Você está na página 1de 11

5.

Órgãos de Regulação, Auto-Regulação, Fiscalização e Participantes do


Mercado (Proporção: de 5% a 10%)

SLIDE 1

5.1. Órgãos de Regulação, Auto-Regulação e Fiscalização

5.1.1. CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL – CMN:

Órgão NORMATIVO MÁXIMO do SISTEMA FINANCEIRO

EXCLUSIVAMENTE NORMATIVO

FUNÇÕES: FIXAR as NORMAS e DIRETRIZES das:

Política CAMBIAL

Política MONETÁRIA

Política de CRÉDITO

MEMBROS do CMN:

Ministro da Fazenda (Presidente do CMN)

Ministro do Planejamento e Orçamento

Presidente do Banco Central

Atenção: Lembrar que o CMN que determina as METAS de INFLAÇÃO!!

SLIDE 2

5.1.2. BANCO CENTRAL do BRASIL – BACEN


ÓRGÃO EXECUTIVO E FISCALIZADOR das Políticas
DETERMINADAS pelo CMN

EXECUTOR da Política Monetária

EXECUTOR da Política Cambial

EMISSOR de moeda

GESTOR e FISCALIZADOR do Sistema Financeiro Nacional

ACORDO com o TESOURO NACIONAL para a gestão da dívida pública


interna e externa (Controle de emissões e resgates)

GESTOR das Reservas Internacionais

Atenção: O Presidente do BACEN é escolhido pelo Presidente da


República que encaminha o nome para ser aprovado pelo Senado Federal.

SLIDE 3

5.1.3. COMISSÃO de VALORES MOBILIÁRIOS

NORMATIZAR e FISCALIZAR o Mercado de Valores Mobiliários

AUTARQUIA do Ministério da Fazenda

Atua sob ORIENTAÇÃO do CMN

Membros: Presidente e 4 diretores escolhidos pelo Presidente da República


que encaminha os nomes para serem aprovados pelo Senado Federal.

PODER de DISCIPLINAR e FISCALIZAR: Instituições Financeiras,


Empresas de Capital Aberto, Investidores, Bolsas de Valores...

MATÉRIAS referentes à CVM:

Emissão e distribuição de valores mobiliários, negociação e intermediação


de valores mobiliários, administração de fundos de investimento, carteias e
custódia de valores mobiliários, auditoria das empresas abertas, analista de
valores mobiliários, consultor de valores mobiliários, agentes autônomos
de investimento...

Atenção: NÃO são considerados Valores Mobiliários: os títulos da dívida


pública federal, estadual ou municipal e títulos cambiais de
responsabilidade de instituição financeira.

SLIDE 4

5.1.4. ANBID (Atual ANBIMA)

Associação Nacional dos Bancos de Investimentos:

Entidade de REPRESENTAÇÃO do segmento de INSTITUIÇÕES


FINANCEIRAS que operam no Mercado de Capitais (Bancos de
Investimento, Bancos Múltiplos, Corretoras e Distribuidoras de Valores e
Gestora de Recursos).

FINALIDADE:

Criar PROCEDIMENTOS que permitam a auto-regulação e melhores


práticas da: INSTITUIÇÕES e MERCADOS

(Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários, para


Fundos de Investimento, Serviços Qualificados ao Mercado de Capitais,
Programa de Certificação Continuada, Atividade de Private Banking
Doméstico).

Estes CÓDIGOS visam:

I) Proteger os direitos dos Investidores

II) Contribuir para a capacitação profissional dos membros do mercado de


capitais e a educação dos investidores.

III) Melhoria na prestação de informações aos investidores (como


transparência dos riscos envolvidos nas operações).

TODAS as Instituições Financeiras ASSOCIADAS são OBRIGADAS a


CUMPRIR os CÓDIGOS de auto-regulação da ANBIMA.
Atenção: Os códigos de auto-regulação da ANBIMA NÃO substituem a
legislação vigente.

SLIDE 5

5.2. Bancos Múltiplos

Surgiram através da resolução 1524 do BACEN em 1988

OBJETIVO de racionalizar a ADMINISTRAÇÃO e reduzir os CUSTOS


de Instituições Financeiras que formavam grandes CONGLOMERADOS
FINANCEIROS e necessitavam de interação entre as diversas empresas do
mesmo grupo.

Para ser considerado um BANCO MÚLTIPLO a instituição deve ter no


MÍNIMO DUAS das CARTEIRAS; COMERCIAL, INVESTIMENTO,
CRÉDITO IMOBILIÁRIO, CRÉDITO (Financiamento e Investimento) e
LEASING.

***SENDO OBRIGATÓRIO uma delas SER ou COMERCIAL ou


INVESTIMENTO**.

CARTEIRA COMERCIAL = Permite a CAPTAÇÃO de depósitos à vista.


Intermediadores entre aplicadores e tomadores.

CARTEIRA de INVESTIMENTO = Intermediadores de crédito de médio


e longo prazo para empresas (underwritting, estruturação de securitização,
corporate finance: fusões e aquisições, intermediação de derivativos,
serviços de custódia, etc.); Captam depósitos a PRAZO via CDB e RDB
basicamente.

FUNÇÕES BANCOS MÚLTIPLOS:

-UNDERWRITING (Atuação como intermediador de uma subscrição)

-Negociação e Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários

- Administração de Recursos de Terceiros

-Intermediação de Câmbio
- Intermediação de Derivativos

SLIDE 6

5.3. Distribuidoras e Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários e de


Futuros.

CORRETORA de Valores Mobiliários e Câmbio:

Instituições INTERMEDIÁRIAS na realização de operações com Títulos e


Valores Mobiliários e fechamento de câmbio.

Atuam com EXCLUSIVIDADE na intermediação nos PREGÕES de


BOLSA de VALORES e MERCADORIAS (possuem títulos patrimoniais
das bolsas e ainda podem atuar no Mercado de Balcão).

Principais atribuições:

-Promover ou participar do lançamento público de ações

- Administrar e Custodiar Carteiras de Títulos e Valores Mobiliários

- Administrar e organizar Fundos e Clubes de Investimento

- Intermediar Títulos e Valores Mobiliários

-Operar nas Bolsas de Mercadorias e Valores por conta própria ou de


terceiros.

-Assessorar nas operações de Mercado Financeiro

-Intermediar operações de câmbio

DISTRIBUIDORAS:

Semelhante as Corretoras, MAS NÃO PODEM ATUAR


DIRETAMENTE nos Mercados de Bolsa de Valores e de Mercadorias
(Não possuem títulos patrimoniais das Bolsas).

SLIDE 7

5.4. Investidores Qualificados e Investidores Não-Residentes.


INVESTIDOR QUALIFICADO:

-Instituições Financeiras

-Companhias Seguradoras e sociedades de Capitalização

-Entidades Abertas e Fechadas de Previdência Complementar

-Pessoas Físicas que possuam investimentos financeiros em valor superior


a R$ 300.000,00 e que atestem por escrito sua condição de investidor
qualificado mediante TERMO PRÓPRIO.

INVESTIDOR NÃO-RESIDENTE:

Pessoa FÍSICA, JURÍDICA ou INSTITUIÇÃO FINANCEIRA com SEDE


no EXTERIOR

Para enquadrar-se nesta modalidade NECESSÁRIO registro junto a CVM e


BACEN.

OBRIGATÓRIA nomeação de UM ou MAIS REPRESENTANTES


LEGAIS no país:(Caso o representante for pessoa física ou jurídica não
financeira, NECESSÁRIA nomeação de Instituição AUTORIZADA pelo
BACEN para a CO-RESPONSABILIDAE das OBRIGAÇÕES de seu
representante legal no país).

SLIDE 8

5.5. Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) (Resolução


CMN 3.456).

5.5.1. Definição, apresentação e disponibilização da política de


investimento.

EFPC (Fundos de Pensão) são organizadas sob a forma de FUNDAÇÃO ou


SOCIEDADE CIVIL SEM fins LUCRATIVOS.

Acessíveis EXCLUSIVAMENTE aos empregados de uma empresa ou


grupo de empresas ou aos servidores públicos (União, Estado, Municípios e
do Distrito Federal) que são denominados PATROCINADORES ou
INSTITUIDORES (no caso de membros de pessoa jurídica de caráter
profissional, classista ou setorial).

POLÍTICA de INVESTIMENTO deve ser definida e ELABORADA


ANUALMENTE pela DIRETORIA EXECUTIVA para posterior
aprovação pelo CONSELHO DELIBERATIVO antes do exercício a que se
referir.

A Política de Investimento deve:

- indicar os limites estabelecidos à alocação de recursos entre os diversos


segmentos e carteiras (renda fixa, renda variável, imóveis ou empréstimos e
financiamentos);

-limites utilizados para investimentos em títulos e valores mobiliários de


emissão ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica,

- limites estabelecidos para o uso de derivativos,

-critérios para contratação de pessoas jurídicas para administração de


carteiras

- critério de precificação de ativos e na avaliação dos riscos de crédito, de


mercado e de liquidez,

-Avaliação do cenário macroeconômico de curto, médio e longo prazos

SLIDE 8

5.5. Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) (Resolução


CMN 3.456).

5.5.2. Segmento de RENDA FIXA das carteiras

Devem ser CLASSIFICADOS segundo o correspondente risco de crédito:

-Carteira de Renda Fixa com BAIXO risco de crédito (Títulos de emissão


do Tesouro Nacional, títulos estaduais e municipais classificados por
agência de risco como de baixo risco de crédito, títulos privados
classificados como de baixo risco de crédito, etc.)
-Carteira de Renda Fixa com MÉDIO e ALTO risco de crédito (títulos de
emissão de estados e municípios que não classificados como baixo risco de
crédito, títulos privados não classificados como de baixo risco de
crédito,etc.)

As OPERAÇÕES COMPROMISSADAS DEVEM ser classificadas nas


carteiras de BAIXO RISCO de crédito ou com MÉDIO e ALTO RISCO
DEPENDENDO do LASTRO (que será classificado por agência de risco).

SLIDE 9

5.5. Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) (Resolução


CMN 3.456).

5.5.3. Segmento de Renda Variável das Carteiras

Investimentos da espécie DEVEM ser CLASSIFICADOS nas seguintes


CARTEIRAS:

-Ações em Mercado (Ações, os bônus de subscrição de ações, ações


subscritas em lançamentos públicos, etc.)

-Participações (debêntures classificadas por duas agências de risco


como de baixo risco de crédtio e os demais títulos e valores mobiliários de
emissão de sociedades de propósito especifico constituídas com a
finalidade de viabilizar o financiamento de novos projetos, cotas de fundos
de investimento em empresas emergentes, etc.

-Renda Variável – Outros ativos (DRs de Nível II e III, ações de


emissão de companhias sediadas em países do Mercosul, debêntures com
participação nos lucros, certificados representantivos de ouro físico, etc.)

SLIDE 10
5.5. Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) (Resolução
CMN 3.456).

5.5.4. Cobrança de performance para uma EFPP

Pode ser cobrada TAXA de PERFORMANCE com periodicidade


MÍNIMA SEMESTRAL ou no momento do RESGATE e exclusivamente
em espécie, à vista, sempre que o valor dos resultados do Fundo ou da
Carteira excederem a VALORIZAÇÃO de, no mínimo, 100% (cem por
cento), do índice de referência e SUPERAREM o valor nominal da
aplicação inicial ou o valor do investimento na data em que tenha havido a
última cobrança.

Benchmarks permitidos para as CARTEIRAS de RENDA FIXA:


-SELIC, Taxa DI-Cetip, o IMA,etc.

Benchmark permitidos para as CARTEIRAS de RENDA VARIÁVEL:

- IBrX, IBrX-50, o FGV-100, o IGC, o ITAG, o ISE.

-Os índices de referência podem ser livremente pactuados no caso dos


seguintes investimentos:

a) cotas de fundos de investimento e cotas de fundos de investimento em


cotas de fundos de investimento, classificados como fundos de ações, em
que mais da metade do patrimônio seja constituído por valores mobiliários
não pertencentes ao conjunto das ações que representem, em ordem
decrescente de participação, até 70% (setenta por cento) de qualquer um
dos principais índices do mercado acionário, Ibovespa, IBA, IBrX, IBrX-
50, FGV-100, MSCI-Brazil, IGC, ITAG e ISE ou outros índices aprovados
por decisão conjunta da Secretaria de Previdência Complementar do
Ministério da Previdência Social e da Comissão de Valores Mobiliários; ou

b) cotas de fundos de investimento em empresas emergentes e cotas de


fundos de investimento em participações, nos termos da regulamentação
baixada pela Comissão de Valores Mobiliários, observado que o
pagamento da taxa de performance somente será permitido após ter sido
retornado ao cotista seu investimento original, corrigido nos termos do
regulamento ou contrato.

SLIDE 11

5.5. Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) (Resolução


CMN 3.456).

5.5.5. Controle e avaliação de riscos e sua fiscalização

A entidade fechada de previdência complementar DEVE identificar avaliar,


controlar e monitorar os RISCOS SISTÊMICO, de CRÉDITO, de
MERCADO, de LIQUIDEZ, OPERACIONAL e LEGAL e a
SEGREGAÇÃO de FUNÇÕES do GESTOR e do AGENTE
CUSTODIANTE, bem como OBSERVAR o POTENCIAL CONFLITO de
INTERESSES e a concentração operacional em contrapartes do mesmo
conglomerado econômico-financeiro, com o objetivo de manter
equilibrados os aspectos prudenciais e a gestão de custos.

A entidade fechada de previdência complementar deve observar que a


AUSÊNCIA de LIQUIDEZ e o PRAZO de VENCIMENTO de um ATIVO
ou modalidade de investimento tornam preponderante a AVALIAÇÃO do
respectivo RISCO de CRÉDITO.

As ANÁLISES referidas neste artigo e os DOCUMENTOS que as


fundamentaram DEVERÃO PERMANECER na entidade fechada de
previdência complementar À DISPOSIÇÃO do CONSELHO FISCAL e
da SECRETÁRIA de PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR do
MINISTÉRIO da PREVIDÊNCIA SOCIAL.

SLIDE 12

5.5. Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) (Resolução


CMN 3.456).

5.5.6. Das Vedações

-ATUAR como INSTITUIÇÃO FINANCEIRA

-Realizar operações denominadas DAY TRADE


-Aplicar recursos em Fundos de DERIVATIVOS com exposição
SUPERIOR a 1 VEZ o PATRIMÔNIO LÍQUIDO e/ou em operações a
DESCOBERTO.

-ATUAR como INCORPORADORA (de forma direta ou por meio de


Fundos de Investimento, no caso das aplicações no segmento de imóveis.

-Aquisição e a Manutenção de Aplicações em TERRENOS

-Realizar operações com ações por meio de NEGOCIAÇÕES PRIVADAS


(exceto nos casos previstos na regulamentação em vigor e autorizados pela
Secretária de Previdência Complementar do Ministério da Previdência
Social).

-aplicar recursos na aquisição de ações de emissão de companhias sem


registro para negociação tanto em bolsa de valores quanto em mercado de
balcão organizado, ressalvados os casos expressamente previstos neste
regulamento;

-AÇÕES que NÃO estejam no NÍVEL 2 ou no NOVO MERCADO da


BOVESPA, a menos que tenham realizado a primeira oferta pública antes
da resolução.

Você também pode gostar