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A posio dos ps-keynesianos vai seguir aqueles pontos levantados por Keynes. Ou seja,
permanece a idia de que o importante, em termos de poltica fiscal, no a gerao de
dficits, mas sim o papel do gasto publico na complementao de uma demanda efetiva
insuficiente. Carvalho chama a ateno para esta questo ao recuperar a posio de
Keyes para a interveno do Estado:
Mesmo crticos menos ambicios ( ou, talvez, melhor informados) tenderam a identificar o
keynesianismo com uma proposio acima de todas as outras: legitimidade do uso
constante de dficits fiscais como arma de promoo da prosporidade econmica. Para
esses comentaristas, a essncia da policita econmica Keynesiana estaria na
despreocupao com a gerao continuada de dficits fiscais e, assim, na corrsao da
noo de que a indisciplina fiscal possa ter qualquer efeito danoso sobre uma economia de
mercado.
Tambm como em Keynes, os pos keynesianos, na sua grande maioria, no fazem aluso
a necessidade de que sejam mantidos dficits pblicos. Estes comente seriam admitidos
em ultima instancia, quando o gasto publico efetivado, coberto pelas receitas, no fosse
suficiente para ativar a demanda agregada.
Vale ressaltar que, para que as aes de poltica fiscal possam acontecer, faz-se
necessrio, segundo Carvalo, dedicar a devida ateno aos seguintes elementos, pois,
caso contrario, invalidariam os resultados: