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DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
2009/02
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DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
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DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
1 – Ementa:
Princípios Constitucionais Tributários - Legislação Tributária - Espécies Tributárias - Reflexos dos
tributos nas organizações, com ênfase na identificação de opções de procedimentos lícitos mais
econômicos.
2 – Objetivo:
Possibilitar aos alunos o conhecimento das peculiaridades de cada um dos tributos componentes
do Sistema Tributário Brasileiro, notadamente dos impostos, de forma a capacitá-los a identificar
as diversas opções de procedimentos passíveis de serem adotados pelas organizações, visando à
economia de tributos.
3 – Metodologia:
A disciplina será desenvolvida de forma que cada aluno tenha condições de formular seus
próprios conceitos a respeito dos assuntos abordados, caracterizando a agregação do
conhecimento adquirido à sua formação, em busca da excelência do futuro profissional de
Administração. Nessa premissa, serão utilizados os seguintes métodos:
3.1) Aulas expositivas e com utilização de slides;
3.2) Avaliação, leitura ou interpretação de textos;
3.3) Resolução de exercícios e aplicação de estudos de caso.
4 – Critérios de avaliação:
No decorrer do desenvolvimento da disciplina serão realizados dois conjuntos de avaliações,
sendo um em cada bimestre. No primeiro será atribuída nota N1 e no segundo nota N2. As
avaliações distribuir-se-ão da seguinte forma:
4.1) N1
4.1.1) Provas orais ou escritas: objetivas e/ou discursivas, com peso ≥ 70%
4.1.2) Trabalhos, com peso ≤ 30%
4.2) N2
4.2.1) Provas orais ou escritas: objetiva e/ou discursiva, com peso ≥ 50%
4.2.2) Exercícios, com peso ≤ 50%
As notas serão computadas em graus numéricos, de zero a dez, expressos até a primeira casa
decimal.
A matéria objeto de avaliação é cumulativa (abrange todo o conteúdo discutido até a data de sua
aplicação).
As provas serão marcadas com antecedência mínima de 08 (oito) dias de sua aplicação.
A freqüência será registrada pelo sistema de pauta (chamada), sendo obrigatória a presença do
aluno em, pelo menos, 75% das aulas.
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DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
5 – Conteúdo Programático
1 – Planejamento Tributário
1.1) Conceito
1.2) Elisão Fiscal e Evasão Fiscal. Exemplos.
3 – Os Tributos
3.1) Conceito e bases da tributação
3.2) Classificação dos tributos
3.3) Espécies tributárias
5 – Legislação Tributária
5.1) Conceito e abrangência
5.2) Vigência e aplicação
5.3) Interpretação e integração
6 – Obrigação Tributária
6.1) Conceito e classificação
6.2) Fato Gerador – FG
6.3) Sujeito ativo da obrigação tributária
6.4) Sujeito passivo da obrigação tributária
6.5) Responsabilidade Tributária
7 – Crédito Tributário
7.1) Conceito
7.2) Lançamento – constituição do CT
7.3) Suspensão, extinção e exclusão do CT
7.4) Garantias e privilégios do CT
8 – Administração Tributária
8.1) Conceito
8.2) Fiscalização
8.3) Divida Ativa Tributária
8.4) Política de Incentivos e Benefícios Fiscais
06 – BIBLIOGRAFIA:
ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de Renda das Empresas. 3ª Edição. Atlas, 2006;
BALEEIRO, Aliomar. Uma Introdução à Ciência das Finanças. Rio de Janeiro: Forense, 2001;
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Financeiro e de Direito Tributário. São Paulo:
Saraiva ____;
BRASIL. Código Tributário Nacional (Lei 5.172, 25 de outubro de 1966);
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988);
CASSONE, Vitório. Direito Tributário. 16ª Edição. São Paulo: Atlas, 2004.
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 9ª Edição, Atlas, 2005.
FABRETTI, Láudio Camargo. Direito Tributário para os cursos de Administração e Ciências
Contábeis. 4ª Edição. São Paulo: Atlas, 2005.
FABRETTI, Láudio Camargo. Direito Tributário Aplicado. 1ª Edição. São Paulo: Atlas, 2006
FABRETTI, Láudio Camargo. Código Tributário Nacional Comentado. 6ª Edição. São Paulo:
Atlas, 2005.
MAIA, Jayme de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior, Atlas, 2006.
MARTINS, Sérgio Pinto. Manual do ISS, Malheiros Editores, 2005.
HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Atlas, 2001;
PÊGAS, Paulo Henrique,.Manual de Contabilidade Tributária. 4ª Edição. Freitas Bastos, 2006.
RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. Edições Aduaneiras, 2003.
SABBAG, Eduardo de Moraes, Elementos de Direito Tributário. São Paulo. Prima. 2004.
SANTOS, Cairon Ribeiro dos. Curso de Introdução ao Direito Tributário. São Paulo: IOB
Thompson, 2004.
21 – INTERNET:
21.1) Informações diversas:
- Consultor Jurídico – www.conjur.com.br
- FISCOSoft – Informações Fiscais e Legais – www.fiscosoft.com.br
- Google – www.google.com.br
- Infomações Objetivas (IOB) – www.iob.com.br
- Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) – www.ibpt.com.br
- Portal Tributário – www.portaltributário.com.br
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Síntese da Disciplina
1 - PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Sonegação Fiscal: Lei nº 4.729/65 - toda ação ou omissão dolosa tendente a impedir
ou retardar, total ou parcialmente, o conhecimento pela autoridade fazendária sobre: 1) a
ocorrência do fato gerador do tributo; 2) as condições pessoais do contribuinte.
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ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Para fixar:
1
Cf. SANTOS, Hemerson F. UFSC/2003.
2
Sistema econômico primitivo: caracterizado pelas civilizações hidráulicas que viviam às margens dos rios (Tigre,
Eufrates, Indo e outros) e dependiam da fertilidade dos solos e cheias; e pelas civilizações comerciais, dedicadas à pesca
e escambo (trocas), centradas em Creta e cidades fenícias – Estado antigo (até século VIII a.C.)
3
Sistema econômico de escravidão clássica: adveio com o Império Romano e se fez influenciar pelo dirigismo estatal da
mão de obra escrava – Estado romano (séculos VIII a.C. ao V d.C.)
4
Sistema econômico funcional (feudalismo): não havia uma organização estatal bem definida e ajustada (existia uma
certa anarquia). A mão de obra era do servo e a propriedades das terras era exclusiva dos Senhores Feudais (Estado
Feudal – séculos V a XV)
5
Sistema econômico comercial: surge com o esfacelamento dos feudos e o surgimento da burguesia, (absolutismo
monárquico) – Estado moderno (séculos XV ao XVIII)
6
Sistema econômico capitalista: marcado pela Revolução Industrial e com a apropriação privada dos fatores de
produção – Estados liberal e social e neoliberal (a partir do século XVIII)
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DEPARTAMENTO DE
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
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Analogia (grande condomínio de cidadãos)
8
Conceito básico de organização: É um conjunto sistematizado de recursos que se incorporam ao esforço de pessoas
que se associam, interagem e se interrelacionam de acordo com as diretrizes, normas gerais e regras de procedimentos
específicos, cumprindo funções definidas em torno de uma finalidade ou missão (Menezes, 1990).
As organizações e o meio-ambiente:
Oportunidades (Mudanças tecnológicas; Demografia; política econômica);
Ameaças (Concorrência direta; produtos substitutos; comportamento dos consumidores);
Pontos Fortes (conhecimento do mercado; assistência ao consumidor; produtos e serviços);
Pontos Fracos (recursos humanos; marketing, finanças).
As Forças Competitivas no Mercado (Porter):
Concorrentes;
Novos entrantes;
Produtos substitutos;
Poder dos fornecedores;
Poder dos clientes.
As Estratégias Competitivas Gerais (Porter):
Liderança de Custo [produto ou serviço - produção mais barata];
Diferenciação (identidade própria para o serviço ou produto – qualidade);
Foco (encontrar um nicho, ou seja: produto ou serviço, grupo de consumidores ou região);
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Formatos de Estado
Forma: república ou monarquia
Sistema de governo: parlamentarismo ou presidencialismo
Composição: unitário ou federação
O Brasil é uma:
República (forma)
Presidencialista (sistema de Governo)
Federação 9 (composição)
Finanças Públicas:
De uma forma geral, a teoria das finanças públicas gira em torno da existência das falhas de
mercado 10 (no sistema capitalista) que tornam necessária a presença do governo, tais como:
existência dos bens públicos 11
9
A Federação pressupõe a existência de governos subnacionais [Províncias – no Brasil chamadas de
Estados (Ex. Estados de Goiás, São Paulo, etc)]. No caso brasileiro, existem, ainda, os Municípios que são
membros da Federação.
Isto, em razão da autonomia política, financeira e administrativa desses entes federativos, determina a
existência de tributos a serem arrecadados pelos 3 níveis de Governo: Federal, Estadual e Municipal.
Com efeito, o sistema de tributos em uma Federação, como o Brasil, tende a ser mais complexo que aquele
de um Estado Unitário.
10
fenômenos que impedem que a economia alcance o estágio de bem estar social através do livre
mercado, sem interferência do governo
11
bens que são consumidos por diversas pessoas ao mesmo tempo (ex.: ruas, estradas, defesa nacional,
segurança pública). Os bens públicos são de consumo indivisível e não excludente. Assim, uma pessoa
consume (usa) um bem público, sem tirar o direito de outra a consumi-lo (usá-lo) também
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
existência de monopólios naturais 12
externalidades (poder de polícia) 13
desenvolvimento, emprego e estabilidade 14
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monopólios que tendem a surgir devido ao ganho de escala que o setor oferece (ex. água, energia). O
governo acaba sendo obrigado a assumir a produção ou criar agências que impeçam a exploração dos
consumidores
13
uma fábrica pode poluir um rio e ao mesmo tempo gerar empregos. Assim, a poluição é uma
externalidade negativa porque causa danos ao meio ambiente, enquanto que e a geração de empregos é
uma externalidade positiva por aumentar o bem estar e diminuir a criminalidade. O governo deverá agir no
sentido de inibir atividades que causem externalidades negativas e incentivar atividades causadoras de
externalidades positivas
14
principalmente em economias em desenvolvimento a ação governamental é muito importante no sentido
de gerar crescimento econômico através de bancos de desenvolvimento, criar postos de trabalho e da
buscar a estabilidade econômica
15
relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos (ex. rodovias,
segurança), bens semi-públicos ou meritórios (ex. educação, saúde e algumas formas de transporte, cuja
quantidade ofertada pelo mercado é insuficiente), desenvolvimento (ex. construção de usinas)
16
redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos impostos e dos subsídios
governamentais. Bons exemplos são a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao
serviço público de saúde, serviço mais utilizado por indivíduos de menor renda, a concessão da bolsa-
família, etc.
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Receitas públicas são, pois, o Capital arrecadado dos particulares, pelo Estado:
voluntariamente – (Receita ORIGINÁRIA) alienação de bens do Estado;
empreendimentos estatais ou, ainda, empréstimos tomados no mercado financeiro;
compulsoriamente – (Receita DERIVADA - Tributária) utilização do poder do Estado de
obrigar as pessoas a lhe entregarem parcela de sua riqueza.
-----------------------------------------
Fontes: [IBGE, (*) SRFB e IBPT(**) a preços correntes].
---------------------------------------------------------
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Japão 4,38
China 3,76
Alemanha 3,32
França 2,59
Itália 2,10
Canadá 1,44
Espanha 1,44
Brasil 1,31
Rússia 1,23
Índia 1,10
México 1,02
Mundo 54,58
Relação percentual - sobre o PIB - do valor dos tributos efetivamente arrecadado pelo Governo
(Federal, Estadual e Municipal).
Total Arrecadação
CT = -------------------- X 100
Prod.Interno Bruto
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
-------------------------------------------
Fonte: BNDES INFORME-SF NR.40/02, (*)SRFB e (**) IBPT .
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
FONTE: IBPT
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DEPARTAMENTO DE
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
3 – OS TRIBUTOS
3.1) CONCEITO BÁSICO:
Tributar é exigir dinheiro dos particulares sob coação (manifestação do poder de império do
Estado) e, na maioria das vezes, sem contraprestação direta à pessoa que o paga, como
acontece principalmente com a cobrança de impostos
Características Conceituais:
- prestação (entrega – do particular ao Estado);
- pecuniária (dinheiro – valor monetário);
- compulsoriedade (independe de ato de vontade);
- ausência de caráter punitivo (não é multa);
- legalidade (criação por lei específica);’
- cobrança vinculada (obrigação do Estado);
- financiamento dos gastos públicos (todos devem contribuir para o custeio das despesas do
Estado).
a) RENDA 19 - (R);
b) CONSUMO 20 - (C);
c) PATRIMÔNIO 21 - (P);
20
Atividade do agente econômico (utilização da renda) no sentido de lhe permitir a sobrevivência e desenvolvimento.
No caso da pessoa natural: alimentação, vestuário, transporte, saúde etc..
21
Definida como o valor que se pode acumular, decorrente do superávit entre a renda adquirida e o consumo realizado
em determinado período.
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Extrafiscais - quando são utilizados, primordialmente, como instrumentos de política
econômica (regulatórios).
Exemplos:
1) Impostos de Importação e Exportação, que regulam o Comércio Exterior - POLÍTICA DE
COMÉRCIO EXTERIOR;
2) IOF - que regula o mercado financeiro, restringindo ou estimulando o crédito - POLÍTICA
MONETÁRIA;
3) Imposto Territorial Rural, para estimular a função social da propriedade agrícola - POLÍTICA
FUNDIÁRIA;
4) IPI – que é utilizado para restringir ou estimular a produção e o consumo;
Parafiscais – vinculados aos programas da Seguridade Social.
Exemplos: INSS, FGTS, COFINS, CPMF, CSLL
3.4.4.1 Impostos;
3.4.4.2 Taxas;
3.4.4.3 Contribuições de Melhoria;
4.4.4.4 Contribuições Especiais;
3.4.4.5 Empréstimos Compulsórios.
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Espécies:
Histórico - formação empírica e aperfeiçoamento de acordo com as necessidades financeiras e a
conjuntura econômica do Estado.
Racional - formação a partir de um planejamento e distribuição da carga tributária em bases
Estado.
Diz respeito à atribuição constitucional de poderes para a União, Estados, DF e Municípios para
instituírem e cobrarem seus próprios tributos.
É indelegável (a competência de um ente público não pode ser transferida a outro, mesmo que
aquele não a exerça).
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Por este princípio, a política tributária do Estado deve ser NEUTRA em relação ao mercado, ou seja, não deve
interferir na alocação de recursos utilizando-se de tributos, especialmente os do tipo CONSUMO.
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Extinto a partir
de 01/2008
à
Competência tributária ativa no Brasil por esfera de Governo
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Não-cumulatividade: características
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para
o ano-calendário de 2009
Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto de Renda de Pessoa Física para o
exercício de 2009, ano-calendário de 2008
4.5) SELETIVIDADE
Determinados tributos são seletivos, objetivando reduzir a carga tributária de produtos
considerados essenciais, aumentando-a, em contrapartida, para aqueles menos essenciais, até
atingir a carga máxima para os tidos como supérfluos.
A tributação é inversamente proporcional à essencialidade do produto para o consumo, tornando-a
mais justa e suportável.
O mecanismo da seletividade é efetivado por intermédio da fixação de alíquotas ascendentes na
razão inversa da essencialidade dos produtos.
ESSENCIALIDADE
REQUISITOS GRAU TRIBUTAÇÃO
Necessidade Absoluta Zero
e Relativa Moderada
Indispensabilidade Supérfluo Elevada
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Exceções
Exigência imediata:
- II, IE, IPI e IOF (que podem ser majorados por meio de decreto, nos limites da lei);
-Empréstimos Compulsórios lançados por motivo de guerra ou calamidade pública
-Imposto Extraordinário de Guerra;
Exigência em 90 dias (inclusive no mesmo exercício - noventena):
-Para todos os tributos, com exceção do IR e demais impostos extrafiscais, e ainda quanto à
fixação da base de cálculo do IPTU e do IPVA.
4.9) CAPACIDADE CONTRIBUTIVA / ISONOMIA
Todos devem contribuir para os gastos públicos segundo sua capacidade econômica.
Tratamento igual a todos que se encontrem em situação equivalente, e tratar desigualmente
os desiguais na proporção de suas respectivas desigualdades.
5 - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Aplicação:
É a execução das normas aos casos concretos, extraindo os respectivos efeitos jurídicos.
Resulta da coincidência entre a previsão normativa (em abstrato) e a ocorrência de um fato
sócio-econômico (em concreto) nela previsto.
Regra Geral - aplica-se a fatos futuros, em respeito ao direito adquirido à coisa julgada e ao ato
jurídico perfeito.
Retroatividade (Benigna):
A norma se aplica a ato ou fato pretérito, desde que não definitivamente julgado quando:
- deixe de defini-lo como infração;
- deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão;
- lhe comine pena menos severa;
- em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa.
6 OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
Elementos Constitutivos:
---------------------------------------------------
a) Sujeito Ativo Estado
b) Sujeito Passivo Particular
c) Objeto:
Principal - Pagamento do Tributo ou
Penalidade Pecuniária
Acessória - Prestações Positivas ou
Negativas
d) Causa Lei Tributária
----------------------------------------------------
Elementos do FG:
material ou objetivo - acontecimentos descritos como capazes de produzir a obrigação
tributária e o crédito dela decorrente;
pessoal ou subjetivo - sujeitos da relação jurídico-tributária;
temporal: quando da ocorrência do fato econômico;
espacial ou territorial: local da ocorrência do fato econômico;
valorativo ou dimensional: “quantum” da obrigação tributária (base de cálculo x alíquota).
É o Estado (credor) que no Brasil adota uma forma conhecida como República Federativa,
(com 3 níveis de Governo).
| União Federal
Estado (amplo senso) | Estados
| Municípios
O Distrito Federal detém todas as competências tributárias conferidas aos Estados e aos
Municípios.
Conceito:
Capacidade - aptidão jurídica para exercer direitos ou contrair obrigações.
A capacidade tributária passiva é presumida pela lei. Decorre da escolha do legislador das pessoas
que praticam ou estejam relacionadas com os fatos geradores da obrigação tributária.
7 - CRÉDITO TRIBUTÁRIO
7.1) CONCEITO
Direito do Estado de exigir do sujeito passivo (particular) a prestação (pagamento do tributo)
decorrente da obrigação tributária principal.
Tem a seguinte composição (parcelas):
- tributo;
- correção monetária;
- multas fiscais;
- juros de mora;
- outros acréscimos legais.
Lançamento – Função:
a)verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente;
b) determinar a matéria tributável;
c) calcular o montante do tributo devido;
d) identificar o sujeito passivo;
e) propor a aplicação da penalidade cabível, quando for o caso;
O lançamento é uma atividade administrativa privativa da autoridade fiscal, de caráter vinculado e
obrigatório.
Lançamento – Efeitos:
a) torna exigível o tributo, pela apuração e controle dos elementos materiais e formais do crédito
tributário;
b) proporciona ao sujeito passivo, nos termos das normas processuais, a oportunidade de exercer
o seu direito de defesa fiscal (impugnação e recursos administrativos);
c) torna o crédito tributário líquido e certo.
Espécies de lançamento:
a) Lançamento Direto ou de Ofício:
Feito unilateralmente pela autoridade administrativa, sem uma participação mais significativa
do sujeito passivo.
É muito utilizado paras os casos de:
- exigência tributária combinada com infrações fiscais;
- impostos sobre a propriedade;
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DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Comporta a subdivisão a seguir:
a1) por Investigação Real: caracterizado pela determinação da matéria tributável o mais
próximo possível da realidade por meio de elementos concretos ao alcance do FISCO.
Exemplo:
apreensão de mercadorias desacompanhadas de nota fiscal;
obtenção de documento comprobatório de operação não registrada.
a2) por Presunção: que consiste na investigação da matéria tributável por meio de
estimativas e outras informações que se aproximem da realidade dos fatos;
a3) Indiciário: que se baseia em certos elementos indiciários ou circunstâncias tais que
expressam a valoração da riqueza a ser tributada, inclusive com base nos seus sinais
exteriores;
Alterações do Lançamento
O lançamento (é DEFINITIVO), quando o sujeito passivo tenha sido dele regularmente notificado e
somente pode ser alterado nas seguintes situações:
a) por iniciativa do próprio sujeito passivo, que o impugnar (defesa fiscal);
b) por atuação da própria administração tributária, diante da ocorrência dos motivos previstos
na legislação tributária.
Medidas Cautelares:
A CONCESSÃO DE MEDIDAS CAUTELARES - como LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA
(ou outra medida judicial equivalente).
Diz respeito ao ato judicial que, provisoriamente, suspende a exigibilidade do crédito tributário,
enquanto o juiz analisa o mérito da questão e profere uma decisão definitiva.
Pagamento:
É o fim natural do crédito tributário, representado pelo cumprimento da obrigação tributária
principal. Significa a conversão do crédito tributário (direito em potencial) em renda, arrecadação,
receita pública (derivada) e deve ser efetuado (art. 162 do CTN)
- em moeda corrente, cheque ou vale postal
- em estampilha (selo), etc.
Compensação:
Ocorre quando o sujeito passivo é, também, credor do sujeito ativo (Estado). Trata-se, na
realidade, de um encontro de contas.
Conversão do Depósito em Renda:
O depósito corresponde ao valor oferecido pelo sujeito passivo como modalidade de suspensão do
crédito tributário.
Julgada a lide, na via administrativa ou judicial, os valores depositados são levantados e
convertidos em renda (ARRECADAÇÃO), com a conseqüente extinção dos créditos por eles
garantidos.
Consignação em Pagamento:
O sujeito passivo pode, em lugar de efetuar o pagamento, fazer um depósito da importância
correspondente ao crédito tributário em juízo,quando o Estado:
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DEPARTAMENTO DE
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
a) recusar o seu recebimento;
b) vincular o pagamento ao cumprimento de exigências administrativas ilegais;
c) por mais de um esfera de Governo, exigir tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
Transação:
Caracterizada por concessões mútuas, do Estado e do sujeito passivo, com o fim de prevenir ou
encerrar litígios fiscais.
Remissão:
Forma extintiva do crédito tributário fundamentada no perdão ou dispensa, total ou parcial, do
pagamento devido autorizada nos seguintes casos principais:
a) situação econômica (frágil) do sujeito passivo;
b) erro ou ignorância escusáveis (desculpáveis) do sujeito passivo;
c) diminuto valor do crédito tributário
Decadência:
É a perda do direito da Fazenda Pública (Estado) de constituir o crédito tributário (efetuar o
LANÇAMENTO), com o decurso do prazo de 5 anos, contados:
- do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sito efetuado;
- da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, lançamento
anteriormente realizado.
Prescrição:
Perda do direito de ação da Fazenda Pública (o Estado) de cobrar o crédito tributário em juízo
(Execução Fiscal), se não o fizer no prazo de 5 anos após o lançamento.
Casos de interrupção do prazo:
a) citação pessoal feita ao devedor;
b) protesto judicial;
c) ato judicial que constitua em mora (em atraso) o devedor;
d) reconhecimento do débito pelo devedor.
São hipóteses que a lei reconhece a existência do fato gerador da obrigação tributária principal,
mas proíbe a constituição do crédito tributário dela decorrente.
A concessão dos benefícios excludentes do crédito tributário não dispensa o cumprimento de
obrigações acessórias dependentes da obrigação principal ou dela decorrentes.
Isenção:
Dispensa do pagamento do tributo concedida por lei especifica que fixa condições e prazos
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DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Pode ser revogada ou modificada a qualquer tempo, salvo se:
a) concedida por prazo certo e em função de determinadas condições;
b) relativa a impostos sobre patrimônio e renda, caso em que deve ser observado o princípio da
anterioridade da lei.
Anistia:
Dispensa, total ou parcial do pagamento de penalidades pecuniárias (de natureza tributária),
concedida por lei especifica.
É um instituto próprio do Direito Penal. Por significar perdão da falta cometida, somente alcança
as multas aplicáveis às infrações praticadas.
a) Garantias – conceito:
Meios jurídicos utilizados pelo Estado para assegurar o recebimento do tributo devido. Todos os
bens e rendas do sujeito passivo, de qualquer origem ou natureza, respondem pelas dívidas
tributárias, excetuados aqueles que a lei declare absolutamente impenhoráveis.
São nulos os ônus reais e as cláusulas de inalienabilidade ou impenhorabilidade constituídas, a
qualquer tempo, pelo devedor.
Outras garantias podem ser acrescidas pela legislação do tributo.
Considera-se de má-fé (FRAUDE À EXECUÇÃO FISCAL), a alienação de bens ou oneração de
rendas, ou o seu começo, feita por pessoa devedora de crédito tributário regularmente inscrito na
dívida ativa, salvo se houver reservado bens ou rendas suficientes à sua total satisfação.
b) Privilégios – conceito:
São os predicativos (qualidades) a ele atribuídos no sentido de conferir-lhe “status” preferencial
sobre os demais créditos.
Essa vantagem é absoluta, exceção feita tão-somente aos créditos de natureza trabalhista.
Nota: No caso de falência, deverá obedecer à ordem de recebimento de créditos traçadas pela Lei de
Falências (Lei nº 11.101) em seu artigo 83:
Primeiramente, os créditos trabalhistas de até 150 salários-mínimos;
em segundo, os créditos com garantia real (penhora, hipoteca, etc);
em terceiro, os créditos tributários;
em quarto os créditos com privilégio especial; e
em quinto os créditos com privilégio geral, estando aí incluídos as multas tributárias (inciso VII).
Com efeito, a Fazenda Pública esta isenta de submissão a concurso de credores ou habilitação nos
processos de falência, concordata, inventário ou arrolamento.
Quando o patrimônio do devedor não der para quitar todos os débitos, ocorre um concurso interno
entre as fazendas credoras, que se resolve pela seguinte preferência:
• em 1º lugar, créditos da União;
• em 2º lugar, créditos dos Estados, DF e Territórios, conjuntamente e “pro-rata”;
•3) em último lugar, os Municípios conjuntamente e “pro-rata”.
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DEPARTAMENTO DE
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
8 - ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
8.1) CONCEITO:
São alternativas dadas ao sujeito passivo para resguardar seus direitos, propostas em face do
lançamento emitido pela autoridade fiscal, com base no contraditório e ampla defesa, através de
documento escrito.
A Administração Pública pode instituir um processo administrativo para apurar matéria controversa
entre si e o administrado (CONTROLE DA LEGALIDADE), cuja decisão final a vincula, mas não o
particular, que pode pedir ao Judiciário que reveja a decisão sobre a matéria (princípio da
jurisdição única).
O Processo Administrativo Tributário (PAT) é uma espécie de processo administrativo voltada para
a:
a) determinação da exigência do crédito tributário (resolvendo a lide sobre a procedência desse
crédito);
b) solução de dúvidas (consultas) sobre a aplicação da legislação tributária.
a) Princípios processuais:
b) Julgamento:
c) Documentos de Lançamento:
Auto de Infração (lançamento com multa):
- qualificação do autuado;
- local, data e hora da lavratura;
- descrição dos fatos;
- dispositivos legais infringidos e correspondentes às penalidades propostas;
- exigência fiscal e intimação para o seu cumprimento ou impugnação;
- assinatura do autuante e sua identificação;
- ciência do sujeito passivo.
d) Defesa Fiscal:
São as impugnações e recursos interpostos pelo sujeito passivo, com o objetivo de provocar a
revisão de decisão que lhe seja desfavorável.
Efeitos do exercício da defesa fiscal:
- suspensão da exigibilidade do Crédito Tributário;
- inicio da fase contenciosa do Processo Administrativo Tributário.
Revelia:
• omissão da defesa fiscal no prazo legal;
• efeitos da revelia:
- presunção de validade do lançamento;
- gera cobrança amigável e judicial;
Preclusão:
Perda do direito de praticar ato processual (reclamação, impugnação, recurso etc, inclusive por
parte da Fazenda Pública), pelo decurso do prazo legal para fazê-lo.
Para a cobrança judicial do crédito tributário não-pago, observa-se a Lei 6830/80 (Lei de Execução
Fiscal):
Além dos embargos à execução fiscal, o sujeito passivo poderá propor outras ações judiciais, tais
como:
Ação de repetição de indébitos ou de restituição de importâncias pagas: para requerer a
devolução de importâncias pagas a maior de um crédito tributário. Exemplo: o ICMS que
seria de R$ 5.000,00 e foi pago R$ 7.000,00, podendo o sujeito passivo pedir a devolução
de R$ 2.000,00
Ação de compensação: para pedir a compensação ou encontro de contas entre Fisco e
sujeito passivo. Exemplo: a compensação de um crédito fiscal do contribuinte de R$
2.000,00 do ICMS com o ICMS do próximo mês, calculado em R$ 3.000,00; assim, o
contribuinte pode requerer o direito de efetuar o pagamento de apenas R$ 1.000,00
Ação anulatória de débitos fiscais
Ação de nulidade de débitos fiscais
Ação declaratória de nulidade de auto de infração
Mandado de segurança: para coibir abusos ou excesso de poder praticados pela autoridade
fiscal.
Observação: Penhora on line: Se o devedor devidamente citado não pagar nem apresentar bens à
penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de
seus bens e direitos (art. 185-A do CTN).
48
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
2009/2
49
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
TRIBUTOS SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR
BASE DE CÁLCULO:
1) Quando a alíquota for específica, é a quantidade de mercadoria, expressa na unidade de
medida adotada pela legislação brasileira e indicada na TEC (Tarifas Externas Comuns).
3) Quando a alíquota for Ad Valorem, é o Valor Aduaneiro, nos termos do Art. VII do
GATT (General Agreement on Tariffs and Trade).
ALÍQUOTAS: Como já vimos, o Imposto de Importação tem finalidade extrafiscal, isto é,
caracteriza-se como instrumento de controle das importações, aplicando-se alíquotas baixas
ou zero para produtos que se deseja incentivar a importação e alíquotas maiores para
produtos que não se deseja incentivar as importações.
Existem inúmeras alíquotas de importação constantes na TEC, atribuindo-se uma alíquota
para cada produto nela discriminado, de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul
(NCM).
51
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Fatores pessoais: referem-se às pessoas da relação jurídico-tributária, de um lado o
Estado como titular do direito (sujeito ativo) e de outro, o particular como titular da
obrigação (sujeito passivo), sendo este o importador ou a quem a ele a lei equiparar.
Veja abaixo um quadro resumo do Imposto sobre a Importação:
Aspecto Descrição
a. sujeito ativo (fisco): é a União (CF, art. 153, I).
b. sujeito passivo (contribuinte): é (art. 31 do DL n.º 37*66 na
redação do DL n.º 2.472/88; e CTN/66 art.19):
I – o importador (*ou a quem a lei equiparar, ou o
arrematante), assim considerada qualquer pessoa que promova
a entrada de mercadoria estrangeira no território nacional,
II – o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo
respectivo remetente;
Pessoal
III – o adquirente de mercadoria entrepostada.
Nota: a lei estabelece ainda sobre a Responsabilidade pelo
imposto (pelo transportador e depositário) e sobre a
Responsabilidade solidária pelo imposto (pelo adquirente ou
cessionário de mercadoria beneficiada com isenção ou redução
do imposto) e o Representante, no país, do Transportador
estrangeiro (art. 32 do DL n.º 37/66 na redação do DL n.º
2.472/88)
Território nacional
Nota: o território aduaneiro compreende todo o território
Espacial
nacional (Regulamento Aduaneiro aprovado pelo Decreto n.º
91.030/85, art. 1º).
Momento da entrada, real ou ficta, do produto estrangeiro no
território nacional.
Nota: o momento em que se aperfeiçoa a ocorrência do fato
gerador é no início do despacho aduaneiro, e não desde a
Temporal chegada do navio no território nacional (conforme DL n.º 37/66,
art. 1º, na redação do DL n.º 2.472/88; art. 87; e ERE 90.114-
SP, STF pleno, Rel. min. Moreira Alves, RTJ 97/302, que
compatibilizou o art. 23 do DL n.º 37/66 com o art. 19 do
CTN/66).
Entrada de produtos estrangeiros no território nacional(CF, art.
Material
153, I)
52
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Valor aduaneiro:
é o valor normal que o produto atingiria em uma venda em condições de livre concorrência
para entrega do produto no local de entrada no país importador. É o preço do produto no
país de destino, desembarcado, porém, sem inclusão dos tributos e das despesas de
armazenagem e capatazia. São 6 os métodos de valoração aduaneira, a saber:
53
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
- 1º método: valor efetivo da transação, devendo ser utilizado, neste caso, o valor da
fatura.
- 2º método: valor de mercadoria idêntica
- 3º método: valor de mercadoria similar
- 4º método: valor da mercadoria no mercado interno
- 5º método: valor atribuído a mercadoria (custo de produção)
- 6º método: atribuição de valores razoáveis com base em métodos universalmente
aceitos.
Observação: a aplicação de um método exclui os demais, sendo que deve ser aplicado na ordem de
classificação.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1) Calcular o Importação de uma partida de 1000 aparelhos celulares de uma mesma marca
e mesmo modelo, importados do exterior, dados:
- Valor total da fatura: U$ 50.000,00
- Incoterm utilizado no contrato de compra e venda: FOB
- Seguro internacional: U$ 500,00
- Frete internacional: U$ 1.000,00
- Despesas de desembarque: R$ 500,00
- Taxa de conversão do dólar: R$ 1,76
- Alíquota do Imposto sobre a Importação: 20%
- Considerar como base de cálculo o valor aduaneiro, utilizando o 1º método de valoração
aduaneira.
RESOLUÇÃO
Base de Cálculo = Valor Aduaneiro = valor da fatura + frete internacional + seguro
internacional + despesa de desembarque
BC = U$ 50.000,00 + U$ 1.000,00 + U$ 500,00 + R$ 500,00
BC = 51.500,00 X 1,76 + R$ 500,00 = R$ 91.140,00
II = 20% de R$ 91.140,00 = R$ 18.228,00.
RESOLUÇÃO
BASE DE CÁLCULO:
1) quando a alíquota for específica é a quantidade da unidade adotada pela lei;
2) quando a alíquota for ad valorem, é o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência.
Princípios Constitucionais do IR
Ao IR aplicam-se todos os princípios constitucionais tributários, tais como: Princípio da
Legalidade, Princípio da Irretroatividade, Princípio da Anterioridade e da Isonomia, além dos
decorrentes expressamente do que dispõe o § 2º do Art. 153 da Constituição Federal: da
Generalidade, da Universalidade e da Progressividade.
A base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto de renda na fonte será determinada
mediante a dedução das seguintes parcelas do rendimento tributável:
I - as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do
Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado
judicialmente ou registrado em Cartório, inclusive a prestação de alimentos provisionais;
II - a quantia de R$ 144,20, por dependente;
III - as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios;
IV - as contribuições para entidade de previdência complementar domiciliada no Brasil e para
o Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi), cujo ônus tenha sido do
contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da
Previdência Social, cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatício ou
administrador e seja também contribuinte do regime geral de previdência social; plano de
saúde
V - o valor de até R$ 1.434,59 correspondente à parcela isenta dos rendimentos
provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou
reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de
previdência complementar, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos de
idade.
PERCENTUAIS DE PRESUNÇÃO
Atividade % de
Presunção
Comercial, industrial, transporte de carga e 8%
serviços hospitalares
Revenda, para consumo, de combustível 1,6%
derivado de petróleo, álcool etílico carburante
e gás natural.
ALÍQUOTAS DO IR:
1) 15% do Lucro até:R$ 20.000,00/mensal
R$ 60.000,00/trimestral
R$ 240.000,00/anual
Adicional de 10% sobre o excedente.
OBSERVAÇÕES:
1 – Empresas com múltiplas atividades aplica-se para cada atividade o percentual específico.
2 – Se houve retenção antecipada do IR, deve ser deduzido do imposto calculado
63
DEPARTAMENTO DE
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
APURAÇÃO DO RESULTADO TRIMESTRAL
A base de cálculo do IR trimestral deve ser apurada da seguinte forma:
EXEMPLO
DRE
ABC INFO
2 TRIMESTRE – 2008
Receitas Brutas de Serviços 2.000.000,00
(-) Descontos Incondicionais sobre serviços (50.000,00)
(-) ICMS (2.000,00)
(-) ISS (80.000,00)
(-) PIS E COFINS (53.000,00)
(=) Receitas Líquidas de Vendas 1.815.000,00
(-) CSP (1.400.000,00)
(=) Lucro Bruto 415.000,00
(-) Despesas Operacionais (198.000,00)
Remuneração de Diretores (20.000,00)
Multas fiscais (obrig. acessórias) (3.000,00)
66
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Salários (30.000,00)
Comissões de Vendas (100.000,00)
Gratificações a diretores (5.000,00)
Despesas Administrativas (25.000,00)
Despesas de Depreciação trimestral (7.000,00)
Provisão para 13º salário (8.000,00)
(+) Receitas Operacionais 14.000,00
Juros ativos 4.000,00
Receitas de Apl. Financeiras (Trib. 10.000,00
Exclusivamente na fonte)
(=) Lucro Operacional 231.000,00
(-) Despesas Não-operacionais
(10.000,00)
(-) Despesas c/ manut. Imóveis p/invest. (6.000,00)
(-)Doações a entidades filantrópicas de (4.000,00)
assistência social
(+) Receitas Não-operacionais -
(=)Lucro antes do IR (LAIR) 221.000,00
AJUSTE
Lair......................................................R$ 221.000,00
+ Gratificações a diretores....................R$ 5.000,00
+ Desp. c/imov. Investimento...............R$ 6.000,00
- Receitas de Aplic.Financeiras.........R$ (10.000,00)
= Base de Cálculo do IRPJ...................R$ 222.000,00
IRPJ - R$ 222.000,00 X 15% = 33.300,00
R$ 162.000,00 X 10% = 16.200,00
Imposto devido.......R$ 49.500,00
BASE DE CÁLCULO
a) o valor do faturamento, que corresponde ao total das receitas
b) valor da folha de salário mensal, das entidades sem fins lucrativos
Deduções do faturamento:
-vendas canceladas
-descontos incondicionados
-IPI
-ICMS cobrado por substituição tributária
-Receitas de vendas de bens do ativo permanente
ALÍQUOTAS
a) SOBRE FATURAMENTO:
a.1) PIS/PASEP cumulativo 0,65%
a.2)PIS/PASEP não-cumulativo 1,65%
a.3)ALÍQUOTAS ESPECÍFICAS para várias atividades. Exemplo: produtores,
refinarias e importadores de petróleo e combustíveis:
- 2,70% venda de gasolina
- 2,23% venda de óleo diesel
- 2,56% venda de GLP
- 1,25% venda de querosene de aviação
a.4) Outros: cigarros, medicamentos, veículos automotores, pneus
B) SOBRE FOLHA DE SALÁRIOS: 1%
PIS/PASEP NÃO CUMULATIVO
- Aplicável às pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro real
- O crédito é o valor obtido pela aplicação da alíquota de 1,65% sobre:
a) aquisição de bens para revenda
b) aquisição no mês de bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de
produtos destinados à venda ou prestação de serviços
68
DEPARTAMENTO DE
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
c) Despesas incorridas no mês, relativas à:
- energia elétrica
- aluguéis
- despesas financeiras (financiamentos)
- depreciação e amortização
CONTRIBUINTE
- Pessoas jurídicas do Direito Privado e equiparadas
- Órgãos da administração pública federal, autarquias e fundações, como substitutos
tributário referentes às aquisições de produtos ou serviços.
RETENÇÃO NA FONTE
1) A MP 232/2004 (art. 5º) determinou que nos casos de pagamentos superiores a R$ 5.000,00 (cinco mil Reais) por mês,
de serviços a outras pessoas jurídicas, haverá retenção na fonte de 0,65% (zero vírgula sessenta e cinco por cento).
Lista dos serviços sujeitos à retenção:
Limpeza
Conservação e manutenção
Segurança e vigilância
Transporte
Locação de mão de obra
Medicina
Engenharia
Propaganda e publicidade
Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito e riscos
Administração de contas a pagar e receber
Remuneração de serviços profissionais
CRÉDITOS
1 – O IPI destacado na 1ª via da NF relativamente à: matéria-prima, material secundário,
material intermediário, material de embalagem, produto adquirido de terceiros, cuja saída
esteja sujeita ao IPI
2 – Outros créditos: créditos de incentivo fiscal, créditos de devolução, créditos de restituição
de pagamento indevido.
PERÍODO DE APURAÇÃO: a apuração é mensal para micro e EPP e decendial para outras.
IMUNIDADE: por determinação da Constituição Federal o imposto não incide nas
exportações para o exterior.
Esta imunidade decorre de uma premissa universal de tributação contida no Acordo Geral
sobre Tarifas Aduaneiras – GATT, segundo a qual não deve haver imposto de consumo nas
exportação.
FATO GERADOR:
1 – Desembaraço aduaneiro, quanto ao produto de origem estrangeira.
2 – Saída do produto do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial
3 – Arrematação de produtos apreendidos e levados a leilão.
73
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
BASE DE CÁLCULO:
1 – Na importação: é a base de cálculo do II + II + encargos cambiais
2 – Na Saída é valor da operação
3 – Na arrematação é o preço desta.
ALÍQUOTAS: São diversas, sendo atribuídas a cada produtos e constante na TIPI, com base
na NCM/SH
CONTRIBUINTE:
1 – o importador ou equiparado, quanto ao produto de origem estrangeira.
2 – o estabelecimento industrial ou equiparado que der saída em produto industrializado,
sujeito ao IPI.
3 – o arrematante de produto de origem estrangeira apreendido e levado a leilão
ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL: estabelecimento industrial é aquele que se dedica
preponderantemente a executar processos de industrialização que resulte produto tributado,
mesmo com alíquota zero ou isento.
ESTABELECIMENTO EQUIPARADO A INDUSTRIAL: é o estabelecimento que por suas
características próprias não se enquadraria como industrial, porém a legislação do IPI faz a
equiparação para fins de obrigações relativas a este imposto. O regulamento do IPI
discrimina os estabelecimentos que são equiparados a industrial no seu artigo 9º e no artigo
11 estabelece quem pode optar em ser equiparado a industrial.
Exercícios de Fixação:
74
DEPARTAMENTO DE
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
1) Calcular o IPI incidente numa importação do exterior de 1000 unidades de um produto, sabendo-
se que o seu valor aduaneiro é de R$ 20,00 por unidade, a alíquota do II é de 20%, os encargos
cambiais foram de R$ 800,00 e que a alíquota do IPI é de 12%.
RESOLUÇÃO:
II = 20,00 X 1000,00 X 0,2 = R$ 4.000,00
B. Cálculo IPI = 20.000,00 + 4.000,00 + 800,00 = R$ 24.800,00
IPI = R$ 24.800,00 X 0,12 = R$ 2.976,00
2) Analise cada uma das operações praticadas e indique quais caracterizam processos industriais e
denomine cada um.
a) A empresa A adquire chapas metálicas em bobinas diretamente do fabricante e sobre elas aplica
cortes, dobras e soldas de forma a obter tampos para portas, metalons e outras peças;
b) A empresa A, a partir dos tampos, metalons e outras peças por ela produzidos os reúne e aplica
soldagens de forma a obter portas, janelas e basculantes;
c) A empresa A de posse das portas, janelas e basculantes os remete a outra empresa B que efetua o
lixamento, a aplicação de produtos antioxidantes e a uma pintura de alta qualidade de forma a atingir
o padrão exigido pela marca e os devolve ao remetente;
d) A empresa A de posse dos produtos acabados coloca-os em embalagens apropriadas para evitar
danos no armazenamento e no transporte.
RESPOSTA:
a) Processo de transformação
b) Processo de montagem
c) Processo de beneficiamento
d) Não caracteriza processo industrial
3) Apurar o IPI devido por empresa fabricante de lâmpadas elétricas, referente ao primeiro decêndio
de fevereiro de 2008, com base nos dados a seguir indicados:
3.1) Compras:
Filamentos metálicos TIPI 15% .......................................R$ 50.000,00
Sílica vitrificada TIPI 17% ...............................................R$ 60.000,00
Cobre p/ fabricação do elemento de encaixe TIPI 0%........R$ 10.000,00
Máquinas p/ corte de chapas (ativo imobilizado) TIPI 5% R$ 80.000,00
3.2) Vendas:
Lâmpadas incandescentes TIPI 12% ........... R$ 300.000,00
Holofotes TIPI 15% ................................... R$ 100.000,00
RESOLUÇÃO:
Débitos = 36.000,00 + 15.000,00 = R$ 51.000,00
Créditos = 7.500,00 + 10.200,00 = R$ 17.700,00
IPI = R$ 51.000,00 – 17.700,00 = R$ 33.300,00
75
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
76
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 57 - Ressalvadas as hipóteses previstas nesta seção, a base de cálculo do imposto é o
preço do serviço, sem nenhuma dedução, excetuando-se os descontos ou abatimentos
concedidos.
§ 1º - Na falta deste preço, ou não sendo ele logo conhecido, será adotado o corrente na
praça.
§ 2º - O Secretário de Finanças poderá estabelecer critérios para:
I – estimativa, em caráter geral e especial, da receita de contribuinte com rudimentar
organização e de difícil controle ou fiscalização;
II estimativa da receita de contribuinte com rudimentar organização e de difícil controle ou
fiscalização;
III – arbitramento da base de cálculo do imposto.
§ 3º
“Art. 64. Na prestação de serviços a que se referem os itens 7.02 e 7.05 da lista de
serviços, constante do art. 52, o imposto será calculado sobre o preço cobrado, deduzido o
valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços.”
Art. 65. É indispensável a exibição dos comprovantes de pagamento do imposto
incidente sobre a obra:
I - na expedição do “Habite-se” ou “Auto de Vistoria” e na conservação de
obras particulares;
II - no pagamento de obras contratadas com o Município, exceto as referidas
nos incisos I e II do artigo 55, deste Código.
Art. 66. O processo administrativo de concessão de “habite-se” ou da conservação
90
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
da obra, deverá ser instruído pela unidade competente, sob pena de responsabilidade
funcional, com os seguintes elementos:
I - na expedição do “habite-se” ou “auto de vistoria” e na conservação de
obras particulares;
II - identificação da firma construtora;
III - número de registro da obra e número do livro ou ficha respectiva;
IV - valor da obra e total do imposto pago;
V - data do pagamento do tributo e número da guia;
VI - número de inscrição do sujeito passivo no Cadastro de Prestadores de
Serviços.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às obras concluídas
até 31 de dezembro de 1975.
DAS ALÍQUOTAS
Art. 71 - As alíquotas para cálculo do imposto são:
I - REVOGADO
II - as atividades de transportes coletivos urbanos, por ônibus de passageiros, regularmente
concedidos : 2% (dois por cento);
III - os serviços constantes dos itens 4.03 e 4.19, do artigo 52: 3,5% (três e meio por
cento), a partir do exercício de 2004, e quando faturados para os institutos de previdência
social oficiais: 2% (dois por cento);
IV - demais atividades, quando exercidas na forma de empresas como definidas no inciso I,
do artigo 53, 5% (cinco por cento);
V – retenção na fonte, com exceção das atividades com alíquota diferenciada: 5% (cinco por
cento);
VI - profissionais autônomos, como definidos no inciso II, do artigo 53, na forma da tabela I,
abaixo:
94
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
TABELA I - ISS
PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS
Nº de Natureza de Atividades e Quantidade de Ordem UFIR / mês
01 - Advogados, Analistas de Sistemas, Arquitetos, Auditores, Dentistas,
Engenheiros, Médicos, inclusive Análises Clínica, Bioquímicos, Farmacêuticos,
Obstetras, Veterinários, Projetistas, Consultores, Atuários, Leiloeiros, Paisagistas,
Urbanistas................................................................. 35,62.
02 - Psicólogos, Fonoaudiólogos, Jornalistas, Assistentes Sociais, Economistas,
Contadores, Analistas Técnicos, Administradores de Empresas, Relações Públicas,
e outros Profissionais de áreas correlatas não específicas neste
item.......................................................................................... 28,49.
03 - Agenciadores de Propaganda, Agentes de Propriedade Industrial, Artística
ou Literária, Agentes e Representantes Comerciais, Assessores, Corretores e
Intermediários de Bens Móveis e Imóveis, de Seguros e Títulos Quaisquer,
Decoradores, Demonstradores , Despachantes, Enfermeiros, Guarda-Livros,
Organizadores, Pilotos Civis, Pintores em Geral (exceto em imóveis),
Programadores, Publicitários e Propagandistas, Relações Públicas, Técnicos de
Contabilidade, Fotógrafos, Administradores de Bens e Negócios, Auxiliares de
Enfermagem, Peritos e Avaliadores, Protéticos (Prótese Dentária), Ortópticos,
Tradutores, Intérpretes e Provisionados........................................... 21,37.
04 - Alfaiates, Cinegrafistas, Desenhistas Técnicos, Digitadores, Estenógrafos,
Guias de Turismo, Secretária, Instaladores de Aparelhos, Máquinas e
Equipamentos, Modistas, Pedreiros, Motoristas, Recepcionistas, Cantores,
Músicos, Pintores, Restauradores, Escultores, Revisores, Professores e outros
profissionais assemelhados............................................................ 17,10.
05 - Colocadores de Tapetes e Cortinas, Compositores Gráficos, Artefinalistas,
Datilógrafos, Fotolitografistas, Limpadores, Linotipistas, Lubrificadores,
Massagistas e Assemelhados, Mecânicos, Motoristas Auxiliares, Raspadores e
Lustradores de Assoalho, Taxidermistas, Zincografistas, Barbeiros Cabeleireiros,
Manicures, Pedicures, Tratadores de Pele e outros Profissionais de Salão de
Beleza........................................................................................14,25.
06 - Amestradores de Animais, Cobradores, Desinfectadores, Encadernadores de
Livros e Revistas, Higienizadores, Limpadores de imóveis, Lustradores de Bens
Imóveis, Profissionais Auxiliares da Construção Civil e Obras Hidraúlicas e outros
profissionais assemelhados................................................... 11,40.
07 - Taxistas Proprietários................................................................9,97.
08 - Outros profissionais não previstos nos itens anteriores,acima classificados:
a) Profissionais de nível superior...................................................... 24,22.
b) Profissionais de nível médio ....................................................... 17,10.
c) Outros profissionais não classificados nos itens anteriores................ 14,25.
Observação: Todos os valores em UFIR deverão ser multiplicados pelo fator de conversão –
Ato Normativo nº 001/2003.
95
DEPARTAMENTO DE
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
EXERCÍCIOS - ISS
Questão n.º 1
Qual o valor do ISS devido em cada um dos casos abaixo (referente mês julho/2008 –
considere todas as empresas situadas no município de Goiânia):
Hospital “Saúde” prestou serviços médicos que foram faturados para a Previdência
Oficial: R$ 200.000,00
Empresa “Software” prestadora de assistência técnica em computadores prestou serviços
a empresas particulares no valor de R$ 180.000,00
Mecânica “Socorro” prestou serviços de mecânica nos veículos pertencentes a polícia
federal no valor de R$ 15.000,00
“Consultoria Qualquer” prestou serviços a uma empresa de economia mista pertencente
ao município de Goiânia pelo preço de R$ 100.000,00.
Questão n.º 2
Uma empresa estabelecida no município de Goiânia-GO, prestou serviços de construção civil
no município de Orizona-GO no valor de R$ 180.000,00. O contratante forneceu materiais no
valor de R$ 135.000,00. Qual o valor do ISS?
Alíquota do ISS de Orizona: 2%
Questão n.º 3
Uma empresa estabelecida no município de Trindade-GO prestou serviços de construção civil
no município de Goiânia-GO no valor de R$ 75.000,00.
Material fornecido pela contratada: R$ 35.000,00.
Qual o valor do ISS?
Alíquota do ISS de Trindade: 2%
Alíquota do ISS de Goiânia: 5%
Questão n.º 4
Uma empresa estabelecida no município de Aparecida de Goiânia-GO prestou serviços de
construção civil no município de Goiânia-GO no valor de R$ 400.000,00.
Material fornecido pela contratada: R$ 80.000,00.
Material fornecido pela contratante: R$ 20.000,00.
Serviços subcontratados com terceiros inscritos regularmente no município de Goiânia, tendo
sido emitida a competente Nota Fiscal: R$ 100.000,00
Qual o valor do ISS?
Alíquota do ISS de Aparecida de Goiânia: 3%
Alíquota do ISS de Goiânia: 5%
Questão nº 05
Qual o montante de ISS referente ao mês de junho de 2008, a ser recolhido por um administrador de empresa
que trabalha como consultor autônomo, sabendo-se que tem domicílio em Goiânia-Go e que é inscrito no
cadastro de contribuintes do município. Considere o valor da UFIR R$ 1,77.
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RESPOSTAS
Questão nº 01
Hospital Saude ISS = R$ 4.000,00
Empresa de software ISS = R$ 9.000,00
Mecânica Socorro ISS = R$ 750,00
Consultoria ISS = R$ 5.000,00
Questão nº 02
180.000,00 x 2% = R$ 3.600,00
Questão nº 03
75.000,00 – 35.000,00 = 40.000,00 x 5% = R$ 2.000,00
Questão nº 04
400.000,00 - 80.000,00 - 100.000,00 = 220.000,00 x 5% = 11.000,00
Questão nº 05
28,49 x 1,77 = R$ 50,43
97
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PRINCÍPIOS DO ICMS
ALÍQUOTAS
ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS
As alíquotas interestaduais são fixadas por Resolução do Senado Federal. Atualmente
vigoram as Resoluções do Senado n.º 22, de 19 de maio de 1989 e n.º 95 de 13 de
Dezembro de 1996 que estabeleceram as seguintes alíquotas interestaduais:
4% serviço de transporte aéreo interestadual
7% operações e prestações iniciadas em Estados do Sul e Sudeste, exceto ES, com destino aos
Estados do Norte, Nordeste e Centro Oeste – destinadas a contribuintes
12% nas demais situações – destinadas a contribuintes.
2. ALÍQUOTAS INTERNAS
As alíquotas internas são fixadas pela lei de cada Estado.
EM GOIÁS, a Lei n.º 11.651/91 – CTE, fixa as alíquotas internas que são as seguintes:
1. 29%: - serviços de comunicação, gasolina, álcool carburante e energia elétrica (válido a partir
de 01/04/2005);
Observações:
a) os serviços de comunicação prestados por meio de rádio e televisão aberta estão imunes ao ICMS por força
do que dispõe a Emenda Constitucional n.º 42 de 19/12/2003.
100
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
b)Os serviços prestados por televisão por assinatura estão sujeitos a alíquota normal de 29%, porém, a eles
aplica-se redução na base de cálculo de forma a resultar em tributação efetiva de 10% conforme art. 11, inciso
X, alínea c do Anexo IX do RCTE.
c) gasolina e álcool carburante tiveram a base de cálculo reduzida de forma a resultar em 26%
2. 27%:
energia elétrica consumida por família de baixa renda (com exceção da energia consumida por
usuário final mensalmente até 50kw/hora/mês que está isento);
cigarros, fumos e sucedâneos e acessórios para fumar;
armas de fogo e munições;
embarcações de lazer e desporto;
Cervejas e Chopes
Bebidas alcoólicas e álcool etílico;
3. 19% :
Perfumes e águas de colônia;
Preparações capilares, preparações para barbear;
Cosméticos e perfumarias
4. 18%: óleo diesel (aplica-se redução na base de cálculo de forma a resultar em tributação efetiva
de 12%, conforme artigo 9º, inciso XXIII do Anexo IX do RCTE).
5. 17%: para mercadorias e serviços em geral
6. 12%: para mercadorias e serviços considerados essenciais:
a) açúcar, arroz, café farinhas de mandioca, de milho e de trigo, feijão, fubá, iogurte, macarrão,
margarina vegetal, manteiga de leite, milho, óleo vegetal comestível, exceto de oliva, queijo,
inclusive requeijão, rapadura, sal iodado e vinagre;
b) hortifrutícola em estado natural;
c) pão francês;
d) ovo; leite em estado natural; pasteurizado ou esterilizado (UHT);
e) ave, peixe e gado vivos, bem como carne fresca, resfriada, congelada, salgada, temperada ou
salmourada, e miúdo comestível resultantes do abate desses animais;
f) gás natural ou liquefeito de petróleo para uso doméstico
g) absorvente higiênico, água sanitária, fósforo, papel higiênico, pasta dental, sabão em barra e
sabonete;
h) energia elétrica consumida por produtor rural
i) automóveis de passeio e utilitários discriminados no art. 20, § 1º, inciso II, alínea a, item 10 do
RCTE;
7. Equivalente à diferença entre a alíquota interna utilizada neste Estado e a interestadual aplicável
no Estado de origem, relativamente à:
a) entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria ou bem oriundo de outro Estado e
destinada a uso, consumo final ou a integração ao ativo imobilizado;
b) utilização por contribuinte, de serviço de transporte ou de comunicação, cuja prestação tenha-se
iniciado em outro Estado e não esteja vinculada à operação ou prestação subsequente.
Observações:
- Na operação de importação do exterior, aplica-se a alíquota interna
- Operações e prestações interestaduais destinadas a não contribuintes, aplica-se alíquota interna
101
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- Mercadoria em situação irregular aplica-se alíquota interna.
- Nas devoluções aplica-se a mesma alíquota e a mesma base de cálculo da operação anterior
- No caso da substituição tributária, na saída da mercadoria do estabelecimento do substituto tributário
aplica-se alíquota interna (a entrada e a saída da mercadoria do estabelecimento do substituído se dá sem
crédito e sem débito do imposto).
AQUISIÇÃO DE BENS EM OUTROS ESTADOS, DESTINADOS A USO, CONSUMO
FINAL OU ATIVO FIXO:
O contribuinte obriga-se a recolher ao Estado destinatário a diferença entre a alíquota
interna e a interestadual, sobre o valor dos bens adquiridos e sobre o valor do frete
contratado.
Exemplo: supondo que uma empresa comercial varejista estabelecida na cidade de
Goiânia-GO adquira de fornecedor estabelecido no Estado de São Paulo material de escritório
e de limpeza, para consumo final por R$ 1.000,00. Neste caso é devido ao Estado de Goiás a
diferença entre a alíquota interna (17%) e a alíquota interestadual (7%), ou seja 10% de R$
1.000.00 = R$ 100,00 que deverá ser lançado a débito no seu livro de registro de apuração
do ICMS sob o título “outros débitos”.
ISENÇÃO OU NÃO-INCIDÊNCIA, salvo determinação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou
prestações seguintes;
b) acarretará anulação do crédito relativo às operações anteriores.
Exemplo: no caso da alínea a: uma empresa comercial varejista de refeições adquire em
operação interna hortifrutícolas em geral, com isenção do ICMS, posteriormente, após aplicar
processo de transformação, dá saída em refeições, sujeitando-se a tributação integral do
imposto, sem crédito algum, resultando em incidência inclusive sobre aquilo que era isento.
No caso da alínea b: uma empresa industrial de produtos alimentícios, que adquire os insumos de produção
com incidência do ICMS e posteriormente vende os produtos finais para cliente estabelecido na zona franca de
Manaus com isenção do ICMS, terá em decorrência da isenção que estornar o crédito relativo aos insumos
utilizados na produção das mercadorias vendidas com isenção.
IMUNIDADES DO ICMS:
a) na exportação de mercadorias ou serviços para o exterior;
b) nas operações que destinem a outros Estados: petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados e energia elétrica.
Observação: a lei complementar n.º 87/96 (art. 3º inciso III) estabelece que esta imunidade somente se aplica
quando as mercadorias forem destinadas à comercialização ou industrialização.
na operação com ouro quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial.
Observação: a lei federal n.º 7.766/89 define as situações em que o ouro se caracteriza como ativo financeiro
ficando sujeito apenas ao IOF.
c) nas operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.
d) nas prestações de serviços de comunicação na modalidade de rádio e televisão aberta.
AS ALÍQUOTAS INTERNAS NÃO PODEM SER INFERIORES ÀS ALÍQUOTAS
INTERESTADUAIS,
salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal reunidos no âmbito do
Conselho da Política Fazendária (CONFAZ).
102
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
INCIDÊNCIA NA IMPORTAÇÃO.
O imposto incide na entrada de bens ou mercadorias importadas do exterior por pessoa física
ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do ICMS, cabendo o imposto ao Estado
onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário das mercadorias ou
serviços.
O IPI NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS.
O IPI integra a base de cálculo do ICMS na operação em que havendo incidência de ambos
os impostos seja destinada a uso, consumo final ou ativo fixo do destinatário. Por outro lado,
o IPI não integra a base de cálculo do ICMS na operação em que haja incidência de ambos
os impostos, as mercadorias sejam destinadas à comercialização ou industrialização.
LEI COMPLEMENTAR FEDERAL
Disporá sobre:
a) a definição dos contribuintes;
b) a substituição tributária;
c) o regime de compensação do imposto;
d) a definição do estabelecimento responsável, local das operações relativas a circulação das
mercadorias e das prestações dos serviços;
e) os casos de manutenção dos créditos nas operações interestaduais e de exportação;
f) a forma como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados;
Observação: a Lei Complementar n.º 87 de 13 de setembro de 1996 regula os assuntos discriminados nas
letras “a” até “e” e a Lei Complementar n.º 24 de 07 de Janeiro de 1975 regula a forma como os incentivos,
isenções e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
FATO GERADOR.
O ICMS incide sobre:
I – operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação
e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
II – prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de
pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III – prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a
geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação
de comunicação de qualquer natureza;
IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na
competência tributária dos Municípios;
V – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre
serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável
expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual;
VI - sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa física ou
jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua
finalidade;
VII – sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
103
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
VIII - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes
e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização, decorrentes de operações interestaduais,
cabendo o imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
BASE DE CÁLCULO:
É o valor sobre o qual se aplica a alíquota para determinação do montante do imposto
incidente.
A base de cálculo do ICMS é o valor da operação ou prestação.
Quando não se conhece o valor da operação, a base de cálculo do imposto é:
a) tratando-se de produtor, extrator ou gerador de energia elétrica: o preço corrente da mercadoria
ou similar, na praça atacadista do remetente;
Observação: os Estados para expressarem o preço corrente da mercadoria ou similar na praça atacadista do
remetente utilizam-se de boletins informativos de preços (pautas) por eles mesmos elaborados, segundo
critérios técnicos pré-estabelecidos.
b) tratando-se de industrial:
preço FOB industrial, à vista, mais recente no atacado;
custo de produção da mercadoria (matéria-prima + material secundário + mão-de-obra +
embalagem).
c) tratando-se de comerciante:
preço FOB comercial, à vista, mais recente no atacado;
75% do preço corrente da mercadoria a varejo, quando não houver vendas no atacado;
valor da aquisição mais recente.
tratando-se de transferências entre estabelecimentos do mesmo titular:
valor correspondente a entrada mais recente da referida espécie de mercadorias;
custo de produção da mercadoria;
preço corrente da mercadoria, no mercado atacadista do estabelecimento remetente, quando se
tratar de mercadoria não industrializada
Observação: quando o estabelecimento possuir controle permanente de estoque, poderá em substituição ao
valor correspondente a entrada mais recente, utilizar o valor do custo médio ponderado, com a reintrodução do
valor do ICMS, quando este estiver sido excluído, calculado pela alíquota efetiva de entrada ou pela alíquota
efetiva média das entradas.
CONTRIBUINTE
Conforme dispõe o Código Tributário Nacional, contribuinte é a pessoa que tem relação
pessoal e direta com a situação que constitua o fato gerador.
A Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, no seu artigo 4º, define contribuinte
do ICMS, como sendo qualquer pessoa física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou
em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadorias ou
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda
que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
A lei prevê que também é contribuinte do imposto, a pessoa física ou jurídica que, mesmo
sem habitualidade ou intuito comercial:
importe mercadorias ou bens do exterior, qualquer que seja sua finalidade;
seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior;
adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados;
adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia
elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados ä comercialização ou à
industrialização.
RESPONSÁVEL
É a pessoa que tendo uma relação indireta com a situação que constitua o fato gerador, se
encontra na condição de titular de obrigação tributária por expressa determinação da lei..
A lei poderá atribuir a responsabilidade a terceira pessoa vinculada ao fato gerador,
excluindo a responsabilidade do contribuinte, salvo se este concorreu para a prática da
infração.
Quando a lei antes mesmo da ocorrência do fato gerador, determina um terceiro para
cumprir a obrigação em lugar do contribuinte, este terceiro denomina-se substituto
tributário.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
A lei pode designar o terceiro para cumprir a obrigação em lugar do contribuinte, em relação
às operações e prestações anteriores, concomitantes e posteriores.
SITUAÇÃO Nº 02. Uma montadora de automóveis estabelecida em Betim – MG, efetua uma
venda FOB, de 02 (dois) automóveis a uma concessionária estabelecida em Goiás por R$
40.000,00 + 25% de IPI, sendo que o frete total foi R$ 1.800,00. Calcular o ICMS devido por
substituição tributária, sabendo-se que a fábrica deixou de sugerir preço de venda a
consumidor.
SOLUÇÃO. Base de cálculo da retenção = (40.000,00 + 10.000,00 + 1.800,00) x 1,30 = R$
67.340,00 x 12% = R$ 8.080,80 – 2.926,00 (crédito = 7% de 41.800,00) = R$ 5.154,80
118
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
O ICMS NAS DIVERSAS SITUAÇÕES.
TEORIA DO FATO GERADOR COMPLEXO: o fato gerador para ser compreendido na sua inteireza
deve ser encarado como um fato complexo, constituído dos elementos ou fatores:
FATOR MATERIAL: é o elemento central do fato gerador que a lei descreve apenas como fato gerador.
(saída – entrada).
FATOR ESPACIAL: é o local da ocorrência do fato gerador.
FATOR TEMPORAL: é o momento da ocorrência do fato gerador.
FATORES VALORATIVOS: base de cálculo e alíquota.
FATORES PESSOAIS: sujeito ativo e sujeito passivo.
A seguir analisaremos diversas situações especiais, em que há incidência do ICMS, evidenciando-se os
diversos fatores que compõem o fato gerador.
A) ICMS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:
fator material: a execução do serviço;
fator espacial:
1 – serviço de transporte interestadual ou intermunicipal:
a) onde se iniciar o serviço;
b) onde se encontre o prestador quando em situação irregular.
2 – serviço de comunicação:
a) local da geração, emissão, transmissão, retransmissão, repetição, ampliação ou recepção.
b) estabelecimento da concessionária que forneça ficha, cartão ou assemelhados;
c) estabelecimento ou domicílio do tomador, qdo. prestado p/ satélite.
d) onde for cobrado o serviço no demais casos;
e) serviços prestados no exterior: estabelecimento ou domicílio do tomador.
Fator temporal – momento da prestação;
Base de Cálculo - preço da prestação (se recebido ou prestado no exterior + todos encargos);
alíquota: interna ou interestadual.
B) SITUAÇÕES ESPECIAIS:
B1 – IMPORTAÇÃO:
fator material: entrada;
fator espacial: local do estabelecimento do contribuinte que ocorra a entrada física ou domicílio
adquirente;
fator temporal: momento do desembaraço aduaneiro;
base de cálculo:valor no doc. importação + ii + ipi +iof + desp. aduaneiras;
alíquota: interna.
B2 – FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS EM BARES, RESTAURANTES E SIMILARES:
F.M. – saída;
F. E. – local do fornecimento;
F.T. – momento do fornecimeto;
B.C. – valor da operação (mercadorias + serviços);
alíquota: interna.
B3 – RETORNO INTERNO DE REMESSA P/ INDUSTRIALIZAÇÃO:
119
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
F. M. – saída;
F. E. – local saída(est. industrializ.);
F. T. – momento da saída;
B. C. – valor agregado (mão-de-obra + materiais fornecidos p/ ind.)
alíquota: interna.
B4 – LICITAÇÃO PÚBLICA DE MERCADORIA APREENDIDA OU ABANDONADA (LEILÃO):
F. M. – entrada (aquisição);
F. E. – local da licitação;
F. T. – momento da aquisição;
B. C. – valor da operação +II+ ipi + despesas cobradas do adquirente;
alíquota:interna ou interestadual
B5 – FORNECIMENTO DE MERCADORIAS COM PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:
F. M. – saída (fornecim);
F. E. – local da saída (fornecim.);
F. T. – momento da saída(fornec.)
B. C - : a) se serviço não é da competência do município = preço das mercadorias + serviços;
b) se serviço é da competência do município = preço das mercadorias.
alíquota: interna ou interestadual.
B6 – MERCADORIAS DE OUTROS ESTADOS A VENDER EM GOIÁS:
F. M. – entrada no territ. goiano;
F. E. – local da entrada;
F. T. – momento da entrada;
B. C. – preço corrente no atacado + iva
alíquota: interna.
B7 – CONTRIBUINTE DE GOIÁS QUE ADQUIRE EM OUTROS ESTADOS BENS P/ USO, CONSUMO FINAL
OU ATIVO FIXO:
F. M. – entrada;
F. E. – local da entrada no território de Goiás;
F. T. – momento entrada em Goiás;
B. C. – valor aquisição+ipi
alíquota: diferença entre a interna e a interestadual.
OBS. serviços contratados iniciados em outros Estados não vinculados à operações ou prestações
subsequentes seguem a mesma regra.
9 – ENTRADA EM GOIÁS DE PETRÓLEO, COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES DELE DERIVADOS E
ENERGIA ELÉTRICA – NÃO DESTINADOS À COMERCIALIZAÇÃO OU INDUSTRIALIZAÇÃO:
F. M. – entrada;
F. E. – local entrada em Goiás;
F. T.. – momento da entrada;
B. C. – valor da operação;
alíquota: interna.
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
DOCUMENTOS FISCAIS.
LIVROS FISCAIS.
EXERCÍCIOS
EXERCÍCIOS - IRPF – IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA
1 – Calcular o IRPF devido com relação ao salário recebido no mês de JULHO de 2008, cujo
valor bruto é de R$ 2.800,00, tem 4 dependentes, gastou R$ 300,00 com médicos e
hospitais e pagou R$ 280,00 de previdência.
2 – Calcular o IRPF devido com relação a remuneração recebida no mês de Fevereiro de 2007, cujo valor bruto
e de R$ 4.200,00, tem um dependente, gastou R$ 200,00 com médicos e hospitais, gastou R$ 220,00 com
instrução formal e ainda R$ 300,00 de Previdência.
3 – Calcular o IRPF devido com relação a remuneração recebida no mês de junho de 2008
cujo valor bruto é de R$ 2.900,00, tem 3 dependentes, pagou R$ 400,00 de pensão judicial,
gastou R$ 200,00 com médicos e hospitais, gastou R$ 220,00 com instrução formal e ainda
R$ 100,00 de Previdência.
1)
Renda Bruta = R$ 2.800,00
Base de Cálculo = R$ 2.800,00 – (4 X 137,99) – 280,00 = 1.968,04
R$ 1.968,04 x 15% = 295,21 – 197,05 = 98,16
Imposto de Renda a ser retido e recolhido R$ 98,16
2)
Base de Cálculo = R$ 4.200,00 – 137,99 – 300,00 = R$ 3.762,01
R$ 3.762,01 x 27,5% = 1.034,55 –525,19 = R$ 509,36
Imposto de Renda a ser retido e recolhido R$ 509,36
3)
Base de cálculo = R$ 2.900,00 – (3 X 137,99) – 400,00 – 100,00 = R$ 1.986,03
R$ 1.986,03 x 15% = R$ 297,90 – 197,05 = R$ 100,85
Imposto de Renda a ser retido e recolhido R$ 100,85
4)
Remuneração Bruta............. R$ 50.000,00
(-)3 Dependentes................. R$ 4.753,80
(-)Instrução formal............... R$ 2.373,84
(-)Médicos............................ R$ 1.000,00
(-)Previdência...................... R$ 1.600,00
(+)Aluguéis recebidos.......... R$ 4.000,00
Base de Cálculo................... R$ 44.272,36
Cálculo do Imposto
R$ 44.272,36 x 27,5% = 12.174,99 – 6302,32 = R$ 5.937,40 – 3.500,00 = R$ 2.437,39
Saldo a pagar: R$ 2.737,50 – R$ 356,24 = R$ 2.381,26
5)
10/02/08
R$ 1.200,00 – (132,00 + 137,99) = 930,01 - Isento
20/02/08
R$ 700,00 +1.200,00 = R$ 1.900,00 – (132,00 + 137,99) = 1.630,01 x 15% = R$ 244,50 –
197,05 = R$ 47,45 (IR Retido)
25/02/07
R$ 1.500,00 + 700,00 + 1.200,00 = R$ 3.400,00 – (132,00 + 137,99) = R$ 3.130,01 x
27,5% = R$ 860,75 – 525,19 – 47,45 = R$ 288,11 (IR Retido)
124
DEPARTAMENTO DE
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
2 – Apurar o IRPJ liquido devido por empresa Comercial S.A., de capital fechado, pelo
método mais econômico e legalmente permitido, relativamente ao 2º trimestre de 2008, com
base nos dados abaixo discriminados:
2.1 Receitas Brutas de Vendas R$ 2.400.000,00
2.2 ICMS s/ vendas R$ 300.000,00
2.3 PIS e COFINS R$ 68.000,00
2.4 Descontos incondicionados s/vendas R$ 20.000,00
2.5 CMV R$ 1.300.000,00
2.6 Salários R$ 200.000,00
2.7 Despesas Administrativas R$ 80.000,00
2.8 Despesas com imóveis, adquiridos como investimento R$ 30.000,00
2.9 Juros Ativos R$ 50.000,00
2.10 Depreciação (dentro do percentual previsto na Lei) R$ 10.000,00
2.11 Multa por descumprimento de obrigação principal R$ 15.000,00
2.12 Juros Passivos R$ 40.000,00
2.13 Doações a entidades culturais reconhecidas R$ 15.000,00
2.14 Receitas de aplicações financeiras (tributadas exclusivo na R$ 12.000,00
fonte)
3 – Calcular o IRPJ pelo Lucro Presumido referente ao 2º trimestre de 2008 devido por uma
empresa Comercial de Materiais para Construção, conhecendo-se:
4 – Calcular o IRPJ pelo Lucro Presumido, referente ao 2º trimestre de 2008, devido por uma
empresa com múltiplas atividades, levando em consideração os seguintes dados:
4.1 – Receitas de venda de combustíveis a consumidor final.......................R$ 500.000,00
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DEPARTAMENTO DE
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
4.2 – Houve retenção antecipada de R$ 4.000,00 de IRPJ sobre as receitas do item anterior
4.3 – Receitas da prestação de serviços de transporte de carga..................R$ 450.000,00
4.4 – Receitas da prestação de serviços de manutenção de veículos..........R$ 250.000,00
4.5 – Receitas de venda de mercadorias e fornecimento de alimentação....R$ 300.000,00
5 – Calcular o IRPJ, pelo Lucro Presumido, a ser recolhido referente ao 2º trimestre de 2008,
por uma empresa com múltiplas atividades, dados:
5.1 – Receitas Brutas Totais............................................................... R$ 1.500.000,00
5.2 – Devolução de Vendas................................................................ R$ 100.000,00
5.3 – 60% das receitas brutas tributáveis são provenientes da venda de mercadorias e
40% da prestação de serviços de consultoria e projetos de atividades médicas
5.4 – Houve retenção antecipada de imposto de renda no valor de R$ 10.000,00
6 – Calcular o IRPJ referente ao 2º trimestre de 2008, devido pela ABC INFO, empresa
prestadora de serviços na área de informática, estabelecida em Goiânia, pelo Lucro Real,
com base nos seguintes dados:
6.1 – Receitas brutas de Serviços........................................................R$ 2.000.000,00
6.2 – CSP..........................................................................................R$ 1.400.000,00
6.3 – Descontos incondicionados s/serviços.........................................R$ 50.000,00
6.4 – ISS......................................................................................... .R$ 80.000,00
6.5 – ICMS s/Vendas...................................................................... ...R$ 2.000,00
6.6 – Cofins e Pis...............................................................................R$ 53.000,00
6.7 – Remuneração de diretores.........................................................R$ 20.000,00
6.8 – Multas fiscais por descumprimento de Obrig. Acessórias..............R$ 3.000,00
6.9 – Juros Ativos..............................................................................R$ 4.000,00
6.10 – Salários de Funcionários...........................................................R$ 30.000,00
6.11 – Comissões de Vendas de Serviços.............................................R$ 100.000,00
6.12 – Gratificações a diretores...........................................................R$ 5.000,00
6.13 – Despesas administrativas..........................................................R$ 25.000,00
6.14 – Receitas de aplicações financeiras (trib.Exclusivamente na fonte).R$ 10.000,00
6.15 – Doação a Entidades Filantrópicas Reconhecidas..........................R$ 4.000,00
6.16 – Despesas com a manutenção de imóveis adquiridos como invest..R$ 6.000,00
6.17 – Despesas de depreciação trimestral............................................R$ 7.000,00
6.18 – Provisão para o 13º salário (rateio do trimestre)..........................R$ 8.000,00
7-Calcular o IRPJ, referente ao 2º trimestre de 2008, devido pela LAR SILVA, empresa
comercial de móveis e eletrodomésticos, pelo Lucro Real, com base nos seguintes dados:
8 – Calcular o IRPJ, referente ao 2º trimestre de 2008, devido pela empresa METAL ÚNICO
LTDA., indústria de produtos metalúrgicos, pelo Lucro Real, com base nos seguintes dados:
8.1 Receitas Brutas de Vendas.................................................... R$ 1.900.000,00
8.2 CPV....................................................................................... R$ 1.350.000,00
8.3 Descontos incondicionados sobre vendas................................... R$ 20.000,00
8.4 ICMS s/ Vendas....................................................................... R$ 200.000,00
8.5 IPI s/Vendas.............................................................................. R$ 95.000,00
8.6 Cofins e Pis................................................................................ R$ 53.000,00
8.7 Remuneração de diretores (2 diretores)....................................... R$ 20.000,00
8.8 Multas Fiscais por descumprimento de Ob. Acessórias.............. R$ 3.000,00
8.9 Juros Ativos.............................................................................. R$ 4.000,00
8.10 Salários de Funcionários............................................................ R$ 30.000,00
8.11 Comissões de Vendas................................................................ R$ 100.000,00
8.12 Gratificações a Diretores............................................................ R$ 5.000,00
8.13 Despesas Administrativas.......................................................... R$ 25.000,00
8.14 Receitas de Aplicações Fin.(trib.exclusivamente na fonte)........ R$ 10.000,00
8.15 Doações a entidades culturais devidamente reconhecidas....... R$ 5.000,00
8.16 Despesas com a manutenção do imóvel onde funciona a R$ 3.000,00
empresa....
8.17 Despesas de depreciação trimestral.......................................... R$ 7.000,00
8.18 Provisão para o 13º salário (rateio do trimestre)....................... R$ 8.000,00
09 – Apurar o IRPJ Líquido devido por empresa Comercial S.A de capital aberto, pelo método
mais econômico e legalmente permitido, relativamente ao 2º trimestre de 2008, com base
nos dados abaixo discriminados:
1)
4.1 500.000 1,6 = 8.000
%
4.2 1.200 RETENÇÃO
4.3 450.000 8% = 36.000
4.4 250.000 32% = 80.000
4.5 300.000 8% = 24.000
BASE DE CÁLCULO 148.000
CÁLCULO DO IMPOSTO
148.000 X 15% 22.200,00
88.000 X 10% 8.800,00
IR 31.000,00
IR RETIDO 1.200,00
IR DEVIDO 29.800,0
0
128
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
2)
DRE
EMPRESA COMERCIAL S/A
2º TRIMESTRE - 2008
LUCRO REAL
Receitas 2.400.000,00
(-)ICMS s/vendas -300.000,00
(-)Pis e Cofins -68.000,00
(-)Descontos s/vendas -20.000,00
(=) Receita Líquida 2.012.000,00
(-)CMV -1.300.000,00
(=)LUCRO BRUTO 712.000,00
(-)DESPESAS OPERACIONAIS
(-)Despesas c/salários -200.000,00
(-)Despesas Administrativas -80.000,00
(-)Depreciação -10.000,00
(-)Multa por Descump.Obrig.Principal -15.000,00
(-)Juros Passivos -40.000,00
(+)RECEITAS OPERACIONAIS
(+)Juros Ativos 50.000,00
(+)Receitas de Aplic. Financ. (Trib. na 12.000,00
Fonte)
=LUCRO OPERACIONAL 429.000,00
(-)Doações a entidades culturais -15.000,00
(-)Despesas com imóveis -30.000,00
(-)LAIR 384.000,00
AJUSTE
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 384.000,00 Excesso
(-)REC.APLIC.FIN.TRIB.FONTE -12.000,00 Doações:
(+)MULTAS FISCAIS DESC.OBRG.PRINC. 15.000,00 429.000 X 1,5
(+)EXCESSO DOAÇÕES ENT.CULT. 8.565,00 %
= 6.435,00
(+)DESPESAS COM IMÓVEIS 30.000,00
BASE DE CÁLCULO 425.565,00
CÁLCULO DO IMPOSTO
425.565 X 15% = 63.834,75
365.565 X 10% = 36.556,50
IR DEVIDO = 100.391,25
LUCRO PRESUMIDO
RECEITAS BRUTAS 2.400.000,00
(-)DESCONTOS S/VENDAS -20.000,00
RECEITAS BRUTAS TRIBUTÁVEIS 2.380.000,00
2.380.000 X 8% =
190.400,00
129
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
(+)JUROS ATIVOS =
50.000,00
BASE CÁLCULO IRPJ = 240.400,00
CÁLCULO DO IMPOSTO
240.400,00 X 15% = 36.060,00
180.400,00 X 10% = 18.040,00
IR DEVIDO = 54.100,00
3)
Receitas Brutas de Vendas.............2.000.000,00
(-)Devoluções de Vendas.....................20.000,00
(-)Desc. Incond. Vendas......................30.000,00
1.950.000,00
Percentual x 8% 156.000,00
+ Juros Ativos 10.000,00
IR INCIDENTE: R$ 35.500,00
(-)IR RETIDO: R$ 5.000,00
Imposto a ser recolhido: R$ 30.500,00
4)
Venda de Combustível.............................. 500.000,00 X 1,6% = R$ 8.000,00
Prestação de Serviço de Cargas................ 450.000,00 X 8% = R$ 36.000,00
Manutenção de Veículos........................... 250.000,00 X 32% = R$ 80.000,00
Venda de Mercadorias e Alimentos........... 300.000,00 X 8% = R$ 24.000,00
BASE DE CÁLCULO.............................................................. R$
148.000,00
5)
Receitas Brutas......................................... R$ 1.500.000,00
Receitas de Vendas R$ 900.000,00
130
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
(60%)................................
(-)Devoluções de Vendas........................... (R$ 100.000,00)
R$ 800.000,00
R$ 800.000,00 x 8% = 64.000,00
R$ 600.000,00 x 32% = 192.000,00
256.000,00
x 15%
38.400,00
19.600,00 (10% s/excedente)
58.000,00
(10.000,00) Retido na fonte
IR A RECOLHER.............. 48.000,00
6)
AJUSTE Observação:
Lair......................................................R$ 221.000,00 Não há excesso
+ Gratificações a diretores..................R$ 5.000,00 de doações:
+ Desp. c/imov. Investimento..............R$ 6.000,00
- Receitas de Aplic.Financeiras.......R$ (10.000,00) 231.000 X 2%
= Base de Cálculo do IRPJ.................R$ 222.000,00 = 4.620,00
AJUSTE
Lair......................................................R$ 25.700,00 Excesso
+ Gratificações a diretores..................R$ 6.000,00 Doações:
+ Desp. c/imov. Investimento..............R$ 6.000,00 35.500,00 X 2
- Receitas de Aplic.Financeiras..........R$ (8.000,00) %
= 710,00
+ Excesso Doações...........................R$ 3.090,00
= Base de Cálculo do IRPJ.................R$ 32.790,00
9) DRE
EMPRESA COMERCIAL S/A
2º TRIMESTRE - 2008
Receitas Brutas 2.600.000,00
(-) Descontos Incondicionados s/serviços (200.000,00)
(-) ICMS (300.000,00)
(=) Receitas Líquidas de Vendas 2.280.000,00
(-) CMV (1.300.000,00)
(=) Lucro Bruto 980.000,00
(-) Despesas Operacionais (345.000,00)
Salários (200.000,00)
Despesas Administrativas (80.000,00)
Despesas de Depreciação trimestral (10.000,00)
Multas fiscais (obrigação principal) (15.000,00)
Juros passivos (40.000,00)
(+) Receitas Operacionais 62.000,00
Juros ativos 50.000,00
Receitas de Aplic.Financ.(trib.Fonte) 12.000,00
(=) Lucro Operacional 697.000,00
(-) Despesas Não-operacionais (48.000,00)
Despesas com manut. Imóveis p/invest. (30.000,00)
Doações a entidades culturais (18.000,00)
(+) Receitas Não-operacionais -
(=)Lucro antes do IR (LAIR) 649.000,00
AJUSTE
Lair......................................................R$ 649.000,00 Excesso
+ Despesas c/manut.imóveis invest...R$ 30.000,00 Doações:
697.000 X 1,5
+ Excedente de doação......................R$ 7.545,00
%
+ Multa (obrig.principal)......................R$ 15.000,00
= 10.455,00
- Receitas de Aplic.Financeiras.......R$ (12.000,00)
= Base de Cálculo do IRPJ.................R$ 689.545,00
3.2 – produto B:
- Valor aduaneiro R$ 1.500,00
- Alíquota do imposto de importação: 40%
- TIPI 22%
- Encargos aduaneiros – R$ 100,00
4 Calcular o IPI referente ao mês de Julho de 2008, devido por uma empresa industrial com
atividade preponderante de fabricação de tubos e conexões de PVC, considerando os
seguintes dados:
4.1 – VENDAS:
b) Para o exterior:
- de tubos para água em diversas bitolas (TIPI 10%)..........................R$ 100.000,00
5.1 – COMPRAS:
- Embalagens para cimento (TIPI 12%)............................................... R$ 100.000,00
- Produtos refratários para proteção dos altos fornos (TIPI 8%)............ R$ 50.000,00
- Equipamentos (TIPI 10%)................................................................ R$ 200.000,00
- Materiais de Escritório (TIPI 15%).................................................... R$ 10.000,00
5.2 – VENDAS
- De cimento comum (TIPI 4%)...................................................... R$ 2.000.000,00
- Fatura......................................................................................... U$ 10.000,00
- Pré-transporte............................................................................. U$ 200,00
- Despesas de embarque.................................................................U$ 150,00
- Transporte principal..................................................................... U$ 600,00
- Seguro internacional.................................................................... U$ 100,00
- Despesas de desembarque...........................................................U$ 50,00
- Tributos na importação................................................................ R$ 6.000,00
- Pós-transporte............................................................................ R$ 400,00
- Encargos cambiais...................................................................... R$ 370,00
- Taxa de conversão do dólar........................................................ R$ 2,10
- Alíquota do II: 20%
- Alíquota do IPI: 10%
1)
DÉBITOS CRÉDITOS
16.000,00 3.200,00
12.000,00 3.000,00
8.000,00 3.000,00
36.000,00 9.200,00
IPI DEVIDO: R$ 26.800,00
2)
a.1) BENEFICIAMENTO (pasteurização)
a.2) ACONDICIONAMENTO (embalagem de apresentação)
a.3) BENEFICIAMENTO (leite em pó)
a.4) ACONDICIONAMENTO (colocação em latas)
a.5) TRANSFORMAÇÃO (obtenção de queijos)
a.6) ACONDICIONAMENTO (embalagem dos queijos sob marca)
a.7) Não é processo industrial
138
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
b) TRANSFORMAÇÃO (obtenção de ração animal)
c) Não é processo industrial
Total de processos industriais: 07 (sete)
3) CÁLCULO DO IPI
Produto A
Base de cálculo: BCII + II + DA + EC
BC = 1.000,00 + 720,00 + 100,00 = 1.820,00
Alíquota de IPI 20%
IPI = 20% de R$ 1.820,00
IPI = R$ 364,00
Produto B
BC = 1.500,00 + 600,00 + 100,00 = 2.100,00
Alíquota de IPI 22%
IPI = 22% de R$ 2.100,00
IPI = R$ 462,00
4)
DÉBITOS CRÉDITOS
9.600,00 6.000,00
25.000,00 18.000,00
8.000,00 22.500,00
42.600,00 46.500,00
Saldo credor a ser transferido para o período seguinte: R$ 3.900,00
5)
DÉBITOS CRÉDITOS
80.000,00 12.000,00
3.200,00
10.000,00
80.000,00 25.200,00
Saldo devedor a ser transferido para o período seguinte: R$ 54.800,00
6)
BC II = U$ (10.000,00 + 600,00 + 100,00 + 50,00) X R$ 2,10
= R$ 22.575,00 (Valor aduaneiro)
IPI = R$ 2.746,00
139
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
EXERCÍCIOS DE ISS
1) Calcular o ISS devido ao Município de Goiânia, por uma concessionário de veículo, referente ao mês de
Fevereiro de 2008, com base nos seguintes dados:
Venda de Peças para veículos ...................... R$ 300.000,00
Mão-de-obra cobrada ....................................R$ 80.000,00
2) Apurar o ISS devido por uma empresa de construção civil no mês de Fevereiro de 2008,
com base nos seguintes dados:
2.1 – Serviços prestados em Goiânia a outras empresas de construção civil:
Preço total dos serviços ..........................................................R$ 800.000,00
Materiais fornecidos pelos contratantes do serviços ................. R$ 100.000,00
Serviços contratados com terceiros inscritos no Município de Goiânia, tendo sido emitida a
competente nota fiscal .............................................. R$ 30.000,00
2.2 – Serviços de construção civil prestados em Goiânia, ao Governo de Goiás:
Preço total dos serviços ................................................................... R$ 200.000,00
Serviços contratados com prestadores não inscritos no Município de Goiânia, não
tendo o ISS sido por eles pago ..........................................................R$ 10.000,00
Materiais fornecidos pelo prestador do serviço ..............................R$ 20.000,00
3 – Qual o valor do ISS devido por um advogado inscrito no cadastro de contribuintes do Município de Goiânia,
ref. ao mês de Fevereiro de 2008? Considere o valor da UFIR corrigida R$ 1,60 (um real e sessenta centavos).
4 – Apurar o ISS devido no mês de Fevereiro de 2008, por uma clínica médica estabelecida em Goiânia,
devidamente inscrita no cadastro de contribuintes do Município, dados:
5 – Apurar o ISS devido por uma empresa de transporte de pessoas, estabelecida em Goiânia, relativamente ao
mês de Fevereiro de 2008, dados:
2)
2.1 – BC – R$ 800.000,00 – 30.000.00 = R$ 770.000,00
2.2 – BC – R$ 200.000,00 – 20.000.00 = R$ 180.000,00
2.3 – ISENTO
BC do ISS devido em Goiânia = R$ 950.000,00
ISS devido em Goiânia = R$ 950.000,00 x 5% = R$ 47.500,00
4)
Serviços médicos para particulares: R$ 20.000,00 x 3,5% = 700,00
Serviços médicos para Previdência Oficial: R$ 50.000,00 x 2% = 1.000,00
ISS DEVIDO.............................................................................R$ 1.700,00
5) BC = R$ 200.000,00 x 2% = R$ 4.000,00
ICMS
Exercício N.º 1
Apurar o ICMS devido por uma empresa comercial Goiana referente ao mês Fevereiro de 2008,
sabendo-se que nas vendas internas no atacado aplica-se base de cálculo reduzida, de forma a resultar
em tributação efetiva de 10% e utiliza o crédito outorgado de 3% nas vendas interestaduais destinadas
a comercialização, industrialização ou produção.
1 –COMPRAS
1.1 aquisição de mercadorias para revenda
em São Paulo R$ 320.000,00
em Estados do Nordeste R$ 50.000,00
em Goiás (mercadorias comuns), fornecedor usa Base
Cálculo reduzida R$ 60.000,00
Exercício N.º 2
Apurar o valor do ICMS devido por uma empresa comercial referente à aquisição de bens
para consumo final, adquiridos em outros estados da federação no mês de Fevereiro de
2008, dados:
2.1 – Adquiriu 20 caixas de munições para armas de fogo, de um fornecedor de Brasília por
R$ 4.800,00, para serem utilizadas durante torneio de tiro patrocinado pela empresa.
2.2 – Adquiriu de Uberlândia-MG 10 fardos de papel higiênico, por R$ 500.00 e materiais de
escritório por R$ 1.000,00 .
Exercício N.º 3)
Apurar o ICMS devido por uma empresa comercial atacadista de secos e molhados estabelecida
em Goiânia, que não usa base de cálculo reduzida e nem adquire mercadorias de fornecedores que
se utilizam de tal benefício fiscal, referente ao mês de Fevereiro de 2008, levando em
consideração os seguintes dados:
1 – VENDAS
1.1 Para contribuintes de outras unidades da Federação R$ 200.000,00
1.2 Para não contribuintes em outros Estados
arroz e feijão R$ 40.000,00
outras mercadorias R$ 60.000,00
1.3 Para o exterior (produtos “in natura”) R$ 100.000,00
1.4 Internas:
mercadorias comuns R$ 500.000,00
Arroz e feijão R$ 45.000,00
cervejas submetidas à substituição tributária R$ 30.000,00
2 – COMPRAS
2.1 De mercadorias para revenda:
2.1.1 – Internas
mercadorias em geral R$ 100.000,00
142
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
arroz e feijão R$ 50.000,00
material de limpeza R$ 5.000,00
cervejas submetidas à substituição tributária R$ 50.000,00
2.1.2 – Interestaduais de Mercadorias para revenda:
em Estados do Sul e Sudeste, exceto ES R$ 350.000,00
em Estados do Norte e Centro Oeste R$ 120.000,00
2.1.3 – No exterior
bebidas alcoólicas – R$ 40.000,00 – tendo sido recolhido o ICMS, por ocasião da entrada,
aplicando-se a redução na base de cálculo sobre o valor retro mencionado de forma a
resultar em 17% de tributação efetiva.
2.2 – De bens para consumo final:
em São Paulo, materiais diversos R$ 6.000,00
em Brasília, materiais de escritório R$ 2.000,00
3 – Saldo credor do ICMS referente ao mês anterior R$ 9.000,00
4 – ICMS sobre fretes contratados e vinculados a operações e prestações posteriores
R$ 3.000,00
5 – Crédito outorgado de 3% sobre vendas interestaduais no atacado R$ 6.000,00
Exercício N.º 4
Determinar a base de cálculo do ICMS em uma operação de venda a vista de um estabelecimento
industrial sediado em Goiás, destinado a um estabelecimento comercial também em Goiás, que
usará as mercadorias (comuns) para integrar o seu ativo fixo, considerando os seguintes dados:
- Preço de partida da mercadoria (sem desconto) – R$ 10.000,00
- Desconto nas vendas à vista 10%
- IPI sobre mercadorias 20%
Exercício N.º 5
Usando os dados do exercício anterior e supondo-se que o estabelecimento adquirente compre as
mercadorias citadas para comercialização. Calcular o ICMS devido em uma operação interna
sabendo-se que a mercadoria é comum e que o estabelecimento vendedor não está autorizado a
reduzir a base de cálculo nas vendas internas.
Exercício N.º 6
Determinar o valor pago referente a compra de mercadorias a prazo bem como a base de cálculo do ICMS
incidente, levando em consideração as seguintes informações:
- Valor da venda para pagamento em parcelas iguais vencíveis em 30/60/90 dias – R$
9.000,00
- Para aproveitar um desconto de 4% sobre a segunda parcela e de 8% sobre a terceira, o
cliente efetuou o pagamento total no vencimento da primeira.
Exercício N.º 7
Se uma empresa estabelecida em Goiás, vende uma mercadoria comum (ICMS 17%) por R$
200,00, em uma venda interna, à vista, por quanto deverá vender à vista, esta mesma
mercadoria, a um contribuinte estabelecido no Pará, de forma a obter o mesmo resultado
financeiro?
Exercício Nº 8
143
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Calcular o valor do ICMS devido relativamente a venda de 100 novilhos precoces de um produtor
estabelecido em Goiás destinada a um frigorífico também estabelecido em Goiás, sabendo-se que
tanto o produtor quanto o frigorífico atendem as condições para utilizar-se da base de cálculo
reduzida e que o valor da venda foi de R$ 50.000,00.
Exercício Nº 9
Apurar o ICMS devido por um frigorífico estabelecido em Goiás que adquiriu em operações
internas, aves pelo valor de R$ 100.000,00, com a redução na base de cálculo resultando em 3%
de ICMS, que posteriormente foram abatidos, ocasionando a saída de carnes, sendo 70% para
outros estados e 30% para o próprio Estado de Goiás, sendo o valor da venda interestadual de R$
140.000,00 e da venda interna de R$ 60.000,00, considerando que o frigorífico utiliza-se do
crédito outorgado de 9% do valor da venda, determine o valor do ICMS incidente. Considere que o
estabelecimento somente tem direito ao crédito outorgado de 9% e o crédito referente a entrada
das aves.
Exercicio Nº 10
Uma empresa estabelecida em Goiás, contribuinte do ICMS, tem diversas opções de compra de
uma determinada quantidade de uma mercadoria, a saber:
De um fornecedor estabelecido em São Paulo ................... R$ 1.000,00
De um fornecedor estabelecido no DF ................................ R$ 1.050,00
De um fornecedor estabelecido em Goiás (ICMS 17%) ..... R$ 1.100,00
De um fornecedor estabelecido em Goiás (ICMS 10%)....... R$ 1.030,00
Considerando que os contratos de compra e venda são com cláusula CIF, indique os valores de
custo e aponte o mais econômico.
144
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
ICMS
EXERCÍCIO N.1
DÉBITOS CRÉDITOS
36.000,00 22.400,00
5.440,00 6.000,00
960,00 6.000,00
2.100,00 1.000,00
20.000,00 1.320,00
3.400,00 840,00
9.000,00
840,00
68.740,00 46560,00
EXERCÍCIO N.º 2
Brasília:
Munições: 25% - 12% = 13% x R$ 4.800,00 = R$ 624,00
Uberlândia (MG):
Pap.Hig: 12% - 7% = 5% x R$ 500,00 = R$ 25,00
Mat.Esc: 17% - 7% = 10% x R$ 1.000,00 = R$ 100,00
EXERCÍCIO N.º 3
DÉBITOS CRÉDITOS
24.000,00
17.000,00
4.800,00 6.000,00
10.200,00 850,00
85.000,00 24.500,00
145
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
5.400,00 14.400,00
600,00 6.800,00
100,00 9.000,00
3.000,00
6.000,00
130.100,00 87.550,00
Exercício N.º 4
BC do ICMS R$ 11.000,00
Exercício N.º 5
Exercício N.º 6
BC DO ICMS R$ 9.000,00
Exercício N.º 7
Venda interna R$ 200,00, então a receita da empresa é de R$ 166,00 e o ICMS é de R$ 34,00. Se a
venda for a contribuinte de outro estado, podemos obter o preço a partir da equação X = 166,00 + 12% X,
logo: 88X = R$ 16.600,00, onde conclui-se que X = R$ 188,63.
Exercício nº 08
146
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Exercicio nº 09
Exercício nº10
1 – Se uma mercadoria comum (ICMS 17%) é ofertada no mercado goiano por R$ 1.000,00, nas vendas a
consumidor final, qual deverá ser o preço nas vendas a revendedores também no Estado de Goiás de forma
que a empresa vendedora alcance o mesmo resultado financeiro? Considere que nas vendas a revendedores a
Base de Cálculo é reduzida, resultando em 10%.
4 – Se uma empresa vende uma mercadoria para um cliente do Estado do Tocantins, que a
adquire para comercialização, por R$ 1.000,00 mais 10% de IPI qual deve ser o valor total a
ser cobrado de um cliente também no Tocantins, não contribuinte do ICMS, de forma a ter o
mesmo resultado?
7 – Qual o valor do ICMS incidente em uma venda de 200 sacas de arroz em casca, de um
produtor estabelecido em Goiás para uma cerealista também estabelecida em Goiás,
sabendo-se que a cerealista ficou responsável em recolher todos os tributos incidentes na
operação e pagou líquido ao produtor R$ 6.000,00.
8 – Uma empresa comercial atacadista estabelecida em Goiás cobra R$ 2.000,00 por uma
mercadoria sujeita a uma alíquota de 17% de ICMS, numa venda interna a consumidor final.
Qual deve ser o preço dessa mesma mercadoria, numa venda interna destinada a
comercialização, com base de cálculo reduzida que resulta em 10% de ICMS, de forma a
obter o mesmo resultado financeiro?
09 – Qual o valor do ICMS a ser recolhido referente o mês de Julho de 2008 por uma
microempresa enquadrada na alíquota de 12% com base nos seguintes dados:
10 –Qual alíquota que estará sujeita uma microempresa que teve um faturamento de R$
840.000,00 no exercício anterior ao seu enquadramento?
Exercício n.º 1
Venda interna para consumidor final R$ 1.000,00, então a receita é de R$ 830,00 e o ICMS é
de R$ 170,00. Se a venda for para revendedor, podemos obter o preço a partir da equação:
X = 830 + 10% X
X – 10% X = 830
X = R$ 922,22
Exercício n.º 2
São Paulo: R$ 1.000,00 –7% = R$ 930,00
Brasília: R$ 1.040,00 – 12% = R$ 915,20
Goiás: R$ 1.020,00 – 10% = R$ 918,00
Goiás R$ 1.090,00 – 17% = R$ 904,70
Exercício n.º 3
149
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
1ª opção 2ª opção
R$ 100.000,00 x 12% = R$ R$ 100.000,00 x 12% = R$ 12.000,00
12.000,00 (-) 20% Crédito Outorg = R$ 2.400,00
(-) Crédito Combustíveis= R$ 900,00 R$ 9.600,00
(-) Crédito Redespacho = R$ 1.000,00
R$
10.100,00
A Segunda opção é a mais econômica para a empresa em questão.
Exercício n.º 4
Venda para contribuinte R$ 1.000,00 + IPI, então a receita é de R$ 880,00, o ICMS é de
R$ 120,00 e IPI é R$ 100,00. Se a venda for para consumidor final, podemos obter o preço a
partir da equação:
X = 880,00 + 17% de 110X
100
X = 880,00 + 0,187X
X = 880
0,813
X = R$ 1.082,41
Exercício nº 5
Conversão do dólar para real = U$ 4.000,00 x 1,70 = R$ 6.800,00
BCICMS = 6.800,00 + 2.400,00 + 1.600,00 + 200,00 + 25% BCICMS=
Logo 75% da BCICMS = 11.000,00
Então 100% da BCICMS = 14.666,67 e o ICMS = 25% DE R$ 14.666,67 = R$ 3.666,67
Exercício nº 6
Venda interna por 500,00 resulta em receita de R$ 410,00 para a empresa e R$ 90,00 de ICMS. Se
venda for para Goiás o novo preço é “X”, a receita é R$ 410,00 e o ICMS é 7/100 de “X”.
X = 410,00 + 7X/100
93X = 41000,00 então X = 41000,00/93, logo X = 440,86
Exercício nº 7
R$ 6.000,00 ---- 88% BC
X ---- 100% BC
150
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
X = 6.000,00 x 100/88
X = 6.818,18 logo o ICMS = 12% DE 6.818,18 = 818,18
Exercício nº 8
Venda com alíquota de 17% por 2.000,00 resulta em receita para a empresa de R$ 1.660,00 e
ICMS no valor de R$ 340,00.Se venda for para comercialização ou industrialização o novo preço é
X, a receita da empresa é R$ 1.660,00 e o ICMS é 10X/100.
X = 1.660,00 + 10X/100 então X - 10X/100 = 1.660,00
90X = 166000,00 então X= 166000,00/90
X = 1.844,44
Exercício nº 9
Excesso de quinhão é de R$ 300.000,00
Alíquota aplicável é de 4% logo o ITCD = r$ 12.000,00
Exercício nº 10
Base de Cálculo é R$ 130.000,00
Alíquota 4% logo o ITCD = R$ 5.200,00
Exercício nº 11
Débitos: 2.400,00
Créditos: 1.000,00 + 960,00 + 100,00 = R$ 2.060,00
Saldo devedor de ICMS: R$ 340,00
FAIXA 4 – ICMS A RECOLHER:
R$ 340,00 X 0,3 – R$ 40,00
ICMS A RECOLHER: R$ 62,00
Exercício nº 12
A empresa estará sujeita a alíquota de 12%.
151
DEPARTAMENTO DE
ADMINISTRAÇÃO
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
EXERCÍCIOS - IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
1)
BC = Valor da fatura + transporte principal + seguro:
U$ 5.000,00 + U$ 500,00 + U$ 200,00 = U$ 5.700,00
BC = U$ 5.700,00 X R$ 1,70
BC = R$ 9.690,00 X 22%
Valor do Imposto de Importação: R$ 2.131,80
2)
BC = Valor da Fatura
BC = U$ 8.000,00 – U$ 1.500,00 = U$ 6.500,00 X R$ 1,70 = R$ 11.050,00 – R$ 400,00 =
R$ 10,650,00
BC = 10.650,00 X 18%
Valor do Imposto de Importação: R$ 1.917,00
3)
Valor aduaneiro = Valor da fatura + Transporte + Seguro + Despesas de Desembarque
Valor aduaneiro = 12.000,00 + 600,00 + 150,00 + 100,00
Valor aduaneiro = R$ 12.850,00
Imposto de Importação = R$ 12.850,00 x 30%
Valor do imposto: R$ 3.855,00