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PAIDEIA A Formagao do Homem Grego AIMHN IIEOYKE TIAEI IIALAEIA BPOTOTE Werner Jaeger Tradogio Martins Fontes Sa Fao 1995 Tiul org: PAIDEIA, DIE FORMUNG DES GRIECHISCHEN MENSCHEN Copyeh © Water de Grr & Co. Bein 1936 Conrighr © Livrara Marine Foes Et Lid So Pato, 1986, faa presente eo 1 digas aio de 1986 ells de 1995 ‘Trabug: Arar M. Paria Aap do testo para ae bras: Monica Stel ‘Revs do testo grego Gon Cen Cars Se Sours ‘Reva qf Flora Masa de Capos Feeanes, Renata da Rocka Caro, Dies A Seal Jor, ‘Mare Simces Leal e Maurice Baltazar ea! Pradugs grin: Geraldo Aves ‘Are cl Mosse K Massa Capa ~ Projet: Alxandee Mains Fotes “Eecupo: Kain H Tern Dado termcoae fe Caan m Palen (CIP) "Car ras dm Seal ‘ge ei HE int se ess Ar Pi sat eo (CesoueSana) =e "SbF Mata Fo 9 Dice Sos amin Crago 956 Todos oir par ling portuguesa reservados 3 LIVRARIA MARTINS FONTES EDITORA LTDA. Res Cone Ramaho, 30940 ~ Tel: 2303677 ‘1325-00 Sue Paulo SP- Bras Agradecimento A Bx Se*D*MARIA HELENA ROCHA PE- REIRA, distnea Professors Catedetica da Faculdade de Letas de Coimbra, e a0 Reverendo Dr. PMA [NUEL ANTUNES, ilusre Professor Catedrético da Faculdade de Letras de Lisboa, deixo expresso 0 meu reconhecimento pela gentlezs das suas sugesties © ‘bom acothimento dispensado aos problemas que se se depararam, OTradator Sumério Prélogo. XVII rélogo & segunda edicio lem XIX, Introdugéo 1 Lugar dos Gregos na histéria da educagio 3 A palaeravaltara. A Griia €0 mando modern, O wpb ‘grigo, Concete gripe de natureza. Arte. Filosofia, Eda ‘ar € riaro bomen vive, Humanitas (ont). 0 bomen “rego politica. A arte prepa &comunitria A PRIMEIRA GRECIA Nobreza e arete 2 A nobrez, fone de cultura, Consite de asec, Palavrat do “grape de sree, Honnaearee. Hanna em Arittes, Cultura e educagio da nobreza homérica. 37 Ordenagio temporal da Wada e da Odisskia. Nobreze dda Wada. Nobrexa da Odiseia. A mulber na caltra arc tocndtca, Educa ds bbs: modelos, Fonix e Aguile, Tedémace 0 toma do exenplo, Homero como educador 61 ‘Agdo educativa da pia, Are, vide, losis, Porewidade de Homer, Exemplo mito om Homero, Esti, A asia, Wada, ragddus de Aguile, Wada, intone ica, Escado de Aguile 0 divine eo human em Homer. Penpe Hesiodo e a vida do campo 85 Eveado dor camponees. Ideal do diveito om Hesods. Or Erga A Teogonia. 0 mite. Dieta, cer de vids, Arete ‘em Hose. 0 mundo de Hestdo. Educasio estatal de Espart. ‘A pals como forma de culeur eos seus tipos. ‘A polis amano. (0 ideal espartan do séc. IV ea tdi, Fontes para camber Esparta. Organizagio de Esparta, Ee lagi de Esparta Tito, Apelo de Tirteu dare. Bh pedegigio de Tit. legis de Tit forma ‘Arete apart. Eunomia (puma). Arte mica. 0 Estado juridico e 0 seu ideal de cidadio... Polis nica ne iad Polis jnica na Odistia. dito en Homer. Dike. Diksiosyne. Coninaidade da tice da selha polis. A lei eta A cece pols A auaformagto do individuo ou posta jSico célica Deserta de fine do Hen. nvidatone greg ‘Arguilec. Sdtra. Tyche em Argatloc, Ritmo, Siminides de Amorgs. Mimmerma. Ale. Saf. Sélon: comego da formagio politica de Atenas...» A polis jmiza. A secidade dtica do tempo de Stlon. Sone 1 le sciadimanente. Cncito de ate. Deno eos b- ‘mana. Conia de medida. (0 pensamento filoséfico ¢ a descoberta do cosmos .. Logos ¢ mito. Prxis do filéife. Problema da physi. Anaximandra, Apion. Pitdgora, Matemitcs ¢ et- ‘xia Orso, Sopheceyne bys. Cont finde al- sma. Xenifans. Axece om Xeianes, Parmbides Herddita Lutae eransformasio da nobeeza ‘A tradigio do livro de Tebgnis.. Codificagio da tradicfo pedagégica arstocréticn 106 106 108 uy 130 M8 173 190 20 232 239 Breed Tle hte cases Cr do comin ‘Af ariscoceéica de Piodaro .. eal agent, Esta da pea pind, Arcee Siminides de Caos. Arete om Pindar. A politica cultural dos tiranos Iimporncia «casas da tirana, Poltice des tran. Tina- uvsoscusvo APOGEU E CRISE DO ESPfRITO ATICO © drama de fsqulo de Esl Aponcinnts da rapa. Essa origen da tapi. Elmer inflate ne tri. cor 0 que "gic? O mito nara, Preble de tralia de Esai. Dore yi. Hye caige. Ore Gia. Ste conta Tebas Prometea, Dr cmt. © homem erigico de S6foces Sid, Equi, Erte. Caracr om Sie. Ferma {0 do Homem no toro de Sic. Comte de mdi. “Antigona. Trapt eonbcimene Os sofistas ... ‘A sofiica come fete da hstria da educgio ‘Arete daca. Ideal bam de pis. Estade aca (ae Arte police fin Or fits na flee cna ree. fia fendometa paid. Origer da pdagogia edo ideal de culos sft coma etal gee, Conti de nates emana, Praga Sefizare cme eater. Teva ‘ quacevium. Attde cel pent ica Arise do Estado € 8 e480 os pein nr a mate ei le do mai fre (Cali dle). Cont de natarcs bamanaecmeplition. Rela ting da 250 270 283 315 335 335 348 373 ides € 0 seu tempo Ger ¢teanformas des valor. “Rca” & arb”, Detsaoralizajo do mite, Media. Orestes, Rebs ¢ poe si om Earipides. Euripides racionalsta. Euripides eto, Earpides Uri. Euripadespscog. A tyche em Earipides A comédia de Aristéfanes, Origen da coma, Ariane « outrascomedierafs. Par ie emona da comida. Straes on hs Nuvens. A edo antiga ems. Cri Erpides ‘Tucidides como pensador politico ucts, riadr da bistéria pla. A “isi” da ma tures €0 mand politica, As les do mand polite, Os des ‘xno om Tuckdides. Teoria das cams da guera do Plopo- sso. A guar € politica. Vybris¢fracase. Imagem de Péies om Tucidides, Policia aoninse LVROTERCEIRO A PROCURA DO CENTRO DIVINO Prélogo Séeulo IV 7 Epa clssca da paiia. A psa na lteratra, Ave sola superior SEB on Nitze e Sarat © problema scritico. : Sbleiermace 0 problema sorta. Psi de Aries ‘Mai. Taylr Bur ‘Séeraes, edcador 8 Sioa oo fines da matareza Strate andi. O gi nso, Fifa srdtica. A psyche, Ala e cop. Budai- sonia, Paidéia, Educa police de Strats, Enkratéia. 386 44 440 475 482 493 498, ou Conti de liberdade, Astaria, Sérats ¢ 0 problema dla pain. Tema de didlos sctcn. Matodo de Shae sommes vod 0 em Sires, ide ee ‘Aimagem de Plaio na histsra Schliermacer Patio. Campbell a andi etiltice de Plaaia. Teoria das ides Caras de Pani. Ate pi kia. Plato, bdr de Seats Distogos ocriticos menores de Platio ‘Aaraecomo problematilssico idles menor inten fli gue ba vende? wm sther? Dais fats na eoligo de Plan Citi ene dative: condi, Canada divs cial. A eb (oma ance 6 plc Plas ¢ 6 Estad, Replica ¢ Carta VIL: preloma. A dil a digs mavae Ine ten da triads ids. 0 Protdgoras Paid sofia oy pda scrtia? Tom conti. 0 cpangelma. Etude educa wf tka, Ae plics ud oranda? Unidad desidade as irae, Felidae infiidade Ate da maida Vale ‘ia, Saber, ended pai. 0.Gergias.. Ocducador como estaista = Obj do Géegias. Serdar wma tech? A rir a ¢ mera rain. Esa e sale do ade Fifa do = dee fla da pain. Cais. Bem or natures or le. Baez ont da pia. Principio ds pedaopia ‘Platina. Aeancar a arcs, propia dvi. Pee do Estado ragente. Dues paidas. Os etaditas do parade Valero werd da vide. Paid sorta ¢ Esta. ino entre aca pale pli © Menon. © novo conceito do saber 381 592 592 20 620 648 648 gg Como surg a arece. Eidos. Mdéia en Platéa. 0 Menon ea egies. 0 Menon eas matemdticas. Conte patie de ax ber. A aretesrd dom divine? Asc © Banquete Conca de primeiro amado, Ldéa central do Banquete. Discuss de Padre, Passes: dis pes de vos. Brine: eres & harmonia. AritSfaes: eros &ansio de toalidade Agaton: eros, deus perf. Discuro de Strate. Eros, syndesmos do Universe. Eros, aspires a gerar no bla. 0 Budo €0 Bon. A verdadena buena €a interior. A Repiblica 1... Introdugio Finalidade da Repiilica. ‘Como do problema da justica brota a idéia do Estado per FiO nnn Redaividade deli. Critica de conti creme de utiga, 0 qe a justiga tom de sr. A reforma da antiga pada Os guards, A ceitca da formagio musical... rhea da pia, Detina, ropmsdlidads, padi. A paidéia, norma da pia, Tos de expres pobica. A mi- ‘ica: tos melds. Ethos, barmonia, ritme. Misia « paidéia CCetica da gindstca e da medicina Cinética dos uardibs. Cra da Medicina ‘A educasio no Bstado justo. 7 (Operant. Eada de jut, Bari de ala ‘A educasio da mulher e da crianga “Tenet do meme da mabe Selegio racial educacio dos melhores... Arete de sague,Idade prolifera. Fundemenas do Estade 78 78 749 749 A ecto dr guts ¢ 4 wloma dodo de oer rica do geri. O Estado ideal de Plato, verdadeira patria do homem flosfico : : Pandigma mimesis Filefi ¢ paidéiaO fifa Alegria do navi. Fl, 0 bie seri. A rasa ¢ 0 ‘eomperemene fifi, Atitude do fil. Alene de eco as filesificas. O filtsofo ¢ 0 mando, A Repiiblica - A peda dos goverantes 0 cdesvio, caminho do espirito, ‘Osummur bonum. Cone iment ds Bem: leis do wo. Pago igi de flee fia grega. Bem ¢ fliidade Grass de cmbinenta A ‘ill ‘A cavera: uma imagem da pail... Eta de pada A paid como conversio ‘A noua rig do Bem ‘As matemdzicas como propa. . Quadsivium: aigempitagbrica. A etertometria, Tet 15 Plaza. Obras de Plato ¢entna da cadena Propidia. Gindtice« daltca, Prigu de dice ‘Meta do dali, ‘A doutrna das formas de Esado como patologia da alma humana. 1A tna Hpi, read da pia ert ‘A cligarquia. Origen do bomen sligdric, Nascimento te dencracia. Naximento do bomen denacriticn A tra ia, Andlise da vide once. Pain do incite. A snarguia 826 836 864 864 914 924 0 Estado em 168 nnn udhimonia Tr cass de pec, fms de vide © prazer mass plens. No Eta platince decobrimes 6 Homen. A Republica - 01 ‘O valor educative da poesia. Por que lata ce Plano contra a posia? Posi ¢jventi- de Obj fame core apo Pada e exctologin ‘A an do bios. LIVRO QUARTO, ‘0 CONFLITO DOS IDEAIS DE CULTURA NO SECULO IV # cline pose «eas msi din «0 ena? a A Medicina como paidéia... . Comat de i de adeqae, eso. Conti de nae tera 0 Compas Hippoceaticum. Carats da lite tana mica, Ciraesintertades on tos midis. Me- lca flea da natarne. Tonto ao enprin Conti deen O mds de Hips, sande Plan. Conti de nataraa na malcna gre, Made, mister, simra Artes natuena. Litter dt, Atos Da Dieca. Gronlgia da wbra Da Dieta. Conte de alma ta wbre Da Diets. Dice de Cari, Mens sana it aoa Aretércade Isdcrates 0 seu ideal de cules. Ivete soft, Pafil de Seats Cnt fram Ibe crate 0 edo om retrica, Valor action de rice. in metarats ead eprint Plate 964 978 978 989 1001 1060 Fducagio politica e ideal pan-helénico Tema da retrica: politica. O. Panegivico. Atenas, paix eusis dt Gri brad da cultura grea. A educagio do principe Iverates « Pindaro: modelo. Aree do principe. Retrica ¢ rea, Resize e logos. A obra do Re. Pode ensnar-e a virtue? O trano transforma om governante. expoiin- Gia ei. Hiss ert, Peder edacatve da form Auroridade e liberdade na democracia radical © Accopagitico. Data do Areopagitico. Intengzo de Arcopagitico. Programa de minoriasomtersador. O pase sade, modelo do present. No importam as lett, mas 6 ethos. Defeits da educazto. Benefcias da demecracia A physis como norma. 0 individo € 0 mio, Isdcrates defende a sux paidéia Antidosis ¢ Apologia de Sécrates. O Panegitica, A Nicolas. Valor de obra de Isdorars. Ot discpuls de i ates: Cultura jsentude Por que acaltura? Comtrade: de Paid Ishrates ¢ Platda. A werdadeina cltura Orientar a pleonexia. Cultura ¢demagegia Xenofonte: 0 cavaleiro ¢ o soldado ideais .. Atividade lverdria. Paidtia fora da Gréia. 0 moddo (Cir: as virudes do soldado, Baia persa. Ponalidade dt iropedia. A Constiruigio dos Lacedeménios. A agoge spartans. O Siar dat Memoriveis. Caltura e vide campatre. O Cinegético. Pago price de paidéin 0 Fedro de Plato: filosofiae retérica .. Problems da comps do Fel. Ce comprar ¢ Fedo, Proloma fundamental da rai. [negra dar rca na paid platvict, Platdo e Dionisio: a tragédia da paidéia 1095 un le 7 wu 1253 4 4 syche divina. Obra exert ¢ dentrina, Proceso da As Leis. ‘Missdo educativa do legislador ‘Artes Repbie,Fnalidade dasa. 1 pb dos das Leis: nord pai. O expirito das leis e a verdadeira educaso.. Critica de Esparta. Valor dos banquets. Fenomenologia da paidéia. Deus guia a alma por meio do logos. For- ‘mazdoinconsciente do ethos. Sentide destino da are ‘Cansas da decadéncia do Estado... 7 Eovlugao do Estado ¢ da cultura. Cansas de decadincia ‘epartana, Axiomas do governo das Leis. Atenas: uz obras Fundagéo de Estados e norma divina: os preimbulos das, leis : : ‘Tyche, Kairos, techne. Deas, pedagogo ¢ ceniro do Mando. As leis sobre a educagdo do pov. Ecducapo infantil: © bite. Valor edacatve do jogo. Te- tantrismo, Modernidade das lis platinicas. Matemdvicas € ‘tara eenentar. Os theoroi es cultura. ‘A educagio dos governantes € © conhecimento de Deus - Deméstenes: agonia & soa da cidade-es- ‘ado Contra sre Denies A jeter. Pli ca de equilfrio, Dertees,lgigraf. Politica eterna. 0 (problema Filipe. Az ilipicas. A tyche. O verdadere pa ‘rlenisma. O pasiad eo preente A questi sil ea sobre vivincia nacional. O fracas da poli. 1295 1295 1302 1324 1336 1348, 1370 1375 Prélogo iw a piblice wma obra deimvestigagiobistrica acerca de wm prox ‘ena al agora inexplorads:paiia, a formagzo do bam reo, coma ‘ase para wna noua cnsidergzo de conjant do fesimens grgn. Com (quanto tenba deste freremente 0 desmslvimento do Esads ede ‘secede, da literatura da rigs flaafia dos Gres, inguin até ‘oj tenon endear aa ecpreca entre 9 prac bite pl qual se chegon a forma do hamem gro 0 proeo epritual através do ‘qual os Gregslograram elberar 01x ideal de umanidade Tedavi, ‘nk fo por la mtr tid ators at agora gue me dene a eta tre ceo fiz Porque juli ver queda solu deste profundo problea bi ‘irico © epiritual eva pednte a intligencia daguela rego educa sua npr, dea gual irradia a imoredoura ago do rego sobre des sas Os dss prmirs lives compre funda, 0 recente a vse da formago sega mos teas do bomen barbs «pli, oi, rant o prado primit sie, Bindam cm a undo pro tienes. O trie sata da retary epritual do sho de Plas, le sua lata par alcagar 0 domtnia do Estado ¢ da educa, « da ‘ransormaga da caltara gra nam impr wniveral. Esta expo mio drige apenas a um pbs expcialzadsd- rigese a tades 5 gu, nas ates do step, busca conta com Gres a sala maratene da masa elt milenria. Nao foram oncas as vee em qu me foi dificil mantero equi ene o dese de conseguir wna amp vido bistrica de conjunto ea ncesidade pre Cindivel de relaborarprfundamente 0 cmplxa material decade a xvul Parnes esses dee lr, por wma inesigag xaae mira 0 ede a Arise ean ots die dead com eid wm sre dens problema gu cara ead. men ined a ‘neta mines dex ann Roc, arn, publica tar ¢ ida a ds ease ara, dea fora tea raids firme deem. Quanta coal ofan ds nba cos rated da ria expo, bad emt ii ia 17 piri des epic, Notes de dap reform a it ds ‘rw cigs, ceo qd ee me pra ei inti rmipeleto gue dz rp ae reblona ds bre da Forman, Rane pda apeetar a frma dere arg ats 6 qe requ fname ma mpl, Publi parte seem ur prtaras fg reve rif et da ins bua de nvas pubic, amoral onium fads ratuamen cron. Navini proce dinar a aici da pid. gegen istic de sa code mas goal dog a ee Par tambn em logue, domo colcanta dar fama gree de forma do bomen, rea par note lag como dat ‘rimre! one: ie pole ¢ xe mais endo mis dai que sum E car gutta snd pode rtrd ama retiag> Irnbrcacon t,amavex gu cl nd rata do Ging, ma de i torn No tony, oscil deforma rege conti tom ender idpnvel ara tod corm tot dee Copan anal. ea omic gam dh me neat plo rls onsegietenant eigen dt ar Prélogo @ segunda edigao alema Que a fim de can ei ena sido meer nm unde dio chs dots Primera vos de Paid ¢ para mim um smal animador de que a bra rapidamenteconquiton amizades. A brevidade do tempo d- arride ap. rimaina edo mio permite ntaduair wo texto grands r= ‘ifcaies. Tice, no encanto, portunidadedeconrigi als eres. ‘lids, Ela matureca deste era que at discusses por ee sscitades jam, eb parte, o reflec de uma imterprtas determinada ds His ‘ria mo eel de diferentes cons do mando. Asim sence wna ics sobre ocho ¢ os métades do combat histrie, a gual ‘i pss partiipar aqui. Exigiria una obra a pare a fandamentaio taba rigors da minha atitude ede men itd, refi que ct confermem os ripe ata que me levaram a adetd- os, Import apenas dizer que o apy de Hira ofc por est imo a substi, nom presen sabsitui, biti em sentido tradicional, itt a bistriadsacnteciments. Na ran, menos mse us ‘ifcadoetdar a bistria do sr do boner, tal qual resale da sa ex- Pres nas obras eriaderas do expt Alem de wrasse da bistrz ‘rei nas trom sido transmits exclastoamente sob eka forme ~ ade udtara gega ~, at os tempos que conbcomas por mi de utes ttm has continua aso ete 0 aes mit dio vida intima de pasade Por esta rane, bjtiva dete ler a espa da paidéia dos Gree, simalgmeamante des Gregesewcarads como paiia. Paideia, a palera que serve de tale a ita obra, mio apenas um ome smb; ba nica designay exata do tema histo nola eta dh, Este toma 6 deft, dial defini: come airs coneites de grande amplitude (por exemplo o defilosofia ow cultura), rect a deixar- se encrrar numa formals absrata O sex cota esgnifiada 16 1 re- tela plenamente quando lamas a sua bistria¢ be segues 0 esfog> ‘Para coneguiremplasmar sna ralidade Ac empregar tm terme grge para exrimir uma cosa grea, quero dara enter que eva scontepla, no como lbs do emi dena, mas sim com o do bone gag. (Ni pode evitar o emprege de expresses madenas como civiliza- ‘io, cultura, radigéo, lcerarura av educaglo; nenbume dela, po- i, coincide realmente com 0 que os Gregas entendizm por paidéia. Cada wm daguees termes s limita a exprimir um asp daquelcon- xte global, «para abrangro campo ttal do conto greg, tertamas de empregdlos todos de wna 6 vex E no entanto a vrdadcira eséucia da aplicsao an tudo ¢ das atividade do estudlis base na unidade origindria de sods aque ‘aspects —wnidade vincada na palavra grega ~, endo na divesidade Hlinbada econsumade peas locas madera (Os antigo exanam comvncids de que a educazio ea ltr mio constitwem uma arte formal ow wo tia abitata,ditints de eata- 1a istricaobjeina da vida epritual dea majo; para ds, tts vee lores cortzaaese na literatura, que ba expres real de ad elt a superior. E & dete made que devemasinterprtar a defini do bomen ‘auto apresentada por Frisia (Cf. xAOROYOS, p. 483 Rutherford) Gud oyes 6 gAAW A6yous Kal enOUBAaW Repl RenBeiov. Lugar dos Gregos nna histOria da educagio ‘Todo povo que atinge um certo grau de desenvolvimento sente-se naturalmente inclinado a pritica da educagio, Ela é 0 prinefpio por meio do qual a comunidade humana conserva € transmite a sua peculiardae fisicae espiritual. Com a mudanga das coisas, mudam os individues; 0 tipo permanece o mesmo Homens e animais, na sua qualidade de sere fisicos, consolidam. sua especie pela procriagio natural. 86.0 Homem, porém, con: segue conservare propagara sua forma de existéncia sociale espi- ritual por meio das forgas pelas quais a criou, quer dizer, por ‘meio da vontade consciente e da razio. O seu desenvolvimento ganha por elas um certo jogo livee de que carece 0 resto dos Setes vivos, se pusermos de parte a hipstese de transformacdes _pré-histGricas das espécies e nos ativermos ao mundo da expe rincia dada Uma educacio consciente pode acé mudae a natures fisica cdo Homem e suas qualidades, clevando-Ihe a capacidade a um vel superior. Mas 0 espirito humano conduz progressivamente& descoberta de si prdprio e cra, pelo conhecimenco do mundo ex- terior e interior, formas melhores de existéncia humana, A natu teza do Homer, na sua dupla estrutura corpieae espiciual, cia condigGes especiais para a manutenco e transmissio da sua forma particular exige organizagéesfisicas e espiticuas, o canjanto das quais damos 0 nome de educagio. Na educagio, como o Ho- ‘mem a pratica, arua a mesma forg vital, criadorse plistica, que ‘sponcaneamence impele todas as espécies vivas & conservagio ¢ 4 inTRODUGAO propagasio do seu tip. & nel, porém, que ess forga ange 0 thai alto grau de intensidade, ateavés do esfrso conscience do conhecimento e da vontade, diigida para a consecuso de um firm Derivam daquialgumasconsideragies geri [Antes de tudo, a educagio aio € uma propriedade indvi- dual, mas pertence por esncia 3 comunidade-O carter da co- rmunidade imprime-se em cada umn dos seus membros e € no ho- tmem, G@oV FORKED, muito mais que nos animas,fonce de {ora ago e de rodo comportamento. Em nenhuma parte o ifla- x0 da communidade nos seus membros tem maior orga que 90 > forge constant de educar, em conformidade com seu proprio sentie cada nova geragi, A estrurura de toda a socedade assenta tas lls e normas esrtas € no escritas que a unem © unern os seus membros. Toda educaglo€ assim o resultado da consciéncia ‘iva de uma norma que rege uma comunidade hamans, quer Se tae da familia, de uma classe ou de uma profissio, quer se trate de um agregado mais vaso, como um grupo éinico 0a sum Estado, ‘A ecucago participa na vid eno crescimento da socedade, canto no seu destino exterior como oa sua esruturagio interna © desenvolvimento espizitual; e, uma vez que 0 desenvolvimento social depende da consciéncia dos valores que regem a vida hu- ‘mana, histéria da educagio estéexencialmente condcionada pela transformagio dos valores vidos para cada sociedade, A ‘Stbilidade das nomas vidas comesponde a solider dos funds- tmentos da educagio. Da dissoluglo e destaigo das normat tdvém a debilidade, a flea de seguranga e até a impossbilidade tholuca de qualquer aco eductiva. Acontece isto quando a tra- (fo ¢ violenamente destrufda ou sof decadénci interna. Sem ‘vida, a extablidade no ¢indicio seguro de side, porque rena também nos estador de sigidez snil, nos momentos finais de tuma cultura: assim sucede na Chia confucinistapré-revolucio- tive, nos dtimos tempos da Antiguidade, nos dermdeirs dss Go Judatsmo, em certs periodos da histria das grea, da are das ecolascentificas. & monstaosa a impressio ged pela fi {ez quaseincemporal da hstéria do antigo Bgito, através de mi- LUGAR DOS GREGOS NA HISTORIA DA EDUCAGAO 5 lenios; mas também entre os Romanos a estabildade das reaces sociais plies fi considera como valor mais aloe apenas se conceden justfcago limitada as ancise desis inovadores. (© Helenismo ocupa uma poticfo singular. A Gréiarepre- senca, em face dos grandes povos do Oriente, um “progresio” fundamental, um now “estédio” em cado 0 que se refere a vida dos homens na comunidade. Esta fandamentase em principios completamente novos. Por mas elevadas que julguemos as reali- zagées artsticas, eligiosas e policicas dos povoe anteriores, a hit- t6ria daquilo a que podemos com plena consciéncia chamar cul- ‘tura $6 comega com os Gregos. ‘A invertigacio modema no sfculo passado sbriss imenss sence o horizonte da Histcia. A oibuomene dos Gregos¢ Roms- not “Clssicot, que durante dois mil anos coincii com os limi- tes do mundo, foi asgada em todas of sentidas do expagoe pe- rance o nosso olharsurgiram mundos espiituis até eno insus- peitados. Reconhecemos hoje, todavia, com a maioecareza, que tal ampliasio do nosso campo visual em nada mudou este fto: 4 ‘nossa histéria ~ na sa mais profundaunidade~, asim que deixa ‘limites de um povo particular ¢ nos inscreve como membros sum vaso elo de prs, “ame” com pari dos Gre ‘08. Foi por esta mao que a ese grupo de povos de a designac Ae belenocétrica. “Comey” no quer dae aga inicio tempor ral apenas, mas ainda pz, origem ou fonteespititul, a que sempre, seja qual for o grau de desenvolvimento, se tem de re- _grestar para encontrar onentagio, Eexteo motivo porque, no de- Curso da nossa histéria voltamos constantemente a Grécia. Or, ‘ete retomo A Gréia, «sa xpontinea renovagio das inflncia, to significa que Ihe tenhamorconferido, pea sua grandeza espi- ritual, uma autoridade imucivel, fae independente do nosso destino. O fandamento do nosso regresso reside nas nossas pré- ria necessidades vit, por mas variadas que eas sejam através dda ist6ra,E claro que, para n6se para cada um dos powos deste circulo, a Grécia e Roma aparccem como algo de radicalmence 7 Verormes eno intodutco na ole Altre nd Giga, 2 is Leipsig. 1920, : merropucdo stro, Esta separa fdas em part 9 sigue ¢n0seni- Spent, en parte na erutur do espititoe das insttigies, a0 Siradiegda ejecta a eee ago ea que sentimos ante os povos orienta, itnts de 6s pelssagae pelo esprito, a diferenga € gigantea. E €, sem Suvi ees flo de pepe htc seared A nda elses o8 povos ecidents, como algun esciores fa sen por uma barrel comparivel A que nes separa da Chir da nda ou do Egio. Nios eta 6 de um sentimento de parenteco sca, por nsor queen importncia deste itor pana compreensio f= spa de outro pono, Ao dizermos que asosabistria come ra Grin preseamos aguirir uma consiénia lara do sentido que reste cho damos & palava “histra™. Histriasigaitia, por ‘Kempo, a exploasio de mundosetanhos,singulares © miste- tron, Assim aconcebeu Hert. Também hoje, com aguda fercepcio da morfloga da vida humana em casas ss fo Fis nd nos aproximamos das povos mai rernto procurmos ence nooo expo proto, Mas € precio dsinguir abst Tir neste sentido quae ancopoligco da histria que e fund ‘menta nur unio espirtual viva e ativa ena comunidade de ur destino, quer sta 0 do préprio povo, quer o de um grupo de po- vos estteitamente unidos, S6 nesta espécie de hist6ria se tem uma Jncima compreensio e contato criador entre uns e outros. $énela existe uma comunidade de ideais ede formas socaise espieiusis {que se desenvolvem e crescem independentes das maltiplas inter- rupgies e mudangas através das quais varia, se cruza, choca, dest parece ¢ se renova uma familia de povas diversos na raga € 1a [penealogia. Essa comunidade exisce na totalidade dos povos oci- dentais «entre estes ea Anriguidade clissca, Se considerarmos a Historia neste sentido profundo, no sentido de uma comunidade radical, nao podetemos supor-lhe como cenfrio 0 planeta inteiro , por mais que alarguemos of nossos horizontes geogrificos, as ffontetas da “nossa” histéria jamais poderio ulerapassar @ anc ‘guidade daqueles que ha vérios milenios tragaram 0 n0ss0 dest- ‘no. Nio € possivel dizer aeé quando a Humanidade conrinuari a LUGAR DOS GREGOS NA HISTORIA DA EDUCAGAO 7 ‘rescer na unidade de sentido que tal destino Ihe asin isso importa para o objeto do nosso estado Nilo € possivel descrever em poucas palavras a posigio revolucionadorae solidéria da Grécia na histria da educagio hu: ‘mana. O objeto deste live € apresencar a formacio do homem ‘rego, a paidéia, no seu carter particular e no seu deservolvi- ‘mento histérico. Néo se tara de um conjunco de idéias abstratas, ‘mas da pr6pria historia da Grécia na ealidade concreta do seu destino vital. Concudo, esa hiséria vivida jé teria desaparecido hd longo tempo seo homem grego nie ativesecriado na sua for- ima perene. Criou-se como expressio da alrcsima vontade com que talhou o seu destino. Nos estiios primicivos do seu cresci _mento, no teve a idéia clara dessa vontade; mas, 4 medida que avangava no seu caminho, ia-se gravando na sua consciéncia, com clareza cada ver maior, afinalidade sempre presente em que a sua vida assencava: a formagio de um elevado tipo de Homer. A idéia de educagio representava para ele 0 sentido de todo o esor 4@ humano. Era a justificagio Gltima da comunidade eindividoa- lidade humanas. O conhecimento préprio, a intelig2acia clara do Grego encontravam-se no topo do seu desenvolvimento. Nao hi qualquer rezio para pensarmos que os entenderiamos melhor por algum género de consideragio psicoldgica, histérica ou socal ‘Mesmo os imponentes monumentos da Grécia arcaica sio perfi- ramence inceligives a esta luz, pois foram criados no mesmo es- tio. E foi sob a forma de pda, de “culcura, que os Gregos thecimento da sociedad a que pertence Ele € um produco da sua classe e mede a aes prpria plo prestigio que dsputa entre os seus semelhuntes, O homem filossfico dos tempos seguintes, pode prescndit do reconhecimento extemo, embora ~ também segundo Arstteles~ no Ie posta ser ttaiment indifrente Par Homero cpa o mundo da nobreza dese tempo, 4 ne ‘Gio da hon era, em contrapartda, a maior tagédia humana (Os herds eratavam-se mutuamente com respeito © honea cons tantes, Astentavanisso toda a sua ordem social. A dna de hones er eles simplesmente insacidel, em que iso sj caractrisicn mor peli invite como ea rat dc vel que o hers maioes eo principes mals podersosexgisem tums hone cada vee mais alt: Ningueém recia, na Aniguidade, reclama a honta devia a um servigo presado. A exgéncia de pagamento¢ para eles aspecto secundiio ede modo neahum de- Gisivo.O elogio ea reprovagto Exauvog « Oy0s) so a fonte da honra eda desonm. Mas o elogio ea reprovaio foram consider dos pela ica floxica dos temps seguitesofato fundamental david social pelo qual se manifesta aexstncia de ura medida de valor na comunidade dos homens". Edel para o homer tmodemo imaginat a absolutaexpotgdo da consciéncia, ene os Gregos. Pareles ndo existe, efeivamente, nenhum conceit ‘como a nossa conscincia pessoal. Noentanto, 0 conhecimento de tal fao €o pressupostoindipensivel 8 dif! inceligacia do con- ‘ito de honrs edo se significado na Anciguidade” A isia de Aiscingit ea apiragio&honrse3sprovago aparece a sent ‘mento cistfo como vaidade pesal pecaminosa; os Greg, po "TE ARISTOTELES EN, 1, 1109830. 32 A PRIMEIRA GRECIA sm, viram nso aspirasgo da pessoa 2 ideale suprapessal, nde comeyao valor. De certo modo pode-se dizer que a arte ‘ie 6 se apertgoa com a more fia do her. Ele esi no homem moral, ou melhor, ela € 0 prépeio homem moral; mas perpetuse mesmo depois da morc, a sua faa, isto & na ima- er da sun ata como oacompanhou e dirgit ma vide. ACE 6 deusesreclaram a sun honmse se comprazem no cult que Thesglsifca os ets, cascgando ciosamente qualquer vlan da honra, Os descr de Homer so, por asim dizer, uma so- tiedadeimoreal de nbrese extncia da piedade eo culo geg0 ‘xprimem-se no fo de honraradivindade. Ser piedoso quer di- ‘et “hone a divindade”. Honma os Dettes os homens pela si tnt propio do Homem primitive. ‘Asim Se compreende 0 rigico confito de Aquiles na ada, Asin indgagi contra ox Gregs aS esa em pres tardheseuxlio no dervam de uma excesivaambicto pssal, A ‘grandeza da sua nsia de hon corresponded grande 8 hed e earl aos olhos do homem grego. Ofendide «hone dese he ti estremece nos ses proprio fandamentos a alan dos hers fjeus conta Troia. Quer aenta contr are alhea pede, em Suma, oppo sentido da ante O amor da tra, que hoje e- folvera difcaldade, em alco as antigos nobres.Agamemocn ‘6 consegue aplar paso seu poder soberano através de um a0 despcico, pois tal poder nem sequer €admitido pelo sentimento atcrtio, que oreconbece apenas como primes int pare, No Sentimento de Aquiles prance «nega da hora que por suas fEganes Ihe é devia, imiscurse amber eta senso da Opes Sto despitica, Mas nio€ iso ofandamencal. A verdadeiragravi- dade da fens ethno fo de ter sido recused a honra de uma ‘ree procminente"-O segundo grande exemplo das rgicas cn “quoi da hon fends € Asx, maioe her aquen depois Se Aguils. As armas de Aquiles, xd em combate, so conce- dlidaea Ulises no obstante os superiors mercientos de Aes ta eagédia deste acaba na loucirae no sid. A eer de ‘Aguile peo exérciogrego& beim d abismo, Para Homero, TRAIT B 259.240; 1110, 116,159; passage pica 1315-522, a : ee E certo que Fenix aconslia Aqui ‘8 no esticar demais o arco e Eee guetrgeinertoctemprenrord Sa ee cae ee mos bem no exemplo de Ajax, o qual, no inferno, no responde See Lire id ‘as outras sombras no escuro reino dos mortos"" eee ae eee fatto oe net a oe eee Sten Sinica ee ee eee Gee eee amet eae er cee ee a Lo Ere como mus saps enon ndvtoos Nad € hs eee eae ierreerrpmor pnp ‘niinimo, na Esica de Aristételes'*. O pensamento ético de Platio eee eee eeetie ence eee mere See cee ee Seengnesap ee perp oe i eee ee eee eats a ee pape epg eos ee Wie 15, ARISTOTELES, Nic, 7-9 ver ome eno: “Der Grose” ic Au, vl. VIL, pp. 9 9. ana a A PRIMEIRA GRECIA conceitos de acordo com ese made, Por iso le est quase sem pre mais prnimo do que nés de compreender profendamente 0 fensamento da Gréia ani. { reconhecimento de akvez ou maganimidade como vi- cade ca puree, primeirt vss, estranbo a um homem domo so tempo. B parece ainda mais dig de nota que Asses vs- we info uma virtde independente como a8 outs, mas um Sienade que as pressupe tos “que, de certo modo, € apenas 0 tea mais alto omameno"_ S6 podemes compreender iso com Chaco se admitimos que o fiésofo reserva, na sua alse da onscincia moral um haga pare alia arte da velha ica at tocrtca, Em outea pusagem diz mesmo que Aqules e Asx SSo models desa qualidade. A altivernio € por si mesma um talor moral E mesmo ridcla se no a enquadramos na pleic Ueda ure, unidade suprema de rodas as excelécis, como sem teceio © fzem Plato © Arstrels, a0 wsarem 0 conesito de lkagebia,Poxém o pensamenro ico dos grandes fisofs fteninaespermanece fe sun origem aistcetica ao reconhe= ‘Kerque a ae s6 pode ating a prio em abmas de esol, seconhecimento da grandezs de alma como a mais elvada ex reo da personalidadeexpricual e ca fundamentas, rato am Avatteles como para Homero, na digoidade da ae” A ome Coif duce, rat age 2 datrca. A aver poo- on, asim, da are, nas Gai rela ipualmence que a alive © Tagnanimidade sioo qu hi de mais fel para o Homem, "Apreendemos aqui a sgnficago fundarmencal da primiiva ica aocrtca para a formagio do Homem greg. © penst- fhemtagrego sobre o homer ea sia arte revel-e logo na nid Udo seu desenvolvimento histrico, Apesar de codas as muda (fee enrguecimentos que experimenta no decuso dos séulos Shines, consersa sempre a forma recbida da vlha ia aisto- [sca Neste conceito de aces fndamencao carter aiocri- Tico do ideal de formagio dos Grego TE ARISTOTELES, Antu B 13,9715 17 ARISTOTELES, Ne 7, 1123639. Noneeea panes » Varo eu snd sg alguns dos es demdiros ea. Atle poe sr, mais nav 0 nos pi le or pes ‘wo sore humane no apereamento dee como o ato de uma aucesta cleats maior nee, 1 pkey oro nao Gum mer capicho de vpecuao abstats, poe tsi foe comparagio gu le x com are dos Grogan Intivor erin ndubivelmenc etre, Arsen wo deere ‘Mere com epecil pdt a um ie de sut-stina pen mente jsifeno, em concen opi ao juz comm do testcase “lms descr un cfs oi fais do pensmento mor dor Gros A sun clevdeapecario de stretima, bem com aun valid da sie de oma de alive, deriva do arfundamenco esto plement Cuno dt nti fundamen da ta asc a arden quo io co, mais ide de omer quo nos expitaconeguc oe ur todo nae spi ei ens prop. 86 ma a rot She om ek» ma ell ra de “hn ea re €gensnamene peg si eps i ers Ap Grego significa 40 mesmo tempo robe gs) ¢ Fata nua nd perder nena caso Je conga o préio da mais alta ae — a (Que significado em para Aristees esa "bles"? Nos- 1 perme wins ogo po fnado cao da pon dade de empos posteirs, pm expr, carte do humanismo do fe XVII we formar mont to egos Cimento pia pp ermal, Maca pps pe Int de Arles mostra, a contr, em Sombra de so que Ihe ponha fim. Suave, décl e indbil,¢ incapaz de renegar sua distinglo congénita perante os verdugos de sua cas, © mui~ to menos de mancer energicamente os seus direitos. Este joven passivo, amvel,sensvel, dolorido e sem esperanca teria sido um fliado indil para a luta ude e decsiva da vinganga de Ulisss, ‘que no seu represso ao lr seria forgado a enfrentar os pretenden- tes sem nenhuma ajuda. Mas Atena converte-o no companbeiro de lua, valence, ousado e decide ‘Objetou-se, contra a afiemacio de uma formagto pedagégi- ‘en consciente da figura de Telémaco, nos quatro primeiros cantos

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