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Centro de Tecnologia
Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica
Autor:
Rafael Barbosa Spíndola
Natal / RN – Brasil
Julho de 2003
Orientador:
Prof. D. Sc. André Laurindo Maitelli
Co-orientador:
Eng. M. Sc. Edson Henrique Bolonhini
Natal / RN – Brasil
Julho de 2003
Aprovado por:
Natal / RN – Brasil
Julho de 2003
Divisão de Serviços Técnicos
92 p. : il.
Índice de Assuntos
LISTA DE TABELAS..................................................................................................... v
SUMÁRIO....................................................................................................................... viii
ABSTRACT..................................................................................................................... ix
DEDICATÓRIA.............................................................................................................. x
AGRADECIMENTOS.................................................................................................... xi
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 1
2.1. Introdução........................................................................................................... 6
3.1. Introdução............................................................................................................ 21
3.2. SGALI................................................................................................................. 21
3.3. TRACELIFT....................................................................................................... 23
ii
4. CONTROLADOR PROPOSTO................................................................................... 26
4.1. Introdução.............................................................................................................. 27
5. RESULTADOS............................................................................................................ 41
5.1. Introdução.............................................................................................................. 42
6. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS......................................................................... 52
7. BIBLIOGRAFIA......................................................................................................... 54
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
Tabela 5.1. Comparação das principais variáveis de um poço de gás lift simulado com o
software TraceLift não acoplado x acoplado ao controlador .......................................... 51
vi
vi
SUMÁRIO
O método de elevação por gás lift contínuo é o principal método de elevação artificial
utilizado, principalmente, para produção em poços submarinos devido a sua robustez e a larga
faixa de vazão que o poço pode produzir. Há um grande percentual de poços produzindo sob
este mecanismo no Brasil. Este tipo de método de elevação apresenta algumas características
próprias, sendo uma delas sua dinâmica lenta devido aos transientes e outra é a existência de
uma correlação entre a vazão de gás injetado e a vazão de óleo produzido. Controladores
eletrônicos têm sido utilizados para realizar ajustes em alguns parâmetros do poço e melhorar
gás, baseando-se em regras de produção, que busca manter os poços equipados para gás lift
contínuo produzindo o maior tempo possível, nas condições ótimas de operação e que faz os
ajustes automáticos necessários quando ocorre alguma perturbação no sistema. Mostra-se que
superfície.
ix
ABSTRACT
The continuous gas lift method is the main artificial lifting method used in the oil
industry for submarine wells, due to its robustness and the large range of flow rate that the
well might operate. Nowadays, there is a huge amount of wells producing under this
mechanism. This method of elevation has a slow dynamics due to the transients and a
correlation between the injected gas rate and the of produced oil rate. Electronics controllers
have been used to adjust many parameters of the oil wells and also to improve the efficiency
This paper presents a intelligent control system applied to continuous gas injection in
wells, based in production’s rules, that has the target of keeping the wells producing during
the maximum period of time, in its best operational condition, and doing automatically all
The author also describes the application of the intelligent control system as a tool to
control the flow pressure in the botton of the well (Pwf). In this case, the control system
AGRADECIMENTOS
Às minhas filhas, Rafaela, Erika e Corina, e a minha esposa Suzana, que dividiram
comigo, com paciência e compreensão, todas as alegrias e angústias deste desafio.
1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
2
qL
Vazão de líquido (qL) em m³/d
Pr max
Pr min
.
5
CAPÍTULO 2
2.1- INTRODUÇÃO
Gás lift é um método de elevação de fluidos usado depois que o fluxo natural do poço
cessa, ou para suplementá-lo, onde gás a alta pressão é utilizado para gaseificar o fluido
produzido, entre o ponto de injeção de gás até a superfície. É a forma de elevação artificial
que mais se assemelha ao processo de fluxo natural, podendo ser considerada uma extensão
do processo de elevação natural, [18].
Num poço de fluxo natural, com o fluido subindo para a superfície, a pressão na
coluna de fluido é reduzida e o gás sai de solução. O gás livre eleva-se, deslocando o óleo,
reduzindo a densidade média do fluido na coluna de produção, reduzindo assim, o peso da
coluna de fluido sobre a formação. Esta redução do peso da coluna produz uma pressão
diferencial entre o fundo do poço e o reservatório, causando o fluxo de fluidos no poço (figura
2.1).
Linha de produção
Reservatório
Óleo e gás da formação.
Linha de produção
Injeção de gás
Reservatório Óleoeegás
Óleo gásda
daformação
formação.
Dá-se o nome de gás lift contínuo ao processo onde o gás é continuamente injetado no
espaço anular do poço a uma pressão tal que permita penetrar através de um orifício no fundo
da coluna de produção.
8
Tanque de
Armazenamento
Válvula CLP
de controle
Controlador
O gás lift contínuo (GLC) é apropriado para quase todo tipo de poço que requer
elevação artificial. Pode ser usado para elevar o óleo artificialmente em poços onde a pressão
do reservatório não é mais suficiente para elevar o fluido até a superfície, ou para aumentar a
vazão de produção. Usualmente será mais eficiente e menos oneroso para poços que
produzem com altas vazões gás-líquido.
As vantagens do gás lift podem ser resumidas em:
1. Para um sistema já instalado, o custo de equipamentos é geralmente mais baixo que para
outras formas de elevação artificial, particularmente para poços profundos.
9
2. Em termos de flexibilidade não pode ser comparado com outro método de elevação. As
instalações podem ser projetadas para pequenas ou grandes profundidades, para produzir
de um a milhares de barris por dia.
3. A produção pode ser controlada da superfície.
4. A produção de fluido com material abrasivo não afeta os equipamentos de gás lift na
maioria das instalações.
5. O pouco movimento relativo entre as partes num sistema de gás lift proporciona uma
longa vida útil comparado a outros métodos de elevação.
6. Os custos operacionais são, usualmente, relativamente baixos.
7. O principal equipamento do sistema de gás lift (o compressor de gás) é instalado na
superfície, facilitando a inspeção e manutenção.
gerar a força que mantém a válvula fechada são: um fole de metal carregado com gás sob
pressão (usualmente o nitrogênio) e/ou uma mola comprimida. Em qualquer caso, a pressão
de abertura da válvula é ajustada na superfície, antes de sua instalação no poço. As forças que
agem no sentido das válvulas de gás lift abrirem são originadas a partir da pressão no anular e
da pressão de fluido no tubo, [17]. Para o cálculo da pressão de fechamento e abertura da
válvula duas hipóteses devem ser consideradas:
a) A válvula se encontra totalmente fechada (Figura 2.4 a )
1 R
P vc = P bt ( ) − Pt ( ) (2.1)
1- R 1- R
b) A válvula se encontra totalmente aberta (Figura 2.4 b)
Pvo = P bt = P vo (1 - R ) − P t .R (2.2)
Onde:
Ab = área do fole (bellow)
Av = área do orifício da válvula
Pt = pressão na coluna de produção na profundidade da válvula
Pv = pressão de gás no espaço anular, na profundidade da válvula
Pvo = pressão de gás no espaço anular, na profundidade da válvula com a mesma aberta
Pvc = pressão de gás no espaço anular, na profundidade da válvula com a mesma fechada
Pbt = pressão de gás no fole na temperatura da profundidade de assentamento da válvula
R = Av /Ab
Pbt.Ab Pbt.Ab
Pv(Ab-Av)
Pv(Ab-Av)
Av Av
Pt.Av Pt Pt.Av Pt
Revestimento Revestimento
Dá-se nos casos em que o óleo no reservatório, possui gás em solução. À medida que o
óleo vai sendo produzido, a pressão interna do reservatório vai reduzindo e, como
conseqüência, os fluidos lá contidos se expandem. Ainda devido à redução da pressão, o
volume dos poros diminui em função da compressibilidade efetiva da formação. O processo é
contínuo, de modo que a produção de fluido provoca redução de pressão, que acarreta a
expansão de fluidos e redução dos poros, que por sua vez resulta em mais produção.
Devido à baixa compressibilidade dos fluidos e da formação, a pressão do reservatório
cai rapidamente até atingir a pressão de saturação do óleo. A partir daí as reduções de pressão,
ao invés de provocarem apenas expansões dos líquidos, provocam também a vaporização das
frações mais leves do óleo. À medida que a pressão cai, os hidrocarbonetos vão se
vaporizando e o quê inicialmente eram apenas algumas bolhas dispersas no meio do líquido,
começam a aumentar até formar uma fase contínua. Nesse tipo de mecanismo a energia se
esgota rapidamente, fazendo com que a produção caia muito cedo para vazões antieconômicas
12
como apresentado nas Figuras 2.5 e 2.6, [18]. É geralmente considerado o menos efetivo tipo
de mecanismo de recuperação.
ÓleoReservatório
e gás
Produção
0 20 40 60 80 100
Óleo produzido em percentual do original
Essa capa de gás é uma fonte importante de energia porque o gás se expande, ocupando os
espaços porosos anteriores ocupados por líquido e gás produzido. Como o gás tem uma
compressibilidade muito alta, a sua expansão ocorre sem que haja queda significativa da
pressão. Como pode ser visto nas Figuras 2.7 e 2.8, [18]. O mecanismo de capa de gás é mais
eficiente que o de gás em solução, mas apresenta, ao longo da vida produtiva, altas razões
Gás-líquido de produção.
Gás
Óleo e gás
Reservatório
Produção
Percentual da pressão original do reservatório
0 20 40 60 80 100
Óleo produzido em percentual do original
Óleo e gás
Reservatório
Água
Produção
Razão gás óleo em pés³ por bbl
0 20 40 60 80 100
Óleo produzido em percentual do original
qL
IP = (2.3)
Pe - Pwf
Pwf
IPR
qL / qLmax
Este modelo de IPR só se aplica aos casos em que não há presença de gás livre no
reservatório. A presença de gás livre no meio poroso diminui a permeabilidade relativa ao
16
óleo. Esta variação de permeabilidade com a pressão faz com que o índice de produtividade
também varie.
Vogel (1968) determinou curvas IPR para poços produzindo de reservatórios com
mecanismo de gás em solução para valores de Pwf menores que Psat,(pressão de saturação
acima da qual todo gás estará dissolvido no óleo). Traçou essas curvas considerando vários
momentos dos reservatórios e propôs o modelo dado pela expressão abaixo, cuja curva é
representada na figura 2.12, [1].
2
qL P P
= 1 - 0,2 wf - 0,8 wf (2.5)
q L max Pe Pe
Pwf / Pe
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
Para que um poço seja equipado para produzir com gás lift, o mesmo é primeiramente
amortecido com um fluido de densidade controlada, que fornece uma pressão no fundo maior
que a pressão estática. Desta forma, para habilitar a injeção de gás pela válvula operadora de
gás lift é necessário remover tal fluido. O processo de retirada desse fluido de amortecimento
através da injeção de gás do espaço anular para a coluna é denominado de descarga do poço
ou kick-off. A figura 2.13 ilustra o processo de descarga de um poço que está com o anular e a
coluna cheios com fluido de amortecimento.
A operação de descarga estará completada, e o poço apto, a operar por gás lift
contínuo, quando a ultima válvula da coluna de produção (a mais profunda) estiver descoberta
permitindo a passagem de gás, e as demais, acima dela, estiverem fechadas (o que se dará
quando a pressão no revestimento estiver abaixo de um valor denominado Pr max de operação).
17
a b c d
A figura 2.14 mostra uma típica instalação de gás lift contínuo com cinco válvulas das
quais quatro são usadas como válvulas de descarga e uma como válvula operadora.
Pwh
Pr
Válvula
controladora de
injeção de gás
Válvulas de descarga
Válvula operadora
Packer
A figura 2.15 ilustra os gradientes de pressão envolvidos num poço de gás lift
contínuo. Nesta ilustração é plotado um gradiente médio de pressão abaixo do ponto de
injeção e um gradiente médio de pressão acima do ponto de injeção.
19
Pwh
Pressão de revestimento
Pressão na coluna
Gradiente de pressão do
gás no espaço anular
L
Gfa
∆P na VGL
Pressão Pe
CAPÍTULO 3
3.1- INTRODUÇÃO
Neste capítulo são apresentados dois simuladores numéricos de poços operados por
GLC, sendo um simulador de curvas em regime permanente (SGALI) e o outro um simulador
de comportamento dinâmico (TraceLift).
3.2- SGALI
Figura 3.1 – Tela inicial do simulador de controle de injeção de gás lift- SGALI.
Como a Vazão de gás através da válvula de gás lift é função da Pr, assim, no gráfico
Pwf x Qgi (Vazão de Gás Injetado), podem também ser traçadas curvas de comportamento da
vazão de gás lift para distintos valores de Pr (Pressão de revestimento).
Escolhendo-se valores para Pr max, Pr min, e Pr inicial o programa apresentará, neste
gráfico, o intervalo das vazões de injeção de gás lift possíveis entre Pr max e Pr min e o ponto de
operação (Pwf, Qgi e qL (Vazão de Líquido)) obtido a partir do valor de Pr inicial .
Finalmente, de posse dessas curvas e utilizando-se as regras de controle
implementadas no controlador pode-se variar o valor de Pr inicial e observar o comportamento
do ponto de operação até que seja encontranda a Pwf mínima. A figura 3.3 dá uma visão geral
do simulador após a obtenção das condições ótimas de operação.
23
3.3 -TRACELIFT
CAPÍTULO 4
CONTROLADOR PROPOSTO
27
4.1-INTRODUÇÃO
Poço 4
Poço 3
Poço 2
Poço 1
Figura 4.1. Curva de desempenho da vazão de gás injetado (Q gi) x vazão de líquido produzido (qL).
28
Regras de produção do tipo SE (condição) ENTÃO (ações) podem ser utilizadas para
incorporar à máquina a experiência heurística do operador humano. Muitas vezes, mesmo sob
a ausência de um modelo matemático preciso ou de algoritmos bem definidos, o operador
humano é capaz de agir sobre uma dada planta, utilizando a experiência acumulada ao longo
dos tempos.
A arquitetura mais simples de um sistema baseado em conhecimento envolve um
banco de conhecimentos, no qual as regras estão armazenadas num banco de dados. As
medidas e as informações sobre as condições da planta a ser controlada estão armazenadas em
uma máquina de inferência. Esta deverá deduzir as ações a serem tomadas em função das
informações dos bancos de dados e de conhecimentos. A figura 4.2 mostra um diagrama de
blocos de um sistema baseado em conhecimentos, com interface para interação com o meio
ambiente.
Banco de Banco de
Dados Conhecimentos
Máquina de Inferência
Assistente
usando off-line
Regras de Produção
Registro de Dados
Data Logging
Correção
Supervisor alarmes
Operador usando
Regras de Produção on-line
Monitoração
SP MV
PV
Controlador
usando Planta
Regras de Produção
DDC
4.4-MÉTODO DE GRADIENTE.
xk+1 = xk – ? k .∇ f (xk)
ALGORITMO DE GRADIENTE
Início
(Dados f: Rn ? R continuamente diferenciável
? = precisão desejada)
Escolha x0 e Rn;
Faça k igual a zero;
Enquanto ||-∇f (xk ) || = ? faça hk igual a -∇f (xk);
31
Abertura da Fluido
válvula (OV) produzido
Gás
CLP
Pwf Pr OV
SIMULADOR
Sensor de pressão
DE GÁS LIFT
Válvula de controle de revestimento
de injeção
Simulador de
gás lift
Off-line
IHM Operador
SP Pwf Pr
Pwf ref +
Controlador
- usando regras de Poço On-line
NovaPwf SP produção
+
-
Pr
Figura 4.5 - Diagrama de blocos para o controle automático da injeção de gás lift.
Pwf Poço 1
Poço 2
Poço 3
Poço 4
Poço 5
Pr min Pr max Pr
Para poços novos, ou quando é realizada alguma mudança em sua configuração física,
é recomendado se fazer um estudo do comportamento da Pwf em relação à variação da Pr. Este
estudo é feito com o auxílio de simuladores numéricos de poços operados por GLC e visa
fornecer dados de entradas para o controlador tais como: Pwf_ inicial, Passo, Pr min, Pr max e
% tolerância, de modo a facilitar a configuração do algoritmo de busca da Pwf ótima.
De posse desses valores, pode-se iniciar o processo de controle automático da Pr que
corresponda a melhor Pwf. De acordo com o processo inicial da busca, utilizam-se duas
estratégias para calcular o Erro: a) SE (NovaPwf <Pwf ref ) ENTÃO fazer o Erro igual a (Pwf ref -
NovaPwf ). b) SE (NovaPwf > Pwf ref ) ENTÃO fazer Pwf ref = NovaPwf , diminuir um passo,
fazer NovaPwf = Pwf (t) e o Erro igual a (NovaPwf - Pwf ref ). As figuras 4.7 e 4.8 ilustram as
duas maneiras de buscar a Pwf ótima.
Pwf
NovaPwf
Pwfótima
Pr aumentando
Passo inicial = 2passo
Pr Pr Pr ótima Pr max Pr
min inicial
Pwf
PwfRef = NovaPwf
Sentido de busca
para a esquerda NovaPwf = Pwf (t)
P NovaP
PwfRef
Pwfótima
i) Faça SP PR = Pr inicial
Fim tempo de espera = 0
Referência estabilidade = 0
ii) Faça tol estabilidade = %tol x Constante tol
Se (Referência estabilidade = 0) ∧ (fim de busca = 1)
Então faça (Pwfref = Pwfref estab ) ∧ (Referência estabilidade = 1)
Se (Referência estabilidade = 1) ∧ (fim de busca = 1)
Então faça (Erro estab = (Pwf(t) - Pwfref estab)*100/ Pwfref estab) ∧
(|Erro estab |) = Abs (Erro estab)
Se | Erro estab | > tol estabilidade
Onde:
Passo = delta Pr
PrMin = Pressão de revestimento mínimo
PrMax = Pressão de revestimento máximo
Pr inicial = Pressão de revestimento inicial
SP = Set point
%tol = Percentual da tolerância
%tol est = Percentual da tolerância estabilização
41
42
41
CAPÍTULO 5
RESULTADOS
42
5.1-INTRODUÇÃO
Numa primeira fase foi realizada coleta de dados no poço de GLC UPN-37, no campo
de Upanema da bacia Potiguar operado pela PETROBRAS, localizado ao sul de Mossoró, Rio
Grande do Norte. Este poço foi escolhido para realização do teste de campo devido:
• Ao baixo custo de intervenção com sonda para instalação dos equipamentos.
• À profundidade do poço ser compatível com o limite de operação dos sensores de
pressão e temperatura disponíveis na ocasião.
• À facilidade para aquisição de dados.
• À facilidade para implementar melhorias.
Os equipamentos e instrumentos instalados no poço UPN-37 foram: um controlador
65
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
08:00:00 08:30:00 09:00:00 09:30:00 10:00:00 10:30:00 11:00:00 11:30:00 12:00:00 12:30:00 13:00:00 13:30:00 14:00:00 14:30:00 15:00:00 15:30:00
Hora da Aquisição
Numa segunda etapa, foram realizadas várias simulações em três experimentos a partir
de dados de um poço de gás lift, utilizando o software TraceLift juntamente com o controlador
inteligente ora desenvolvido. Cada experimento considerou uma condição operacional
diferente. No primeiro, o controle do poço começa operando numa condição teoricamente
mais instável, com Pr inicial = Pr min = 71,5 kgf/cm2. No segundo com Pr inicial = 72,9 kgf/cm2, e
no terceiro experimento com Pr inicial = 86,0 kgf/cm2 = Pr max.
Analisando os dados mostrados nas figuras 5.5, 5.6 e 5.7, observa-se que a estratégia
de controle adotada para encontrar a melhor condição de operação do poço mostrou-se eficaz.
No experimento I através da análise da figura 5.5, verifica-se que o controlador inicia o
controle com Pr inicial = 71,5 Kgf/cm2, encontra a condição ótima de operação com Pr = 71,3
kgf/cm2 que corresponde a Pwf = 82,2 Kgf/cm2, mantém o poço nessa pressão enquanto o erro
é menor ou igual à tolerância, ou realiza um novo processo de busca quando o erro é maior
que a tolerância. Pode-se verificar também que o controlador reage bem a um aumento
45
100
95
Aumento anormal da Pwf
90
85
80
75
70
65 Legenda:
60 SP (set point)
55
Pr (Pressão de revestimento)
Pwf (Pressão de fundo)
50
OV (Abertura da válvula )
45 Busca inicial da Pr ótima
Pwf ref (Pressão de fundo de
40 referência)
35
30
25
20
15
10
5
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000
Número de Aquisições
Pr max
Pr max
Pr min
Pr min
Figura 5.5. Evolução do controle automático de um poço de gás lift contínuo – Experimento I.
46
100
95
90
85
80
75
70
65 Legenda:
60 SP (set point)
55 Pr (Pressão de revestimento)
50 Pwf (Pressão de fundo)
OV (Abertura da válvula)
45
Pwf ref (Pressão de fundo de
40 referência)
35
30
25
20
15
10
5
0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500
Número de Aquisições
Pr max
Pr min
Figura 5.6. Evolução do controle automático de um poço de gás lift contínuo – Experimento II.
100
95
90
85
80
75
70
65
Legenda:
60 SP (set point)
55 Pr (Pressão de revestimento)
50 Pwf (Pressão de fundo)
45
OV (Abertura da válvula )
Pwf ref (Pressão de fundo de
40
referência)
35
30
25
20
15
10
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400 2500
Número de Aquisições
Pr max
Pr min
Figura 5.7. Evolução do controle automático de um poço de gás lift contínuo – Experimento III.
Figura 5.8. Tela inicial de simulação de um poço de gás lift sem o uso do controlador – Experimento I.
Fi gura 5.9. Situação do poço após o controlador ter encontrado o ponto ótimo de trabalho-
Experimento I..
49
Figura 5.10. Tela inicial de simulação de um poço de gás lift sem o uso do controlador – Experimento II.
Figura 5.12. Tela inicial de simulação de um poço de gás lift sem o uso do controlador – Experimento III.
Figura 5.13. Situação do poço após o controlador ter encontrado o ponto ótimo de
tra b a l h o-Experimento III.
51
Simulação com o software TraceLift não Simulação com o software TraceLift acoplado
acoplado ao controlador ao controlador
Experimento I
Vazão de gás (Qgv): 8.985,0 m3/d Vazão de gás (Qgv): 8.761,0m3/d
Vazão de líquido (Qlr): 196,5 m3/d Vazão de líquido (Qlr): 197,3 m3/d
Pressão no revestimento (Pcsh): 71,5 kgf/cm2 Pressão no revestimento (Pcsh): 71,3 kgf/cm2
Pressão no fundo do poço (Pdg):82,4 kgf/cm2 Pressão no fundo do poço (Pdg):82,2 kgf/cm2
Experimento II
Vazão de gás (Qgv): 12.941,0 m3/d Vazão de gás (Qgv): 10.935,0m3/d
Vazão de líquido (Qlr): 199,3 m3/d Vazão de líquido (Qlr): 198,7 m3/d
Pressão no revestimento (Pcsh): 72,9 kgf/cm2 Pressão no revestimento (Pcsh): 71,9 kgf/cm2
Pressão no fundo do poço (Pdg): 81,3 kgf/cm2 Pressão no fundo do poço (Pdg): 81,6 kgf/cm2
Simulação com o software TraceLift não Simulação com o software TraceLift acoplado
acoplado ao controlador ao controlador
Experimento III
Vazão de gás (Qgv): 25.011,0 m3/d Vazão de gás (Qgv): 11.555,0m3/d
Vazão de líquido (Qlr): 196,5 m3/d Vazão de líquido (Qlr): 201,9m3/d
Pressão no revestimento (Pcsh): 86,0 kgf/cm2 Pressão no revestimento (Pcsh): 71,3 kgf/cm2
Pressão no fundo do poço (Pdg): 82,8 kgf/cm2 Pressão no fundo do poço (Pdg): 80,4 kgf/cm2
Tabela 5.1. Comparação das principais variáveis de um poço de gás lift simulado com o software TraceLift não
acoplado x acoplado ao controlador.
CAPÍTULO 6
CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
53
CONCLUSÕES
.
54
54
BIBLIOGRAFIA
55
BIBLIOGRAFIA
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[2] Bergeron, T.; Cooksey, A. & Reppel, J.S.(1999). New Automated Continuous Gas-Lift
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Incorporated.
SPDSW - Versão 1.5.13
00 00 301.105.510.000 MPB510 27
Proc. c/ 2 canais seriais, 10 led´s prog, 4 EDig PNP, 2 EDig NPN, 4 SDig PNP e 1 canal Cont. Rápido
00 01 301.105.530.000 ZEM530 14
I/O c/ 4 EDig PNP, 4 SDig PNP, 4 EAnalog, 1 SAnalog. 1 Ger. Freq. Programavel
K0000 0 constante 0 [ 0 ]
K0001 1 constante 1 [ 1 ]
K0002 260 Nro Memoria D260 (idx FIL *) [ 260 ]
K0003 8 Quantidade de Entradas Analogicas [ 8 ]
K0005 X 4095 Fundo escala conversor 12 bits [ 4095 ]
K0006 400 Tempo proc. PID (10ms *400) = 4000ms [ 400 ]
K0009 X 2048
K0011 X %04Hh
K0012 X 8
K0013 X %04Hh
K0016 5 CFG - Nro.Aqu. p/ Calc.Media.Dados Analogicos [ 5 ]
K0017 1 CFG - Tempo entre Dados Analog. (seg) [ 1 ]
K0018 2 200MS Intervalo aquis. interna (0.01 seg) [ 2 ]
K0019 8 Total aquis. interna para calculo media [ 8 ]
K0020 40 Degrau aquisicao interna adm. (1% UC) [ 40 ]
K0021 6000 1 minuto [ 6000 ]
K0022 100 1 segundo [ 100 ]
K0023 X 50 Dimensao do vetor U(k) [ 50 ]
K0024 X 300 Nro da memoria M inicial de U(k) [ 300 ]
K0025 X 184 Nro memoria M com valor pwf(t) a salvar em U(k) [ 184 ]
K0026 X 1 Nro Memorias M Transferidas para U(k) [ 1 ]
K0028 X 10 Nro degraus p/ incremento SP p/ atingir PRMax [ 10 ]
K0029 X 2 2 constante 2 [ 2 ]
K0030 X 2048 Abertura valvula controle em MANUAL default [ 2048 ]
K0069 X 0 << Estados Maq. Estado Algoritmo SGLC >> [ 0 ]
K0070 10 <10> Estado 10 [ 10 ]
K0071 20 <20> Estado 20 [ 20 ]
K0072 X 30 <30> Estado 30 [ 30 ]
K0073 X 40 <40> Estado 40 [ 40 ]
K0074 50 <50> Estado 50 [ 50 ]
K0075 X 60 <60> Estado 60 [ 60 ]
K0076 70 <70> Estado 70 [ 70 ]
K0077 X 80 <80> Estado 80 [ 80 ]
K0078 X 90 <90> Estado 90 [ 90 ]
K0079 100 <100> Estado 100 [ 100 ]
K0080 51 <51> Estado 51 [ 51 ]
K0081 52 <52> Estado 52 [ 52 ]
K0082 53 <53> Estado 53 [ 53 ]
K0083 21 <21> Estado 21 [ 21 ]
K0084 X 22 <22> Estado 22 [ 22 ]
K0085 X 71 <71> Estado 71 [ 71 ]
K0086 X 72 <72> Estado 72 [ 72 ]
K0087 X 4 <4> Estado 4 [ 4 ]
K0088 X 5 <5> Estado 5 [ 5 ]
K0089 6 <6> Estado 6 [ 6 ]
K0090 7 <7> Estado 7 [ 7 ]
K0091 X 120 <120> Estado 120 [ 120 ]
K0092 X 4 <4> Estado 4 [ 4 ]
K0093 8 <8> Estado 8 [ 8 ]
K0094 12 <12> Estado 12 [ 12 ]
K0095 14 <14> Estado 14 [ 14 ]
K0096 13 <13> Estado 13 [ 13 ]
K0097 54 <54> Estado 54 [ 54 ]
K0098 56 <56> Estado 56 [ 56 ]
K0490 1
Q0240 70000.000000
Q0241 1280.000000 Pwffecha * [ 1280.000000 ]
Q0242 0.000000
Q0243 725.000000 Abertura padrão da válvula * [ 725.000000 ]
Q0244 60.000000 Tespera adicional * [ 60.000000 ]
Q0245 3.000000 Tol do Erro do PID de PR * [ 3.000000 ]
Q0246 639.840027 Abertura mínima da válvula * [ 639.840027 ]
Q0247 895.780029 Abertura máxima da válvula * [ 895.780029 ]
O0005
0000
I0005 R0201
I0000 R0203
0002
R0203 R0204
R0203 R0204
0004
R0204 R0205
R0205
0006
* Temporizador de 1 minuto
* Temporizador de 1 segundo
TMR R0051
M0171 0008
R0051 R0052
K0021
R0052 R0052
0010
TMR R0056
M0172
0018
D0274
Como chegou novo timestamp do simulador do PC, aguarda tempo de ate 2 ciclos de controle do PID (200ms*2 = 400
R0053 R0084
R0084
K0006 D0271 M0139
0022
===== FILTRO 0 (Instantaneo) das Entradas Analogicas =====
* Ciclo Aquisicao INSTANTANEA das EA do controlador (Filtro 0)
* Filtro com medias das aquisicoes instantaneas das EA
R0435
200MS 0024
0042
M0200 M0201 M0102 M0103 M0104
0046
T0003 ------- [ Memória real ] -------
D0015: CFG: A1 (range 0..1)
D0221: B1 Calculado
D0237: mem. aux
D0211: Pwf1(K)
D0238: mem. aux.
D0212: Pwf1(K+1)
0048 D0016: CFG: A2 (range 0..1)
D0222: B2 Calculado
D0210:sao
Reseta de D260 a D267 -> correspondente a 8 pontos de aquisicao de dados Pwf2(K+1)
desteousistema
Pwf(t)" e Calcula valor de
D0209: Pwf2(K)
0052
Pwf1(K+1) = A1*Pwf1(K) + B1*Pwfm(t)
-------------------------------------------------------------
Algoritmo de Controle do Sistema
-------------------------------------------------------------
0060
0063
ESTADO
R0203
MRL
<6> <50>
<50> <70>
>= BLQ
ESTADO 0069
T0115
<100>
0071 EMR
0079
PV = M196 GP = Ganho proporcional = D152
SP = M197 TI = Tempo integral = D153
OV = M92 TD = Tempo derivativo = D154
R0201 R0084
-------------------------------------------------------------
Atuacao do Sistema
-------------------------------------------------------------
0085
R0081 O0001
0092
0094 END
============================================================
Rotina de Inicializacao do Sistema
============================================================
T0000
0096 BBK
Constantes de configuracao do sistema
0098
Inic. valores instantaneos das EA
E6, E7, E4, E3, E2, E5, E0, E1
D0047 0108
> R0080
OV PID
D0048 0110
MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV
PREV PFFP DPGLC PGLC PREV PFFP DPGLC PGLC
0112
M0129 M0130 M0131 M0132 M0133 M0134 M0135 M0136
D0237 D0237
D0150 0143
R0436 SUB MUL MUL DIV ADD
M0108 D0237 D0237 D0237 D0237
D0151 0149
Antecipação da ação do PID.
T0002
BBK
* Calcula novo delta de variacao da EA
* Permite delta de apenas 1% da UC
M0162 M0162
Contabiliza valor instantaneo para media da EA. Calcula novo valor filtrado da EA se atingiu 8 somatorias da E
MOV MOV
K0016 K0017
0199
Inicializacao DEFAULT para TESTE com o simulador de poco
MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV R0202 ------- [ Memória real ] -------
0204
Q0216 Q0217 Q0218 Q0219 Q0220 Q0221 Q0222 Q0223
D0009: CFG: Diametro da linha de gas (pol) "D"
D0010: CFG: Diametro orificio da placa (pol) "d"
D0011: CFG: Densidade do gas (UE) "Sgl"
D0012: CFG: PR Min (UE)
D0017 D0018 D0019 D0020 D0021 D0022 D0023 D0024 D0013: CFG: PR Max (UE)
D0014: CFG: N
MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV D0015: CFG: A1 (range 0..1)
D0016: CFG: A2 (range 0..1)
0206
Q0224 Q0225 Q0226 Q0227 Q0228 Q0229 Q0230 Q0231 D0017: CFG: Tempo Analise (min)
D0018: CFG: Tempo Espera (min)
D0019: CFG: SP Inicial do PID PR (UE)
D0020: CFG: Passo (UE)
D0025 D0026 D0027 D0028 D0029 D0030 D0031 D0032
D0021: CFG: PwfRef (UE)
D0022: CFG: %Tolerancia
MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV
D0023: CFG: Rng Min Pressão do revestimento (UE) PR
0208
Q0232 Q0233 Q0234 Q0235 Q0236 Q0237 Q0238 Q0239 D0024: CFG: Rng Max Pressão do revestimento (UE) PR
D0025: CFG: Rng Min Pressão da linha de gás (UE) Pgl
D0026: CFG: Rng Max Pressão da linha de gás (UE) Pgl
D0027: CFG: Rng Min Temperatura na linha de gás (UE)
D0033 D0034 D0035 D0036 D0037 D0038 D0039 D0040 D0028: CFG: Rng Max Temperatura na linha de gás (UE
D0029: CFG: Rng Min Diferencial pressão linha gas (UE)
MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV D0030: CFG: Rng Max Diferencial pressão linha gas (UE
0210
Q0240 Q0241 Q0242 Q0243 Q0244 Q0245 Q0246 Q0247 D0031: CFG: Rng Min Pressão de fundo (UE) Pwf
D0032: CFG: Rng Max Pressão de fundo (UE) Pwf
D0033: CFG: Rng Min Temp. fluxo fundo (UE) tffp
D0034: CFG: Rng Max Temp. fluxo fundo (UE) tffp
D0041 D0042 D0043 D0044 D0045 D0046 D0047 D0048 D0035: CFG: Rng Min Vazao (UE) Qgi
D0036: CFG: Rng Max Vazao (UE) Qgi
MOV MOV D0037: CFG: Rng Min Pressao cabeca poco (UE) pcab
D0038: CFG: Rng Max Pressao cabeca poco (UE) pcab
K0490 M0491 0212 D0039: CFG: Rng Min Temperatura cabeca poco (UE) tc
D0040: CFG: Rng Max Temperatura cabeca poco (UE) tc
D0041: CFG: Qgdesc (UE) = SP inicial do PID Qgi
M0000 M0001 D0042: CFG: Pwf fecha (UE)
D0043: CFG: PR_Ótimo (UE)
D0044: CFG: Abertura padrão
D0045: Tempo de Espera adicional
0214 EBK D0046: Tolerância do Erro do PID
D0047: CFG: Abertura mínima da válvula
D0048: CFG: Abertura máxima da válvula
D0257: Delta Pgl = RngMaxPgl - RngMinPgl (UE)
D0238: mem. aux.
=============================================================
------- [ Constante inteira ] -------
Calculo da Vazao do Gas na Linha (Qgi)
K0490: Constante inteira, valor = 1
=============================================================
------- [ Constante real ] -------
T0010
Q0208: Constante real, valor = 1.000000
0216 BBK Q0209: Constante real, valor = 1.000000
Q0210: Constante real, valor = 1.000000
Calculo da Vazao atraves da placa de orificio. Calcula QGI Q0211: Pr_Min * [ 1015.309998 ]
utilizando : Hw = Diferencial de pressao, Pgl = Pressao na linha de gas
Q0212: e Pr_Max
Tgl = Temperatura
* [ 1221.500000do
] gas na linha
Q0213: Constante real, valor = 5.000000
Q0214: Constante real, valor = 0.900000
R0000 Q0215: Constante real, valor = 0.900000
MRL Q0216: Constante real, valor = 5.000000
Q0217: Tespera * [ 5.000000 ]
Calcula valor de parametros em UE para calculo da Vazao Q0218: Pr_Inicial * [ 1222.920044 ]
> Pgl = Pressao na linha de gas Xue=(Xuc*Due)/Duc+Xmin Q0219: Passo * [ 14.000000 ]
[0 a 138.5 kgf/cm2 - UPN37] Q0220: Pwf ref_Inicial * [ 1156.000000 ]
Q0221: Tolerância * [ 0.200000 ]
MUL DIV ADD Q0222: Constante real, valor = 0.000000
D0257 D0238 D0238 0218 Q0223: Constante real, valor = 4095.000000
Q0224: Constante real, valor = 0.000000
0227
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Formula para Calculo da Vazao de Gas na linha
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
/-----------------------------------------\
Qgi = 3178.353 \/ Hw * (14.22 * Pgl + 14.69)
---------------------------------------
Sgl * (1/d^4 - 1/D^4) * (1.8Tgl + 492)
Hw = Diferencial de pressao
Pgl = Pressao na linha de gas
Tgl = Temperatura do gas na linha
Sgl = Densidade do gas (*)
d = Diametro do orificio [pol] (*)
D = Diametro da linha de gas (*) = 1.937 pol (UPN-37)
M0108 0250
M0104 Q0000 D0035
D02370254
D0237 M0108
EMR
0256 EBK
=============================================================
Processa Configuracao do Poco
=============================================================
T0050
0258 BBK
Calula B1 e B2
Xuc = (PrUE - PrMin)* Delta_UC / Delta_UE + UC_Min
0281 EBK
------- [ Constante real ] -------
Q0000: Range Maximo Escala Conversor [ 4095.000000
Q0006: Fator conversao minutos para segundos [ 60.000
=============================================================
T0100
BBK
Estado 6: SP = SP PR Inicial, aguarda fim do tempo
========= "Tespera", p/ processar valor Pwf(t)
=
ESTADO 0283 MRL
<6>
SP PR ESTADO Q0006
0287 D0247
Fim do Estado 6
R0071
R0054
0289
EMR
R0082 O0011
0299
R0082 R0108 SUB MOV <= SUB
M0101 D0216 D0216 Q0001
D0216 D0217
D0217 D02170305
D0235 0315
ESTADO
R0078
Fim do Estado 7:
======================
0317 EMR
EMR
Estado8: SP=SP + Passo, Aguarda Tespera
============
=
ESTADO 0319 MRL
<8>
=
ESTADO 0332 MRL
<10>
D0274 Q0001
D0247 0336
0338
D0046D0247
R0077 R0054
R0077
0340
R0054 MOV MOV
M0101 <12> MRL
D0220 0342
ESTADO
<= R0064
D0235 0347
D0220
ESTADO ESTADO
0351
Fim do Estado 12:
====================
EMR
Estado 13:Aguarda término do Tespera, Pwfref=NovaPwf
===========
=
ESTADO 0353 MRL
<13>
=
ESTADO 0363 MRL
<14>
D0274 Q0001
D0247 0367
0369
D0046D0247
R0077 R0054
R0077
0371
R0054 MOV MOV
M0101 <20> MRL
<20>
Erro = (NovaPwf - PwfRef)*100/Pwfref
|Erro| = ABS(Erro)
0379
SUB MUL DIV MOV <= SUB
D0220 D0237 D0237 D0218 D0218 Q0001
> R0110
D0218 0383
Q0001
R0110 R0108
0385
R0110 R0108
D0022 ESTADO
=
ESTADO MRL
<21> 0395
Erro = (PwfRef - NovaPwf)*100/Pwfref
|Erro| = ABS(Erro)
R0108 >
D0219 0401
D0022
ESTADO ESTADO
EBK
0409
=============================================================
Algoritmo BUSCA do "Pwfref"
=============================================================
T0105
BBK
Estado 50: Teste do |Erro|
=========
=
ESTADO 0411 MRL
<50>
> R0105
D0219 0413
D0022
ESTADO ESTADO
0417
Fim do Estado 50:
==================
EMR
Se DD(Deslocamento p/ direita = 1 e (SP > PrMax) então. SP=PrMax ------- [ Constante real ] -------
Se DE(Deslocamento p/ direita = 1 e (SP < PrMin) então. SP=PrMin Q0006: Fator conversao minutos para segundos [ 60.000
senão. SP=M.aux
0425
SP PR M0156 SP PR
0427
SP PR M0155 SP PR
Vai para Estado = 56, para aguardar o tempo "Tespera"
R0108 R0108
0431 D0247
Fim do estado 51.
==================
EMR
ESTADO
Fim do estado 52:
=================
0439 EMR
=
ESTADO MRL
<53> 0441
Se |erro| <= Tol então . SP = SP + erro * Passo/10000
0443
Q0014 M0087 D0237
0445
Se DD(Deslocamento p/ direita = 1 e (SP > PrMax) então. SP=PrMax
senão. SP=M.aux
0447
SP PR M0155 SP PR
Vai para Estado = 56, para aguardar o tempo "Tespera" ------- [ Memória inteira ] -------
M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
M0087: passo (UC)
R0108 R0108
------- [ Memória real ] -------
D0220: NovaPwf (UC)
D0018: CFG: Tempo Espera (min)
R0105 MOV MOV MUL R0054
D0235: Pwfref (UC)
D0220 0450
<56> D0018 D0247: Contador tempo "Tespera" (seg)
D0218: Erro (UC)
D0237: mem. aux
D0219: |Erro| (UC)
D0235 ESTADO Q0006
------- [ Constante inteira ] -------
R0105 K0098: [<56>], Estado 56 [ 56 ]
0452 D0247
K0097: [<54>], Estado 54 [ 54 ]
EMR
Estado 54: DE |Erro| <= %tol
==========
=
ESTADO 0454 MRL
<54>
Se |erro| <= Tol então . SP = SP + (erro/|erro|)* Passo
0458
D0237 D0237 D0237
Se |erro| <= Tol então . SP = SP + erro * Passo/10000
0460
Q0014 M0087 D0237
0462
D0237 0463
D0237 M0156 ------- [ Memória inteira ] -------
M0156: PR_MIN (no range UC)
M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
SP PR M0156 SP PR
------- [ Memória real ] -------
D0237: mem. aux
0465 D0220: NovaPwf (UC)
D0018: CFG: Tempo Espera (min)
Vai para Estado = 56, para aguardar o tempo "Tespera" D0235: Pwfref (UC)
D0247: Contador tempo "Tespera" (seg)
D0274: TICK do Timer Interno (seg)
D0099: |Erro| do PID de Pr
R0108 R0108 D0045: Tempo de Espera adicional
R0105
0469 D0247
Fim do estado 54:
=================
EMR
0471
Estado 56: Aguarda tempo "Tespera"
=========
=
ESTADO MRL
<56> 0473
R0053 R0054 SUB <= R0077
D0247 D0247
EMR
R0108 R0108
0486
EBK
=============================================================
Algoritmo de PARTIDA do POCO
=============================================================
T0115
0488 BBK
Estado 100: Pwf(t) < Pwf fecha
==========
=
ESTADO MRL
<100> 0490
Armazena o resultados dos testes para utilizacao posterior :
. Pwf(t) < Pwf Fecha
< R0065
M0101
M0158 0492
ESTADO 0498
R0062
0500 EMR
0502 EMR
EBK
0504
0506
0508
0510