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A beira do abismo

Me parece no entanto
Stil
Agora que caio
J no vejo mais abismo
S vejo pequenos fragmentos
De tempos onde
A poesia
O amor
A liberdade
Ecoavam pela cidade
Com a queda brusca da vida
Vem a reflexo do pensamento
O que diabos eu estava fazendo
Mas agora de to tarde
J no posso fazer mais nada
Nem sentir
O corao
Que antes forte batia
Hoje se transforma em um cinzeiro
Onde aquela bela dama
Jogou suas cinzas
S para se divertir
Cansado de tudo isso
Apago o cigarro no peito
E como cinzas ao vento
Eu me lano nesse enorme abismo
Stil
O corao que antes amava a todos
Hoje se torna o mesmo que no liga mais
O amor, a dor, o perdo, no passam de palavras
Ecoando pela escurido
Da minha mente
Da minha alma
Os sentimentos obscuros
Do corao
Incomodam minha mente
Os coloco no papel
O peso
Sentimentos
J no me incomoda
Por que agora
No passam
De palavras
Ao papel.

Nas ruas escuras


Escorre sangue
Ningum v
O irmo cai
Ningum v

O concreto sobre os corpos


Quase conseguem disfarar
A podrido de nossos antepassados
E a dor de nossos filhos
Quase sem esperana
Tentam respirar
O ltimo segundo de oxignio
Ou beber
A ltima gota de gua

Diante essa situao


Eu relembro tudo
Foi dito
Tnhamos que escutar
No o fizemos
Agora pagamos
Com os corpos de nossos filhos
Guerras
Destruio
CHEGA
O mundo precisa de amor, no de guerras
O mundo precisa de amor, no de dio
O mundo precisa de amor, no de religio
Sem amor tudo o que nos resta sofrer
Com o amor conseguimos a paz.
E com a paz
Viveremos
Feliz

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