Você está na página 1de 39
ra013 Lesaocerpada Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LEI 6.880, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1980. Vide Decreto n° 4.307. de 2002 Dispée sobre o Estatuto dos Militares. © PRESIDENTE DA REPUBLICA, faco saber que o Congresso Nacional decreta ¢ eu sanciono a seguinte Le ESTATUTO DOS MILITARES TITULO | Generalidades CAPITULO | Disposig6es Preliminares Art. 1° O presente Estatuto regula a situagdo, obrigagées, deveres, direitos e prerrogativas dos membros das Forgas Armadas. Att. 2° As Forgas Armadas, essencials & execugo da politica de seguranca nacional, s4o constituldas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronautica, e destinam-se a defender a Patria e a garantir os poderes constituldos, a lei e a ordem. So instituigSes nacionais, permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da Republica e dentro dos limites da lel Art. 3° Os membros das Forgas Armadas, em razéio de sua destinagéio constitucional, formam uma categoria especial de senvidores da Patria e so denominados militares. § 1° Os militares encontram-se em uma das seguintes situacdes: a) na ativa: os de carreira; II- 0s incorporados as Forgas Armadas para prestago de servigo militar inicial, durante os prazos previstos na legislagao que trata do senico militar, ou durante as prorrogagdes daqueles prazos; I - os componentes da reserva das Forgas Armadas quando convocados, reincluidos, designados ou mobilizados; IV - 08 alunos de érgao de formagao de militares da ativa e da reserva; V - em tempo de guerra, todo cidadao brasileiro mobilizado para o servigo ativo nas Forgas Armadas. ) na inatividade: || 08 da reserva remunerada, quando pertencam a reserva das Forgas Armadas e percebam remuneragao da Unido, porém sujeitos, ainda, a prestagao de serio na ativa, mediante convocagao ou mobilizagao; e I - 08 reformados, quando, tendo passado por uma das situagdes anteriores estejam dispensados, definiivamente, da prestagao de senigo na ativa, mas continuem a perceber remuneragao da Uniao. IIl-08 da reserva remunerada, ¢, excepcionalmente, os reformados, executado tarefa por tempo certo, segundo regulamentagdo para cada Forga Armada.(Redacdo dada pela Lei n? 9.442, de 14.3.1997) (Vide Decreto n° 4.307, de 2002) wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 1139 sania Lesaocerpada § 2° Os militares de carreira séo os da ativa que, no desempenho voluntario @ permanente do servico militar, tenham vitaliciedade assegurada ou presumida. Att. 4° So considerados reserva das Forgas Armadas: I -individualmente: a) 0s militares da reserva remunerada; e b) os demais cidados em condig6es de convocacao ou de mobilizago para a alive. I~ no seu conjunto: a) as Policias Miltares; e b) os Corpos de Bombeiros Militares. § 1° A Marinha Mercante, a Aviagao Civil e as empresas declaradas diretamente devotada as finalidades precipuas das Forgas Armadas, denominada atividade efeitos de mobilizagdo e de emprego, resena das Forcas ‘Atmadas. § 2° O pessoal componente da Marinha Mercante, da Avago Civl e das empresas declaradas diretamente relacionadas com a seguranga nacional, bem como os demais cidadéos em condigées de convocacéo ou mobilizagao para a ativa, s6 sera considerados militares quando convocados ou mobilizados para o servico nas Forgas Armadas. Art. 5° A carreira militar 6 caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada as finalidades precipuas das Forgas Armadas, denominada atividade militar. § 1° A carreira militar é privativa do pessoal da ativa, inicia-se com o ingresso nas Forgas Armadas e obedece as diversas seqliéncias de graus hierarquicos. § 2° Sdo privativas de brasileiro nato as carreiras de oficial da Marinha, do Exército e da Aeronautica ‘Art. 62 Sao equivalentes as expressées “na alia", "da aliva", "em senico ativo", "em senigo na ati", “em senig conferidas aos militares no desempenho de cargo, comisso, encargo, incumbéncia ou miss4o, senigo ou ativdade militar ou considerada de natureza militar nas organizagées militares das Forgas Armadas, bem como na Presidéncia da Republica, na Vice-Presidéncia da Republica, no Ministério da Defesa e nos demais érg8os quando previsto em lei, ou quando incorporados as Forgas Armadas. (Redacdo dada pela Media Proviséria n® 2.215-10, de 31.8,2001 Att. 7° A condigdo juridica dos militares ¢ definida pelos dispositivos da Constituigao que Ihes sejam aplicéveis, por este Estatuto e pela legislagdo, que Ihes outorgam direitos e pretrogativas e Ihes impdem deveres e obrigacdes. Art. 8° O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber: 1-- aos militares da reserva remunerada e reformados: II- aos alunos de érgéio de formagao da resena; I- aos membros do Magistério Militar; e IV - aos Capeldes Militares. Att. 9° Os ofciais-generais nomeados Ministros do Superior Tribunal Militar, os membros do Magistério Militar @ 08 Capelaes Militares sao regidos por legislagao especifica, wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 2199 sania Lesaocerpada CAPITULO II Do Ingresso nas Forgas Armadas Art. 10. O ingresso nas Forgas Armadas é facultado, mediante incorporagao, matricula ou nomeacao, a todos os brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei e nos regulamentos da Marinha, do Exército e da Aeronautica. § 1° Quando houver conveniéncia para o senigo de qualquer das Forgas Armadas, o brasileiro possuidor de reconhecida competéncia técnico-profissional ou de notéria cultura clentifica poderé, mediante sua aquiescéncia e proposta do Ministro da Forga interessada, ser incluido nos Quadros ou Corpos da Resena e convocado para 0 senico na ativa em cardter transitério. § 2° A inclusdo nos termos do pargrafo anterior sera feita em grau hierdrquico compativel com sua idade, ativdades civis e — responsabilidades que Ihe serdo atribuidas, nas condic6es reguladas pelo Poder Executivo. Art. 11. Para matricula nos estabelecimentos de ensino militar destinados formago de ofcials, da ativa e da resena, ¢ de graduados, além das condicées relativas nacionalidade, idade, aptidao intelectual, capacidade fisica e Idoneidade moral, ¢ necessario que o candidate ndo exerca ou nao tenha exercido atividades prejudiciais ou perigosas @ seguranca nacional. Paragrafo Unico. O disposto neste artigo ¢ no anterior aplica-se, também, aos candidatos ao ingresso nos Corpos ou Quadros de Oficiais em que é exigido o diploma de estabelecimento de ensino superior reconhecido pelo Governo Federal Att. 12. A convocagao em tempo de paz é regulada pela legislago que trata do senvico militar. § 1° Em tempo de paz e independentemente de convocaco, os integrantes da reserva poderdo ser designados para o senico ativo, em carater transitério e mediante aceitagdo voluntaria § 2° O disposto no paragrafo anterior sera regulamentado pelo Poder Executivo. Att. 13. A mobilizagao é regulada em legislagdo especifica. Paragrafo Unico. A incorporagao as Forgas Armadas de deputados federals e senadores, embora militares & ainda que em tempo de guerra, dependera de licenga da Camara respectiva, CAPITULO II Da Hierarquia Militar e da Disciplina Art. 14. A hierarquia e a disciplina séo a base institucional das Forgas Armadas. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierdrquico. § 1° A hierarquia militar ¢ a ordenagao da autoridade, em niveis diferentes, dentro da estrutura das Forgas ‘Atmadas. A ordenagao se faz por postos ou graduagdes; dentro de um mesmo posto ou graduacao se faz pela antiglidade no posto ou na graduagao. O respeito a hierarquia é consubstanciado no espirito de acatamento a seqiiéncia de autoridade. § 2° Disciplina é a rigorosa obsenéncia e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposi¢oes que fundamentam 0 organismo militar e coordenam seu funcionamento regular e harménico, traduzindo-se pelo Perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. § 3° A disciplina e o respeito @ hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstancias da vida entre militares da ativa, da reserva remunerada e reformados. Art. 15. Circulos hierarquicos sao Ambitos de convivéncia entre os militares da mesma categoria e tém a finalidade de desenvolver 0 espirito de camaradagem, em ambiente de estima e confianga, sem prejuizo do respeito rmiituo. wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 39 sania Lesaocerpada Ait . 16. Os circulos hierdrquicos e a escala hierarquica nas Forcas Armadas, bem como a correspondéncia entre os postos e as graduagées da Marinha, do Exército e da Aeronautica, sdo fixados nos pardgrafos seguintes e no Quadro em anexo. § 1° Posto € 0 grau hierérquico do oficial, conferido por ato do Presidente da Replica ou do Ministro de Forca Singular e confirmado em Carta Patente. § 2° Os postos de Almirante, Marechal e Marechal-do-Ar somente serdo provides em tempo de guerra § 3° Graduagdo & o grau hierérquico da praga, conferido pela autoridade militar competente. § 4° Os Guardas-Marinha, os Aspirantes so denominados pracas especiais. Oficial e os alunos de érgéios especiiicos de formagao de militares § 5° Os graus hierérquicos inicial e final dos diversos Corpos, Quadros, Armas, Serigos, Especialidades ou ‘Subespecialidades sdo fixados, separadamente, para cada caso, na Marinha, no Exército e na Aeronautica § 6° Os militares da Marinha, do Exército ¢ da Aeronautica, cujos graus hierdrquicos tenham denominagao comum, acrescentaro aos mesmos, quando julgado necessério, a indicagao do respective Corpo, Quadro, Arma ou Senico e, se ainda necessério, a Forga Armada a que pertencerem, conforme os regulamentos au normas em vigor. § 7° Sempre que o militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou graduagao, devera fazé-lo com as abreviaturas respectivas de sua situago. Att. 17. A precedéncia entre militares da ativa do mesmo grau hierérquico, ou correspondente, é assegurada pela antiglidade no posto ou graduagao, salvo nos casos de precedéncia funcional estabelecida em lel § 1° A antiglidade em cada posto ou graduagao ¢ contada a partir da data da assinatura do ato da respective promosao, nomeagao, declaraco ou incorporaco, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data § 2° No caso do pardgrafo anterior, havendo empate, a antiguidade sera estabelecida a) entre militares do mesmo Corpo, Quadro, Arma ou Senico, pela posi¢ao nas respectivas escalas numéricas ou registros existentes em cada Forga; b) nos demais casos, pela antigbidade no posto ou graduagéo anterior; se, ainda assim, subsistir a igualdade, recorrer-se-4, sucessivamente, aos graus hierérquicos anteriores, a data de praca e a data de nascimento para definir a procedéncia, e, neste ultimo caso, o de mais idade sera considerado o mais antigo; c) na existéncia de mais de uma data de praga, inclusive de outra Forga Singular, prevalece a antiglidade do militar que tiver maior tempo de efetivo servigo na praga anterior ou nas pragas anteriores; e d) entre os alunos de um mesmo érgao de formacao de militares, de acordo com o regulamento do respective 6rgo, se ndo estiverem especificamente enquadrados nas letras a , b e c. § 3° Em igualdade de posto ou de graduagao, os militares da ativa tem precedéncia sobre os da inatividade, § 4° Em igualdade de posto ou de graduagao, a precedéncia entre os militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada ou ndo, que estejam convocados, é defnida pelo tempo de efetivo serio no posto ou graduagao. Art. 18. Em legislagao especial, regularse-a: a precedéncia entre militares e civis, em misses diplomaticas, ou em comissao no Pais ou no estrangeiro; Nl- a precedéncia nas solenidades oficiais. wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 489 ra013 Lesaocerpada Art. 19. A precedéncia entre as pragas especiais ¢ as demais pragas 6 assim regulada: os Guardas-Marinha e os Aspirantes-2-Oficial so hierarquicamente superiores as demais pragas; Il os Aspirantes, alunos da Escola Naval, e os Cadetes, alunos da Academia Militar das Agulhas Negras e da ‘Academia da Forga Aérea, bem como os alunos da Escola de Oficials Especialistas da Aeronautica, sdo hierarquicamente superiores aos suboficiais e aos sublenentes; I- os alunos de Escola Preparatéria de Cadetes e do Colégio Naval tem precedéncia sobre os Terceiros- Sargentos, aos quais s4o equiparados; IV - 08 alunos dos érgaos de formagdo de oficials da reserva, quando fardados, tm precedéncia sobre os Cabos, aos quais so equiparados; e \V - 0s Cabos tém precedéncia sobre os alunos das escolas ou dos centros de formagao de sargentos, que a eles so equiparados, respeitada, no caso de militares, a antiglidade relativa. CAPITULO IV Do Cargo e da Fungo Militares Art. 20. Cargo militar é um conjunto de atribuig6es, deveres e responsabilidades cometidos a um militar em senigo ativo. § 1° O cargo militar, a que se refere este artigo, ¢ o que se encontra especificado nos Quadros de Efetivo ou Tabelas de Lotagdo das Forgas Armadas ou prevsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposig6es legals. § 2° As obrigacées inerentes ao cargo militar devern ser compativels com 0 correspondente grau hierérquico e definidas em legislaco ou regulamentagao especiiicas, Att. 21. Os cargos militares so provides com pessoal que satisfaga aos requisitos de grau hierarquico e de qualificagdo exigidos para o seu desempenho. Paragrafo Unico. O provimento de cargo militar far-se-A por ato de nomeagéio ou determinagao expressa da autoridade competente. Att. 22. O cargo militar & considerado vago a partir de sua criagdo ¢ até que um militar nele tome posse, ou desde 0 momento em que o militar exonerado, ou que tenha recebido determinagao expressa da autoridade competente, o deixe € até que outro militar nele tome posse de acordo com as normas de provimento previstas no paragrafo nico do artigo anterior. Paragrafo ‘nico. Consideram-se também vagos os cargos militares cujos ocupantes tenham: a) falecido; b) sido considerados extraviados; ©) sido feitos prisioneiros; d) sido considerados desertores. Art. 23. Fungo militar & o exercicio das obrigagdes inerentes ao cargo militar Art. 24. Dentro de uma mesma organizagéo militar, a seqdéncia de substituigdes para assumir cargo ou responder por fungdes, bem como as normas, atribuigdes e responsabilidades relativas, sao as estabelecidas na legisiagdo ou regulamentagao espectficas, respeitadas a precedéncia e a qualificagao exigidas para 0 cargo ou 0 exercicio da fungao. wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 599 sania Lesaocerpada Art. 25. O militar ocupante de cargo provido em caréter efetivo ou interino, de acordo com o paragrafo Unico do artigo 21, faz jus aos direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em dispositive legal. Art. 26. As obrigagées que, pela generalidade, peculiaridade, duragao, wulto ou natureza, néo sao catalogadas, como posi¢ées tituladas em "Quadro de Efetivo", "Quadro de Organizagao", "Tabela de Lotacao" ou dispositive legal, so cumpridas como encargo, incumbéncia, comissao, servico ou atividade, militar ou de natureza militar. Paragrafo Unico. Aplica-se, no que couber, a encargo, incumbéncia, comissdo, senigo ou atividade, militar ou de natureza militar, 0 disposto neste Capitulo para cargo militar. TTULO II Das Obrigagdes © dos Deveres Militares CAPITULO | Das Obrigagées Militares SEQAO [Do Valor Militar ‘Att. 27. Sto manifestagées essenciais do valor militar | 0 patriotismo, traduzido pela vontade inabalével de cumprir o dever militar e pelo solene juramento de fidelidade a Patria até com o sacrificio da propria vida; 11-0 civismo e 0 culto das tradigées histéricas IW -a fé na misséo elevada das Forgas Armadas; IV - o espirito de corpo, orgulho do militar pela organizagao onde sere; \V--o.amor & profssdo das armas e o entusiasmo com que é exercida; © VI- 0 aprimoramento técnico-profissional SECAO Il Da Etica Militar [Art. 28. O sentimento do dever, o pundonor militar e 0 decoro da classe impéem, a cada um dos integrantes das Forgas Armadas, conduta moral e proissional irrepreensiveis, com a obsen€ncia dos seguintes preceitos de ética militar | amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal Il- exercer, com autoridade, eficiéncia e probidade, as fungdes que Ihe couberem em decorténcia do cargo; IM- respeitar a dignidade da pessoa humana; IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instrugdes e as ordens das autoridades competentes; \V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciagao do mérto dos subordinados; VI - zelar pelo preparo proprio, moral, intelectual e fisico e, também, pelo dos subordinados, tendo em vista 0 ‘cumprimento da missao comum: Vil - empregar todas as suas energias em beneficio do senigo; wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im a9 sania Lesaocerpada VIll - praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espirito de cooperacao; IX- ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; X- abster-se de tratar, fora do ambito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza; X1- acalar as autoridades civis; XIl- cumprir seus deveres de cidadtio; Xill- proceder de maneira ilibada na vida piblica e na particular, XV - obsenar as normas da boa educagao; XV - garantir assisténcia moral e material ao seu lar ¢ conduzir-se como chefe de familia modelar; XVI- conduzir-se, mesmo fora do servigo ou quando jd na inatividade, de modo que ndo sejam prejudicados os principios da disciplina, do respeito e do decoro militar XVII - abster-se de fazer uso do posto ou da graduagdio para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negécios particulares ou de tercelros; XVIII - abster-se, na inatividade, do uso das designagées hierérquicas: a) em atividades politico-partidarias; b) em atividades comerciais; ¢) em atividades industrais; d) para discutir ou provocar discussées pela imprensa a respeito de assuntos pollticos ou militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e e) no exercicio de cargo ou fungao de natureza civil, mesmo que seja da Administrago Publica; & XIX - zelar pelo bom nome das Forgas Armadas e de cada um de seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética militar. Art. 29. Ao militar da ativa 6 vedado comerciar ou tomar parte na administragao ou geréncia de sociedade ou dela ser sécio ou participar, excelo como acionista ou quotista, em sociedade andnima ou por quotas de responsabilidade limitada. § 1° Os integrantes da reserva, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas organizagdes militares e nas repartigSes piblicas civis, de interesse de organizagSes ou empresas privadas de qualquer natureza. § 2° Os militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestdo de seus bens, desde que nao infrinjam o disposto no presente artigo. § 3° No intuito de desenvolver a pratica profissional, é permitido aos oficiais titulares dos Quadros ou Senigos de Satide e de Veterinaria 0 exercicio de atividade técnico-profissional no meio civil, desde que tal pratica ndo prejudique 0 senvigo e nao infrinja o disposto neste artigo. Art. 30. Os Ministros das Forgas Singulares poderdo determinar aos militares da ativa da respectiva Forca que, no interesse da salaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver raz6es que recomendem tal medida. CAPITULO I wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 189 sania Lesaocerpada Dos Deveres Miltares SEGAO | Conceituiagéio Art. 31. Os deveres militares emanam de um conjunto de vinculos racionais, bem como morais, que ligam 0 mnilitar & Patria e ao seu senico, ¢ compreendem, essencialmente: Ia dedicagdo e a fidelidade a Patria, cuja honra, integridade e instituic6es devem ser defendidas mesmo com © sacrificio da propria vida; 1-0 culto aos Simbolos Nacionais; IM- a probidade e a lealdade em todas as circunstancias IV - a disciplina e o respeito a hierarquia; \V - 0 rigoroso cumprimento das obrigagées e das ordens; & VI- a obrigagdo de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade. SECAO Il Do Compromisso Militar Art. 32. Todo cidadéo, apés ingressar em uma das Forgas Armadas mediante incorporagéo, matricula ou nomeago, prestaré compromisso de honra, no qual afirmaré a sua aceltagao consciente das obrigagdes @ dos deveres militares e manifestard a sua firme disposico de bem cumpri-los. Art . 33. © compromisso do incorporado, do matriculado e do nomeado, a que se refere o artigo anterior, tera carter solene e seré sempre prestado sob a forma de juramento a Bandeira na presenga de tropa ou guarnicao formada, conforme os dizeres estabelecidos nos regulamentos especificos das Forgas Armadas, e to logo o militar tenha adquirido um grau de instrugéo compativel com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante das Forgas Ammadas. § 1° 0 compromisso de Guarda-Marinha ou Aspirante-a-Oficial é prestado nos estabelecimentos de formacao, obedecendo o cerimonial ao fixado nos respectivos regulamentos. § 2° O compromisso como oficial, quando houver, sera regulado em cada Forga Armada, SEGAO II Do Comando e da Subordinagso Art. 34. Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o militar ¢ investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma organizagao militar. O comando é vinculado ao grau hierérquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercicio o militar se define e se caracteriza como chefe. Paragrafo Unico. Aplica-se a dirego e a chefia de organizagao militar, no que couber, o estabelecido para comand. Art. 35. A subordinagao nao afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do miltar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada das Forgas Armadas. Art. 36. O oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercicio de fungdes de comando, de chefia e de diregao. Art. 37. Os graduados auxiliam ou complementam as atividades dos oficiais, quer no adestramento ¢ no emprego de meios, quer na instrugdo ¢ na administragao. wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 39 sania Lesaocerpada Paragrafo Unico. No exercicio das atividades mencionadas neste artigo e no comando de elementos subordinados, os suboficiais, 0s sublenentes @ os sargentos deverdo impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e técnica, incumbindo-lhes assegurar a observancia minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do serigo e das normas operativas pelas pragas que Ihes estiverem diretamente subordinadas e a manutengdo da coesao e do moral das mesmas pracas em todas as circunstancias. Art. 38. Os Cabos, Taifeiros-Mores, Soldados-de-Primeira-Classe, Taifeiros-de-Primeira-Classe, Marinheiras, Soldados, Soldados-de-Segunda-Classe e Talfeiros-de-Segunda-Classe so, essencialmente, elementos de execugao. Art. 39. Os Marinheiros-Recrutas, Recrulas, Soldados-Recrutas e Soldados-de-Segunda-Classe constituem os elementos incorporados as Forgas Armadas para a prestacaio do serico militar inicial. Ait. 40. As pragas especiais cabe a rigorosa obsenincia das prescrigdes dos regulamentos que thes so pettinentes, exigindo-se-hes intera dedicagao ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional Pardgrafo nico. As pragas especiais também se assegura a prestagio do servigo militar inicial Att. 41. Cabe ao militar a responsabilidade integral pelas decisdes que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar. CAPITULO II Da Violagdo das Obrigagées e dos Deveres Militares SEGAO | Coneeituagéo Att. 42. A violagdo das obrigagdes ou dos deveres militares constituira crime, contravengo ou transgressdo disciplinar, conforme dispuser a legislacéo ou regulamentagao especiiicas, § 1° A Volagdo dos preceitos da ética militar sera to mais grave quanto mais elevado for o grau hierdrquico de quem a cometer. § 2° No concurs de crime militar e de contravengao ou transgressao disciplinar, quando forem da mesma natureza, sera aplicada somente a pena relativa ao crime. Art. 43. A inobservancia dos deveres especificados nas leis e regulamentos, ou a falta de exagao no cumprimento dos mesmos, acarreta para o militar responsabilidade funcional, pecuniaria, disciplinar ou penal, consoante a legislacao specifica. Paragrafo Unico. A apuragao da responsabilidade funcional, pecuniaria, disciplinar ou penal podera concluir pela incompatibilidade do militar com 0 cargo ou pela incapacidade para o exercicio das fung6es militares a ele inerentes. Art. 44. O militar que, por sua atuagao, se tomar incompativel com 0 cargo, ou demonstrar incapacidade no exercicio de fung6es militares a ele inerentes, sera afastado do cargo. § 1° Sao competentes para determinar 0 imediato afastamento do cargo ou o impedimento do exercicio da fungao: a) 0 Presidente da Repiiblica’ b) 0s titulares das respectivas pastas militares e o Chefe do Estado-Maior das Forgas Armadas; ¢ c) 08 comandantes, os chefes e os diretores, na conformidade da legislagao ou regulamentagao especifica de cada Forga Armada § 2° O militar afastado do cargo, nas condiges mencionadas neste artigo, ficard privado do exercicio de qualquer fungao militar até a solugao do processo ou das providéncias legais cabiveis. wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 39 sania Lesaocerpada Art. 45. So proibidas quaisquer manifestacées coletivas, tanto sobre atos de superiores quanto as de cardter reivindicatério ou politico. SECAO Il Dos Crimes Militares Art. 46. © Cédigo Penal Militar relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e em tempo de guerra, e dispée sobre a aplicagao aos militares das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos. SEGAO II Das Contravengées ou Transgressées Disciplinares Att. 47. Os regulamentos disciplinares das Forgas Armadas especificardo e classificaréo as contravengées ou transgress6es disciplinares e estabelecerdo as normas relativas a amplitude e aplicagdo das penas disciplinares, classificagéo do comportamento militar ¢ a interposicao de recursos contra as penas disciplinares. § 1° As penas disciplinares de impedimento, detenco ou prisdo ndo podem ultrapassar 30 (trinta) dias. § 2° A praca especial aplicam-se, também, as disposigées disciplinares previstas no regulamento do estabelecimento de ensino onde estiver matrculada SECAOIV Dos Consethos de Justifcagéo e de Disciplina Art. 48. O oficial presumivelmente incapaz de permanecer como militar da ativa sera, na forma da legislago especifica, submetido a Conselho de Justificagao. § 1° O ofcial, ao ser submetido a Conselho de Justificagéo, poderd ser afastado do exercicio de suas fungdes, a critério do respectivo Ministro, conforme estabelecido em legislago especifica, § 2° Compete ao Superior Tribunal Militar, em tempo de paz, ou a Tribunal Especial, em tempo de guerra, julgar, em insténcia Unica, os processos oriundos dos Conselhos de Justificagéo, nos casos previstos em lei especifica, § 3° A Conselho de Justificagao poderd, também, ser submetido o oficial da reserva remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situa¢o de inatividade em que se encontra. Art. 49. O Guarda-Marinha, o Aspirante-a-Oficial e as pragas com estabilidade assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem como militares da ativa, sero submetidos a Conselho de Disciplina e afastados das atividades que estiverem exercendo, na forma da regulamentagao especifica, § 1° O Conselho de Disciplina obedecera a normas comuns as trés Forgas Armadas. § 2° Compete aos Ministros das Forgas Singulares julgar, em ultima instdncia, os processos oriundos dos Conselhos de Disciplina convocados no ambito das respectivas Forgas Armadas. § 3° A Conselho de Disciplina poderd, também, ser submetida a praga na reserva remunerada ou reformada, presumivelmente incapaz de permanecer na situa¢ao de inatividade em que se encontra. TITULO I Dos Direitos e das Prerrogativas dos Militares CAPITULO | Dos Direitos SEGAO| Enumeragao Att. 60. Sao direitos dos militares: wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 1099 ra013 Lesaocerpada ||. a garantia da patente em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes, quando oficial, nos termos da Constituigéo; Il- 0 provento calculado com base no soldo integral do posto ou graduagao que possuia quando da transferéncia para a inativdade remunerada, se contar com mais de trinta anos de senico; (Redacto dada pela Medida Proviséria n° 2.215-10, de 31.8.2001 IL-0 provento calculado com base no soldo integral do posto ou graduacéio quando, nao contando trinta anos de senigo, for transferido para a reserva remunerada, ex officio, por ter atingido a idade-limite de permanéncia em ativdade no posto ou na graduaco, ou ter sido abrangido pela quota compulséria; e (Redacdo dada pela Medida Provis6ria n° 2.215-10, de 31.8.2001 IV - nas condig6es ou nas limitagées impostas na legislago e regulamentac&o especiiicas: a) a estabilidade, quando praga com 10 (dez) ou mais anos de tempo de efetivo senvico; b) 0 uso das designagées hierarquicas; c) a ocupaco de cargo correspondente ao posto ou @ graduacao; d) a percepgao de remuneragao; e) a assisténcia médico-hospitalar para si e seus dependentes, assim entendida como o conjunto de atividades relacionadas com a prevengdo, conservacéo ou recuperagao da salide, abrangendo senicos profissionals médicos, farmacéuticos e odontolégicos, bem como o fornecimento, a aplicacéo de meios e os cuidados e demais atos médicos e paramédicos necessérios; 4) 0 funeral para sie seus dependentes, constituindo-se no conjunto de medidas tomadas pelo Estado, quando Solicitado, desde 0 dbito até o sepultamento condigno; g) a alimentaco, assim entendida como as refelg6es fomnecidas aos militares em atividade; h) 0 fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca e roupa de cama, fomecido ao militar na ativa de graduaco inferior a terceiro-sargento e, em casos especiais, a outros militares; i) @ moradia para o militar em ativdade, compreendendo: 1 - alojamento em organizagao militar, quando aquartelado ou embarcado; 2 - habitago para sie seus dependentes; em imével sob a responsabilidad da Unido, de acordo com a disponibilidade existente. j) (Revogada pela Medida Proviséria n° 2.215-10, de 31.8,2001 |) a constituigo de pensao militar, m) a promogao; n) a transferéncia a pedido para a reserva remunerada; 0) as férias, os afastamentos temporarios do senigo e as licengas; p) a demissao e o licenciamento voluntarios; @) © porte de arma quando oficial em senigo ativo ou em inatividade, salvo caso de inatividade por alienagao mental ou condenagao por crimes contra a seguranga do Estado ou por atividades que desaconselhem aquele porte; wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 99 sania Lesaocerpada 1) 0 porte de arma, pelas pracas, com as restricées impostas pela respectiva Forca Armada; & 8) outros direitos previstos em leis especticas. § 1° (Revogado pela Medida Proviséria n° 2.215-10, de 31.8,2001 § 2° S40 considerados dependentes do militar: 1a esposa; 11-0 fiho menor de 21 (\inte e um) anos ou invalido ou interdito; I a filha solteira, desde que no receba remuneragao; IV - ofiho estudante, menor de 24 (\inte e quatro) anos, desde que néo receba remuneragso; V-- a mae vitva, desde que nao receba remuneracao; VI- 0 enteado, o flho adotivo € o tutelado, nas mesmas condigées dos itens I, Ie IV; VI - a \itva do militar, enquanto permanecer neste estado, e os demais dependentes mencionados nos itens Il, lll IV, V e Videste pardgrafo, desde que vivam sob a responsabilidade da vitva; VIll- a ex-esposa com direito a penso alimenticia estabelecida por sentenga transitada em julgado, enquanto no contrair novo matriménio. § 3° Sdo, ainda, considerados dependentes do militar, desde que vivam sob sua dependéncia econdmica, sob ‘© mesmo teto, e quando expressamente declarados na organizagdo militar competente: a)a filha, a enteada e a tutelada, nas condigées de vitvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que no recebam remunerac&o; b) a mae solteira, a madrasta vilva, a sogra viva ou solteira, bem como separadas judicialmente ou divorciadas, desde que, em qualquer dessas situagées, ndo recebam remuneraco; ¢) 08 avis @ os pals, quando invalidos ou interditos, e respectivos cOnjuges, estes desde que nao recebam remuneragao; 4d) 0 pai maior de 60 (sessenta) anos e seu respective cOnjuge, desde que ambos nao recebam remuneracao; e) 0 imo, 0 cunhado e o sobrinho, quando menores ou invalidos ou interditos, sem outro arrimo; ) a ima, a cunhada e a sobrinha, solteiras, vilvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que nao recebam remuneragao; 9) 0 neto, érfao, menor invalido ou interdito; h) a pessoa que wva, no minimo ha 5 (cinco) anos, sob a sua exclusiva dependéncia econdmica, comprovada mediante justiicagao judicial i) a companheira, desde que vva em sua companhia ha mais de 5 (cinco) anos, comprovada por justificagao judicial; e j) 0 menor que esteja sob sua guarda, sustento e responsabilidade, mediante autorizagao judicial § 4° Para efeito do disposto nos §§ 2° e 3° deste artigo, nao serao considerados como remuneragao os rendimentos ndo-provenientes de trabalho assalariado, ainda que recebidos dos cofres publicos, ou a remuneragao wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 299 sania Lesaocerpada que, mesmo resultante de relacio de trabalho, no enseje ao dependente do militar qualquer direito @ assisténcia previdenciaria oficial Ait. 51. O militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrative ou disciplinar de superior hierrquico podera recorrer ou interpor pedido de reconsideragao, queixa ou representago, segundo regulamentacaio especifica de cada Forca Armada. § 1° O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverd: a) em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicagdo oficial, quanto a ato que decorra de incluso em quota compulséria ou de composi¢do de Quadro de Acesso; e b) em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos. § 2° O pedido de reconsideraco, a queixa e a representagdo ndo podem ser feitos coletivamente. § 3° O milltar s6 podera recorrer ao Judicidrio apés esgotados todos os recursos administrativos e deverd participar esta iniciativa, antecipadamente, a autoridade a qual estiver subordinado. Art. 52. Os militares so alistaveis, como eleitores, desde que oficiais, quardas-marinha ou aspirantes-a-ofcial, suboficiais ou subtenentes, sargentos ou alunos das escolas militares de nivel superior para formagao de oficiais. Paragrafo nico. Os militares alistavels so elegiveis, atendidas as seguintes condigdes: a) se contar menos de § (cinco) anos de senico, sera, ao se candidatar a cargo eletivo, excluldo do senico ativo mediante demissdo ou licenciamento ex officio ; e b) se em atiidade, com 5 (cinco) ou mais anos de senigo, serd, ao se candidatar a cargo eletivo, afastado, temporariamente, do serigo ativo e agregado, considerado em licenca para tratar de interesse particular; se eleito, sera, no ato da diplomagdo, transferido para a reserva remunerada, percebendo a remuneragdo a que fizer jus em fungdo do seu tempo de senvico. SECAO Il Da Remuneraco Art. §3. A remuneragao dos militares sera estabelecida em legislagdo especifica, comum as Forgas Armadas. (Redacio dada pela Medida Proviséria n° 2.215-10, de 31.8.2001 1-na ativa; (Redacao dada pela Lein? 8,237, de 1991 a) soldo, gralificagées e indenizagées regulares; (Redacéo dada pela Lei n® 8.237, de 1991 11 -na inatividade: (Redacdo dada pela Lei n® 8.237, de 1991 a) proventos, constituidos de soldo os quotas de soldo e gratificagées incorporéveis; (Redacdo dada pela Lei n? 8.237, de 1991 b) adicionals. (Redacdo dada pela Lei n® 8.237, de 1991 Att. 54. O soldo ¢ irredutivel e nao esta sujeito a penhora, sequestro ou arresto, exceto nos casos previstos em lei Art. 58. © valor do soldo é igual para o militar da ativa, da reserva remunerada ou reformado, de um mesmo grau hierarquico, ressahado o disposto no item Il, do caput , do artigo 50. Art. 56. Por ocasiao de sua passagem para a inatividade, o militar teré direito a tantas quotas de soldo quantos forem os anos de senico, computaveis para a inatividade, até o maximo de 30 (trinta) anos, ressalvado o disposto no wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 1999 sania Lesaocerpada iter Ill do caput , do artigo 50. Paragrafo Unico. Para efeito de contagem das quotas, a fragao de tempo igual ou superior a 180 (cento & citenta) dias seré considerada 1 (um) ano. Att. 87. Nos termos do § 9°, do artigo 93, da Constituico, a proibigao de acumular proventos de inatividade néio se aplica aos militares da reserva remunerada e aos reformados quanto ao exercicio de mandato eletivo, quanto ao, de fungdo de magistério ou de cargo em comissdo ou quanto ao contrato para prestagao de senvicos técnicos ou especializados. Art. 58. Os proventos de inatividade sero revistos sempre que, por motivo de alteragéio do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos militares em senvigo ativo. Paragrafo Unico. Ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da inalividade néo poderdo exceder a remuneraco percebida pelo militar da ativa no posto ou graduago correspondente aos dos seus proventos. SEGAO II Da Promogio Att. 59. O acesso na hierarquia militar, fundamentado principalmente no valor moral e profissional, é seletivo, gradual e sucessivo e sera feito mediante promogées, de conformidade com a legislacéio e regulamentacaio de promogées de oficiais e de pracas, de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os militares. Paragrafo Unico. O planejamento da carreira dos oficials e das pragas é atribuigéio de cada um dos Ministérios das Forgas Singulares. Att. 60. As promogées serdo efetuadas pelos critérios de antiglidade, merecimento ou escolha, ou, ainda, por bravura e post mortem § 1° Em casos extraordinarios @ independentemente de vagas, poderd haver promogéio em ressarcimento de preterigao. § 2° A promogao de militar felta em ressarcimento de preterigéio sera efetuada segundo os critérios de antighidade ou merecimento, recebendo ele o nlmero que Ihe competir na escala hierérquica, como se howvesse sido promovido, na época devida, pelo critério em que ora é feita sua promogao. Art. 61. A fim de manter a renovagao, o equilbrio e a regularidade de acesso nos diferentes Corpos, Quadros, ‘Armas ou Servigos, haverd anual e obrigatoriamente um niimero fixado de vagas a promogdo, nas propor¢Ges abaixo indicadas: 1 Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército e Tenentes-Brigadeiros - 1/4 (um quarto) dos respectivos Corpos ou Quadros: - Vice-Almirantes, Generais-de-Divisdo e Majores-Brigadeiros - 1/4 (um quarto) dos respectivos Corpos ou Quadros; - Contra-Almirantes, Generais-de-Brigada e Brigadeiros - 1/4 (um quarto) dos respectivos Corpos ou Quadros; IV - Capitdes-de-Mar-e-Guerra e Coronéis - no minimo 1/8 (um oitavo) dos respectives Corpos, Quadros, Armas ou Senigos; \V - Capitdes-de-Fragata e Tenentes-Corongis - no minimo 1/15 (um quinze avos) dos respectivos Corpos, Quadros, Armas ou Senigos: VI-- Capitaes-de-Corveta e Majores - no minimo 1/20 (um vinte avos) dos respectivos Corpos, Quadros, Armas ou Senigos; € wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im a9 ra013 Lesaocerpada VI - Oficiais dos 3 (trés) tltimos postos dos Quadros de que trata a alinea b do inciso | do art. 98, 1/4 para 0 Ultimo posto, no minimo 1/10 para o penditimo posto, € no minimo 1/15 para 0 antepentitimo posto, dos respectivos Quadros, exceto quando 0 iiltimo e o peniiltimo postos forem Capitao-Tenente ou capitao e 1° Tenente, caso em que as proporgées serdo no minimo 1/10 e 1/20, respectivamente. (Redacéo dada pela Lei n® 7.666, de 1988) § 1° O ndimero de vagas para promocdio obrigatéria em cada ano-base para os postos relatives aos itens IV, V, Vie Vil deste artigo serd fixado, para cada Forga, em decretos separados, até o dia 15 (quinze) de janeiro do ano seguinte. § 2° As fracdes que resultarem da aplicagéo das proporgées estabelecidas neste artigo serdo adicionadas, cumulativamente, aos calculos correspondentes dos anos seguintes, alé completar-se pelo menos 1 (um) inteiro que, entéo, sera computado para obtengao de uma vaga para promogao obrigatéria. § 3° As vagas sero consideradas abertas: a) na data da assinatura do ato que promover, passar para a inatividade, transferir de Corpo ou Quadro, demitir ou agregar o militar; b) na data fixada na Lei de Promogées de Oficials da Ativa das Forgas Armadas ou seus regulamentos, em casos neles indicados ) na data oficial do ébito do militar. Art. 62. Ndo havera promogéio de militar por ocasido de sua transferéncia para a resena remunerada ou reforma. SEQAOIV Das Férias e de Outros Afastamentos Temporérios do Senigo Art. 63. Férias so afastamentos totals do serigo, anual e obrigatoriamente concedidos aos militares para descanso, a partir do tltimo més do ano a que se referem e durante todo o ano seguinte. § 1° O Poder Executivo fixaré a duragdo das férias, inclusive para os militares servindo em localidades especials. § 2° Compete aos Ministros Militares regulamentar a concesso de férias. § 32 A concessao de férias nao & prejudicada pelo gozo anterior de licenga para tratamento de satide, nem por unigo anterior decorrente de contravenco ou transgressao disciplinar, ou pelo estado de guerra, ou para que sejam cumpridos atos em senico, bem como ndo anula o direito aquela licenga. (Redaco dada pela Medica Prowséria n° 2.215-10, de 31.8.2001 § 4° Somente em casos de interesse da seguranga nacional, de manutengao da ordem, de extrema necessidade do senigo, de transferéncia para a inatividade, ou para cumprimento de puni¢ao decorente de contraveneao ou de transgressao disciplinar de natureza grave e em caso de baixa a hospital, os militares terdo interrompido ou deixardo de gozar na época prevista o periodo de férias a que tiverem direito, registrando-se o fato em seus assentamentos. § 5° (Revogado pela Medida Proviséria n° 2.215-10, de 31,8.2001 Art. 64. Os militares tém direito, ainda, aos seguintes periodos de afastamento total do senvigo, obedecidas as disposigdes legais e regulamentares, por motivo de: 1 nupcias: 8 (oito) dias; II- luto: 8 (cito) dias; wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 1599 sania Lesaocerpada I- Instalagdo: até 10 (dez) dias; © IV - transito: até 30 (rinta) dias. Art. 65. As férias os afastamentos mencionados no artigo anterior séio concedidas com a remuneracaio prevista na legislacdo especifica e computados como tempo de efetivo senigo para todos os efeitos legais. Art. 66. As férias, instalagao e transito dos militares que se encontrem a serigo no estrangeiro devem ter regulamentagao idéntica para as trés Forgas Armadas. SEGAOV Das Licengas Att. 67. Licenga é a autorizago para afastamento total do senigo, em cardter temporaria, concedida ao militar, obedecidas as disposig6es legals e regulamentares. § 1° A licenga pode ser a) (Revogada pela Medida Proviséria n? 2.216-10, de 31.8.2001 b) para tratar de interesse particular, ) para tratamento de satide de pessoa da familia; e 4) para tratamento de satide propria. ) para acompanhar cénjuge ou companheiro(a). (Redacso dada pela Lei n® 11.447, de 2007) § 2° A remunerago do militar icenciado sera regulada em legislagao espectfica § 32 A concessto da licenga é regulada pelo Comandante da Forga. (Redacdo dade pela Medida Proviséria n® 2.218-10, de 31.8,2001 Art. 68. (Revogado pela Medida Proviséria n° 2.215-10, de 31.8.2001 Art. 69. Licenga para tratar de interesse particular & a autorizago para o afastamento total do senico, concedida ao militar, com mais de 10 (dez) anos de efetivo senvigo, que a requeira com aquela finalidade. Paragrafo (nico. A licenga de que trata este artigo sera sempre concedida com prejulzo da remuneragao e da contagem de tempo de efetivo serigo, exceto, quanto a este ultimo, para fins de indica¢ado para a quota compulséria. Art. 69-A. Licenga para acompanhar cOnjuge ou companheiro(a) € a autorizagao para o afastamento total do senigo, concedida a militar com mais de 10 (dez) anos de efetivo servigo que a requeira para acompanhar cénjuge ou companheiro(a) que, sendo senidor piblico da Unido ou militar das Forgas Armadas, for, de oficio, exercer atividade em érgao puiblco federal situado em outro ponto do territério nacional ou no exterior, diverso da localizagao da organizagao militar do requerente. (Iincluido pela Lei n® 11.447, de 2007) § 12 A licenga sera concedida sempre com prejuizo da remuneragao e da contagem de tempo de efetivo senigo, exceto, quanto a este titimo, para fins de indicagao para a quota compulséria, (Incluido pela Lei n® 14.447, de 2007) § 22. O prazo-limite para a licenga sera de 36 (trinta e seis) meses, podendo ser concedido de forma continua ou fracionada. (Incluido pela Lei n® 11.447, de 2007) § 3° Para a concessdo da licenga para acompanhar companheiro(a), ha necessidade de que seja reconhecida wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 1899 sania Lesaocerpada unio estavel entre o homem e a mulher como entidade familiar, de acordo com a legislagéo especifica. (Incluido pela Lei n® 11.447, de 2007) § 42. Nao serd concedida a licenga de que trata este artigo quando o militar acompanhante puder ser passado a disposigéo ou a siluagio de adido ou ser classificadollotado em organizagao militar das Forgas Armadas para 0 desempenho de fungdes compativeis com o seu nivel hierérquico. (Incluido pela Lein® 11.447, de 2007 § 52 A passagem a disposigao ou a situagao de adido ou a classiicagao/lotagao em organizagao militar, de que trata 0 § 42 deste artigo, serd efetivada sem énus para a Unido e sempre com a aquiescéncia das Forgas ‘Armadas envolvidas. (Incluido pela Lei n® 11.447, de 2007; Att. 70. As licengas poderdo ser interrompidas a pedido ou nas condigées estabelecidas neste artigo. § 12 A interrupcaio da licenga especial, da licenca para tratar de interesse particular e da licenga para acompanhar cénjuge ou companhelro(a) poderd ocorrer: (Redaco dada pela Lei n? 11.447, de 2007) a) em caso de mobilizagao e estado de guerra; b) em caso de decretagao de estado de emergéncia ou de estado de sitio; ) para cumprimento de sentenga que importe em restric da liberdade individual; d) para cumprimento de punic&o disciplinar, conforme regulamentagao de cada Forga, (RedacSo dada pela Medida Proviséria n® 2.215-10, de 31.8.2001 e) em caso de dentincia ou de prondincia em processo criminal ou indiciagao em inquérito militar, a julzo da autoridade que efetivou a dentincia, a prontincia ou a indiciagao. § 2 A interupedo da licenga para tratar de interesse particular e da licenga para acompanhar cOnjuge ou companheiro(a) sera definitiva quando o militar for reformado ou transferido, de oficio, para a resena remunerada (Redacdio dada pela Lei n® 11.447, de 2007) § 3° A interrupeao da licenga para tratamento de satide de pessoa da familia, para cumprimento de pena disciplinar que importe em restrigo da liberdade individual, serd regulada em cada Forga. SECAO VI Da Penséo Militar Art. 71. A pensdo militar destina-se a amparar os beneficiérios do militar falecido ou extraviado e serd paga conforme o disposto em legislagao specifica. § 1° Para fins de aplicagao da legislagdo especifica, sera considerado como posto ou graduagao do militar 0 correspondente ao soldo sobre o qual forem calculadas as suas contribuigdes. § 2 Todos os militares so contribuintes obrigatérios da pensao militar correspondente ao seu posto ou graduagdo, com as excecdes previstas em legislago especiica § 3° Todo militar & obrigado a fazer sua deciaragao de beneficidrios que, salvo prova em contrério, prevalecerd para a habilitagao dos mesmos a pensdo militar. Att. 72. A pensdo militar defere-se nas prioridades e condigdes estabelecidas em legislagao espectfica CAPITULO I Das Prerrogativas SEGAO | Constituigdo e Enumeragao wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 89 sania Lesaocerpada Art. 73. As prerrogativas dos militares so constituidas pelas honras, dignidades e distingSes devidas aos graus hierarquicos e cargos. Paragrafo ‘nico. Sao prerrogativas dos militares: a) uso de titulos, uniformes, distintivos, insignias e emblemas militares das Forgas Armadas, correspondentes a0 posto ou graduago, Corpo, Quadro, Ama, Senico ou Cargo; b) honras, tratamento e sinais de respeito que Ihes sejam assegurados em leis e regulamentos; c) cumprimento de pena de prisdo ou detengdo somente em organizacao militar da respectiva Forga cujo comandante, chefe ou diretor tenha precedéncia hierarquica sobre o preso ou, na impossibilidade de cumprir esta disposi¢ao, em organizacéo militar de oulra Forga cujo comandante, chefe ou diretor tenha a necesséria precedéncia; e d) julgamento em foro especial, nos crimes militares. Art. 74. Somente em caso de flagrante delito o militar podera ser preso por autoridade policial, ficando esta obrigada a entregé-lo imediatamente a autoridade militar mais préxima, s6 podendo reté-lo, na delegacia ou posto policial, durante o tempo necessario a lawatura do flagrante. § 1° Cabe a autoridade militar competente a iniciativa de responsabilizar a autoridade policial que no cumprir ao disposto neste artigo e a que maltratar ou consentir que seja maltratado qualquer preso militar ou ndo the der o tratamento devido ao seu posto ou graduagao. § 2° Se, durante 0 processo e julgamento no foro civil, houver perigo de vida para qualquer preso militar, a autoridade militar competente, mediante requisi¢o da autoridade judiciaria, mandaré guardar os pretérios ou tribunais por forga federal Art. 75. Os militares da ativa, no exercicio de fungdes militares, so dispensados do senvgo na instituigao do Jari e do senvigo na Justiga Eleitoral SECAO Il Do Uso dos Uniformes Att. 76. Os uniformes das Forgas Armadas, com seus distintivos, insignias ¢ emblemas, so privativos dos militares e simbolizam a autoridade militar, com as prerrogativas que Ihe so inerentes. Paragrafo nico. Constituem crimes previstos na legislagao especifica o desrespeito aos uniformes, distintivos, insignias e emblemas militares, bem como seu uso por quem a eles nao tiver direito. Art. 77. O uso dos uniformes com seus distintivos, insignias emblemas, bem como os modelos, descrigao, composigao, pecas acessérias e outras disposi¢des, séo os estabelecidos na regulamentacao especifica de cada Forga Armada. § 1° E proibido ao militar 0 uso dos uniformes: a) em manifestagao de carater polltice-partidaria: b) em atividade ndo-militar no estrangeiro, salvo quando expressamente determinado ou autorizado; ©) na inatividade, salvo para comparecer a solenidades militares, a ceriménias civicas comemorativas de datas nacionais ou a atos socials solenes de carater particular, desde que autorizado, § 2° O oficial na inatividade, quando no cargo de Ministro de Estado da Marinha, do Exército ou da ‘Aeronautica, podera usar os mesmos uniformes dos militares na ativa, wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 1999 sania Lesaocerpada § 3° Os militares na inatividade cuja conduta possa ser considerada como ofensiva a dignidade da classe poderéo ser definitivamente proibidos de usar uniformes por decisao do Ministro da respectiva Forga Singular. ‘Art. 78. © militar fardado tem as obrigagées correspondents ao uniforme que use @ aos distintivas, emblemas ou as insignias que ostente. Att. 79. E vedado as Forgas Auxliares a qualquer elemento civl ou organizagées civs usar uniformes ou ostentar cistintivos, insignias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados nas Forgas Armadas. Paragrafo Unico. S4o responsdvels pela infragao das disposig6es deste artigo, além dos individuos que a tenham cometido, os comandantes das Forcas Auxiliares, direlores ou chefes de repartig6es, organizacées de qualquer natureza, firmas ou empregadores, empresas, Institutos ou departamentos que tenham adotado ou consentido sejam usados uniformes ou ostentados distintivos, insignias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados nas Forgas Armadas. TituLo1v Das Disposigdes Diversas, CAPITULO | Das Situagées Especiais SEGAO | Da Agregagdo Art. 80. Agregacaio € a situacao na qual o militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierérquica de seu Corpo, Quadro, Ama ou Senico, nela permanecendo sem nimero. Att. 81. O militar serd agregado e considerado, para todos os efeitos legals, como em senigo ative quando: - for nomeado para cargo, militar ou considerado de natureza militar, estabelecido em lei ou decreto, no Pais ou no estrangeiro, ndo-previsto nos Quadros de Organizagao ou Tabelas de Lotagao da respectiva Forca Armada, excecio feita aos membros das comissées de estudo ou de aquisi¢ao de material, aos obsenadores de guerra € aos estaglarios para aperfeigoamento de conhecimentos militares em organizagées militares ou industrials no estrangeiro; I~ for posto a disposigao exclusiva do Ministério da Defesa ou de Forca Armada diversa daquela a que pertenga, para ocupar cargo militar ou considerado de natureza militar; (Redaco dada pela Medida Proviséria 1° 2.215-10, de 31.8,2001, I - aguardar transferéncia ex officio para a reserva, por ter sido enquadrado em quaisquer dos requisitos que a motivaram; IV - 0 érg8o competente para formalizar o respective proceso tiver conhecimento oficial do pedido de transferéncia do militar para a resena; & \V - houver ultrapassado 6 (seis) meses continuos na situagéio de convocado para funcionar como Ministro do ‘Superior Tribunal Militar. § 1° A agregacao de militar nos casos dos itens | ¢ II é contada a partir da data da posse no now cargo até o regresso a Forga Armada a que pertence ou a transferéncia ex officio para a resena, § 2° A agregagao de militar no caso do item Ill é contada a partir da data indicada no ato que tomar publico 0 respectivo evento. § 3° A agregagao de militar no caso do item IV & contada a partir da data indicada no ato que tomar publica a comunicagao ofcial até a transferéncia para a reserva. § 4° A agregagao de militar no caso do item V € contada a partir do primeiro dia apés 0 respectivo prazo e enquanto durar 0 evento, wuaiplanalo goubrfciv_Oaes68B0compiata im 1999

Você também pode gostar