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Texto: Uma poética, o videoclipe?

Livro: A arte do vídeo


Autor: Arlindo Machado
Editora: Brasiliense
Ano: 1988.

Arlindo Machado divide a história da TV em três fases distintas com relação ao seu
repertório de seus recursos expressivos: (parte retirada do texto anterior, págs. 156 – 159.)
a) Originalmente, ela foi concebida como um dispositivo para transmitir imagens e
sons através das ondas eletromagnéticas. Era produzida ao vivo: 157.
b) A partir de 1956, quando a Ampex lança no mercado o primeiro gravador de
videotape, assim a Tv ganha uma nova cara, com a introdução de edição eletrônica,
recursos de pré-gravação: 157 – 158.
c) Em meados dos anos 70, os recursos da informática entram no jogo televisivo,
dando maior amplidão ao processamento das imagens: 158.

• O videoclipe na era digital: 169.


• Walter Salles Jr. afirma que o videoclipe é uma forma não-narrativa, não-
linear: 170.
• A questão de ordem do videoclipe: como fazer casar, de forma o mais
orgânica possível, a faixa de som com a faixa de imagem: 171.
• Hoje, a música é também concebida e manipulada também em consonância
com o videoclipe que é lançado concomitantemente com o lançamento do
cd: 172.
• Seria o videoclipe a realização de uma tendência irrevogável, a instalação
plena do que chamamos de audiovisual?: 173.
• No cinema, o som deve ser amplificado para que possamos ouvir baixas
emissões sonoras: 173. No cinema, a sincronização entre som e imagem é
extremamente complexa, pois os fotogramas levam um tempo X para sem
exibidos na tela, enquanto o som exige um movimento contínuo para sua
reprodução: 173.
• No vídeo, o som parece mais natural: 173.

Texto: Reinvenção do videoclipe


Livro: A televisão levada a sério
Autor: Arlindo Machado
Editora: Sena – S. Paulo
Ano: 2000.

Flipbook: é o nome dado para os desenhos animados feitos nos bloquinhos de papel.
Velozes como ele, acredito que sejam nossos pensamentos.
Folioscópio: Este brinquedo é bastante semelhante ao anterior, apenas diferindo na forma.
Em uma folha de mais ou menos 20 x 8 cm, desdobramo-la ao meio, e, na segunda metade
da folha faz-ses um simples desenho.Ao enrolar e desenrolar sobre a segunda folha,
obtemos uma ilusão de movimento. A passagem de um desenho para outro, é anulada pela
persistência da imagem na retina. A semelhança destes dois desenhos permite-nos
identificá-los como sendo o mesmo. As suas diferenças são interpretadas como sendo o
movimento.
Vídeo com exemplo de flipbook: Blue Monday (1988) do New order.

Action photography: São fotos de coisas, objetos, plantas em ação: pessoas se movendo,
carros, etc.

• A presença do artista que canta a música vira algo secundário: 176.


• As regras do bem fazer e sua total abolição do videoclipe: 177.
• Muitos críticos do videoclipe afirmam que as imagens precisam durar um
tempo razoável na tela. Que elas têm que ter um padrão fortemente
figurativo. Mas, o que tem acontecido, é que o videoclipe tem se convertido
em música, isto é, numa evolução de formas abstratas (as vezes) no tempo:
178.
• O videoclipe está agora presente em locais públicos como shopping centres,
bares, raves, onde então suas imagens se ligam a pulsações rítmicas: 178 –
179.
• Outra característica forte do videoclipe: a descontinuidade: 180. Existem
alguns clipes que simulam, sugerem uma ação que não verdade não se
confirgura no seu engendramento ‘narrativo’: 180 – 181.
• Os três tipos de videoclipe: a) o que faz o clipe promocional mais ordinário,
mera ilustração de uma canção preexistente: 182; b) compreende toda uma
comunidade de realizadores oriunda do cinema ou do vídeo experimentais:
182; c) encara o clipe como uma forma audiovisual plena e auto-suficiente:
182.

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