no tardes mais, deixa-te dobrar, ouve enfim o desejo de teus filhos!
No s tu mesmo que provocas seus gritos?
Escuta, ento, a sua voz! No foi teu Filho quem disse: Chamai e vos ser respondido, batei e vos ser aberto, pedi e vos ser dado?
Pai eterno, apelamos tua misericrdia, responde-nos!
Ns batemos porta de teu Filho, porque conhecemos nele o amor inefvel que tens pelo homem.
Se batemos tua porta,
teu amor de fogo pede que abras. Abre, pois!
Alarga e rompe os coraes endurecidos de tuas criaturas,
no por causa delas - que no batem tua porta -, mas por causa de tua bondade infinita e por causa do amor de teus filhos que batem e imploram por elas.
V, ns estamos aqui, porta de teu Filho!
E que pedimos? O sangue daquele que a prpria porta, ns queremos esse sangue, no qual lavaste a iniqidade e apagaste o pecado.
Esse sangue nosso, porque Tu no-lo deste para os lavar.
No podes - nem o queres - recus-lo a quem o pede. D, pois, o fruto desse sangue s tuas criaturas. Pe na balana o preo do sangue de teu Filho, e que o inimigo no possa arrebatar tuas ovelhas.