Você está na página 1de 18
Contribuigdes recentes da Neurociéncia & Psicologia’ Resumo Océrebr0 foi visto comoum redo estético, uma caixa-preta, sem relevancia para a compreensio do comportamento humano, Post, as Uitimas décadas as pesquisas sobre ‘ cérebroestiio mostrando um papel significativona compreensiodo com portamento humano, indicando que aneuroplasticidade € influenciada por vtios fatores: horménios, ambiente, drogas, dade, nurigio, entre outros, 1Nao se trata somente de compreen- det como estes fatores afetam 0 of ebro ¢0 comportamento, mas é im- portante entender como melhorar € Emilio Takase! Universidade Federal de Santa Catarina Abstract The brain has usually been seen as a static organ, or a bla~ ck box of no importance for un- derstanding human behavior. However, in recent decades many findings in the neurosci~ ence field have changed this per ception. For example, studies of the brain are useful for unders- tanding the effects of hormones, drugs, age and nutrition on the behavior of many organisms. ‘These findings help improve the- ories about aging and neuroplas- ticity, and have practical appli- Recent contibutions of neuroscience to psychology " Rndereyo pare eorrespondéncas: Laborato de Neurocéacia do Cemperamento, Depart ‘mento fe Psicologia, CFH, USC, 88040900, Forangplis, SC (Ema akase@ thf) Revista de Citncias Huronas, Ploriandpolis: EDUFSC, n.34, p 441-488, outubro de 2003 manter a satide. O presente artigo cations for health services. The tei por objetivo apresentar as con- purpose of this article is to dis- tribuigdes recentes de pesquisas da cuss the recent contributions of Neurocigncia Cognitiva e Compor- cognitive and behavioral neuros- tamental para a Psicologia. cience for psychology. Palayras-Chave: Neurociéncia, Keywords: Neuroscience, Psy- Psicologia, save, desenvolvimento. chology, health, development. Introdugio p65 a década do cérebro (1990-2000), as pesquisas em Neuro- cigncia cresceram muito, Podemos observar pesquisadores de diversas reas estudando o cérebro, desde 0 neurocientista que estuda ‘8 aspectos sociais (DECETY ¢ SOMMERVILLE, 2003; DECETY e CHAMINADE, 2003; HARMON-JONES e DEVINE, 2003; HARRIS, 2003), engenheiros que desenvolvem modelos computacionais (DESOLNEUX et al., 2003) ov um psicdlogo que pesquisa a relagao entre fé/erenca e cérebro (GALLAGHER et al. 2002; BOYER, 2003). ‘Trata-se de investigacées multidisciplinares, nos quais cada profissional ‘busca investigar a dinamica do eérebro. Este trabalho multidisciplinar, através das pesquisas em Neuroci- Encia, tem contribuido significativamente para a compreenséo do ho- ‘meminas suas diversas interagGes como meio e consigo mesmo, princi- palmente através do mapeamento cerebral. Por outro lado, ainda existe ‘uma grande dificuldade dos profissionais da satide em compreender que ‘nosso comportamento ¢ orquestrado pelo eérebro. Assim, com acres- cente divulgacdo sobre as pesquisas sobre 0 cérebro, jé podemos sinali- zar um movimento destes profissionais buscando uma integragao com a sua rea de conheccimento ¢ a Neurociéncia (MILLER e KELLER, 2000). A pastic de uma reviséo bibliogratica, pretendo mostrar as contri- bbuicdes recentes da Neurociéncia para a ciéncia psicoldgica e o quan- to € importante aos psicslogos compreenderem a Neurociéncia Cogni- tiva ¢ Comportamental (NCC). O objetivo é explorar o conhecimento Tas ces da Newosidacls Cagaiiva 6 Compoctamental que estio coaituindo na compre nso da dintmica do eérbzo para a Psicologia Revista de Cidacias Hamanas, Foviandpolis: EDUFSC, v.54, p441-488, outubro de 2003 nl Tokase — 463, que temos sobre 0 cérebro, ressaltando a importancia desse conheci- mento para a compreensio do ser humano e, dessa forma, contribuir para 0 avango da ciéncia psicolégica. Negligenciar os avangos da Neurociéncia e a enorme quattidade de artigos publicados sobre © cérebro significa impedir que as teorias psicolégicas ganhem maior status cientifico. E espantoso © nimero de periédicos livros existentes na drea do cérebro. Desde a tltima década, foram editados varios periédicos espe- ados sobre 0 cérebro, como podemos verificarna base de dados da ScienceDirec#, além de outras bases de dados que publicam revistas especializadas na area da Neurociéncia, como a The Gale Group e Ovid Technologies, ambas disponiveis via 0 portal da CAPES (vw periodicos.capes.gov.br). O que presenciamos, entdo, 6um gran- de volume de artigos publicados anualmente, comparado como de dez anos atris sobre 0 cétebro. Diante do nimero de artigos publicados em Neurociéncia e 4reas afins (Psiquiatria, Neurologia, entre outras), o psicslogo de hoje no pode mais ignorar os resultados das pesquisas nessas disciplinas. Além disso, a tecnologia de rede de comunicagao e divulgagdo tem facilitado significativamente-na socializagao e na construgio do co- ‘nhecimento, permitindo a compreensdo maior do homem na sua di- ‘mensio psicolégica/mental, fisicae ambiental. Esta tecnologia de rede, 4 internet por exemplo, tem publicado as pesquisas realizadas sobre 0 cérebro através de reportagensimatérias, como a da American Assaci- ation for the Advancement of Science (hitp://www.eurekalert.org/) € publicagio de livros. Desde o surgimento da internet, as reportagens Publicadas tém contribuido significativamente na socializagao do co- hecimento, cada vez mais acessfveis aos usuérios para a compreen- so do cérebro. Da mesma forma, livros como o de Herculano-Hou- zel (2002), Cérebro nosso de cada dia, no qual a autora escreve de forma compreenstvel para o piblico leigo, sdo outro meio de divulga- do sobre o eérebro que tem crescido muito nos tiltimos anos, Na verdade sio imimeros os livros publicados por diversos autores com Tinguagem acessfvel, como os livros de Damasio (1996), LeDoux (1998), Ramachandran e Blakeslee (2002), Horgan (2002), entre ou- tros, sobre a Neurociéncia. 5S Disponivel em , Revista de Ciéncias Humanss, Ploranépolis: EDUFSC, 034, p441-458, outubro de 2003, 5s cecentes da Nev! encia & Psicologia Apesar das recentes publicagdes, ainda é pequena a part cipacdo dos psicdlogos nos avancos cientificos da Neurociéncia, principalmente no Brasil. Para estimular a participagdo da Psi- cologia nessa area, em dezembro de 2003 foi publicado no Por- lal da American Psychology Association (APA) um programa para o treinamento em Neurociéncia para os estudantes de Psi- cologia norte-americanos (www.apa.org). E um infcio que pode contribuir nas mudangas de conceitos ¢ teorias psicolégicas em relacio ao homem. Muitas dessas mudangas sdo os resultados das pesquisas em NCC que tém um papel significativo para a compreensio da mente € do comportamento humano, comparadas a outras areas da satide (DAVIS etal., 1988; KOLB © WHISHAW, 1998; KEIL et al., 2000; DECETY e SOMMERVILLE, 2003; BAARS et al., 2003). Pelo volume de artigos publicados na NCC, podemos sugerir que a Neu- rociéncia esta mais para a ciéncia psicoldgica do que qualquer ou- tra ciéncia da saiide. Além disso, nos tiltimos anos tem aumentado ‘ontimero de laborat6rios de Psicologia em Neurociéncia, assim como 4 participagéo de psicdlogos em eventos eientificos. 1sso mostra a conscientizagio cada vez mais da importincia da NCC na compre- ensio psicolégica do homem. Podemos, entio, observar que nos iltimos anos hé um esforgo grande dos cientistas em compreender melhor o cérebro humano, com seus 100 bithdes de neurdnios e mais de 100 trilhes de cone~ xGes sindpticas. Em termos comparativos, a nossa espécie € um organismo mais complexo, exibindo suas particularidades no modo de pensar, sentir, agir, sonhar e outras particularidades, ‘Mas 0 que torna a nossa espécie mais complexa € a consci- éncia humana? Desde que Wundt (1873-1874) escreveu o livro Principles of Physiological Psychology, ¢ William James (1890), Principles of Psychology, & compreensao da consciéncia/imente ainda tem desafiado os cientistas. Abaixo, quando a palavra cons- ciusness e mind sao inseridas em uma pesquisa bibliogréfica na SciencDirect, observa-se que mais de 2.000 artigos ja foram pu- blicados (Tabela 1). Revista de Cidacias Humanss, Porianpois: EDUPSC. 2.34, p-441-458, outubro de 2003 Eni Takase — 44 ‘Tabela 1 Relagio entre a palavra-chave e 0 mimero de artigos publiea- dos na ScienceDirect Palayras-chaves Niimero de artigos publicados Consciousness 2.284 Mind 4.631 De qualquer forma, o desafio de desvendar o mistério da conscién- cia/mente ainda continua, Seré, entio, que a dificuldade esté no niimem de neurdnios e suas conexdes sindpticas na compreensio da conscién- cia ou 0 fato de que 0 que eu/self percebe uma realidade, enquanto que co cérebro “percebe" de outra forma? Seré que as respostas podergo vir ‘a partir das pesquisas da Fisica Quantica? As pesquiisas sobre a consciéncia com enfoque em Fisica Quan- ica referem-se As questdes sobre como os processos quinticos po- dem apresentar um papel decisivo na compreensio das atividades ce- rebrais (WOOLF c HAMEROFF, 2001; HAMEROFF, 2002). Alguns eventos tém focado estas questdes como, por exemplo, as Conferén- cigs de Tucson* que sao realizadas anvalmente e discutem a consciéncia a partir de virias abordagens. Nessas discussdes a énfase principal 6 se a indeterminagio da Mecanica Quantica, especialmente no curso do processo de medig&o, pode abrir a porta para a ago de uma cons- ciéncia da fungao fisiolégica do cérebro. Nesse sentido, ¢ dito muito pouco sobre a estrutura complexa do cérebro, no qual 0s processos quiinticos poderiam efetivamente atuar 5 estudos que esto sendo realizados por cientistas das dreas biolégica, fisica e de computacdo sugerem que podemos compreen- dero funcionamenta do eérebro através dos conhecimentos/princt ‘08 que a Fisica Quantica est desenvolvendo. Por exemplo, as pes- quisas realizadas na computago por Gerstein ¢ Levitt (1998), Ger- shenfeld e Chuang (1998) ¢ Adleman (1998) mostram que, simulan- do as propriedades da agua, podem afetar a estruturagio/organiza- ‘0 das moléculas biolégicas dos seres vivos (DNA, proteinas, etc.) ‘TDiaponivel em TOWARD A SCIENTIFIC BASIS FOR CONSCIOUSNESS, Teton, AZ de 1994 2 2003. Revista de Cigocias Himanss, Ferandpotis: EDUFSC, 9.34, p-£41-488, outubro de 2008 446 Contibuigaes recentes da Newraciencia & Pscologta Estes estudos indicain que hé grande probabilidade de que processos ‘quiinticos sejam a linguagem utilizada pelos organismnos eucariontes (cé- Julas com nicleo e membrana plastnitica: plantas e animais) estariam. utilizando processos quiinticos na evolugio. Porém, na compreensio do cérebro © seus processos quanti- cos, podemos enfatizar que toda questo poderia ser dividida em dois aspectos. 0 primeira aspecto € epistemolégico, a0 qual esté relacio- nada a interpretagio da Mecdnica Quantica (POPPER, 1992), ou seja, as teorias atuais que estiio sendo estudadas na Fisica modema (teoria da relatividade, Mecanica Quantica e mecénica estatistica). © segundo aspecto est na busca para um entendimento dos meca- nismos das agdes sindpticas e suas relagdes microscdpicas, ou seja, através de uma grande escala dessas agdes nos quais os processos ‘quanticos poderiam ser importantes para os estudos atuais da teoria quantica ¢ do cérebro. Certamente, sobre este iiltimo as pesquisas podem ser realizadas sem muitas dificuldades, o que niio aconteceria para o primeiro aspecto. Para o segundo aspecto, alguns autores tém realizado pesquisas rtelacionando as atividades cerebrais com a Fisica Quantica (ECCLES, 1986, 1989, 1990, 1992, 1994; BECK e ECCLES, 1992; CRICK e KOCH, 1992; JIBU e YASUE, 1995; PENROSE, 1991 ¢ 1995; RED- MAN, 1990; WALMSLEY, 1993). Por exemplo, os estudos que foram realizados em colaboracio com Eccles sio baseados nos processos de exocitoses das substéncias neurotransmissoras na sinapse do neocdr- tex. Os resultados mostraram que a exocitose 6 um processo no qual sio tespondidas por impulsos nervosos com probabilidade menor que uma unidade (SAYER et al., 1989). A partir destes estudos pode-se conteluir que os processos quanticos podem apresentar ages controla- das por mictositios (nas fendas sinépticas) envolvendo um ou poucos tomos de hidrogénio na membrana, Acredito que enquanto nfo houver avancos significativos na Fisica modema, os estudos sobre a consciéncia e a Mecanica Quéntica podem estat mostrando uma visio newtoniana/cartesiana e no quéntica; ou seja, ainda 6 muito cedo para explicar os fenémnenos psicobio\égicos a partir dos resultados obtidos da Mecdinica Quantica. Nao é s6 porque a Fisica moderna esté mostrando e desvendando 0 mistério do universo ‘que é posstvel fazer umparalelo com os mistétios da mente/consciéncia. Revista de Ciéocias Humanas, Forianspotis: EDUFSC, n.34, p441-458, outubro de 2003 Ennio Takase — 447 Devemos ter cuidado na nossa linguagem, que é um instrumento de ¢o- municagdo e temporal. Talvez nas pesquisas a consciéneia demore a ser desvendada, pois acredito que o problema esté na nossa linguagem, um instramento de comunicagéo. Sea evolugdo dos arganismos vivos (plan- tas © animais) teve a influéncia das propriedades eletromagnéticas © gravitacionais, acredito que podemos entender a consciéncia quando ‘compreendermos os principios da Fisica Quintica.. Apesar de um certo modismo em relacdo a Fisica Quintica, os cientistas esto percebendo que ela pode contribuir para o avango cien- tifico das ciéncias psicobiolégicas. Um dos temas diz. respeito ao livre- arbftrio e & consciéncia. Para os neurocientistas, € consenso de que livre-arbitrio no existe, jd que 0 nosso comportamento é controlado/ decidido pelo eérebro milissegundos antes da nossa agéo consciente (GOLDBERG, 2002). No livro O cérebro emocional, de LeDoux, 0 autor também escreve sobre os nossos comportamentos inconscientes, que sfo levados por emogdes que nfo conseguimos controlar de forma Voluntéria das nossas ages, na verdade tudo é controlado pelo cérebro, ‘Uma pesquisa realizada por Sirigu e colaboradores (2003) mostra que o nosso comportamento motor, a nossa ago, por exemplo, ao estar digitando ume letra, seria um movimento voluntério e consciente. Na verdade, os neurdnios respondem/ativam milissegundos antes de voce pensar em teclar. Até que ponto as bases neurais do comportamento, tém influéncia na nossa vida cotidiana? Uma velha questio é 0 aprendido X biolégico (nurture X natu- re). Os estudos da Neurociéncia sobre as diferengas individuais cog tivas, emocionais ¢ comportamentais tm mostrado a influéncia das bases biolégicas. Os estudos com os gémeos univitelinos, por exemplo, mostram que eles tém suas diferengas individuais que os tornam Gni- cos (LOSOYA, 1997; DE GEUS ¢ BOOMSMA, 2001). As pesquisas tém revelado que hé uma forte influéncia da genética no comporta- mento (PLOMIN e COLLEDGE, 2001), evidenciando que o ambiente tem pouca influéncia. Outro estudo, apesar de ter identificado os ge- nes para 0 autismo, mostra que hé muitas diferencas individuais (HA~ PPE, 1999; BARON-COHEN, 2002). O autismo é uma complexa in~ entre os genes, o ambiente ¢ as conexdes sindpticas (SEQUET- RA, 2001). Hé autistas que conseguem cursar uma universidade € outros que no, como € 0 caso dos Savants. Revisia de Cigacias Humanas, Floviandpois: EDUPSC, 0.34, p441-458, ovtsbro de 2003, ‘Um outro tema que pode contribuir nesta questio do aprendido X bioligico é em relagio aos canhotos. A porcentagem de canhotos na populacio é de 10% (BRYDEN, 1977). Apesat dessa porcentagem pe~ quena na populagdo mundial, os canhotos tém se destacado no decorrer da hist6ria, influenciando significativamente na nossa Sociedade, Pode- ‘mos citar, por exemplo, Napoledo Bonaparte, Leonardo DaVinci, Albert Einstein, Mahatma Gandhi, Pelé, Ayrton Senna e Bill Gates. que tém de diferente as pessoas canhotos? No universo do esporte, € freqiiente encontrarmos canhotos entre os primeiros do ranking mundial, No ténis de mesa, por exemplo, tanto no masculino eno feminino, € frequlente encontrarmos canhotos entre os dez me- Ihores classificados no ranking mundial (ver http://wvww.ittf.com). NZo € diferente em relagao ao ténis. A justificativa tem sido que os des- tros levam desvantagem, porque milo esto habituados a jogar com ‘um canhoto, pois os movimentos séo ao contrério em relagio ao jo- gador destro. Nao € 0 que as pesquisas tém mostrado. ¢, além disso, 108 atletas destros de alto rendimento treinam ou estio habituados a jogar com um canhoto. Pogol e colaboradores (1999) estudaram 50 destros e 50 canhotos, através de Ressonéncia Magnética de Imagem Funcional. Bles verifica- ram que, durante a geragio de palavras, 96 % dos destros apresentaram. ativagdo maior no hemisfério esquerdo © 4 % bilateralizacao. Nos ca- nhotos, houve 76 % de ativagdo maior no hemisfério esquerdo, 14 % de bilateralizacio © 10% de ativacio no hemisfério direito, Nesse estudo, somente um sujeito canhoto mostrow ativacdo maior no hemisfétio direi- to. Por outro lado, o estudo de Basic e colaboradores (2004), através do doppler transcraniano, verificou que os canhotos apresentaram uma Sig- nificincia maior da linguagem no hemisfério direito em relaco aos des- tros, Novas tecnologias e métodos, novos resultados. No decorrer da hist6ria existem registros de pessoas e fatos que determinaram grandes mudangas, por exemplo, o naturalista Charles Da- ‘win, ou os aventureiros que percorriam quil6metros ou aqueles que na- vegaram pelos mares para descobrir outros continentes. Estas pessoas no podem ser consideradas conservadoras, mas sim motivadas na busca por novidades, pelo enfrentamento de desafios, por adrenalina, pelo desa- fio de desvendar os mistérios, entre outros estimulas motivacionais que os Jevaram a ter uma patticipacio significativa na construgio da historia. Revista de Citncias Hamsnas, Flovianépolis: EDUFSC, n.34, p4i-d88, outubro de 2003,

Você também pode gostar