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1 NOÇÕES DE DIREITO
Diríamos que Direito é como o rei Midas: se na lenha grega esse monarca
convertia em ouro tudo aquilo em que tocava, aniquilando-se na sua própria
riqueza, o Direito, não por castigo, mas por destinação ética, converte em
jurídico tudo aquilo que toca, para dar-lhe condições de realizabilidade
garantida, em harmonia com os demais valores sociais (Miguel Reale).
O conteúdo dessa página não é suficiente para estudo, servirá apenas como um roteiro de aula para o Professor e de estudo para o aluno. Para
maior aproveitamento da matéria, o aluno deverá fazer as leituras das obras indicadas pelo professor. Obra resumida dos autores Victor
Emanuel Christofari; Paulo Nader, Maria Helena Diniz, André Franco Montoro, Paulo Dourado de Gusmão, Miguel Reale.
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2 INTERPRETAÇÃO E HERMENÊUTICA
2.2 Subsunção
Interpretação
*vaguidade, ambigüidade, imperfeição, má redação, falta de terminologia técnica;
*funções da interpretação: - aplicação das normas no mundo real;
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-Qualquer preceito isolado deve ser interpretado em harmonia com os princípios gerais do
sistema (nunca levar em consideração um artigo isolado, mas a lei, ou uma lei, sem se levar
em conta a Constituição Federal);
-unicidade do sistema jurídico;
-leva-se em consideração o elemento gramatical e lógico
IV Elemento Histórico
-Estudo da História do Direito;
-Teoria objetiva (o que quer dizer a lei)
V Elemento Teleológico
-fim a ser atingido;
-Estudo dos fins almejados pela lei;
-Fim não pensado pelo legislador, mas implícito na mensagem da lei;
-Intérprete: estar atento aos novos fins
-Levado em consideração na elaboração de uma lei;
-Art 5º, LICC
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3 FONTES DO DIREITO
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3.2.2 Lei
- É a declaração solene, de caráter comum e obrigatório, emanado pelo poder legislativo, de
acordo com a sua competência.
- A lei em sentido estrito possui dois caracteres: substanciais e formais.
* CARACTERES SUBSTANCIAS: à generalidade, abstratividade, bilateralidade,
coercibilidade;
* CARACTERES FORMAIS: forma: escritas, emanadas do Poder Legislativo.
3.2.3 Obrigatoriedade da lei
- Conseqüência natural da vigência da lei;
- Caráter imperativo;
- art 3° da Lei de Introdução do Código Civil, que dispõe: “Ninguém se escusa de cumprir a
lei, alegando que não a conhece”.
3.2.4 Aplicação da lei
1. DIAGNOSE DO FATO: é considerada como fase preliminar de definição dos fatos. É o
levantamento e estudo dos fatos a serem atingidos pela lei. Para tanto, o juiz deve
considerar os fatos apresentados pelas partes, examinando cuidadosamente as provas,
para poder pronunciar sobre os fatos ocorridos.
2. DIAGNOSE DO DIREITO: esta etapa tem por finalidade indagar sobre a existência ou
não de lei que discipline os fatos apresentados. Trata-se apenas de um trabalho de
constatação da existência da lei.
3. CRÍTICA FORMAL: conhecidos os fatos e verificada a existência da lei, deve-se verificar
a regularidade do seu processo de formação.
4. CRÍTICA SUBSTANCIAL: A atenção do juiz, nesta fase, voltar-se-á ao teor, ao conteúdo
das normas jurídicas, com a finalidade de se saber se a lei é constitucional ou não.
5. INTERPRETAÇÃO DA LEI: deve o juiz saber interpretar a lei de acordo com cada caso,
pois não há como todos se adequarem 100% com o que diz a norma.
3.3 ANALOGIA:
- Relação de semelhança entre duas coisas;
A analogia é a aplicação, a um caso que não parecer ter solução, de uma solução jurídica
conhecida de um caso semelhante. A analogia segue o princípio de que onde houver a
mesma razão, deve-se aplicar a mesma disposição legal.
- Desencontro cronológico entre o avanço social e a correspondente criação de regras
disciplinadoras
-Não é fonte formal;
-Ligação ao Direito Positivo;
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legal. Alguns doutrinadores questionam sua existência, dizendo que se trata de prática
social decorrente de lei.
b) Costume Praeter Legem (omissão da lei): também são denominados de SUPLETIVOS,
ou seja, são aplicados na hipótese de lacunas da lei (ver art. 4° da LICC).
c) Costumes Contra Legem: são caracterizadas pelo fato de sua prática contrariar as
normas de direito escrito.
3.7 sentença
3.8 Acórdão
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3.9 Jurisprudência
É o conjunto de decisões uniformes e constantes dos tribunais, resultantes da
aplicação de normas a casos semelhantes.
3.10 Doutrina
Tem sua origem na Roma Antiga, onde era atribuído aos Jurisprudentes o
poder de responder as consultas sobre temas jurídicos. Gozavam de autoridade mediante o
magistrado e o povo.
Advém do latim docere, que significa ensinar.
Pode-se entender também como pensamento dado como correto por
determinado grupo de pensadores, tendo como funções:
- ATIVIDADE CRIADORA: Introdução a novos conceitos, teorias, para acompanhar a
evolução do direito;
- FUNÇÃO PRÁTICA: reunião de todas as normas jurídicas de um determinado assunto;
- ATIVIDADE CRÍTICA: submissão da legislação a juízos de valor. Acusar falhas e
deficiências.
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