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CP-001/2014
CRITÉRIO DE PROJETO
CP-001/2014 R-03
APRESENTAÇÃO
Este Critério de Projeto CP-001 tem por objetivo estabelecer os requisitos mínimos
necessários para elaboração de projetos de Redes de Distribuição Aéreas de Média e de Baixa
Tensão do Sistema Elétrico da Coelce de modo a assegurar as condições técnicas, econômicas e
de segurança necessárias ao adequado fornecimento de energia elétrica.
Na concepção e elaboração do Projeto de Rede de Distribuição foi levado em consideração
a necessidade de se oferecer aos consumidores da Coelce uma boa qualidade de energia e
serviço dentro das exigências dos órgãos reguladores, de acordo com a legislação vigente e com a
tecnologia mais avançada do Setor Elétrico.
Foi dada especial atenção a segurança e estética de modo que a rede seja segura, tenha
um bom aspecto visual e seja integrada com o meio ambiente de modo a minimizar o impacto com
os locais onde for instalada.
Este Critério de Projeto CP-001 R-03, substitui o CP-001/2013 R-02.
Elaboração:
José Deusimar Ferreira
Antônio Ribamar M. Filgueira
Revisão:
Francisco Ernaldo da Silva Normas de Distribuição
Equipe de Consenso:
Edgney Sarvio Oliveira Holanda Normas de Distribuição
Fábio da Rocha Ribeiro Construção de Obras de Rede MT -BT Fortaleza/Metropolitana
Francisco Antonio Mourão Obras MT-BT Sul
Francisco Queiroz Magalhães Martins Manutenção da Rede MT/BT Fortaleza/Metropolitana
José Gois da Silva Engenharia de Rede MT-BT
Keyla Sampaio Câmara Normas de Distribuição
Michael Herbert Rocha Andrade Engenharia de Rede MT-BT
Nilo Sérgio Maia Engenharia de Rede MT-BT
Paulo André Ribeiro Engenharia de Rede MT-BT
Paulo Rodrigues Bastos Neto Engenharia e Obras MT-BT
Rogério Almeida Leite Engenharia de Rede MT-BT
Rogério Silva Veneranda Engenharia de Rede MT-BT
Socorro Pontes Engenharia e Obras MT-BT Ceará
Wellington Souza Engenharia de Rede MT-BT
Apoio:
Jayssa Nobre Normas de Dsitrbuição
Jorge Luis Cruz dos Santos Normas de Distribuição
José Mata III Normas de Distribuição
Sandra Lúcia Alenquer da Silva Normas de Distribuição
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II
REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA Revisão
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ............................................................................................................................................. 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................................................. 1
3 CAMPO DE APLICAÇÃO ...................................................................................................................... 2
4 TERMINOLOGIA ................................................................................................................................... 2
5 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA ELÉTRICO ...................................................................... 7
6 DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................ 8
6.1 LOCALIZAÇÃO DAS LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO DE MT E BT ............................................................................. 8
6.2 CERCA ELETRIFICADA RURAL .................................................................................................................... 8
6.3 SIMBOLOGIA DE PROJETO ......................................................................................................................... 8
6.4 MATERIAIS UTILIZADOS ............................................................................................................................. 9
7 PLANEJAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO ........................................................................................ 9
7.1 PLANEJAMENTO DAS OBRAS ...................................................................................................................... 9
7.2 TIPOS DE OBRAS A SEREM PLANEJADAS PELA ÁREA DE PLANEJAMENTO ......................................................... 9
7.3 TIPOS DE OBRAS A SEREM PLANEJADAS PELA ÁREA RESPONSÁVEL PELO PROJETO DE MT E BT ........................ 9
7.4 CRITÉRIOS DE MÍNIMO DIMENSIONAMENTO TÉCNICO POSSÍVEL E MENOR CUSTO GLOBAL ............................... 9
8 PROJETO DA REDE ........................................................................................................................... 10
8.1 GERAL .................................................................................................................................................. 10
8.2 PLANEJAMENTO BÁSICO .......................................................................................................................... 10
8.3 LEVANTAMENTO DA CARGA ..................................................................................................................... 16
8.4 PREVISÃO DA TAXA DE CRESCIMENTO DA CARGA ...................................................................................... 21
8.5 CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE ACORDO COM A DENSIDADE DE CARGA ....................................................... 21
8.6 CONFIGURAÇÃO BÁSICA DA REDE ............................................................................................................ 21
8.7 INTEGRAÇÃO DA REDE AÉREA COM O MEIO AMBIENTE ............................................................................... 22
8.8 REGULAÇÃO E SUPORTE DE TENSÃO ........................................................................................................ 22
8.9 BANCO DE CAPACITORES ........................................................................................................................ 22
8.10 APLICAÇÃO CONJUNTA DE BANCO DE REGULADORES E BANCO DE CAPACITORES ......................................... 22
8.11 AUTOMAÇÃO DA REDE DE MÉDIA TENSÃO ................................................................................................. 23
9 DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO ....................................................................................................... 23
9.1 TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO ..................................................................................................... 23
9.2 REDE DE BAIXA TENSÃO ......................................................................................................................... 28
9.3 REDE DE MÉDIA TENSÃO ......................................................................................................................... 28
9.4 PROTEÇÃO E SECCIONAMENTO ................................................................................................................ 30
9.5 IDENTIFICADOR DE FALHA ........................................................................................................................ 33
10 ATERRAMENTO ................................................................................................................................. 33
10.1 CONDUTORES DE ATERRAMENTO ............................................................................................................. 33
10.2 HASTES DE ATERRAMENTO...................................................................................................................... 34
10.3 ATERRAMENTO NA MT ............................................................................................................................ 34
10.4 ATERRAMENTO NA BT ............................................................................................................................. 34
10.5 ATERRAMENTO DE CERCAS ..................................................................................................................... 34
10.6 ATERRAMENTO EM ROCHAS .................................................................................................................... 35
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III
REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA Revisão
1 OBJETIVO
Estabelecer as etapas e requisitos mínimos necessários para elaboração de projetos de Redes de
Distribuição Aéreas de Média e de Baixa Tensão do sistema elétrico da Coelce, visando otimizar os
investimentos necessários para fornecimento de energia com qualidade e segurança.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Durante as etapas de planejamento, projeto e execução das redes de distribuição devem ser
observadas as seguintes normas, em suas últimas revisões ou outras pertinentes que vierem a ser
publicadas:
2.1 Legislação
PRODIST, Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional;
Resolução Normativa ANEEL Nº 414 de 09/09/2010, estabelece as condições gerais de fornecimento
de energia elétrica de forma atualizada e consolidada.
2.2 Norma Regulamentadora
NR 10, Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
2.3 Normas Brasileiras – ABNT
NBR 5422, Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica;
NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos;
NBR 15688, Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus.
2.4 Normas Coelce
CE-002, Serviços de Topografia;
CP-003, Rede de Distribuição Rural Monofilar;
DT-042, Utilização de Materiais em Linhas de Distribuição Aéreas de MT e BT;
DT-138, Empreendimentos Habitacionais para Fins Urbanos Destinados às Famílias de Baixa Renda;
NT-001, Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição;
NT-002, Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição;
NT-003, Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras;
NT-005, Fornecimento de Energia Elétrica a Condomínios Horizontais, Desmembramentos e
Loteamentos;
NT-007, Fornecimento de Energia Elétrica para Iluminação Pública;
PE-030, Instalações de Iluminação Pública;
PE-031, Rede Primária de Distribuição Aérea de Energia Elétrica Urbana e Rural;
PE-034, Estruturas Especiais;
PE-035, Rede Primária de Distribuição Aérea Rural Monofilar;
PE-036, Rede de Distribuição Aérea Transversal – DAT;
PE-038, Rede Secundária de Distribuição Aérea 380/220V;
PE-LAAT, Linha Aérea de Alta Tensão - LAAT Classe de Tensão 72,5 kV;
PM-01, Padrão de Material;
PEX-014, Construção de Linhas Aéreas de Média e Baixa Tensão Desenergizadas;
PEX-023, Inspeção em Redes de Média e Baixa Tensão;
PEX-027, Desmatamento e Redesmatamento de Redes de MT e AT (15 e 72,5kV);
POP-010, Procedimento para Avaliação dos Níveis de Tensão em Alimentadores de Média Tensão;
PTO-004, Licenciamento Ambiental.
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3 CAMPO DE APLICAÇÃO
Estes critérios aplicam-se aos projetos de extensão, reforço, reforma e melhoria de Redes Aéreas
de Distribuição de Média Tensão (13.800 Volts) e de Baixa Tensão (380/220 Volts) localizadas na
área de concessão da Coelce.
4 TERMINOLOGIA
4.1 Alimentador
Rede de Distribuição de Média Tensão que se origina a partir da subestação para fornecer energia
elétrica, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição e/ou
consumidores.
4.11 Comissionamento
Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados, antes de
sua entrada em operação.
4.16 Desmatamento
Compreende o corte e retirada da vegetação que se encontra na faixa de passagem da rede de
distribuição aérea a ser construída, com largura total de 6 m para rede de média tensão e de 3 m
para rede de baixa tensão, observando o disposto no Desenho 001.04.
4.27 GOM.Net
Sistema desenvolvido pela equipe de Redesenho de Processos da Diretoria Técnica, juntamente
com as Gerências de Distribuição e Synapsis, com a participação de empresas parceiras. O sistema
possibilita o acompanhamento das atividades dos processos de projetos e obras de distribuição,
desde a gestão estratégica até as atividades de cada projetista, turma de construção e fiscais de
obras. O sistema está centrado na comunicação entre a concessionária e suas diversas empresas
parceiras, prestadoras de serviços de projetos, execução e fiscalização de obras. Toda a
comunicação é realizada por meio da intranet e GPRS, com o uso de Palm Top pelas equipes de
campo.
4.30 MRT
O Sistema Monofilar Com Retorno por Terra – MRT consiste em uma rede monofásica na qual a
terra substitui o condutor neutro. A vantagem do sistema é a utilização de um único condutor,
permitindo, por esta razão, maiores vãos entre as estruturas de apoio, em face da inexistência da
limitação imposta pelo afastamento dos condutores e ao menor esforço lateral nos postes, produzido
pelo vento, acarretando por via de conseqüência, uma redução sensível no custo da rede.
4.45 SCADA
Sistema de supervisão e controle que permite ao Centro de Controle do Sistema realizar comandos
e monitorar equipamentos e suas respectivas grandezas elétricas remotamente.
4.46 Sobrecarga
Incremento de carga adicional sobre o valor nominal, que pode ser imposto a um determinado
equipamento ou circuito.
Transformador de Distribuição
Figura 1: Representação Básica do Sistema de Distribuição de MT e BT da Coelce
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6 DISPOSIÇÕES GERAIS
7.3 Tipos de obras a serem planejadas pela área responsável pelo projeto de MT e BT
As obras que não se enquadrem no item 7.2 devem ter um planejamento básico efetuado pela área
responsável pelo projeto de MT e BT, com o objetivo de que a rede seja construída com mínimo
dimensionamento técnico possível e menor custo global.
c) independente da forma como o solicitante requereu seu atendimento, o projeto inicial deve ser
elaborado e apresentado com mínimo dimensionamento técnico e mínimo custo global;
d) para atendimento através de Micro-Sistema Isolado de Geração e Distribuição de Energia Elétrica
– MIGDI ou Sistema Individual de Geração de Energia Elétrica com Fonte Intermitente - SIGFI,
devem ser observados os critérios de mínimo dimensionamento técnico e mínimo custo global
descritos na legislação pertinente.
8 PROJETO DA REDE
8.1 Geral
A elaboração do projeto deve abranger as seguintes etapas:
– planejamento básico;
– cálculo elétrico;
– cálculo mecânico;
– apresentação do projeto.
k) loteamentos: nos casos em que forçosamente o traçado tenha que atravessar loteamentos,
devem ser aproveitados os arruamentos a fim de se evitar possíveis indenizações, devendo a
rede ser construída em padrão urbano;
l) edificações e benfeitorias em geral: não devem ser feitas travessias sobre edificações,
procurando sempre contorná-las, a fim de evitar desapropriações;
m) aeródromos, campos de pouso e helipontos: caso seja necessário passar próximo a aeródromos,
campos de pouso e helipontos devem ser observadas as recomendações constantes nos
desenho 001.17 e 001.18;
n) deve-se evitar áreas de Unidades de Conservação ambiental. Quando não for possível, deve ser
realizado um estudo individual para se encontrar uma solução que cumpra a legislação e equilibre
os fatores técnico, econômico e de integração com o meio ambiente. Neste caso, deve ser
anexado ao projeto uma cópia da Licença Prévia emitida pelo órgão de controle do meio
ambiente nos locais de grande beleza cênica, como serras, dunas, e cachoeiras.(Ex:
Guaramiranga, Jericoacoara, Parque de Ubajara, etc.). É importante lembrar que a Licença
Prévia não autoriza o início das obras e nem o de qualquer outro tipo de atividade. Deve ser
observada a necessidade da emissão da Licença de Construção e a Licença de Operação e
Manutenção;
o) áreas de riqueza paisagística: deve-se evitar zonas que mesmo não sendo consideradas de
preservação ambiental, mas que por sua riqueza e singularidade paisagística ou por sua
relevância histórica (parques naturais, monumentos históricos e artísticos, topo de montanhas,
zonas turísticas, etc.) devem ser protegidas contra elementos que distorçam sua visão e
diminuam seu valor natural.
8.2.5 Traçado de Redes Urbanas
8.2.5.1 Rede de Baixa Tensão
As diretrizes básicas que devem orientar na elaboração do traçado da rede aérea urbana de baixa
tensão são:
a) deve-se evitar o traçado em frente a igrejas, paisagens e monumentos históricos de forma a não
interferir com o seu visual;
b) deve ser localizado no lado da rua com menor arborização. Nas ruas onde não haja arborização
optar pelo lado da sombra;
c) deve-se procurar localizar a rede sempre de um mesmo lado da rua, evitando o traçado em
zig-zag e voltas desnecessárias, sem prejuízo das alíneas “a” e “b”;
d) deve ser localizado, de preferência, no lado da rua em que não haja galerias de águas pluviais,
esgotos, construção com sacadas, ou outros obstáculos que possam interferir na construção da
mesma;
e) não cruzar em nenhuma hipótese o terreno particular, com exceção dos casos previstos no item
6.1.3;
f) se possível, evitar ruas e avenidas com tráfego intenso de veículos;
g) não cruzar praças e outras áreas de lazer, sempre que possível;
h) evitar a proximidade de sacadas, janelas e marquises, mesmo respeitadas as distâncias de
segurança indicadas no PE-031.
8.2.5.2 Rede de Média Tensão
Para o traçado de alimentadores e seus ramais nas redes urbanas, devem ser seguidos os
princípios definidos no item 8.2.5.1 além dos prescritos abaixo:
a) o caminhamento dos alimentadores deve favorecer a expansão do sistema, obedecendo a
modelos propostos pelo planejamento;
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b) na vista planimétrica: os detalhes a seguir enumerados, desde que contidos na faixa de servidão
da rede e ainda as edificações que representem ou não unidades consumidoras, distanciadas do
eixo da rede de cerca de 100 m:
– indicação de estradas de rodagem municipais, estaduais, federais e ferrovias;
– todos os caminhos, rios, córregos, açudes, lagoas, etc;
– todas as linhas de transmissão, redes de distribuição linhas de comunicação;
– indicação de cercas contendo o número e o tipo de fios de arame;
– divisões de propriedades, alturas, tipo de vegetação e solo;
– detalhes dos pontos de saída e chegada da rede, com indicação do alimentador existente, do
ângulo de derivação, poste e estrutura correspondente;
– núcleos populacionais;
– indicação das estacas, características de deflexão e saída de ramais;
– indicação de campos de pouso e aeroportos.
8.2.7.6 Reconhecimento
O reconhecimento tem por objetivo coletar dados em campo para se estabelecer o traçado definitivo
da Rede de Distribuição Rural. O técnico incumbido do levantamento cadastral deve orientar o
topógrafo na localização de todos os pontos de carga dos interessados, bem como os pontos dos
suportes viários existentes. Na inexistência de estrada, a locação deve ser realizada através de
picadas, e evitar o corte da vegetação. No reconhecimento deve ser elaborada planta conforme
exemplo do Desenho 001.14 e deve constar também:
a) ponto de derivação (designação da RDR existente, estrutura, tipo e numeração do poste);
b) acidentes notáveis, tais como: açudes, rios, rodovias, ferrovias, serras, etc;
c) unidades consumidoras aptas a serem ligadas, unidades consumidoras em construção e
indicação de terrenos sem imóveis.
Com base nas plantas fornecidas pelo reconhecimento, a Área de Engenharia da Rede deve
determinar as diretrizes da Rede de Distribuição Rural em toda sua extensão, onde qualquer
alteração neste traçado deve ser efetuada mediante prévia autorização por escrito daquela área.
8.2.7.7 Levantamento Topográfico
Consiste na determinação planialtimétrica do terreno, ao longo do caminhamento de toda a Rede de
Distribuição Rural. Neste levantamento devem ser determinados os acidentes considerados
relevantes à elaboração do projeto, quais sejam: cruzamento de estradas de ferro e rodagem, redes
de comunicação e de energia elétrica, pontes, campo de pouso, tipos e características de cercas,
edificações contidas na área do projeto e outros acidentes notáveis. A regulamentação destes
procedimentos estão contidos no CE-002.
Onde:
– DMc = demanda média por consumidor em kVA;
– (DMt) = somatório das demandas dos transformadores medidos em kVA;
– Nc = número de consumidores ligados às redes de BT servidos pelos transformadores.
As medições devem ser efetuadas simultaneamente na saída dos transformadores, indicando
os resultados em formulário próprio, do Anexo A. O valor máximo da demanda por
transformador deve ser determinado como segue:
( Ia Ib Ic )
DMt VM (kVA)
1000
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Onde:
– Ia, Ib, Ic = correntes medidas nas fases A, B e C em ampère;
– VM = tensão medida entre qualquer fase e neutro, em volts.
b) Consumidores: para as medições em consumidores não residenciais e residenciais deve ser
considerado:
– consumidores não residenciais: os consumidores não residenciais que apresentam demanda
significativa, tais como oficinas, serrarias etc., devem ser medidos individualmente no mesmo
período considerado de demanda máxima da área em estudo.
– demais consumidores não residenciais, tais como pequenos bares, lojas etc., devem ser
considerados como consumidores nível B de acordo com a Tabela 17.
– os consumidores residenciais devem ter suas demandas médias calculadas de acordo com a
seguinte fórmula:
DCr DMt
( DCnr ) (kVA)
Fdiv
Onde:
– DCr = demanda dos consumidores considerado residenciais em kVA;
– DMt = demanda máxima medida do transformador;
– (DCnr) = somatório das demandas máximas dos consumidores não residenciais em kVA;
– Fdiv = fator de diversidade característico do grupo de consumidores de acordo com as
Tabelas 24 e 25
– a demanda média de cada consumidor considerado residencial deve ser calculada conforme
fórmula:
DMc
DCr (kVA)
Ncr
Onde:
– Ncr = número de consumidores considerados residenciais.
– áreas comerciais: para áreas predominantemente comerciais, as demandas devem ser
determinadas de preferência através de medições diretas no ramal de ligação de cada
consumidor, no horário considerado de demanda máxima.
8.3.3.2 Processo Estimativo
O processo estimativo para cálculo das demandas de consumidores residenciais e não residenciais,
de baixa tensão deve ser conforme a seguir:
a) Consumidores Residenciais: para a estimativa da demanda dos consumidores residenciais
devem ser adotados os valores individuais de demanda diversificada em kVA, correlacionando o
número e o nível de consumidores no circuito, de acordo com a Tabela 17.
b) Consumidores não Residenciais: para a estimativa da demanda dos consumidores não
residenciais podem ser utilizados dois métodos, conforme disponibilidade de dados existentes:
– 1º Método: a estimativa dos valores da demanda para consumidores em função da carga total
instalada, ramo de atividade e simultaneidade de utilização dessas cargas, deve ser
determinado como se segue:
CInstxFd
DCnr (kVA)
Fp
Onde:
– DCnr = demanda dos consumidores não residenciais;
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Onde:
– DALIM = demanda máxima do alimentador em kVA;
– VN = tensão nominal da rede em kV;
– IMED = corrente medida em ampère.
A medição deve ser efetuada, de preferência, por um período mínimo de 24 horas, com a rede
operando em sua configuração normal em dia de carga típica. Em áreas onde o ciclo de carga é
conhecido pelas características dos consumidores da região, a medição pode ser efetuada no
período considerado da demanda máxima através de aparelhos de registro instantâneo.
b) ramais de alimentadores: devem ser efetuadas medições de corrente máxima no início da
derivação dos ramais. A demanda deve ser calculada com a fórmula expressa no processo por
medição em tronco de alimentadores, alínea “a”;
c) consumidores ligados em MT: A demanda máxima deve ser obtida dos dados de faturamento do
consumidor. Na falta desta informação, este valor deve ser obtido conforme prescrito no processo
por medição em tronco de alimentadores, alínea “a”;
d) edificações: devem ser efetuadas medições de corrente nas três fases, de preferência com
medidor eletrônico, durante um período mínimo de 24 h e proceder para o cálculo da demanda,
segundo o processo de medição em tronco de alimentadores, alínea “a”.
8.3.4.2 Processo Estimativo
O processo estimativo para cálculo das demandas de média tensão deve ser conforme a seguir:
a) tronco de alimentadores: a estimativa da demanda máxima deve ter como base os resultados
obtidos na demanda máxima dos ramais, segundo o que prescreve o processo estimativo para
ramais de alimentadores, indicado abaixo na alínea “b”;
b) ramais de alimentadores: a estimativa da demanda máxima de ramais deve ser feita através da
demanda máxima, obtida na saída da subestação e rateando esta demanda proporcionalmente à
capacidade nominal dos transformadores, de acordo com o que segue:
Dma1
Fd DTd Fd Ptrafo(kVA)
Ptrafo
Onde:
– Dma1 = Demanda máxima do alimentador em kVA;
– Ptrafo = Somatório das potências nominais dos transformadores, em kVA;
– DTd = Demanda do transformador de distribuição para qualquer potência nominal, em kVA;
– Fd = Fator de Demanda médio do alimentador.
c) consumidores ligados em MT: a demanda deve ser obtida através da carga instalada do
consumidor aplicando-se um fator de demanda típico, segundo sua atividade, expressa na
Tabela 29.
8.3.5 Estimativa da Carga em Rede de Distribuição Rural
8.3.5.1 Investigação Preliminar e Levantamento Cadastral
É a análise prévia das condições locais abrangendo características tais como: carga em potencial,
condições de suprimento do sistema elétrico existente (rede de MT, BT, transformadores),
organização fundiária e atividades econômicas da região, identificação dos potenciais unidades
consumidoras nas proximidades, características de cargas. Esta análise é efetuada através de
informações obtidas por meio do preenchimento de formulário “Relatório de Investigação Preliminar”
contido no Anexo B.
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b) radial com recurso: este tipo de configuração deve ser adotado em áreas que requeiram um
maior grau de continuidade de serviço, devido a existência de consumidores especiais tais como
hospitais, centros de computação, etc., e sempre que 2 (dois) ou mais alimentadores sigam a
mesma direção. Este tipo de configuração caracteriza-se pelos seguintes aspectos principais:
– existência de interligação, normalmente aberta, entre alimentadores adjacentes da mesma ou
de subestações diferentes;
– previsão de reserva de capacidade em cada alimentador para absorção de carga de outro
alimentador em caso de defeito;
– limitação do número de consumidores interrompidos e diminuição do tempo de interrupção em
relação a configuração radial simples, quando da ocorrência de defeito ou manobra.
projeto. Esta observação também é válida quando já existir um desses bancos instalado no
alimentador. Deve-se verificar no projeto a posição de um em relação ao outro.
9 DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO
DMc
( DMt ) kVA
Nc
Onde:
– DMc = demanda média por consumidor em kVA;
– (DMt) = somatório das demandas dos transformadores medidos em kVA;
– Nc = n° de UCs ligadas às redes de BT servidos pelos transformadores.
( Ia Ib Ic )
DMt VM ( kVA)
1000
Onde:
– Ia, Ib, Ic = correntes medidas nas fases A, B e C em ampère;
– VM = tensão medida entre qualquer fase e neutro, em volts.
Dados para o cálculo:
– Corrente das fases : IA = 80 A ; IA = 85 A; IA = 92 A ; IN = 10 A
– Tensão Fase-Neutro: VAN = 230 V ; VBN = 228 V; VCN = 235 V
– VM = (230 + 228 + 235) / 3 = 231 V
– DMt = (( 80 + 85 + 92 ) x 231 )/1000 = 59,37 kVA.
O transformador escolhido deve ser o que mais se aproxime de 59,37 kVA e que não fique em
sobrecarga. Portanto, o transformador a ser instalado deve ser de 75 kVA.
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Dem / UC
CM
( kVA)
730 Fc Fp
Onde:
– CM = Consumo Médio do consumidor em kWh (Sistema de faturamento da Distribuidora);
– Fc = Fator de Carga Típico
– Fp = Fator de Potência.
Dados para cálculo:
– N° Consumidores ligados ao transformador = 49
– CM = 5.199 kWh
– Fc = 0,33
– Fp = 0,92
(5.199 / 49)
Dem / UC (kVA) 0,479 kVA
730 0,33 0,92
De acordo com a Tabela 17, a demanda diversificada de 0,479 kVA por consumidor, pertence ao
nível B. Para atendimento a 100 lotes, a Tabela 17 indica uma demanda diversificada de 0,357
kVA/UC.
– DMP = 100 x 0,357 = 35,70 kVA
Considerando a instalação de 21 luminárias de 70 W, com perda no reator 14 W a demanda de
iluminação pública em kVA será:
– Dip = ( 21 x 0,084) / 0,92 = 1,92 kVA
– Demanda Total = 35,70 + 1,92 = 37,62 kVA
O transformador escolhido deve ser o que mais se aproxime de 37,62 kVA e que não fique em
sobrecarga. Portanto, o transformador a ser instalado deve ser de 45 kVA.
Observa-se neste exemplo, que o transformador dimensionado para os dois métodos foram de
potências diferentes. No método-1 a potência foi de 75 kVA e no método-2 de 45 kVA . A situação
que mais se aproxima da realidade é a estabelecida no método-1, onde se realiza leituras em
transformador na circunvizinhança do empreendimento.
Portanto, sendo mais conservador opta-se por escolher o transformador de 75 kVA para
atendimento ao loteamento.
EXEMPLO 4: Atendimento a desmembramento com 44 unidades consumidoras edificadas e sem
definição do nível de consumidor.
A metodologia adotada para dimensionamento do transformador para atendimento aos
desmembramentos’ que possuem indefinição do nível do consumidor ou a demanda apresentada
pelo projetista não seja adequada a situação de campo, pode ser baseada no estudo que foi
aplicado ao exemplo 3 anteriormente citado ou ainda a análise do projeto elétrico do
empreendimento. Neste último caso, a carga instalada da unidade consumidora padrão deve ser
demandada conforme fator de demanda característico. A demanda diversificada deve então ser
comparada e definida conforme Tabela 17.
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– outras áreas que por conveniência técnica seja exigido este tipo de padrão;
c) Não deve haver contato permanente da vegetação com os condutores cobertos. Os cabos
protegidos permitem apenas eventuais toques de galhos de árvores.
9.3.3 Dimensionamento de Condutores
Os condutores correspondentes ao tronco do alimentador e ramais devem ser projetados de acordo
com os estudos feitos pela Área de Planejamento.
9.3.4 Níveis de Tensão
Os limites de variação de tensão primária de fornecimento (MT) no ponto de entrega de energia
estão contidos no Módulo 8 do PRODIST, devendo se situar entre 0,93 e 1,05 da tensão nominal,
conforme Tabela 22.
9.3.5 Queda de Tensão
O processo de cálculo de queda de tensão está baseado no levantamento dos seguintes elementos:
a) demanda máxima do alimentador em MVA;
b) tensão na hora de carga máxima em kV;
c) fator de potência médio;
d) configuração do circuito primário no local reservado da planilha do Anexo E, dividindo-se em
trechos e indicando as cargas distribuídas no trecho considerado e acumulados no final desse
mesmo trecho;
e) preenchimento das colunas indicadas na Cálculo de Queda de Tensão em MT, de acordo com o
disposto abaixo:
– A: designação do trecho;
– B: comprimento do trecho em 100 m e seus múltiplos;
– C: carga acumulada no fim do trecho em kVA;
– D: corrente acumulada no fim do trecho;
– K: coeficiente de queda de tensão, conforme Tabela 21;
– G: queda de tensão em cada trecho em volts;
– H: queda de tensão acumulada em volts;
– I: queda de tensão acumulada percentual;
f) o cálculo de queda de tensão deve ser efetuado também simulando-se as transferências de carga
previstas em projeto;
g) como exemplo de aplicação do cálculo de queda de tensão para um alimentador primário
observar o Anexo E.
h) onde não for possível a instalação de chaves fusíveis nos pontos de derivação de sub-ramais,
deve-se instalar chaves seccionadoras;
i) em derivação para ramais de final de rede, no caso da rede compacta, e desde que os critérios
de coordenação sejam atendidos.
As chaves fusíveis não devem ser instaladas ao longo do tronco do alimentador, exceto quando
ocorrer simultaneamente as condições a seguir:
– o comprimento do alimentador for muito longo;
– não houver encontro de alimentadores;
– a proteção de sobrecorrente da subestação for insuficiente para protegê-lo, em função dos baixos
níveis de curto-circuito;
– a instalação de outros equipamentos de proteção for economicamente inviável.
9.4.3.2 Chaves Seccionadoras Unipolares
Nas áreas de corrosão mediana (B1), severa (B2) e muito severa (C) devem ser instaladas chaves
seccionadoras de classe de tensão 24kV, conforme previsto na DT-042, e sua instalação deve
seguir as prescrições:
a) na primeira estrutura do alimentador, a partir da subestação;
b) no tronco do alimentador e ramais, a partir da SE a intervalos aproximadamente de 1200 m em
circuitos urbanos e 3000 m em circuitos rurais;
c) nos pontos de derivação onde o sistema não permitir a coordenação com outros componentes do
sistema;
d) na rede compacta, podem ser instaladas em intervalos menores a critério do projetista e da
situação verificada em campo.
9.4.3.3 Para-raios
Os para-raios devem ser instalados nos seguintes casos:
a) nas estruturas de reguladores de tensão, religadores e seccionadores automáticos. Nestas
estruturas aplicam-se 2 (dois) conjuntos de para-raios, sendo um do lado da fonte e outro do lado
da carga;
b) nas estruturas de bancos de capacitores fixos ou automáticos;
c) nas estruturas de transformação, no tanque do transformador;
d) nos pontos de derivações de alimentadores para áreas rurais quando derivados das saídas de
redes de MT urbanas;
e) em todo ponto de entrega de unidades consumidoras atendidas em MT quando o ramal de
entrada for subterrâneo a partir deste ponto. Neste caso, a instalação do para-raios é de
responsabilidade do consumidor;
f) nos pontos de mudança de seção de condutores da rede de MT, inclusive quando da mudança
de rede aérea para rede subterrânea e da rede nua para rede isolada;
g) a cada 3 km de rede de MT rural quer seja tronco ou ramal. Para definição da distância entre
conjuntos de para-raios, deve ser levado em consideração a existência destes instalados em
equipamentos da Coelce ou particulares;
h) em todos os finais de rede de MT;
i) nas redes compactas, instalar a cada 500m no início e final de rede e em todos os pontos de
transição de rede compacta para rede nua.
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9.4.3.4 Religadores
Para a sua instalação devem ser efetuados estudos específicos pela área que executa a atividade
de manutenção das proteções e automação em conjunto com a Área de Planejamento da Rede
AT/MT, visando:
a) proteger condutores e equipamentos contra corrente de curto-circuito causados por falhas e
sobrecarga na rede de MT;
b) eliminar faltas temporárias, evitando interrupções totais ou parciais dos circuitos e, em
conseqüência minimizar a freqüência e a duração das interrupções sustentadas, com reflexos
positivos nos trabalhos de operação e manutenção da rede de distribuição de MT;
c) participar do seccionamento automático dos circuitos, diminuindo o número de consumidores ou
potência envolvida numa interrupção sustentada ocasionada por uma falta permanente;
d) comandar a operação de seccionadores automáticos instalados ao longo dos circuitos, com o
objetivo de diminuir o número de consumidores ou potência envolvida numa interrupção
sustentada, ocasionada por uma falta permanente.
9.4.3.5 Seccionadores Automáticos
Para a sua instalação devem ser efetuados estudos específicos pela área que executa a atividade
de manutenção das proteções e automação em conjunto com a área de planejamento, visando:
a) estabelecer pontos adicionais de seccionamento automático dos circuitos com vistas ao
isolamento de falhas oriundas de faltas permanentes em trecho da rede, minimizando assim, o
número de consumidores e a potência envolvida numa interrupção;
b) participar do seccionamento automático dos circuitos, oferecendo vantagem econômica, por
evitar a multiplicação de religadores nas redes de distribuição de MT, quando se necessita de
melhores níveis de confiabilidade do que aqueles oferecidos pelos fusíveis;
c) minimizar o tempo de operação de manobra considerando a possibilidade de sua operação
manual, além de sua capacidade de operação automática.
10 ATERRAMENTO
Para que o sistema de distribuição opere corretamente, mantendo a continuidade de serviço e a
segurança, o neutro do sistema, os equipamentos e demais partes metálicas não destinadas a
condução de corrente, devem ser devidamente aterrados.
10.3 Aterramento na MT
Na rede de MT, deve ser usado somente um condutor de descida de bitola 7x10AWG de aço
cobreado, para aterrar todos os equipamentos existentes na estrutura, conforme a seguir:
a) nas estruturas de transformação e de para-raios devem ser utilizadas 3 (três) hastes de terra
dispostas linearmente ao longo da rede de distribuição a uma distância entre hastes de 2 m,
ficando a haste mais próxima da base do poste a uma distância nunca inferior a 1 metro,
conforme o Desenho 001.10;
b) nas estruturas de regulação, religação e seccionamento deve ser utilizado um número de hastes
necessário de forma que o valor de resistência de aterramento não ultrapasse a 25 . No caso de
não se dispor de medição de resistividade do solo utilizar 9 (nove) hastes, conforme o Desenho
001.10;
c) na rede compacta o mensageiro deve ser aterrado a cada 300 m aproximadamente.
10.4 Aterramento na BT
Na rede de BT, deve ser utilizado somente um condutor de descida de bitola 3 x 10 AWG de aço
cobreado e 1 (uma) haste de terra afastada da base do poste a uma distância nunca inferior a
1 metro, obedecendo aos seguintes critérios:
a) no final da rede de BT o neutro deve ser aterrado;
b) a partir do transformador de distribuição, o neutro da rede de BT deve ser aterrado a cada 200 m,
aproximadamente, de forma que a distância entre cada aterramento, considerando as derivações,
seja em torno de 200 m, conforme Desenho 001.10;
c) quando existir aterramento dos equipamentos de MT, este deve ser comum ao aterramento da BT.
– todas as cercas paralelas com a rede elétrica, a uma distância igual ou inferior a 30 m entre o
condutor e o arame mais próximo, deve ser seccionada a cada 500 m e aterrada a cada
250 m, fazendo coincidir os aterramentos próximos ao seccionamento;
– cercas transversais ao traçado da rede, utilizar o mesmo procedimento adotado para em áreas
urbanas;
– todas as extremidades das cercas devem ser aterradas junto às porteiras conforme Desenho
001.06;
– nas cercas eletrificadas devem ser observadas as recomendações do item 6.2.
10.8 Conexões
Devem obedecer aos padrões de conexões vigentes na Coelce.
11 DIMENSIONAMENTO MECÂNICO
11.2 Estaiamento
11.2.1 Geral
A princípio os postes devem ser dimensionados para suportar os esforços de tração a que estão
submetidos sem a utilização de estais, utilizando os postes padronizados, contidos na Tabela 15,
devendo ainda obedecer aos seguintes critérios:
a) os estais podem ser instalados em qualquer poste quando as condições do solo não permitirem
um fincamento seguro do mesmo;
b) a alternativa de fundação especial nas estruturas de ângulo e amarração em substituição aos
estais deve ser avaliada pelo projetista;
c) em todos os casos onde forem utilizados estais, deve ser instalada cobertura para sinalização de
estai;
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d) não deve ser utilizado estai em estruturas que tenham equipamentos (transformadores,
religadores reguladores, secionadores, chaves, etc.);
e) em rede de distribuição urbana utilizar estai cruzeta a poste ou de poste a poste. Nunca, em
nenhuma hipótese, deve ser utilizado estai haste-âncora;
f) em hipótese nenhuma deve ser projetado estai em estrutura onde haja rede de BT com
condutores nus existentes.
11.2.2 Tipos de Estai
11.2.2.1 Estai de Cruzeta a Poste
Deve ser utilizado em cruzeta tipo beco ou meio beco, conforme PE-031.
11.2.2.2 Estai de Poste a Poste
O esforço absorvido pelo cabo de aço pode ser transferido para 1 (um) ou mais postes,
recomendando-se transferi-lo para, no máximo, 2 (dois) postes. Os esforços resultantes devem ser
limitados a 700 daN para cabo de aço de 6,4 mm de diâmetro e 1.560 daN para cabo de aço de
9,5 mm de diâmetro.
11.2.2.3 Estai poste-haste âncora
Os estais poste-haste âncora devem ser utilizados somente em redes rurais através de estudos
específicos dos projetistas, em função dos esforços mecânicos e tipo de solo.
c) na rede de MT evitar o máximo possível travessias, não permitindo, por exemplo, o atendimento
de cargas de um lado da rodovia, através de ramais derivados da rede do lado oposto;
d) para a execução de travessia, deve ser previamente solicitado licença ao órgão responsável;
e) o ângulo mínimo entre os eixos da rede e da rodovia deve ser de 60º;
f) a distância mínima dos condutores á superfície do solo na condição de flecha máxima deve ser
de 7 m nas rodovias federais, conforme Tabela 27 e Desenho 001.03;
g) a distância mínima dos condutores á superfície do solo na condição de flecha máxima em
rodovias estaduais deve obedecer à legislação específica do órgão estadual; na falta de
regulamentação estadual esta distância deve ser no mínimo de 7 m, conforme Tabela 27;
h) a carga atuante no cabo condutor de uma travessia deve ser de 20%, podendo, nos casos mais
desfavoráveis, atingir, no máximo, a 33% da sua carga de ruptura;
i) as estruturas devem ser colocadas fora da faixa de domínio das rodovias e em posição tal que a
distância medida sobre a superfície do terreno, da estrutura à borda exterior do acostamento, seja
maior que a altura da estrutura;
j) em casos excepcionais, mediante acordo com a entidade responsável pela rodovia, as estruturas
podem ser colocadas a distância inferiores às apresentadas na alínea “i” e até mesmo dentro das
faixas de domínio das rodovias ou nos canteiros centrais de rodovias com pistas múltiplas.
Nestes casos, quando a rede projetada for paralela a sinalização, viadutos etc., observar a
distância mínima de 2 m medida na horizontal, nas condições de máximo deslocamento.
11.3.4 Sobre Ferrovias
No caso de travessia sobre ferrovias, considerar os seguintes aspectos:
a) as estruturas de travessia devem ser de amarração;
b) para a execução da travessia, deve ser previamente solicitada licença ao órgão responsável;
c) o ângulo mínimo entre os eixos da rede e da ferrovia deve ser de 60º;
d) devem ser utilizados os mesmos coeficientes recomendados para a construção de redes, ou seja,
a tração de projeto não deve ser superior a 33% da tração de ruptura;
e) as estruturas devem ser colocadas fora da faixa de domínio das ferrovias e em posição tal que a
menor distância medida sobre a superfície do terreno, do suporte ao trilho mais próximo, seja
menor que a altura da estrutura;
f) não são permitidas travessias sobre áreas das estações ferroviárias. Só em casos excepcionais,
mediante acordo com a entidade responsável pela ferrovia;
g) no projeto a ser apresentado a área responsável pela ferrovia para aprovação, deve constar
obrigatoriamente:
– planta de situação com as principais dimensões cotadas, e desenhadas nas escalas horizontal
de 1:500 e vertical de 1:250;
– tensão nominal, número de fases, número de circuitos, número de condutores por fase;
– localização das estruturas no vão de travessia;
– ângulo entre os eixos da ferrovia e da rede;
– posição dos condutores (cabos ou linhas aéreas) pertencentes a ferrovias;
– posição quilométrica da travessia em relação ao trecho ferroviário considerado, com indicação
das localidades adjacentes;
– denominação do trecho ferroviário;
– perfil da travessia com todas as dimensões cotadas e desenhado nas escalas horizontal de
1:500 e vertical de 1:250, conforme indicado no Desenho 001.02;
– vão da travessia e flecha máxima;
– diferença da cota entre os condutores mais baixos e elevados do vão da travessia;
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– altura do condutor mais baixo da travessia, em relação a face superior do boleto do trilho mais
alto;
– características mecânicas dos condutores a serem empregados na travessia;
– distância dos suportes de sustentação dos condutores à face interna do boleto do trilho mais
próximo;
– desenho de detalhes na escala mínima de 1:20 das estruturas do vão de travessia;
– observar o Desenho 001.02 e, para os demais requisitos, consultar instrução geral do órgão
responsável pela linha férrea.
h) altura do condutor mais baixo da travessia, em relação a face superior do boleto do trilho mais
alto em ferrovias não eletrificadas ou não eletrificáveis é de 9 m e em ferrovias eletrificadas ou
eletrificáveis é de 12 m, conforme Tabela 27.
12 PROJETO
12.1 Geral
O projeto deve ser elaborado com a inteira responsabilidade do projetista. Deve ser realizado o
dimensionamento elétrico e mecânico e selecionados os equipamentos, postes, condutores e
estruturas, de acordo com este Critério. O projeto deve conter as informações dos itens 12.2 e 12.3.
c) licença emitida pelo órgão responsável pela preservação do meio ambiente, quando a obra for
instalada em Áreas de Preservação Ambiental (APAs);
d) Termo de Servidão e Permissão de Passagem em Propriedade Rural, conforme Anexo F, para
redes que eventualmente cruzem terrenos de terceiros;
e) Termo de Autorização de Acesso a Rede de Distribuição de Energia Elétrica de
Empreendimentos de Interesse Específico, conforme Anexo G, para redes incorporadas ao
sistema de distribuição da Coelce nos empreendimentos de interesses específicos, conforme NT-
005;
f) cópia do Certificado de Credenciamento para elaboração de projeto e execução de obras, emitido
pela Coelce, quando se tratar de projeto apresentado via DT-044.
12.2.4 Planta da Rede
As plantas devem ser perfeitamente legíveis, ter boa apresentação e conter:
a) unidades consumidoras aptas a serem ligadas, unidades consumidoras em construção e
indicação de terrenos sem imóveis;
b) localização e numeração de toda a posteação; indicando o esforço nominal e a altura (por
exemplo 300/12);
c) indicação das estruturas e seccionamentos;
d) indicação do tipo, seção e número de condutores de MT, BT e de iluminação pública;
e) tipo e capacidade de todos os transformadores de distribuição;
f) tipo de seccionadoras com sua capacidade nominal e de ruptura;
g) chaves fusíveis com sua capacidade nominal e de ruptura, com a indicação do elo fusível;
h) localização dos equipamentos, com suas respectivas características técnicas, tais como:
religadores, seccionalizadores, reguladores de tensão, capacitores, etc.;
i) potência e tipo de lâmpada de iluminação pública e do relé de comando;
j) indicação e localização dos para-raios nos equipamentos e redes;
k) indicação das DICAS com seu significado (D-Desligar, I-Impedir, C-Constatar, A-Aterrar,
S-Sinalizar) conforme Desenho 001.13;
l) indicação dos transformadores e demais dispositivos a desligar;
m) indicação do uso de cabo isolado reforçando a política ambiental da Coelce;
n) indicação através do seguinte alerta “ATENÇÃO!/PERIGO! Travessia de LDAT” em todos os
projetos onde houver cruzamento de redes de distribuição e/ou ramais de ligação com as linhas
de AT;
o) a escala do projeto deve ser de 1:1000, ou maior que 1:1000 até 1:2000 quando o projeto não
requerer muitos detalhes. Em todos os casos indicados o projeto deve propiciar uma adequada
leitura após sua impressão.
12.2.5 Perfil planialtimétrico
Deve ser apresentado o Levantamento Topográfico, com o traçado da rede em perfil planialtimétrico,
efetuado com auxílio do gabarito, ou software adequado:
– para projetos com extensão acima 3000 m;
– quando o terreno for acidentado, sinuoso;
– quando a vegetação não permita a averiguação do terreno.
O desenho deve ser apresentado na escala vertical 1:500 e horizontal de 1:5000, contendo os
seguintes detalhes:
a) locação das estruturas primárias e secundárias;
b) linhas de telecomunicações;
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14 ANEXOS
Anexo A: Formulário para Leitura de Transformador;
Anexo B: Relatório de Investigação Preliminar;
Anexo C: Orçamento Resumo;
Anexo D: Cálculo de Queda de Tensão em BT;
Anexo E: Cálculo de Queda de Tensão em MT;
Anexo F: Termo de Servidão e Permissão de Passagem em Propriedade Rural;
Anexo G: Termo de Autorização de Acesso a Rede de Distribuição de Energia Elétrica de
Empreendimentos de Interesse Específico;
Tabela 2: Intervalos Aproximados em Função do Condutor;
Tabela 3: Características do Condutores de Cobre Nu (CCN);
Tabela 4 : Características dos Condutores de Alumínio Nu com Alma de Aço (CAA);
Tabela 5 : Características dos Condutores de Liga de Alumínio (CAL);
Tabela 6 : Características dos Condutores Anti-Furto;
Tabela 7: Condutores de Alumínio Protegido para Rede Compacta 15 kV;
Tabela 8: Condutor Multiplexado de Alumínio Isolado em XLPE 0,6 / 1 kV;
Tabela 9: Condutor Multiplexado de Cobre Isolado em XLPE – 0,6 / 1 kV;
Tabela 10: Potência do Transformador a ser Instalado;
Tabela 11: Carregamento Máximo Permitido em Transformadores;
Tabela 12: Utilização dos Postes;
Tabela 13: Dimensionamento Condutor Pré-Reunido X Transformador;
Tabela 14: Postes Padronizados para Montagem de Transformadores;
Tabela 15: Postes Padronizados para Rede de Distribuição;
Tabela 16: Taxa de Crescimento Anual;
Tabela 17: Demanda Diversificada em kVA;
Tabela 18: Dimensionamento da Proteção de BT Monofásica;
Tabela 19: Dimensionamento da Proteção de BT Trifásica;
Tabela 20: Queda de Tensão Unitária em BT (kVA por 100m);
Tabela 21: Queda de Tensão Unitária em MT (K / Km – 13800V);
Tabela 22: Níveis de Tensão;
Tabela 23: Transformador X Elo Fusível;
Tabela 24: Fatores de Diversidade para Consumidores Urbanos;
Tabela 25: Fator de Diversidade para Consumidores Rurais;
Tabela 26: Distância entre Condutores de Circuitos Diferentes;
Tabela 27: Afastamentos Mínimos entre Condutores e o Solo;
Tabela 28: Coordenação entre elos fusíveis tipo K;
Tabela 29: Fatores de Demanda e Fatores de Carga de Consumidores de BT e MT;
Desenho 001.01: Travessia sobre águas navegáveis;
Desenho 001.02: Travessia sobre linha férrea;
Desenho 001.03: Travessia sobre rodovia;
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INFORMAÇÕES GERAIS
SUPORTE ENERGÉTICO:
ALIMENTADOR/RDR: ________________________________________________________________________SE:_____________
CÓDIGO CSI/CSC :
ANTERIOR : CH FUSÍVEL: ___________ CH SECIONADORA: __________ DERIVAÇÃO:_________
POSTERIOR : CH FUSÍVEL: ___________ CH SECIONADORA: __________ DERIVAÇÃO:_________
TRANSFORMADOR EXISTENTE:
CÓDIGO CSI/CSC : ____________ POTÊNCIA:________ KVA TIPO : MONOFÁSICO ( ) BIFÁSICO ( ) TRIFÁSICO ( )
UTM:______________________, _____________________;
E assim, por estar de pleno acordo com o teor do presente instrumento, assina-o juntamente com
(02) duas testemunhas, para surtir seus efeitos legais.
____________________,____de________--______de ______
TESTEMUNHAS:
NOME: NOME:
CPF: CPF:
MODELO
UTM:______________________, _____________________;
E assim, por estar de pleno acordo com o teor do presente instrumento, assina-o juntamente com
(02) duas testemunhas, para surtir seus efeitos legais.
____________________,____de______________ de ______
(NOME DO PROPRIETÁRIO)
CPF:
RG:
12 320 710 1.050 1.340 1.700 2.200 2.800 3.900 5.800
15 430 870 1.340 1.700 2.200 2.800 3.900 5.800
20 500 1.100 1.700 2.200 2.800 3.900 5.800
25 660 1.350 2.200 2.800 3.900 5.800
30 850 1.700 2.800 3.900 5.800
40 1.100 2.200 3.900 5.800
50 1.450 3.500 5.800
65 2.400 5.800
80 4.500
100 2.000
Fusíveis preferenciais : 6‐10‐15‐25‐40‐65‐100‐140
Fusíveis não preferenciais : 8‐12‐20‐30‐50‐80
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Fabricação de cimento
2320-6/00 Fabricação de cimento 0,9 0,56 0,9 0,56
Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais semelhantes
Fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto
2330-3/01 0,36 0,24 0,36 0,24
armado, em série e sob encomenda
Fabricação de artefatos de cimento para uso na
2330-3/02 0,36 0,24 0,36 0,24
construção
Fabricação de artefatos de fibrocimento para uso na
2330-3/03 0,36 0,24 0,36 0,24
construção
2330-3/04 Fabricação de casas pré-moldadas de concreto 0,36 0,24 0,36 0,24
Preparação de massa de concreto e argamassa para
2330-3/05 0,36 0,24 0,36 0,24
construção
Fabricação de outros artefatos e produtos de
2330-3/99 concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais 0,36 0,24 0,36 0,24
semelhantes
Fabricação de produtos cerâmicos
Fabricação de produtos cerâmicos refratários
2341-9/00 Fabricação de produtos cerâmicos refratários 0,96 0,36 0,67 0,2
Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários para uso estrutural na construção
2342-7/01 Fabricação de azulejos e pisos 0,66 0,24
Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido
2342-7/02 0,66 0,24 0,76 0,27
para uso na construção, exceto azulejos e pisos
Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente
2349-4/01 Fabricação de material sanitário de cerâmica 0,64 0,24
Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários
2349-4/99 0,64 0,24
não especificados anteriormente
Aparelhamento de pedras e fabricação de outros produtos de minerais não-metálicos
Aparelhamento e outros trabalhos em pedras
2391-5/01 Britamento de pedras, exceto associado à extração 0,56 0,3 0,56 0,3
Aparelhamento de pedras para construção, exceto
2391-5/02 0,56 0,3 0,56 0,3
associado à extração
Aparelhamento de placas e execução de trabalhos
2391-5/03 0,56 0,3 0,56 0,3
em mármore, granito, ardósia e outras pedras
Fabricação de cal e gesso
2392-3/00 Fabricação de cal e gesso 0,35 0,16 0,73 0,54
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos não especificados anteriormente
Decoração, lapidação, gravação, vitrificação e outros
2399-1/01 0,68 0,47
trabalhos em cerâmica, louça, vidro e cristal
2399-1/02 Fabricação de abrasivos 0,68 0,47
Fabricação de outros produtos de minerais não-
2399-1/99 0,68 0,47 0,68 0,47
metálicos não especificados anteriormente
METALURGIA
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N 01
D1
K
PROPRIETARIO:
ANTONIO PEREIRA
K
K J
J
02 03
CS: CA5503
AÇÚDE
Sr. Rui
CB.3964/CN.143081-5
LOCALIDADE
BUQUEIRÃO PROPRIETARIO:
RUI ARAUJO DE SOUSA
CB.3956
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
TRAFO A IMPLANTAR
SOLONÓPOLE
TRAFO COELCE EXISTENTE
POSTE EXISTENTE 3,2Km
K
RODOVIA ESTADUAL (CE) PROPRIETARIO:
N ANTONIO PEREIRA
ESTRADA CARROÇÁVEL
REDE MT EXISTENTE (COR PRETA)
K
K J
J
REDE MT A IMPLANTAR (COR VERMELHA) 02 03
REDE BT A IMPLANTAR (COR VERDE)
AÇÚDE OU RIACHO
CERCA
GROTA REPRESA DO AÇÚDE BANABUIÚ
MUNICÍPIOS
COMUNIDADE E DISTRITOS
COMUNIDADE BENEFICIADAS CS: CA5503
AÇÚDE
Sr. Rui
CB.3964/CN.143081-5
CB.3956
SOLONÓPOLE
3,2Km
42Km
8Km
BANABUIÚ
CB.3964/CN.143081-5
CB.3956
Km Km
00 01
00 10 20 30 40 50 60 70 80
ESTACAS
P R O P R I E TÁR IO RUI DE SOUSA ANTONIO PEREIRA
S OLO PIÇARRA / ROCHOSO
V E G E T AÇÃO ARBOREO / ARBUSTIVO
CS: CA5503
01
MAPA CHAVE
D1 Esc: 1/5000
K
K J
02
K
AÇUDE J
CB.3956 03
REPRESA DO AÇÚDE BANABUIÚ