re
5 Atrito negativo em estacas
Casos de ocorréncia
Principals métodos
Aplicagées
5.1 Introdugao
O atrito negative surge em determinados trechos da estaca nos quais o recalque
do solo que a enivolve & maior que o recalque da estaca
Quando a estaca recalca sobre a ago de um carregamento, o movimento relativo
da massa de solo 6 para cima e o atrito lateral 6 positivo.
Fara
‘Se a massa de solo recalca mais que a estaca o sentido do atrito lateral 6 para
baixo * por isso é chamado negativo.
Nuke Posse:
Pag. 64detache negate
[nko Sig (Wada > Sate
see ue
—_
dente”
5.2 Casos de ocorréncia
Todos os mecanismos que provocam recalques em solos atravessados por
estacas podem induzir atrito negativo.
As causas principais so:
— Alivio ou rebaixamento de lengol freatico;
= Amolgamento do terreno devido a cravagao;
- Colocagao de sobrecargas na superficie do terreno;
— Flutuag&o natural do nivel d’égua.
5.2.1 Alivio ou rebaixamento de lengol freatico
Sy,
sie ee eels
saat pe pte
Batis Anal
5.2.2 Amolgamento do terreno devido a cravagao
Em algumas argilas ocorre um grande acréscimo de compressibilidade quando
sua estrutura é amolgada.
Pag. 5.25.2.3 Colocagao de sobrecargas na superficie do terreno
Quando uma sobrecarga, tal como um aterro, 6 colocada sobre uma camada de
argila, inicia-se um processo de adensamento, surgindo recalques ao longo do
tempo. Se houver estacas atravessando essas camadas, o maior recalque do
solo em relag&o as estacas provocaraé o surgimento de atrito negativo ao longo de
todo ou parte do fuste.
6.2.4 Flutuagdo natural do nivel d’&gua
Em fundagdes de cais ou de construgdes préximas ao mar com aterro de areia
fofa, esta infiuéncia pode ter alguma importancia.
Com a descida do nivel d’agua (vazante da maré) 0 peso das camadas antes
submersas, aumenta; com a subida do nivel d’égua (enchente da maré), diminui.
Cada aumento tempordrio de presséo efetiva faz crescer os recalques e,
conseqientemente, 0 atrito negativo.
Este fator eat
relacenado a aceréncla
5.3. Fatores que afetam o valor do atrito negativo eee
— Tipo de material da estaca - ago, concreto, madeira, etc.;
- _ método de instalagéo (estaca cravada ou escavada); atta
relacionado a0 grou de
arelgament induzdo 20
solo durante a intolagso
daestaca
- tipo de estaca:
- estaca de ponta
Pag. 83- estaca de atrito
- _estaca de ponta fechada
— _estaca com ponta aberta
—_inclinagao da estaca;
— estaca isolada ou em grupo;
— tipo de solo;
= grau de pré-adensamento;
‘Alga a edensto da zona
srifigada curante a. Instalagto
a esta,
— compressibilidade do solo;
— espessura da camada compressivel.
5.4 Existéncia do ponto neutro
Terzaghi (1935), estudando ocorréncias de atrito negative na Holanda, foi o
primeiro a considerar @ possibilidade de, em parte do comprimento da estaca, 0
recalque da estaca ser menor que o do solo, logo nesta zona ocorreria atrito
negativo, mas na parte inferior da estaca o recalque do solo poderia ser menor
que o da estaca o que provocaria, nesta zona, ocorréncia de atrito positivo.
No ponto neutro o recalque da estaca seria igual ao recalque do solo,
Pig. 54Acima do ponto neutro ocorre atrito negativo e abaixo do ponto neutro o atrito
positivo.
5.5 Reducio do atrito negativo
— Pré-carregamento das camadas compressiveis, fazendo com que a maior
parte dos recalques ocorra antes da instalagao das estacas;
— Eliminagao do contato direto entre a estaca e 0 solo (encamisamento da
estaca com tubos de maior diametro, preenchendo-se o espago entre a
estaca e 0 tubo com areia fofa);
— Aplicagao de uma camada de betume na superficie da estaca
5.6 Principais métodos de calculo
5.6.1 Terzaghi e Peck (1948)
Os autores admitem que todo 0 peso do aterro entre as estacas do grupo seja
transferido para as préprias estacas.
| 9-40"
Sendo 4 a rea de uma segdo horizontal incluida dentro do limite do grupo de
estacas, h, a espessura da camada de aterro e y sua massa especifica, a carga
Q" que atua em cada estaca devido ao peso do aterro 6:
Pig. 65_Athty
”
g
n =ntmero de estacas
A=B*L
_2*(B+L)*hn* Se
n
or
sendo Sv a resisténcia ndo drenada média do solo.
A parcela Q" se refere & resisténcia ao cisalhamento ao longo do perimetro
correspondente a érea de influéncia das estacas.
5.6.2 Método de Johannessen e Bjerrum (1965)
Da anélise dos resultados obtidos em estacas instrumentadas os autores
concluem que a aderéncia no contato estaca-solo (¢,) varia ao longo do fuste da
estaca de acordo com a expresséo:
te=o's*tang'e=o'v*K*tan fo
sendo
o'n= press efetiva horizontal
oy =pressao efetiva vertical
K = coeficiente de empuxo de terra
g' a= angulo de aderéncia estaca-solo
Pig. 58Se a superficie da estaca for rugosa pode-se considerar ¢. igual a ¢’ (¢’ igual a0
Angulo de atrito interno efetivo do solo), j4 que o cisalhamento no ocorreré na
interface estaca-solo.
Ter-se-4, ento, ao longo da estaca:
i v pulndhe
> AN K*tang'*| onde
5.8.3. Método de Endo, Minou, Kawasaki e Shibata (1969)
Os autores, baseados em resultados de instrumentagao de estacas, propsem
para o maximo valor de atrito negativo (que ocorreria no ponto neutro)
4
ANnie= 1) *y*0* | 0 dz
2
onde:
7 = coeficiente que depende da ponta da estaca
(08 autores para estacas de ponta maciga 7)=1;
8)
para estaca com ponta aberta 7 =
a=K*rang'e
K =coeficiente de empuxo de terra
+= Angulo de atrito estaca-solo
ln
f= =profundidade relativa do ponto neutro
(os autores sugerem 0,73 < <0,78)
In = profundidade do ponto neutro,
1 = comprimento da estacano solo compressivel
Ye pocandio
O método proposto por Endo et alii (1969) € 0 mesmo proposto por Johannessen
e Bjerrum (1985), acrescido do conceito de ponto neutro e de um coeficiente que
depende da ponta da estaca.
5.6.4 Outros métodos utilizados na pratica _
— Moretto e Bolognesi (1959)
Pag. 87Buisson, Ahu e Habid (1960)
Elmasry (1963)
Johnson e Ravanagh (1968)
De Beer ¢ Wallays (1968)
Boules (1968)
Poulos ¢ Mattes (1969)
Zeevaert (1972)
Rezdi (1975)
Poulos e Davis
2 teses de mestrado ~ COPPE-UFRJ
5.7 Aplicagao
Tap He
ine ey
“28
7 Sale, pM optus 24, LOR Ine
he aS
a o
ang sdk, Saja He. oo He ele at
a me Bagne
. Su 20H] aad
si ae : : : tee AO Be
216M Ine
to RN [7
2
Boek = DOAN fre
foradurikicar da ctace andada pic- midada de comnto (tonya
qorla, fuhada.
Pag. 58Modo dy Endo A oli (1909)
Pa Oa aga
Oy- Gs 204
Fal uso tur
| Gy. y= AAAS + 46(4-25) - 50 10-25)
tnd ta 1S
T= 504 WrthS +46 (4-40) = 122 +46G -40)
ae 1003-40)
qs Wat 6-40)
Mako Neqctwvo Meximo , adwulsiule £0.45
AL
ance 7 UE [ea
°
AN
Glace mace + ye
Ye pests Ao. WO: Orn
A- Khon® = (l-ar3$") tg
+ (1+ auwdS!) dg 1512 ODF, comeada orgctera
4 carmada arenere| AN ce = Anda [0 fra dy + oa] [ ts0r 64-254
i a5 ;
OASAAS E
+ [fam 6 avail F
4 |
as to
AN, c= de WO) 3x 205 oat] so, +46 (gz -25
Neca ie | 4 9t6(% 3)] |
as
as
+ on] ys ele ty =
ho
= elf IZ¥5 + 1OH4G + wher > 445 RN25 40
[Noe ete Wier [ CesneGy-zdag]+
BS
+ fea + 94c- a2)
oe lee Fl + 02 (Sy! ele naa)
+ [ey + 06(#- yl |e
= 33,14
a sets fast pate 144s f
Pig. 6.10