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OBJETIVOS
INTRODUÇÃO
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As doenças definidas por norma legal como de notificação compulsória devem ser
comunicadas à autoridade sanitária pelos profissionais de saúde ou qualquer cidadão tanto
para permitir a adoção pelo nível local (hospitais, centros de saúde, etc.) das medidas de
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controle específicas para o paciente e seus contatos, em casos específicos, quanto para a
sua análise em nível agregado, para o acompanhamento epidemiológico do problema.
• A notificação deve ser sigilosa, não devendo ser divulgada fora do âmbito
médico-sanitário, exceto no caso de risco para a comunidade;
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Consulte o site:
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Quais são as porcentagens de pessoas com 15 anos ou mais com excesso de peso
em 2004-2005 no Rio de Janeiro? E em Belo Horizonte?
SISTEMAS ESPECÍFICOS DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Nos hospitais, existe um sistema de vigilância específico, neste caso direcionado para
o controle das infecções hospitalares. A Vigilância das Infecções Hospitalares (VIH) é um
componente fundamental da Comissão/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
Todos os níveis dos serviços de saúde (local, municipal, estadual, federal) têm
atribuições de VE. A atuação no âmbito local não deve ficar restrita à realização de coleta
de dados e à sua transmissão a outros níveis. Quanto mais eficientemente as atividades de
VE forem realizadas no nível local (postos e centros de saúde, hospitais, distritos
sanitários), mais rapidamente serão desencadeadas as ações de controle, inclusive nos
níveis municipal, estadual e nacional. Para isso, os serviços de saúde devem ser orientados
quanto aos aspectos referentes à notificação, diagnóstico, tratamento, necessidade de
investigação epidemiológica e medidas profiláticas em relação às doenças consideradas sob
vigilância epidemiológica.
1. Definir os casos
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DEFINIÇÃO DE CASO
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• Consulte o fluxograma de Dengue e descreva que condutas necessárias que não foram
tomadas:
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Verifique o critério de caso suspeito para essas duas doenças. Qual a sua hipótese
diagnóstica?
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CASO
SUSPEITO
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Todo o paciente não vacinado, que apresentar febre alta (≥38º C) e exantema
maculo/papular, com sinal de Koplik positivo, acompanhado de um ou mais dos seguintes
sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite e que tenha em um período máximo
de sete a dezoito dias teve contato com um ou mais casos de sarampo confirmados pelo
laboratório.
Coleta de dados
Tipos de dados
Questão 06 - A meningite é uma doença que faz parte da Lista Nacional de Doenças de
Notificação Compulsória, de acordo com a Portaria No 5, de 21 de fevereiro de 2006/SVS.
É de responsabilidade do serviço de saúde notificar todo caso suspeito às autoridades
municipais de saúde, que deverão providenciar, de forma imediata, a investigação
epidemiológica e avaliar a necessidade de adoção das medidas de controle pertinentes.
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Fontes de dados
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Apesar de a notificação ser obrigatória por lei, (o que significa ser dever dos médicos
e outros profissionais da área de saúde notificar a ocorrência de um caso suspeito de
doença que esteja na relação de doenças/agravos de notificação compulsória), a
desorganização do sistema de vigilância em alguns municípios, com não garantia de
mecanismos que facilitem a notificação e o retorno da informação às fontes notificadoras
(retroalimentação do sistema), aliado ao desconhecimento ou descaso sobre sua
importância por parte de profissionais da área de saúde em geral, leva ao sub-registro de
doenças (sub-notificação).
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As doenças que requerem internação (como meningites, tétano e difteria) podem ser
acompanhadas apenas com informações de busca ativa hospitalar.
• Laboratórios
• Imprensa e população:
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casos. Muitas vezes, este tipo de informação pode ser o primeiro alerta sobre um evento
sanitário, particularmente no caso de epidemias ou em localidades em que a VE não está
organizada ou é ineficiente.
A vigilância de alguns agravos exige utilizar outras fontes. No caso das doenças
veiculadas por vetores, o conhecimento da densidade vetorial, seus hábitos e resistência a
inseticidas, por exemplo, auxilia na indicação de medidas mais apropriadas para seu
controle.
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Para maiores detalhes, consultar o texto “Investigação Epidemiológica de Casos e Epidemias”,
disponível na Internet: http://www.saude.gov.br/svs → Publicações → Guia de Vigilância Epidemiológica 6ª
Edição, Capítulo 2 - Investigação epidemiológica de casos e epidemias.
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O sistema de VE deve ser periodicamente avaliado, para verificar seu desempenho e sua
utilidade quanto ao impacto alcançado pelas medidas de controle propostas. No caso do
sarampo, por exemplo, pode-se avaliar o desempenho do sistema de notificação, que deve
abranger um certo número de serviços de saúde, representativos em relação à detecção da
doença na população de referência; a eficiência seria medida através da cobertura vacinal
obtida e o impacto por meio da redução no número de casos de sarampo obtida com a
intervenção adotada.
Referências Bibliográficas
CDC - Centers for Diseases Control and Prevention. Updated guidelines for evaluating
public health surveillance systems: recommendations from the guidelines working group.
MMWR, 50 (N. RR 13), 2001.
LEMOS, Kátia Regina Valente & VALENTE, Joaquim Gonçalves. A declaração de óbito
como indicador de sub-registro de casos de AIDS. Cadernos de Saúde Pública, 17 (3):
617-626, 2001.
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TEIXEIRA, Maria da Glória, PENNA, Gerson Oliveira, RISI, João Batista; PENNA, Maria
Lúcia; ALVIM, Maria Fernanda; MORAES, José Cássio; LUNA, Expedito. Seleção das
doenças de notificação compulsória: critérios e recomendações para as três esferas de
governo. Informe Epidemiológico do SUS, 7 (1): 7-28, 1998.
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