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CIX2ZIAP LEZPELOOELZ snivaaa STHOTdd - oneoy 6 Compagnon, Antoine © demnia ds tora erature senso comumy Antoine Compagnon; taducao de {leonice Paes Belo Hor 2305p. ‘Tradugio de: Le démon de la théorie linéatre et sens comsmn TEVISNO DE TEXTO E NORMALIZAGAD hear kemoeerc ME N T O'S de Coltimbia, em Nova virio intitulado “Some Puzzles for Em torno de mos alguns textos fundadores da teoria lite- ‘dos como definitivos € cuja avaliacao ja nto nos js. Posteriormente, na Sorbonne, dediquei um eratura. Desta vez, diante de um piiblico i-me necessirio fazer um discurso magistral, sem bordagem aporética, Este livro é fruto desse gracleco aos estudantes que 0 tornaram possivel. -agio de La Troisiéme République des Lettres ica clas Letras) (1983), criticaram-me varias o de haver interrompido a pesquisa no momento em interessante: esperavam pelo fim da hist6r ou uma Quinta Repiiblica das Letras. Como des- jento em que a hist6ria literdria foi substituida pela ar os epis6dios seguintes, sem que nossa ria intelectual neles se integre? Para romper 0 € por fim as controvérsias, decidi escrever um 10, Les Ging Paradoxes de la Modernité (Os Cinco Modernidade) (1989), do qual este € também a o. Sou grato a Jean-Luc Giriboni, que me estimulou assim como a Marc Escola, a André Guyaux, a mbardo e a Sylvie Thorel-Cailleteau, que o releram. pogos do Capitulo II foram publicados com os titulos logie” {Alegoria e Filologial, em Anna e Carla Locatelli, Ed., Retorica e Interpretazione, Roma, 1994, € “Quelques Remarques Sur la Méthode des 's Paralléles® [Algumas Observacdes sobre 0 Método s Passagens Paralelas], Studi di Letteratura Francese, 0.22, * and the Canon’ [Sainte-Beuve e 0 Cinone], Mode Notes, CX, 1995. APETULO 1 3 35 38 Comper dt enn: «Toma da expresdo 39 Ltceedade 08 econo 2 conus € err “ carrito wo AUTOR ” 1 teve dere do stor ® x Voluntas © actio — Algor «flog 36 loops © herent 9° Jeng « constncia 65 © eo da psmgens parks 6s ‘Sait fom the bore’ mouth n Inteogdo coer %5 (Os dos agumertos cone 3 itengdo 9 Reino a neneo a Sendo nto 6 sgiagio 85 Inengo no € premedasto 30 2 presunio de ienconaldade 93 cavimiwo mt © MUNDO 7 Cone 4 mate 2 nites 102 . © realm, reflexo 0 contengto 106 2, reference intetentaade 109 ‘A resiséncia do leitor Recepcio e influgecia ae 0 gr con osc dee ere L Searvemer oma, | cans aoe ea cee eeeoed Sa Oa se pana es Bao cmt men or tees crme a | ines ee ee ess aos pa rs ad 2 cole nee ee & fog Ste ace ian es ae onan | ome oma poems so ming ease aes We ceca De wee vcore es Valor € posted Poe um relativism modersdo 46 “7 153 156 157 159. 163 165 166 173 176 180 0 QUE RESTOU DE NOSSOS AMORES? « Socrates, $6 havia 0 Demnio da proibio; 0 meu rador, © meu é um Demdnio de ago, um Deménio de combate. Baudelaire, “Expanquemes ox pobre” > uma célebre frase: “Os franceses no tém a Pelo menos até a explosio dos anos sessenta A teoria literiria viveu entio seu momento de gl se it f€ do prosélito Ihe houvesse, de repente, permi ‘um século de atraso num fitimo de segundo. Os imo fuss0; ao citculo de Praga, ao New Griticism mericano, sem falar da estilistica de Leo Spitzer nem pologia de Emst Robert Curtius, do antipositivismo de jenedetto Croce nem da critica das variantes de Gianfranco , ou ainda da escola de Genebra e da critica da cons- ou mesmo do antiteorismo deliberado de F. R. Leavis € de seus discfpulos de Cambridge. Para contrabalangar todos cesses movimentos originais e influentes que ocuparam a pr ira metade do século XX na Europa € na América do Norte, 86 poderiamos citar, na Franga, a “Poética” de Valéry, segundo © titulo da cétedra que ocupou no Golégio de Franga (1936) — efémera disciplina, cujo progresso foi logo interrompido pela guerra, depois pela morte —, ¢ talvez as sempre enig- maticas Fleurs de Tarbes (Flores de Tarbes), de Jean Paulhan (1941), tateando confusamente a definigio de uma ret6rica geral, nao instrumental, da lingua: esse “Tudo € ret6rica’, que a desconstrugio deveria redescobrir em Nietzsche, por volta de 1968. © manual de René Wellek ¢ Austin Warren, Theory of Literature (Teoria da Literatural, publicado nos Estados Unidos em 1949, encontrava-se disponivel (ios fins ‘cio de bolso. Em 1960, pouco antes de morrer, buia esse atraso € esse isolamento franceses a trés| -s: um velho sentimento de superioridade ligado a uma “io literiria e intelectual continua e eminente; o espirito _geral os estudlos literdrios, sempre marcaclo pelo positivismo ancilar das formas literirias, impedindo 0 desen- volvimento de métodos formais mais sofisticados. Acrescen- dle bom grado, mas isso é evidente, a auséncia de uma ca e de uma filosofia da linguagem compa invadiram as universidades de lingua alema ou inglesa, dlesde Gottlob Frege, Bertrand Russell, Ludwig Wittgenstein Jolf Carnap, assim como a fraca incidéncia da tradigao hermenéutica transformada, entretanto, na Alemanha, intei- mente, por Edmund Husserl ¢ Martin Heidegger. fm seguida, as coisas mudaram rapidamente —aliés, come- 2.5e mover, no momento em que Spitzer fazia aquele \andstico severo —,a tal ponto que, por uma muito curiosa ersio que leva a refleti, a teoria francesa viu-se, momen- taneamente, algada 2 vanguarda dos estudos literirios no undo, um potico como se tivéssemos, até entao, recuado ara saltar melhor, a menos que um tal fosso, subitamente sposto, tenha permitido inventar a polvora com uma ino- céncia e tum ardot tais que deram a ilusto de um avanco, durante esses mirificos anos sessenta, que se estenderam, de fato, de 1963, fim da guerra da Argélia, até 1973, com o pri- meio choque petroleiro, Por volta ce 1970, a teora literdria \trativo sobre os jovens ‘poética”, “estruturalismo”, “semiologia”, “narratologia” —, el brithava em todo seu Jor. Quem viveu esses anos feé- ricos $6 pode se lembrar deles com nostalgia. Uma corrente poderosa arrastava a todos nds. Naquele tempo, a imagem do ‘estudo Merdvio, rexpaldada pela teoria, era sedut iriuvnfante, se uma pequena a quanto a expli- 10, energicamente. A estag- Depoi os estudos literdrios franceses alean- iram 08 outros no caminho do form: de, as pesquisas te6ricas nao conheceram imentos na Franca. Seria o caso de incriminar ist6ria literiria sobre os estudos franceses, 0 ica nao teria conseguido abalar em profiindl disfarcar provisoriamente? A explicagio — le Gérard — parece insuficiente, pois a nova critica, sino que nio tenha derrubado os muros da velha Sorbonne, 1u-se solidamente na Educagio nacional, sobretudo nsino secundario, Talvez por isso mesmo ela tenha se do tigida. £ impossivel, hoje, passar num concurso sem ur os distinguos sutis € jargao da narratologia. Um lato que nao saiba dizer se 0 pedaco de texto que tem ou “heterodiegético”, “singulativo” b os olhos € *homo- ou ‘iterative’, de “focalizagao interna” ou “externa” nao iclmitido, assim como outrora era necessario distinguir um nacoluto de uma hipalage, e saber a data de nascimento de Montesquieu. Para compreender a singularidade do ensino superior e da pesquisa na Franca, € preciso ter sempre em mente a dependéncia hist6rica da universidade em relacao ‘aos concursos de admissiio de professores ao ensino secun~ dario. E como se nos tivéssemos provido, antes de 1980, de tudo 0 que é suficiente como teoria para renovar a peda gogia: um pouco de poética ¢ de narratologia para explicar (verso e a prosa. A nova critica, assim como, algumas geragdes antes, a hist6ria literaria de Gustave Lanson, viu-se rapida mente reduzida a algumas receitas, truques ¢ asticias para brilhar nos concursos. O impulso teérico estancou-se desde que forneceu uma certa ciéncia de apoio 4 sacrossanta explicagio de texto, B Franga, um fogo de path, © asp n 1969 — sessenta € setenta nao tiveram sucessores. O proprio Barthes foi canonizado, o que nao é a melhor forma de manter viva e ativa uma obra. Outros mudaram e se entregaram a trabalhos Muito distanciados de seus primeiros amores; alguns, como Tavetan Todorov ou Genette, orientaram-se para a ética ou a estética, Muitos voltaram-se para a velha hist6ria literaria pelo viés da redescoberta de manuscritos, como revela a moda da critica dita genética. A revista Poétique, que existe ainda, Publica essencialmente exercicios de epigonos; 0 mesmo se 4 com Littérature, outra instituigao p6s-68, sempre eclética, acolhendo 0 marxismo, a sociologia e a psicandlise. A teoria acomodou-se € no é mais o que era: esti af assim como todos 08 séculos literdrios esto af, como todas as especiali- dades convivem na universidade, cada uma em seu lugar. Encontra-se compartimentada, inofensiva, espera os estudantes A hora certa, sem outro intercambio com outras especialidades em com 0 mundo a nao ser por intermédio desses estudantes que vagueiam de uma disciplina a outra. Nao est4 mais viva que as outras disciplinas, na medida em que nao € mais ela Que diz por que ¢ como seria necessirio estudar a literatura, qual € a pertinéncia, a provocacio atual do estudo literirio, Ora, nada a substituiu nesse papel, aliis, ndio mais se estuda tanto a literatura, voltaré, como tudo, ¢ seus problemas serio redes- cobertos no dia em que Aincia for to grande que s6 produzira tédio.” Phi desde 1980, ao prefa (Teoria do Conjunto] — © outono que se sex pso volume publicado durante dle 1968 € cujo titulo foi extraiclo lers reconheceu posterior- Foucault, Roland Barthes, © todo o grupo de Tel Quel, 0 pice. A teoria ia, entao, de viver. “Desenvolver a teoria~ decretado Lénine, € Louis inar “Teoria” a colecao que vento em pop: para nao se at Althusser invoca dirigia na Mapero, Pierre Macherey publicou ai, e1 1966, ano guia do movimento 1e Théorie de la Ateo -a.€ mesmo polémica ilo inquietante do livro de Boris 1m em 1927, Littérature, Théorie, Critique, Poleémique Polémica], em parte traduzido por dos formalistas russos, in Todoray na sua antologi Théorie de la Littérature (Teoria ¢ ; mbém Fundar uma ciéncia da , escrevia Geinette em 1972, mo € 0 marxismo eram seus dois pilares para justi- a pesquisa dos invariantes ou dos universais da litera- Se essa teoria de caréter ambfguo — ao mesmo tempo marxista e formalista — ja tinha saido da moda em 1980, 0 et hoje? fomos suficientemente atingidos pela igno- € pelo tédio para desejarmos novamente a teoria TEORIA E SENSO COMUM Um balango, um mapa, da teoria literiria se concebivel? Ele que forma? Nao seria esse um projeto ab se, como afirma Paul de Man, “o pritcipal interesse tecrico da teoria literaria consiste na impossibilidade de sua definiga0"? A teoria no poderia, entio, ser apreendida sendo gragas a uma teoria negativa, segundo o modelo desse Deus escon- dido do qual somente uma teologia negativa pode falar. Isso significa situar 0 horizonte alto demais, 6u longe demais as afinidades, alias reais, entre a teoria literdria € o niilismo. A “eoria nao pode se reduzir a uma técnica nem a uma pedagogia — ela vende sua alma nos vade-mécum de capas coloridas 6 expostos nas vitrinas das livrarias do Quartier Latin —, mas isso nao é motivo para fazer dela uma metafisica nem uma mistica. Nao a tratemos como uma religido. A teoria liter nao teria sendo um “interesse te6rico”? Nao, se estou certo a0 sugerir que ela € também, talvez essencialmente, critica, oposi- tiva ou polémica. Porque nao é do lado te6tico ou teolégico, nem do lado pritico ou pedagégico, que a teoria me parece principalmente interessante e auténtica, mas pelo combate feroz.€ vivificante que empreende contra as idéias preconcebidas dos estudos literdrios, ¢ pela resisténcia igualmente determinada que as, idéias preconcebidas Ihe opdem. Esperariamos, talvez, de um balango da teoria literiria, que depois de ter oferecido sua propria definicao de literatura, como definicao contestivel —trata-se, na verdade, do primeiro lugar-comum te6rico: *O que € a literatura?” —, depois de ter prestado uma ripida homenagem as teorias literirias antigas, medievais e classicas, desde Aristételes até Batteux, sem esquecer uma passagem pelas poéticas nao-ocidentais, arrolasse as diferentes escolas que compartilharam a atengio te6rica no século XX: for lismo russo, estruturalismo de Praga, New Criticism americano, alema, psicologia genebresa, marxismo interna~ ismo e pés-estruturalismo franceses, herme- icanilise, neomarxismo, feminismo etc. Inimeros so assim: ocupam os professores e tranqitilizam os estudantes, Mas esclarecem um lado muito acess6rio da teoria. Ou até mesmo a deformam, pervertem-na; porque o que a caracteriza, na verdade, € justamente o contrario do ectetismo, € seu engajamento, sua vis polemica, assim como os impasses a que esta ultima a leva sem que ela se dé conta. Os te6ricos do a impressio, muitas vezes, de fazer criticas muito sensatas contra as posigdes de seus adversarios, mas visto que este confortados por sua boa consciéncia de sempre, nao renunciam, € continuam a matraquear, os te6ricos se poem também el a falar alto, defendem suas propr absurdo, €, as encantados de se verem posiclo adversi a Quando entrei no sexto ano do pequeno liceu Condorcet, nosso velho professor de latim-francés, que era também pre de sua cidadezinha na Bretanha, perguntava-nos a cada texto de nossa antologia: “Como vocés compreendem essa passagem? O que o autor quis dizer? Onde esti a beleza do verso ou da prosa? Em que a visio do autor € original? Que ligio podemos tirar dae" Acreditamos, durante um tempo, que 1 teoria literdria tivesse banido para sempre essas questoes A respostas passam e as perguntas perma- necem, Estas si0 mais ou menos as mesmas. Ha algumas que no cessam de se repetir de geragio em geracio. Colocavam-se antes da teoria, ja se colocavam antes da hist6ria literdria, se colocam ainda depois da teoria, de maneira quase idéntica, tal ponto que nos perguntamos se existe itica literdria, como existe uma igiistica, pontuada de criagdes de conceitos, como 0 cogito 10 complemento. Na critica, os paradigmas niio morrem nea, juntam-se uns aos outros, coexistem mais ou. menos cificamente e jogam indefinidamente com as mesmas nogdes — nogdes que pertencem a linguagem popular. Esse é um «los motivos, talvez o principal motivo, da sensacio de repe- tavelmente, dante de um quadro ico da critica literaria: nada de novo sob o sol. Em teor Ii p (eriria no conseguiu desembaracar-se sobre a literatura, a dos ledores e dos se afasta, as velhas nocdes m “naturais” ou “sensatas' des sobre a lingua e a que quase ninguém de 1970, a teoria era um contradiseu as premissas da critica t clareza, Barthes assim resu € Verdadel, em 1966, ano 1 que punha em questao Objetividade, gosto e ritique et Vérité (Critica dogmas do “suposto substituir por uma 5 premissas do dis- expostas como cons- Em seu comego, tam- evidentes, quando si question: trugdes hist6ricas, como convengdes bém a hist6ria literdria se fundava numa teoria, em nome da qual eliminou do ensino literirio ret6rica, mas essa teoria perdeu-se ou edulcorou-se & medida que a hist6ria raria foi se identificando com a instituicao escolar e universi- tiria. O apelo a teoria é, por definicao, opositive, até mesmo subversivo e insurrecto, mas transformada em método pela recuperada, como diziamos. Vinte anos depois, 0 que sur preende, talvez mais que o conflito violento entre a hist6ria € a teoria literiria, é a semelhanga das perguntas levantadas Por uma € por outra nos seus primGrdios entusiastas, sobre- tudo esta, sempre a mesma: “O que € a literatura?” Permanéncia das perguntas, contradigio e fragilidade das respostas: dai resulta que € sempre pertinente partir das nogdes populares que a teoria quis anular, as mesmas que voltaram quando a teoria se enfraqueceu, a fim de nao s6 rever as respostas opositivas que ela propos, mas também tentar compreender por que essas respostas no resolveram de uma vez. por todas as velhas perguntas. Talvez porque a teoria, & custa de sua luta contra a Hidra de Lerna, tenha levado seus argumentos longe demais e eles tenham se vol- tado contra ela? A cada ano, diante de novos estudantes, é preciso recomecar com as mesmas figuras de bom senso € clichés irreprimiveis, com 0 mesmo pequeno mimero de enigmas ou de lugares comuns que balizam o discurso cor rente sobre a literatura, Examinarei alguns, os mais resis- tentes, porque é em torno deles que se pode construir uma apresentagio simpatica da teoria literéria com todo o vigor TEORIA E PRATICA DA LITERATURA Algumas distingdes preliminares sio indispensiveis. Primei- ramente, quem diz teoria — e sem que seja preciso ser mar- xista — pressupde uma pratica, ou uma praxis, diante da qual cédigo de trinsito: a teoria &, pois, 0 cédigo oposto A direca0 de veiculos, é 0 cbdigo da diregio. Qual € portanto a direcio, ow a pritica, que a teoria da literatura codifica, isto &, organiza a propria literatura (ou a atividade literdria) — a teoria da literatura nao ensina escrever romances como a ret6rica outrora ensinava a falar m piiblico € instrufa na eloqiiéncia —, mas sao os estudos eratios, isto é, a hist6ria literdria € a critica literaria, ou inda a pesquisa literdria. No sentido de cédigo, didatica, ou melhor, deontologia da pesquisa literdria, a teoria da literatura pode parecer 1 disciplina nova, em todo caso ulterior ao nascimento da literaria no’ século XIX, quando da reforma das univer- ias, € posteriormente das americanas, segundo ivamente nova, em si mesma, é relativamente antiga. dizer que Platdo € Arist6teles faziam teoria da lite- iterétios na Reptiblica ica, € 0 modelo de teoria da literatura ainda 6, hoje, Pottica de Arist6teles. Platao e Arist6teles faziam 1¢ se interessavam pelas categorias gerais, ou mesmo constantes literdrias contidas nas obras parti- or exemplo, os géneros, as formas, os mods, o ilustragdes de categorias gerais. Fazer interessar-se pela que era o estudo lite- ratura em si mesma. teratura, tio

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