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ETRONICA TOTAL =e cu QUADRO AMPLIFICADA onlDAS . CURTAS Pg 44) UA-UA PARA GUITARRA CONTROLE REMOTO SONICO 0 QUE voce DEVE SABER SOBRE ALTO-FALANTES LETROSCOPIO LEP CMOS HOOA SimPLES PERS ELETRONICA JUNIOR: SIRENE PARA BICICLETA °0 Que 5€ DEYE SABER SOBRE ALTO-FALANYES fie4t ee Te PcH cikcurtos & oisrosmives FLETRONICOS Uwe toenee 402 og, ~ CoS 6.47.00, Gono 80 feline e pom. lin fiona 08 princloale eleposi- You de etude lida e foto Slaps, Els um assunto ue deve ser estudad por tor Ss ain pretender in nh tmoderma. asta obra, alén estos aesunios, ainda tenes ‘ame. abordagem coral siieliosntogrados, oolortniea odes cucuites ‘leibrices nssices. ELETRONICA APLICADA Lm Ture bag, ~ G28 8,080,00 Exe trapaito ¢, ns, vordade, ina continuagio "des. vos Manus! Bdsieo do ElelrSrics" 8 "Cireilos 9 Diapositves ce leenios'. Sao temas oe grar- devmpenaneis pare a term: fo tenlea, quo fm eva abot faagort oo uma forma agredé fale multe bem pormenorza: oa Destacmas alguns: telesoru- hieecees elewonica a. it~ Gistia 9 ne coméreio— crave to se som o video ~ mtsice flovoniea ~ sistemas de radar or ‘TUDO SOBRE MULTIMETROS Newton Brag iGees.400.00 8 ino feel sala quom suse She usar 9 Malkinete 0 ecutive aleoren de mulinetion Coto exalner™ Goro tsar Kpleeedas no lar ne ear arash “esos de componovios Gentenge do tame para 0 mals fil gp odes ee inshunerios ‘levGrigs acon Sete ro 6 tas completa do gener! ‘ota basen noe Wut Uynates que voce enna 2 sans merescel ivros técnicos ee MANUAL BASICO DE ELETRONICA LW, Ture, Sah og. 025 6 760.09 Este @ una obra ce grande im portincin paren silotoes oe fodp osiudane We eletenica, Genierdo sate parice, aula: Siplora es principals iemas ge Ineresse. geval da evetronica, comeeansa por ima eoletsne fe infermagtes gerais cube torminologia, unicages, lr Iiulas-e sinboles matematicos, passanco pela hesldra resurie ‘in 6m elevOnica, concelins bie Sos de fica geval, funda mentor gerals. Se. racleatoa levomagndleas © nucioare, a lonstora e 2 topostera, Saas iiluencias ne. propaga: (ho cas ondas de vache, mate: fais = componences eletonh ae, e ermnando am vw ise @ tubes slevénicos, TUpo SOBRE RELES. Newton Bra 625 818,00, 4 pains com dlvcras asl aybee & inlormagsoe tales j ‘Cone feneionan os elds svelte a praca g ‘aracterisicas oléicas (Come usar um pee 2 Chronos peat oe Sevore olds em ecutos 6geos Roles em optosloucrica Bolicacdes inausiais Lp livransisace ® ESTUDAN eS, TECNICOS, ENGENMEL oS eHOSISTAS que quovram ‘prmeret soup eophoe ners (COLEGAO CIRCUITOS & INFORMAGOES - VOL. I Newion 6. Braga 28 2480,00 cada vouune tine eblotinga do Qrards ublidage para engenteltos, tenis, estucan: elas @ nforracdes es. ; lc eee Pedidos pelo Reemboiso Postal & SABER PUBLICIDADE E PROMOGOES LTDA. Utilize 4 Solicitacao de Comora da Gitima pagina. Nao estao incluidas nos precos as despesas postais. [ © ARTIGO DE CAPA © Sirene para bicicleta Condutores e isolantes . Miniprojetos: ~ Interruptor eletronico . ~ Microrradio ; ~ Condutimetro . . ‘Capa ~ Foto do protétipo do Receptor de VHF — Fonte de 1,2 a 1, av ENS ‘ Por que tomamos choques? .....- +16: _ Ua-ud para guitarra .. . 7 O que vocé deve saber sobre alto-falantes . 1 | Controle remoto sénico -10 Testes e verificacdes em transformadores - _ Sintonizando ondas curtas - Antena de Qewn Verificando a operagao de osciladores ‘com reforcador de ondas curtas ........ 14 Polarizagao Sensiveis detectores de eletricidade FatorQ . ‘ tica Provando leds. . feitos eletronions para ee ‘ ‘Supertransmissores € 0 risco que “ Controlador de tempo ..-..+4+++ i representam '. | Fonte simétrica para operacionais . Correio do leitor . | Ampliticador de prova. . Eletrotropismo : Sinalizador de poténcia . Enciclopédia Eletrénica Total Emigsor de alertaem FM . ffichas den? 12a 15) ....- & Bee a ‘tante ultimamente. Uma prova disso é 0 sucesso aleancado pela secao Sintonizando Ondas Curtas, desde 0 n° 1 de Eletronica Total tem revelado ; tendéncias dos nossos leitores. _ Assim, acompanhando essas tendéncias, ‘esentamos nessa edi¢ao um Receptor de VHF istante compacto, que prima pela sua simplici- dade e versatilidade, permitindo a escuta de esta- GGes de FM, transmissdes entre avides e aero- fos, policia, servigos publicos e muitas outras emissdes interessantes. Na segao Eletrénica Junior desse més apresentamos 0 projeto didatico de uma Sirene ‘a Bicicleta, que além das finalidades recreati- /as tem 0 objetivo de incentivar o ingresso de no- vos hobistas no campo da Eletrénica. Tanto 0 Kit do VHF de Bolso como o da ‘Sirene para Bicicleta encontram-se a venda pelo ‘eembolso Postal Saber. Para os que gostam de som temos um efeito especial no projeto ''Ua-ua para guitarra’ e fas dicas interessantes no artigo ‘0 que vocé leve saber sobre alto-falantes’’. Helio Fittipaldi EDITORA SABER LTDA. Dirstores Hilio Fittipaldi, ‘Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi Gerente Administrative Eduardo Ani Editor e Diretor Helio Fittipaldi Diretor Técnien Newion C. Braga ‘Supervisio Técnica Mexondre Braga Departamento de Producéo Cooedenagaiy: Douglas 8. Baptista e Desenhoss Aimir B: de Queioe, Bellis Févero, Nzide Harumi Ishimsne, Carlos Felice Zaccar eli Composigio: Elin Campana Pino Papinacao: Celma Cristina Ronguitt Publicidade ‘Maria da Gl6ria Assir Fotografia Corsi ypressiio W. Roth 8 Cia, Lida. Distribuigao Brasil: DINAP. Portugal: Distribuidora Jardim La. ELETRONICA TOTAL ¢ uma publicacio ‘mensil da Editora Saber Ltda. Redacao, admi- btraga, gubliidads e correspondinela: Av Guilherme Cotching, 608, 1? andar ~ CEP 02113 = So Paulo ~ SP Brasil ~ Tel. (011) 292-6600. Niimeros. atrasados: pedidos. 4 Caixa Postal 14.427 ~ CEP 02199 ~ Sao Paulo ~ SP, a0 preyo dda dltima edigfo em banca mais despesas posta (Qs artigos assinados sh de excinsivreaposablik dade sts tor. vada pods tal (ou patcial dos textos ¢ilustragoes deta Revista, them como a industralizngo don comerenizagis dos aparelhos ou idéias osiumdss dos textos men tfonados, sob pena de tangbes legals. As constllas igenicas referents 208 artigos dr Revista deyera0 ser feitas exlusivamente por cartas (AIC do De= partariento Tecnico). ts leds cece Ue VIR ce sinie apes a coniunloaiocs cance torres de controle, entre a torre de controle ¢ os funcionérios no patio de um aeroporto, entre viaturas policiais ou de servigos publicos, ¢ muitas outras emissoes interessantes que ocorrem. nesta faixa do espectro eletromagnético. Extremamente simples de montar, este receptor apenas um transistor e um circuito integrado, sendo alimentado com apenas duas pilha: pequenas. Newton C, Braga Utilizando uma etapa super-regenerativa para ‘a recepedo dos sinais de VHF (entre 108 ¢ 150MHz), que the garante excelente sensibili- dade, ¢ um nove integrado que contém um am- plificador completo € precisa de apenas 1,6V para funcionar, com excelente ganho e qualida- de de 4udio, formamos nosso receptor de bolso, gue surpreender4 pela sua capacidade de captar avides até a mais de 100 quilémetros de distan- cia, ‘Mas a principal caracteristica deste receptor €0 seu reduzido tamanho, conseguido gragas a0 uso destes Componentes, que podem ser ali- mentados com apenas duas pilhas pequenas, ¢ a nfo necessidade de muitos elementos periféri- cos. © receptor em sua versdo bisica 6 projetado para a sintonia fixa de uma frequéncia de VHF (que pode ser alterada mediante uma chavinha plistica), de modo que possamos escolher 0 onto de operacéo do aeroporto local, ¢ assim acompanhar o movimento das aeronaves na sua chegada ¢ safda, ‘Normalmente, as freqiiéncias de comunica- ‘ges das aeronaves em grandes aeroportos so Sistribuidas entre 108 e 130MHz, havendo ca- nais separados para o controle de aproximacao, © solo © a safda. No final deste artigo daremos algumas freqiiéncias importantes para 9 caso de ‘Sao Paulo ¢ Rio de Janeiro, No entanto, procu- rando com euidado, vocé facilmente encontrar 98 canais de sua localidade, Lembramos entretanto que os canais de VHF usados nas comunicagées entre aeronaves ¢ tor- res de comando sao ocupados com conversas répidas, de modo que, em locais de pouco mo- vimento aéreo, ou longe dos aeroportos, a cap- tagato pode nao ser facil. ‘Os sinais de VHF se propagam do mesmo modo que 08 sinais de TV, 0 que significa que para uma estago no nivel do cho, como a tor- Te, a audi¢ao das comunicacdes esté limitada por obsticulos tais como prédios ¢ morros, difi- cilmente passando de 10 ou 20 quilémetros. No entanto, para um avido yoando a grande altura, como no existem obsticulos, podemos capté- os a centenas de ie Para 0 caso de viaturas policiais © servigos publicos o alcance também estard limitado & calizacio da emissora em relagao a obsticul lais como prédios e morros. E claro que, levando seu VHF de’ bolso a um acroporto, as somunicapses tio’ ne apraxia go de avides como na sua safda serio E, quando vocé se cansar de ouvir avi soa servigos pablicds, bastard trocar a bobina € esiagGes de FM de sua localidade poderao ser ‘ouvidas com boa qualidade de som, COMO FUNCIONA Para se obter sensibilidade com poucos com- ponentes a melhor configuracao é a do detector Super-regenerativo com um transistor. Este cuito -oscila na freqiiéncia que deve receber, detectando assim o sinal sintonizado pela bobi: na LI ¢ 0 capacitor CV. Q Na figura 1 temos o diagrama do receptor de VHF, por onde observamos que a componente de alta freqiéncia do sinal ndo passa pelo cho- que de RF (XRF), mas a componente de udio aparece na safda deste circuito, podendo entio: ser amplificada, A etapa de amplificacao € constituida por un ‘componente novo da Philips, o TDA7OSOT, que consiste num amplificador completo de | poténcia que apresenta como caracteristicas — marcantes 0 fato de funcionar com tenses muito baixas, entre 1,6 ¢ 6V, € ainda nao preci- sar de nenhum componente externo a nao ser 9 controle de volume e 0 alto-fulante. No nosso caso, pela baixa poténcia ¢ para maior facilida- de de uso, optamos por um fone ¢ o controle de — volime foi simplesmente substitufdo por um sistor de 1M. Q O TDATOSOL € extremamente pequeno, apresentado em invélucro DIL de 8 pinos, 0 que facilita a obtenco de uma montagem en compacta. ‘A corrente exigida tanto pelo como pela etapa super-regenerativa 6 a baixa, o que garante uma boa durabilidade as pilhas. ay ce .0F oo — LISTA DE MATERIAL 1— TDA7050T ~ circuito integrado Philips | O1~ BF494 ~ transistor NPN de RF | XRF ~ 100,.H - choque de RF (microchoque) Fone - fone de ouvido de 8 2 64 ohms CV trimer 2-20pF L1~ bobina — ver texto S1- interruptor simples Bl —3V - 2 pilhas pequenas Ri — 47k - resistor (amarelo, violeta, laranja) R2- 100k ~ resistor (marram, preto, amarelo) R3 - 2k2 ~ resistor (vermelho, vermelho, ver- metho) _R4~3k3 - resistor (laranja, laranje, vermeiho) RS - 1M - resistor (marrom, preto, verde) C1 - 2n2 ~ capacitor ceramico (2 ~ 1p2 ~ capacitor ceramico G3 - InF - capacitor ceramico C4 - 33nF — capacitor ceramico ou de poliés- ter 5 ~ 100nF ~ capacitor cerémico ou de po- ligster C6 - 10F — capacitor eletroiitico Diversos: suporte para 2 pilhas pequenas, cai- xa para montagem, fio rigido para antena, fios, jeque para fone etc. MONTAGEM A placa de circuito impresso é mostrada na figura 2. ‘CV tanto pode ser um trimer comum, caso ‘em que teremos uma sintonia feita com uma fer- oe ae (chave de fenda de plastico), FIGURA 1 que fixa a estado que mais ouvimos, comes- pondente por exemplo a torre do aeroporto lo- cal, ou entao, se voce preferir, um variével pe- qneno para FM, mas com ligagdes bem curtas. Cl, C2. C3 devem ser ceramicos de boa qualidade, enquanto que C4 ¢ C5 tanto podem ser cerdimicos como de poliéster. 14 C6 & um s 8 4 esemmas 3 Espinas Xen oem ru wie = 96 - 100mm 198 = wo mie so 2 espinas Vesmnes lcm o1cm vue -2 we 3 yes - 1g 80 - 200MHe. FIGURA3 eletrolitico com tenséo de trabalho a partir de 3v. Os resistores so todos de 1/8W ou 1/4W © XRF € um microchoque de 100.H. Na dificul- dade em encontrar este componente no comér- cio local, enrole de 40 a 60 voltas de fio es- maltado bem fino num resistor de 100k x 1/4W ¢ ligue os terminais do fio em paralelo, obtendo assim este componente de forma improvisada. ‘Aaantena € um pedaco de fio rigido que deve ter 15 a 70cm de comprimento. Nao use fios ‘maiores ou antenas externas, pois 0 circuito tera instabilidades, dificultando seu ajuste. A bobina LI 6 feita com fio rigido © suas dimensdes © niimero de espiras dependem da faixa que queremos ouvir. Na figura 3 temos as diversas possibilidades de construgdo desta bobina com fio rigido co- mum. Para a8 pilhas usamos um suporte, ¢ o inter- muptor geral fica de acordo com 0 gosto do usudrio, Nao use caixa metdlica, pois pode haver in- fluéncia sobre o circuito, instabilizando-o, Para 0 fone & importante observar o tipo de plugue dispontvel. Na figura 4 mostramos yersos tipos de ligacdes, observando-se a impediincia nao deve ser inferior a 8 ohms. Na falta de um fone, voc$ pode usar um pe- gueno alto-falante de 8 ohms ou mesmo dois deles em série, caso em que podemos ter um som com boa intensidade para escuta doméstica, como sugere a figura 5. FONE MONO, Deen ‘a FONEESTEREO —FONEDEMENOS | woe 6a, Deen Sou 1 ALIO-FALANTES DE en. PEOUENA CARAAGISTIOA — FIGURAS | io Paulo : Cumbica — aproximagao: 119,4MHz sida: 119,1 MHz, Marte — torre: 118,7MHz, solo: 121,6MHz © Recife — torre: 118,1MHz solo: 121,9MHz © Rio de Janeiro — torre: 118,9MHz safda: 120,3MHz @ Belo Horizonte — torre: 118,7MHz APP: 120.7MHz Basta ligar a unidade e, com muito cuidado, Pog usando uma chave plastica (do tipo empregado para ajustes de rédios) ou de madeira, gire 9 trimer (CV) até captar as estacdes desejadas. Para 0 caso de aviées podem ser necessérias di- sas fentativas até que consigamos passar pela freqiiéncia usada justamente no momento em que haja uma comunicacdo. Sera até interes- Sante experimentar antes o receptor com a bobi- | para FM, para depois serem feitas tentativas com VHF. _ Damos a seguir algumas freqiiéncias usadas POR QUE TOMAMOS CHOQUES? Nosso sistema nervoso funciona & base de ele- 20.4 SOmV, 0 que sigmificaque nedo que for dcima wrieldade, Truto que sentimas e tudo que fazemos ¢ disso pode prejudicar seu funcionamento ¢ até pa- dependente de impulsos nervosos, ou sefa. impul- —ralisar 0 sistema. sas de matureza elémrica que percorrem nosso cor A nossa pele € un isolante, mas se uw tensdo for - elevada, @ eleticidade pode passar por esta bar- Assim, é justo que corremtes elétricas que pe- reiva e circular de modo a afetar nossa sistema netrem no nosso corpo venham prejudicar @ bon nervosa. Se @ excitacdo jor pequena temos apenas funcionamenio de nossa rede inierna de “teleco- wna sensacao de formigantento, mus se a excita muonicacdes” cao jor grande pode ovorrer u dor @ até mesmo a ‘As tensdes que envolvem 0 funcionamemo de pane do sistemua com a paralisacdo de drgaas im- “nossas células so bastante batas, da ordem de portantes. VHF DE BOLSO Um receptor de VHF para vocé ouvir FIV, transmissdes entre avides e aeroportos, policia, bombeiros etc. Extremamente compacto, funciona com duas pilhas pequenas e um fone de ouvido do tipo egoista ou do tipo usado em walkman, Acompanha manual com instrugoes de Montagem, prova @ uso; caixa e suporte de pilhas. Cz$ 6.850,00 + desp. postais Montado: Cz$.7.200,00 + desp. postais Pedidos pelo Reemboiso Postal & Saber Publicidad e Promogdes Lida, Preencha a Soiicitago de Compre da altima pagina. poderdo realizar. Newton C, Braga © circuito que propomos é do efeito conhe- cido como Ué-Ua ou Uau-Uau (depende de co- mo cada um queira pronunciar) que nada tnais é da resposta de um amplificador, com variagdes de intensidade ¢ timbre. Utilizando apenas um transistor alimentado por uma bateria de 9 volts, este aparelho pode ser intercalado entre qualquer violdo ou guitarra € 0 seu amplificador. Como 0 consumo de corrente € muito baixo, abateria terd uma grande duracio. Um tinico ajuste é feito no sentido de se ob- ter melhor comportamento para o aparelho, o gue facilita bastante o trabalho dos montadores menos experientes. Quanto A parte mecanica, que € © pedal, existem muritas alternativas que certamente nio vao constituir-se em problemas. para os montadores. COMO FUNCIONA © efeito de ud-nd consiste num filtro que deixa passar uma estreita faixa de freqiiéncias, a qual pode ser amplificada ou atenuada confor- me a posicao de um pedal. As freqiiéncias que ficam fora desta faixa so amplificadas de maneira constante, néo havendo assim qualquer efeito percepifvel. O resultado é que certas notas, que estio dentro da faixa de agéo do aparelho, podem ser moduladas ou va- iadas em intensidade, passando a ter uma re- produgao mais forte ou mais fraca, conforme a ago do muisico. Para obter uma resposta seletiva de uma eta- pa amplificadora com um tnico transistor, utili- zamos uma configuragao denominada “duplo T” (figura 1). “same, Rr eneee eis ms #R2 FIGURAT cele Ua-ua para guitarra Os pedais de efeitos para viol6es ¢ guitarras sao aparelhos muito importantes para os que gostam de musica, e principalmente para os conjuntos musicais. Se vocé nao tem. oo efeito porque um comprade pronto custa caro, por que no monté-lo? Conforme voce 1 trata-se de uma montagem muito simples que até mesmo os leitores menos experientes do que uma modulacao, por meio de ym pedal, en A freqigncia do duplo T € dada pela férmul: junto ao diagrama e os componentes devem t seus valores mantidos dentro das relagées indi- cadas. Se ligarmos 0 duplo T entre 0 coletor ¢ a ba se de um transistor na configuracao de emissor comum, como no nosso caso, ha uma tendéncia_ de oscilacao na freqiiéncia para a qual o filtro foi calculado. Podemos deixar o circuito preste a oseilar on ter maior amplifieacio ajustando um dos ramos do duplo T através de um poten~ cidmetro, como no nosso caso. Assim, quando aplicarmos & base do transistor um sinal de « terminada freqiiéncia, que no do duplo 'T, te~ remos simplesmente uma amplificacio normal dada pelas relagdes de valores entre RS ¢ R6. No entanto, se o sinal tiver componentes na freqiiéncia do duplo T, ele entraré em ago com forte realimentagéo ¢ aumentando o ganho de sircuito. Este ganho poderé ainda ser alterado com a atuacao sobre 0 circuito de oscilagao, ol seja, sobre PL. Pl consiste entéo no. pedal que poderi amortecer mais ou menos esta freqiiéneia, com maior ou menor ganho. ha © sinal amplificado, tanto © que sotre 0 efeito como os demais, ¢ retirado do coletor do transistor através de C6, onde através de um ja que pode ser levado a um amplificador, MONTAGEM Na figura 2 temos 0 diagrama completo de nosso efeito. Z ae A montagem deve ser feita em placa de cir cuito impresso, conforme mostra a figura 3. Os resistores sio todos de 1/8 ou 1/4W com. tolerdncia de 5% ou 10% e os cupacitores tanto podem ser ceramicos como de poliéster, exceto C6 € C7 que so eletroliticos para 12V ou mais. © transistor é um NPN de uso geral como BC548. ou equivalentes tais como 0 BCS49 ou BC239, : A alimentagao consiste numa bateria de devendo ser observada a polaridade de sua Ii sao. 1 enTaapa, teurrarnay bi ‘Tone FIGURA2 LISTA DE MATERIAL 1 - BC548 ou equivalente — transistor NPN de uso geral P1 = 100k ~ potenciémetro deslizante P2 - 4k7 —trim-pot 81 - 9V ~ bateria ou 6 pilhas $1 ~ interruptor simples JI, J2 ~ jaques de entrada e saida RI, R2, R3 ~ 100k ~ resistores (marrom, _ preto, amarelo) Rd, R6 ~ 4k7 ~ resistores (amarelo, violeta, vermelho) Rb - 2M2 - resistor (vermelho, vermelho, verde) R7 - 100 ohms — resistor (marrom, preto, C1 ~ 470nF ~ capacitor ceramico ou de po- Higster C2, C3 ~ 3n3 ~ capacitores ceramicos ou de poliéster C4 - 6n8 — capacitor ceramico ou de po- liéster C5 - 470nF ~ capacitor ceramico ou de po- liéster C6 - 10uF x 12V - capacitor eletrolitico C7 ~ 100pF x 12V - capacitor eletrotitico Diversos: placa de circuito impresso, fios blindados, material para o pedal, conector de bateria ou suporte de 6 pilhas pequenas, solda ete FIGURA 3 gem para o pedal que consiste num potencid- metro deslizante de 100k acionado por uma alavanca. Vooé deve fazer com que 0 curso da alavan- ‘corresponda ao curso do potenciémetro, de modo a ter efeito total, Uma caixa de madeira 0u outro material serve para alojar todo 0 con- junto, Observe que devemos ter cabos preparados para fazer a conexao da guitarra ¢ também do ndagem deve ser negativo da alimentagao do. nao ocorram roncos. PROVAEUSO on Basta ligar em J1 a guitarra e a saida 12 at vyés de um cabo a entrada de seu amplificador. Em seguida, tocando sua guitarra, ajuste 1 a0 mesmo tempo em que aciona Pi para 0 Ihor efeito, som oscilagio, Uma vez comprovado 0 funcionamento & fechar definitivamente a caixa ¢ usar a unidade. s Agora vocé ja pode ser assinante de ELETRONICA TOTAL Todos os meses uma grande quantidade de informagées, colocadas ao seu aleance de forma simples e objetiva. Em cada edicao, - ELETRONICA JUNIOR @ ENCICLOPEDIA ELETRONICA TOTAL ® RADIO © SOM EFEITOS SONOROS e INSTRUMENTAGAO ® ARTIGOS TEORICOS & ONDAS CURTAS ® MONTAGENS DIVERSAS CUPOM DE ASSINATURA SIM, quero ser assinane dz revista ELETRONICA TOTAL. Esiou conto que receberei 12 edoSes por C28 7,200,00 (vdlido até 20-11-88). Estou envianwo: (Vale Postal nr? enderecado & Eitora Saber Loa., pagdvel na AGENCIAV. MARIA / SP do correio. Ci Cheque Visado nominal a Editora Saber Lida., n°. do banco. i re CEP: Estado: Re: Professor I } ‘Assinatura Enwie este cupom & EDITORA SABER LTDA, - Departamento de Assinaturas, ‘Av. Guilherme Cotching, 608 - 1? andar ~ Caixa Postal 14.427 - Sé0 Paulo ~ SP "Fone: (011) 292-6600. vemos neste artigo um interruptor ou chaye sonica que funciona como controle remoto, permitindo a vocé ligar e desligar qualquer aparetho estalando os dedos, batendo palmas, ‘assobiando ou simplesmente dando uma ordem em voz alta. O sistema 6 biestavel, 0 que quer ‘Newton, C. Braga Existem muitos usos para um controle remoto s6nico, chave s6nica ou como quer que 0 cha- "memos. Uma das possibilidades, que certamente ‘Yai espantar seus amigos, é 0 controle de Ifim- _paidas ou eletrodomésticos a partir do estalo dos _ dedos, assobio ou uma ordem em voz. alta, © microfone sensivel do aparelho capta os sons ¢ comuta um relé onde Tigamos um eletro- doméstico. © tinico cuidado no controle de apa- _relhos como radios, amplificadores e televisores para que © proprio som deste aparelhos néo realimente o sistema provocando um ciclo con- tinuo de liga-desliza. _ O relé ntilizado tem contatos para correntes "de até 2A, 0 que permite 0 controle de apare- Thos eletrodomésticos comuns. A alimentagao -geral do circuito € feita com 6V obtidos de pi- Thas comuns ou fonte. ‘As caracteristicas principais deste apareiho Hes = Cireuitos integrados: 3 = Tipo de microfone usado: dindmico de baixa ‘ou média impedancia Tipo de acionamento: biestével — Carga méxima: 200W em 110V ou 400W em 220V_ Tensao de 110/220V CA alimentagao: 6V ou rede COMO FUNCIONA oe Analisaremos © circuito por etapas, come- gando pelo pré-amplificador de audio que con- | $igte no integrado CA3140, um operacional de "alto ganho com FETs nas entradas. Um micro- fone dindmico de baixa ou média impedincia - € ligado entre as entradas inversora ¢ nao inver- ‘sora desse amplificador, que opera de modo di- ferencial. © circuito de realimentagio formado "por Pl ¢ R2 determina a amplificagio, que no ‘caso pode chegar a valores bastante elevados. "Na safda do circuito, que corresponde ao pi- ‘no 6 do integrado CA3140, obtemos entio um | amplificado que corresponde aos sons que "dizer que ele liga e desliga em ciclo continuo qualquer aparelho. A sensibilidade do circuito € muito grande, © que permite seu disparo com sons ajustados para qualquer intensidade, Qs picos deste sinal siio levados & entrada de disparo de um timer 555 operando como mo- noestavel, que € a segunda etapa do circuito. A constante de tempo do monoestavel ¢ dada por RS ¢ Cle € calculada de forma a fornecer na saida do circuito um pulso Gnico de duragéo em forno de 1 segundo (pode ser modificado pelo aumento ou diminuigaio de Cl), para o disparo da etapa seguinte. A utilizagdo do monoestivel € importante pa- ra se garantir que numa ordem (assobio ou pal- mas) se obtenha apenas um pulso que mude uma tnica vez o estado da etapa seguinte, que consiste num Diestével com 0 integrado CD4013. © 4013 contém dois flip-flops dos quais usamos apenas um. Ligamos este integrado de modo a receber os pulsos do 555 ¢ dividir a sua freqiiéncia por 2; assim, num primeiro pulso, se a safda estiver no nfvel baixo ela passaré para 0 afvel alto. No pulso seguinte ela passaré do nf- ‘vel alto para 0 baixo e assim por diante, con- forme as formas de onda mostradas na figura 1. | ee Lome | Ve ee | Guna A safda do 4013 (pino 13) serve para ativar a iltima etapa do circuito; um driver com o BC548 que energiza a bobina de um micromelé Metaltex de 6V, 0 qual controla a carga exter- na. 'A fonte de alimentacao do circuito ¢ de 6V, podendo ser feita com pilhas pequenas, médias ou grandes ou entéo com a fonte de alimentagao sugerida na figura 2. © transformador desta fonte tem secundério de 9+9 ou 12+12V com corrente de 200mA ou. _ ELETRONICA TOTAL NP 4/88. mais. Os diodos sio 1N4002 ¢ capacitor de filtro de 1500, F deve ter tensio de trabalho de 16 ou 25V conforme a tensio do transformador seja de 9 ou 12V. O integrado 7806 deve ser dotado de um pequeno radiador de calor. Na figura 3 damos o diagrama completo do controle remoto s6nico, MONTAGEM A placa de circuito impresso para esta mon- tagem € mostrada na figura 4. Usilizamos para o relé ¢ circuitos integrados soquetes do tipo DIL, 0 que nao s6 evita 0 calor direto sobre 9 componente na hora da soldagem como facilita sua troca em caso de necessidade. Qs resistores podem ser de 1/8 ou 1/4W com = CA3140 - amplificador operacionel Cl-2- pAS55 ~ timer J-3 - CD4013 ~ dupio flip-flop CMOS. 1 - BC548 oy equivalente — transistor NI D1 ~ 1N4148 ~ diodo de silicio de uso geral ~ MC2RC1 ~ microrrelé Metaltex para 6V Pi - 2M2- potencidmetro lin ou log simples: C1, C2-4,7F x 6V - capacitores eletroliticos C3 - 100,F x 6V.- capacitor eletrolitico R1, R2, R6 ~ 100k ~ resistores (marrom, preto, amarelo} R3~ 10k~ resistor (marrom, preto, larania) Ra, R5 ~ 47k - resistores (amorelo, violeta, la- ranja} R7 - 4k7 ~ resistor (amarelo, violete, verme- tho) $1 - interruptor simples B1- 6 ~4 pilhas pequenas ou fonte MIC ~ microfone dindmico de baixa ou média impedancia ~ ver texto ie Diversos: placa de circuito impresso, supotte para pilhas, caixa para montagem, knob para © potencidmetro, fios, solda ete. * ‘qualquer tolerdncia e os capacitores eletroliticos tém tensdo de trabalho de 6V ou mais. Para a ligacio da carga externa podem ser usados terminais com parafusos na parte poste- ror da caixa. © tipo de microfone indicado € o dindmico de baixa ou média impedincia, como uma c4p- sula usada em telefone ou em gravadores co- muns. Outra possibilidade consiste na ligagao direta de um pequeno alto-falante, mas neste ELETRONICA TOTAL NO a/as podemos aumentar a sensibilidade com a oh cio de um transformador, conforme mostra a figura 5. hea Praticamente qualquer tipo de transformador. oe que tenha um enrolamento de alta e um de baixa’ impedancia pode ser usado. Podemos usar um _transformador de saida Boe transistores | ou op FIGURA 4 ALTA MPEOANCIA, FIGURA 5 19 um transformador de alimentagao com io de 110/220V que sera ligado ao ope- facional ¢ um secundario de 6, 9 ou 12V com ee de 100mA ou mais que seré ligado no falante. cabo de ligagdo ao microfone deve ser fo. Se tiver no maximo 15cm nao precisa ser Dlindado. No entanto, dado © ganho do circuito, se 9 microfone tiver que ficar longe do apare- Tho, ‘sera preciso que 0 cabo seja blindado com ala ligada & terra (negativo da fonte). °1 € 0 controle de sensibilidade, podendo ser um potenciémetro de 2M2. Para aplica~ m que se exija sempre o maximo de sen- Fazendo qualquer ruido diante do microfone, assobiando, falando ov estalando os dedos, de- ye haver a comutacio do relé. Na figura 6 damos 0 modo de se fazer a co- nexdo do cireuito a um abajur ou qualquer outro dispositive alimentado pela rede local (110 ou 220). LWA PLACA 90 GONTROLE REMOTO} E t Sle. pe Se vooe controlar aparelhos de som, reduza controle de sensibilidade do circuito para que 0 seul proprio som nfo o realimente. No esqueca que © controle remoto deverd ficar em posigao que receba com bom nivel apenas 0 comando ~ do usuario, ‘Uma sugestdo que permite um controle me- Ihor em Tugares de certo nivel de muido, como por exempio para controlar um aparetho de som ‘ou TV, consiste em se usar um fone de cristal como microfone. Estes fones tendem a respon- der melhor aos sons agudos, o que se acentua se Liyarmos em paralelo com os mesmos um capa- citor de 10 a 100nF. Deste modo, o som comum (palavra) nao fard efeito sobre 0 controle, mas 8 estalos dos dedos ou assobios. tender FIGURAG ondas curtas Uma antena de quadro com circuito reforcador de étimo ganho permite aumentar em muito a - sensibilidade de qualquer receptor transistorizado de ondas curtas. As estacdes entrarao com ‘muito maior intensidade de sinal, sem a necessidade de antena externa. Esta é uma excelente para instalacao de uma antena externa. As antenas de ferrite utilizadas nos recepto- fes transistorizados tém por finalidade concen- rar as linhas de forga da componente magnética da onda, climinado-se assim a necessidade de antenas externas. E por este motivo que a maioria dos radios transistorizados nado possui antena ou terminais ~ de ligagao para antena externa. No entantc, com estagées fracas, principal- mente na faixa de ondas curtas, € necessdrio uma concentragao maior de linhas da compo- hente magnética para que tenhamos um bom si- nal, © mesmo assim, uma amplificacao adicional pode ser necesséria (figura 1). oRiNa De ANTENA PeaniTe DAS LINAS 9E FORGA | | DNCOMPONENTE MAGNETICASA ONDA. QUA 1 | Um meio interessante de se obter uma area imaior de captagao da componente magnética de un sinal é através da chamada antena de qua- ‘dro. - ‘Trata-se basicamente de uma bobina com | gfaride didmetro, que ao mesmo tempo em que abrange uma boa drea © com isso boa quantida- de de linhas do campo magnético, em conjunto ym um yaridvel responde somente a uma fre- \cia, para a qual est sintonizada. "No nosso projeto, além de termos uma antena tipo, que j4 significa um bom ganho para © recepior, agregamos ainda um transistor am- plificador. Com este transistor, a intensidade do sinal captado é ainda aumentada antes do mes- “mo ser aplicado ao receptor. ‘solucdo para os que gostam de ouvir ondas curtas mas que nao possuem espaco disponivel © circuito proposto pode ser alimentado com, uma ou duas baterias de 9V ou entao com fonte de 9 a 18 volts. Como 0 consumo de corrente é baixo, baterias comuns podem ser empregadas, mas como maior tenso também significa maior ganho, recomendamos 0 uso de uma fonte, se 0. receptor tiver operacdo fixa. (COMO FUNCIONA A antena de quadro ¢ o varidvel CV formam. um circuito sintonizado na freqiiéncia do sinal que se deseja captar. A antena apresenta carac- aNTENA DE auADRD pinecio em ove Se osrem NAIOR RENDIMENTO Vee direcionais, o que _ Plano da antena deve ficar perpendicular & dire~ _ go de onde vem o sinal, para maior sensibili- " dade (Ggura 2). © sinal sintonizado € entio levado & com- porta do transistor de efeito de campo, passando por uma amplificagio. © sinal amplificado pode ser levado ao re- _ ceptor via terminais A e T de duas formas: sé 0 om TERMINI DE ANTENA E TERRA FIGURA 3 RECEPTOR be. NO \ SON que quer dizer que 0 se ser uma ou duas baterias de 9V, se gacdo sera direta, rf Se 0 receptor nao possuir este acesso, odes fazer uma antena de irradiagéo que consiste simplesmente em enrolar em tomo do radio umas 2 olf 5 voltas de fio comum, como mostra a figura 4 © circuito cobre muito bem a faixa de fre- qiiéncias que vai de 6 a 11MHz, mas podemos ter bobinas ou antenas de quadro para outras faisas, jd que empregamos uma tomada ¢ plu- gues comuns para sua troca. MONTAGEM Comegamos por dar o circuit completo figura 5. i LISTA DE MATERIAL Q1 - MPF102 ou BF245 - transistor de efeito de campo =bobina de quadro - ver texto CV ~ capacitor varidvel para ondas médias: RI ~ 2k2 ~ resistor (vermelho, vermelho, ver malho} Q $1 - interruptor simples C1- 470pF ~ capacitor ceramico C2-100nF ~ capacitor cerdmico 81 ~$.a 18V — bateria ou fonte | Diversos: ponte de terminais, caixa para montagem, conectores de seide, conectores: para fonte ou bateria, tomada e plugue de CA, | fios, solda etc. ‘Na figura 6 temos 0 aspecto da montagem interior de uma caixa plastica, utilizando-se como base uma ponte de ferminais j4 que sao. poucos os componentes usados, Observe a utilizagéo de um capacitor varid- vel antigo de duas secdes retirado de um radi de valvulas. E claro que na falta deste compo- nente, um varidvel comum pode ser empregado.. Neste circuito ndo damos a fonte, que deduz- FIGURA 6 yr quiser pode montar a fonte da figura 7, ‘uma caixa maior para que o transformador i © seu eixo possa receber um botio para juste do lado externo. O nico resistor € de 1/8 ee ou 1/4W ¢ os dois capacitores devem ser ceri- . antena de quadro tem 2 espiras de fio so (14 ou 16) com dimensdes de 33 x 25cm 8). terminais desta bobina sao fixados num ue de CA comum, para facilitar a conexao mada instalada na parte superior da caixa. a dimensées mas 4 espiras, ¢ para a faixa -ondas oe deve ter 5 espiras. -PROVAE USO 7 ae a se ‘© radio usado tiver entrada de antena © __ terra, deve ser feita a sua conexao com fio co- ium (curto) ou blindado (longo) nos Paes A A ee. : Se nao existir esta ‘conexao, aie de2as piras de fio comum em toro do rédio. esta bon pee Depois, sintonize 0 receptor na freqliéncia “desejada ¢ ajuste CV da antena de quadro até observar um reforgo do sinal. Depois procure fazer a sintonia fina da estagéo desejada no ré- dio, ¢ reajuste CV da antena de quadro para melhor recopgie. Veja também se girando a antena (mudando de posigéo) se obtém melhor recepgac. Comprovado @ funcionamento € 36 usar 0 aparelho, Lembre-se que, para escuta de ondas curtas, © melhor horarie € 0 que esta entre 4 horas da tarde € pouco depois do amanhecer._ ‘ao instale © sistema perto de fontes de in- terferéncias tais como televisores, cletrodomés- ticos © limpadas fluorescentes ou linkas de Newton C. Braga Um fato comum constatado por todo aquele que j4 foi a uma casa especializada instalar 0 som do carro 6 a preocupagfo que o vendedor tem de the “empurrar’” poderosos alto-falantes de 50 ou 100 watts quando 0 equipamento do carro no fomece mais do que 20 watts. Para | gue mais poténcia no alto-falante se 0 som que ‘ele reproduz vem do amplificador ¢ nao é cria- oem sua prépria bobina ou cone? © que talvez muitos nao saibam € que a es- pecificacao de poténcia de um alto-falante nao indica quanto ele “dA” de som, mas sim qual a ~ poténcia maxima que um amplificador pode the | dar para que ele converta em som. Um al lante de 100 watts, ou seja 14 quando a mais, s6 _ fomece 20 watts de som se ligado a um amplifi- -_cador de 20 watts. Nao adianta vocé gustar muito mais dinheiro comprando um amplificador de 100 watts em lugar de um de 30 ou 40 watts para um sistema ‘de som de 20 ou 25 watts por canal, se ele nfio vai poder dar tudo o que pode em som. A espe- cificagiio de poténcia de um alto-falante € para indicar ao usuério quanto de poténcia no mdxi- rio ele pode aplicar sem o perigo de causar sua Pes canneries a bobs ese pain ecénica). E, Sbvio que, se tivermos’ um ampli- ficador que fornega realmente‘uma poténcia de 50 watts por canal, no devemos usar alto-fa- lantes de menor capacidade (figura 1). ‘AMPLIFICADOR Aso raat ae (aveimano) Bees ey ALTOSPAL ANTE em (86 20m 0 sow) FIGURA1 sobre alto-falantes Que tipo de alto-falante usar numa caixa acéstica ou num carro? Qual deve ser a Palencia ideal de um alto-falante para melhor sons? © que acontece cont a impedancia de _ alfo-falantes quando os ligamos em conjunto? Por que os filtros divisores de freqii@ncia siio necessérios? Eis algumas perguntas que atormentam os leitores que de algum modo desejam utilizar alto-falantes, Neste artigo daremos as respostas para "estas questées, fazendo com que os leitores nao mais sejam enganados por vendedores ou instaladores que procaram vender 0 produto mais caro (que Ihes dé maior margem de luero) do que aqueles que proporcionam 0 som ideal. _diversos alto-falantes € ndo'um s0. Em resumo, quando voce for escolher 0 alto falante, a indicagdo de poténcia nao significa que a qualidade de som é melhor ou nao. A in- dicacdo de poténcia serve para fazer a escolh: em fungéo do que o seu amplificador, radio ou toca-fitas fornece. Uma margem de seguranga valida, mas nao significa que devemos gastar muito mais para fer um componente que ni pode ser usado em sua plena capacidade. ‘Outro problema em relacao aos alto-falantes. abordado na introdugao, é 0 acréscimo de uni dades de forma indistinta num sistema sem ver uma preocupagao com a impedancia, A impedancia, dada em ohms, € uma indi fo de como 0 amplificador vé o alto-falante eletricamente. Em funcdo da impedancia, 0 am- plificador entrega © seu sinal ao alto-falante pa-_ fa que ele 0 converta em som. , Um sistema de som terf o méximo rendi mento quando a impedancia de safda do amp ficador (rédio ou toca-fitas) for igual & do alto- falante a ele ligado (figura 2). | Maxima TaANSFERENCIN BE ENERGIA [POTENGIAY nls Con ua inn nee | es ohms, de modo que estes sao os valores de das mais comuns para os sistemas de som, on seja, rédios, toca-fitas e amplificadores, No entanto, também podemos encontrar sis- temas com impedancias mais baixas, que nam tteis quando desejamos mais poténcia, ‘conforme veremos eles devem ser usados = ease py, ou seja, tne alto-falante de'4 ohms numa saida cuja impe- rigs problemas, pois 0 circuito serd sobrecarre- ‘gado e 05 componentes do amplificador podem queimar (figura 3). eal }) 1) a A ligacdo de um nico alto-falante em cada ‘saida de um sistema de som nfo oferecemos "problemas, pois basta observar a impedancia de “uum e de outro. No entanto, em muitos casos, ‘como por exemplo no carro ou em sonorizacéo ambiente, 6 comum a ligacéo de mais de um ‘alto-falante em cada safda ou canal, ¢ af come- ‘gam aparecer problemas adicionais. Quando ligamos alto-falantes iguais em conjunto a impedincia total que eles represen- fam se altera. Assim, dois alto-falamtes de 4 “ohms ligados em série tém suas impedancias “uma ia de 8 ohms. Por outro lado, dois ie ats de 8 ohms as em paralelo tém ‘ohms. A ligagao de dois alto-falantes de 4 ohms em paralelo resulta em 2 ohms, ¢ esta impedin- cia nfo € admitida por muitos tipos de equipa- mentos, podendo ser a causa de danos. Na figura 4 temos algumas formas de liga- ges de alto-falantes © as respectivas impedin- cias resultantes. Estas impedancias so validas para alto-falantes iguais, ou seja, com mesma faixa de reproducdo ¢ mesmo tamanho. Observe que em todos 0s alto-falantes existe uma marca (+) que indica a sua fase, ¢ nao polaridade, como se poderia pensar. és oviMeNTo AwPLFICRDOR Do cone 00. amp iFtcacon| __ Se ligarmos dois alto-falantes a um mesmo. canal de um sistema de som, & preciso que na teprodugdo de um sinal os movimentos de seus cones seja, sincronizados. f preciso que em da- do instante os dois cones se movam ou para frente ou para tras. Se isso nio ocorrer, con- forme sugere a figura 5, 0 resultado seré que ‘um som tendera a cancelar 0 outro, com uma Teproducdo deficiente ou mesmo distorcida, A marcagao de fase no alto-falante, com o sinal (+) ou uma pinta vermelha, serve para in- dicar o terminal que, se levado ao potencial po- sitivo em relacdo ao outro, produz o movimento do cone para frente. Como orientagao para liga- ao do sistema, basta lembrar que o fio verme- Iho de saida deve ir a este terminal quando li- gamos os alto-falantes em paralelo. Veja que 0 que falamos até agora vale tanto para alto-falantes usados no carro como alto- falantes usados em caixas acisticas. Mas entdo, qual a diferenca? Na realidade, os alto-falantes usados em cai- xas actisticas sao diferentes dos usados nos car- tos pelo proprio ambiente em que tém de ope- tar, O/alto-falante de uma caixa a usa para re- forgo do sinal, devendo emitir som para fora, ou seja, para. o meio ambiente. No caso de um carro, a caixa nao existe, pois © proprio carro é uma caixa aciistica (figura 6). Os alto-falantes usados em caixas actsticas tipo bass-reflex (refletor de graves) possuem uma suspensdo mais mole, j4 que tabalham tendo 0 proprio ar como espécie de sistema oe \. > —abentuna —) AuTO - Favanres Gaixa acdsrica Noss. mervex” FIGURA 6 sistema ASERTO. (ph) pm 50M IRRRDIKOO Nas. Duns oIREGoes Numa Som iRRADIAGO Dinero FIGURA7 amortecedor, Por outro lado, 03 alto-falantes para caixas herméticas ou entéo os usados em carro nao possuem este sistema de amorteci- ‘mento, ¢ tém uma suspensao mais dura (fig. 7). _ Se ligarmos um alto-falante indicado pare caixas actisticas ao ar livre, ele sofrerd um es forco que pode danificé-lo. O teste de alto-fa- lantes para caixas actisticas ao ar livre, no sen- tido de se determinar sua freqiéncia de resso- nancia, emprega pot@ncias muito baixas para que no ocorram danos. . ‘As freqiiéncias que um alto-falante pode re- produzir esto intimamente ligadas as dimen- s6es do cone ¢ também ao sistema de suspen- so, como por exemplo 0 peso do ita, o for- mato da bobina e © seu percurso. ‘ De um modo geral, podemos dividir as te- ‘gides do cone em funcao das freqiiéncias repro: duzidas, conforme mostra a figura 8. Isso signi fica que, quanto maior for o tamanho do alto- falante, mais facilidade ele teri na reprodugio dos sons de freqiiéncias mais buixas, ou seja, os. graves. Como um tinico alto-falante ndo consegue reproduzir com todo fidelidade possivel os sons Braves, médios e agudos, é comum fazer a divi-_ sio entre dois ou mais alfo-falantes, ‘Temos entao os woofers, que sfio os alto- Jantes de graves (sons de freqiiéncias mais bai Xas), 05 quais so elementos pesados ¢ de gran- des dimensées. Temos os mid-ranges, que sio y QRANSE ‘OUAMETRO, ‘mn-RANGE (MEDI08) FIGURA 8 5 alto-falantes de médios (sons de frequéncias intermediarios) e que 540 elementos de médias dimensoes: ¢ finalmente os tweeters que so os ‘alto-falantes de agudos ¢ reproduzem sons de altas freqiiéncias (figura 9). Bm alguns casos, a fungao de reproduzir mé- 8 e graves pode ser exercida por um tnico alfo-falante denominado full-range. Quando usamos mais de um alto-falante para ‘a reproduciio dos sons da faixa audivel, € preci- so fazer divisio dos sinais que vém do ampli- icador, de modo que cada um receba somente ‘96 sinais que deve reproduzir. “para reproduzir agudos, ao receber sinais cor- respondentes a graves e médios, nfo s6 os ab- sorve roubando poténcia do amplificador como 0s converte em calor, o que pode Ihe causar da- “no. “Para assegurar a separagio dos sinais de “acordo com 0 que cada alto-falante pode repro- uizir usamos filtros divisores de freqiéncias. O ‘tipo mais simples de divisor consiste num capa- ‘citor despolarizado que € ligado em série com ‘9s tweeters (figura 10); podemos usar um tinico eletrolitice especial (despolarizado) on ligar dois em oposigao. Sem este capacitor podemos forgar tanto 0 amplificador como o proprio twe- "© valor deste componente depende da impe- dancia do sistema e também do reforgo de agu- pesPoLanizavo ov —IHi- sain : $3 ANPLIEADOR Se isso nao for feito, um tweeter, que € feito Na figura “sinajs em tés canais, para trés alto-falantes, Este € um filtro comercial que encontramos em caixas acristicas, Veja que, se tivermos um amplificador de 8 ‘ohms ¢ alto-falantes de 8 ohms, com a utiliza- do do filtro, mesmo com 3 alto-fulantes, como ‘ocome uma divisdo de poténcia pelo espectro, a impediincia se mantém e os sistema funciona perfeitamente. : No caso de automéyeis, como sio emprega- dos normaimente full-ranges ¢ tweeters, utiliza- se simplesmente o capacitor. Muitos tweeters jit vém até com 0 capacitor incorporado. Em caso de duivida, ao adquirir um tweeter, consulte 0 vendedor. 2.enF Fweerer | FILTRO OE wasvoirava FIGURA 11 CONCLUSAO ‘A observagao de simples fatos sobre os alto- falantes, de regras sobre sua associagio ¢ utili- zagio pode significar a diferenca entre se gastar muito € se obler um som ruim ¢ se gastar pouco ¢ obter um excelente som. Também signitica ter ‘muito maior durabilidade para seu equipamento ¢ para os proprios alto-falantes, que trabalharéo dentro das caracteristicas previstas pelos fabri- cantes. Quando um alto-falamte € desenvolvide existe um cuidadoso trabalho de pesquisa que permite o levantamento de todas as suas carac- teristicas, A finalidade € levar 0 componente iio $6 a0 méximo desempenho como também a fornecer a0 usudrio uma justa compensacao pelo que ele paga. Um simples deslize, como a associacao indevida de alto-falantes, a utiliza- fo com poténcia nfo prevista, ou o superdi- “ Existem diversos tipos de transformndores que podem ser usados em montagens eletrdnicas. Como muitos destes componentes so aproveitados de equipamentas fora de uso, ¢ nao possuem qualquer tipo de marcacao, os montadores precisam saber como fazer testes de identificagao e de estado. Analisamos neste artigo alguns testes que podem ser efetuados em_ transformadores com auxilio de um simples multfmetro. Basicamente so os seguintes os tipos de transformadores que usamos com maior fre- qiéncia em nossas montagens: 8) saida de audio b) driver ©) alimentagao on forga Estes tipos diferem tanto pela relagdo entre as espiras dos enrolamentos como também pela prépria especificaciio « modo de ligagao. Anali- semos separadamente cada um a) Saida de audio Os transformadores de safda de audio sio empregados na saida de amplificadores, para li- ‘Testes e verificacdes em _ transformadores gacdo nos alto-falantes. Normaimente eles ser- vem para adaplar a alta impedincia de safda da etapa de amplificacdo & baixa impedancia do alto-falante, normalmente 4 ou 8 ohms. 5s Assim sendo, especificados por duas impe- dancias: um valor alto em ohms (entre 200 ¢ 10.000) que vai ligado ao amplificador, ¢ um valor haixo (4 a 8 ohms) que vai ligado ao alto- falante. Na figura I temos dois transformadores deste tipo. O maior & utilizado em aparelhos valvula-_ dos © normalmente apresenta impedancias de primério entre 2000 ¢ 10 000 ohms. E especifi- ‘ado de acordo com a vélvula do circuito em que funciona, como 6AQS, 6L6 etc, ou pela impediincia do enrolamento primério. menore: teen ioe de primério “entre 100 ¢ 2000 ohms. Observe que estes pos- "stiem uma tomada central no enrolamento pri- - mfirio, pois sao usados nas denominadas saidas ‘em “push-pull” com dois transistores, para maior poténcia. Para testar um transformador deste tipo po- lemos utilizar diversos procedimentos: Com o multimetro "Se vocé tem um multimetro pode verificar a continuidade dos enrolamentos do transforma- ‘dor, saber se estio bons ¢ até mesmo identificar ‘0 primério de alta impedanciae 0 secundario de baixa, : Para isso, coloque o multfmetro numa escala baixa de resistencias (ohms x 10, por exemplo) ¢ proceda como mostra a figura 2. O enrolamento prim4rio apresenta resisténcia maior que secundério, mas o valor medido niio € a impedancia! | © Se for medida uma resistencia infinita é por- que 0 transformador esta “‘aberto", ou seja, as espiras esto interrompidas. Se a resistencia for anormalmente baixa € porque existe curto-cir- - cilito © © componente nao pode ser aproveitado. A prova de curto pode ser comprovada com © teste de isolamento, conforme mostra a figura 3. Se a resistencia medida for baixa, existem ‘problemas de curto-circuito ou contato entre os enrolamentos. Se a resisténcia for infinita, © transformador se encontra em bom estado. “A identificacdo dos enrolamentos é feita em “fungao da resisténcia medida: 0 cnrolamento Pprimario (de maior impedincia) apresenta uma resisténcia mais alta que o secundério. “TRANSFORMADOR eM PROVE FIGURA 3 Com um provador de continuidade Um proyador pode ser feito com ajuda de duas pilhas, um resistor de 47 ohms ¢ um led vermelho, conforme mostra a figura 4. Os testes realizados so 05 mesmos do mul- timetro, com a diferenga apenas na indicagao, que deve ser interpretada da seguinte maneira: © Led aceso — baixa resisténcia ou continuida- de no enrolamento © Led aceso mais fraco — resisténcia encontrada mais alta © Led apagado ~ espiras abertas (interrompi- das) ou isolamento em boas condigées. TRANSFORMADOR EM PROVE Resistor ak PONTAS DE Prova b) Driver © transformador driver tem 0 mesmo aspecto dos de safda, tanto para vélvulas como transis- tores, mas tem caracteristicas eletricas diferen- tes. Um nao pode ser usado em Iugar do outro. Os drivers sio usados entre etapas de ampli- ficagdo de rédios ou mesmo amplificadores de dudio. Como 0 aspecto externo do transformador driver ¢ 0 mesmo do de safda, sua identificagdo no € facil. A primeira possibilidade é saber de onde ele foi retirado; nos circuitos de umplificadores ele fica antes do transformador de safda, Outra pos- sibilidade é a medida das resistencias dos enro- lamentos; nos drivers a resistencia de cada cn- rolamento € quase da mesma ordem, ou seja, ndo h4 uma resisténcia muito baixa e outra muito alta, como nos de safda. 220 = o 160 250. a n0 | 90 ‘ | ° ° o s enreaoa alba (PRIMARIC) \9eCUNDARIOS) FIGURA 5 ©) Alimentagao ou forga Os transformadores de alimentagéo ou forca sio usados nas entradas dos apareihos alimen- tados pela rede de energia, para aumentar ou diminuir (ou ambas as coisas) a tensfo. Na figura 5 temos um transformador de forga do tipo usado em aparelhos a valyulas, que tem enrolamentos de altas ¢ de baixas tensdes, Os enrolamentos de alta tensio podem fornecer de 125 a 450 volts com correntes de 0,02 a 0,1 amperes (20 a 100mA). J4 08 enrolamentos de baixa trabalham com 6,3 ou 5 volts e correntes que podem chegar a alguns amperes. Os enrolamentos de entrada podem ter diver- sas tomadas, para se adaptar a tensio local rede. A prova bisica para este tipo de transforma- dor consiste em se verificar se os enrolamentos apresentam continuidade. Isso pode ser feito do mesmo modo que na prova de transformadores de saida, com 0 multfmetro ou com 0 provador de continuidade. Os enrolamentos de tensées mais altas (en- trada e alta tensdo) terdo resist@ncias mais altas do que os de baixa tensio (6,3 ¢ 5 volts). Voce podera ligar 0 enrolamento de entrada deste tipo de transformador na rede de energia, através de um plugue, fazendo sua conexio nos pinos de acordo com a tensio (0 ¢ 110 para 110 ou 0 ¢ 220V para 220V). Na safda teremos as tens6es correspondentes aos valores assinala- dos, Iembrando apenas que elas so alternadas. Na figura 6 temos um tipo de transformador menor, que tem um enrolamento de entrada secunpanio > centres 220 5,8,9 00 j2V nev 0 518,900 12v. © menor tensio, com tomada central. Esta ten- ‘sao menor pode ser 5, 6, 9 ou 12 volts com cor- Tentes entre 20mA ¢ 1A. ‘Tanto mais grosso 0 10 deste enrolamento, maior sua corrente, Para ligagio na tomada, temos duas opcdes, conforme mostra « mesma figura. So usados os fios preto ¢ vermelho se a rede for de 220V ¢ eto € marrom se a rede for de 110V. PRiMsmio (heresy ara identificar 0 primério © pani tam bém.é simples: 0 primério de 220V tem resis- téncia maior que 0 de 110V, ¢ ambos tém re- sisténcia maior que 0 secundano, (figura 7). ‘No caso de trunsformadores com secundérios de 5 a 12 volts © comentes de 250mA a resis- tencia medida sera proxima de zero. Voc monta um pequeno transmissor, um os- -ellador de alta fregiténcia mas ndo sabe se ele sid funcionando caso nao consiga sintonizar seu sinal. Com a ajuda de um multimetro ou de um VU, mais wm diodo comum, voce pode facilmente veri- ficar se 0 oscilador esti funcionando, Basta aproximar uma bobina de uma ou duas awa Pils ou obi vacens sous youtas Se Fo 25 Tem 3 ‘Beicanen VERIFICANDO A OPERAGAO DE OSCILADORES voltas de fio da hobina do oscilador, conforme mostra a figura. Se houver oscilacao o instrumento vai indicar com a movimentacdo da agulha. Se ndo howver oscilagdo, entao a agulha nao se moverd Voce pode usar esta configuracdo para ajustar uum circuito para méxima poténcia. Ajuste o trimer para maior dejlexao possivel da agutha, vu, ov MULTIMET RO NA ESCALR ‘has Sara, De vous. De A celetricidade estética est presente na natu- reza de diversas formas ¢ com diversas origens. Uma pessoa que caminhe num tapete ou com tum sapato com grossas solas de borracha pode gerar cargas considerdveis, capaves de produzir fortes descargas quando elas tocam em objetos de metal. Um carro, atritando com o ar ¢ rodan- do sobre rodas de borracha, também € fonte de quantidades enormes de cargas estiticas, sem sé falar nas tempestades, onde as cargas que pro- duzem 05 raios podem chegar a potenciais de milh6es de volts. De forma artificial, para demonstragdes, po- demos gerar eletricidade estética atritando um pente, caneta ou régua numa roupa de 14 ou se- da. As cargas acumuladas no pente, cancta ou régua podem atrair pedacinhos de papel ou mesmo os cabelos de uma pessoa, numa expe- rigneia tradicional (figura 1). Para detectar cargar estéticas nos corpos uti- lizamos aparelhos denominados cletroscdpios, ‘Os eletroscépios antigos consistiam em reci- pientes de vidro contendo duas folhas de ouro que, ligadas a um eletrodo, se repeliam na pre- senca de cargas (figura 2). © eletroseépio que vamos montar é muito mais moderno, pois utiliza circuitos integrados CMOS que s4o dotados de sensiveis transistores de efeito de campo. Os transistores de efeito de campo MOS (Metal Oxide Semiconductor) so dispositivos PENTE CARREsRO0 bE eLermicioage— PEOAEINNOS Oo te Pape pe a9 ° o FIGURAT em corpos. Assim, apresentamos neste artigo dois sensiveis detectores de cargas estéticas. (eletroscépios) que utllizam integrados CMOS. O primeiro fornece uma indicacao visual da presenca de eletricidade estética 0 segundo dispara um relé, que pode servir para ativar ‘uma campainha, alarme ou mesmo acionar um dispositive completo de protecao. ELeragscée10 06 FOLnAS 0 OURO PREFERIOG PELA SUR MALEABILIDA De, ResuLTANDS EM FOLHAS. MUITO revels elétricos. Conforme py ver eld figura 3 um eletrodo de controle (porta) atua sobre uma regido de material semicondutor (canal) em que portadores de carga devem passar. © eletrodo de controle € praticamente isolado deste canal, de modo que a resisténcia de entrada do dispo- sitivo € muito alta. ‘Nas aplicacdes préticas, campos estiticos intensos so até perigosos, sendo evitados, pois. podem "Jurur’” a camada de Gxido que separa ou isola 0 eletrodo de controle do canal. Pa proteger 0 dispositivo contra isso, os modernos integrados CMOS so dotados de sistemas de proteg’o, que nada mais sio do que diodos, conforme mostra a figura 4. Quando a tensdo se aproximar do poate em que pode haver a muptura do isolamento do ele- trodo de comporta (gate), colocando em risa, CaMADA DE dri0g 1SoL ANTE pont. 2 Fonte: REN ‘sussTRATO j | “iR0 wos _ELETRONICA TOTAL Ne 190, vee, TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO MOS. integridade do componente, os diodos condu- , desviando a carga perigosa para o ferra. No nosso caso, se quisermos usar este dispo- ivo para detectar cargas estéticas, a protegao importante, pois evita a destruigio do compo- nite. © nosso projeto se baseia, nfo em transisto- res de efeito de campo MOS discretos, mas sim transistores deste tipo que j4 existem no terior dos integrados CMOS digitais, como r exemplo 0 4001. Conforme podemos ver pela figura 5, este integrado € formado por 4 ou “buffer”, resultando em maior comente para 08 dispositivos externos. Atritando um pente, escova, caneta ou régua de plistico num pedago de tecido (preferivel- ‘mente 1a ou seda) aproximando-o da antena, 0 sinal fara com que © led acenda. Agitando 0 objeto o led vai piscar. Na segunda versio, mostrada na figura 7. a saida das trés portas em paralelo excita, por meio de um transistor, um 555 ligado na confi- ‘guragao de monoestavel com tempo de atuagio ajustavel. Este integrado aciona um relé que pode ser utilizado para controlar um circuito de maior poténcia como por exemplo um alarme, uma lampada ou mesmo um aparelho eletrodo- méstico de até 200 watts de poténcia. (O tempo de acionamento é regulado em PI © depende da constante de tempo do sistema for- mado por PL/R4/C1. eincutTo a “EQUIVALENTE PARA Uma PORTA a ae Trata-se de um circuito extremamente sensi- | a presenca de cargas estaticas, quando sua comporta estiver em aberto. Podemos aproveitar ‘esta sensibilidade para elaborar dois circuitos _eletroscépios. _A presenga de um corpo carregado de eletri- cidade estitica (qualquer polaridade) altera a ‘condugao do circuito, 0 que pode ser aproveita- para acionar um dispositivo indicador ou o um relé COMO FUNCIONA Na primeira versio do nosso eletroscspio, n ‘na figura 6, uma das entradas de uma IOR do integrado 4001 € usada co- everaoscorio ~ veRsho ) FIGURAS ELerRoscépio - vEWsio & LISTA DE MATERIAL VERSAO 1 Cl-1~ €D4001 - circuito integrado CMOS Led! — led vermetho comum B1~ 4 pilhas pequenas RI - 270 ohms x 1/8W ~ resistor (vermelho, violeta, marrom) Diversos: placa de circuito impresso (comum. ou universal), suporte de pilhas, suporte para © integrado, fios, solda etc. VERSAO 2 Cl-1~ CD4001 ~ circuito integrado CMOS Cl-2 - wASS5 - circuito integrado timer Q1 - BC548 ou equivalente ~ transistor NPN. do uso geral Led - led vermeiho comum D1 — 1N4148 ou equivalente ~ diodo de uso geral Uma férmula que permite calcular o tempo de condugio € a seguinte: T=11xRxCt Onde R é dado pela soma de R4 com a r- ‘sisténcia em que esta ajustado 0 potenciémetro PI (em ohms), e Cl ¢ 0 valor do capacitor em farads. O tempo obtido sera em segundos. Para um potenciémetro de 100k, teremos valores que ficardo entre: Ki ~ MC2RC) - microrrelé Metattex de 6V 81-4 pilhas pequenas P1— 100k - potencié6metro P2-1M -trim-pot C1 ~ 474F x 6V - capacitor eletrolitico ~ ver texto Ri ~ 270 ohms x 1/8W - resistor (vermelho, violeta, marrom) R2 ~ 330k x 1/8W ~ resistor (laranja, laranja, amarelo} R3 — 10k x 1/8W - resistor (marrom, preto, laranja) Ra ~ 4k7 x 1/8W — resistor (amarelo, violeta, verme/ho) ‘$1 -interruptor simples Diversos: placa de circuito impresso (comum ‘ou uiversal), Suporte para 4 pilhas pequenas, caixa para montagem, knob plastico pata o potenciémetro, fios, solda, circuito externo para 0 relé, soquete DIL para os imegrados ete, ‘T1 = 1,1 x 4700 x 47 x 10-* = 0,248 < ‘12 = 1,1 x 00x 10° x 47x 10° = Ss Com C1 = 470uK (valor méximo recomens dado) os tempos limites ficam multiplicados por : meee do assim o disparo indevido do Observe a0 fazer a soldagem nentes: : a) A posigdo do integrado b) A polaridade do led (dada pelo lado chato ou terminal mais curto) <) A polaridade da bateria, que consiste em 4 pilhas pequenas (0 fio yermelho € 0 positivo) Para a instalagao desse eletroseépio sugeri- mos uma caixa metélica ligada ao negative da pilha. Na figura 9 damos o desenho da placa de Circuito impresso para a segunda versio do cle- trosedpio. Esta placa foi projetada em fungéo do relé MC2RC1, da Metaltex (microrrelé), mas ‘equivalentes podem ser empregados com as de- vidas alteragSes no desenho. Este circuito possui dois ajustes: o de sensi- bilidade, feito no potenciémetro P2, e o de tem- po de acionamento da carga, feito em P1. Ao realizar a montagem, observe as seguin- tes recomendagées: a) Veja a posigio do integrado b) Observe a posicao do led, do diodo Bl © do capacitor C1. ¢) Observe a polaridade do suporte das pi- Ihas (0 fio vermelho € 0 positivo) d) A antena, como na versio anterior, é uma vareta ou argola de fio nu que néo pode ficar muito longe do aparelho ©) A carga controlada nao pode exigir mais do que 4A de corente, © que significa um mé- ximo de 200 watts em 110V eo dobro em dos compo- seuson VANTENAT FIGURA 9 "Na figura 10 damos um circuito oscilador de audio para ser ligado no lugar do relé, quando tio © eletroscépio controlaré dirctamente 0 istema de aviso sonoro, eye oy ——K) sce ees4e Le re0nF is eA iS re ed OSCILADCR DE ALARME FIGURA 10 Ao ciRcuIT 00 ELETROSCOPIO OPERACAO A primeira versio tem uso imediato, j& que nenhum ajuste se faz necessério. Basta ligar a alimentagao em S1 ¢ aproximar da antena qual- quer objeto eletrizado. Com um movimento de ascilago do objeto, o led deve responder pis- cando. Esfregue um pente ou régua pléstica numa blusa de 14 para obter uma boa carga para teste. Para a segunda versio, a operacio ¢ feita do seguinie modo: ligue o aparelho acionando SI. Cologue Pi na posigao de menor tempo (menor resisténcia), e em seguida aproxime da antena ‘qualquer objeto eletrizado; o relé deveri comu- tar. Os detectores podero ser usados tanto em aulas de ciéncias (¢letrostatica), para mostrar a eletrizacio de corpos comuns, como na forma de um “radar eletrostatico”, bastando para isso que a antena seja feita na forma de refletor, conforme mostra a figura 11. TUDO PARA ELETRONICA COMPONENTES EM GERAL — INSTRUMENTOS E APARELHOS ELETRONICOS — ACESSORIOS — MATERIAL ELETRICO — ANTENAS — KITS - LIVROS E REVISTAS (NUMEROS ATRASADOS) ETC. FEKITEL - CENTRO ELETRONICO LTDA. Rua Barao de Duprat, 312, 2 300 metros do Largo 13 de Maio CEP 04743 - Santo Amato - Sao Paulo ~ SP Tel. (011) 246-1162 ANTENA: ARAME NU ov FIO DE ‘coprt £m FORMA DE ARgOLA A passagem de uma pessoa nas proximidades da antena, esfregando os pés num tapete, pro: voca uma eletrizagdo natural que facilmente acusada com o acionamento do alarme (ou acendimento do led na verso mais simples). Para aumentar a sensibilidade do aparetho. ligue © negativo da bateria a um bom ponto de terra (cano de Agua, grande objeto de metal, ne- gativo da tomada etc). : Outra aplicagao interessante ¢ como detector de cargas estiticas do ar e tempestades. Nest caso, ligue com cabo. blindado uma antena (va teta de metal de 15 a 20cm) num local alto. A passagem de nuvens carregadas provoca 0 dis- paro do circuito. ‘Obs.; ao usar os detectores nunca encoste-os diretamente em objetos de metal carregados, pois isso pode causar a queima dos integrados. Para uma demonstracao em feira de ciéncias su- gerimos montar 0 circuito da mesma forma que ‘os tradicionais eletroscdpios de fothas, dentro de uma garrafa transparente. s -PACOTEN?1 ‘SEMICONDUTORES: 5a0647 ov 80548 ‘5 BC5570u BUSSE 2BF486 ou BF 495 1 TIPS 1 7iP92 1.23055. $ 14004 ou 1N4007, 5 4Nat48 4MGR 108 ou TIC106-D “5 Leds vermaihos "Ca 7,100,00 PACOTE N? 2- INTEGRADOS PACOTE N¥ 3~ DIVERSOS 3 pontes de terminais {20 terminais) potencidmetros de 100 2potenelémetros de 10k + potenelémetro de 1M 2ktim-pots de 100% 2trim-pots de 474 2ivi-pots de tk trimmers (base de porcelana p/ FNM} metros cabinina vermelho Smetios cabin preto 4 garrasjacaré 2 var, 2 prrtas) 4 plugs bananas (2 ver, 2 orelos) 623 9,700,00 REEMBOLSO POSTAL SABER —PACOTES DE COMPONENTES ___. PACOTE N? 4 RESISTORES 200 resictores da 1/BW de valores. ‘entre 10 ohms 2 2M2- ‘ Cz5 3.800,00 PACOTE N? 5 - CAPACITORES. 400 capacitores cerdicos ede po- jidster de valores diversos 25 5,850.00 PACOTE N? 6 - CAPACITORES ‘TO capacitores eletrolticas de valores diversos C28 6.940,00 14017 ‘Ao fazer 0 pedido coloque somente 0 ridmero do 3555 PACOTE Dé COMPONENTES. 27a S 17805 (OBS. NAC VENDEMOS COMPONENTES AYULSOS OU OUTROS QUE 47812 NAO CONSTAM NO ANUNCIO. C28.6.850,00 aa. aw (Novos ‘CURSO DE Basic MSx- VOL. | Lue Tarctsio. do Gareaho Jr ets Este tute. conigm fabordager com plete cos poseror os. recues do BASIC MOK, to Bata de exer io3 exereilos pa fe. Fert nu ‘ieguager cara 6 exltnomonte. dh ica oor dus Prolessores expe hentas @ erates, esta obrs @ 0 peta curso sstemiico pars aauoles aus tere realmente norencara pregrarer. es 9.675,00 PROGRAMAGAG AVANGADA Ett MiSx Fiquerodo, Mildonaco o Rossetio ~ Un ire bara squeles que goerom exalt do MOK te Wo. gus ele lem a oleracer. Todos 08 Segre: ‘60 co ftmiare do WSX sho comentadce © ‘ererpiicados, Tugues 2 macties ere bo. Iho Usa Linguagem de Maquina co 2-80 sao “asustianonte enamados. Esta & mais uma ‘brs, Indigsenadvel ne. siclsea 9 na monte fe programacor MX! is 4,928.00 % Lancamentos em MSX——-~> LINGUAGEM DE MAQUINA HSX linguagem ‘: de maquina [NEw e ‘eae Smt oe Gramatiores no fraraalbose mune 3 da Linguager: Ge Maquina 28. Gaga: aspect 30 iAscomby 280. & ‘xplieado & axon pilficado. ©. tx § iiaide or ane 2 tessctuaan, 4 ¢ accrpanar de ne exeectaos ca85.199.00 APROFUNDANDO-SE NO MSX Plaza, Maldeneco, Ola otal. Para quem ‘quer sonhecer toe 08 detanes aa méquina: ‘amo user ee s2k0 da RAM esoondlde Gols BOK, ome regain earacteres, coma usar 3 SOUND, como lazer pias Ue ites ardicas fe imptessore, om leeet eéplan de tta0 ‘Taco 08 eetaihos 40 ercultura ao MX, 6 BIOS 0 ee varivolo te rete comontagat 6 lym podrose dleassomats). Ca¥ 4.940,00 soo Dicas PARA MSx Olena ot al Malo 86 100 leas do prosramaeke prontas. para Fem usadas. To niens, tmuques © ‘actos sobre as maguines. USK, fsa’ lingeager feet e aati, Elo tvro #0 16: ‘ullage 49 dole ‘ance. export fla da oquine wo ea de. Eaiora AER 28'5.160,00 ‘COLEGKO OE PROGRAMAS "SX VOL. | lives at al. Une coleténes ce programas para 0 usuatle prinipaimente am MK, Jo- ‘508, misiens, desentos © apleativcs ditt Sprosurtauve do riado sinples e dedico. ‘Todos 08 srouramas 12m insvuedes de cigar (fo 9 uma analise delainads, expicende praticamente inna por lias seu funciona ‘en, Tod 9s prog sas foram welados € Enclonaml A inanelra mals fl 9 aiveride dean no marsvitwose mando. do. micro mex 6 5.075,00 Efe modelismo aproveitados de aparelhos fora de uso. ‘Newton C. Braga Os modelos de avides, astronaves, barcos, carros, robés com luzes & sons estranhos sio sempre uma grande atracao para as criangas (e mesmo adultos). A inddstria de brinquedos, principalmente a japonesa, sabe disso, daf seu ‘grande sucesso no mundo inteiro. Se bem que 03 modelos existentes nas lojas sejam muito atraentes, nio podemos dizer 0 mesmo de seus pregos. E além disso, para o verdadeiro modelista, 0 prazer maior nio es! no possuir 0 modelo mas sim no montar. ~ © que levamos neste artigo ¢ a possibilidade do modelista entrar também no campo da ele- ronica, com 2 montagem de circuitos simples para produzir efeitos de luz © som. Descreve- mos um circuito suficientemente compacto para poder ser instalado em muitos tipos de modelos, inclusive miniaturas de plastico. | O.nosso efeito consiste em 4 leds que piscam "em ritmos controlados e além disso um gerador “de efeitos sonoros que podem ser ajustados por diversos potencidmetros. : : COMO FUNCIONA Naturalmente, as experiéncias que damos a seguir sa0 para um tipo de Ieitor que ainda nio _€ muito experiente em eletronica. © circuito que produz efeitos luminosos ¢ Sonoros baseia-se em componentes denomina- dos transistores, que sao numerados de Q1 a Q4 “no diagrams, Os transistores que tém a seta “para dentro” so chamados de PNP ¢ 08 que possuem as setas “para fora’” so os NPN. Dois dos transistores formam um multivibra- dor astével (QI © Q2) que € uma disposigao que “e desliga altermadamente um conjunto de Teds. Os leds (diodos emissores de luz) ‘sio componentes eletrénicos que se assemelham a quenas lampadas. Eles ‘acendem’? com luz _vermelha, verde ou amarela conforme o tipo (i- itos eletrénicos para Yocé monta miniaturas de plastico (plastimodelismo) ou mesmo de madeira? Faz brinquedos _ para seus fillios? Monta aeromodelos ou estradas de ferro miniatura? Se a resposta ¢ positiva, que tal incrementar estas suas miniaturas com a instalacdo de efeitos sonoros ¢ luminosos totalmente eletrénicos? Nio ¢ dificil fazer isso! O circuito que apresentamos a seguir é simples ¢ funciona com pilhas. Os componentes usados sio comuns e alguns até podem ser nerente ao material de que sio feitos) quando percorridos por uma corrente elétrica. Veja que a cor do led é dada pela natureza do material interno ¢ nfo pelo plastic que o envolve! © multivibmador opera de tal modo que 9s dois conjuntos de leds acendam altermadamente numa velocidade que vai depender dos capaci- tores CI e C2 do diagrama. Podemos controlar a velocidade de suas pis- cadas através do potenciémetro PI. Este poten- ciémetro também ajusta o tipo de efeito sonora que obtemos, pois além de fazer os leds pisca- rem, o multivibrador também tem “‘influéncia’” no circuito de som, s © circuito de som utiliza dois outros cransis- tores (Q3 ¢ Q4), de tal modo que ele produz os- cilagdes, ou seja, sinais elétricos, que se aplica- dos 2 um alto-falante resultam em sons. A freqiéneia dos sons. produzidos depende do capacitor C3. € também dos potenciémetros P2 € P3. Por meio dos potenciémetros podemos abaixar ou elevar a freqiiéncia dos sons, ou se- Ja, tornd-los mais graves ou mais agudos. Como os potenciémetros estao ligados a0 multivibrador, um efeito interessante ocorre; quando um conjunto de leds esta aceso, 0 que significa que um dos transistores esta “‘ligado”’, ele atua sobre um dos potencidmetros © © som que ele determina ¢ produzido. Quando 0 outro conjunto de leds esté aceso, 0 outro potencid- metro € que passa a comandar os sons. ‘Como os potenciémetros podem ser ajustados para tons diferentes, e © multivibrador fica Constantemente mudando de estado, o resultado € que, a0 mesmo tempo em que os leds piscam, © oscilador emite sons de duas tonalidades, se~ melhantes aos de uma sirene. ‘A alimentacao de tudo isso pode ser feita com duas ou quatro pilhas pequenas ov médias, que também podem ser as mesmas usadas para movimentar 0 modelo. _ ELETRONICA TOTAL NE a8 FIGURA 1 LISTA DE MATERIAL Q1, 02, 03 - BC548 ou equivalontes - tran- sistores NPN de uso geral 4 ~ BC55E ou equivalente ~ transistor PNP de uso geral D1, D2 = 1N4148 ou equivalents ~ diodos de uso geral Led, led2, led, led4 — leds comuns, verme- Ihos, verdes ou amarelos — ver texto R1, R2 — 330 ohms ~ resistores (laranja, la~ anja, marrom} R3, R4, R5, RG ~ 47k - resistores (amarelo, violeta, laranja) R7 ~ 2k2 ~ resistor (vermelho, vermelho, ver- metho) C1~ 10, - capacitor eletroiitico C2 - 22uF ~ capacitor eletrolitico (C3 47nF — capacitor ceramico ou poliéster P1— 100k — potencidmetro (ou trim-pot) P2, P3~ 1M - potencidmetros (ou trim-pots} FTE - alto-falante de4 ou8 ohms $1 - interruptor simples Diversos: suporte para 2 ou 4 pilhas peque- nas, ponte de terminais ou placa de circuito impresso universal, fios, solda, knobs plasti- cos para os potenciémetros, suporte para 8 leds (opcional) ete, MONTAGEM © circuito completo de um efeito biisico, conforme o descrito, € dado na figura 1. Existem duas possibilidades de montagem, ambas acessiveis ao iniciante. A primeira (mos- trada na figura 2) consiste na soldagem das “pegas” numa ponte de terminais (que pode scr adquirida em tamanhos diversos nas casas espe- cializadas), a qual seré instalada em caixa fe- chada. FLETRONICA TOTAL N2 aig A. segunda permite uma montagem mais ‘compacta, € faz uso de uma placa de circuito impresso universal (figura 3). Em edicdes ante- riores ensinamos como trabalhar com estas pla- cas, mas basicamente 0 que fazemos é introdu- zir 0s terminais nos furos indicados ¢ soldé-los nas trilhas de cobre. Alguns pontos das trithas devem ser interrompidos, utilizando-se para esta finalidade uma ferramenta chamada “escarea- dor”. ‘A montagem em ponte, por ndo ser compac- ta, é indicada para os modelos fixos, j4 que 0 conjunto cletrénico pode ser colocado numa caixa ou base sob 0 mesmo. Sao os seguintes os principais cuidados que devem ser tomados com a montagem e obtengo dos componentes: a) Os transistores podem ser de dois tipos: os NPN podem ser os BC5S47, BC548, BC238 ow BC237 enquanto que 0 PNP pode ser 0 BC557, BC558 ou BC307. E importante observar bem a. PosicAo destes componentes na montagem: b) Os leds podem ser vermelhos, verdes ou amarelos. Entretanto, cada conjunto deve ter uma cor somente, Nio use ao mesmo tempo eds vermelhos ¢ verdes para ledl e led2, pois um deles nfio acenderd. Os leds vermelhos sao mais comuns e mais baratos, Na hora de sol- dé-los observe que eles possuem um terminal mais curto ou achatamento que identifica sua posigao: ©) Pl, P2 © P3 sao potenciémetros comuns. Os valores admitem tolerancias, assim, P1 pode ser de 47k ou 100k, © P2 © P3 podem sex de 470k ou 1M; d) Dl e D2 so diodos de uso geral como 05 1N4148 ou IN914. Sera importante observar a posicdo da faixa na hora da soldagem; e) Cl © C2 sao capacitores eletroliticos. Os valores sfio 08 indicados em uF ¢ as tensdes (volts) podem variar entre 6 © 25V. Observe a marca de polaridade. C3 é ceramico ou de po- tiéster e seu valor pode ficar entre 47nF © valores podem aparecer u ‘para © primeiro ¢ 104 ou 0,1 para segundo: i 4) Os resistores sao todos de 1/8 ou 1/4W ou seja, “pequenos”’ ¢ os valores sao dados na lista de material. A identificacao 6 feita pelas faixas coloridas: 8) O alto-falante € comum de 4 ou 8 ohms ¢ seu tamanho depende do modelo em que vai ser feita a instalagao. PROVA E INSTALACAO Depois de colocar as pilhas no suporte, acio- ne S1. Ajustando Pl, P2 ¢ P3 voce jd deve ter som € os leds devem piscar em velocidades va- riéveis. Ajuste os controles para 0 efeito dexe- jado. Se algum led ndo piscar, verifique se nao houve inversao de sua ligagao ou do transistor cortespondente. Se um conjunto de Ieds nao piscar, verifique principalmente os transistores CIRCUITOS & INFORMAGOES VOLUME V Newton C. Braga Complete sua colegao, adquirindo esta importante obra de consulta permanente! CIRCUITOS BASICOS CARACTERISTICAS DE COMPONENTES PINAGENS FORMULAS TABELAS © INFORMACOES UTEIS ‘Os engenheiros, técnicos, estucantes & hobistas, néo podem deixar de ter em méos esta coleténea de grande utiidade. Cz$ 2.160,00 + despesas postais Pedidos pelo Reembolso Postal A Saber Publicidade © Promogaes Lida. Preencha a Solicitagao de Compra da ditima pagina, NAO SERA VENDIDO EM BANCAS DE JORNAIS! Sar na instalagao do efeito no modelo. aoe Voc’ deve 08 pontos de colocaca dos leds, que podem ser colados diretamente no modelo. Num carro de plastico, por exemplo, _ que seja uma viatura de policia, ambulancia ou bombeiros, o led tem o mesmo formato dos nalizadores, podendo ser colado na capota. Num aviso, os leds podem ser fixados nas asas, fuselagem ou outros pontos equivalentes que correspondam aos avides de verdade. ae Se o modelo for suficientemente grande, os potenciémetros podem ser fixados em pontos de fécil acesso, para ajuste dos efeitos, © para mo- delos compactos nada impede que trim-pots se jam usados, desde que tenham os mesmos yalo- Tes dos potenciémetros. Num aviéo, navio ou modelo bem grande, néio seré dificil encontrar espaco para a coloca-_ géo de todo o circuito, inclusive a versio em ponte de terminais. © ee eee tempo podem ser controlados com este aparelho que emite um ‘*bip”? ‘de ayiso, de duracao limitada. Trata-se de um dispositivo simples que serve para o controle de = oe palestras, apartes em assembléias, jogadas de xadrez ou ainda como “egg timer”, rminacdo do ponto ideal do cozimento de um ovo. Para os que fazem suas proprias placas de circuite impresso ou reyelam fotografias este aparelho também seré de grande _ Existem temporizadores que ‘ligam, que des- . que avisam com 0 acionamento de dispo- itivos externos em intervalos de segundos a ores, mas nenhum é simples o bastante para servir para as aplicagées propostas: emitir um. togue audfvel de duracéo limitada no’ final do tempo escolhido ¢ depois poder ser rearmado com 0 simples toque num interruptor de pres- © controlador proposto € como uma verda- _deira “ampulheta cletrénica”. COMO FUNCIONA inansxca “Usamos dois multivibradores monoestiveis FIGURA2 como integrado 555 e um oscilador de dudio. ae Na figura 1 mostramos 0 diagrama do circuitoe tempo em que ele permanece no estado instavel na figura 2 as formas de onda obtidas em diver- _(safda no nivel 1) € determinado pelo valor do 's pontos. capacitor C1 ¢ resisténcia apresentada por Pl e Quando pressionamos $2 um pulso de exc R2, tagdo € enyiado a entrada de disparo do primei- No nosso circuito, podemos ajustar P1 para integrado (CI-1). O disparo € feito pelo ater- _obter intervalos de tempo entre 30 segundos ¢ ‘raniento momientaneo (nivel 0) do pino 2,0 —aproximadamente 4 minutos. Para obter tempos RS $2 Se Tone FIGURA1 ELETRONICA TOTAL Nt a LISTA DE MATERIAL - Cl-1, Cl-2 ~ AB5 — circuitos integrados temporizadores Q1 ~ BC548 ou equivalente ~ transistor NPN de uso geral 2 ~ BCS58 ou equivalente ~ transistor PNP de uso geral Led— led vermetho comum: FTE — alto-folante de 8 ohms x Som $1 - interruptor simples (conjugado a P1) ‘$2 - interruptor de presséo 81 - 6V - 4 pilhas pequenas P1 ~ 470k — potenciémetra com chave C1 - 470,F — capacitor eletralitico C2, C4 ~ 100nF ~ capacitores ceramicos ou de poliéster C3~ 22pF - capacitor eletrolitico (5 - 47uF ~ capacitor eletrolitico Ri, R4— 22k~ resistores (vermelho, vermelho, laranje) R2 — 56k ~ resistor (verde, azul, laranja) R3 - 470 ohms - resistor (amarelo, violeta, marrom) RS ~ 100k - resistor (marrom, preto, amarelo) R6 ~ 27k ~ resistor (vermaiho, violeta, laranja) R7 = 1k- resistor (marrom, preto, vermetho} Diversos: suporte para 4 pilhas pequenas, pla- ca de circuito impresso, caixa para monta- gem, knob para P1, soquetes DIL de 8 pinos para os integrados otc. maiores, multiplicar por 2, por exemplo, bastara usar 1000,F em lugar de 470uF para o capaci- tor CL Com 0 toque, inicia-se a contagem do tempo, © isso € monitorado pelo led, que se mantém aceso enguanto a safda (pino 3) do integrado estiver no nfvel 1. No final do tempo determinado a saida de CLI passa ao nivel 0, produzindo entéo um pulso de disparo que, via C2, excita o segundo monoestavel (CI-2). Neste integrado, C3 e R5 determinam o tem- po que sua saida permanece no nfvel alto, que é © tempo do toque sonore, Com os valores dados no circuito temos um toque da ordem de 2,5 segundos, mas 0 capa- itor C3 pode ser alterado numa ampla faixa de valores. Basta aumentar 0 capacitor para se ob- ter maiores tempos. ‘O toque sonoro € produzido por um oscilador com dois transistores que ¢ polarizado pelo ni- vel 1 de Cl-2 via resistor RO. Este resistor, juntamente com o capacitor C4, determina a to- nalidade do som emitido. Valores entre 22 © 27k podem ser usados pa- ELETRONICA TOTAL N® 4/83 a mais. grave. C4 pode ter valores entre 4: 220nF, também com modificagdo no som, Q alto-falante usado € de Scm com 8 ohms de impedincia, que possibilita ‘a instalagio do aparelho numa caixa plastica de dimensOes re- duzidas, ja que uma das finalidades do projeto a a facilidade de transporte, MONTAGEM S A montagem numa placa de circuito impresso 6 a solucao adotada, sendo seu desenho em ta- manho natural dado na figura 3. Para uma montagem perfeita recomendamos que sejam obseryados os seguintes pontos: 2) Qs circuitos integrados 555 devem ser montados em soquetes, € sua posigéo deve ser observada. b) QI é um transistor BC548, mas equiva- | lentes como 0 BC237, BC238 e BCS47 podem ser usados. Para Q2 temos originalmente um BC558, mas equivalentes como os BCS5S7, BC559 © BC307 podem ser usados, Observe bem a posig&io de montagem destes componen- tes. me ©) O potencidmetro Pi determina o intervalo de tempo ¢ tem SI conjugado. O valor ideal 470k. Para intervalos de tempos maiores pode ser usado um potenciémetro de IM. Uma escala | deve ser agregada ao knob, caso seja exigida precisio na determinagdo dos intervalos de tempo. d) Os resistores podem ser de 1/8 ou L/4W. com qualquer tolerincia, i ¢) Os capacitores C1, C3 e C5 sio eletroliti- cos com qualquer tensao de trabalho a partir de GY, ¢ sua polaridade deve ser observada. J4 C2 © C4 40 ceramicos ou de poliéster ¢ seus valo- res podem situar-se na faixa de 82 a 120nF. C4, conforme explicado, admite ainda uma gama maior de valores, se voce desejar experimentar ‘@ tonalidade do som emitido. 1) S2 € um interruptor de pressao (tipo botao | de campainha), ¢ para as pilhas deve ser utili zado um suporte apropriado, O alto-falante 6 do tipo usado em rédios portateis Uma eaixa plastica com dimensdes que per muta alojar todos os componentes completa a montagem. Sugerimos em especial a PBI14 da ala, que poile ser adqulrids pelo Reeinholea Postal Saber. PROVA E USO : Para provar é simples: coloque as pilhias no suporte ¢ ligue Si, deixando PI na posicéo de tempo minimo (todo para esquerda). Nada deve acontecer: no deve hayer som e o led deve permanecer apagado. FIGURA 3 | Pressione S2. O led deve acender ¢ assim permanecer pelo tempo ‘minimo de ajuste, da ordem de 30 segundos. Passado este tempo 0 Jed apaga c neste instante 0 alto-falante emite "um som continue que deve durar de 5 a 10 se- sundos, conforme o valor de C3 ¢ sua toleran- Terminado o toque podemos armar nova- mente © aparelho para um noyo. intervalo, apertando novamente S2. Quando fora de uso, desligue $1. Se quiser uma escala com tempos exatos seri conveniente usar um cronémetro para fazer sua calibragao, 5 POLARIZAGAO _ As ondas elgromagnétioas possuem wna ca- racteristica importante que nem sempre & lembra- da quando se projeta ou posiciona ina aniena: elas vio polarizadas. As onda sao formadas por duas componentes, uma componente magnética ¢ uma componente eldirica, que sto transversais ao sentido de pro- agacao da onda perpendiculares entre sic Para captar wna onda, a antena deve estar ‘posicionadé de acorde com estas. components, Isso. val depender da forma como a onda é emit da, Assim, se um sinal é polarizado verticalmente Ind emissiio, ou se, a componente elétrica & vert- al, entdo no réceptor a antena precisa estar po- | larizada verticalmente. Observe as varetas de uma antena de TV. Por que eas nao ficaem na vertical mas sim na hori Is50 ocorre porque os sinais de TV sito polarizados horizontalmente. Se girarmos wma |] antena de modo que suas varetas fiquem na verti- “cal teremos menor rendimento na captacao dos sinais. 14, para as emissoes de FM, « polarizactio @ vertical, 0 que significa que a mellhor recepedo ¢ obtida com antenas cujas yaretas fiquem nesta FATOR Q comum eltar-se 0 fator Q ow fator de quali- dade de uma bobina ou cireuito que deve deixar passar sinais de wma iinica jreqiiéncia, O que ocorre 6 que quando fasemos um cireutito de sin- tonia de wm radio, por exemplo, « propria resis- téncia do fio usado, além de outros fatores, in- fluem na sue capacidade de deixar passar sinais ‘apenas da freqiéncia em que ele & situonizado, ‘Assim, wm circuito de sintonia perfeita ao ser sintonizado em 100kH2 $6 pode deixar passar 100kHz, © nao deixa passer nada em 99 ow 101kHz, Na prética isso nao corre, Sinats pré- -ximos podem também passar, conforme 0 cireiiito tenha maior ou menor Q. Um cireuito de Q elevado (200 por exemplo) deixa passar muito pouce dos sinais que tenham fregiéncias proximas daquela para a qual foi ‘simonizado, enquanto que um eircuito de Q baixo (10 por exemplo) deixa passar sinats até freqiién- clas relativamente afastadas da sintonicada. Nun rédio é muito importante o fator Q de wma bobina do vircuito de sintonia, pois ele determina a seleti- vidade. Fios grossos, com pequena resistencia ou ios “hie” ajudam a aumentar o Q de wna bobina, ‘¢,mesmo ocorrendo com fios prateados. ELETRONICA TOTAL N? ata S eae operacionais Experiencias ¢ projetos que envolvam amplificadores operacionnis exigem 0 uso de fontes. simétricas, A fonte aqui descrita ¢ muito simples, faz uso de um transformador comum com fomada central ¢ € capax de fornecer 12+12V com até 1A de corrente. Descrevemos nesse artigo a montagem de uma simples fonte simétrica de 12V (que even- tualmente pode fornecer 15V, com a troca do transformador € dos integrados) com corrente de saida de até 1A para a alimentagao de ampli- ficadores operacionais de diversos tipos. Numa fonte simétrica como esta temos uma safda de 12V posifivos em relagéo a uma refe- réncia (terra) de OV ¢ também uma saida de Fonte simétrica para -12V ou 12V negativos em relagao & mesma te- feréncia, Obtemos entio 24V de extremo a as 4 tremo. Para operacionais como 0. 741, em que a ten- sdéo méxima de extremo a extremo € de 36V — (18+18V), esta fonte se toma ideal para 0 de- senvolvimento de projetas, Na figura 1 temos o diagrama esquemético da fonte. Sc 1 => no/2e0v| 1s Sisv % LISTA DE MATERIAL CI-1 — 4A7812 - circuito integrado regulador positive de tensao, Cl-2 ~ 4A7912 ~ circuito integrado regulador negative de tensao D1, D2, 03, D4 ~ 1N4002 ou equivalentes - diodos retificadores 71 ~ transformador com primario de acordo com a rede local e secundério de 12+12V ou 1+ IBV x 1A C1, C2— 1000F x 25V - capacitores eletrotiti- 0s C3, C4 ~ 100F x 16V - capacitores eletroliti- cos Fi ~ fusivel de 500mA $1 — interruptor simples Diversos: cabo de alimentagao, place de cir- cuito impresso, caixa para montagem, bornes de saida, radiadores de calor para os integra- dos, figs, solda etc. FIGURA 1 MONTAGEM A sealizagdo numa placa de circuito impres- so, que posteriormente seré instalada numa cai. xa, é mostrada na figura 2. ‘ © transformador tem enrolamento primério_ de acordo com a rede local © secundirio de 12+12V ou 15+15V com corrente de até 1A, Para uma saida de 15V podemos utilizar os in- tegrados 7815 ¢ 7915 © para uma safda de 6V — podemos empregar 0 7806 ¢ 0 7906. No primei- ro caso, de 15V, 0 transformador deve ser de 18+18V ou 15+15V, enquanto que para deve ser de 9+-9V ou 12+12V, sempre com 14. no méximo de corrente. Os diodos retificadores podem ser os 14002 ou equivalentes de maior tensdo, como _ ‘os 1N4004 ou mesmo BY127. Para a filtragem, o valor minimo de Cl e C2 € 1000,F, 0 que significa que podemos também usar capacitores de 1500. 2200.F. A tensao trabatho deve estar pelo menos 50% se valor RMS do secundério do transformador, Assim, para a safda de 12V recomendames ca- Pacitores de 25V. Os capacitores C3 ¢ C4 devem ter tensGes de ‘Os integrados devem ser dotados de radiado- tes de calor, ¢ para melhor protecfo do sistema um fusivel de 500mA deve ser acrescentado em série com a alimentaco. Para facilitar a conexao no circuito externo sugerimos a utilizagio de bornes com as se- guintes cores: vermelho (+), preto (), verde ou azul para OV ou terra, a Caracteristicas: © Fécilinstalagdo, '* N4o é percebido pelo praticante do furto. _@ Simula deteitos mecénicos temporizados. @ lmobilize 0 velculo apés 120 segundos. # No fica bloqueado por “ligacao. deta” no sistema de ignigao. | Cz$ 18.650,00 + despesas postais Pedidos pelo Reemiolso Postal a ‘Saber Publicdade ¢ Promocdes Lida, Uillze @ Solictac0 de Compra da ultima pagina, ANTI-FURTO ELETRONICO-AFA 1012 O MAIS MODERNO DISPOSITIVO DE SEGURANCA PARA AUTOMOVEIS! ‘Amplificador de prova. Um amplificador de pequena poténcia que funcione com pithas € de grande utilidade na bancada de todo aquele que trabalha com eletrénica, Este amplificador serve de seguidor de sinais e para a prova de diversos tipos de dispositivos e circuitos como por exemplo radios elementares, microfones, osciladores, instrumentos musicals, captadores telefénicos ete. O amplificador que descrevemos usa 4 transistores e tem excelente ganho e volume. © alto-falante ideal deve ter pelo menos 10cm de didmetro ¢ impedincia de 8 ohms, no entanto outros tipos também devem funcionar, devendo a caixa ser escolhida de acordo com suas dimensdes. Se for usada fonte de alimentagao, ela deve ter excelente filtragem para que nao ocoram xoncos. As caracteristicas do circuito sao: ~ Tensdo de alimentacao: 6V (4 pilhas) ~ Poténcia de saida: 200mW (tip.) — Impedancia de entrada: 100k0 presi dae cana ve 182 20cm a —— crag atinoano ae O amplificador que descrevemos neste artigo € alimentado com 4 pilhas ou fonte de 6V e ex- cita com boa poténcia um pequeno alto-falante. ‘Sua poténcia, dependendo dos transistores usa: dos, ficard entre 100 © S00mW, ¢ o ganho é su- ficiente para possibilitar sua operacao com muitas fontes de sinal, Sugerimos a instalagao do amplificador numa Pequena caixa actistica juntamente com © alto- falante para facilitar seu transporte e uso. Na entrada use um jaque, © tenha sempre & mio um cabo blindado com um plugue de acordo com 0 jaque de entrada numa ponta e na outra dois fios curtos com garras jacaré (figura 1). _ ELETRONICA TOTAL N° ares ‘COMO FUNCIONA Temos wés etapas de amplificacdo neste cir- cuito, O primeiro transistor funciona como um pré-amplificador, com excelente ganho, deven- do ser empregado um tipo de alto ganho como 0 BC548 on equivalente. A saida de sinal deste transistor é feita pelo seu coletor (configuracao emissor comum), sen- do aplicada 4 base da segunda etapa, que con- siste num driver. Também podemos usar nesta fungao um BC548, j& que néo necessitamos de grande poténcia para a etapa final. Na safda temos dois transistores ligados de modo a formar uma etapa em simetria comple- mentar. Neste circuito usamos um NPN ¢ um PNP de tal modo acoplados que cada um ampli- fica metade do ciclo do sinal de 4udio. Assim, quando temos um semiciclo positivo conduz 0 transistor NPN e 0 capacitor em série com 0 alto-falante se carega. No semiciclo seguinte, conduz o PNP ¢ 0 capacitor descarrega-se pelo alto-falante. © valor do capacitor de safda, em série com © alto-falante, determina a capacidade de repro- dug&o de graves do circuito; com um capacitor de valor elevado temos um reforco nos graves. Para a aplicagéo proposta os 220,F recomen- dados so suficientes. EE interessante observar que este tipo de con- figuracéo tem uma baixa impedancia de safda, 0 que permite a ligagdo direta do alto-falante sem a necessidade de transformador. : Na figura 2 temos o diagrama completo do amplificador. MONTAGEM A montagem numa placa de circuito impress € mostrada na figura 3. Os resistores siio todos de 1/8 ou 1/4W. Os capacitores menores sio cerdmicos ou de po- liéster, enquanto que os eletroliticos devem ter uma tensio de trabalho de pelo menos 6V. Use capacitores de terminais paralelos para facilitar a montagem. i © potenciémetro de volume deve ser do tipo log, € pode conjugar o interruptor geral que serve para ligar ¢ desligar o amplificador. © ¢a- FIGURA2 LISTA DE MATERIAL 01, Q2, 03 - BC548 ou equivalente ~ transis- tores NPN de uso geral Q4 - BC558 ou equivalente — transistor PNP. de uso geral D1, D2 ~ 1N4148 ou equivalente — diodos de | silicio de usa geral FTE ~ alto-falante de 4 ou 8 ohms x 10cm P1- 100k ~ potenciémetro log (com chave) $1 interruptor simples (conjugado a P1) B1 ~ 4 pilhas médias ou grandes ou fonte de ev RI = 2M2 - resistor (vermelho, vermelho, ver ie) | 215k resistor (marrom, verde, jarania) -R3— 1k - resistor (marrom, preto, vermelho) Rd - 100k ~ resistor (marrom, preto, amarelo} | C1 ~ 100nF ~ capacitor de poliéster ou cerdmi- 20 C2- 104 — capacitor eletrolitico para 6V ou | mais (C3 - 470pF - capacitor ceramico | C4 - 220uF - capacitor eletrolitico para 6V ou | mais | C5 ~ 100uF - capacitor eletrolitico para 6V au mais Diversos: placa de circuito impresso, caixa "para montagem, knob para o potenciémetro, } suporte de 4 pilhas, fios, solda, plugue e jaque _ de entrada, jaque circuito fechado (aptativo}, ‘cabo blindado, garras jacaré etc, ‘bo de ligacto do potenciémetro ao jaque de en- ‘ada ¢ do potenciOmetro 8 placa do amplifica- FYE FIGURA 3 Os diodos so de uso geral de silicio, como os 1N4148 ou equivalentes. Para as pilhas, su- gerimos a utilizagao de tipos médios ou gran- des, que garantem maior autonomia para seu amplificador. ‘Uma fonte simples € mostrada na figura 4. Pode ser inclufdo um jaque tipo circuito fe~ chado na saida de dudio para permitir também a prova de alto-falantes ¢ fones. Com a conexio de um plugue com garras neste jaque, desliga-se © alto-falante interno ¢ temos a aplicacao do seu sinal as garras para um alto-falante ou fone ex- terno (figura 5). ELETRONICA TOTAL N° 4/88. =) loireuiro. FECHADO INTERROMPER PROYA E USO FIGURA 5 Basta colocar as pilhas no suporte ¢ abrir 0 volume. Tocando no terminal vivo de entrada deve haver a reprocducao de um ronco no alto- falante. Aplique sinal de um microfone de cristal, toca-discos ou outra fonte para testar sua qualidade, ‘Uma bobina, um varidvel e um diodo possi- bilitam a aplicagao de sinais detectados de AM na entrada, formando assim um radio, conforme mostra a figura 6 A bobina tem 100 espiras de fio 2BAWG, o varifvel 6 do tip usado em radio AM (200pF ‘ou mais) ¢ o dioco pode ser um 1N34 ou equi- ‘menos 3 metros de ‘comprimento o terra, tido segurando-se este fio entre os dedos. OBS.: Existem diversos componentes qué podem ser alterados para modificar o desempe- nho deste amplificador. ‘Assim, o ganho da etapa de entrada pode ser modificado em R1 e R2. No caso de haver dis- torg6es com méximo volume, ser4 conyeniente reduzir o valor de R2 para 12k ou mesmo 10k. ‘A corrente de repouso da etapa de saida pode ser alterada tanto em fungi de R3 como de R4. Podemos encontrar a combinag4o que resulte em menor corrente de repouso ¢ maior ganho, escolhendo valores apropriados destes compo- nentes na seguinte faixa: para R3, entre 680 ohms ¢ 2k2, ¢ para R4, entre 82k e 330k. Se 0 som do amplificador estiver muito agu- do, dadas as caracterfsticas do alto-falante, bastaré ligar entre a base ¢ 0 emissor de QI um capacitor de valores entre InF ¢ 10nF. Quanto maior 0 capacitor mais grave se torna o som, A prova de um led deve ser feita com uma ten- sto minima de 3V (2 pilhas) € wm resistor limita- dor, conforme mostra a figura. Se for usada ten- sdo menor que 1,8¥ 0 led niio acenderé, mesmo que em bomestado. Se 0 resistor for omitido, o excesso de corrente pode causar a queima do led que esté sendo tes- ‘ado. ‘Ao fazer a prova, a polaridade do led deve ser observada. Os leds comuns tém invélucros ¢ dis- PROVANDO LEDS posicdes de terminais de dois pos, conforme se segue: © 0 lado achatado do invélucro corresponde ao catodo (K ou C) € 0 outre ao anodo (A), O anodo deve fiear sempre do tado positivo da ali meniacao ¢ 0 catodo do lado negativo. © 0 terminal mais curto corresponde a0 cato- do (K ou Che 0 anodo (A) € 0 mais longo. O ano- do 0 positivo ¢ 0 catodo é 0 negativo, para efeito de alimentagao. Hé algum tempo, de maneira inexplicdvel, ‘um Tornado da Forca Aérea Alema perdeu to- _ dos 0s seus controles. As investigagdes poste- flores revelaram entéo que a causa do acidente “no foi simples falha humana ou do sofisticado ‘equipamento, mas sim a agao. de um poderoso transmissor de rédio que 0 aparelho havia so- _ brevoado pouco antes. De fato, em vdo a baixa altitude 0 ayiio ha- via passado junto aos poderosos transmissores de uma estagao de ridio que interferiram de tal forma no equipamento que simplesmente “‘apa- - garam’ todas as instrugdes do sofisticade com- _ putador, que passou a emitir ordens de maneira descontrolada tornando impossiyel qualquer ti- po de controle sobre a aeronave. Alé que ponto um simples transmissor de ré- dio representa um perigo teal para a navegagao aérea ou mesmo para equipamentos em terra? Se levarmos em conta que um transmissor de alguns watts pode gerar campos sulicientemente fortes para induzir tensGes que acendem uma Jmpada fluorescente a alguma distancia, o que | no dizer de um poderoso emissor de rédio co- “mo 0 das estagGes de ondas médias ¢ curtas convencionais que chegam a 1 milhdo de watts? _- Qualquer objeto metilico que esteja nas pro- - -ximidades de tais transmissores s40 como ante- | nas e neles so induzidas tensGes que podem al- __cangar valores perigosos, Um sistema l6gico digital que tabalhe com 5 volts de tenso é particularmente sensfvel a ten- sdes da ordem de alguns volts, precisando de | protegGes especiais. Tais circuitos devem ser _ montados em blindagens especiais mesmo no “caso do uso doméstico onde a probabilidade da ago de um supertransmissor é pequena. A utilizacio do EMP (Pulso Eletromagnéti- - co) 6 uma estratégia de guerra que faz uso des- tas altas tensdes induzidas por ondas de radio, _ Detonando uma bomba atémica na alta at- _ mosfera ela praticamente curto-circuita a ionos- fea, gerando um pulso de bithdes de watts de poténcia que se propaga na velocidade da luz " eausando danos a todo 0 tipo de equipamento " eletrOnico que nfo esteja devidamente protegi- do. Todos os computadores, rédios © sistemas “de comunicagées sic imediatamente afetados, Recentemente a Arébia também teve seus problemas com supertransmissores. Pretendia-se representam construir um enorme estédio que teria a forma de um turbante, suspenso por uma gigantesca estrutura metélica, praticamente isolada do sélo. © que nao estava previsto durante a obra é que nas proximidades operava uma estacao de ra- Giodifusdo de alta poténcia. Esta estagao em Contato com a estratura, gerava um sinal de tal poténcia que tensdes elevadissimas eram indu- zides causando acidentes sérios de descargas gue por pouco nao foram fatais para os opers- nos, Para que a obra pudesse ser completada foi necessfirio aterrar a estrutura. Se levarmos cm conta que cada vez mais equipamentos eletrdnicos sensiveis equipam os carros © que aS aeronaves particularmenite sao sensiveis a sinais de grande intensidade, é pre~ ciso pesar bem as conseqiiéncias de operar su- pertransmissores em regiées que possam sofrer suas conseqiiéncias. ‘A simples passagem de um avido por uma rota onde haja um supertransmissor de radio ou TV operando deve ser muito bem analisada, pois no est4 de todo eliminada a possibilidade de grave acidente por interferéncia no funcio- namento dos equipamentos mais sensiveis. No caso de. yefculos pode perfeitamente gvorrer que um sofisticado sistema de injegdo, ignicio ou controle eletrénico seja totalmente inutilizado pela simples passagem ao lado de uma antena emissora de rddio ou perto de uma estagio emissora de TV, ¢ lembramos que al- gumas delas estéo instaladas em prédios situa- dos em avenidas de grande movimento! Se hoje esta interferéncia se resume apenas 20 equipa- mento mais sensfvel de nosso carro, que € 0 r4- dio, no futuro pode existir algo mais que sofra as conseqiiéncias! a AGORA VOCE JA PODE SER ASSINANTE DE ELETRONICA TOTAL (CUPOM DE ASSINATURA NA PAGINA 9) ne _BLETRONICA TOTAL NP are. ‘Sinalizador de poténcia © O cireuito apresentado pode ser usado em diversas aplicacées praticas como oa sinalizacao de portas de garagens, como seméforo automatico de duas cores, como pisca-pisca na decoracao de vitrines ou acionamento de lampadas de 4ryores de natal. Sua capacidade de controle é muito grande, conseguindo controlar lampadas de até 800 watts. Este projeto relativamente simples tem gran- de utilidade prética, pois pode ser usado em di- versas aplicagGes diferentes, como explicado na introdugio, Sao usadas duas lampadas que piscam alter nadamente numa velocidade que pode ser alte- tada numa ampla faixa de valores, conforme a aplicagio. Dois SCRs controlam as lampadas direta- mente a partir da rede, 0 que permite a utiliza- go de cargas elevadas. Cada SCR pode con- trolar até 400 watts na rede de 110V ou 0 dobro nna rede de 220V. ‘Uma das caracterfsticas importantes do cir- cuito € a sua capecidade de operar por tempos indefinidos, j& que nio existem componentes que estejam sujeitos a grandes problemas de aquecimento ou consumo de energia. As caracteristicas do circuito sao: ~ Faixas de velocidade: 0,01Hz a 1Hz ou mais = Capacidade de carga: 400W por SCR (110V) 800W por SCR (220) — Alimentagao: 110V ou 220V CA . COMO FUNCIONA Para operagao do setor de poténcia temos um rtetificador de meia onda que utiliza um diodo 1N4004 se a canga for de até 1A, mas que deve ser substituido por um diodo de 400V x 4A sea carga for méxima (acima de 100W por limpada em 110V). ‘Uma configuragéo de onda completa pode ser usada, conforme mostra a figura 1, caso vo- cé queira um brilho maior para as piscadas das lampadas. ‘Temos depois um redutor de tensio formado por um divisor resistive (RI/R2) que nos per mite obter aproximadamente 12V para alimentar © oscilador com transistor unijungao. RI € 0 Gnico resistor de poténcia, que tende a se aquecer um pouco durante o funcionamento do aparelho. 4x.nso04 O oscilador com transistor unijungio (TUJ) tem a configuragéo convencional, com a fre- qiéncia determinada pelo ajuste de Pl ¢ pelo valor de C2. & Damos. duas possibilidades de escolha ‘de. valores para C2, conforme a aplicacao: 1,F — pisca-pisca ou estroboscépio. 10 a 47.F — seméforo ou pisca-pisea lento © oscilador com transistor unijung40 excita um multivibrador biest4vel formado por dois SCRs do tipo MCR106. Se forem usados os TIC106 um resistor de 1k deve ser ligado entre seus catodos ¢ as comportas, para se obter pola~ tizago apropriada. . O capacitor C4 do multivibrador deve ser do tipo despolarizado, de poliéster, por exemplo, com tensao de trabalho de 250V se’a rede for de 110V ou de 400V se a rede for de 220V. Na figura 2 damos o diagrama completo deste sinalizador eletrénico. % MONTAGEM Na figura 3 damos 0 desenho da placa de circuito impresso. Além dos cuidados normais com posicéo € polaridade dos componentes temos algumas re- comendac6es adicionais: — Os SCRs devem ser dotados de bons radiado- res de calor, principalmente se as lampadas controladas forem de mais de 100 watts. = O resistor R1 deve ficar longe da placa (a fastado uns 5mm pelo menos), pois'se aquece durante o funcionamento, — O potencidmetro PI nao & critic, podendo na realidade ficar entre 100k ¢ 1M. E claro que valores maiores permitem maior faixa de variagho de fretytiéncias. © cabo de alimentacao ¢ 0 que vai as cargas (lampadas) deve ser mais grosso que 0 normal, pois deve suportar a corrente clevada das lam- padas, principalmente se estas forem de mais de 100 watts. © capacitor Cl pode ter valores entre 8 € 32uP: sua tensio de trabalho deve ser de 250V se a rede for de 110V € de 400V pelo menos se a rede for de 220V. z ‘C2 pode ser um eletrolitico para 16 ou 25V-e ‘© potenciémetro pode incorporar a chave geral, desde que a corrente de carga néo supere 2A, Para mais de 24 € conveniente usar uma chave separada e de maior capacidade de corrente, |) nerezov ca 2. WF PARA VERSAO FISCA-Pisca a7uF para vERsmo SeMAFORO LISTA DE MATERIAL SCR1, SCR2 - MCR106 ou TIC108 para 200V RE — 100 ohms x 1/8W — resistor (marrom, (rede de 110V) ou para 400V (rede de 220V) preto, marrom) Q1 - 2N2648 ~ transistor unijuncao Li, L2 - lampadas de carga D1, D2 - 1NS14, 1N4148 ou 1Na002 - diodos ~—_—F1- fusivel de 1a 5A—conforme a carga de silicio Diversos: cabo de alimentagao, placa de cir- 3 ~ 1N4004 ou 1N4007, para potencias de até —_—cuito impresso, caixa para montagem, fios, 100 watts na rede de 110V ou 200W na rede —_—_soquetes pare lampadesetc. de 220 C1 ~ 10F - capacitor eletrolitico - ver texto €2 ~ 1 a 47.F - capacitor eletrolitico - ver texto -C3- 100nF — capacitor ceramico C4~ 1,F - capacitor de poliéster de 400V __P1- 1M potenciémetro RI - 10k x 10W-~ resistor de fio (rede de 110) 0 22k x 20W ~ resistor de fio (rede de 220V) R2 - 1k x 1/8W - resistor (marrom, preto, vermelho) R3 - 10k x 1/8W — resistor (marrom, preto, PROVA E USO Coloque um fusivel de 4 ou SA no suporte as lampadas nos soquetes, que devem estar co- nectados as safdas do circuito. Ligue a alimentagao e ajuste P1 para que as piscadas ocorram na freqiiéncia desejada. Altere © valor de C2 se for necessério obter uma fre- qiigneia que o potenciémetro nao alcanca, | laranja) Para usar o aparelho € preciso lembrar que “R4 = 470 ohms x 1/8W - resistor (amarelo, fios de ligacio as lampadas podem ter Me io violeta, marrom) metros de comprimento. © aparelho deve ficar _ R5— 47 ohms x 1/8W - resistor (amarelo, vio- protegido do mau tempo ¢ em lugar ventilado leta, preto) para ajudar na dissipago do calor gerado pelos SCRs ¢ por R1. o st s Newton C. Braga A utilizagao deste alarme on alerta & simples: » yoo? o instala em qualquer lugar que deseja vi- giar, proteger ou monitorar algum fenémeno ou passagem de pessoa, e quando ele for dispara- do, em fungaa do que se deseja detectar, um si- nal de radio € enviado ao espaco, podendo ser captado em um rédio comum de FM ligado em determinada freqiiéncia livre. O rédio pode ficar a uma distancia méxima de 100 metros (depen- dendo das condicées operacionais), eliminando- se assim a necessidade de fios, Ao ouvir 0 “apito’’ no radio de FM voce sa- berd*que o alarme foi disparado, podendo entéo entrar em acdo. Algumas sugestées simples de uso para este sistema podem servir de amostra para sua uulidade: - Proteger um carro estacionado na rua, sem _ fiios de ligacio. Se alguém abrir suas portas 0 _alarme ser acionado € um sinal sera emitido. Vocé poder4 captar o sinal no seu radio de ca- beceira (ridio relégio), numa freqiiéncia livre da faixa de FM: : ~ Proteger a sede de seu clube de eletronicu. Se alguém entrar indevidamente o alarme sera acionado, © voce (além de amigos que residam nas proximidades) sera avisado, — Avisa se algum animal cair numa armadi- Tha que vocé prepare, como por exemplo uma Fatoeira, COMO FUNCIONA A idéia basica deste alarme ¢ simples. Trata- se de um pequeno oscilador de audio que é li- gado a um emissor de FM. O transmissor fica permanentemente “no ar”, de modo a fucilitar a localizagao do sinal € ter certeza que © sistema est em operacao. A presenca do sinal de alta freqiiéncia ou portadora também € interessante numa vigia demorada. pois ele evits que 0 radio fique chiando, quando se encontra fora de esta- Gao, pot exemplo. OD oscilador de dudio 36 seri ativado quando sensor utilizado for disparacio pelo intruso. eae Pe _ Els um interessante ae de alerta ou alarme que além das aplicacdes sérias, na protecio de seu patriménio, também pode ser usado em algumas experiéncias e brincadeiras interessantes. Trata-se de um aparetho que o avisa a distancia uma tentativa de roubo ou violacdo, sem precisar de ligaeao alguma até o local em que 0 receptor fica instalado, O aleance € da ordem de 100 metros em condigées Lavoraveis de operacéo. Uma sugestao de sensor simples 6 um ho fi- no que pode ser interrompido inadvertidamente pelo intruso. Outra possibilidade € um inter. Tuptor que sera escondido ¢ ativado pela abertu- ra de uma porta ou fechamento de uma armadi- tha. Na figura | mostramos as duas possibilida- des de sensores, onde os pontos A, B ¢ C so referentes ao circuito da figura 2. 31 FIGURAT | — interaueroR p DE PRESSAo) eresos 12 Jon | 8 p08 | Borer Fee | No A alimentagaéo do alarme sera feita com 4 | pilhas médias (ou 6 para maior alcance). O uso de pilhas médias é recomendado para se obte maior autonomia, apesar do consumo de cor rente ser relativamente baixo, MONTAGEM Para a montagem numa placa de circuito im presso damos 0 desenho na figura 3. A bobina L1 consta de 3 ou 4 espiras de fi comum enroladas num lépis como referencia O diametro aproximado da bobina éde lem. trimer CV € do tipo pldstico ou de porce- lana ¢ no é eritico, podendo ter valores mixi- mos entre 10 ¢ 40pF. Ele’ servird para ajustar © transmissor numa freqiiéncia livre da faixa de EM, Os resistors so todos de 1/8 ou 1/4W com tolerfingia de S% ou 10%. Os capacitores C3, C4 © C5 devem ser ceramicos do Hpo: plate ow’ tanto cerdmicos como de poliéster. O transistor QI ¢ um unijuncao 2N2646 « FIGURA2 nao admite equivalentes, enquanto que para Q2 temos como equivalentes 0 BF254 © 0 BF495. Para maior alcance, alimentando 0 circuito com ‘9V ou mesmo 12V, sugerimos a utilizagao do ‘transistor 2N2218, "A anfena consiste num pedaco de fio rigido ‘de 25 a 50cm de comprimento, Uma antena te- lesedpica também serve. Para alimentar 0 cir- cuito a partir de 12V, com a bateria do carro, jor exemplo, use o redutor mostrado na figura , onde 0 integrado usado é o 7806, nao sendo necessdrio o emprego de radiador de calor dada ‘pequena corrente exigida pelo circuito. PROVA E USO _ Para provar o sistema de alerta sem fio voce vai precisar de um radio comum de FM sintoni- LISTA DE MATERIAL Qi — 2N2646 - transistor unijungao Q2 - BF494 ou BF495 ~ transistor de RF (2N2218 para 9V ou 12V de alimentagao) U1 bobina ~ ver texto CY - trimer plastico ou porcelana (2 ~ 20pF ou préximo} 81 ~4 pilhas médias ou fonte de 6V ‘A, B, C ~ bornes de ligagdo ou ponte de 3 terminais C1 - 47nF - capacitor ceramico C2 ~ 4n7~ capacitor ceramico C3 ~ 4,7pF ~ capacitor ceramico C4 ~ 100nF - capacitor ceramico (C5 ~ 2n2 - capacitor cerdmica Ri ~ 33k resistor (leranja, laranja, laranja) R2 — 560 ohms ~ resistor (verde, azul, mar- com) R3 ~ 47 ohms ~ resistor {amarelo, violeta, preto} R4~ 5k6 ~ resistor (verde, azul, vermetho) R6 - 4k7 ~ resistor (amarelo, violeta, verme- tho} e R6 - 100 ohms ~ resistor {marrom, preto, marrom) Diversos: suporte para pilhas, placa de cir- cuito impresso, caixa para montagem, antena telescépica ou pedaco de fio rigido (25 a 50cm), sensores, fios, solda etc, ewT@aoa FIGURA4 | ELETRONICA-TOTAL NE aga vado numa freqiiéncia livre em torno de 100MHz, Coloque as pilhas no alarme e ajuste o trimer CV até que o sinal mais forte seja captado. Este sinal consiste numa espécie de “sopro” que tampa os muidos de fundo (0 chiado que ouvi- mos fora das estagdes). Quando sintonizar um sinal, para saber sc € 0 mais forte afaste 0 aparelho do receptor. Se ele sumir logo € porque voce pegou um sinal espii- rio € nao o mais forte. Feito este ajuste, una os pontos A ¢ B do alarme. Deve haver um forte apito no radio. Existem duas possibilidades de operacio pa- ra 0 alarme: se vocé usar os terminais Ae Bo alarme seri disparado quando eles forem uni- dos; neste caso, deve ser usado um interruptor de pressao para provocar este disparo (botdo de campainha), Nesta configuragio pode ser aproveitada a ligagdo do interruptor da luz de cortesia dos automdveis, mantendo os pontos A e B interli- gados, conforme mostra a figura 5. Usando os bomes B © Co sistema sera dis- parad6 pela interrupgao dos fios que unem estes pontos. Neste caso deve ser colocado um fio curto adicional entre os pontos A e B. O sensor pode tanto ser um intermuptor do ti- po normalmente fechado como um fio fino. A interrupedo do fio fino vai provocar 9 disparo do sistema. ev of cont wg sgn venue roRes fas. Portas Comproyado o funcionamento é sé fazer'a instalagao. A antena deve ficar longe de objetos metélicos para que seja eficiente. No carro, co- loque junto ao vidro. Nota: Para modificar 0 tom de audio emitido pode-se alterar 0 capacitor Cl ou entdo 0 re- sistor RI. O resistor R1 pode ser substituido por um trim-pot de 100k em série com um Te- sistor de 15k para se ter um ajuste do sinal de dudio. Valores menores de C1 vao tornar 0 som mais agudo, Se tiver dificuldades em fazer‘o sinal mais forte cair na faixa de EM, altere o mimero de yoltas da bobina L1 ou entéo a distincia entre as espiras, afastando-as umas das outras © de- pois aproximando-as. SIRENE PARA BICICLETA Pedidos pelo Reembolso Postal & Saber Publicidade e Promogées Lida, Preenche 2 Solcitagao de Compra da cltima pagina. Esta sirene produz um som que aumenta e diminui de intensidade, como as sirenes de verdade, com otimo volume e num. pequeno alto-falante. Funciona com duas pilhas pequenas. ie Acompanha manual com instrugdes de montagem, prova e uso; caixa Patola modelo PB201; alto-falante e suporte de pilhas. Kit: Cz$ 5.800,00 + despesas postais Montada: Cz$ 6.100,00 + despesas postais __ REVISTA SABER ELETRONICA FORA DE SERIE de sua propria criagio, sem copiar de livros ou - outtas fontes, ¢ acha que pode ser publicado, ‘eis stia oportunidade para concorrer a muitos prémios. A Editora Saber, que faz as revistas Bletronica Total ¢ Saber Eletr6nica, duas vezes "por ano publica a edi¢fio Fora de Série da Saber “BletrOnica, onde sao apresentados exclusiva- mente projetos ¢ idéias de leitores. ‘A proxima edicao Fora de Série saird em ji ‘neiro de 1989, mas os projetos devem ser en- vindos até o final de novembro para que possamn ser inclufdes. Qs projetos devem vir ma forma de um dia- "_grama com os componentes todos especificados (valores © simbolos como né usamos) e um pe- _ gueno texto explicando o que 0 aparelho faz, ‘gomo funciona ¢ como usé-lo. ELETROSCOPIOS E BUZZERS Q leitor AGNALDO ALYES DE OLIVEI- RA, de Taboo da Serra — SP, nos faz duas perguntas: “a) O que € eletrosespio? Resposta: E um aparelho que serve para de- tectar cargas elétricas acumuladas num corpo. 'b) O que produz o som de alarme nos rel6- pios de pulso? Resposta: Sao pequenos transdutores cerami- cos (um material piezoelétrico) que ao screm ‘submetidos a tensdes elétricas sofrem deforma- ‘e0es, no caso, entrando em vibracdo. Falaremos brevemente destes transdutores e até daremos ‘aleuns projetos interessantes que os utilizem. PEDIDOS DE PROJETOS Muitos leitores nos escrevem pedindo modi- ficagées em projetos que publicamos que aten- dam determinados tipos de necessidades ou en- {do projetos especificos para atendé-tos. Infe- - lizmente, um projeto nao se faz em 5 minutos, ¢ fem sempre as modificagGes solivitadas sao ssiveis. Em alguns casos, as mouificagdes pode ser reaproveitada. Nao & simples transfor- “mar um ridio num tansmissor, pois so apare- ng de zero!)” 6 4 fendmeno 9°K Q64 graus centigrados melhantes, pois isso implica nado s6 na troca de componentes como também em novo desenho, que nem sempre ¢ imedialo. Assim, solicitamos aos leitores que néo nos pegam alteragées de projetos ou projetos espectficas, porque nfo podemos atendé-los. O que podemos fazer € anotar a sugestio de aparetho para, quem sabe, no futuro inicluir tal projeto nos nossos artigos. BEO PARA ONDAS CURTAS + Ao Keitor JOSE ANISIO C. B. BORGES, de Salvador ~ BA, ¢ outros que nos solicitaram um BFO para ouvir SSB em ondas curtas, infor mamos que tal projeto saiu na edicao anterior da nossa Revista. Sua montagem € bastante simples ¢ ele pode ser adaptado a qualquer ra- dio comum de ondas curtas. ONDAS CURTAS O leitor CARLOS HENRIQUE PIRES, de Prudent6polis - PR. encontrou diticuldades na identificagio de emissoras de ondas curtas, muitas das quais nfo fornecem dados, como 0 enderego, para 6 envio de cartas, Realmente, muitas estag6es dificilmente dio esta indicagao, a nfo ser as grandes emissoras internacionais com programas dirigidos espe- cialmente ao exterior. Nesta Revista, com certa freqiiéncia publicamos o endereco de estacoes, mas 9 bom radioescuta tem manuais com ende- recos ¢ freqiiéncias de todas as estagoes. Um deles € 9 World Radio Handbook, editado na Dinamarca ¢ de que falaremos oportunamente, inclusive como conseguir no Brasil. Est traz 0 nome, endereco, freqiiéncia ¢ ho ‘operagao de todas as emissoras do mundo. > MATERIAL DESUCATA Le leilores, principalmente os iniciantes, nos pedem projetos que usam material de suca- ta. Avisamos a estes leitores que no cademno Eletrénica Junior estamos sempre incluindo projetos simples que usam material comum © que so ideais para feiras de ciéncias e para ini- ciantes, ERRATA No box SUPERCONDUTORES da Revista nf 3, ple, 54, onde se 1é“... fendmeno a 9°K 9244 graus centigrados abaixo de zero!” leia-se Newton C, Braga Esta sirene produz um/som que aumenta © diminui de intensidade, como as sirenes de ver- dade, com timo volume e num pequeno alto- falante. Ela pode funcionar com duas ou quatro pilhas (com quatro o volume é maior), e insta- Jada numa pequena caixa de plastic pode ser fixada facilmente em sua bicicleta ou usada co- mio alarme. ‘Como se trata do primeira projeto didético de uma série, sugerimos que voce leia com aten, todos os itens deste artigo, pois trata-se de uma verdadeira aula de eletronica para iniciantes. ‘A SOLDAGEM E A PLACA DE CIRCUITO IMPRESSO Para que um aparelbo funcione apropriada~ mente, o§ diversos componentes como Fes, capacitores, transistores etc. precisam ter ligagdes firmes entre si, que tanto, garantam sua sustentagao como também a passagem das cor- remtes elétricas. | Para isso utilizamos um process de solda- ‘gem que faz uso de uma ferramenta especial (6 ferro de soldar) ¢ uma liga de estanho-chumbo | que se funde a baixa temperatura e ¢ denomina- da solda. © ferro de soldar ideal para nossas monta- gens 6 0 de pequena poténcia (entre 25 6.35 Watts) ¢ a solda é a denominada 60 por. 40 (60/40), que contém 60% de estanho ee chumbo, sendo vendida por metro ou quenas cartelas (figura 1). FERRO DE SoLoaR ro ne. ALIMENT AGHO FIGURA1 Sirene Pace ‘Apresentamos nesse artigo 0 primeiro projeto didatico de uma série para iniciantes. Trata-se_ de uma sirene de brinquedo que pode ser usada em : como alarme. Utilizando poucos componentes, trata-se de montagem ideal para quem quer aprender a realizar montagens eletronicas e tem pouca ou nenhuma experiéncia. : * Tuo com 0 ELEMENTo A DE AGUECINENTO 8 jetas, em brincadeiras diversas € Para fazer uma solda bem feita nao € dificil, — mas € necessario um pouco de pratica, Assim, — antes de iniciar a montagem serd interessante praticar um pouco com componentes velhos. Para soldar proceda da seguinte forma: a) Deixe o ferro aquecer pelo menos por 5 minutos € depois limpe sua ponta (se estiver: oxidada), passando uma lima ou lixa de modo a aplaind-la (figura 2a); b) Depois, “‘molhe” a ponta de ferro com ium pouco de solda, A solda deve derreter e envol- ver a parte limpa da ponta, formando uma pe~ quena botha (figura 2b) ©) Para soldar, aplique 0 calor da ponta do ferro, nos terminais dos componentes, ou no ‘ponto em que 0 componente deve ser soldado, ¢ depois encoste a solda no terminal do compo- nente, ¢ nao no ferro. A solda deve derreter, envolvendo 0 terminal do componente ¢ a re- gido onde deve ser soldado (figura 2c); d) Retire 0 soldador ¢ espere a solda esfriar Depois é $6 cortar 0 excesso dos terminais dos componentes com um alicate de corte (figura. 2d). A técnica principal de montagem ¢ a que faz. uso de uma placa de circuito impresso. Esta placa € um “chassi” que ao mesmo tempo sus: | fenta os Componentes & possui trilhas de cobre, muito finas que servem de fios de ligagio. A disposicdo das trilhas € planejada para que te-_ nhamos um determinado tipo de aparelho, 0 que | significa que uma placa projetada para um am- plificador nao serve para outra coisa. | S0LDA Em cARTELA TERMINAL D0 AQUEGA 0 ‘COMPONENTE TERMINAL Esranvanoo a” Ponta’ 90 FERRO om Powra conte os Excessos feu ee BOLKA Lisa e ZO MUITO @RANOE to) FIGURA 2 Para usar a place simples: basta enfiar os " terminais dos componentes nas posi¢6es indica- das pelo projeto de modo que eles saiam pelo Jado em que existem as trilhas de cobre, ¢ de- _ pois fazer a soldagem. Os excessos destes ter- minais sio cortados depois. ‘Uma boa soldagem deve ser feita rapida- mente, sem excesso de solda ¢ deve ficar lisa e brilhante. Uma solda mal feita prejudica o fun- cionamento do aparelho. COMO FUNCIONA A SIRENE , Nossa sirene consiste num oscilador de du- dio, ou seja, um circuito que produz correntes que variam rapidamente de intensidade © que fe 8 Ie Fala sation te cone brar produzindo sor J enpanipaeielal ae (frequién- jas) que a corrente, de modo que variando es- | tas correntes teremos variacées de tonalidade. Para variar o tom, imitando uma sirene, te- mos de fazer a freqiiéncia aumentar e diminuir, - g,que € conseguido com recursos simples. Assim, examinando o circuito vemos que os _ elementos ativos que produzem as oscilagdes ou Netashes de corrente sao os transistores QI © Q2 (os transistores “amplificam as corren- tes"). Parte das oscilacées volta a entrada do tran- sistor (base de QI) via R3 e C2 de modo a “manté-las num processo chamado de realimen- | taglo. C2 ¢ R2 determinam basicamente a fre- - giincia ou tonalidade do som. Para obter variagées 0 processo é simples: quando apertamos $1 0 capacitor Cl carrega-se lentamente através do resistor R1, fazendo com que © transistor QI seja excitado cada vez mais intensamente via R2. Assim, quando mantemos SI apertado, o som aumenta sua freqiiéncia lentamente & medida que Cl se carrega. Quando soltamos S1 a carga do. capacitor comega a se’escoar através de R2, dininuindo gradualmente, O som, que tinha sua freqiiéncia mais alta, comega entdo a diminuir até a descar- ga completa de C1. Para recomecar basta pres- sionar Si. Assim, apertando ¢ soltando $1 em intervalos regulares temos a imitacao perfeita de uma sirene. MONTAGEM ‘Na figura 3 temos o diagrama completo da nossa sirene. Se vocé € principiante, tente se acostumar com os simbolos dos componentes. Na figura 4 damos uma pequena explicagao sobre cada sim- bolo. ‘Na figura 5 temos a placa de circuito impres- so com suas ligagées. Para os.que nao sabem fazer placas, temos o. kit completo com todos os elementos para sua realizagdo © também explicagoes de como pro- ceder. Os resistores sdo de 1/8W ou 1/4W; os capa- citores so de dois tipos: CI ¢ eletrolitico para - ELETRONICA TOTALNE® 4/ FIGURA 3 stupor: igre a Resistor (watones em ‘OHMS=A1) 4 c capaciror everrotrico WALORES em FARADS = ab paciesteR, ‘ceRamico E10, IWaLones em FARADS =F Asrecro —oD- AS FRLIAS ORO © VALOR ancagio OE POLARIDADE VALOR em cODi60 capa LISTA DE MATERIAL Q1 ~ BC548 ou equivelente — transistor NPN de uso geral Q2 - BCS6B ou equivalente — transistor PNP de uso geral FTE ~ alto-falante de 8 ohms Si ~ interruptor de pressao 81-2 ou pilhas pequenas C1 ~100,F ~ capacitor eletrolitico (2 47nF ~ capacitor ceramico c Ri, R2 - 47k x 1/8W ~ resistores (amarelo, vigleta, laranja) R3~ tk x 1/8W ~ resistor (marcom, preto, vermetno} Diversos: placa de circuito impresso, suporte de pills, fios, soida ete. SZ Fre ALTO =FALANTE = >= sarenia (consunto DePILMAS) 6V ou mais ¢ C2 tanto pode ser cerdmico como de poliéster. Para os transistores € importante observar sua posigdo, pois se houver troca ou inversio 0 -aparelho nfo funciona. Devemos também ob- servar a polaridade do suporie de pilhas. ELETRONICATOTALNS eg” PROVA E USO Para provar basta colocar as pilhas no su- porte e apertar SI. A sirene deve funcionar imediatamente. Nao usamos interruptor geral, pois sem som nao hé praticamente consumo de comrente. Mas se vooé for deixar sua sirene muito tempo sem uso, retire as pilhas do supor- ie : Depois dé testada, instale: a plistica, nao esquecendo de deixar furos p safda do som do alto-falante. ‘ondutores e isolantes ‘or que alguns materiais deixam passar a eletricidade e outros nao? O que hé de tao especial num material que o torna um bom condutor de eletricidade? E 0 que veremos neste artigo lestinado aos estudantes e iniciantes. _ Una corrente elétrica consiste num fluxo de cargas elétricas. Como as cargas que realmente ‘podem ‘se movimentar sdo os elétrons, para que "uma corrente circule € preciso haver um meio Suporte muterial para isso (existem casos em “que isso nao € necessério, mas constituem-se em excessdes). Qs clétrons que formain uma corrente devem ‘entio ser capazes de se movimentar com certo ‘grau de liberdade nos materiais, para que uma Corrente possa circular através deles. ‘Ora, como a prdpria matéria € feita de Ato- “mos, € 08 Atomos possuem seus elétrons, exis- tem casos <¢m que os elétrons niio podem se mo- imentar livremente porque esto presos aos “Stomos do material ¢ os casos em que esta li- _ berdade existe (figura 1). : _-Elétrons livres \ |_- Fi candiutor i metalico FIGURA 1 | Qs metais, por éxemplo, so materiais em que existem muitys elétrons livres, ¢ que por- podem movimentar-se para formar uma ‘metal, melhor condutor de eletricidade ele i. Sig bons condutores o ouro, a platina, a __ prata, o cobre e 0 aluminio | Substancias Ifquidas como as solugées de gua com dcidos, sais ou base também possuer ipacidade de conduzir a corrente, mas neste aso, isso. ocome porsue existem particulas car- "> regadas denomimadas fons que fazem o trans- porte das cargas (figura 2). Os gases também podem ser condutores, mas | para isso € preciso que antes os seus elétrons sejam “‘arrancados’’, ¢ isso s6 ocorre com uma. " Aeterminada. tensio. O gas precisa entao ser “jonizado"”. Numa lampada neon, por exemplo, 9 gis s6 se toma condutor quando atingimos a ‘uma tensfo de 80V; ¢ quando a lampada acen- d Re i mere Agua (H20) + Sal (NaC2) A corrente 6 formada por Na* (lon Sédic) que vai para 0 polo negativo e C2" (lon Cloro) que Vai a0 polo positivo. FIGURA2 Para os isolantes, 0 que ocorre € que nao existem os elétrons livres para transportar a cor- tente, Nao existem portadores de cargas. Bons isolantes so 0 vidro, © papel, a mica, 0s plasticos, a Agua pura, dleos etc. Um caso interessante € © do ar. Até uma cerfa tensio ele € um timo isolante, mas s¢ a tensao for alta demais ele ioniza ¢ a cortente pode passar na forma de uma faisca, a ELETROTROPISMO Existem seres vivos que manifestam reacdes espectficas diante da eletricidade, Como a terra é un enorme condutor elétrico. por onde passam ‘correnies induzidas que dependem do sew movi- mento de rotagio ¢ até da influéncia de tempesta- des, existem estudos para verificar de que modo ‘estas correntes poderiam influir no comportar ‘mento animal ou vegetal. Um estudo, por exemplo. parece indicar que as minhocas sao seres senst- veis a tais campos elérricos orientando seus tinets de acordo com padibes bem definidos que corres: pondem a correntes inducidas no solo. Um estudo dos pitdrdes destes nineis, em funcao dos cumpos, poderia ajudar 0 agricultor a produtir artificial. Inente campos elétricas no solo que levassem ts. minhocas a produzir os tineis exataniemte da for: mai necessdria é obtengao da melhor cotheita. Interruptor eletrénico Com um toque em Si ativamos o relé ¢ assim ligamos qualquer dispositive externo de até 2A de corrente maxima. Para desligar basta um to- ‘que em S2. Como servo controlador rapido, este aparelho pode ter utilidade na oficina de expe- rimentos de eletronica. A acdo por toque pode tanto ser manual como proveniente de algum dispositive automatico, citando-se como exem- plo alavancas, eixos excéntricos etc. ‘Outra possibilidade de aplicacao vem do uso "de reed-switches em lugar de S1 ¢ S2, caso em que a passagem ou aproximagao de um ima de S1 ativa o sistema e a passagem proxima de $2 desativa o sistema, ‘As. possibilidades de aplicagdes_priticas neste €aso s6 $40 limitadas pela imaginacao de cada um. © cireuito pode ser alimentado tanto por 6 como por 9V com o relé usado, que suporta uma corrente maxima por contato de 2A. A alimentacao sera obtida de pilhas ou fonte com boa filtragem. MONTAGEM Na figura 1 damos 0 circuito completo do aparelho. ‘A montagem tendo por base uma ponte de terminais que ser4 alojada em caixa plastica é mostrada na figura 2, Miniprojetos © resistor € de 1/8W, 0 SCR tanto pode sero TIC106 como MCR106, € 0 diodo € de uso ge~ ral IN4001 ou IN4148. : LISTA DE MATERIAL SCR - MCR106 ou TIC106 para SOV ou mais Di - 1N4148 - diodo de uso geral K1 ~ MC2RC1 - relé Metaltex de 6V $1, S2- interruptores de pressao $3 - interruptor simples Ri ~ 10k x 1/8W — resistor (marrom, preto, laranja) B1 - 6 ou 9V - pilhas au fonte Diversos: caixa para montagem, ponte de terminais, suporte para pilhas, fios, solda ete, Microrradio Este rédio utiliza apenas 4 componentes ¢ ode “'pegar” as estagées mais fortes de sua lo- -calidade, na faixa de ondas médias. ‘Trata-se de uma excelente sugestio de trabalho escolar, jd "que opera segundo os mesmos principios dos historicos “radios de galena”. Neste tipo de rédio, os sinais captados por uma antena sao selecionados em L1 ¢ Cl e de- pois detectados num diodo de germanio (D1). ‘Nos ridios antigos, esta deteceao era feita por um cristal de minério de chumbo denominado “galena’’, dat a denominacdo de “‘réidio de ga lena’’, mas o efeito final € 0 mesmo. O sinal tectado, que consiste numa corrente de baixa freqiiéncia correspondente aos sons, € levado a um fone de ouvido onde ocorre sua reprodugao. ‘Come todo o sinal aplicado ao fone é 0 cap- ado pela antena, néo existindo outra fonte de ‘energia (o tadio nfo usa pilhas), a antena deve ser a maior possivel. Devemos usar um fio de ‘pelo menos 20 metros de comprimento, esticado ‘¢ isolado para ter resultados satisfatsrios. © fone deve ser de cristal, nfo servindo de “outro tipo, pois nfo ha sensibilidade nos fones de baixa impedancia como os encontrados em aparethos de som e walkmans. A ligacao & terra € feita segurando-se 0 fio entre os dedes ou entao encostiando-o em obje- ‘tos de metal de grande porte em contato com o solo, como canos de 4gua, ferros de construgdes ete. 'Na figura 1 temos 0 diagrama do nosso ni- dio LI consiste em aproximadamente 100 voltas de fio esmaltado fino (28 a 32 AWG) num bas- to de ferrite de 10cm de comprimento e lem de diametro (0 comprimento pode até ser menor para que o radio caiba numa caixa de f6sforos). © fio € enrolado num tbo de papelao de modo que 0 bastéo de ferrite possa ser movi- | mentado no seu interior. Este movimento é que vai alterar a influéncia da bobina no circuito ¢ ‘assim possibilitar a mudanga de estagao. _ Cl 6 um capacitor ceramico de 47pF (valores proximos podem ser experimentados), ¢ o diodo DI é de germanio. Para ligagao @ antena deixamos uma garra ja- saré, assim como para a terra. Para o fone é in- 1 fefessante usar um jaque. Observe no desenho o * aspecto que deve ter um fone de cristal; outros LISTA DE MATERIAL D1 - 11N34 ou equivalente - diodo de ger- man L1 ~ bobina de antena ~ ver texto C1 ~A7pF ~ capacitor ceramico F1 ~ fone de cristal A ~ antena de 5 a.40 metros Diversos: bastdo de ferrite, fio esmaltado, ja- que, garras jacaré, fios, solda etc. renRive = i eaistat— Para operar o rédio basta fazer a ligagao antena ¢ a terra e depois movimentar o bastéo de ferrite no interior da bobina até obter a esta~ 0 que d.seja. Um sistema de moyimentagio com botio pode ser acrescentado para facilitar 0 manejo deste “‘microrrédio”. Se vocé morar perto de estag6es muito fortes os sinais podem ser recebidos até com uma an- Condutimetro Este simples aparciho pode acusar a umidade de uma parede, do solo, a conducao de um ob- jeto ¢ até testar componentes eletrénicos como medidor de continuidade. Extremamente sim- ples, ele fornece uma indicagao visual, fazendo acender um led com a conducao do elemento sensor. A idéia bésica € um sensor que permite a detecgio da passagem de corrente que ocorre em objetos que estejam Gmidos, componentes eletrénicos de determinados tipos e até mesmo 0 toque de uma pessoa. ‘Com isso podemos ter um aparelho muito util que permite detectar umidade em forros e pare- des (detector de vazamentos), verificar se a ter- ra est4 suficientemente timida para uma aplica- ¢40 © testar componentes. ‘0 aparelho utiliza transistores ¢ € extrema- mente sensivel j4 que 0 led acender4 com re- sisténcias da ordem de até 1 megohm ou mais, ¢ FIGURA 1 sua alimentag4o a pilhas permite que ele seja_ usado em qualquer Ingar. MONTAGEM ‘Na figura 1 temos o circuito completo deste simples condutimetro. Sua montagem, tendo por base uma ponte de_ terminais isolados, € mostrada na figura 2, © circuito pode ser instalado numa caixa plastica com 0 sensor formado por duas chapi- nihas de metal ou entio uma plaqueta de circuito impresso, do lado de fora. © led € vermelho comum, e os transistores podem ser de qualquer tipo NPN de uso geral. - © trim-pot permite ajustar 0 ponto de funcio- LISTA DE MATERIAL 01, Q2 ~ BC548 ou equivalente - transistores NPN de uso geral Ledt - led vermelho comum P1~470k~ trim-pot R1~ 10k - resistor (marrom, preto, laranja) R2 ~ 100 ohms - resistor (marrom, preto, ‘marrom) R3 - 470 ohms — resistor (amarelo, violet marrom) Bi-6V~—4 pithas pequenas > interruptor simples. X1 = sensor (ver texto} Diversos: ponte de terminais, suporte para 4 pilhas, material para o sensor, caixa’ para montagem, fios, solda etc. nunca 9¢ \ oS ‘ubhiesso ~~ a _ namento, compensando eventuais fugas do pri- ‘meiro transistor que levariam o led a acender com pequeno brilho, mesmo na auséncia de ‘objetos no sensor, ‘Os resistores sao de 1/8W com qualquer tole- ‘Fancia ¢ seus valores ndo sfo criticos. PROYA E USO Basta colocar as pilhas no suporte € encons- tar qualquer objeto condutor nos sensores, de- pois de ajustar P1 para que o led fique apagado. O led deve acender com 0 maximo brilho. En- costando os dedos ao mesmo tempo nas duas partes do sensor, o led deve acender. Para usar, basta enconstar o sensor na parede led acenderé tanto mais fortemente quanto maior for a condutividade do objeto, ou seja, quanto menor for a sua resisténcia. © acendimento do led indica que a resistén- cia do objeto estard em menos de IM. Fonte de 1,2 Esta microfonte pode ser usada para alimen- tar middulos digitais de cristal liquido, elimi- nando-se a necessidade do uso de pilhas. A ten- sio entre 1,2 € 1,4V € fixada pelos dois diodos (D2 © D3) que, ligados em série com polariza- go direta, equivalem a zeners de 0,6 a 0,7V.O0 tesistor RI afta como ‘limitador de corrente, ja que © consumo dos médulos est na faixa dos microampéres ou menos. Temos entao Ri de 47k x 1/2W para a rede de 220V ¢ de 22k x 1/2W para a rede de 110V. ~O capacitor C1 nao € critico podendo ter valores entre 47 © 470. F, com tensdes de tra- balho de 3V ou mais. Na ligacéo ao médulo digital ¢ importante observar a polaridade dos fios. Para isso, ob- | serve a posigio da pilha e veja que em alguns | casos podemos ter um contato para um pélo dois contatos para o outro. ‘Na figura 1 damos 0 esquema da fonte ¢ na figura 2 uma sugestdo de montagem em ponte de terminais. Como se trata de aparelho muito compacto nada impede que ele seja instalado numa caixi- “nha tinica juntamente com o médulo digital Para comprovar 0 funcionamento basta ligar a unidade A rede ¢, com a ajuda de um multi- metro, medir a tensio de sada na escala mais baixa de tensdes continuas ~ Se o valor estiver acima ou abaixo do espe- rado basta experimentar trocar D2 D3 por ou- “tos de um mesmo lote, pois as diferencas de caracterfsticas numa faixa que vai de 0,5 a 0,7V € comum nestes componentes. Para obter ten- ses maiores, podemos associar mais diodos. _. Lembramos entretanto que esta fonte nfo po- de fornecer correntes maiores que alguns mi- _ liampéres, nao sendo, pois, indicada para outras aplicages que nao scjam a alimentacdo dos médulos de cristal liquido de rel6gios digitais => novazov aay, | FIGURA ‘ou objeto que se quer verificar a conducio. O LISTA DE MATERIAL j D1, D2, 03 - 1N4002 ou equivalentes (1Na001, J ‘N4004 etc.) - diodos de silicio Ri ~ 22k x 1/2W (110V) ou 47k x 1/2\V (220V) ~ resistor C1 ~ 47 a 470uF x 8V ou mais ~ capacitor ele- trolitico, Diversos: cabo de alimentacao, ponte de ter- minais, fios, solda, caixa pare montagem etc ow | ctor cunous oe cuuowers © ,ra1N cwousanbe 9p, SOpEURUOUED SeynAIps SON e -soxaq sy sogsual op |_| swewreuou ‘sarepvedepus sew od sopewouue ofs SeInpn Sep SeLUOWIL 80, “suang[e ep ogssiua & efey 'o|-goenbe oe “anb opot 9p (e}40) euun ep OAgedou (8 opebi eiau op eae\d Bun) opcieD OB UN! 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