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© Solugos (*ic ic dos slucspade ‘ser causado por bloqueios ou lebes que provocm presio snes rics, : centolae a respitasioes30 tm arcs herdaca de nossosancestis 0 prio sex nanos reno erie sais parsocred, ave evar a um eas de riscuesnagarganta ero rita, fazendo 2 epiglote fechara vague. repragioepentna eo boaveio tagargara.0 clue sheranca da restrain gin ue bear 3 Su ora. a boca respira pelas brénquias.Ao_ inger aga agltesefeco peraimpirque agua erireno puma, wado pra -arespiragio na tera. Jam pelo menos duas camadas da nossa histéria ‘uma pare compartilhada com 08 peixes ea outre com 0s anfibios, de acordo com uma teoria bean fundamentada. Herdamos dos peixes of nervos principais usados na respirasio. Um desses con- juntos de nervos,chamado nervo frénico, estende- seda base do crinio ao 6raxe ao diatragia. Esse caminho sinuow cria alguns problemas; qualquer coisa que interrompa o trajetn desses nerves pode interferir na respiracio. Uma simples irritacio pode dellagrar os solugos. Um projeto arquitetd- nico mais racional do corpo humano teria coloca- doo inicio dos nervos fénicos em local mais pro- ximo dodiatragma e no no pescogo. Infelizmente, herdamos ese projeco denossos ancestrais aqusticos, com as briinquias mais pr6- ximas do pescoco, ¢ ado do diafragma. Se esse caminho desencontrado dosnervosé proveniente de nossa origem aquatica, 0 soluco em sipode ter vindo do passado em comum com os anfibios. Acontece que esse pacrao caracteristico dos mis: culos enervos:na produ do solugo ocorse natu- ralmente em outros seres, mais especificamente ‘nos girios, que usam os pulmoes ¢as bringuias para a respiracio. Quando usam a respieagio branquial, eles enfrentam um grande problema ~ precinam bombear dgua para a boca e garganta ¢ depois pera as hrinquias, mas essa dgua nao pode entrar nos pulmées. Como consegvem isso? www.seiam.com.br Enguanto inspiram, eles fecham a glote, imped doque a égua desga pelas vias respiratérias, Pode-s dizer que cles respiram com as bran- quias usando uma forma estendida de solugo. ‘Remexenido em nossa hist6ria antiga, vemos que ‘uma boa parte dela se deu em oceanos, cSrregos esavanas—endioem escritdrios, praias ecampos de futebol. Fsse inerivel descompasso entre 0 passado €0 presente significa que 0 n0ss0 corpo desaba de maneica previsivel. Os ossos princi- pais do jeelho, éas costas ¢ dos pulsos dos seres humanosapareceram em criaturas aqusticas ha centenas de milhares de anos. Como podemos nos surpreender quando rompemos a cartilagem dos joethos « desenvolremos dores nas costas se andamos em duas pemas? Ou quando adquiri- ‘mos a sindrome do tiinel do.carpo porque digi- ramos, bordamos ou escrevemos? Nossos ante- passados no fariam nada disso. Pegue o projeto corporal de um peixe. Modifi- que, usando genes alterados de uma minhoca, transforme-o emum mamifero, adapte esse m: fero para andar ereto, falar, pensar ¢adquirir habi- lidade morora fina. Essa 2 reeita para um desas- trecompleto, Hs um prego a pagar nessa transfor- ‘macio. Em um mundo perfeitamente planejado — sen uma histériaherdhda ~ no teriamos 0 sofri- mento de hemorrdidas ou hémias. Nem as refor mas dos prédios seriam tio earas. . PARA CONHECER MAIS Evolutionary medicine and health: new perspectives Wenda RTevathan, £.0 Smith anes Mena Oxford Univesity Pres 2007, ‘Aistéria de quando ramos peixes. ‘Nell Soin, Ed Camps 2008. Por que adoecemos: anova céncia ‘da medicine dorwirsto, Randolph IM. Ness e George C Wim Ed Campus, 1957 SCIENTIFIC AMERICAN sras. 55

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