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Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Centro de Tecnologia
Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica

Controle Automático para Injeção Otimizada de Gás


em Poços de Petróleo Equipados para
Funcionamento com Gás Lift Contínuo

Autor:
Rafael Barbosa Spíndola

Natal / RN – Brasil
Julho de 2003

Universidade Federal do Rio Grande do Norte


Centro de Tecnologia
Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica

Controle Automático para Injeção Otimizada de Gás


em Poços de Petróleo Equipados para
Funcionamento com Gás Lift Contínuo

Orientador:
Prof. D. Sc. André Laurindo Maitelli

Co-orientador:
Eng. M. Sc. Edson Henrique Bolonhini

Dissertação submetida ao Programa de Pós-graduação


em Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, como parte dos requisitos necessários
para obtenção do título de Mestre em Ciência de
Engenharia Elétrica.

Natal / RN – Brasil
Julho de 2003

Rafael Barbosa Spíndola


Controle Automático para Injeção Otimizada de Gás em
Poços de Petróleo Equipados para Funcionamento com
Gás Lift Contínuo

Dissertação submetida ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da


Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como parte dos requisitos
necessários para obtenção do grau de Mestre em Ciências no Domínio da
Engenharia Elétrica.

Aprovado por:

Prof. D. Sc. André Laurindo Maitelli (Orientador) - DCA / UFRN

Eng. M. Sc. Edson Henrique Bolonhini (Co-orientador) - PETROBRAS

Prof. D. Sc. Pablo Javier Alsina - DCA / UFRN

Eng. D. Sc. Antônio Rodrigues Patrício - WEATHERFORD

Natal / RN – Brasil
Julho de 2003
Divisão de Serviços Técnicos

Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede

,Spíndola, Rafael Barbosa


.
Controle automático para injeção otimizada de gás em poços de
petróleo equipados para funcionamento com gás lift contínuo / Rafael
Barbosa Spíndola. - Natal (RN), 2004.

92 p. : il.

Orientador: André Laurindo Maitelli.


Co-orientador: Edson Henrique Bolonhini.

Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Rio Grande do


Norte. Centro de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Elétrica.

1. Petróleo – Tese. 2. Gás lift contínuo – Método de elevação artificial


– Tese. 3. Controlador inteligente – Injeção de gás lift – Tese. 4.Sistema
inteligente de controle automático – Injeção de gás lift – Controle de
pressão de fluxo – Tese. I. Maitelli, André Laurindo. II. Bolonhini,.
Edson Henrique. III. Título.

RN/UF/BCZM CDU 665.61(043.2)


i

Índice de Assuntos

LISTA DE FIGURAS...................................................................................................... iii

LISTA DE TABELAS..................................................................................................... v

RELAÇÃO DE SÍBOLOS E ABREVIATURAS........................................................... vi

SUMÁRIO....................................................................................................................... viii

ABSTRACT..................................................................................................................... ix

DEDICATÓRIA.............................................................................................................. x

AGRADECIMENTOS.................................................................................................... xi

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 1

2. MÉTODO DE ELEVAÇÃO POR GÁS LIFT CONTÍNIO .................................... 5

2.1. Introdução........................................................................................................... 6

2.2. Gás lift ................................................................................................................ 6

2.3. Vantagens e limitações do gás lift contínio........................................................ 8

2.4. Válvulas de gás lift ............................................................................................. 9

2.5. Aspectos econômicos ....................................................................................... 11

2.6. Mecanismos de produção ................................................................................. 11

2.7. Desempenho de um poço de petróleo............................................................... 15

2.8. Processo de descarga de um poço de gás lift .................................................... 16

2.9. Projetos de instalações de gás lift ..................................................................... 17

3. SIMULADOR DE UM POÇO DE GÁS LIFT CONTÍNUO..................................... 20

3.1. Introdução............................................................................................................ 21

3.2. SGALI................................................................................................................. 21

3.3. TRACELIFT....................................................................................................... 23
ii

4. CONTROLADOR PROPOSTO................................................................................... 26

4.1. Introdução.............................................................................................................. 27

4.2. Efeito da injeção de gás no poço.......................................................................... 27

4.3. Controladores baseados em conhecimentos......................................................... 28

4.4. Método de Gradiente............................................................................................ 30

4.5. A lógica do controle............................................................................................. 31

5. RESULTADOS............................................................................................................ 41

5.1. Introdução.............................................................................................................. 42

5.2. Experiência sem o uso do controlador.................................................................. 42

5.3.Experiência com o uso do controlador em laboratório.......................................... 44

6. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS......................................................................... 52

7. BIBLIOGRAFIA......................................................................................................... 54

APÊNDICE I – Diagrama Ladder.................................................................................. 55


iii

Lista de Figuras

Figura 1.1. Curvas de desempenho de gás lift.................................................................... 3


Figura 1.2. Comportamento da Pwf em função da variação da Pr ...................................... 4
Figura 2.1. Redução do peso da coluna pela liberação de gás............................................ 6
Figura 2.2. Redução do peso da coluna pela injeção de gás............................................... 7
Figura 2.3. Sistema típico de gás lift contínuo.................................................................... 8
Figura 2.4. Válvula de gás lift ............................................................................................. 10
Figura 2.5. Mecanismo Gás em Solução.............................................................................. 12
Figura 2.6. Curvas de performance típica para reservatório de gás em solução ................ 12
Figura 2.7. Mecanismo capa de gás.................................................................................... 13
Figura 2.8. Curvas de performance típica para reservatório capa de gás........................... 13
Figura 2.9. Mecanismo influxo de água.............................................................................. 14
Figura 2.10. Curvas de performance típica para reservatório influxo de água................... 14
Figura 2.11. Curva IPR modelo linear ................................................................................ 15
Figura 2.12. Curva de IPR - Modelo de Vogel ............................................................... 16
Figura 2.13. Processo de descarga de um poço de gás lift................................................ 17
Figura 2.14. Poço típico de gás lift contínuo .................................................................... 18
Figura 2.15. Gradientes de pressão em um poço de gás lift contínuo................................. 19
Figura 3.1. Tela inicial do simulador de controle de injeção de gás lift-SGALI................. 21
Figura 3.2. Curvas IPR x TPR e Pwf x Qgi.......................................................................... 22
Figura 3.3. Ponto de operação do poço com GLC............................................................... 23
Figura 3.4. Tela dos dados de entrada do TraceLift............................................................. 24
Figura 3.5. Tela de acompanhamento da simulação do TraceLift....................................... 24
Figura 4.1. Curva de desempenho da vazão de gás injetado (Qgi ) x vazão de líquido
produzido (qL)...................................................................................................................... 27
Figura 4.2. Arquitetura típica de um sistema baseado em conhecimento.......................... 28
Figura 4.3. Esquema de um sistema de controle empregando representação de
conhecimentos na forma de regras de produção.................................................................. 29
Figura 4.4. Sistema de controle automático da injeção de gás lift contínuo...................... 32
Figura 4.5 - Diagrama de blocos para o controle automático da injeção de gás lift........... 33
Figura 4.6. Possíveis comportamentos das curvas Pwf em função da variação da Pr e das
condições de operação do poço........................................................................................... 33
iv

Figura 4.7. Processo de obtenção da Pwf ótima considerando o deslocamento do Setpoint


para a direita........................................................................................................................... 34
Figura 4.8. Processo de obtenção da Pwf ótima considerando o deslocamento do Setpoint
para a esquerda...................................................................................................................... 35
Figura 5.1. Unidade Terminal Remota (UTR)...................................................................... 42
Figura 5.2. Válvula Automática de Controle........................................................................ 43
Figura 5.3. Transmissores de superfície................................................................................ 43
Figura 5.4. Dados de campo de Pwf Pr e SP adquiridos do poço UPN-37............................ 44
Figura 5.5. Evolução do controle automático de um poço de gás lift contínuo –
Experimento I......................................................................................................................... 45
Figura 5.6. Evolução do controle automático de um poço de gás lift contínuo –
Experimento II...................................................................................................................... 46
Figura 5.7. Evolução do controle automático de um poço de gás lift contínuo –
Experimento III..................................................................................................................... 47
Figura 5.8. Tela inicial de simulação de um poço de gás lift sem o uso do controlador –
Experimento I ....................................................................................................................... 48
Figura 5.9. Simulação do poço após o controlador Ter encontrado o ponto ótimo de
Trabalho- Experimento I........................................................................................................ 48
Figura 5.10. Tela inicial de simulação de um poço de gás lift sem o uso do controlador –
Experimento II...................................................................................................................... 49
Figura 5.11. Simulação do poço após o controlador Ter encontrado o ponto ótimo de
Trabalho- Experimento II...................................................................................................... 49
Figura 5.12. Tela inicial de simulação de um poço de gás lift sem o uso do controlador –
Experimento III .................................................................................................................... 50
Figura 5.13. Simulação do poço após o controlador Ter encontrado o ponto ótimo de
Trabalho- Experimento III.................................................................................................... 50
v
v

Lista de Tabelas

Tabela 5.1. Comparação das principais variáveis de um poço de gás lift simulado com o
software TraceLift não acoplado x acoplado ao controlador .......................................... 51
vi
vi

Relação de Símbolos e Abreviaturas

Ab Área do fole (bellow)


Av Área do orifício da válvula
BSW Percentual de Água no Fluído
CLP Controlador Lógico Programável
D Profundidade dos canhoneados (área fraturada do reservatório para possibilitar
o fluxo do fluido produzido)
DDC Direct Digital Control
ESC Estação de Supervisão e Controle
Gfa Gradiente dinâmico médio acima do ponto de injeção de gás
Gfb Gradiente dinâmico médio abaixo do ponto de injeção de gás
IP Índice de produtividade
IPR Inflow Performance Relationship
Kc Constante de proporcionalidade
Ko Constante para manter o Set Point ótimo (Ko = 10-5)
kick-off Descarga de um poço
L Profundidade da válvula operadora
MV Manipulated Variable
Nova Pwf Nova Pressão de fluxo no fundo do poço (kgf/cm²)
OV Abertura da Válvula
Packer Peça de vedação da coluna de produção com o tubo de revestimento
Pe Pressão estática (kgf/cm²)
PID Proporcional Integral Derivativo
Pr Pressão de revestimento (kgf/cm²)
Pr ref Pressão de revestimento de referência (kgf/cm²)
Pr max Pressão de revestimento máxima (kgf/cm²)
Pr min Pressão de revestimento mínima (kgf/cm²)
Psat Pressão de saturação (kgf/cm²)
Pbt Pressão de gás no fole na temperatura da profundidade de assentamento da
válvula
Pt Pressão na coluna de produção na profundidade da válvula (kgf/cm²)
Pwf Pressão de fluxo no fundo do poço (kgf/cm²)
Pwf ref Pressão de fluxo no fundo do poço de referência (kgf/cm²)
vii

Pwh Pressão de fluxo na cabeça do poço (kgf/cm²)


PV Process Variable
Pv Pressão de gás no espaço anular, na profundidade da válvula (kgf/cm²)
Qgi Vazão de gás injetado (Mm³/d)
qL Vazão de líquido (m³/d)
qLmax Vazão de líquido máxima (m³/d)
RGL Razão Gás Líquido
SCADA Sistema de aquisição de dados
SP Set Point
Tubbing Coluna de produção
UPN-37 Poço de Upanema 37
UTR Unidade Terminal Remota
viii

SUMÁRIO

O método de elevação por gás lift contínuo é o principal método de elevação artificial

utilizado, principalmente, para produção em poços submarinos devido a sua robustez e a larga

faixa de vazão que o poço pode produzir. Há um grande percentual de poços produzindo sob

este mecanismo no Brasil. Este tipo de método de elevação apresenta algumas características

próprias, sendo uma delas sua dinâmica lenta devido aos transientes e outra é a existência de

uma correlação entre a vazão de gás injetado e a vazão de óleo produzido. Controladores

eletrônicos têm sido utilizados para realizar ajustes em alguns parâmetros do poço e melhorar

a eficiência de injeção de gás lift.

Este trabalho apresenta um sistema inteligente de controle automático da injeção de

gás, baseando-se em regras de produção, que busca manter os poços equipados para gás lift

contínuo produzindo o maior tempo possível, nas condições ótimas de operação e que faz os

ajustes automáticos necessários quando ocorre alguma perturbação no sistema. Mostra-se que

é possível, utilizando o sistema inteligente apresentado, exercer o controle da pressão de fluxo

no fundo do poço (Pwf) através da manipulação da abertura da válvula de controle de

superfície.
ix

ABSTRACT

The continuous gas lift method is the main artificial lifting method used in the oil

industry for submarine wells, due to its robustness and the large range of flow rate that the

well might operate. Nowadays, there is a huge amount of wells producing under this

mechanism. This method of elevation has a slow dynamics due to the transients and a

correlation between the injected gas rate and the of produced oil rate. Electronics controllers

have been used to adjust many parameters of the oil wells and also to improve the efficiency

of the gas lift injection system.

This paper presents a intelligent control system applied to continuous gas injection in

wells, based in production’s rules, that has the target of keeping the wells producing during

the maximum period of time, in its best operational condition, and doing automatically all

necessary adjustments when occurs some disturbance in the system.

The author also describes the application of the intelligent control system as a tool to

control the flow pressure in the botton of the well (Pwf). In this case, the control system

actuates in the surface control valve.


x

Dedico esse trabalho aos


meus pais, Reginaldo e Celina,
à minha esposa, Suzana, e às
minhas filhas, Rafaela, Erika e Corina.
xi

AGRADECIMENTOS

A Deus pela saúde e inspiração para realização desse trabalho.


Ao meu orientador, o Professor D.Sc. André Laurindo Maitelli pelo incentivo,
empenho e profissionalismo durante o desenvolvimento a elaboração deste trabalho.
Ao meu co-orientador, o Engenheiro M.Sc. Edson Henrique Bolonhini pelas inúmeras
sugestões que enriqueceram este trabalho, pela paciência, pelo empenho e profissionalismo.
À Empresa Petróleo Brasileiro S.A, pela oportunidade concedida.
Ao Engenheiro Luiz Sérgio da Petrobras pelo incentivo e colaboração.
Aos colegas da Petrobras especialmente ao Dirno, Jaime, Renato, Rogério, Salvador e
Sandra pelo incentivo e colaboração.
A todos os colegas e professores do Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, pela colaboração.
Aos colegas Ewerton Moura e João Maria da UFRN pela valiosa colaboração.
A todos, enfim, que direta ou indiretamente contribuíram para o sucesso desse trabalho.

Às minhas filhas, Rafaela, Erika e Corina, e a minha esposa Suzana, que dividiram
comigo, com paciência e compreensão, todas as alegrias e angústias deste desafio.
1

CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO
2

O método de elevação artificial por gás lift é largamente utilizado na produção de


petróleo. Baseia-se na redução do peso da coluna de óleo, dentro do poço, através da injeção
de gás no fundo do mesmo, [13]. É um método relativamente barato, simples de instalar e
requer menos manutenção quando comparado a alternativas, tais como bombeio centrífugo
submerso, bombeio mecânico e bombeio por cavidade progressiva. Um poço equipado para
produzir por gás lift contínuo necessita ser analisado com freqüência, pois seu desempenho
está estreitamente relacionado às condições de produção do reservatório e às características de
fluxo, aspectos estes que podem variar ao longo da vida produtiva da instalação.
Esta análise é normalmente realizada a partir da caracterização dos fluidos
produzidos, das tubulações de superfície e sub-superfície e da utilização de procedimentos de
cálculo para determinação das perdas de carga do escoamento multifásico, desde o fundo do
poço até o tanque de armazenamento. Há algum tempo essa análise era dificultada por utilizar
ábacos e cálculos manuais. Hoje, com o uso de computadores, de simuladores de fluxo
multifásico e de curvas de modelagem de comportamento de reservatórios, informações sobre
o comportamento do poço podem ser obtidas como função de alterações em suas condições de
produção. O processo, no entanto, além de trabalhoso, não é preciso, pois utiliza modelos
empíricos ou semi-empíricos para descrever o comportamento de reservatório, do fluxo
multifásico e das trocas térmicas, além de requerer ajuste individual para cada poço, [3].
O gás injetado na coluna de produção provoca a redução da densidade média dos
fluidos dentro dela, reduzindo o gradiente de pressão em seu interior. É possível, com isso,
reduzir a pressão de fluxo no fundo do poço (Pwf), o que permite aumentar a vazão de líquido
produzido pelo reservatório. Uma injeção excessiva de gás, no entanto, pode anular este efeito
e reduzir a eficiência do método de elevação. Assim, há uma razão ideal entre volume de gás
injetado e volume de líquido produzido conforme mostra a figura 1.1.
De uma maneira geral, pode-se afirmar que para cada poço, a cada momento, existe
uma vazão ótima de injeção de gás que resulta na melhor condição de produção. Embora um
poço possa estar adequadamente dimensionado no início de sua vida produtiva, com o passar
do tempo mudanças no sistema de produção, tais como: alterações da pressão ou do índice de
produtividade do reservatório, da fração de água produzida, da temperatura ambiente, do
eventual acumulo de condensado no espaço anular, da redução no diâmetro na coluna de
produção (tubbing) devido a deposição de parafina, podem desestabilizar sua condição
operacional. A monitoração contínua de seu comportamento é, portanto, aconselhável para
que se mantenha a melhor condição de produção. Um bom ajuste na quantidade de gás
injetado, além de maximizar a produção de óleo, reduz os gastos com energia para
compressão do gás.
3

qL
Vazão de líquido (qL) em m³/d

Pressão de fundo do poço (Pwf) em PSI


Pressão de revestimento ( P r ) em PSI
Pr
Pw

Vazão de gás Mm³/d

Figura 1.1. Curvas de desempenho de gás lift.

Usando um controlador eletrônico, onde algumas dessas variáveis possam ser


adquiridas e analisadas, ajustes podem ser realizados no sistema de modo a produzir
resultados ótimos. Controladores eletrônicos têm provado ser efetivos na manutenção
otimizada da produção, [2].
Este trabalho apresenta um sistema de controle automático para o gerenciamento da
injeção de gás em um poço com gás lift , visando otimizar a relação entre o volume de óleo
produzido e o consumo de gás injetado. O gerenciamento da quantidade de gás a ser injetado
é feito através do controle da pressão de revestimento do poço por meio de um algoritmo de
controle especificamente desenvolvido que permite, também, coleta e armazenamento de
dados. São utilizados, para tanto, dois sensores de pressão - um para a pressão de fundo e
outro para a de revestimento - e um CLP (Controlador Lógico Programável) que comanda a
posição da válvula controladora de injeção de gás.
4

O princípio do controle é buscar a mínima pressão de fluxo no fundo do poço (Pwf)


sempre que haja perturbação no sistema, ou por conveniência do operador. O valor ideal de
Pwf, num dado momento, será determinado automaticamente, pelo sistema inteligente a partir
dos resultados obtidos quando da variação da Pr (pressão de revestimento) entre Pr min (pressão
que garanta a menor vazão de gás através da válvula de gas lift que mantenha o poço estável)
e Pr max (pressão acima da qual haverá abertura de alguma válvula de descarga), conforme
figura 1.2, [5].

Pr max

Pressão de fluxo no fundo do poço ( Pw f ) em PSI


qL
Vazão de líquido em m³/d

Pressão de revestimento ( P r ) em PSI


Pr
Pwf

Pr min

Vazão de gás Mm³/d

Figura 1.2 – Comportamento da Pwf em função da variação da Pr

As condições iniciais e os valores de Pr max e Pr min são obtidos de um simulador


numérico que, através de dados conhecidos gera informações sobre as condições de operação
do poço, fornecendo uma Pwf teórica que servirá como referência inicial para o controlador.
O presente trabalho está dividido da seguinte forma: a partir do capítulo 2, são
mostrados aspectos gerais sobre o método de elevação artificial por gás lift contínuo, são
apresentados dois simuladores numéricos para predição de comportamento de poços operados
por este método, e é proposto um controlador para estes poços. A proposta de controle é
aplicada a um poço simulado e os resultados obtidos são apresentados para análise e
conclusões.
5

.
5

CAPÍTULO 2

MÉTODO DE ELEVAÇÃO POR GÁS LIFT CONTÍNUO


6

2.1- INTRODUÇÃO

Neste capítulo são discutidos alguns conceitos necessários para o entendimento do


método de elevação por gás lift contínuo.

2.2- GÁS LIFT

Gás lift é um método de elevação de fluidos usado depois que o fluxo natural do poço
cessa, ou para suplementá-lo, onde gás a alta pressão é utilizado para gaseificar o fluido
produzido, entre o ponto de injeção de gás até a superfície. É a forma de elevação artificial
que mais se assemelha ao processo de fluxo natural, podendo ser considerada uma extensão
do processo de elevação natural, [18].
Num poço de fluxo natural, com o fluido subindo para a superfície, a pressão na
coluna de fluido é reduzida e o gás sai de solução. O gás livre eleva-se, deslocando o óleo,
reduzindo a densidade média do fluido na coluna de produção, reduzindo assim, o peso da
coluna de fluido sobre a formação. Esta redução do peso da coluna produz uma pressão
diferencial entre o fundo do poço e o reservatório, causando o fluxo de fluidos no poço (figura
2.1).

Linha de produção

Reservatório
Óleo e gás da formação.

Figura 2.1. Redução do peso da coluna pela liberação de gás.


7

Quando um poço produz água, ou a quantidade de gás livre na coluna é reduzida, a


pressão diferencial entre o fundo do poço e o reservatório pode ser mantida corrigindo-se o
aumento da densidade média na coluna de produção com injeção de gás, como mostrado na
figura 2.2, [1].

Linha de produção

Injeção de gás

Reservatório Óleoeegás
Óleo gásda
daformação
formação.

Figura 2.2. Redução do peso da coluna pela injeção de gás.

Dá-se o nome de gás lift contínuo ao processo onde o gás é continuamente injetado no
espaço anular do poço a uma pressão tal que permita penetrar através de um orifício no fundo
da coluna de produção.
8

Um sistema típico de gás lift contínuo é apresentado na Figura. 2.3.

Compressor Vaso Separador

Tanque de
Armazenamento

Válvula CLP
de controle
Controlador

Poço de gás lift

Figura 2.3. Sistema típico de gás lift contínuo.

2.3- VANTAGENS E LIMITAÇÕES DO GÁS LIFT CONTÍNUO

O gás lift contínuo (GLC) é apropriado para quase todo tipo de poço que requer
elevação artificial. Pode ser usado para elevar o óleo artificialmente em poços onde a pressão
do reservatório não é mais suficiente para elevar o fluido até a superfície, ou para aumentar a
vazão de produção. Usualmente será mais eficiente e menos oneroso para poços que
produzem com altas vazões gás-líquido.
As vantagens do gás lift podem ser resumidas em:
1. Para um sistema já instalado, o custo de equipamentos é geralmente mais baixo que para
outras formas de elevação artificial, particularmente para poços profundos.
9

2. Em termos de flexibilidade não pode ser comparado com outro método de elevação. As
instalações podem ser projetadas para pequenas ou grandes profundidades, para produzir
de um a milhares de barris por dia.
3. A produção pode ser controlada da superfície.
4. A produção de fluido com material abrasivo não afeta os equipamentos de gás lift na
maioria das instalações.
5. O pouco movimento relativo entre as partes num sistema de gás lift proporciona uma
longa vida útil comparado a outros métodos de elevação.
6. Os custos operacionais são, usualmente, relativamente baixos.
7. O principal equipamento do sistema de gás lift (o compressor de gás) é instalado na
superfície, facilitando a inspeção e manutenção.

As principais Limitações do gás lift são:

1. Necessidade de gás disponível em altas pressões. Em algumas instâncias, ar, gases de


exaustão e nitrogênio podem ser usados, mas são geralmente mais caros e mais difíceis de
trabalhar.
2. Uma grande distância entre o poço e a fonte de alta pressão de gás pode limitar seu uso.
Esta limitação pode ser contornada, em alguns poços, através do uso de capa de gás como
fonte de gás de elevação e o retorno desse gás para a capa dando-se através da injeção em
outro poço.
3. O gás misturado ao óleo tem que ser separado e tratado na superfície.
4. Gás corrosivo pode aumentar os custos operacionais, sendo necessário tratá-lo ou secá-lo
antes de usá-lo para elevação, [1].
5. O custo de instalações inicial é alto (considerando-se compressores e linhas de injeção),
tornando-se atrativo quando o número de poços cresce.

2.4- VÁLVULAS DE GÁS LIFT

As válvulas de gás lift são, fundamentalmente, válvulas de pressão introduzidas entre a


coluna de produção e o revestimento. São alojadas em tubos designados de mandris. Uma
válvula de gás lift é projetada para permanecer fechada até certas condições de pressões no
anular e no tubo. Quando a válvula abre, permite passar por ela gás ou fluido do anular para a
coluna de produção. A válvula de gás lift pode também ser arranjada para permitir fluxo do
tubo para o anular. A figura 2.4 ilustra uma válvula de gás lift. Os mecanismos usados para
10

gerar a força que mantém a válvula fechada são: um fole de metal carregado com gás sob
pressão (usualmente o nitrogênio) e/ou uma mola comprimida. Em qualquer caso, a pressão
de abertura da válvula é ajustada na superfície, antes de sua instalação no poço. As forças que
agem no sentido das válvulas de gás lift abrirem são originadas a partir da pressão no anular e
da pressão de fluido no tubo, [17]. Para o cálculo da pressão de fechamento e abertura da
válvula duas hipóteses devem ser consideradas:
a) A válvula se encontra totalmente fechada (Figura 2.4 a )
1 R
P vc = P bt ( ) − Pt ( ) (2.1)
1- R 1- R
b) A válvula se encontra totalmente aberta (Figura 2.4 b)
Pvo = P bt = P vo (1 - R ) − P t .R (2.2)
Onde:
Ab = área do fole (bellow)
Av = área do orifício da válvula
Pt = pressão na coluna de produção na profundidade da válvula
Pv = pressão de gás no espaço anular, na profundidade da válvula
Pvo = pressão de gás no espaço anular, na profundidade da válvula com a mesma aberta
Pvc = pressão de gás no espaço anular, na profundidade da válvula com a mesma fechada
Pbt = pressão de gás no fole na temperatura da profundidade de assentamento da válvula
R = Av /Ab

Pbt.Ab Pbt.Ab

Espaço Coluna de Espaço Coluna de


anular produção anular Ab produção
Ab

Pv(Ab-Av)
Pv(Ab-Av)

Av Av

Pt.Av Pt Pt.Av Pt

Revestimento Revestimento

a) Válvula fechada b) Válvula aberta

Figura 2.4. Válvula de gás lift.


11

2.5- ASPECTOS ECONÔMICOS

A primeira consideração na seleção de um equipamento de elevação artificial é que o


equipamento selecionado atinja a produção desejada no custo mais econômico por unidade de
produção. Um estudo de elevação artificial para um poço ou um grupo de poços deverá ser
baseado nas características do reservatório. O gás lift contínuo, por exemplo, é o método ideal
de elevação em campos onde a manutenção da pressão de reservatório se dá através da injeção
de gás.
Desde que uma estação de compressão e linhas de alta pressão já estejam instaladas
no campo, um equipamento adicional para colocar um poço com gás lift custa muito pouco
comparado com alguns outros tipos de equipamentos de elevação. O baixo custo operacional
associado ao gás lift é enfatizado ainda para poços profundos, poços que produzem areia, alta
razão gás líquido (RGL) e poços com mudança de profundidade de elevação.

2.6- MECANISMOS DE PRODUÇÃO

Os reservatórios de petróleo podem ser classificados de acordo com o mecanismo de


manutenção de pressão aos quais estão submetidos e há três tipos básicos:

• Mecanismo gás em solução

Dá-se nos casos em que o óleo no reservatório, possui gás em solução. À medida que o
óleo vai sendo produzido, a pressão interna do reservatório vai reduzindo e, como
conseqüência, os fluidos lá contidos se expandem. Ainda devido à redução da pressão, o
volume dos poros diminui em função da compressibilidade efetiva da formação. O processo é
contínuo, de modo que a produção de fluido provoca redução de pressão, que acarreta a
expansão de fluidos e redução dos poros, que por sua vez resulta em mais produção.
Devido à baixa compressibilidade dos fluidos e da formação, a pressão do reservatório
cai rapidamente até atingir a pressão de saturação do óleo. A partir daí as reduções de pressão,
ao invés de provocarem apenas expansões dos líquidos, provocam também a vaporização das
frações mais leves do óleo. À medida que a pressão cai, os hidrocarbonetos vão se
vaporizando e o quê inicialmente eram apenas algumas bolhas dispersas no meio do líquido,
começam a aumentar até formar uma fase contínua. Nesse tipo de mecanismo a energia se
esgota rapidamente, fazendo com que a produção caia muito cedo para vazões antieconômicas
12

como apresentado nas Figuras 2.5 e 2.6, [18]. É geralmente considerado o menos efetivo tipo
de mecanismo de recuperação.

ÓleoReservatório
e gás

Figura 2.5. Mecanismo Gás em Solução.


Percentual da pressão original do reservatório

Produção

Razão gás óleo em pés³ por bbl


Razão gás óleo

0 20 40 60 80 100
Óleo produzido em percentual do original

Figura 2.6. Curvas de performance típica para reservatório de gás em solução


.

• Mecanismo de Capa de Gás

O segundo tipo de mecanismo para movimentação de hidrocarbonetos depende da


energia armazenada no gás do reservatório. Alguns reservatórios contêm mais gás do que
pode estar dissolvido no óleo sob pressão e temperatura. O excesso de gás, em função de sua
menor densidade, eleva-se para o topo do reservatório e forma uma capa de gás sobre o óleo.
13

Essa capa de gás é uma fonte importante de energia porque o gás se expande, ocupando os
espaços porosos anteriores ocupados por líquido e gás produzido. Como o gás tem uma
compressibilidade muito alta, a sua expansão ocorre sem que haja queda significativa da
pressão. Como pode ser visto nas Figuras 2.7 e 2.8, [18]. O mecanismo de capa de gás é mais
eficiente que o de gás em solução, mas apresenta, ao longo da vida produtiva, altas razões
Gás-líquido de produção.

Gás

Óleo e gás
Reservatório

Figura 2.7. Mecanismo capa de gás.

Produção
Percentual da pressão original do reservatório

Razão gás óleo em pés³ por bbl

Razão gás óleo

0 20 40 60 80 100
Óleo produzido em percentual do original

Figura 2.8. Curvas de performance típica para


reservatório capa de gás.
14

• Mecanismo de influxo de água.

Quando a formação contém um reservatório de água uniformemente poroso e


contínuo, com uma grande área, em contato com o reservatório de óleo, esta grande
quantidade de água representa uma grande fonte de energia que pode ajudar na produção de
óleo e gás mantendo a pressão do reservatório praticamente inalterada com a produção, mas
apresentando produção de água crescente com o passar do tempo. As figuras 2.9 e 2.10
ilustram o mecanismo chamado “Influxo de Água”, [18]. O Mecanismo de influxo de água é o
mais eficiente dos processos de recuperação de óleo.

Óleo e gás
Reservatório

Água

Figura 2.9. Mecanismo influxo de água.


Percentual da pressão original do reservatório

Produção
Razão gás óleo em pés³ por bbl

Razão gás óleo

0 20 40 60 80 100
Óleo produzido em percentual do original

Figura 2.10. Curvas de desempenho típicas para reservatório influxo de água.


15

2.7 - DESEMPENHO DE UM POÇO DE PETRÓLEO

O desempenho de um poço é determinado por inúmeros fatores. Os principais são o


fluxo através do reservatório até o poço e o fluxo na coluna de produção, do fundo do poço
até a superfície. O fluxo no reservatório é influenciado pelas características do reservatório
tais como: pressão, permeabilidade e composição do fluido. O fluxo na coluna é função do
tipo de equipamento de elevação utilizado. O fluxo no reservatório é usualmente expresso em
termos de produtividade, que indica a relação entre a produção de líquido e a pressão de fluxo
no reservatório. Uma das maneiras de expressar a produtividade do poço é com o Índice de
Produtividade (IP), que é a relação entre a vazão de líquido (qL) produzida e o diferencial de
pressão entre a pressão estática (Pe) e a pressão de fluxo no fundo do poço (Pwf).

qL
IP = (2.3)
Pe - Pwf

Assim, a produtividade pode ser expressa por

q L = (Pe - Pwf ) IP (2.4)

A relação acima é denominada IPR (Inflow Performance Relationship).


Considerando que o índice de produtividade permaneça constante, independente da
vazão de líquido a IPR se apresenta como uma reta, conforme figura 2.11.

Pwf

IPR

qL / qLmax

Figura 2.11. Curva IPR modelo linear

Este modelo de IPR só se aplica aos casos em que não há presença de gás livre no
reservatório. A presença de gás livre no meio poroso diminui a permeabilidade relativa ao
16

óleo. Esta variação de permeabilidade com a pressão faz com que o índice de produtividade
também varie.
Vogel (1968) determinou curvas IPR para poços produzindo de reservatórios com
mecanismo de gás em solução para valores de Pwf menores que Psat,(pressão de saturação
acima da qual todo gás estará dissolvido no óleo). Traçou essas curvas considerando vários
momentos dos reservatórios e propôs o modelo dado pela expressão abaixo, cuja curva é
representada na figura 2.12, [1].

2
qL P  P 
= 1 - 0,2  wf  - 0,8  wf  (2.5)
q L max  Pe   Pe 

Pwf / Pe

1,0

0,8

0,6

0,4

0,2

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 qL / qLmax

Figura 2.12. Curva de IPR - Modelo de Vogel

2.8- PROCESSO DE DESCARGA DE UM POÇO DE GÁS LIFT

Para que um poço seja equipado para produzir com gás lift, o mesmo é primeiramente
amortecido com um fluido de densidade controlada, que fornece uma pressão no fundo maior
que a pressão estática. Desta forma, para habilitar a injeção de gás pela válvula operadora de
gás lift é necessário remover tal fluido. O processo de retirada desse fluido de amortecimento
através da injeção de gás do espaço anular para a coluna é denominado de descarga do poço
ou kick-off. A figura 2.13 ilustra o processo de descarga de um poço que está com o anular e a
coluna cheios com fluido de amortecimento.
A operação de descarga estará completada, e o poço apto, a operar por gás lift
contínuo, quando a ultima válvula da coluna de produção (a mais profunda) estiver descoberta
permitindo a passagem de gás, e as demais, acima dela, estiverem fechadas (o que se dará
quando a pressão no revestimento estiver abaixo de um valor denominado Pr max de operação).
17

Gás Gás Gás Gás

Aberta Fechada Fechada Fechada


Aberta Aberta Fechada Fechada
Aberta Aberta Aberta Fechada
Aberta Aberta Aberta Aberta

a b c d

Figura 2.13. Processo de descarga de um poço de gás lift.

2.9- PROJETOS DE INSTALAÇÕES DE GÁS LIFT

A versatilidade do gás lift permite projetar instalações que atendem às condições


encontradas no presente, bem como antecipando condições futuras. O tipo de válvula de gás
lift, o tipo de instalação, o set de pressões das válvulas, o espaçamento entre elas, o
comprimento do tubo e os equipamentos de superfície são variáveis que afetam a produção do
poço.
O propósito primeiro das válvulas de gás lift é primeiro descarregar o fluido do poço,
permitindo assim, que o gás seja injetado no ponto mais profundo da coluna e segundo, é
controlar a injeção de gás sob ambas as condições descarregando ou operando.
A localização das válvulas na coluna de produção é função da pressão disponível para
descarregar o fluido, do peso ou gradiente do fluido no poço no momento da descarga, da
resposta da curva IPR do reservatório e da pressão na linha de escoamento na superfície.
Na maioria dos casos estas informações são disponíveis. No entanto, em muitos casos
a IPR é desconhecida. A seleção de uma dada vazão de descarga não significa que a
instalação na verdade produza a quantidade de fluido de projeto. Isto serve somente como um
critério para assegurar que a instalação descarregará o poço até um ponto ótimo de operação,
enquanto este é alimentado com fluido na vazão de projeto.
18

A figura 2.14 mostra uma típica instalação de gás lift contínuo com cinco válvulas das
quais quatro são usadas como válvulas de descarga e uma como válvula operadora.

Pwh

Pr

Válvula
controladora de
injeção de gás

Válvulas de descarga

Válvula operadora

Packer

Figura 2.14. Poço típico de gás lift contínuo

A figura 2.15 ilustra os gradientes de pressão envolvidos num poço de gás lift
contínuo. Nesta ilustração é plotado um gradiente médio de pressão abaixo do ponto de
injeção e um gradiente médio de pressão acima do ponto de injeção.
19

Pwh

Pressão de revestimento
Pressão na coluna

Gradiente de pressão do
gás no espaço anular

L
Gfa

D Gradiente de pressão do sistema


com elevação por GLC

∆P na VGL

Pressão de injeção Gradiente de pressão do


de gás sistema com fluxo natural
D-L
Gfb
Pwf

Pressão Pe

Figura 2.15. Gradientes de pressão em um poço de gás lift contínuo.

A pressão de fluxo no fundo do poço é expressa como:


Pwf = Pwh + Gfa L + Gfb (D-L)
Onde:
Pwf = pressão de fluxo no fundo do poço;
Pwh = pressão de fluxo na cabeça do poço;
Gfa = gradiente dinâmico médio acima do ponto de injeção de gás;
Gfb = gradiente dinâmico médio abaixo do ponto de injeção de gás;
L = profundidade da válvula operadora;
D = profundidade dos canhoneados (área fraturada do reservatório para possibilitar
o fluxo do fluido produzido);
Observa-se que uma ação eficaz da elevação por GLC reduzirá Gfa, reduzindo Pwf.
Como a vazão do reservatório aumenta com a redução de Pwf (2.3 e 2.4), a vazão do poço será
uma função de como a injeção de gás através da válvula operadora modificará o gradiente do
fluido acima dela, [4].
20
20

CAPÍTULO 3

SIMULADOR DE UM POÇO DE GÁS LIFT CONTÍNUO


21

3.1- INTRODUÇÃO

Neste capítulo são apresentados dois simuladores numéricos de poços operados por
GLC, sendo um simulador de curvas em regime permanente (SGALI) e o outro um simulador
de comportamento dinâmico (TraceLift).

3.2- SGALI

O programa SGALI é um simulador de regime permanente desenvolvido pelo


Engenheiro Ewerton Moura (Departamento de Engenharia de computação e
Automação/UFRN) que descreve o comportamento da pressão de fluxo de fundo de um poço
em função da variação da pressão de revestimento. Foi desenvolvido em ambiente de
programação C++, e utiliza curvas de resposta de dois programas comerciais de verificação
para GLC: MARLIN (Petrobrás) e Wellflo (Edimburgh Ptroleum System Ltd.).

Figura 3.1 – Tela inicial do simulador de controle de injeção de gás lift- SGALI.

Para efeito de simulação, o usuário seleciona, inicialmente, algumas características


físicas do poço tais como, diâmetro da linha de escoamento, da coluna de produção (tubbing)
e do orifício de injeção da válvula de gás lift, figura 3.1. A seguir, escolhem-se os valores para
Pressão Estática (Pe), Relação Gás-Líquido de formação (RGL), Pressão na Cabeça do Poço
(Pwh) e Percentual de Água no Fluído (BSW). Este procedimento permite a visualização dos
pontos de operação do poço (IPRx Pwh) para vários valores de vazão de gás lift, bem como o
lugar geométrico da Pwf (Pressão no Fundo do Poço) em função da vazão de gás lift, que é
obtida a partir da interpolação dos citados pontos de operação (Figura 3.2).
22

Figura 3.2 – Curvas IPR x Pwh e Pwf x Qgi

Como a Vazão de gás através da válvula de gás lift é função da Pr, assim, no gráfico
Pwf x Qgi (Vazão de Gás Injetado), podem também ser traçadas curvas de comportamento da
vazão de gás lift para distintos valores de Pr (Pressão de revestimento).
Escolhendo-se valores para Pr max, Pr min, e Pr inicial o programa apresentará, neste
gráfico, o intervalo das vazões de injeção de gás lift possíveis entre Pr max e Pr min e o ponto de
operação (Pwf, Qgi e qL (Vazão de Líquido)) obtido a partir do valor de Pr inicial .
Finalmente, de posse dessas curvas e utilizando-se as regras de controle
implementadas no controlador pode-se variar o valor de Pr inicial e observar o comportamento
do ponto de operação até que seja encontranda a Pwf mínima. A figura 3.3 dá uma visão geral
do simulador após a obtenção das condições ótimas de operação.
23

Figura 3.3 – Ponto de operação do poço com GLC.

3.3 -TRACELIFT

O programa TraceLift é um simulador de comportamento dinâmico de poços operado


por GLC, desenvolvido pelo Eng. Kwon Il Choi (UN-RIO/PETROBRAS) que objetiva a
verificação e o acompanhamento de instalações de gás lift contínuo, tendo sido especialmente
adaptado para uso com o controlador aqui apresentado.
A figura 3.4 apresenta a tela de entrada dos dados de configuração do poço, onde são
informados os dados referentes à geometria do sistema, reservatório, características dos
fluidos produzidos, posição e calibração das válvulas de gás lift, dentre outros.
A figura 3.5 apresenta a tela de interface para acompanhamento, no tempo, das
variáveis mais importantes, como: vazões de gás através das válvulas, vazões de produção e
injeção, além das pressões na superfície e no fundo do poço.
24

Figura 3.4. Tela dos dados de entrada do TraceLift.

Figura 3.5. Tela de acompanhamento da simulação do Trace Lift.


25

Para o trabalho em conjunto com o controlador ora proposto, o programa TraceLift


disponibiliza, através da saída serial do computador, todos os valores de vazões e pressões
associado ao presente time step de simulação e recebe como dados de entrada, para os
cálculos do próximo passo no tempo, a nova abertura do choke de injeção. O sincronismo de
ação e decisão, entre os dois programas (TraceLift – Programa de controle) é montado através
do gerenciamento, pelo segundo, do andamento do tempo de simulação do primeiro.
26

CAPÍTULO 4

CONTROLADOR PROPOSTO
27

4.1-INTRODUÇÃO

Neste capítulo, é apresentada a técnica desenvolvida para o controle de injeção de gás


lift, que utiliza conhecimentos heurísticos na forma de regras de produção e método de busca
empregando gradiente. Mostra-se também como se configura a lógica do controle.

4.2-EFEITO DA INJEÇÃO DE GÁS NO POÇO

Como já visto no capítulo 2, o gás injetado na coluna de produção provoca a redução


da densidade média dos fluidos dentro da mesma, reduzindo o gradiente de pressão ao longo
da coluna. É possível, com isso, reduzir a pressão de fluxo no fundo do poço (Pwf), o que
permite aumentar a vazão de líquido produzido pelo reservatório.
A injeção excessiva de gás, no entanto, em função do aumento do efeito das forças de
atrito ao longo do escoamento, pode anular este efeito e reduzir a eficiência do método de
elevação. Assim, há uma razão ideal entre volume de gás injetado e volume de líquido
produzido, que maximiza este último, ou seja, que minimiza a Pwf, conforme mostra a fig. 1.1.
De uma maneira geral pode-se afirmar que para cada poço, a cada momento, existe uma vazão
ótima de injeção de gás que resulta na melhor condição de produção, como mostrado na
figura 4.1, [2].
Vazão de líquido em m³/d

Poço 4

Poço 3

Poço 2

Poço 1

Vazão de gás lift Mm³/d

Figura 4.1. Curva de desempenho da vazão de gás injetado (Q gi) x vazão de líquido produzido (qL).
28

Embora um poço possa estar adequadamente dimensionado no início de sua vida


produtiva, com o passar do tempo, mudanças no sistema de produção (tais como alterações da
pressão ou do índice de produtividade do reservatório, da fração de água produzida ou da
redução no diâmetro da coluna de produção devido à deposição de parafina) podem
desestabilizar sua condição operacional. A monitoração contínua de seu comportamento é,
portanto, aconselhável para que se mantenha a melhor condição de produção. Um bom ajuste
na quantidade de gás injetado, além de maximizar a produção de óleo, reduz os gastos com
energia para compressão do gás.

4.3-CONTROLADORES BASEADOS EM CONHECIMENTOS

Regras de produção do tipo SE (condição) ENTÃO (ações) podem ser utilizadas para
incorporar à máquina a experiência heurística do operador humano. Muitas vezes, mesmo sob
a ausência de um modelo matemático preciso ou de algoritmos bem definidos, o operador
humano é capaz de agir sobre uma dada planta, utilizando a experiência acumulada ao longo
dos tempos.
A arquitetura mais simples de um sistema baseado em conhecimento envolve um
banco de conhecimentos, no qual as regras estão armazenadas num banco de dados. As
medidas e as informações sobre as condições da planta a ser controlada estão armazenadas em
uma máquina de inferência. Esta deverá deduzir as ações a serem tomadas em função das
informações dos bancos de dados e de conhecimentos. A figura 4.2 mostra um diagrama de
blocos de um sistema baseado em conhecimentos, com interface para interação com o meio
ambiente.

Interface com o Meio Ambiente

Banco de Banco de
Dados Conhecimentos

Máquina de Inferência

Figura 4.2. Arquitetura típica de um sistema baseado em conhecimento.


29

A máquina de inferência executa, usualmente, os seguintes passos:

Passo 1: Busca de regras no banco de conhecimentos que tenham as condições satisfeitas, em


termos do conteúdo do banco de dados (casamento do antecedente).
Passo 2: Se houver uma ou mais regras com as condições satisfeitas
Então selecionar uma (resolução de conflito)
Senão, retornar ao Passo1.
Passo 3: Executar a ação descrita na regra selecionada e retornar ao passo 1.

As regras de produção podem ser utilizadas em sistema de controle em três níveis


hierárquicos conforme mostrado na figura 4.3.

Assistente
usando off-line
Regras de Produção

Registro de Dados
Data Logging
Correção
Supervisor alarmes
Operador usando
Regras de Produção on-line
Monitoração
SP MV
PV
Controlador
usando Planta
Regras de Produção
DDC

Figura 4.3. Esquema de um sistema de controle empregando representação de


conhecimentos na forma de regras de produção. As siglas utilizadas são
SP=Set Point, PV=Process Variable, MV=Manipulated Variable e
DDC=Direct Digital Control .

O nível hierárquico inferior corresponde ao Controle Direto Digital, empregando


controladores baseados em conhecimentos, no caso, representados por regras de produção.
30

O nível hierárquico intermediário compreende a utilização de bases de conhecimento


para supervisionar a operação geral da planta controlada, em tempo real, adquirindo sinais de
alarmes e de controle, podendo interagir com o operador em termos de correção e
monitoração do sistema.
O nível hierárquico superior corresponde à operação off-line para dar assistência ao
operador, quer na forma de consulta sobre procedimentos operacionais de rotina, quer no
treinamento de novos recursos humanos, [11].

4.4-MÉTODO DE GRADIENTE.

Também conhecido por método de Gauchy ou de Máximo Declive (Steepest Descent).


É um dos métodos mais antigos e conhecidos para minimização de uma função de n variáveis.
Devido à sua simplicidade ainda é bastante aplicado, porém, como veremos, pode convergir
muito lentamente. Ainda assim o método de gradiente é importante, devido à sua base teórica
e à sua facilidade de análise. Vale ainda ressaltar que muitos dos métodos com melhores
condições de convergência são resultantes de modificações nesse método.
O método utiliza somente derivadas de primeira ordem de f(x). Como o gradiente
aponta na direção de maior crescimento da função no ponto, o método procura em cada ponto
caminhar na direção oposta. Portanto, a direção de busca é a direção oposta ao gradiente,
-∇f (x). Dado o ponto xk temos que:

xk+1 = xk – ? k .∇ f (xk)

ou, utilizando uma direção unitária

xk=1 = xk – ? k . (-∇f (xk)/ ||-∇f (xk ) ||)

ALGORITMO DE GRADIENTE

Início
(Dados f: Rn ? R continuamente diferenciável
? = precisão desejada)
Escolha x0 e Rn;
Faça k igual a zero;
Enquanto ||-∇f (xk ) || = ? faça hk igual a -∇f (xk);
31

Execute uma busca unidirecional na direção hk determinando xk = xk + ?k hk;


Faça k igual a k+1
Fim enquanto;
Fim.
A partir de x0 procuramos um ponto estacionário kk tal que ∇f (xk) = 0. Esta é uma
condição necessária para identificação de um ponto de mínimo local.
A determinação de ? k pode ser feita de três maneiras:
i) Utilizando qualquer método de busca unidirecional.
ii) Dando-se passos adaptativos nas direções de busca: fixamos um valor para ? nas
iterações iniciais e, à medida que nos aproximamos do ponto de mínimo local, vamos
decrescendo-o. O controle deste valor está associado ao menor número de passos, devendo-se
ainda ter o cuidado para que a pesquisa não oscile em torno de um ponto de mínimo. Uma
forma de controlar este ? é através do ângulo entre as direções sucessivas.
iii) Minimizando f (x) na direção hk. Ou, determinando ?k tal que:

df(xk – ? k . ∇f (xk ) / d? = 0, [9].

4.5-A LÓGICA DO CONTROLE

Controladores eletrônicos de fluxo têm sido empregados para melhorar a eficiência


dos processos de injeção de gás lift. Esses sistemas de controle, que integram sensores
eletrônicos de pressão com controladores PID (Proporcional Integral Derivativo), geralmente
resultam numa melhoria de retorno do investimento para instalações de gás lift. O uso mais
eficiente de injeção de gás através de sistemas de controle automático de gás lift resulta em
menor custo de injeção e, em alguns casos, sensível aumento na produção de óleo.
Tradicionalmente, o método de elevação artificial é escolhido pela análise e avaliação
do potencial de produção do poço, razão gás/óleo, etc. Uma vez determinado, o método deve
ser otimizado para produzir o melhor resultado. Para o GLC, o ideal seria que a taxa ótima de
injeção pudesse ser constante. No entanto, mudanças no reservatório, na pressão de injeção,
na vazão total de gás disponível para injeção e produção de água, são variáveis dinâmicas que
afetam a produção. Usando um controlador eletrônico, onde essas variáveis possam ser
medidas numa base de tempo real, ajustes poderão ser feitos no sistema de modo a
produzirem resultados ótimos. Controladores eletrônicos individuais têm provado serem
32

efetivos na manutenção da produção dos poços e podem ser diretamente, ou remotamente,


ligados através de rádios modens a uma central de controle supervisório e de aquisição de
dados (SCADA), [2].
Neste trabalho, o gerenciamento da quantidade ótima de gás a ser injetado é feito
através do controle da pressão de revestimento do poço (Pr). São utilizados, para tanto, dois
sensores de pressão - um para a pressão de fundo e outro para a de revestimento - e um CLP
(controlador lógico programável) que permite coleta/armazenamento de dados e comanda,
através de um algoritmo de controle, a abertura e fechamento da válvula controladora de
injeção de gás na superfície. Tanto as pressões de fundo quanto de revestimento podem ser
obtidas também de simuladores de gás lift. A figura 4.4 mostra os principais componentes do
sistema de automação de gás lift.

Abertura da Fluido
válvula (OV) produzido

Gás
CLP
Pwf Pr OV

SIMULADOR
Sensor de pressão
DE GÁS LIFT
Válvula de controle de revestimento
de injeção

Sensor de pressão de fundo

Figura 4.4. Sistema de controle automático da injeção de gás lift contínuo.


33

O diagrama de blocos para o controle automático da injeção de gás lift é apresentado


na figura 4.5.

Simulador de
gás lift
Off-line

IHM Operador

SP Pwf Pr
Pwf ref +
Controlador
- usando regras de Poço On-line
NovaPwf SP produção
+
-
Pr

Figura 4.5 - Diagrama de blocos para o controle automático da injeção de gás lift.

Depois de estabelecidas as regras de produção e implementadas no CLP, o controlador


busca e mantém a Pwf num menor valor. O valor ideal de Pwf, num dado momento é
determinado automaticamente pelo sistema inteligente a partir dos resultados obtidos pela
variação da Pr entre Pr min e Pr max. Cada poço, de acordo com as características do reservatório
e do projeto de gás lift nele instalado, apresenta uma curva peculiar de comportamento da Pwf
em função da variação da Pr, conforme mostrado na figura 4.6.

Pwf Poço 1

Poço 2

Poço 3

Poço 4

Poço 5

Pr min Pr max Pr

Figura 4.6. Possíveis comportamentos das curvas Pwf em função da


variação da Pr e das condições de operação do poço.
34

Para poços novos, ou quando é realizada alguma mudança em sua configuração física,
é recomendado se fazer um estudo do comportamento da Pwf em relação à variação da Pr. Este
estudo é feito com o auxílio de simuladores numéricos de poços operados por GLC e visa
fornecer dados de entradas para o controlador tais como: Pwf_ inicial, Passo, Pr min, Pr max e
% tolerância, de modo a facilitar a configuração do algoritmo de busca da Pwf ótima.
De posse desses valores, pode-se iniciar o processo de controle automático da Pr que
corresponda a melhor Pwf. De acordo com o processo inicial da busca, utilizam-se duas
estratégias para calcular o Erro: a) SE (NovaPwf <Pwf ref ) ENTÃO fazer o Erro igual a (Pwf ref -
NovaPwf ). b) SE (NovaPwf > Pwf ref ) ENTÃO fazer Pwf ref = NovaPwf , diminuir um passo,
fazer NovaPwf = Pwf (t) e o Erro igual a (NovaPwf - Pwf ref ). As figuras 4.7 e 4.8 ilustram as
duas maneiras de buscar a Pwf ótima.

Pwf

Sentido de busca para a direita


PwfRef

NovaPwf
Pwfótima

Pr aumentando
Passo inicial = 2passo

Pr Pr Pr ótima Pr max Pr
min inicial

Figura 4.7. Processo de obtenção da Pwf ótima considerando o


deslocamento do Setpoint para a direita.
35

Pwf

PwfRef = NovaPwf
Sentido de busca
para a esquerda NovaPwf = Pwf (t)
P NovaP
PwfRef
Pwfótima

Pr diminuindo Passo inicial = 2passo

Pr min Pr ótima Pr_ Inicial Pr max Pr

Figura 4.8. Processo de obtenção da Pwf ótima considerando o


deslocamento do Setpoint para a esquerda.

A procura da melhor Pwf obedece às regras já citadas anteriormente, ou seja, o


controlador inicia com o SP igual a Pr inicial e faz Pwf ref = Pwf (t). Em seguida, adicionam-se
dois passos à Pr inicial, e faz NovaPwf = Pwf (t) para verificar como deverá ser o sentido de
busca da Pwf ótima. SE (NovaPwf > Pwf ref) ENTÃO o deslocamento do SP, dar-se-á da direita
para a esquerda, subtraindo-se um Passo. SENÃO, o deslocamento do SP será da esquerda
para a direita, adicionando-se um passo. Definido o sentido para onde o SP deve caminhar, o
processo automático de busca continua até que |erro| <=%tol. A cada deslocamento do SP a
Pwf ref assume o valor da NovaPwf. Se a qualquer momento |erro| > %tol, reinicia-se o processo
de busca a partir do SP do instante presente.
Visando minimizar a quantidade de gás circulante, foram utilizados dois critérios de
parada de busca da condição ótima de operação. No primeiro, quando a pressão de
revestimento está aumentando, a busca pára assim que a diferença entre Pwf ref e NovaPwf for
menor que a tolerância. No segundo, quando a pressão de revestimento está diminuindo, a
busca só termina quando a NovaPwf for maior que Pwf ref e o Erro for maior que a tolerância.
Devido à baixa velocidade de resposta do sistema, após cada alteração no SP (Set point)
aguarda-se um tempo (Tempo de Espera) para que seja realizada a leitura da Pwf (t)
correspondente e, com isso, efetua-se nova análise e tomada de decisão. A escolha desse
tempo de espera é feito a partir de simulações.
36

Para o desenvolvimento do algoritmo de controle foram estabelecidas regras para


ajuste em tempo real de Pr e Pwf, conforme mostradas abaixo:

i) Faça SP PR = Pr inicial
Fim tempo de espera = 0
Referência estabilidade = 0
ii) Faça tol estabilidade = %tol x Constante tol
Se (Referência estabilidade = 0) ∧ (fim de busca = 1)
Então faça (Pwfref = Pwfref estab ) ∧ (Referência estabilidade = 1)
Se (Referência estabilidade = 1) ∧ (fim de busca = 1)
Então faça (Erro estab = (Pwf(t) - Pwfref estab)*100/ Pwfref estab) ∧
(|Erro estab |) = Abs (Erro estab)
Se | Erro estab | > tol estabilidade

Então faça Estabilização diferenciada = 1


Se (pulso de um Tick interno = 1) ∧ (Fim do tempo de espera = 0) ∧
(Contador do tempo de espera < = 0)
Então faça (Acréscimo no tempo de espera = 1)
Senão Contador tempo “Tespera”= Contador tempo “Tespera”– Tick timer interno
Se (Acréscimo tempo de espera = 1) ∧ (|Erro| do PID de Pr > Tolerância do Erro PID)
Então faça (Tick timer interno = Tempo de espera adicional) ∧
(Acréscimo tempo de espera = 0)
Se (Acréscimo tempo de espera = 1)
Então faça (Fim do tempo de espera = 1) ∧ (Acréscimo tempo de espera = 0)
Se Fim do tempo de espera = 1
Então faça Pwfref = Pwf (t)

iii) Se Estabilização diferenciada = 0


Então faça SP PR = SP PR + passo
Senão faça (SP = SP PR + 2 passo) ∧ (Estabilização diferenciada = 0)
Se SP PR >= Pr Max
Então faça SP PR = Pr Max
Senão faça SP PR = SP
.
37

iv) Se (pulso de um Tick interno = 1) ∧ (Fim do tempo de espera = 0) ∧


(Contador do tempo de espera < = 0)
Então faça (Acréscimo no tempo de espera = 1)
Senão faça (Contador tempo “Tespera” = Contador tempo “Tespera”- Tick timer
interno)
Se (Acréscimo tempo de espera = 1) ∧ (|Erro| do PID de Pr > Tolerância do Erro PID)
Então faça (Tick timer interno = Tempo de espera adicional) ∧
(Acréscimo tempo de espera = 0)
Se (Acréscimo tempo de espera = 1)
Então faça (Fim do tempo de espera = 1) ∧ (Acréscimo tempo de espera = 0)
Se Fim do tempo de espera = 1
Então faça (NovaPwf = Pwf (t))
v) Se Pwfref >= NovaPwf
Então vá para o passo vi.
Senão vá para o passo ix.
vi) Faça (SP PR = SP PR – passo) ∧ (Pwfref = NovaPwf)
Se SP <= Pr Min
Então SP PR = Pr Min
Senão SP PR = SP PR
vii) Se (pulso de um Tick interno = 1) ∧ (Fim do tempo de espera = 0) ∧
(Contador do tempo de espera < = 0)
Então faça (Acréscimo no tempo de espera = 1)
Senão faça (Contador tempo “Tespera”= Contador tempo “Tespera”– Tick timer
interno)
Se (Acréscimo tempo de espera = 1) ∧ (|Erro| do PID de Pr > Tolerância do Erro PID)
Então faça (Tick timer interno = Tempo de espera adicional) ∧
(Acréscimo tempo de espera = 0)
Se (Acréscimo tempo de espera = 1)
Então faça (Fim do tempo de espera = 1) ∧ (Acréscimo tempo de espera = 0)
Se Fim do tempo de espera = 1
Então faça (NovaPwf = Pwf (t))
viii) Faça (Erro = (NovaPwf - Pwfref)*100/ Pwfref) ∧(|Erro| = Abs(Erro))
Faça (DE = 1) ∧ (DD = 0)
Se Erro > 0
38

Então faça (Fim de busca = 1)


Senão faça (Fim de busca = 0)
Se (Erro > 0) ∧ (|Erro| > %tol)
Então faça (Reinício = 1) e retorne ao passo ii.
Se (Reinício = 0) ∧ (Fim de busca = 0)
Então vá para o passo x
Senão vá para o passo xiii
ix) Faça (Erro = (Pwfref - NovaPwf)*100/ Pwfref) ∧(|Erro| = Abs(Erro))
Fazer (DE = 0) ∧ (DD = 1)
Se (Erro < 0) ∧ (Fim de busca = 0) ∨ ((|Erro| > %tol) ∧ (Fim de busca = 1))
Então faça (Reinício = 1) e retorne ao passo ii.
Se (Reinício = 0) ∧ (Fim de busca = 0)
Então vá para o passo x
Senão vá para o passo xiii
x) Se (|Erro| > %tol)
Então vá para o passo xi
Senão vá para o passo xii
xi) Se (Fim de busca = 1)
Então vá para o passo xii
Senão calcule (SP PR = SP PR + (Erro/|Erro|) * passo)
Se (DE = 1) ∧ (DD = 0) ∧ (SP PR >= Pr max)
Então (SP PR = Pr max) ∧ (Fim de busca = 1)
Senão (SP PR = SP PR)
Se (DE = 0) ∧(DD = 1) ∧ (SP PR <= Pr min)
Então (SP PR = Pr min) ∧ (Fim de busca = 1)
Senão SP PR = SP PR
Faça ((Pwfref = NovaPwf ) ∧
(Contador tempo “Tespera” = Tempo de espera (min)* Fator conversão (min/seg)) ∧
(Fim do tempo de espera = 0) ∧ (vá para o passo xv).

xii) Se (DD = 1) ∧ (DE = 0)


Então vá para o passo xiii
Se (DD = 0) ∧ (DE = 1)
Então vá para o passo xiv
39

xiii) Faça (SP PR = SP PR + Erro*passo/Ko).


Se (SP PR >= Pr max)
Então (SP PR = Pr max) ∧ (Fim de busca = 1)
Senão (SP PR = SP PR) ∧ (Fim de busca = 1)
Se |Erro| > %tol
Então Faça ((Pwfref = NovaPwf ) ∧
(Contador tempo “Tespera” = Tempo de espera (min)* Fator conversão (min/seg)) ∧
(Fim do tempo de espera = 0) ∧ (vá para o passo xv).
Senão faça (Contador tempo “Tespera” = Tempo de espera (min) * Fator
conversão (min/seg)) ∧ (Fim do tempo de espera = 0) ∧ (vá para o passo xv).
xiv) SE (Fim de busca = 0)
Então faça (SP PR = SP PR + (Erro/ |Erro|) *passo).
Senão faça (SP PR = SP PR + Erro*passo/Ko).
Se (SP PR >= Pr max)
Então (SP PR = Pr max) ∧ (Fim de busca = 1)
Senão (SP PR = SP PR) ∧ (Fim de busca = 1)
Se |Erro| > %tol
Então Faça ((Pwfref = NovaPwf ) ∧
(Contador tempo “Tespera” = Tempo de espera (min)* Fator conversão (min/seg)) ∧
(Fim do tempo de espera = 0) ∧ (vá para o passo xv).
Senão faça (Contador tempo “Tespera” = Tempo de espera (min)* Fator
conversão (min/seg)) ∧ (Fim do tempo de espera = 0) ∧ (vá para o passo xv).
xv) Se (pulso de um Tick interno = 1) ∧ (Fim do tempo de espera = 0) ∧
(Contador do tempo de espera < = 0)
Então faça (Acréscimo no tempo de espera = 1)
Senão faça (Contador tempo “Tespera”= Contador tempo “Tespera”– Tick timer
interno)
Se (Acréscimo tempo de espera = 1) ∧ (|Erro| do PID de Pr > Tolerância do Erro PID)
Então faça (Tick timer interno = Tempo de espera adicional) ∧
(Acréscimo tempo de espera = 0)
Se (Acréscimo tempo de espera = 1)
Então faça (Fim do tempo de espera = 1) ∧ (Acréscimo tempo de espera = 0)
Se (DE = 1) ∧ (DD = 0) ∧ (Fim do tempo de espera = 1)
Então faça (NovaPwf = Pwf (t)) e retorne ao passo viii
40

Se (DD = 1) ∧ (DE = 0) ∧ (Fim do tempo de espera = 1)


Então faça (NovaPwf = Pwf (t)) e retorne ao passo ix

Onde:

DE = Deslocamento para a esquerda


DD = Deslocamento para a direita
Ko = Constante para manter o Set Point ótimo (Ko = 104)
Pwf = Pressão de fundo do poço
NovaPwf = Nova Pressão de fundo do poço
NovaPwf ini = Nova Pressão de fundo do poço inicial
Pwf ref = Pwf Pressão de fundo do poço de referência
Pwf ref = Pwf Pressão de fundo do poço de referência estabilização

Passo = delta Pr
PrMin = Pressão de revestimento mínimo
PrMax = Pressão de revestimento máximo
Pr inicial = Pressão de revestimento inicial
SP = Set point
%tol = Percentual da tolerância
%tol est = Percentual da tolerância estabilização
41
42
41

CAPÍTULO 5

RESULTADOS
42

5.1-INTRODUÇÃO

Neste capítulo, são apresentados dados coletados em teste de campo a partir de um


poço, utilizando controle semi-automático e resultados experimentais realizados em
laboratório obtidos por controlador inteligente e atuando sobre um poço simulado no
programa TraceLift.

5.2 EXPERIÊNCIA UTILIZANDO CONTROLE SEMI-AUTOMÁTICO.

Numa primeira fase foi realizada coleta de dados no poço de GLC UPN-37, no campo
de Upanema da bacia Potiguar operado pela PETROBRAS, localizado ao sul de Mossoró, Rio
Grande do Norte. Este poço foi escolhido para realização do teste de campo devido:
• Ao baixo custo de intervenção com sonda para instalação dos equipamentos.
• À profundidade do poço ser compatível com o limite de operação dos sensores de
pressão e temperatura disponíveis na ocasião.
• À facilidade para aquisição de dados.
• À facilidade para implementar melhorias.
Os equipamentos e instrumentos instalados no poço UPN-37 foram: um controlador

Figura 5.1. Unidade Terminal Remota (UTR).


lógico programável (CLP) da HI Tecnologia (Figura 5.1), uma válvula automática de controle
para controlar a pressão de revestimento (Figura 5.2), sensores de pressão e temperatura de
fundo do poço, indicadores de pressão e temperatura de cabeça do poço (Figura 5.3) e rádios
transmissores.
43

Figura 5.2. Válvula Automática de Controle.

Figura 5.3. Transmissores de superfície.

A experiência no poço UPN-37 visou avaliar o comportamento da pressão de fundo


(Pwf), os efeitos dos transitórios e, com isso, aprimorar o controlador em desenvolvimento. A
operação do poço foi iniciada de forma semi-automática, ou seja, manualmente era
estabelecida uma abertura para a válvula de controle ou uma pressão Pr escolhida era mantida
através do controle PID (Proporcional, Integral e Derivativo). Alguns aspectos importantes
sobre o comportamento do sistema de gás lift puderam ser observados através da aquisição de
dados reais do poço UPN-37. Por exemplo, na figura 5.4, observa-se que mesmo com a
pressão de revestimento (Pr) estabilizada, há variação na Pwf da ordem de 10%, provocada por
flutuações de algumas variáveis do sistema. Observa-se também que, após uma mudança, a Pr
só converge sobre o setpoint depois de aproximadamente uma hora e meia. Em função disso,
foram incorporadas ao controlador algumas rotinas que podem compensar automaticamente
estas variações: ajuste automático do ganho proporcional do PID, ajuste automático do tempo
44

de espera e escalonamento na abertura da válvula de controle para acelerar a estabilização do


sistema.

65

60

55

50

45

40

35

30

25

20

15

10

08:00:00 08:30:00 09:00:00 09:30:00 10:00:00 10:30:00 11:00:00 11:30:00 12:00:00 12:30:00 13:00:00 13:30:00 14:00:00 14:30:00 15:00:00 15:30:00
Hora da Aquisição

Pwf (pressão de fluxo no fundo do poço)


Pr (pressão de revestimento)
SP (set point )

Figura 5.4. Dados de campo de Pwf Pr e SP adquiridos do poço UPN-37.

5.3 EXPERIÊNCIA UTILIZANDO O CONTROLADOR INTELIGENTE COM O


SOFTWARE TRACELIFT EM LABORATÓRIO.

Numa segunda etapa, foram realizadas várias simulações em três experimentos a partir
de dados de um poço de gás lift, utilizando o software TraceLift juntamente com o controlador
inteligente ora desenvolvido. Cada experimento considerou uma condição operacional
diferente. No primeiro, o controle do poço começa operando numa condição teoricamente
mais instável, com Pr inicial = Pr min = 71,5 kgf/cm2. No segundo com Pr inicial = 72,9 kgf/cm2, e
no terceiro experimento com Pr inicial = 86,0 kgf/cm2 = Pr max.
Analisando os dados mostrados nas figuras 5.5, 5.6 e 5.7, observa-se que a estratégia
de controle adotada para encontrar a melhor condição de operação do poço mostrou-se eficaz.
No experimento I através da análise da figura 5.5, verifica-se que o controlador inicia o
controle com Pr inicial = 71,5 Kgf/cm2, encontra a condição ótima de operação com Pr = 71,3
kgf/cm2 que corresponde a Pwf = 82,2 Kgf/cm2, mantém o poço nessa pressão enquanto o erro
é menor ou igual à tolerância, ou realiza um novo processo de busca quando o erro é maior
que a tolerância. Pode-se verificar também que o controlador reage bem a um aumento
45

anormal da Pwf (simulação no TraceLift de uma perturbação através do aumento da pressão na


linha de surgência) procurando automaticamente uma nova condição ótima de operação.

100
95
Aumento anormal da Pwf
90
85
80
75
70
65 Legenda:
60 SP (set point)
55
Pr (Pressão de revestimento)
Pwf (Pressão de fundo)
50
OV (Abertura da válvula )
45 Busca inicial da Pr ótima
Pwf ref (Pressão de fundo de
40 referência)
35
30
25
20
15
10
5
0

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000
Número de Aquisições

Pr max
Pr max

Pr min

Pr min

Figura 5.5. Evolução do controle automático de um poço de gás lift contínuo – Experimento I.
46

100
95
90
85
80
75
70
65 Legenda:
60 SP (set point)
55 Pr (Pressão de revestimento)
50 Pwf (Pressão de fundo)
OV (Abertura da válvula)
45
Pwf ref (Pressão de fundo de
40 referência)
35
30
25
20
15
10
5
0

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500
Número de Aquisições

Pr max

Pr min

Figura 5.6. Evolução do controle automático de um poço de gás lift contínuo – Experimento II.

Durante os experimentos observou-se que o controlador não percebia o aumento


gradual da Pwf quando o erro estava dentro do limite de tolerância, com isso, a Pwf aumentava
lentamente vindo a provocar o amortecimento do poço. Em função disso, foram adicionadas
ao controlador rotinas que visam corrigir essa distorção, como cálculo do erro estabilização
(Erro estab = (Pwf(t) - Pwfref estab)*100/ Pwfref estab), cálculo da Pwfref estabilização (Pwfref estab = Pwf
ótima encontrada na primeira busca), determinação de uma nova tolerância estabilização (tol
estab) e comparação entre o |Erro estab| e a tol estab , caso (|Erro estab| > tol estab), inicia-se um novo
processo de busca.
47

100

95

90

85

80

75

70

65
Legenda:
60 SP (set point)
55 Pr (Pressão de revestimento)
50 Pwf (Pressão de fundo)
45
OV (Abertura da válvula )
Pwf ref (Pressão de fundo de
40
referência)
35

30

25

20

15

10

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400 2500
Número de Aquisições

Pr max

Pr min

Figura 5.7. Evolução do controle automático de um poço de gás lift contínuo – Experimento III.

Observa-se claramente na figura 5.8, a atuação do controlador em busca do ponto


ótimo de operação. O controlador inicia o controle com Pr inicial = 86,0 Kgf/cm2, encontra a
condição ótima de operação com Pr = 73,5 kgf/cm2 que corresponde a Pwf = 80,3 Kgf/cm2,
mantém o poço nessa pressão enquanto o erro é menor ou igual à tolerância, realiza nova
busca quando o erro ultrapassa a tolerância, encontra o mesmo ponto ótimo de operação,
porém, com Pr = 71,3 kgf/cm2, em seguida, o processo se repete. No entanto, o controlador
não consegue mais trazer o poço para a condição ótima de operação, encontra um novo ponto
de trabalho com Pwf = 81,0 Kgf/cm2, mantém o poço nessa condição até que o erro estb seja
menor ou igual à tolestab ou reinicia-se o processo de busca quando o |erro estb| é maior que a
tolestab.
48

Figura 5.8. Tela inicial de simulação de um poço de gás lift sem o uso do controlador – Experimento I.

Fi gura 5.9. Situação do poço após o controlador ter encontrado o ponto ótimo de trabalho-
Experimento I..
49

Figura 5.10. Tela inicial de simulação de um poço de gás lift sem o uso do controlador – Experimento II.

F i g u r a 5 . 11. Situação do poço após o controlador ter encontrado o ponto ótimo de


t r a b a l h o-Experimento II.
50

Figura 5.12. Tela inicial de simulação de um poço de gás lift sem o uso do controlador – Experimento III.

Figura 5.13. Situação do poço após o controlador ter encontrado o ponto ótimo de
tra b a l h o-Experimento III.
51

As figuras de 5.8 a 5.10, mostram as simulações de um poço sem o uso do


controlador já as figuras de 5.11 a 5.13, mostram os resultados obtidos após o controlador ter
encontrado o ponto ótimo de trabalho. Analisando a evolução dessas variáveis, podem-se
verificar na tabela abaixo os ganhos obtidos com a ação do controlador.

Simulação com o software TraceLift não Simulação com o software TraceLift acoplado
acoplado ao controlador ao controlador
Experimento I
Vazão de gás (Qgv): 8.985,0 m3/d Vazão de gás (Qgv): 8.761,0m3/d
Vazão de líquido (Qlr): 196,5 m3/d Vazão de líquido (Qlr): 197,3 m3/d
Pressão no revestimento (Pcsh): 71,5 kgf/cm2 Pressão no revestimento (Pcsh): 71,3 kgf/cm2
Pressão no fundo do poço (Pdg):82,4 kgf/cm2 Pressão no fundo do poço (Pdg):82,2 kgf/cm2
Experimento II
Vazão de gás (Qgv): 12.941,0 m3/d Vazão de gás (Qgv): 10.935,0m3/d
Vazão de líquido (Qlr): 199,3 m3/d Vazão de líquido (Qlr): 198,7 m3/d
Pressão no revestimento (Pcsh): 72,9 kgf/cm2 Pressão no revestimento (Pcsh): 71,9 kgf/cm2
Pressão no fundo do poço (Pdg): 81,3 kgf/cm2 Pressão no fundo do poço (Pdg): 81,6 kgf/cm2
Simulação com o software TraceLift não Simulação com o software TraceLift acoplado
acoplado ao controlador ao controlador
Experimento III
Vazão de gás (Qgv): 25.011,0 m3/d Vazão de gás (Qgv): 11.555,0m3/d
Vazão de líquido (Qlr): 196,5 m3/d Vazão de líquido (Qlr): 201,9m3/d
Pressão no revestimento (Pcsh): 86,0 kgf/cm2 Pressão no revestimento (Pcsh): 71,3 kgf/cm2
Pressão no fundo do poço (Pdg): 82,8 kgf/cm2 Pressão no fundo do poço (Pdg): 80,4 kgf/cm2

Tabela 5.1. Comparação das principais variáveis de um poço de gás lift simulado com o software TraceLift não
acoplado x acoplado ao controlador.

As simulações demonstraram que em qualquer situação o controlador sempre conduz


o poço para a condição ótima de operação. Com isso, minimiza-se o consumo de gás lift e
otimiza-se a vazão de óleo produzida.
52
52

CAPÍTULO 6

CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
53

CONCLUSÕES

Este trabalho apresentou uma aplicação experimental de um sistema inteligente com


técnica de controle que usa regras de produção para minimizar a pressão de fundo do poço
que utiliza gás lift contínuo como método de elevação. A abordagem de controle utilizada
mostrou que:
1. O controlador busca a menor Pwf e a mantém no menor valor possível visando produzir
maior volume de líquido injetando menor volume de gás.
2. O ajuste individual de cada poço poderá ser feito levando-se em conta fatores operacionais
próprios. O controlador sempre que necessário recalcula uma nova pressão de injeção de
gás em função da pressão de fundo do poço.
3. O controlador usará automaticamente toda pressão disponível do sistema, evitando parada
indesejada e diminuindo assim, o número de partidas que seriam necessárias.
4. O controlador executa a sua função independente dos transitórios existentes no sistema.
5. Os poços que operam sem um controlador dedicado são supervisionados apenas quando
estão sob teste de produção. Estes testes são realizados em média a cada 30 dias. A análise
de seu comportamento e o ajuste decorrente são feitos a partir deste teste, ficando o poço,
neste ínterim, sujeito a todo tipo de transitório proveniente de flutuações da pressão de
compressão ou de escoamento comportamento.
6. A implementação do sistema de controle inteligente é viável, pois, além do ganho de óleo,
propicia um melhor acompanhamento do poço e a otimização do uso do gás de injeção.
7. Em função do sucesso das experiências realizadas em laboratório é recomendado estender
a aplicação do sistema inteligente aqui apresentado a poços reais que operem com gás lift
contínuo para fins de validação prática da técnica de controle apresentada.

.
54
54

BIBLIOGRAFIA
55

BIBLIOGRAFIA

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Continuous Gas Lift Operations. Richardson, Tx.: Society of Petroleum Engineers. (SPE

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Janeiro: Interciência.

[18] Winkler H. W. & Smith S.S. (1962). Canco Gas Lift Manual. Houston, Texas: Canco

Incorporated.
SPDSW - Versão 1.5.13

Aplicação: Tese-Controlador gas lift continuo05jun


Endereço de acesso: 255
Projeto: SGLC
Controlador: ZAP500
I H M: IHM Local ZAP500
Versão: 1.000
Descrição: Tese - Controle Gás Lift Contínuo
Responsavel: Rafael
Empresa: Petrobras-RN
Criado por: SPDS6/7 [DOS]
Criado em: 14/6/2002
Última carga: 5/6/2003 08:50:15
Última modificação: 14/7/2006 15:49:09
Aplicação: Algoritmo BUSCA do "Pwfr4 SPDSW V1.5.13

Especificação dos módulos do controlador

Rack Slot Código Módulo Canais

00 00 301.105.510.000 MPB510 27
Proc. c/ 2 canais seriais, 10 led´s prog, 4 EDig PNP, 2 EDig NPN, 4 SDig PNP e 1 canal Cont. Rápido

Canal Ident. Tipo Descrição

00 O0000 Saída digital p/ Led SD - Disp. 5U1 (FCI9904-Bypass)


01 O0001 Saída digital p/ Led SD - Valvula WING, de saida do oleo
02 O0002 Saída digital p/ Led
03 O0003 Saída digital p/ Led
04 O0004 Saída digital p/ Led
05 O0005 Saída digital p/ Led
06 O0006 Saída digital p/ Led
07 O0007 Saída digital p/ Led
08 O0008 Saída digital p/ Led
09 O0009 Saída digital p/ Led
10 COM0 Canal serial RS232/RS485
11 COM1 Canal serial RS232C
12 T0000 Contador Quadratura
13 I0000 Entrada Digital PNP Isolada Chave Manual(OFF) / Automatico (ON)
14 I0001 Entrada Digital PNP Isolada Chave Modo Simulação (ON) / Aquisição (OFF)
15 I0002 Entrada Digital PNP Isolada
16 I0003 Entrada Digital PNP Isolada
17 I0004 Entrada Digital NPN simples
18 I0005 Entrada Digital NPN simples
21 O0010 Saída Digital PNP Isolada
22 O0011 Saída Digital PNP Isolada
23 O0012 Saída Digital PNP Isolada
24 O0013 Saída Digital PNP Isolada

Rack Slot Código Módulo Canais

00 01 301.105.530.000 ZEM530 14
I/O c/ 4 EDig PNP, 4 SDig PNP, 4 EAnalog, 1 SAnalog. 1 Ger. Freq. Programavel

Canal Ident. Tipo Descrição

00 I0008 Entrada Digital PNP Isolada


01 I0009 Entrada Digital PNP Isolada
02 I0010 Entrada Digital PNP Isolada
03 I0011 Entrada Digital PNP Isolada
04 O0016 Saída Digital PNP Isolada
05 O0017 Saída Digital PNP Isolada
06 O0018 Saída Digital PNP Isolada
07 O0019 Saída Digital PNP Isolada
08 E0000 Entrada Analógica simples PREV - pressao no revestimento
09 E0001 Entrada Analógica simples PFFP - Pressao de fluxo no fundo do poco
10 E0002 Entrada Analógica simples DPGLC - Diferencial pressao placa orificio ou Qgi
11 E0003 Entrada Analógica simples PGLC - Pressao na linha gas lift
12 S0000 Saída Analógica simples SA - Valvula controle de injecao de gas lift
13 T0000 Frequencia Programável

Copyright 1991, 2004 por HI Tecnologia impresso em 14/7/2006 as 16:04:19 Página 2 de 38


Aplicação: SPDSW V1.5.13

Tabela de Constante inteira

Ident. NU Valor Tag Descrição

K0000 0 constante 0 [ 0 ]
K0001 1 constante 1 [ 1 ]
K0002 260 Nro Memoria D260 (idx FIL *) [ 260 ]
K0003 8 Quantidade de Entradas Analogicas [ 8 ]
K0005 X 4095 Fundo escala conversor 12 bits [ 4095 ]
K0006 400 Tempo proc. PID (10ms *400) = 4000ms [ 400 ]
K0009 X 2048
K0011 X %04Hh
K0012 X 8
K0013 X %04Hh
K0016 5 CFG - Nro.Aqu. p/ Calc.Media.Dados Analogicos [ 5 ]
K0017 1 CFG - Tempo entre Dados Analog. (seg) [ 1 ]
K0018 2 200MS Intervalo aquis. interna (0.01 seg) [ 2 ]
K0019 8 Total aquis. interna para calculo media [ 8 ]
K0020 40 Degrau aquisicao interna adm. (1% UC) [ 40 ]
K0021 6000 1 minuto [ 6000 ]
K0022 100 1 segundo [ 100 ]
K0023 X 50 Dimensao do vetor U(k) [ 50 ]
K0024 X 300 Nro da memoria M inicial de U(k) [ 300 ]
K0025 X 184 Nro memoria M com valor pwf(t) a salvar em U(k) [ 184 ]
K0026 X 1 Nro Memorias M Transferidas para U(k) [ 1 ]
K0028 X 10 Nro degraus p/ incremento SP p/ atingir PRMax [ 10 ]
K0029 X 2 2 constante 2 [ 2 ]
K0030 X 2048 Abertura valvula controle em MANUAL default [ 2048 ]
K0069 X 0 << Estados Maq. Estado Algoritmo SGLC >> [ 0 ]
K0070 10 <10> Estado 10 [ 10 ]
K0071 20 <20> Estado 20 [ 20 ]
K0072 X 30 <30> Estado 30 [ 30 ]
K0073 X 40 <40> Estado 40 [ 40 ]
K0074 50 <50> Estado 50 [ 50 ]
K0075 X 60 <60> Estado 60 [ 60 ]
K0076 70 <70> Estado 70 [ 70 ]
K0077 X 80 <80> Estado 80 [ 80 ]
K0078 X 90 <90> Estado 90 [ 90 ]
K0079 100 <100> Estado 100 [ 100 ]
K0080 51 <51> Estado 51 [ 51 ]
K0081 52 <52> Estado 52 [ 52 ]
K0082 53 <53> Estado 53 [ 53 ]
K0083 21 <21> Estado 21 [ 21 ]
K0084 X 22 <22> Estado 22 [ 22 ]
K0085 X 71 <71> Estado 71 [ 71 ]
K0086 X 72 <72> Estado 72 [ 72 ]
K0087 X 4 <4> Estado 4 [ 4 ]
K0088 X 5 <5> Estado 5 [ 5 ]
K0089 6 <6> Estado 6 [ 6 ]
K0090 7 <7> Estado 7 [ 7 ]
K0091 X 120 <120> Estado 120 [ 120 ]
K0092 X 4 <4> Estado 4 [ 4 ]
K0093 8 <8> Estado 8 [ 8 ]
K0094 12 <12> Estado 12 [ 12 ]
K0095 14 <14> Estado 14 [ 14 ]
K0096 13 <13> Estado 13 [ 13 ]
K0097 54 <54> Estado 54 [ 54 ]
K0098 56 <56> Estado 56 [ 56 ]
K0490 1

Obs: NU = X -> Constante inteira associada não utilizada no programa.

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Aplicação: Nro Memoria D260 (idx FIL *) [ 260 ]4 SPDSW V1.5.13

Tabela de Constante real

Ident. NU Valor Tag Descrição

Q0000 4095.000000 Range Maximo Escala Conversor [ 4095.000000 ]


Q0001 0.000000 Constante 0.0 [ 0.000000 ]
Q0002 10000.000000 Constante calculo Erro PID (10e3) [ 10000.000000 ]
Q0003 1.000000 Constante 1.0 [ 1.000000 ]
Q0004 100.000000 Constante 100.0 [ 100.000000 ]
Q0005 999.999023 Limite Max Ganho Prop. PID [ 999.999023 ]
Q0006 60.000000 Fator conversao minutos para segundos [ 60.000000 ]
Q0007 5.000000 Constante 5.0 [ 5.000000 ]
Q0008 X 2.000000 Constante 2.0 [ 2.000000 ]
Q0009 X 1.000000 Limite % p/ confirmar PR_MIN [ 1.000000 ]
Q0010 X 138.500000
Q0011 X 0.000000
Q0012 X 1.001000 Constante 1.001 [ 1.001000 ]
Q0013 X 532.000000 13% Constante 13% [ 532.000000 ]
Q0014 10000.000000 Constante 10000.0 [ 10000.000000 ]
Q0015 X 614.000000 15% Constante 15% [ 614.000000 ]
Q0018 X 737.000000 18% Constante 18% [ 737.000000 ]
Q0020 14.690000 Aux. calculo Qgi [ 14.690000 ]
Q0021 14.220000 Aux. calculo Qgi [ 14.220000 ]
Q0023 1.800000 Aux. calculo Qgi [ 1.800000 ]
Q0024 492.000000 Aux. calculo Qgi [ 492.000000 ]
Q0025 3178.638672 Aux. calculo Qgi [ 3178.638672 ]
Q0028 X 1146.599976 28% Constante 28% [ 1146.599976 ]
Q0040 X 1638.000000 40% Constante 40% [ 1638.000000 ]
Q0100 X 4089.000000
Q0101 X 6.000000
Q0120 120.000000 120 Constante 120 [ 120.000000 ]
Q0180 X 180.000000 180 const 180 [ 180.000000 ]
Q0200 4.000000 Tempo integral do PID_Pr * [ 4.000000 ]
Q0201 0.100000 Tempo derivativo do PID_Pr * [ 0.100000 ]
Q0202 8.000000 Kp do PID_Pr * [ 8.000000 ]
Q0203 60.000000 Alfa do PID_Pr * [ 60.000000 ]
Q0204 5.000000
Q0205 0.150000
Q0206 0.200000
Q0207 5.000000
Q0208 1.000000
Q0209 1.000000
Q0210 1.000000
Q0211 1015.309998 Pr_Min * [ 1015.309998 ]
Q0212 1221.500000 Pr_Max * [ 1221.500000 ]
Q0213 5.000000
Q0214 0.900000
Q0215 0.900000
Q0216 5.000000
Q0217 5.000000 Tespera * [ 5.000000 ]
Q0218 1222.920044 Pr_Inicial * [ 1222.920044 ]
Q0219 14.000000 Passo * [ 14.000000 ]
Q0220 1156.000000 Pwf ref_Inicial * [ 1156.000000 ]
Q0221 0.200000 Tolerância * [ 0.200000 ]
Q0222 0.000000
Q0223 4095.000000
Q0224 0.000000
Q0225 4095.000000
Q0226 0.000000
Q0227 4095.000000
Q0228 0.000000
Q0229 4095.000000
Q0230 0.000000
Q0231 4095.000000
Q0232 0.000000
Q0233 4095.000000
Q0234 0.000000
Q0235 100000.000000
Q0236 0.000000
Q0237 4095.000000
Q0238 0.000000
Q0239 4095.000000

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Tabela de Constante real

Ident. NU Valor Tag Descrição

Q0240 70000.000000
Q0241 1280.000000 Pwffecha * [ 1280.000000 ]
Q0242 0.000000
Q0243 725.000000 Abertura padrão da válvula * [ 725.000000 ]
Q0244 60.000000 Tespera adicional * [ 60.000000 ]
Q0245 3.000000 Tol do Erro do PID de PR * [ 3.000000 ]
Q0246 639.840027 Abertura mínima da válvula * [ 639.840027 ]
Q0247 895.780029 Abertura máxima da válvula * [ 895.780029 ]

Obs: NU = X -> Constante real associada não utilizada no programa.

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Aplicação: Copyright 1991, 2004 por HI Tecnolo4 SPDSW V1.5.13

------- [ Entrada digital ] -------


*************************************************************** I0005:
* HI TECNOLOGIA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. * I0000: Chave Manual(OFF) / Automatico (ON)
* *
* Aplicacao.....: Sistema de Aquisicao de Dados SGLc * ------- [ Saída digital ] -------
* Cliente.......: PETROBRAS RN * O0005:
* Analista......: Helio/Paulo/Rodrigo(HI) e Edson(ST/ELEV/PRN)*
------- [ Contato auxiliar ] -------
* Software......: SPDSW Versao: 1.0.10 *
R0201: STS: Modo Simulação (ON) / Aquisição (OFF)
* Programa......: UNP37Vxxx Equip.: MCI-02 Standard *
R0203: STS: Poco controle manual (OFF) / automatico (O
* Criado em.....: 14/Nov/2001 Firmware: 7.10 *
R0204: Flag p/ Tracelift ON=Manual OFF=Automatico
* Versao........: 2.00 Modificado em: 05/Dez/2002 *
R0205: Pulso start para modo automatico
* * R0051: Pulso de 1 minuto
*>Rev.1.05 (04/abr/2002) Edson (ST/ELV) * R0052: Reseta timer de 1 minuto
*>Rev.2.00 (05/dez/2002) Paulo (HI). Implementacao FASE 2 SGLc* R0056: Pulso de 1 segundo
*- *
*- * ------- [ Memória inteira ] -------
*- * M0171: Aux. Timer 1 minuto
*- * M0172: Aux. Timer 1 segundo
***************************************************************
------- [ Constante inteira ] -------
K0021: 1 minuto [ 6000 ]

O0005
0000
I0005 R0201

Transicao de Manual -> Automatico :


inicializa SP do PID com o valor de SET
CHECAR SE SO PARA SIMULADOR OU REGRA GERAL ????????

I0000 R0203
0002
R0203 R0204

R0203 R0204
0004
R0204 R0205

R0205
0006

* Temporizador de 1 minuto
* Temporizador de 1 segundo

TMR R0051
M0171 0008
R0051 R0052
K0021

R0052 R0052
0010
TMR R0056
M0172

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Aplicação: K0021: 1 minuto [ 6000 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0056: Pulso de 1 segundo
R0056 R0201: STS: Modo Simulação (ON) / Aquisição (OFF)
K0022 0012 R0053: Pulso de 1 Tick Interno
R0084: Tempo Time Stamp a ser processado
R0435: Pulso Aqu. 1 Amostra de Dados do Filtro Interno
R0440: Pulso Aqu. 1 Amostra Dados (Filtro 1)

------- [ Memória inteira ] -------


Gera a base do TICK interno do sistema. Ou a cada 1 segundo pelo timer do CLP ou a cada alteracao do Time Stam
M0139:
M0118: Aux. Timer Aquisicao Interna (Filtro 0)
M0138: Cnt. Intervalo Amostra Dados Ana (Filtro 1)
M0001: CFG - Intervalo Aqu. Filtro 1 (seg)
R0056 R0201 MOV R0053
Q0003 0014 ------- [ Memória real ] -------
D0274: TICK do Timer Interno (seg)
D0270: Time Stamp do Simulador no PC (seg)
D0271: Copia do Time Stamp do Simulador do PC (seg)
D0274
------- [ Constante inteira ] -------
R0201 <> R0084 SUB K0022: 1 segundo [ 100 ]
D0270 0016
D0270
K0006: Tempo proc. PID (10ms *400) = 4000ms [ 400 ]
K0018: [200MS], Intervalo aquis. interna (0.01 seg) [ 2 ]
K0000: constante 0 [ 0 ]
K0001: constante 1 [ 1 ]
D0271 D0271
------- [ Constante real ] -------
Q0003: Constante 1.0 [ 1.000000 ]

0018
D0274
Como chegou novo timestamp do simulador do PC, aguarda tempo de ate 2 ciclos de controle do PID (200ms*2 = 400

R0053 R0084

TMR MOV MOV R0084


M0139 0020
D0270 K0006

R0084
K0006 D0271 M0139

0022
===== FILTRO 0 (Instantaneo) das Entradas Analogicas =====
* Ciclo Aquisicao INSTANTANEA das EA do controlador (Filtro 0)
* Filtro com medias das aquisicoes instantaneas das EA

TMR BLQ R0435


M0118 T0001

R0435
200MS 0024

===== FILTRO 1 (Temporal) das Entradas Analogicas =====


* Ciclo de Aquisicao Analogica de 1a Ordem

R0053 R0201 ADD >= MOV R0440


M0138 M0138 0026
K0000

K0001 M0001 M0138

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Aplicação: constante 1 [ 1 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0440: Pulso Aqu. 1 Amostra Dados (Filtro 1)
R0201: STS: Modo Simulação (ON) / Aquisição (OFF)
M0138 0028 R0441: Pulso Calcula Media Dados Ana. (Filtro 1)
R0053: Pulso de 1 Tick Interno
Contador p/ calcular media dos dados analogicos adquiridos
Aquisicao analogica real ou via simulador externo de dados ------- [ Memória inteira ] -------
Se estiver em modo simulacao aguarda alteracao do time stamp externo M0138: Cnt. Intervalo Amostra Dados Ana (Filtro 1)
M0137: Cnt. Media p/ Calc.Dados.Ana. (Filtro 1)
R0440 R0201 ADD >= MOV R0441 M0000: CFG - Nro Amostras Aqu. Filtro 1
M0109: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 0
M0137 M0137 K0000
M0110: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 1
M0111: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 2
M0112: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 3
K0001 M0000 M0137 0030 M0113: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 4
M0114: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 5
M0115: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 6
M0116: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 7
M0137 M0200: App: Val. Filtro-1 da EA 0 (UC) PCAB
M0201: App: Val. Filtro-1 da EA 1 (UC) TCAB
R0053 R0201 M0102: App: Val. Filtro-1 da EA 2 (UC) TFFP
0032 M0103: App: Val. Filtro-1 da EA 3 (UC) PGLC
M0104: App: Val. Filtro-1 da EA 4 (UC) DPGLC ou Qgi D
M0105: App: Val. Filtro-1 da EA 5 (UC) TGLC
M0100: App: Val. Filtro-1 da EA 6 (UC) PREV
M0101: App: Val. Filtro-1 da EA 7 (UC) PFFP = Pwf(t)

Adquire variavel instantanea de 8 pontos analogicos e os ------- [ Memória real ] -------


armazena nas bases de Somatorio dos Pontos : De D100 a D107 D0260: App: Soma Var. Ana. 0 (UC) *
Existe Base com a Media do Valores dos Pontos : De M100 a M107 D0261: App: Soma Var. Ana. 1 (UC) *
D0262: App: Soma Var. Ana. 2 (UC) *
R0440 ADD ADD ADD ADD ADD D0263: App: Soma Var. Ana. 3 (UC) *
D0260 D0261 0034
D0262
D0263 D0264 D0264: App: Soma Var. Ana. 4 (UC)
D0265: App: Soma Var. Ana. 5 (UC)
*
*
D0266: App: Soma Var. Ana. 6 (UC) *
D0267: App: Soma Var. Ana. 7 (UC) *
M0109 M0110 M0111 M0112 M0113
------- [ Constante inteira ] -------
K0000: constante 0 [ 0 ]
K0001: constante 1 [ 1 ]
D0260 D0261 0036
D0262
D0263 D0264

R0440 ADD ADD ADD


D0265 D0266 D0267

M0114 M0115 M0116 0038


D0265 D0266 D0267

R0441 R0201 DIV DIV DIV DIV DIV


D0260 D0261 0040
D0262 D0263 D0264

M0000 M0000 M0000 M0000 M0000

0042
M0200 M0201 M0102 M0103 M0104

R0441 R0201 DIV DIV DIV


D0265 D0266 D0267

M0000 M0000 M0000 0044


M0105 M0100 M0101

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Aplicação: constante 1 [ 1 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0441: Pulso Calcula Media Dados Ana. (Filtro 1)
Simulador de sinais analogicos esta ativo, trata-o R0201: STS: Modo Simulação (ON) / Aquisição (OFF)

------- [ Memória inteira ] -------


R0441 R0201 BLQ M0101: App: Val. Filtro-1 da EA 7 (UC) PFFP = Pwf(t)

0046
T0003 ------- [ Memória real ] -------
D0015: CFG: A1 (range 0..1)
D0221: B1 Calculado
D0237: mem. aux
D0211: Pwf1(K)
D0238: mem. aux.
D0212: Pwf1(K+1)
0048 D0016: CFG: A2 (range 0..1)
D0222: B2 Calculado
D0210:sao
Reseta de D260 a D267 -> correspondente a 8 pontos de aquisicao de dados Pwf2(K+1)
desteousistema
Pwf(t)" e Calcula valor de
D0209: Pwf2(K)

------- [ Constante inteira ] -------


R0441 FIL BLQ K0002: Nro Memoria D260 (idx FIL *) [ 260 ]
K0003: Quantidade de Entradas Analogicas [ 8 ]
K0002 T0010
------- [ Constante real ] -------
Q0001: Constante 0.0 [ 0.000000 ]
Q0001 0050
K0003

0052
Pwf1(K+1) = A1*Pwf1(K) + B1*Pwfm(t)

R0441 MUL MUL ADD


D0015 D0221 D0237

D0211 M0101 D0238 0054


D0237 D0238 D0212

Pwf(t) = Pwf2(K+1) = A2*Pwf2(K) + B2*Pwf1(K)

R0441 MUL MUL ADD MOV MOV


D0016 D0222 D0237 0056 D0212 D0210

D0209 D0211 D0238 D0211 D0209

D0237 D0238 D0210 0058

-------------------------------------------------------------
Algoritmo de Controle do Sistema
-------------------------------------------------------------

0060

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Aplicação: Q0001: Constante 0.0 [ 0.000000 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


Trata comando para ATIVAR o Algoritmo de Controle R0200: CMD: Ativa Algoritmo de Controle
R0061: Pulso Ativa Algoritmo de Controle
R0203: STS: Poco controle manual (OFF) / automatico (O

R0200 R0061 ------- [ Memória inteira ] -------


M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
0061
------- [ Constante inteira ] -------
R0061 BLQ MOV R0200 K0079: [<100>], Estado 100 [ 100 ]
K0089: [<6>], Estado 6 [ 6 ]
T0050 <100>
K0074: [<50>], Estado 50 [ 50 ]
K0076: [<70>], Estado 70 [ 70 ]

0063
ESTADO

Executa Algoritmo de Controle Normal (estado: 1..49)

R0203
MRL

>= < BLQ


ESTADOESTADO 0065
T0100

<6> <50>

Executa Algoritmo de Busca Pwfref (estado: 50..69)

>= < BLQ


ESTADOESTADO 0067 T0105

<50> <70>

>= BLQ
ESTADO 0069
T0115

<100>

Executa Algoritmo de Parada/Partida enquanto aguarda "Tanalise"

0071 EMR

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Aplicação: K0074: [<50>], Estado 50 [ 50 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


Transfere parametros para PID de PR ou para PID de Qgi R0071: Controle PID de PR (ON:Auto, OFF-Manual)
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - R0203: STS: Poco controle manual (OFF) / automatico (O
Implementa controle PID de PR (Controle SGLc) R0069: Controle PID ATIVO
M106:PV (Pressao de revestimento) D150:ganho prop. R0070: Controle PID de Qgi (ON:Auto, OFF-Manual)
M93 :SP (Setpoint de controle) D1:tempo integral R0201: STS: Modo Simulação (ON) / Aquisição (OFF)
M94 :OV (Valvula de vazao) D2:tempo derivativo R0084: Tempo Time Stamp a ser processado
R0072: Erro de parametro no PID
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
R0073: Falha nos parametros PID
Implementa controle PID de Qgi (Partida e Parada do Poco)
M108:PV (Vazao de gas injetada, Qgi) D151:ganho prop.
------- [ Memória inteira ] -------
M90 :SP (Setpoint de controle) D5:tempo integral
M0100: App: Val. Filtro-1 da EA 6 (UC) PREV
M91 :OV (Valvula de vazao) D6:tempo derivativo M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
M0196: PID: VP (Idx PID 0) *
M0197: PID: SP (Idx PID 0) *
M0108: App: VP do PID de Qgi (UC)
R0071 R0203 R0069 M0090: [SETQG], SP PID Qgi na partida do poço (UC)

0073 ------- [ Memória real ] -------


D0150: PID de PR - Ganho prop. "Calculado"
R0070 D0001: PID de PR: Tempo integral
D0002: PID de PR: Tempo derivativo
D0152: PID: Ganho Proporcional (Idx PID 0) *
D0153: PID: Tempo Integral (Idx PID 0) *
R0071 MOV MOV MOV MOV MOV
D0154: PID: Tempo Derivativo (Idx PID 0) *
M0100 SP PR 0075
D0150 D0001 D0002 D0151: PID de Qgi - Ganho prop. "Calculado"
D0005: PID de Qgi: Tempo integral
D0006: PID de Qgi: Tempo derivativo

M0196 M0197 D0152 D0153 D0154

R0070 MOV MOV MOV MOV MOV


M0108 SETQG 0077
D0151 D0005 D0006

M0196 M0197 D0152 D0153 D0154

0079
PV = M196 GP = Ganho proporcional = D152
SP = M197 TI = Tempo integral = D153
OV = M92 TD = Tempo derivativo = D154

R0201 R0084

R0201 PID R0072


T0000 0081
R0069

R0069 R0072 R0073


0083

-------------------------------------------------------------
Atuacao do Sistema
-------------------------------------------------------------

0085

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Aplicação: D0005: PID de Qgi: Tempo integral SPDSW V1.5.13

------- [ Saída digital ] -------


O0000:
Desabilita dispositivo de Bypass (FIC9904) do sinal de injecao de modo SD - Disp. 5U1
a permitir que (FCI9904-Bypass)
o MCI controle a valula
O0001: SD - Valvula WING, de saida do oleo

------- [ Entrada analógica ] -------


R0069 R0062 R0203 MOV MOV MOV O0000 E0000: [PREV], PREV - pressao no revestimento
E0001: [PFFP], PFFP - Pressao de fluxo no fundo do poc
OV PID 0086 M0154 M0153 E0002: [DPGLC], DPGLC - Diferencial pressao placa orif
E0003: [PGLC], PGLC - Pressao na linha gas lift

------- [ Saída analógica ] -------


M0154 M0153 S0000
S0000: SA - Valvula controle de injecao de gas lift
R0062 R0203 MOV
------- [ Contato auxiliar ] -------
K0000 0088 R0069: Controle PID ATIVO
R0062: Forca VALVULA Desligada
R0203: STS: Poco controle manual (OFF) / automatico (O
R0201: STS: Modo Simulação (ON) / Aquisição (OFF)
M0154 R0081: Flag Saida da Valvula WING
R0200: CMD: Ativa Algoritmo de Controle
se esta em modo manual mantem a saida da valvula de controle aberta de acordo com valor pre-estabelecido pelo
------- [ Memória inteira ] -------
M0092: [OV PID], Saida da valvula de gas (OV) (Idx PID
M0154: Aux. Valor Saida Valvula de Gas (UC)
R0201 R0203 MOV MOV MOV
M0153: Saida FInal da Valvula de Gas (UC)
0090
M0050 M0154 M0154 M0050: Saida Inicial Vavlula em Modo Manual p/ simulad

------- [ Constante inteira ] -------


K0000: constante 0 [ 0 ]
M0154 OV PID M0153
Atua sobre a valvula WING

R0081 O0001
0092

0094 END

============================================================
Rotina de Inicializacao do Sistema
============================================================

T0000
0096 BBK
Constantes de configuracao do sistema

BLQ BLQ R0200


T0005 T0050

0098
Inic. valores instantaneos das EA
E6, E7, E4, E3, E2, E5, E0, E1

MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV


PREV PFFP DPGLC PGLC PREV PFFP DPGLC PGLC

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Aplicação: K0000: constante 0 [ 0 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Entrada analógica ] -------


E0000: [PREV], PREV - pressao no revestimento
E0001: [PFFP], PFFP - Pressao de fluxo no fundo do poc
0100
M0109 M0110 M0111 M0112 M0113 M0114 M0115 M0116 E0002: [DPGLC], DPGLC - Diferencial pressao placa orif
E0003: [PGLC], PGLC - Pressao na linha gas lift
MOV MOV
------- [ Contato auxiliar ] -------
M0116 M0116 R0081: Flag Saida da Valvula WING
R0079: Flag: Aberura da válvula menor que abertura mín
R0080: Flag: Aberura da válvula maior que abertura máx
D0209 D0211 0102 R0436: Pulso Calcula Media Dados Analogicos do Filtro I

inicializa valvula WING aberta ------- [ Memória inteira ] -------


M0109: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 0
M0110: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 1
M0111: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 2
R0081 M0112: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 3
M0113: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 4
M0114: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 5
M0115: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 6
M0116: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 7
0104 EBK
M0092: [OV PID], Saida da valvula de gas (OV) (Idx PID
M0129: Aqu Instantanea EA0
M0130: Aqu Instantanea EA1
M0131: Aqu Instantanea EA2
M0132: Aqu Instantanea EA3
M0133: Aqu Instantanea EA4
============================================================= M0134: Aqu Instantanea EA5
Rotina de Filtro [0] Interno da Aquisicao do Sistema M0135: Aqu Instantanea EA6
============================================================= M0136: Aqu Instantanea EA7
M0119: Contador Calculo Media Aquisicao Interna (Filtro
T0001
0106 BBK ------- [ Memória real ] -------
D0209: Pwf2(K)
* Aquisicao das entradas analogicas do controlador D0211: Pwf1(K)
* Contador para calcular a media dos dados analogicos adquiridos D0047: CFG: Abertura mínima da válvula
E6, E7, E4, E3, E2, E5, E0, E1 D0048: CFG: Abertura máxima da válvula

< R0079 ------- [ Constante inteira ] -------


K0000: constante 0 [ 0 ]
OV PID K0001: constante 1 [ 1 ]
K0019: Total aquis. interna para calculo media [ 8 ]

D0047 0108
> R0080
OV PID

D0048 0110
MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV
PREV PFFP DPGLC PGLC PREV PFFP DPGLC PGLC

0112
M0129 M0130 M0131 M0132 M0133 M0134 M0135 M0136

ADD >= MOV R0436


M0119 M0119 K0000

K0001 K0019 M0119 0114


M0119

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Aplicação: ------- [ Constante inteira ] ------4 SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0201: STS: Modo Simulação (ON) / Aquisição (OFF)
* Calcula media interna das aquisicoes analogicas instantaneas R0436: Pulso Calcula Media Dados Analogicos do Filtro I
gerando novo valor filtrado das EA instantaneas
------- [ Memória inteira ] -------
R0201 MOV MOV MOV BLQ MOV R0436 MOV M0129: Aqu Instantanea EA0
M0121: Aqu Interna Filtro-0 : Somatoria EA0
M0129 M0121 M0109 0116
T0002M0163 M0165 M0109: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 0
M0163: Parametro Ent.: Valor Somatorio da EA
M0165: Parametro Saida: Novo Valor Filtrado da EA
M0162: Parametro Ent.: Valor Instantaneo da EA
M0162 M0163 M0164 M0121 M0109
M0164: Parametro Ent.: Valor Filtrado Anterior da EA
M0130: Aqu Instantanea EA1
R0201 MOV MOV MOV BLQ MOV R0436 MOV
M0122: Aqu Interna Filtro-0: Somatoria EA1
M0130 M0122 M0110 0118
T0002M0163 M0165 M0110: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 1
M0131: Aqu Instantanea EA2
M0123: Aqu Interna Filtro-0: Somatoria EA2
M0111: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 2
M0162 M0163 M0164 M0122 M0110 M0132: Aqu Instantanea EA3
M0124: Aqu Interna Filtro-0: Somatoria EA3
R0201 MOV MOV MOV BLQ MOV R0436 MOV M0112: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 3
M0131 M0123 M0111 0120
T0002 M0163 M0165
M0133: Aqu Instantanea EA4
M0125: Aqu Interna Filtro-0: Somatoria EA4
M0113: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 4
M0134: Aqu Instantanea EA5
M0162 M0163 M0164 M0123 M0111 M0126: Aqu Interna Filtro-0: Somatoria EA5
M0114: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 5
R0201 MOV MOV MOV BLQ MOV R0436 MOV M0135: Aqu Instantanea EA6
M0127: Aqu Interna Filtro-0: Somatoria EA6
M0132 M0124 M0112 0122
T0002M0163 M0165 M0115: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 6
M0136: Aqu Instantanea EA7
M0128: Aqu Interna Filtro-0: Somatoria EA7
M0162 M0163 M0164 M0124 M0112 M0116: EA - Valor Filtro-0 da Entrada Analogica 7
M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
R0201 MOV MOV MOV BLQ MOV R0436 MOV
------- [ Memória real ] -------
M0133 M0125 M0113 0124
T0002 M0163 M0165 D0100: Erro do PID de Pr
D0237: mem. aux

M0162 M0163 M0164 M0125 M0113

R0201 MOV MOV MOV BLQ MOV R0436 MOV


M0134 M0126 M0114 0126
T0002M0163 M0165

M0162 M0163 M0164 M0126 M0114

R0201 MOV MOV MOV BLQ MOV R0436 MOV


M0135 M0127 M0115 0128
T0002M0163 M0165

M0162 M0163 M0164 M0127 M0115

R0201 MOV MOV MOV BLQ MOV R0436 MOV


M0136 M0128 M0116 0130
T0002M0163 M0165

M0162 M0163 M0164 M0128 M0116

GP = Kp * ( 1 + Alfa * Erro^2 / 10e6), onde Erro = SP - VP


Kp e Alfa : Parametros de configuracao do sistema
Calculo a cada 160ms, pois ciclo do PID e´ de 200ms

Calcula GP para PID de PR e PID de Qgi (Range 0...1000)

R0436 SUB MOV MUL MUL


SP PR D0100 D0237 0132
D0237

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Aplicação: ------- [ Memória real ] ------- SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0436: Pulso Calcula Media Dados Analogicos do Filtro I
R0080: Flag: Aberura da válvula maior que abertura máx
M0100 D0237 D0237 D00040133 ------- [ Memória inteira ] -------
M0100: App: Val. Filtro-1 da EA 6 (UC) PREV
M0108: App: VP do PID de Qgi (UC)
D0100 D0237 D0237 M0090: [SETQG], SP PID Qgi na partida do poço (UC)

------- [ Memória real ] -------


D0237: mem. aux
D0004: PID de PR: Alfa
D0100: Erro do PID de Pr
R0436 MOV <= SUB
D0099: |Erro| do PID de Pr
D0100 D0100 Q00010135 D0101: Fator multiplicativo ao Kp do PID de Pr
D0150: PID de PR - Ganho prop. "Calculado"
D0003: PID de PR: Kp
D0008: PID de Qgi: Alfa
D0099 Q0001 D0100 D0151: PID de Qgi - Ganho prop. "Calculado"
D0007: PID de Qgi: Kp
D0044: CFG: Abertura padrão
D00990137 ------- [ Constante real ] -------
Q0001: Constante 0.0 [ 0.000000 ]
R0436 DIV ADD MOV
Q0002: Constante calculo Erro PID (10e3) [ 10000.00000
D0237 D0237 D0237 Q0003: Constante 1.0 [ 1.000000 ]
Q0005: Limite Max Ganho Prop. PID [ 999.999023 ]

Q0002 Q0003 0139


D0101

D0237 D0237

R0436 MUL > MOV


D0101 D0150 Q00050141
D0003 Q0005 D0150

D0150 0143
R0436 SUB MUL MUL DIV ADD
M0108 D0237 D0237 D0237 D0237

SETQG D0237 D00080145


Q0002 Q0003

D0237 D0237 D0237 D0237 D0237

R0436 MUL > MOV


D0237 D0151 Q00050147
D0007 Q0005 D0151

D0151 0149
Antecipação da ação do PID.

R0436 R0080 < MOV


D0100 D0044

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Aplicação: Constante 0.0 [ 0.000000 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0436: Pulso Calcula Media Dados Analogicos do Filtro I
R0079: Flag: Aberura da válvula menor que abertura mín
Q0001 0151 OV PID R0068: Flag Aux. Delta Valor Analogico Negativo

R0436 R0079 > MOV ------- [ Memória inteira ] -------


M0092: [OV PID], Saida da valvula de gas (OV) (Idx PID
D0100 D0044 M0162: Parametro Ent.: Valor Instantaneo da EA
M0168: Var. Auxiliar
M0164: Parametro Ent.: Valor Filtrado Anterior da EA
Q0001 0153 OV PID
M0163: Parametro Ent.: Valor Somatorio da EA
M0165: Parametro Saida: Novo Valor Filtrado da EA

------- [ Memória real ] -------


EBK D0100: Erro do PID de Pr
D0044: CFG: Abertura padrão

------- [ Constante inteira ] -------


0155 K0000: constante 0 [ 0 ]
K0020: Degrau aquisicao interna adm. (1% UC) [ 40 ]
========================================================== K0019: Total aquis. interna para calculo media [ 8 ]
Somatoria da Aquisicao Instantanea da Entrada Analogica ====================================================
INP -> M162: Valor Instantaneo da EA ------- [ Constante real ] -------
INP -> M163: Valor do Somatorio dos Valores Instantaneos da EA Q0001: Constante 0.0 [ 0.000000 ]
INP -> M164: Valor corrente filtrado da EA
OUT -> M165: Novo Valor corrente filtrado da EA

T0002
BBK
* Calcula novo delta de variacao da EA
* Permite delta de apenas 1% da UC

SUB < SUB R0068


M0162 M0168 K0000 0157
M0164 K0000 M0168

M0168 M0168 0159


> ADD R0068 SUB < MOV
M0168 M0164 M0164 M0162 K0000

K0020 K0020 0161


K0020K0000 M0162

M0162 M0162
Contabiliza valor instantaneo para media da EA. Calcula novo valor filtrado da EA se atingiu 8 somatorias da E

ADD R0436 DIV MOV


M0163 M0163 0163
K0000

M0162 K0019 M0163

M0163 M0165 0165


EBK

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Aplicação: K0000: constante 0 [ 0 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0202: STS: Simulacao variavel UE (ON) / UC (OFF)

0167 ------- [ Memória inteira ] -------


M0200: App: Val. Filtro-1 da EA 0 (UC) PCAB
============================================================= M0201: App: Val. Filtro-1 da EA 1 (UC) TCAB
Rotina de Simulacao da Aquisicao do Sistema M0102: App: Val. Filtro-1 da EA 2 (UC) TFFP
============================================================= M0103: App: Val. Filtro-1 da EA 3 (UC) PGLC
M0104: App: Val. Filtro-1 da EA 4 (UC) DPGLC ou Qgi D
T0003
------- [ Memória real ] -------
BBK
D0038: CFG: Rng Max Pressao cabeca poco (UE) pcab
Converte valor de parametros em UE para range em UC D0280: PCAB - Pressao na cabeca do poco
D0238: mem. aux.
D0037: CFG: Rng Min Pressao cabeca poco (UE) pcab
D0239: mem. aux.
R0202 SUB SUB MUL DIV D0040: CFG: Rng Max Temperatura cabeca poco (UE) tc
D0281: TCAB - Temperatura na cabeca do poco
D0038 D0280 0169
D0238 D0238 D0039: CFG: Rng Min Temperatura cabeca poco (UE) tc
D0034: CFG: Rng Max Temp. fluxo fundo (UE) tffp
D0282: TFFP - Temperatura de fluxo no fundo poco
D0033: CFG: Rng Min Temp. fluxo fundo (UE) tffp
D0037 D0037 Q0000 D0239
D0026: CFG: Rng Max Pressão da linha de gás (UE) Pgl
D0283: PGLC - Pressao na linha gas lift
D0025: CFG: Rng Min Pressão da linha de gás (UE) Pgl
D0239 D0238 0171
D0238 M0200 D0030: CFG: Rng Max Diferencial pressão linha gas (UE
D0284: DPGLC - Diferencial pressao placa orificio ou Qg
R0202 SUB SUB MUL DIV D0029: CFG: Rng Min Diferencial pressão linha gas (UE)
D0028: CFG: Rng Max Temperatura na linha de gás (UE
D0040 D0281 D0238 D0238 D0285: TGLC - Temperatura na linha de gas lift

------- [ Constante real ] -------


D0039 D0039 0173
Q0000D0239 Q0000: Range Maximo Escala Conversor [ 4095.000000

D0239 D0238 D0238 M0201

R0202 SUB SUB MUL DIV


D0034 D0282 0175
D0238D0238

D0033 D0033 Q0000 D0239

D0239 D0238 0177


D0238 M0102

R0202 SUB SUB MUL DIV


D0026 D0283 D0238 D0238

D0025 D0025 0179


Q0000D0239

D0239 D0238 D0238 M0103

R0202 SUB SUB MUL DIV


D0030 D0284 0181
D0238D0238

D0029 D0029 Q0000 D0239

D0239 D0238 0183


D0238 M0104

R0202 SUB SUB MUL DIV


D0028 D0285 D0238 D0238

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Aplicação: D0239: mem. aux. SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0202: STS: Simulacao variavel UE (ON) / UC (OFF)
R0000: CFG: Qgi placa orificio (ON) / Qgi direto (OFF)
D0027 D0027 Q00000185
D0239
------- [ Memória inteira ] -------
M0105: App: Val. Filtro-1 da EA 5 (UC) TGLC
M0100: App: Val. Filtro-1 da EA 6 (UC) PREV
D0239 D0238 D0238 M0105 M0101: App: Val. Filtro-1 da EA 7 (UC) PFFP = Pwf(t)
M0000: CFG - Nro Amostras Aqu. Filtro 1
R0202 SUB SUB MUL DIV M0001: CFG - Intervalo Aqu. Filtro 1 (seg)
D0024 D0286 D02380187
D0238
------- [ Memória real ] -------
D0027: CFG: Rng Min Temperatura na linha de gás (UE)
D0239: mem. aux.
D0023 D0023 Q0000 D0239 D0238: mem. aux.
D0024: CFG: Rng Max Pressão do revestimento (UE) PR
D0286: PREV - pressao no revestimento
D0023: CFG: Rng Min Pressão do revestimento (UE) PR
D0239 D0238 0189
D0238 M0100 D0032: CFG: Rng Max Pressão de fundo (UE) Pwf
D0287: PFFP - Pressao de fluxo no fundo do poco
R0202 SUB SUB MUL DIV D0031: CFG: Rng Min Pressão de fundo (UE) Pwf
D0001: PID de PR: Tempo integral
D0032 D0287 D0238 D0238
D0002: PID de PR: Tempo derivativo
D0003: PID de PR: Kp
D0004: PID de PR: Alfa
D0031 D0031 Q00000191
D0239 D0005: PID de Qgi: Tempo integral
D0006: PID de Qgi: Tempo derivativo
D0007: PID de Qgi: Kp
D0008: PID de Qgi: Alfa
D0239 D0238 D0238 M0101
------- [ Constante inteira ] -------
K0016: CFG - Nro.Aqu. p/ Calc.Media.Dados Analogicos
0193 EBK K0017: CFG - Tempo entre Dados Analog. (seg) [ 1 ]

------- [ Constante real ] -------


Q0000: Range Maximo Escala Conversor [ 4095.000000
Q0200: Tempo integral do PID_Pr * [ 4.000000 ]
Q0201: Tempo derivativo do PID_Pr * [ 0.100000 ]
============================================================ Q0202: Kp do PID_Pr * [ 8.000000 ]
Parametros Default do Sistema Q0203: Alfa do PID_Pr * [ 60.000000 ]
============================================================ Q0204: Constante real, valor = 5.000000
Q0205: Constante real, valor = 0.150000
T0005 Q0206: Constante real, valor = 0.200000
0195 BBK Q0207: Constante real, valor = 5.000000

Constantes de configuracao do sistema

MOV MOV
K0016 K0017

M0000 M0001 0197

0199
Inicializacao DEFAULT para TESTE com o simulador de poco

MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV R0000


Q0200 Q0201 Q0202 Q0203 Q0204 Q0205 Q0206 Q0207

D0001 D0002 D0003 D0004 D00050201


D0006 D0007 D0008

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Aplicação: Constante real, valor = 0.200000 SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0202: STS: Simulacao variavel UE (ON) / UC (OFF)
MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV R0000: CFG: Qgi placa orificio (ON) / Qgi direto (OFF)
0202
Q0208 Q0209 Q0210 Q0211 Q0212 Q0213 Q0214 Q0215
------- [ Memória inteira ] -------
M0491:
M0000: CFG - Nro Amostras Aqu. Filtro 1
D0009 D0010 D0011 D0012 D0013 D0014 D0015 D0016 M0001: CFG - Intervalo Aqu. Filtro 1 (seg)

MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV R0202 ------- [ Memória real ] -------
0204
Q0216 Q0217 Q0218 Q0219 Q0220 Q0221 Q0222 Q0223
D0009: CFG: Diametro da linha de gas (pol) "D"
D0010: CFG: Diametro orificio da placa (pol) "d"
D0011: CFG: Densidade do gas (UE) "Sgl"
D0012: CFG: PR Min (UE)
D0017 D0018 D0019 D0020 D0021 D0022 D0023 D0024 D0013: CFG: PR Max (UE)
D0014: CFG: N
MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV D0015: CFG: A1 (range 0..1)
D0016: CFG: A2 (range 0..1)
0206
Q0224 Q0225 Q0226 Q0227 Q0228 Q0229 Q0230 Q0231 D0017: CFG: Tempo Analise (min)
D0018: CFG: Tempo Espera (min)
D0019: CFG: SP Inicial do PID PR (UE)
D0020: CFG: Passo (UE)
D0025 D0026 D0027 D0028 D0029 D0030 D0031 D0032
D0021: CFG: PwfRef (UE)
D0022: CFG: %Tolerancia
MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV
D0023: CFG: Rng Min Pressão do revestimento (UE) PR
0208
Q0232 Q0233 Q0234 Q0235 Q0236 Q0237 Q0238 Q0239 D0024: CFG: Rng Max Pressão do revestimento (UE) PR
D0025: CFG: Rng Min Pressão da linha de gás (UE) Pgl
D0026: CFG: Rng Max Pressão da linha de gás (UE) Pgl
D0027: CFG: Rng Min Temperatura na linha de gás (UE)
D0033 D0034 D0035 D0036 D0037 D0038 D0039 D0040 D0028: CFG: Rng Max Temperatura na linha de gás (UE
D0029: CFG: Rng Min Diferencial pressão linha gas (UE)
MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV D0030: CFG: Rng Max Diferencial pressão linha gas (UE
0210
Q0240 Q0241 Q0242 Q0243 Q0244 Q0245 Q0246 Q0247 D0031: CFG: Rng Min Pressão de fundo (UE) Pwf
D0032: CFG: Rng Max Pressão de fundo (UE) Pwf
D0033: CFG: Rng Min Temp. fluxo fundo (UE) tffp
D0034: CFG: Rng Max Temp. fluxo fundo (UE) tffp
D0041 D0042 D0043 D0044 D0045 D0046 D0047 D0048 D0035: CFG: Rng Min Vazao (UE) Qgi
D0036: CFG: Rng Max Vazao (UE) Qgi
MOV MOV D0037: CFG: Rng Min Pressao cabeca poco (UE) pcab
D0038: CFG: Rng Max Pressao cabeca poco (UE) pcab
K0490 M0491 0212 D0039: CFG: Rng Min Temperatura cabeca poco (UE) tc
D0040: CFG: Rng Max Temperatura cabeca poco (UE) tc
D0041: CFG: Qgdesc (UE) = SP inicial do PID Qgi
M0000 M0001 D0042: CFG: Pwf fecha (UE)
D0043: CFG: PR_Ótimo (UE)
D0044: CFG: Abertura padrão
D0045: Tempo de Espera adicional
0214 EBK D0046: Tolerância do Erro do PID
D0047: CFG: Abertura mínima da válvula
D0048: CFG: Abertura máxima da válvula
D0257: Delta Pgl = RngMaxPgl - RngMinPgl (UE)
D0238: mem. aux.
=============================================================
------- [ Constante inteira ] -------
Calculo da Vazao do Gas na Linha (Qgi)
K0490: Constante inteira, valor = 1
=============================================================
------- [ Constante real ] -------
T0010
Q0208: Constante real, valor = 1.000000
0216 BBK Q0209: Constante real, valor = 1.000000
Q0210: Constante real, valor = 1.000000
Calculo da Vazao atraves da placa de orificio. Calcula QGI Q0211: Pr_Min * [ 1015.309998 ]
utilizando : Hw = Diferencial de pressao, Pgl = Pressao na linha de gas
Q0212: e Pr_Max
Tgl = Temperatura
* [ 1221.500000do
] gas na linha
Q0213: Constante real, valor = 5.000000
Q0214: Constante real, valor = 0.900000
R0000 Q0215: Constante real, valor = 0.900000
MRL Q0216: Constante real, valor = 5.000000
Q0217: Tespera * [ 5.000000 ]
Calcula valor de parametros em UE para calculo da Vazao Q0218: Pr_Inicial * [ 1222.920044 ]
> Pgl = Pressao na linha de gas Xue=(Xuc*Due)/Duc+Xmin Q0219: Passo * [ 14.000000 ]
[0 a 138.5 kgf/cm2 - UPN37] Q0220: Pwf ref_Inicial * [ 1156.000000 ]
Q0221: Tolerância * [ 0.200000 ]
MUL DIV ADD Q0222: Constante real, valor = 0.000000
D0257 D0238 D0238 0218 Q0223: Constante real, valor = 4095.000000
Q0224: Constante real, valor = 0.000000

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Aplicação: Q0224: Constante real, valor = 0.0004 SPDSW V1.5.13

------- [ Memória inteira ] -------


M0103: App: Val. Filtro-1 da EA 3 (UC) PGLC
M0105: App: Val. Filtro-1 da EA 5 (UC) TGLC
M0103 Q0000 0219
D0025 M0104: App: Val. Filtro-1 da EA 4 (UC) DPGLC ou Qgi D

------- [ Memória real ] -------


D0025: CFG: Rng Min Pressão da linha de gás (UE) Pgl
D0238 D0238 D0203 D0238: mem. aux.
D0203: Pressao na linha de gas (UE) Pgl
D0258: Delta Tgl = RngMaxTgl - RngMinTgl (UE)
> Tgl = Temperatura do gas na linha D0027: CFG: Rng Min Temperatura na linha de gás (UE)
[20 a 60 oC - UPN37] D0201: Temperatura na linha de Gas (UE) Tgl
D0259: Delta Hw = RngMaxHw - RngMinHw (UE)
MUL DIV ADD
D0029: CFG: Rng Min Diferencial pressão linha gas (UE)
D0258 D0238 0221
D0238 D0202: Diferencial de pressao (UE) Hw
D0239: mem. aux.
D0240: mem. aux.

M0105 Q0000 D0027 ------- [ Constante real ] -------


Q0000: Range Maximo Escala Conversor [ 4095.000000
Q0021: Aux. calculo Qgi [ 14.220000 ]
D0238 D0238 0223
D0201
Q0020: Aux. calculo Qgi [ 14.690000 ]

> Hw = Diferencial de pressao na linha de gas


[0 a 200 pol CA - UPN37]
obs.: FT c/ problema => 0 polCA = 6 UC

MUL DIV ADD


D0259 D0238 D0238

M0104 Q0000 0225


D0029

D0238 D0238 D0202

0227
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Formula para Calculo da Vazao de Gas na linha
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
/-----------------------------------------\
Qgi = 3178.353 \/ Hw * (14.22 * Pgl + 14.69)
---------------------------------------
Sgl * (1/d^4 - 1/D^4) * (1.8Tgl + 492)

Hw = Diferencial de pressao
Pgl = Pressao na linha de gas
Tgl = Temperatura do gas na linha
Sgl = Densidade do gas (*)
d = Diametro do orificio [pol] (*)
D = Diametro da linha de gas (*) = 1.937 pol (UPN-37)

T1 = Hw * (14.22 * Pgl + 14.69)

MUL ADD MUL


D0203 D0239 D0202 0229
Q0021 Q0020 D0240

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Aplicação: Aux. calculo Qgi [ 14.690000 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Memória real ] -------


D0239: mem. aux.
D0240: mem. aux.
D0239 D0240 D0245 0231 D0245: Termo 1 (Aux. calculo Qgi)
D0010: CFG: Diametro orificio da placa (pol) "d"
T2 = Sgl * (1/d^4 - 1/D^4) * (1.8 * Tgl + 492) D0243: Variavel auxiliar
D0244: Var. auxilar 2
=> x0 = 1/d^4 D0009: CFG: Diametro da linha de gas (pol) "D"
D0238: mem. aux.
MUL MUL MUL DIV D0241: Termo 2 (Aux. calculo Qgi)
D0201: Temperatura na linha de Gas (UE) Tgl
D0010 D0243 D0243 Q0002
D0011: CFG: Densidade do gas (UE) "Sgl"
D0237: mem. aux
D0200: [QGI], QGI - Vazao calculada de Gas (UE)
D0010 D0010 D0010 D02430233 D0035: CFG: Rng Min Vazao (UE) Qgi
D0256: Delta Qgi = RngMaxQgi - RngMinQgi (UE)

------- [ Constante real ] -------


D0243 D0243 D0243 D0244 Q0002: Constante calculo Erro PID (10e3) [ 10000.00000
Q0023: Aux. calculo Qgi [ 1.800000 ]
Q0024: Aux. calculo Qgi [ 492.000000 ]
=> x1 = 1/D^4 Q0025: Aux. calculo Qgi [ 3178.638672 ]
=> x2 = x0 - x1 = (1/d^4 - 1/D^4) Q0000: Range Maximo Escala Conversor [ 4095.000000
MUL MUL MUL DIV SUB
D0009 D0243 D0243 Q00020235 D0244

D0009 D0009 D0009 D0243 D0238

D0243 D0243 D0243 D02380237 D0241

=> T2 = Sgl * x2 * (1.8 * Tgl + 492)

MUL ADD MUL MUL


Q0023 D0244 D0244 D0241

D0201 Q0024 D02410239


D0011

D0244 D0244 D0241 D0241

T3 = 3178.638717 * SQR(T1 / T2)

DIV SQR MUL


D0245 D0237 D0238 0241
D0241 D0238 Q0025

D0237 QGI 0243


Converte "Qgi" Calculado do range UE para UC, atribuindo-o como o SET POINT do PID de Qgi

SUB MUL DIV


QGI D0237 D0237

D0035 Q0000 D0256 0245

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Aplicação: Q0025: Aux. calculo Qgi [ 3178.638674 SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0000: CFG: Qgi placa orificio (ON) / Qgi direto (OFF)
R0201: STS: Modo Simulação (ON) / Aquisição (OFF)
D0237 D0237 M0108 0246 ------- [ Memória inteira ] -------
M0108: App: VP do PID de Qgi (UC)
M0104: App: Val. Filtro-1 da EA 4 (UC) DPGLC ou Qgi D
EMR
------- [ Memória real ] -------
D0237: mem. aux
Leitura da Vazao direta de um sinal analogico D0256: Delta Qgi = RngMaxQgi - RngMinQgi (UE)
D0035: CFG: Rng Min Vazao (UE) Qgi
D0200: [QGI], QGI - Vazao calculada de Gas (UE)
R0000
D0024: CFG: Rng Max Pressão do revestimento (UE) PR
0248 MRL D0032: CFG: Rng Max Pressão de fundo (UE) Pwf
D0036: CFG: Rng Max Vazao (UE) Qgi
* Atribui "Qgi" adquirido no range UC c/o VP do PID Qgi D0015: CFG: A1 (range 0..1)
* Converte Qgi para range em UE D0016: CFG: A2 (range 0..1)
D0023: CFG: Rng Min Pressão do revestimento (UE) PR
D0031: CFG: Rng Min Pressão de fundo (UE) Pwf
R0201 MOV MUL DIV ADD
------- [ Constante real ] -------
M0104 D0256 D0237 D0237
Q0000: Range Maximo Escala Conversor [ 4095.000000
Q0003: Constante 1.0 [ 1.000000 ]

M0108 0250
M0104 Q0000 D0035

D0237 D0237 QGI


SIMULANDO : Passa o QGI (D200) em UE para o ZAP
Converte "Qgi" Calculado do range UE para UC, atribuindo-o como o VP do PID de Qgi

R0201 SUB MUL DIV


QGI 0252D0237 D0237

D0035 Q0000 D0256

D02370254
D0237 M0108

EMR

0256 EBK

=============================================================
Processa Configuracao do Poco
=============================================================

T0050
0258 BBK
Calula B1 e B2
Xuc = (PrUE - PrMin)* Delta_UC / Delta_UE + UC_Min

SUB SUB SUB SUB SUB


Q0003 Q0003 D0024 D0032 D0036

D0015 D0016 D00230260


D0031 D0035

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Aplicação: Constante 1.0 [ 1.000000 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Memória inteira ] -------


M0155: PR_MAX (no range UC)
M0156: PR_MIN (no range UC)
D0221 D0222 0261
D0254
D0255 D0256 M0087: passo (UC)
M0090: [SETQG], SP PID Qgi na partida do poço (UC)
SUB SUB SUB M0158: Pwfref Fecha (UC)
M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
D0026 D0028 D0030 M0157: PR_Ótimo

------- [ Memória real ] -------


D0025 D0027 D0029 0263 D0221: B1 Calculado
D0222: B2 Calculado
D0254: Delta PR = RngMaxPR - RngMinPR (UE)
D0255: Delta Pwf = RngMaxPwf - RngMinPwf (UE)
D0257 D0258 D0259 D0256: Delta Qgi = RngMaxQgi - RngMinQgi (UE)
D0026: CFG: Rng Max Pressão da linha de gás (UE) Pgl
D0028: CFG: Rng Max Temperatura na linha de gás (UE
Converte "PrMax" e "PrMin" do range UE para UC D0030: CFG: Rng Max Diferencial pressão linha gas (UE
D0025: CFG: Rng Min Pressão da linha de gás (UE) Pgl
D0027: CFG: Rng Min Temperatura na linha de gás (UE)
SUB MUL DIV SUB MUL DIV D0029: CFG: Rng Min Diferencial pressão linha gas (UE)
D0013 D0237 D0237 0265 D0012 D0237 D0237
D0257: Delta Pgl = RngMaxPgl - RngMinPgl (UE)
D0258: Delta Tgl = RngMaxTgl - RngMinTgl (UE)
D0259: Delta Hw = RngMaxHw - RngMinHw (UE)
D0013: CFG: PR Max (UE)
D0023 Q0000 D0254 D0023 Q0000 D0254 D0237: mem. aux
D0012: CFG: PR Min (UE)
D0023: CFG: Rng Min Pressão do revestimento (UE) PR
D0020: CFG: Passo (UE)
D0237 D0237 M0155 0267
D0237 D0237 M0156 D0021: CFG: PwfRef (UE)
D0031: CFG: Rng Min Pressão de fundo (UE) Pwf
D0235: Pwfref (UC)
Converte "Passo" do SP de PR e "PwfRef" do range UE para UC D0041: CFG: Qgdesc (UE) = SP inicial do PID Qgi
D0042: CFG: Pwf fecha (UE)
D0035: CFG: Rng Min Vazao (UE) Qgi
SUB MUL DIV SUB MUL DIV
D0019: CFG: SP Inicial do PID PR (UE)
D0020 D0237 D0237 D0021 D0237 D0237 D0043: CFG: PR_Ótimo (UE)

------- [ Constante real ] -------


Q0000: Range Maximo Escala Conversor [ 4095.000000
D0023 Q0000 D0254 0269
D0031 Q0000 D0255

D0237 D0237 M0087 D0237 D0237 D0235

Converte "Qgdesc" e "Pwf Fecha" do range UE para UC

SUB MUL DIV SUB MUL DIV


D0041 D0237 D0237 0271
D0042 D0237 D0237

D0035 Q0000 D0256 D0031 Q0000 D0255

D0237 D0237 SETQG 0273


D0237 D0237 M0158

Converte "SP PR" e PrÓtimo do rang UE para UC

SUB MUL DIV SUB MUL DIV


D0019 D0237 D0237 D0043 D0237 D0237

D0023 Q0000 D0254 0275


D0023 Q0000 D0254

D0237 D0237 SP PR D0237 D0237 M0157

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Aplicação: D0043: CFG: PR_Ótimo (UE) SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0071: Controle PID de PR (ON:Auto, OFF-Manual)
Converte "PR Inicial" do rang UE para UC R0054: Fim do tempo "tespera"

------- [ Memória inteira ] -------


SUB MUL DIV M0159: PR_Inicial(UC)
M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
D0019 D0237 D0237 0277 M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)

------- [ Memória real ] -------


D0019: CFG: SP Inicial do PID PR (UE)
D0023 Q0000 D0254
D0237: mem. aux
D0023: CFG: Rng Min Pressão do revestimento (UE) PR
D0254: Delta PR = RngMaxPR - RngMinPR (UE)
D0237 D0237 M0159 0279 D0018: CFG: Tempo Espera (min)
D0247: Contador tempo "Tespera" (seg)

------- [ Constante inteira ] -------


K0089: [<6>], Estado 6 [ 6 ]
K0090: [<7>], Estado 7 [ 7 ]

0281 EBK
------- [ Constante real ] -------
Q0000: Range Maximo Escala Conversor [ 4095.000000
Q0006: Fator conversao minutos para segundos [ 60.000

=============================================================

T0100
BBK
Estado 6: SP = SP PR Inicial, aguarda fim do tempo
========= "Tespera", p/ processar valor Pwf(t)

=
ESTADO 0283 MRL

<6>

MOV MOV MUL


M0159 0285
<7> D0018

SP PR ESTADO Q0006

0287 D0247

Fim do Estado 6

R0071

R0054
0289
EMR

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Aplicação: K0090: [<7>], Estado 7 [ 7 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Saída digital ] -------


Estado 7: Aguada Tempo de espera e faz PwfRef==Pwf(t) O0011:
==================
------- [ Contato auxiliar ] -------
R0082: Flag: Referência estabilidade
= R0108: Fim da busca
R0083: Estabilização diferenciada
ESTADO 0291 MRL R0053: Pulso de 1 Tick Interno
R0054: Fim do tempo "tespera"
R0077: Flag acrescimo no tempo de espera
<7>
------- [ Memória inteira ] -------
M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
M0101: App: Val. Filtro-1 da EA 7 (UC) PFFP = Pwf(t)

------- [ Memória real ] -------


MUL MOV D0022: CFG: %Tolerancia
D0237: mem. aux
D0022 D0237 0293 D0231: tol estabilidade
D0235: Pwfref (UC)
D0234: Pwf estabilidade
D0216: Erro estab
Q0007 D0231
D0217: |Erro| estab
D0247: Contador tempo "Tespera" (seg)
D0274: TICK do Timer Interno (seg)
D0237 0295 ------- [ Constante inteira ] -------
R0082 R0108 MOV R0082 K0090: [<7>], Estado 7 [ 7 ]

D0235 ------- [ Constante real ] -------


Q0007: Constante 5.0 [ 5.000000 ]
Q0001: Constante 0.0 [ 0.000000 ]
D02340297 Q0004: Constante 100.0 [ 100.000000 ]

R0082 O0011

0299
R0082 R0108 SUB MOV <= SUB
M0101 D0216 D0216 Q0001

D0234 0301 D0217 Q0001 D0216

D0216 D0217

R0082 R0108 DIV MUL > R0083


D0217 D02170303 D0217

D0234 Q0004 D0231

D0217 D02170305

R0053 R0054 SUB <= R0077


D0247 D02470307
D0274 Q0001

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Aplicação: Q0007: Constante 5.0 [ 5.000000 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0077: Flag acrescimo no tempo de espera
R0054: Fim do tempo "tespera"
D0247 0309 R0078: Reinicio
R0083: Estabilização diferenciada

------- [ Memória inteira ] -------


M0101: App: Val. Filtro-1 da EA 7 (UC) PFFP = Pwf(t)
M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
R0077 > MOV R0077 M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
M0087: passo (UC)
D0099 D0045
------- [ Memória real ] -------
D0247: Contador tempo "Tespera" (seg)
D00460311
D0247 D0099: |Erro| do PID de Pr
D0045: Tempo de Espera adicional
R0077 R0054 D0046: Tolerância do Erro do PID
D0235: Pwfref (UC)
D0018: CFG: Tempo Espera (min)
D0237: mem. aux
R0077
0313 ------- [ Constante inteira ] -------
K0093: [<8>], Estado 8 [ 8 ]
K0070: [<10>], Estado 10 [ 10 ]
R0054 MOV MOV
M0101 <8> MRL ------- [ Constante real ] -------
Q0006: Fator conversao minutos para segundos [ 60.000
Q0120: [120], Constante 120 [ 120.000000 ]

D0235 0315
ESTADO

R0078

Fim do Estado 7:
======================

0317 EMR

EMR
Estado8: SP=SP + Passo, Aguarda Tespera
============

=
ESTADO 0319 MRL

<8>

R0083 ADD MOV MUL


SP PR 0321 <10> D0018

M0087 ESTADO Q0006

D0237 0323 D0247

R0083 ADD ADD MOV MUL R0083


SP PR D0237 <10> D0018

M0087 M0087 0325 ESTADO 120

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Aplicação: Estado 10 [ 10 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0054: Fim do tempo "tespera"
R0053: Pulso de 1 Tick Interno
D0237 D0237 0326 D0247 R0077: Flag acrescimo no tempo de espera

MOV >= MOV ------- [ Memória inteira ] -------


M0155: PR_MAX (no range UC)
D0237 D0237 M0155 M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
M0101: App: Val. Filtro-1 da EA 7 (UC) PFFP = Pwf(t)
0328
SP PR M0155 SP PR
------- [ Memória real ] -------
D0237: mem. aux
R0054
D0247: Contador tempo "Tespera" (seg)
D0274: TICK do Timer Interno (seg)
D0099: |Erro| do PID de Pr
D0045: Tempo de Espera adicional
D0046: Tolerância do Erro do PID
0330 EMR D0220: NovaPwf (UC)

------- [ Constante inteira ] -------


K0070: [<10>], Estado 10 [ 10 ]
K0094: [<12>], Estado 12 [ 12 ]
Estado 10: Aguarda término do Tespera, NovaPwf==Pwf(t)
=========== ------- [ Constante real ] -------
Q0001: Constante 0.0 [ 0.000000 ]

=
ESTADO 0332 MRL

<10>

R0053 R0054 SUB <= R0077


D0247 0334
D0247

D0274 Q0001

D0247 0336

R0077 > MOV R0077


D0099 D0045

0338
D0046D0247

R0077 R0054

R0077
0340
R0054 MOV MOV
M0101 <12> MRL

D0220 0342
ESTADO

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Aplicação: K0094: [<12>], Estado 12 [ 12 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


Fim estado 10 R0064: Pwfref < =NovaPwf
=============
------- [ Memória inteira ] -------
M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
M0087: passo (UC)
0343 EMR
------- [ Memória real ] -------
D0235: Pwfref (UC)
D0220: NovaPwf (UC)
EMR
D0018: CFG: Tempo Espera (min)
Estado 12: (Pwfref <= NovaPwf)
=========== ------- [ Constante inteira ] -------
K0094: [<12>], Estado 12 [ 12 ]
K0083: [<21>], Estado 21 [ 21 ]
= K0096: [<13>], Estado 13 [ 13 ]
K0095: [<14>], Estado 14 [ 14 ]
ESTADO 0345 MRL
------- [ Constante real ] -------
Q0006: Fator conversao minutos para segundos [ 60.000
<12>
Se (Pwfref <= NovaPwf) entao ESTADO = 13
senao ESTADO = 21

<= R0064
D0235 0347
D0220

MOV R0064 MOV


<21> 0349
<13>

ESTADO ESTADO

0351
Fim do Estado 12:
====================

EMR
Estado 13:Aguarda término do Tespera, Pwfref=NovaPwf
===========

=
ESTADO 0353 MRL

<13>

SUB MOV MUL


SP PR 0355 <14> D0018

M0087 ESTADO Q0006

Copyright 1991, 2004 por HI Tecnologia impresso em 14/7/2006 as 16:04:19 Página 28 de 38


Aplicação: Estado 13 [ 13 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0054: Fim do tempo "tespera"
R0053: Pulso de 1 Tick Interno
D0237 0357 D0247 R0077: Flag acrescimo no tempo de espera

MOV >= MOV ------- [ Memória inteira ] -------


M0155: PR_MAX (no range UC)
D0237 D0237 M0155 M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
M0101: App: Val. Filtro-1 da EA 7 (UC) PFFP = Pwf(t)
0359
SP PR M0155 SP PR
------- [ Memória real ] -------
D0237: mem. aux
MOV R0054
D0247: Contador tempo "Tespera" (seg)
D0220 D0220: NovaPwf (UC)
D0235: Pwfref (UC)
D0274: TICK do Timer Interno (seg)
D0099: |Erro| do PID de Pr
D0235 0361 D0045: Tempo de Espera adicional
D0046: Tolerância do Erro do PID
Fim do Estado 13.
================= ------- [ Constante inteira ] -------
K0095: [<14>], Estado 14 [ 14 ]
K0071: [<20>], Estado 20 [ 20 ]

EMR ------- [ Constante real ] -------


Q0001: Constante 0.0 [ 0.000000 ]
Estado 14: Aguarda término do Tespera, NovaPwf=Pwf(t)
===========

=
ESTADO 0363 MRL

<14>

R0053 R0054 SUB <= R0077


D0247 0365
D0247

D0274 Q0001

D0247 0367

R0077 > MOV R0077


D0099 D0045

0369
D0046D0247

R0077 R0054

R0077
0371
R0054 MOV MOV
M0101 <20> MRL

Copyright 1991, 2004 por HI Tecnologia impresso em 14/7/2006 as 16:04:19 Página 29 de 38


Aplicação: Estado 20 [ 20 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0110: Flag: (Erro > 0)
R0108: Fim da busca
D0220 0373
ESTADO R0078: Reinicio

------- [ Memória inteira ] -------


M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
EMR
------- [ Memória real ] -------
D0220: NovaPwf (UC)
0375 EMR
D0237: mem. aux
D0218: Erro (UC)
D0235: Pwfref (UC)
D0219: |Erro| (UC)
D0022: CFG: %Tolerancia

Estado 20: Algoritmo "Controle" ------- [ Constante inteira ] -------


========= K0071: [<20>], Estado 20 [ 20 ]
K0090: [<7>], Estado 7 [ 7 ]

= ------- [ Constante real ] -------


ESTADO 0377 MRL
Q0001: Constante 0.0 [ 0.000000 ]
Q0004: Constante 100.0 [ 100.000000 ]

<20>
Erro = (NovaPwf - PwfRef)*100/Pwfref
|Erro| = ABS(Erro)

0379
SUB MUL DIV MOV <= SUB
D0220 D0237 D0237 D0218 D0218 Q0001

D0235 Q0004 0381


D0235 D0219 Q0001 D0218

D0237 D0237 D0218 D0219

> R0110
D0218 0383
Q0001

R0110 R0108
0385
R0110 R0108

R0110 > MOV R0078


D0219 0387
<7>

D0022 ESTADO

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Aplicação: Q0001: Constante 0.0 [ 0.000000 ] SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0078: Reinicio
R0078 MOV R0108 MOV R0108: Fim da busca
<53> 0389
<50> R0043: [DE], Flag: DE(Deslocamento para a esquerda)
R0044: [DD], Flag: DD(Deslocamento para a direita)

------- [ Memória inteira ] -------


ESTADO ESTADO M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo

DE ------- [ Memória real ] -------


0391 D0235: Pwfref (UC)
D0237: mem. aux
D0218: Erro (UC)
DD
D0220: NovaPwf (UC)
D0219: |Erro| (UC)
D0022: CFG: %Tolerancia

Fim estado 20 ------- [ Constante inteira ] -------


============= K0082: [<53>], Estado 53 [ 53 ]
K0074: [<50>], Estado 50 [ 50 ]
K0083: [<21>], Estado 21 [ 21 ]
0393 EMR
K0090: [<7>], Estado 7 [ 7 ]

Estado 21: Calcula o erro ------- [ Constante real ] -------


========= Q0001: Constante 0.0 [ 0.000000 ]
Q0004: Constante 100.0 [ 100.000000 ]

=
ESTADO MRL

<21> 0395
Erro = (PwfRef - NovaPwf)*100/Pwfref
|Erro| = ABS(Erro)

SUB MUL DIV MOV <= SUB


D0235 D0237 D0237 D0218 D0218 Q0001

D0220 Q0004 D02350397 D0219 Q0001 D0218

D0237 D0237 D0218 D0219

R0108 < MOV R0078


D0218 <7>0399
Q0001 ESTADO

R0108 >
D0219 0401
D0022

R0078 MOV R0108 MOV


<53> 0403
<50>

ESTADO ESTADO

Copyright 1991, 2004 por HI Tecnologia impresso em 14/7/2006 as 16:04:19 Página 31 de 38


Aplicação: M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algorit4 SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0044: [DD], Flag: DD(Deslocamento para a direita)
DD R0043: [DE], Flag: DE(Deslocamento para a esquerda)
0405 R0105: Flag: (|Erro| > %tolerancia)

DE ------- [ Memória inteira ] -------


M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo

------- [ Memória real ] -------


D0219: |Erro| (UC)
Fim estado 21 D0022: CFG: %Tolerancia
=============
------- [ Constante inteira ] -------
K0074: [<50>], Estado 50 [ 50 ]
0407 EMR K0080: [<51>], Estado 51 [ 51 ]
K0081: [<52>], Estado 52 [ 52 ]

EBK

0409
=============================================================
Algoritmo BUSCA do "Pwfref"
=============================================================

T0105
BBK
Estado 50: Teste do |Erro|
=========

=
ESTADO 0411 MRL

<50>

> R0105
D0219 0413
D0022

MOV R0105 MOV


<51> 0415 <52>

ESTADO ESTADO

0417
Fim do Estado 50:
==================

EMR

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Aplicação: ------- [ Contato auxiliar ] ------4 SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


Estado 51: Cálculo do SP para |Erro|>%Tol R0108: Fim da busca
=========== R0043: [DE], Flag: DE(Deslocamento para a esquerda)
R0044: [DD], Flag: DD(Deslocamento para a direita)
R0054: Fim do tempo "tespera"
=
------- [ Memória inteira ] -------
ESTADO 0419 MRL M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
M0087: passo (UC)
M0156: PR_MIN (no range UC)
<51>
M0155: PR_MAX (no range UC)
Se |erro| > Tol então . SP = SP + (erro / |erro| )* Passo
------- [ Memória real ] -------
D0218: Erro (UC)
D0237: mem. aux
MOV R0108 DIV MUL ADD D0219: |Erro| (UC)
D0220: NovaPwf (UC)
<52> D0218 0421
D0237 SP PR D0018: CFG: Tempo Espera (min)
D0235: Pwfref (UC)
D0247: Contador tempo "Tespera" (seg)
ESTADO D0219 M0087 D0237
------- [ Constante inteira ] -------
K0080: [<51>], Estado 51 [ 51 ]
K0081: [<52>], Estado 52 [ 52 ]
D0237 0423
D0237D0237 K0098: [<56>], Estado 56 [ 56 ]

Se DD(Deslocamento p/ direita = 1 e (SP > PrMax) então. SP=PrMax ------- [ Constante real ] -------
Se DE(Deslocamento p/ direita = 1 e (SP < PrMin) então. SP=PrMin Q0006: Fator conversao minutos para segundos [ 60.000
senão. SP=M.aux

DE DD MOV <= MOV R0108


D0237 D0237 M0156

0425
SP PR M0156 SP PR

DE DD MOV >= MOV R0108


D0237 D0237 M0155

0427
SP PR M0155 SP PR
Vai para Estado = 56, para aguardar o tempo "Tespera"

R0108 R0108

MOV MOV MUL R0054


D0220 0429 <56> D0018

D0235 ESTADO Q0006

0431 D0247
Fim do estado 51.
==================

EMR

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Aplicação: D0247: Contador tempo "Tespera" (seg4 SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


Estado 52: Sequencia para |Erro| <= %tol R0044: [DD], Flag: DD(Deslocamento para a direita)
========== R0043: [DE], Flag: DE(Deslocamento para a esquerda)
R0108: Fim da busca

= ------- [ Memória inteira ] -------


M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
ESTADO 0433 MRL M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
M0087: passo (UC)
M0155: PR_MAX (no range UC)
<52>
------- [ Memória real ] -------
D0218: Erro (UC)
DD DE MOV
D0237: mem. aux
<53> 0435 ------- [ Constante inteira ] -------
K0081: [<52>], Estado 52 [ 52 ]
K0082: [<53>], Estado 53 [ 53 ]
ESTADO K0097: [<54>], Estado 54 [ 54 ]

DD DE MOV ------- [ Constante real ] -------


<54> 0437 Q0014: Constante 10000.0 [ 10000.000000 ]

ESTADO
Fim do estado 52:
=================

0439 EMR

Estado 53: Cálculo do SP para |Erro|<=%Tol


===========

=
ESTADO MRL

<53> 0441
Se |erro| <= Tol então . SP = SP + erro * Passo/10000

DIV MUL ADD


D0218 D0237 SP PR

0443
Q0014 M0087 D0237

D0237 D0237 D0237

0445
Se DD(Deslocamento p/ direita = 1 e (SP > PrMax) então. SP=PrMax
senão. SP=M.aux

MOV >= MOV R0108


D0237 D0237 M0155

0447
SP PR M0155 SP PR

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Aplicação: Flag: DD(Deslocamento para a direita4 SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0108: Fim da busca
R0105: Flag: (|Erro| > %tolerancia)
0448 R0054: Fim do tempo "tespera"

Vai para Estado = 56, para aguardar o tempo "Tespera" ------- [ Memória inteira ] -------
M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
M0087: passo (UC)
R0108 R0108
------- [ Memória real ] -------
D0220: NovaPwf (UC)
D0018: CFG: Tempo Espera (min)
R0105 MOV MOV MUL R0054
D0235: Pwfref (UC)
D0220 0450
<56> D0018 D0247: Contador tempo "Tespera" (seg)
D0218: Erro (UC)
D0237: mem. aux
D0219: |Erro| (UC)
D0235 ESTADO Q0006
------- [ Constante inteira ] -------
R0105 K0098: [<56>], Estado 56 [ 56 ]
0452 D0247
K0097: [<54>], Estado 54 [ 54 ]

Fim do estado 53: ------- [ Constante real ] -------


================= Q0006: Fator conversao minutos para segundos [ 60.000
Q0014: Constante 10000.0 [ 10000.000000 ]

EMR
Estado 54: DE |Erro| <= %tol
==========

=
ESTADO 0454 MRL

<54>
Se |erro| <= Tol então . SP = SP + (erro/|erro|)* Passo

R0108 DIV MUL ADD


0456
D0218 D0237 SP PR

D0219 M0087 D0237

0458
D0237 D0237 D0237
Se |erro| <= Tol então . SP = SP + erro * Passo/10000

DIV MUL ADD


D0218 D0237 SP PR

0460
Q0014 M0087 D0237

D0237 D0237 D0237

0462

Copyright 1991, 2004 por HI Tecnologia impresso em 14/7/2006 as 16:04:20 Página 35 de 38


Aplicação: D0247: Contador tempo "Tespera" (seg4 SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


Se DE(Deslocamento p/ direita = 1 e (SP < PrMin) então. SP=PrMin R0108: Fim da busca
senão. SP=M.aux R0105: Flag: (|Erro| > %tolerancia)
R0054: Fim do tempo "tespera"
R0053: Pulso de 1 Tick Interno
MOV <= MOV R0108 R0077: Flag acrescimo no tempo de espera

D0237 0463
D0237 M0156 ------- [ Memória inteira ] -------
M0156: PR_MIN (no range UC)
M0093: [SP PR], SP PID PR controle poco (UC)
M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
SP PR M0156 SP PR
------- [ Memória real ] -------
D0237: mem. aux
0465 D0220: NovaPwf (UC)
D0018: CFG: Tempo Espera (min)
Vai para Estado = 56, para aguardar o tempo "Tespera" D0235: Pwfref (UC)
D0247: Contador tempo "Tespera" (seg)
D0274: TICK do Timer Interno (seg)
D0099: |Erro| do PID de Pr
R0108 R0108 D0045: Tempo de Espera adicional

------- [ Constante inteira ] -------


K0098: [<56>], Estado 56 [ 56 ]
R0105 MOV MOV MUL R0054
D0220 0467
<56> D0018 ------- [ Constante real ] -------
Q0006: Fator conversao minutos para segundos [ 60.000
Q0001: Constante 0.0 [ 0.000000 ]

D0235 ESTADO Q0006

R0105
0469 D0247
Fim do estado 54:
=================

EMR

0471
Estado 56: Aguarda tempo "Tespera"
=========

=
ESTADO MRL

<56> 0473
R0053 R0054 SUB <= R0077
D0247 D0247

D0274 Q0001 0475


D0247

R0077 > MOV R0077


D0099 0477D0045

Copyright 1991, 2004 por HI Tecnologia impresso em 14/7/2006 as 16:04:20 Página 36 de 38


Aplicação: D0247: Contador tempo "Tespera" (seg4 SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


R0077: Flag acrescimo no tempo de espera
R0054: Fim do tempo "tespera"
D0046 0478
D0247 R0043: [DE], Flag: DE(Deslocamento para a esquerda)
R0044: [DD], Flag: DD(Deslocamento para a direita)
R0077 R0054 R0108: Fim da busca
R0065: Pwf(t) < Pwf fecha

------- [ Memória inteira ] -------


R0077 M0101: App: Val. Filtro-1 da EA 7 (UC) PFFP = Pwf(t)
0480 M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
M0158: Pwfref Fecha (UC)
DE DD R0054 MOV MOV
------- [ Memória real ] -------
M0101 <20> D0046: Tolerância do Erro do PID
D0247: Contador tempo "Tespera" (seg)
D0220: NovaPwf (UC)

D0220 0482 ESTADO ------- [ Constante inteira ] -------


K0071: [<20>], Estado 20 [ 20 ]
DD DE R0054 MOV MOV K0083: [<21>], Estado 21 [ 21 ]
K0079: [<100>], Estado 100 [ 100 ]
M0101 <21>

D0220 0484 ESTADO


Fim estado 56
=============

EMR

R0108 R0108
0486
EBK
=============================================================
Algoritmo de PARTIDA do POCO
=============================================================

T0115
0488 BBK
Estado 100: Pwf(t) < Pwf fecha
==========

=
ESTADO MRL

<100> 0490
Armazena o resultados dos testes para utilizacao posterior :
. Pwf(t) < Pwf Fecha

< R0065
M0101

M0158 0492

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Aplicação: D0247: Contador tempo "Tespera" (seg4 SPDSW V1.5.13

------- [ Contato auxiliar ] -------


. WING Valve aberta, desativa PID de Qgi, Ativa PID de PR R0065: Pwf(t) < Pwf fecha
. Passa para algoritmo de controle (Início), estado 6 R0081: Flag Saida da Valvula WING
R0070: Controle PID de Qgi (ON:Auto, OFF-Manual)
R0071: Controle PID de PR (ON:Auto, OFF-Manual)
R0065 R0062: Forca VALVULA Desligada

0494 MRL ------- [ Memória inteira ] -------


M0180: [ESTADO], Maq. Estado Algoritmo
R0081
------- [ Constante inteira ] -------
K0089: [<6>], Estado 6 [ 6 ]
R0070
0496
MOV R0071
<6>

ESTADO 0498
R0062

0500 EMR

Fim do Estado 100

0502 EMR

FIM da Subrotina T115

EBK

0504

0506

0508

0510

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