, pois 0 correto seria afirmar que, se ele néo fosse gordo, entao teria uma boa memoria. (8) falsa, pois 0 correto seria afirmar que, se ele ndo tem uma boa meméria, entéo ele tanto poderia ser gordo como nao. (C) falsa, pois 0 correto seria afirmar que ele gordo e, portanto, néo tem boa meméria. (D) verdadeira, pois todo gordo tem boa meméria (E) verdadeira, pois, caso contrario, a afirmagao do entrevistado seria falsa RESOLUGAO: A frase “Toda pessoa gorda no tem boa meméria” pode ser visualizada no diagrama abaixo, onde temos 0 conjunto dos gordos € 0 conjunto dos que nao possuer boa meméria, além do conjunto dos que possuem boa meméria Nao possuem boa meméria Possuem boa meméria 2 é gordos Note que o conjunto dos gordos esta contido, ou seja, é um subconjunto do conjunto das pessoas que ndo possuem boa memoria A frase do entrevistador foi: Eu tenho boa memdria. Logo, ndo sou gordo” Note em nosso diagrama que uma pessoa com boa meméria est na regido 3 Portanto, é impossivel que esta pessoa seja gorda, ou seja, esteja na regido 1 também. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Portanto, assumindo que a frase do entrevistado seja verdadeira, entéo a frase do entrevistador esta correta. Caso o entrevistador estivesse errado, a frase do entrevistado nao seria verdadeira. E o que vemos na letra E Resposta: E. 43. FCC - TRT 6* — 2006) As afirmagdes seguintes sao resultados de uma pesquisa feita entre os funcionarios de certa empresa. = Todo individu que fuma tem bronquite. ~ Todo individuo que tem bronquite costuma faltar ao trabalho. Relativamente a esses resultados, € correto concluir que (A) existem funcionérios fumantes que nao faltam ao trabalho. (B) todo funcionario que tem bronquite é fumante. (C) todo funcionario fumante costuma faltar ao trabalho. (D) @ possivel que exista algum funcionério que tenha bronquite e nao falte habitualmente ao trabalho. (E) € possivel que exista algum funcionario que seja fumante e no tenha bronquite. RESOLUCAO: Vamos representar em diagramas légicos as informagdes dadas: ~ Todo individuo que fuma tem bronquite. Tem bronquite = Todo individuo que tem bronquite costuma faltar ao trabalho. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 76 faEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Costuma faltar Tem bronquite Portanto, todo fumante costuma faltar ao trabalho. Resposta: C. 44, FCC — TRF 3* — 2007) Se todos os jaguadartes so momorrengos e todos os momorrengos so cronépios entéo pode-se concluir que (A) possivel existir um jaguadarte que nao seja momorrengo. (B) E possivel existir um momorrengo que no seja jaguadarte. (C) Todos os momorrengos sao jaguadartes. (D) E possivel existir um jaguadarte que nao seja crondpio. (E) Todos os cronépios sao jaguadartes. RESOLUCAO: Podemos considerar as seguintes proposi¢ées categoricas: - Todos os jaguadartes so momorrengos - Todos os momorrengos so cronépios Com isso, € possivel montar o seguinte diagrama’ Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br faEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 crondépios momorrengos jaguadartes Observe que, se existir um momorrengo que se encontre na regio 1, marcada no diagrama acima, ele nao ¢ jaguadarte. Letra B. Resposta: B. 45, FCC - TCE/SP - 2012) Todos os jogadores so répidos. Jorge € rapido. Jorge estudante. Nenhum jogador é estudante. Supondo as frases verdadeiras pode-se afirmar que (A) a interseceao entre o conjunto dos jogadores e 0 conjunto dos rapidos é vazia. (B) a interseceao entre 0 conjunto dos estudantes e o conjunto dos jogadores nao é vezia, (C) Jorge pertence ao conjunto dos jogadores e dos rapidos. (D) Jorge nao pertence a intersec¢do entre os conjuntos dos estudantes e 0 conjunto dos rapidos (E) Jorge nao pertence a intersec¢ao entre os conjuntos dos jogadores e o conjunto dos rapidos RESOLUGAO: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 78 Este: Agia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO.MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Toweunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Com base nas afirmagées do enunciado, poderiamos considerar a existéncia de 3 grupos, ou conjuntos: 0 dos Jogadores, o dos Rapidos e o dos Estudantes, conforme a figura abaixo: : Agora, vamos analisar mais detidamente as informagdes fomecidas: - Todos os jogadores sao répidos. Esta informagao nos diz que todos 0s elementos do conjunto dos Jogadores so também elementos do conjunto dos Rapidos, ou seja, 0 conjunto dos Jogadores estd contido no conjunto dos Rapidos. Veja essa alteragdo na figura abaixo: Rapidos = - Nenhum jogador é estudante. Estudantes ‘Aqui vemos que nao existem elementos em comum entre o conjunto dos Jogadores e dos Estudantes, isto é, n&o ha interseccdo entre estes conjuntos. Facamos esta alteragdo na figura: Prof. Arthur Lima www.estrateziacohcursos.com.br 73 a tegia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-142 REGIAO sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Estudantes - Jorge & répido. - Jorge é estudante. Com mais estas informagdes, vemos que Jorge faz parte da interseccao entre 0 conjunto dos Rapidos e o conjunto dos Estudantes. Ou seja, ele se localiza na posigao destacada com uma estrela na figura abaixo: Rapidos Ko Estudantes Como néo ha intersecedo entre os Estudantes e os Jogadores, podemos afirmar que Jorge é rapido, é estudante, mas néo ¢ jogador. Por isto, a letra E esta correta Resposta: E 48. FCC - ISSISP — 2007) Considerando os Auditores-Fiscais que, certo més, estiveram envolvidos no planejamento das atividades de fiscalizacéo de contribuintes, arrecadagao e cobranca de impostos, observou-se que = todos os que planejaram a arrecadago de impostos também planejaram a fiscalizagao de contribuintes; = alguns, que planejaram a cobranca de impostos, também planejaram a fiscalizagao de contribuintes. Com base nas observacées feitas, é correto afirmar que, com certeza, Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 0 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima ~ Aula 06 (A) todo Auditor-fiscal que planejou a fiscalizacdo de contribuintes esteve envolvido no planejamento da arrecadagao de impostos. (8) se algum Auditor-fiscal esteve envolvido nos planejamentos da arrecadagao e da cobranca de impostos, entéo ele também planejou a fiscalizacao de contribuintes. (C) existe um Auditorsiscal que esteve envolvido tanto no planejamento da arrecadacao de impostos como no da cobranga dos mesmos. (D) existem Auditores-fiscais que estiveram envolvidos no planejamento da arrecadacéo de impostos e no no da fiscalizaco de contribuintes. (E) pelo menos um Auditor-fiscal que esteve envolvido no planejamento da cobranga de impostos também planejou a arrecadac&o dos mesmos. RESOLUGAO: Podemos definir 3 grupos de Auditores-fiscais: Arrecadaco, Fiscalizagéio e Cobranca. Com 0 auxilio destes conjuntos, vamos interpretar as informacées dadas: = todos os que planejaram a arrecadagéo de impostos também planejaram a fiscalizagao de contribuintes; Esta informagao nos diz que todos os membros do conjunto Arrecadacao também séo membros do conjunto Fiscalizacdo, isto é, Arrecadacao esta contido em Fiscalizacao: Fiscalizac3o arrecadagao = alguns, que planejaram a cobranga de impostos, também planejaram a fiscalizagao de contribuintes. Aqui vemos que existem elementos na interseceao entre o conjunto Cobranga e 0 conjunto Fiscalizacao’ Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Fiscalizac3o Sobranga y Atengdo para um detalhe: temos certeza que existem elementos nas regides 1 ou 2 acima (pois ha fiscais que planejaram cobranca e fiscalizacao). Mas nao temos certeza se estes elementos estdo apenas na regido 1, apenas em 2 ou em 1 @ 2. Nada foi dito sobre a intersecedo entre Arrecadacéio e Cobranca Com este diagrama em mos, vamos analisar as alternativas: (A) todo Auditor-fiscal que planejou a fiscalizagao de contribuintes esteve envolvido no planejamento da arrecadagéio de impostos. Falso. Arrecadagao esta contido em Fiscalizagao, e ndo 0 contrario. (8) se algum Auditor-fiscal esteve envolvido nos planejamentos da arrecadag&o e da cobranga de impostos, entéo ele também planejou a fiscalizagao de contribuintes. Verdadeiro. Este Auditoriscal estaria na regio 2 do grafico acima (interseccao entre Arrecadacdo e Cobranea), e consequentemente estaria dentro do conjunto Fiscalizacao. (C) existe um Auditor-iscal que esteve envolvido tanto no planejamento da arrecadagéo de impostos como no da cobranga dos mesmos. Falso. Nao temos elementos para afirmar que existem elementos na regio 2 (Arrecadac&o e Cobranga), como vimos acima (0) existem Auditores-fiscais que estiveram envolvidos no planejamento da arrecadagao de impostos e ndo no da fiscalizagao de contribuintes. Falso. Arrecadagao esta contido em Fiscalizagao. (6) pelo menos um Auditor-fiscal que esteve envolvido no planejamento da cobranga de impostos também planejou @ arrecadacdo dos mesmos. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Falso. Pode ser que a interseceao entre Cobranca e Fiscalizacdo encontre-se toda na regio 1, no havendo elementos na regio 2 (que seria a interseceaio com Arrecadacao). Resposta: B 47, FCC - SEPLANIPI - 2013) Se verdade que “nenhum maceronte é momorrengo” e “algum colemideo € momorrengo’, entéo é necessariamente verdadeiro que (A) algum maceronte € colemideo. (B) algum colemideo nao é maceronte. (©) algum colemideo é maceronte. (D) nenhum colemideo é maceronte () nenhum maceronte é colemideo. RESOLUGAO: Podemos desenhar os conjuntos dos macerontes, momorrengos e colemideos. Sabemos que nenhum maceronte é momorrengo, ou seja, nao hé interseopdo entre esses dois conjuntos. E que algum colemideo é momorrengo, ou seja, ha intersecdo entre esses dois. Assim, temos: maceronte ——_colemideo momorrengo Repare que certamente ha elementos na regido 1 (pois algum colemideo & momorrengo), mas no necessariamente na regiéo 2 (nao sabemos se algum maceronte é colemideo) Repare que na regido 1 temos colemideos que sao também momorrengos, , Por isso, néo so macerontes. Isso permite afirmar a alternativa B: (B) algum colemideo nao é maceronte. Resposta: B Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 3 fa Estratégi Ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 48. FCC — PGEIBA - 2013) A oposicao € a espécie de inferéncia imediata pela qual € possivel concluir uma proposigo por meio de outra proposigao dada, com a ‘observaincia do principio de no contradicao. Neste sentido, que poder inferir-se da verdade, falsidade ou indeterminacéo das proposigdes referidas na sequéncia abaixo se supusermos que a primeira é verdadeira? E se supusermos que a primeira ¢ falsa? 1* Todos os comediantes que fazem sucesso séo engragados. 2" Nenhum comediante que faz sucesso ¢ engracado. 3* Aiguns comediantes que fazem sucesso sao engracados. 4 Alguns comediantes que fazem sucesso no sao engracados. (A) Se a 1° é verdadeira, a 2* é falsa, a 3° € falsa e a 4* é verdadeira. Se a 1* é falsa, a 2* é verdadeira, a 3° e a 4* sdo indeterminadas (tanto podem ser verdadeiras quanto falsas), (B) Se a 1* 6 verdadeira, a 2* é falsa, a 3* € falsa ¢ a 4* € verdadeira. Se a 1° falsa, a 2* é verdadeira, a 3° e a 4* sdo verdadeiras. (C) Sea 1* € verdadeira, a 2* é verdadeira, a 3* é verdadeira e a 4* ¢ falsa. Se a 1* 6 falsa, a2" ¢ falsa, a 3° a 4* sdo falsas. (D) Se a 1° é verdadeira, a 2° ¢ falsa, a 3* € verdadeira e a 4* é falsa. Se a 1° € falsa, a 2° é falsa, a 3° e a 4* sao indeterminadas (tanto podem ser verdadeiras quanto falsas), (E) Se a 1* 6 verdadeira, a 2* é falsa, a 3* € verdadeira € a 4* é faisa. Se a 1° € falsa, a 2° € a 3* so indeterminadas (tanto podem ser verdadeiras quanto falsas) € a4" € verdadeira. RESOLUCAO: Para avaliar a frase “todos os comediantes que fazem sucesso séo engracados’, podemos comecar pensando no grupo dos comediantes, o grupo das pessoas de sucesso, e 0 grupo dos engracados. A interseccdo entre os comediantes e as pessoas que fazem sucesso ¢ formada pelos comediantes que fazem sucesso. E essa interseccdo esta toda inserida no conjunto dos engracados. Temas algo mais ou menos assim: www.estrategiaconcursos.com.br 4 fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 engracados comediantes — sucesso 7 ~ Veja que na regio 1 do grafico esto os comediantes que fazem sucesso, € toda essa regidio est dentro do conjunto dos engracados, respeitando a frase Assim, se supusermos que a primeira frase ¢ verdadeira, entdo: 2°_Nenhum comediante que faz sucesso 6 engracado, > falso, pois as pessoas da regio 1 sao comediantes, fazem sucesso e so engracadas 3*_Alguns comediantes que fazem sucesso so engracados. > verdadeiro, pois se é verdade que TODOS comediantes que fazem sucesso sdo engracados, também é verdade que ALGUNS comediantes que fazem sucesso sfio engracados. 4 _Alquns comediantes que fazem sucesso ndo so engracados, > falso, pois todos os comediantes que fazem sucesso esto na regio 1, e essa regido esta toda inserida no conjunto dos engragados Se supusermos que a primeira frase é falsa, entéo a sua negacdo é verdadeira, ou seja: Algum comediante que faz sucesso NAO ¢ engracado. Para isso devemos alterar nosso diagrama, evidenciando que parte da regiao 1 (comediantes que fazem sucesso) esta fora do conjunto dos engragados (observe a regio 2): engracados comediante: 0 Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br Estrategia a7emarica racioc. tocico-maremArico P/ TRT-148 REGIAO Ducunsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Com isso, vamos analisar as demais afirmacées: 2°_Nenhum comediante que faz sucesso ¢ engracado, > agora nao sabemos se a regio 1 (comediantes que fazem sucesso e so engragados) esta vazia ou nao. Essa frase tem valor logico indeterminado. 3% Alguns comediantes que fazem sucesso so engracados, > pelo mesmo motivo do item anterior, agora nao podemos dizer se essa frase é V ou F. Indeterminado. 4°__Alguns comediantes que fazem sucesso ndo séio engracados. > verdadeiro. Veja que essa ¢ a negacéo de “Todos os comediantes que fazem sucesso s4o ‘engracados". Como assumimos que a primeira era F, entdo esta aqui precisa ser V. De fato, basta observar a regio 2 do diagrama Temos, portanto, a alternativa E: (E) Se a 1* é verdadeira, a 2* é falsa, a 3* € verdadeira ¢ a 4* é falsa. Se a 1° é falsa, a 2° e a 3* so indeterminadas (tanto podem ser verdadeiras quanto falsas) e a4*é verdadeira. Resposta: E 49, FCC — PGEIBA — 2013) Em uma feira, todas as barracas que vendem batata vendem tomate, mas nenhuma barraca que vende tomate vende espinafre. Todas as barracas que vendem cenoura vendem quiabo, e algumas que vendem quiabo, vendem espinafre.Como nenhuma barraca que vende quiabo vende tomate, e como nenhuma barraca que vende cenoura vende espinatre.entéo, (A) todas as barracas que vendem quiabo vendem cenoura. (B) pelo menos uma barraca que vende batata vende espinatre. (C) todas as barracas que vendem quiabo vendem batata. (D) pelo menos uma barraca que vende cenoura vende tomate. (E) nenhuma barraca que vende cenoura vende batata RESOLUCAO: Podemos montar 0 seguinte diagrama, considerando os seguintes conjuntos de barracas: batata, tomate, espinafre, cenoura, quiabo. Assim: - todas as barracas que vendem batata vendem tomate, mas nenhuma barraca que vende tomate vende espinatre: Prof. Artbur Lima www.estrategiaconcursos.com.br ia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-149 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 espinatte batata - todas as barracas que vendem cenoura vendem quiabo, e algumas que vendem quiabo, vendem espinafre, e nenhuma barraca que vende cenoura vende espinafre: expinae ~ nenhuma barraca que vende quiabo vende tomate. Com isso, temos o diagrama final: tomate espinatre Com isso podemos analisar as alternativas: (A) todas as barracas que vendem quiabo vendem cenoura. > FALSO. Todas que vendem cenoura vendem quiabo, nao 0 contrario. (8) pelo menos uma barraca que vende batata vende espinafre. > FALSO. Nao ha interseogdo entre batata e espinatre. Prof. Arthur tims www.estrategiaconcursos.com.br 37 Pa Estrategia wsremrica enacioc. tdcico.waremarico p/ rar-s48 nEGiao Taneunsas TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 (C) todas as barracas que vendem quiabo vendem batata. > FALSO. Nao ha intersecpdo entre quiabo e batata. (0) pelo menos uma barraca que vende cenoura vende tomate. > FALSO. Nao ha intersecedo entre cenoura e tomate. (E) nenhuma barrace que vende cenoura vende batata. > VERDADEIRO. De fato no ha interseceao entre cenoura e batata. Resposta: E 50. FCC — PGE/BA - 2013) Ha uma forma de raciocinio dedutivo chamado silogismo. Nesta espécie de raciocinio, sera formalmente valido 0 argumento cuja conclusdo 6 consequéncia que necessariamente deriva das premissas. Neste sentido, corresponde a um silogismo valid: (A) Premissa 1: Todo maceronte gosta de comer fubé. Premissa 2: As selenitas gostam de fuba. Conclusdo: As selenitas séio macerontes. (B) Premissa 1: Todo maceronte gosta de comer fubé. Premissa 2: Todo maceronte tem asas. Concluso: Todos que tém asas gostam de comer fuba. (C) Premissa 1: Nenhum X é Y. Premissa 2: Algum X ¢Z Concluséo: Algum Z nao é Y. (D) Premissa 1: Todo Xé Y Premissa 2: Algum Zé Y. Conclusao: Algum Zé X. (E) Premissa 1: Capitu ¢ mortal Premissa 2: Nenhuma mulher é imortal. Coneluséo: Capitu é mulher. RESOLUCAO: Facamos uma andlise répida das alternativas. Vamos assumir que as premissas sdo verdadeiras, e verificar se a concluséo deriva das premissas. Se preferir, tente desenhar os diagramas ldgicos. (A) Premissa 1: Todo maceronte gosta de comer fubé. Premissa 2: As selenitas gostam de fubé. Conclusdo: As selenitas séo macerontes. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 8 falEstratégia 7emarica e racioc. 1dcico-matemarico p/ rar-148 REGIAO eee TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 © fato de tanto os macerontes como as selenitas gostarem de fuba nao implica que as selenitas sejam macerontes, ou vice-versa. Argumento invalido. (8) Premissa 1: Todo maceronte gosta de comer fubé. Premissa 2: Todo maceronte tem asas. Concluséo: Todos que tém asas gostam de comer fubé. As premissas dizem respeito apenas acs macerontes. Nao podemos generalizar na concluséo dizendo que todos os animais que tem asas gostam de fuba (C) Premissa 1: Nenhum X é Y. Premissa 2: Algum X é Z Concluséio: Alum Z néo € Y. Veja o diagrama construido com base nas premissas: x z Veja que, de fato, aquele X que é Z ndo é Y. Portanto, existe Z que no é Y. (D) Premissa 1: Todo X 6 Y. Premissa 2: Algum Zé Y. Concluséio: Algum Z é X. Temos 0 seguinte diagrama: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 9 fEstratégia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO Coweumsos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Y Repare que no podemos afirmar que exista algum elemento na regio 1 {intersecgao entre X e Z). Portanto, o argumento é invalido. (E) Premissa 1: Capitu é mortal, Premissa 2: Nenhuma mulher é imortal. Conclusdo: Capitu é mulher. Note que Capitu poderia ser um homem mortal, e néo necesseriamente uma mulher. Argumento invalido. Resposta: C 51. CONSULPLAN — PREF. UBERLANDIA/MG ~ 2012) Num livro de culinaria, toda receita com ovo leva agilcar e toda receita com acticar leva leite. Assinale a afirmativa correta A) Nenhuma receita leva acticar, leite e ovo. B) Alguma receita com ovo nao leva leite. C) Toda receita com leite leva aguicar. D) Toda receita com ovo leva leite E) Nenhuma receita com agticar leva leite e ovo. RESOLUCAO: Considerando as “receitas com ovo", “receitas com acuicar” e “receitas com leite”, temios: - toda receita com ovo leva aguicar: Prof Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 0 ia MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-149 REGIAO TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Receitascom aricar Fica claro que a alternativa D esta correta: D) Toda receita com ovo leva leite. RESPOSTA: D 52. CONSULPLAN — PREF. BARRA VELHAVSC — 2012) Numa fabrica de doces, todos os produtos enlatados tém calda e nenhum doce com chocolate tem calda. Logo, ‘A) pelo menos um dos doces enlatados € de chocolate. B) alguns doces em calda nao sao enlatados C) todos os doces enlatados séio de chocolate. D) alguns doces enlatados nao possuem calda. E) nenhum doce com chocolate é enlatado. RESOLUGAO: Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br s faEstratégia mrewAricae nacioc. .dcico-maremArico p/ raT-148 REGIAO ates TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 Considerando os “enlatados", os “produtos com calda’ e os “doces com chocolate”, temos: - todos os produtos enlatados tém calda: Produtes com cate -nenhum doce com chocolate tem calda: Prosutes em eaisa Veja que podemos afirmar a alterativa E: ) nenhum doce com chocolate é enlatado. RESPOSTA: E 53. FUNDATEC ~ PROCERGS ~ 2012) Considere as seguintes premissas de um argumento: 1. “Se eu chego cedo ou esta chovendo, entéo eu consigo passar na prova.” 2. “Se eu consigo passar na prova, entdo farei uma viagem.” Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br ° Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 3. “Eu nao farei uma viagem.” Para que o argumento acima seja valido, sua concluséo deve ser A) Eu no chego cedo, no esta chovendo e nao consigo passar na prova. B) Eu chego tarde e nao consigo passar na prova, porque esta chovendo. C) Eu no chego cedo, esta chovendo e néo fiz a prova D) Nao esta chovendo, mas eu cheguei cedo endo fiz a prova E) Eu nao fiz a prova porque estava chovendo. RESOLUCAO: Observe que a premissa 3 € uma proposicéo simples, motivo pelo qual devemos comegar ali a nossa andlise. Ela nos diz que eu néo farei uma viagem. Na premissa 2 vemos que “farei uma viagem’ € F, de modo que “consigo passar na prova" deve ser F, isto é, no consigo passar na prova. Na premissa 1 vemos que “consigo passar na prova’ é F, de modo que "chego cedo ou esta chovendo” deve ser F também, e assim vemos que nao chego cedo e no est chovendo, Assim, podemos concluir que: - néo farei uma viagem, ~ no consigo passar na prova, - no chego cedo, = no esta chovendo. Isto permite marcar a alternativa A: “Eu no chego cedo, nao est chovendo e no consigo passar na prova” RESPOSTA: A Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 8 Bi Estrategia temérica c racioc. tosico.maremAnico / rr-142 REGIAO Ton cun soe TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 54, FUNDATEC ~ CRFIRS — 2008) Pelas afirmacées - Todo nimero natural é inteiro. - Todo nimero inteiro é racional - Todo nimero racional é real Pode-se concluir que A) Todo numero real é natural. B) Existe numero inteiro que néo € real. C) Nem todo numero natural € racional. D) Todo numero natural é real E) Todo numero racional é natural. RESOLUCAO: As afirmagdes permitem desenher o diagrama: Isto nos permite marcar a alternativa D. Resposta: D Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br °4 fa Estratégi Ja MATEMATICA E RACIOC. LOGICO-MATEMATICO P/ TRT-148 REGIAO RD eeu t sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 58, FCC — TCE-MG ~ 2007) Considere como verdadeiras as seguintes premissas: — Se Alfeu néo arquivar os processos, entéo Benito fara a expedi¢éo de documentos. — Se Alfeu arquivar os processos, ent&o Carminha nao atendera o puiblico. — Carminha atendera o puiblico. Logo, é correto concluir que: a) Alfeu arquivaré os processos. b) Alfeu arquivaré os processos ou Carminha nao atendera o publico. ©) Benito fara a expedicao de documentos. 4d) Alfeu arquivara os processos e Carminha atendera o publico. @) Alfeu no arquivard os processos e Benito nao faré a expedicdo de documentos. RESOLUCAO: Temos 2 condicionais (pq) € uma proposigao simples ("Carminha atendera © pliblico") funcionando como premissas deste argumento. Esta ultima j4 nos da uma informa¢ao valiosa: de fato Carmina atendera o publico. Sabendo disso, podemos voltar na proposi¢ao anterior: ~ Se Alfeu arquivar os processos, ent&o Carminha néo atenderé o pilblico. Como a segunda parte desta condicional € Falsa (pois Carminha atendera o piiblico), a primeira parte deve ser Falsa também, para manter a condicional pq verdadeira. Portanto, Alfeu_n&o aruivaré os processos. Vejamos a primeira condicional do enunciado: = Se Alfeu néo arquivar os processos, entéo Benito faré a expedigéo de documentos. Como a primeira parte desta condicional ¢ verdadeira, a segunda também deve ser. Portanto, Benito faré a expedicéo de documentos, Assim, descobrimos que: - Alfeu ndo arquivara os processos - Benito faré a expedigdo de documentos. A alternativa C reproduz esta tltima afirmagéo. Resposta: C. Prof. Arthur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 85 Ba Estratégia rewanica enacioc. tocico-marenéricoo/ r-148 REGIA coecun sos TEORIA E EXERCICIOS COMENTADOS Prof. Arthur Lima — Aula 06 56. FCC — TCEISP — 2008) Argemiro, Bonifacio, Calixto, Dalila e Esmeralda sao formados em Engenharia de Computagao e sobre as datas de conclusdo de seus cursos foram feitas as seguintes afirmacdes: ~ Se Argemiro concluiu seu curso apés Bonifacio ter concluido 0 dele, entao Dalila e Esmeralda concluiram seus cursos no mesmo ano. — Se Dalila e Esmeralda concluiram seus cursos no mesmo ano, entéo Calixto concluiu o seu antes que Bonifacio concluisse o dele. — Se Calixto conciuiu seu curso antes de Bonifacio ter concluido o dele, entaéo Argemiro concluiu o seu antes de Dalila ter concluido o dela Considerando que as trés afirmagées sdo verdadeiras e sabendo que Argemiro NAO concluiu seu curso antes de Dalila ter concluido o dela, entéo é verdade que Argemiro concluiu seu curso: a) antes que Bonifacio concluisse 0 dele, além de Dalila e Esmeralda terem concluido os seus em anos distintos. b) apés Bonifacio ter conclufdo dele, além de Dalila e Esmeralda terem concluido 08 seus no mesmo ano. ¢) no mesmo ano em que Calixto concluiu 0 seu e antes que Bonifacio concluisse 0 dele. d) apés Bonifacio ter concluido o dele e Calixto concluiu 0 seu antes que Bonifacio concluisse o dele. ) antes que Dalila concluisse o dela e Calixto concluiu 0 seu antes que Bonifacio concluisse o dele. RESOLUCAO: Veja que © exercicio apresenta 3 condicionais (‘se..., entéo...") e uma proposicéo simples, que ¢ a afirmagao: Argemiro néo conciuiu seu curso antes de Dalila ter concluido o dela (© enunciado diz ainda que as trés condicionais séo verdadeiras. Para analisé-las, precisamos lembrar que a Unica forma de uma condicional ser falsa € quando a condigdo ('se...") ocorre @ a consequéncia (“entao ...") no ocorre. Nos demais casos a condicional permanece verdadeira ithur Lima www.estrategiaconcursos.com.br 96

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