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( f ).( x ) = e.V
Em 1914, Albert Einstein escreveu uma carta a Paul Ehrenfest, admitindo que a
experincia de Franck-Hertz confirmava a hiptese de Bohr. Apesar disso, os dois
autores da descoberta continuavam a acreditar que os potenciais crticos observados
referiam-se aos potenciais de ionizao, resultado da energia cintica da acelerao dos
eltrons incidentes.
Em 1915, Bohr interpreta essa experincia, luz do seu Modelo Atmico. Na
sua intepretao, Bohr afirmava que o potencial crtico correspondia diferena de
energia entre os estados estacionrios do tomo neutro; e a observada emisso de luz era
devida ao retorno de eltrons de estados estacionrios mais energticos, para estados
menos energticos. Os eltrons subiam para estados mais energticos por causa das
colises com os raios catdicos.
Apesar desta explicao, novas experincias realizadas por Franck e Hertz em
1916, ainda foram por eles interpretadas da mesma maneira como em 1914. Somente
em 1919, eles aceitaram a interpretao de Bohr e em 1925 ganharam o Prmio Nobel
de Fsica, considerados os responsveis pela confirmao da hiptese de Bohr,
terminando com a polmica sobre a origem das emisses.
Me.Ve
8. A energia cintica do impacto do eltron ( E.c. = ) igual energia
2
cintica da radiao produzida pelo impacto ( E .c. = f .h ). Ambas 4,9...e.V . (
7,850665171271271271271271271271... 10 19 J ).
9. Percebe-se que a interpretao original do experimento relacionava corretamente
a energia cintica de impacto do eltron acelerado com o tomo, produzindo
emisses, porm, no relacionava este impacto com o ncleo atmico;
Me.Ve 2 ( E.c.)
E.c. = Ve = Ve = 1.312.876...m / s
2 Me