Você está na página 1de 28
ESTADO DE GOIAS SECRETARIA DE SEGURANCA PUBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL MANUAL OPERACIONAL DE BOMBEIROS PROCEDIMENTOS PARA ATENDIMENTO DE EMERGENCIAS COM PRODUTOS PERIGOSOS 19 de janeiro de 2016 e SUMARIO Procedimentos para Atendimento de Emergéncias com Produtos Perigosos Capitulo 1- Da Finalidade Capitulo 11 - Das Definigbes Capitulo I - Da ldentificagao Capitulo 1V- Dos Niveis de Capacitagdo do Profissional Capitulo V - Dos Organogramas e Sistemas de Trabalho Capitulo VI - Da Sequéncia Operacional Capitulo Vil - Dos Niveis de Protegso ou Trajes Capitulo Vill - Dos Protocolos de Atendimento ‘Anexo - Fluxograma para alendimento de emergéncias envolendo produtos: Perigosos Referéncias Bibliograficas. 4 ” 20 30 35 51 82 e cenco 1154 Procedimentos para Atendmento de Emergéncias com Produtos Perigosos Capitulo | Finalidade © presente manual tem como finalidade estabelecer procedimentos necessarios para aqueles que respondem a emergéncias envalendo produtos. Perigosos © @ padronizagdo dos termos aplicados na rea de emergéncias, tenvaWvendo produtos perigosos no ambito do Corpo de Bombeiros Miltar do Estado de Goias, Capitulo Defiigées Os termos especitices ¢ definigdes para as emergéncias envolvendo produtos perigosos so os seguintes 1 = Acidente ambiental: evento inesperado e indesejado que afeta direta ov inditetamente a sade e a seguranga da populagao ou de outros seres vivos, causando impactos agudos ao meio ambiente, 2 — Acidente tecnol6gico: evento inesperado e indesejavel que envolve tecnologia esenvolvida pelo homem e tem @ capacidade de afelar direta ou indiretamente a sade e a seguranga dos trabalhadores, da populagao, ou causar impactos agudos ‘20 melo ambiente, 3 ~ Carga perigosa:& toda carga mal acondicionada para transporte, oferecendo Fisco de acidente, Consigera-se também quando 0 Produto Pergoso nao é transportado dentro das concigées legais de seguranca. 4 ~ Contaminante: qualquer substancia perigosa que esteja presente no meio ambiente ou em pessoas elou outros seres Vivos e apresente riscos a sade ou ddegradagéo do meio ambiente, 5 — Contaminagdo: processo de transferéncia de um material pergoso, de sua hascente alé 2$ pessoas, animals, meio ambiente, ou equipamentos, que podem satuar come um portador, 6 ~ Contaminagao cruzada: proceso pelo qual um contaminante & levado para fora da zona quente e contamina pessoas, animais, meio ambiente ou equipamentos, 7 ~ Contengo: agées tomadas para manter material na embalagem ou reduzir 0 montante a ser iberado, e cemco 2184 8 — Corredor de redugéo de contaminante: rea normalmente localizada no interior {da zona moma, ande a descontaminagdo é realizada, 9 — Descontaminagdo: proceso fisico efou quimico que consiste em reduzir & prevenir a propagagdo de contaminantes em pessoas, animais, meio ambiente ou ‘equipamentos envolvidos no atenaimento, 10 — Descontaminacso de emergéncia: processo fisico para imediata reducdo da contaminagao de individuos em potencial isco de vida, com ou sem ‘estabelecimento formal de corredor de descontaminagao. 11 — Dique de contengao: utlizarso de uma ou mais barreiras para conter ou confinar @ deslacamento de lauida’ 12 ~ Emergéncia com produtos perigasos: evento em que produtos perigosos, de alguma forma, podem representar wn pengo sade e seguranga da populacdo, a0 meio ambiente e ao patriménio pablico ou privado, requerenda intervencoes imediatas. Tais acontecmentos ou stuagdes incliem incéndios, explosbes, equenas ou grandes vazamentas ou derramamentos de materia's perigasos. 13 Equipe de intervencao: grupo de profissionaistreinados e especializados, com a finalidade de entrar na érea quente, a fim de conter 0 acidente ambiental, realizar, 0 salvamento e mitigar os riscos potenciais. 14 ~ Equipe de descontaminagdo: grupo de profssionais treinados © ‘especializados, com a finalidade de realizar descontaminagao de equipes, vitmas ‘e materials contaminados por substancias perigosas oriundas da area quent, 18 ~ Equipe de suporte: grupo de profissionais treinados © especializados em diversas areas (comunicagbes, logisticas, protep3orespiratoria, pessoal femergéncias médicas @ toxicologia, andlises laboratoriais, meteorologia @ operagées de defesa cv), a fim de dar 0 apoio necessério para as operagdes de intervengdo e descontaminacao. 416 - Evento Adverso com Produtos Perigosos - EAPP: transtorno as pessoas, bens, servigos e ao ambiente de uma comunidade, causado ou potencialzado por produto perigoso 17 ~ ExposigSo: processo pelo qual as pessoas, animais, meio ambiente ¢ equipamentos esto sujeitos ou entrem em contaio com produto perigoso; proceso pelo qual as pessoas ficam sujeltas aos efeitos da radiagdo, podendo ser iradiadas e/ou contaminadas pelo material radioativo, 18 — Hazmat: abreviagdo de “Hazardous Materials (materiais perigosos), termo onginaria da lingua inglesa. Designa os trajes ou artigos respondedores para ocorréncia com produtos perigosos. e cenco ssa 18 Limites de inflamabilidade: existem do's tipos de limites de infamabilidade, a concentragao minima de combustivel para o qual 6 possivel a propagacto da chama (mistura pobre), conhecido como o limite inferior de inflamabildade ~ Lil, € 2 concentracdo maxima de combustivel para o qual 2 propagacSo da chama & possivel (mistura rica), canhecido como o limite superior de inflamabilidade — LSI Os gases ou vapores combustiveis s6 queimam quando sua percentagem em volume estiver entre os limites (inferior © superior) de inflamabiidade, que & 8 “mistura ideal” para a combustdo, 20 ~ Manual da ABIQUIM: livro de referéncia as industrias quimicas, produzido pela Associa¢ao Brasileira da Indtstria Quimica, escrito em linguagem simples, para orientar a equipe de emergéncia nas ages inicais na cena da incidente, 21 — Produto perigaso: 6 toda substancia de natureza quimica, radioativa ou biologica nos estados solo, liquide ou gasoso, que pode afetar direta ou inditetamente de forma nociva o patiiménio, 08 seres vivos ou o meio ambiente. 22 — Seguranca quimica: refere-se & protecdo das pessoas e do meio ambiente, fem todo 0 ciclo de vida dos produtos quimicos: produgao, transporte, armazenamento, utlizagao e descarte de resicuos, 23 ~ Trajes encapsulados: trajes que protegem completamente 0 respondedar, ‘como botas, luvas e mascaras, 24 ~ Trajes no encapsulados:trajes que protegem o respondedor de saloicos ou Fespingos de liquidos pergosos. 26 ~ Transportefracionado: quando a carga est separada em compartimentos por tembalagens exclusivas, 26 - Transporte a granet:recipiente que contém a carga & a propria estrutura da Capitulo Identiicagao 1— Identifeagso ONU, No mundo existem varias formas de idenificagdes de pradutos perigosos, Luma delas hoje no Brasil € a identifcagao através do nimero da Organizagéo das NagSes Unidas — ONU, que devido a infuéncias internacionais, como a dos paises integrantes e do Programa das NapSes Unidas para o Meio Ambiente ~ PNUMA, a lassificagso de PP no Brasil fo! regulamentada no Decreto n. 9604/1988 — Regulamento do Transporte de Produtos Perigosos — RTPP. Os riscos fisioos © e cemco 4194 ‘quimicos predominantes desses produtos so classificados de acordo com as instrug6es complementares aprovadas pela Resolugéo da Agéncia Nacional de Transporte Terrestre n. 420/2004, alterada pela Resolucdo n. 701/2004. Esses produtos 880 classificados em classes © subclasses de acordo com 0 quadro abaixo. Denominagae de classes e subclasses de risco de produtos perigosos - ABIQUIM Cae Sanaa Bea Ta SubsGass afelaos on Tae doops nea 12. Sastancasoatigos com fac de nije, br hss cu moo 15 Stans eartgos cam aac de fogoe com pequeno taco de expiosso | Foavele 1.em1tvos | ous proeeto ov abun mane | ami 15 Sabatincas cargos que nfo apreceriam foc ogtfetno 13 Suntancas mute nee, com {TeAtgec ouenarente nsensie, dor ih do encase massa Ei Gases Harare a.ceses | 22 Gases racintamaveis no txcos | SL onaénio 2.8. Gases tc por naligao Z TRUS | ques infamaveis eo dese 4 Stidos 41, Soko nfonves, sbinaos Intamaves, | auoneagerteseexpavos stnion | Tantotauen avioresgertes | £2 Substances syetes a combustto.| skmino pe Sowistee | copentnea carpe de séhoe $3 Subctncias que em conato coma | cate inersbiizades_| Sgua enter gases nlansves S Suances, Souantes | 5:1. sustanisovdantes Nira poronos | 82. Perondosogenoos amano e wela States 6 Suncrcas tose’ | 61, substance tvcas Aootnicos Stostineas | 62'Sunclancasinocates vi inecanes e cenco 84 7. Matera tadioativos 8, Substancias 9, Substancias © artigos ‘Substancias e artigos perigosos Amianto perigosos diversos ‘Ascarel diversos Materais radioativos| césio-137 Substancias corrosivas Soda caustica 4.4 = Painel de Seguranga: figura de cor laranja que é utiizado para o transporte radoviario de produtos perigosos. Possui @ parte inferior destinada a0 numero de identficaeao do produto (Numero ONU) e a parte superior destinada ao nimero de 2) nimero ONU: numeragao estabelecida pelas Nagdes Unidas, do qual o Brasil & signatério, em que os nimeros correspondem a cada produto, sendo constituldo or quatro algarismos, conforme a Portaria n, 204, de 20 de maio de 1997, do Ministéria dos Transportes: e b) numero de risco: consttuldo por até trés algarismos este numero determina 0 Fisco principal que é 0 1° algarismo © 08 riscos secundéros do praduto que é 0 2° elou 3 algarisma. Observacées: Na auséneia de risco subsidirio, deve ser colocado coma segundo algarismo = No caso de gs, nem sempre o primeira algarismo significa orisco principal = A duplicagao ou triplicagao dos algarismos significa intensificagao do risco, por ‘exemple: 80 - corrosivo; 88 - muito corrosive, 888 - atamente corrosivo = Quando © painel de seguranga no apresentar numero, significa que a carga transportada mista, ou seja, existe mais de dois produtos pergosos sendo transportados, — Quando for proibide 0 uso de agua no produto, deve ser indicado com a letra X no inicio do nero, numero de riseo —> numero da ONU. cemco 54 1.1.4 Signifcado do 1° algarismo Gis Liquide inflaravel ‘Sglido inlamavel ‘Substancias oxidantes ou perbdos organicos ‘Substancia tOxica ‘Substancia ragioalva ‘Substancia corrosiva 1.1.2 Signiicado do 2° algarismo Aseria de FSC. Explosive mana 986; intamavel Funcido ‘Oxidant Toxico Radioalive Corrosive, Pengo de reagao viclenta resultante da decomposicao espontanea ou de polimerizacao 1.2 ~ Rotulos de Risco (principal e subsidério): representam simbolos e/ou ‘expressées emolduradas, referentes @ natureza, manuseio ou identfieagéo do produto. O simbolo representa uma figura convencional, usada para exprimi ‘graficamente um rsco. Cédigo de cores ~ NBR 750012012 Verma Talamavel Verde. (Gas NBO infamaved Go TOKE Laranja Explosivo ‘Amarelo Oxgante Vermelno/amareto Perbxso ‘AZUL Perigoso quando molhado Branco Venenosaitéxica/infectante: Proto/aranc ‘Corrosive, ‘Amarelafbrance Radioativa ‘Vermelhaforance Coribusiao espontanea Varmelnoferance lstrado ‘Sélido inflamavel cenco 84 Classe 1 - Explosiva od OY oo 4% Classe 2 - Gases Vermene Tafiamavel Verde ‘Gas no intamavel/nls xico Torani Explosivo. ‘Amarelo ‘Oxi Vermeho/amarele Peroxide ‘Azul Perigoso quando mothade Branco Venenosoftéxico/infectante Pratoforanco Corrosive. “Amarelalbranco Radioativo Vermethoforanco Combustéo espontanea Vermethorbranco Isvad ‘Solio inflamavel OOO 999 ceMco sa Classe 3 ~ Liquidos Inflamaveis, O09 Classe 4 ~ Sélidos inlamave's - Substancias sujeltas a combustao ‘esponténea ou que emitem gases inlamaveis em contato com a agua oe OO°O9 Classe 5 ~ Substancias oxidantes e peréxidos organicos o cenco 54 SOOd Classe 6 ~ Substinclas téxicas e substancias Infectantes onc suasren Classe 7 ~ Materiais radioativos e <€ Classe 8 Substéncias Corrosivas oo e cemco 101s Classe 9— Substancias e artigos perigosos dversos 2 Diamante de Hommel ‘Sistema de identiicagdo de acordo com a norma internacional NFPA 704- M, que foi elaborada para instalagSes fixes, como depésitos com tanques de armazenagem, tambores, vagées ferrovidrios @ recientes pequenos, outros tos de embalagens transportadas no comércio normal, no sendo utlizados nos transportes rodovidrios e ferravidrios, Nao @ obrigatéro 0 uso no Brasil, mas atualmente t&m-se observado com certa frequéncia, principalmente em empresas, do setor¢ instituigses de ensino. w 2.1 — Resumo do sistema de classificagio de perigos: 2) perigos para a sade (azul) Riseo Descrigae Exemplos Materiais que em pauca tempo podem causar a mone 4 | oudanos permanentes, mesmo que a pessoa tenha recebido pronto atendmento médico Acrionitla Bromo Paration Raina Materia que em cut espaco de tempo podem causar 2. | anos orperaros au reekuais mesmoque spansca | riosido de tena recebido pronto atendimento médica ‘Reido sulftrico Materials que pela expasigao intensa ou continuada | Bromobenzeno podem causar incapacitagso temporéria ou possiveis | Pirigina e e camco " vse comco “ vas anos resduals, a nao ser que o pacientereceba Estero Waterais que por 60 sao rommaimente este, imedata atonedo mécica 0 | inclisve quando expostos a0 fago e que no reagem Malerais a cuja exposied0 causam iiagB0, OTE | parang com agva 1 _| somente leves lesdes rescuais, mesma qué avitima | Acetona nao tenha recebido tatamento 4) especial (branco): losango destinado @ informagées especiis 2 respeito do Matera a cija exposigao em cond gen sob 6 ogo produto, Por exemplo, podem indicar que o produto € radioatvo, mostrando © 0 | nao oferecem perigo maior do que o de material Simbolo padronizado. da radioaiidade, ou usvalmente reatva “com agua, ‘combustvel eomum maostrando aletra W em grande tamano, com trago diagonal cruzando, ) perigos de intamagao (vermelha}: 4 ~ Pictogramas: sistema de classifcagto de modelo europeu, criada pela Comunidade Europeia em Bruxelas, em 1993, mute encontrad em laboratérios de Hise Descies, Examples pesquisa Materiais que se vaporizam rapida ou completamente a | {3 Butadienc z 4 | pressio atmostérica e temperatura ambientes normais | Gohan E ° fe 86 queimam facimente no ar Ondo 7 | Tiguidas sBldos que podem se ncendar sob quase —| Fésfora qualquer temperatura ambiente Acrinonitila Materials que devem ser moderadamante SGUG5808 60 | > 6 ranona 2 | exposios temperatura ambiente elatvamente ata, | Gietnane EXPLOSIVD (COMBURENTE ORFOSIVO antes hajaianicdo io v 11 | Materais que dever ser pré-aquecitos antes de ee F Fe ignicao vermatho ’ 0 | Waters que no ander ©) pergos de reatvdade (amare): FACILMENTE Rises Deserts, Examples Mee Waterais que por 6186 sao capazes Ge Getonar Peroxico de 4 | facimente ou de ter uma decomposicto explosive ou | benzolla i reagho a temperaturas e pressbes narmais Acido plerico Materials que por si s6 s80 capazes deter reagio de] Diborano detonacdo ou explasio porém requerem uma forte fonte de ignieao; ou devem ser aquecidos e confinados Oxdo de etleno 2Nitro- ‘antes do inico: ou reagem explosivamente com agua | propadeno Materiais que por si s6 s80 normaimente instaves 6 facilmente softer alterago quimica violenta, sem Acetaldeldo 2. | detonacao, ou podem reagirviolentamente com @ ‘4gua, ou podem formar misturas potencialmente Potassio ‘explosivas com agua Materiais que por sis 80 normaimente eslaves, 1 | podendo tomar-se instaveis a temperaturas elevadas; ‘u reagir com gua, com liberagdo de alguma energia, porém nao violentamente 3.6 - Globally Harmonized System — GHS: sistema criade pela ONU para harmonizar as diferentes normas existentes no mundo (mesmo produto, assiicagdo diferente), ou seja, 6 um sistema de classificagéo e rotulagem de Produtos perigosos harmonizados entre os outros sistemas de classiicagao globalmente cenco ais e ceMco sais Capitul 1V Niveis de Capacitagao do Profissional Existem diferentes niveis de capactagao técnica, dvididas em cinca niveis, de competéncia, no entanto as diferengas € que determinaréo os limites de ‘atuagao de cada profssional dentro da emergéncia, garantindo assim a seguranca © 8 qualidade do atendiment. Nivel I~ BésicovAlarme/Reconhecimento: quando a0 término do Curso de Formacao de Pragas — CFP e Estagio de Adaptacio de Cabos - EAC, na qual as. Pragas do CBMGO fardo a atividade de reconhecimento do evento. Entretanto, & 0 pessoal que no exercicio de suas fungées normass podem deparar-se com ‘emergéncia envolvendo produtos perigosos, tendo capacidade de 4) reconhecer a presenca de tals produtos perigosos; b) identifear a cistancia sinats de vazamentos, ©) proteger: 4d) nBo adotar apbes operacionais praticas, €) acionar equipes de emergéncia 1) realizar 0 isolamento inicial do local Respondedores capacitados com esse nivel de capacitacdo no podem atuar dentro da zona de redugéo de contaminante e na zona de exclusdo, e no tem competéncia para o uso de Equipamento de Protecio Individual - EPI ‘especifico para Evento Adverso com Produtos Perigosos - EAPP. Nivel Il ~ Operagées: quando ao término do Curso de Aperfeigoamento de Sargentos - CAS, 0 millar respondedar & responsavel pelo primeira atendimento ‘u resposta a emergéncias com produtos perigosos, tendo capacidade de 2) proteger-se 'b) empregar métodos formais de identiicagao de produto perigoso e recipientes ‘envolvides, além de prever seus comportamentos e condigBes que a cercam, ©) realizar preventivamente 0 isolamento especifico do produto perigoso do incidente, sem paricipagao direta no controle de vazamento; 4) definir as areas ae protesto: e cenco 9184 ©) planejer resposta inicial, empregando ages defenswas, empregando os materiais e sua adequagao para emergéncia com produtos perigosos, f) estabelecer e aplicar procedimentos de controle de cena, incluindo zonas de Controle, @ descontaminagao de emergéncia e comunicagées, € 9) auxiiar os técnicos em emergéncia com produtos perigosos, © respondedor desse nivel serd a pessoa que responde a um EAPP, com 2 fnalidade de proteger as pessoas préximas, Istar as situagSes do meio ambiente bens © 08 efeitos daliberacao do produto, Nivel Il - Técnico: ao término do Curso de Farmaco de Oficiais - CFO e Curso de Habiltagao de Ofciais de Administragdo ~ CHOA, o militar respondedor a EAPP. realizaré 0 processo de resposta, com base no risco por ele analsado © de Tideranga na ocorréncia, tendo capacidade de: 2) utlizar todos 08 tipos de EPI, b) redefinirdreas de isolamento e de protegao, ©) selecionar © coordenar os procedimentos que serio aplicados na escontaminagto: 4) controlar a utitzagao dos equipamentos e oupas de protege cisponiblzada: «} empregar métodasinformais de identifcagso de produto perigoso; £ realzar a andlise meteorolégica do cendrio do EAPP: 4} empregar ages ofensivas para emergéncias com produtos perigasos; © 1) ispor acerca do emprego do pessoal nas operagées no EAPP. Nivel IV - Especialsta: suporte técnico avangado e independento nas femergéncias, Sao Ofciais e Pragas, que se habillam na fungdo de consulloria e assessoria para os Técnicos e Comandantes de Incidentes HazMat, auxliando no processo de tomada de decisées, Realiza alividades de salvamento complexo, uso de equipamentos de protecéo respiratria compativeis com a realidade da corréncia, monitoramento ambiental, transbordo e descontaminagées. 2} 0 auxilo prestado para os técnicos pelos especiaistas se dé nos quesitos de seguranca do local, compatibiidade quimica, processos de descontaminacao Contenséo, reatividade, consequéncias de contaminacao, dosagem, perimetros de seguranea, contamina¢ao cruzada e entre outros; € e cemco 10188 b) existe diversos tipas de especialistas, definidos pela area de especialidade, como comando em emergéncias com produtos perigosos, contengo, transbordo, identficagdo, descontaminago, explosivos, gases inflamaveis, gases nao inflamaveis, no téxicos, gases t6xicos, liquidos inflamavels, sélidos Inflamave's, substéncias oxidantes © perdxidos orgainicos, substancias téxicas e substancias infectantes, material radioative, substancias’ corvosivas, substancias e artigos perigosos diversos. Nivel V - Gerenciamento/Comandante de Incidentes HazMat: Ofcial responsavel pelo comando de ineidentes extraordinarios com pradutos perigasos. Além de conhecerem 0 conteddo do nivel especialista, possuem conhecimentos para desenvolver agdes utlizando a ferramenta do Sistema de Comando de Incidentes ~ SCI, O Oficial do nivel de Comando de Incidentes Hazmat é respansavel por todas. as agbes no incidente, inluindo: a) desenvolvimento de estratégias, b) desenvolvimento de tticas €) comand de execucdo das estratégias planejadas; ¢ 4) comando de execucdo das taticas planejadas. E de competéncia do Superior de Dia, do Supervisor de Dia e do Comandante de Incidentes Hazmat a ariculag0 com outros 6rgos para obtencao de recursos e liberagdo dos recursos para eventos de vulto. A Corporacdo recorreré, sempre que possivel, & empresa responsével pelo produto perigoso ou outras insttuigées especiaizadas que passam complemantar as informacses ‘téenicas operacionais, visando minimizar os danos causadas pela emergéncia, A a cBMGO ~ 17154 Captulov COrgencgraas e Sistemas de Tabaho Em operagdo envolvendopreditosperigosos, deve trabalhar com una eauipesspaiezae noose neurza e sanaota ue ougra con nogrenioe treinamento voltado a essa atividade. As equipes devem seguir as fungdes representadas a seguir Chote de Operagoes ‘Agente de ‘Seguranca Equipe de inlervengao Equipe de =alendimento = reconhecimento Descontaminagae Equipe de Suporte ‘ger Taerde Lider de Intervencao Desesnterinago Lider de Suporte ‘Ruiiares oe ‘Ruxiiares a Inerveneao Descontaminagso ‘Ajudantes de Descontaminacso Operagées de Logistca e cemco sass 1 ~ Chole de Operagées: responsavel pelas ordens © decisdes no local da ocorréncia, coordenando as acbes das equipes de _emergéncia (intervencdoldescontaminagSo/suporte). AS decisdes devergo ser apoiadas nas informagdes geradas pelo Agente de Seguranca, pois este detém toda a cronologia, €@ informacao de suporte no local, O Chefe de Operagdes deveré ser sempre que possivel qualiicado ou especializado na area de produlos perigosos ou geréncia de desasires, sendo preferencialmente a auloridade local responsavel pela defese civil visto ser legalmente competente para atuagao no nivel municipal, respondendo pelas informaces transmitidas para os érgaos de imprensa, 2.— Agente de Seguranga: profissional treinado e especializado de maior grau hierarquico no local de emergéncia, a fim de gerenciar informagses, procedimentos fe necessidades das equipes envolvidas, Deverd deter todas as informacdes transmitidas pelos chefes de equipes, a fim de gerar subsidios para 0 Plano de Seguranca de Area ~ PSA, Tera vre acesso entre as zonas quente, moma e fia, devenda para isso estar devidamente equipado. 3 = Lider de Intervencdo: profesional treinado e especializado, que ira chefiar a intervengdo, ou seja, 08 procedimentos na zona de exclusdo. O lider compée a ‘equipe de intervengdo, que serd dividida em equipe de atendimento e equipe de Feconhecimento para a melhor aplicagto de recursos © procedimentos de contengdo/confinamento e salvamento 4 Auxiiar de Intervene: profissionaltreinado e especialzado, que ir auxliar ao Tider da intervengao em seus procedimentos. 5 ~ Lider de Descontaminagio: profssional treinado © especiaizado, que iré determinar o processe, equipamentes, concentragao dos quimicas neutralzantes e técnica empregada. Este profssional iré também detemminar 0 local a ser ‘estabelecido 0 corredor de reduc4o de contaminago e seu leiaute, além de ossiveis mudangas por agentes extemos, como as variagbes de risco. Devers acompanhar todo o processo de descontaminagdo primaria e secundaria, ou seja, aquela realizada no proprio local do evento, assim como a incumbéncia de levar todo © material contaminado para empresa ou local a ser descontaminado & posteriommente devolvido & origem, ou destinar os materials contaminados 20 descarte adequado. Seré responsdvel pela devolugso dos materais totalmente . Acesso em: 17 de novembro de 2014. GHS, Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals, United Nations, Revisdo 1, New York e Geneora, 2005, HIRAYAMA, R. Inflamabilidade e inerlizagzo de tanques de combustivel. Superitendencia de Aeronavegabilidade. Agéncia Nacional de Aviacdo Civil 2010. MAEPP. Manual de atendimento as emergéncias com produtos perigosos. Coletanea de manuals técricos de bombelros. 1. Ed, V. 1. S80 Paulo, 2008, MOPPIGOPP. Manual de operagdes com produtos perigosos/Grupo de operagbes, com produtos perigosos. Manual téenico de bombeiros. 1. Ed. Rio de Janeiro, 2004. NFPA 1091, National Fire Protection Association, Standard on vapor-protective ensemble for hazardous materials emergencies. US: NFPA 1991, 2005, NEPA 472. National Fire Protection Association. Standard for competence of respondersn to hazardous materials! Weapons of mass destruction. US: NFPA 472, 2033. IAEA. RADIOLOGICAL ACCIDENT IN GOIANIA. Vienna: IAEA, 1988. 149 p. (STVPUBIB15) IBAMA. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente € Recursos Naturals Renovaveis, Relatério de acidentes ambientais, 2010. MAEPP. Manual de alendimento as emergéncias com produtes_perigosos. Coletanea de manuais técnicos de bombeiros. 1. Es. V. 1. Sao Paulo, 2008 OLIVEIRA, W. V. Acidentes com produtos perigosos no estado de Goids: evolucao © causas. 2011. Dissertagéo (Mestrado) — Programa de Pés-Graduados em Ecologia e Produgdo Sustentavel, Ponificia Universidade Catdlica de Goids. 2011 OLIVEIRA, M. Emergéncias com produtos perigosos: manual basico para equipes de primeira resposta de bombeiros. 1. Ed. Floriandpolis, 2000. e cemco sais PISSQ. Programa Internacional de Seguridad sobre Substéncias Quimicas. Accidentes quimicos: aspectos relatives a la salud. Guia para la preparacién y respuesia/OCDE, PNUMA ~ CAPIIMA, OMS ~ ECEH’- Washington, D.C.: ¢ 1898, 140p. REVISTA EMERGENCIA, Emergéncias Quimicas' dique de contengao, 62, Ed, So Paulo, 2074. SEBRAE. Servigo Brasileiro de Apolo as Micro e Pequenas Empresas. Tecnologia da informagao, SID. ‘THE MERCK INDEX. Merck & Co, Inc. 13. e4, New Jersey, USA, 2001, SIAPI, Sistema Integrado de Andlises de Projetos e Inspegses, Relatério de Inspecoes, 2011 SIAEICOB. Sistema Integrado de Atendmento a Emergéncia/Centro Estadual de ‘Atencimento Operacional de Bombeiros. Banco de dados de acidente/incidente de produtos perigosos atendidos pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Golds no periodo de 2007 a 2015. SOTO, W. H. G. Desenvolvimento sustentavel, agriculture, © capitalism. In: BECKER, D. F. Desenvolvimento sustentavel. Necessdade e/ou possibildade? 4.20, Rio Grande do Sul: Edunise, 2002.

Você também pode gostar