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Capitulo 2 Coesao e coeréncia textuai Tira da Turma da Monica, publicada no jornal 0 Estado de S. Paulo em 18 fev. 2004. Nos quadrinhos acima, imagens e palavras so articuladas para compor a unidade do texto. O leitor percebe que: 1) as imagens completam o sentido das palavras e vi- ce-versa; 2) hd uma sequéncia do primeiro para o segundo quadrinho; 3) propde-se um conceito de familia partilhado por muitas pessoas. ‘Trata-se de um texto misto ~ com imagens e palavras ~ que apresenta continuida- de de sentido: a primeira colocacao, “ser pai é... é..”, sera completada pelo quadrinho final, em que o conceito de paternidade se traduz tanto pela fala da personagem, ~.é ser feliz”, quanto pela imagem do pai com os filhos no colo, envoltos em pequenos co- rages, num cenario doméstico em que a mae, com expressio feliz, contempla o cari- Introdugao | | nho entre os membros da familia. Para compreender uma histéria em quadrinhos, ou HQ, 0 leitor tem de saber ler e entender o que esté escrito nos balées e, ao mesmo tempo, compreender a relacao do texto com as imagens. Além disso, deve ter um repertério ou conhecimento de mundo que o leve a compreender as situagdes retratadas ~ no caso acima, um concei- to de familia. Capitulo 2 Coesdo e coeréncia textuais 19 Como qualquer texto, a HQ deve apresentar Idgica interna e coeréncia. A coe- "===: consiste na continuidade de sentido do texto, ou seja, para haver coeréncia, 0 sssanto tratado deve ser conduzido do inicio ao fim de modo progressivo, dando ==sc2de 20 conjunto. A coeréncia nao depende apenas do texto, mas também da in- ‘=easS0 entre texto, autor e leitor, isto é, do conhecimento de mundo compartilhado Str os interlocutores. Alguns textos mesclam tipos diversos de linguagem, como as histérias em quadri- ‘shes, enquanto outros so compostos apenas por palavras: os textos verbais. O texto ‘verbal pode ser oral ou escrito e ter um ou mais de um autor. Mistos ou verbais, os tex- ®es czculam em um contexto envolvendo interlocutores em permanente interagdo, que s=svam um “didlogo” Esse didlogo pode ocorrer tanto entre interlocutores que vivenciam aigo no mesmo momento, por exemplo, conversam sobre um filme a que acabaram de ssistir; como também entre interlocutores situados em momentos diferentes, por exem- plo, alguém que lé um livro (no momento presente) escrito por um autor do passado. Levando em conta essa intera¢ao entre os interlocutores, fala-se em discurso, ou seja, 0 efeito de sentido construido em um processo de interlocugao. Ao produzir um texto, o autor manifesta seu modo de ver o assunto de que trata. Mas sua posi¢ao nao € isolada; ao contrério, relaciona-se a outros modos de ver 0 mesmo assunto, estabe- lecendo um didlogo com outros autores, com outras épocas, com outros textos que trataram do mesmo tema. O termo “discurso” refere-se & atividade de linguagem que resulta na interagao de sujeitos em determinados contextos. Ao tratar de um tema, seja verbal ou oralmente, recorremos ao nosso conhecimento prévio sobre ele, por ter ouvido ou lido a respei- to, isto é, colocamos em jogo nosso repertério. O mesmo ocorre quando ouvimos ou lemos um texto ~ recorremos ao nosso repertorio para interpreté-lo. Coeréncia textual A unidade do texto decorre principalmente de dois fatores: a coeréncia ea coesio textuais. Inicialmente, vamos comentar a primeira delas. Como vimos no exemplo da HQ, a coeréncia garante a l6gica interna do texto. Tanto no caso de textos mistos quanto no de verbais, o tema ou assunto costuma apa- recer no inicio e vai sendo ampliado ao longo do texto, numa espécie de progressio, articulando e promovendo a unidade do conjunto. Assim, nao cabe desenvolver outros assuntos, a nao ser que se relacionem ao tema central. A quantidade de informacdes deve ser bem calculada para haver clareza no tex- to, sem excessos nem falhas. A qualidade dessas informagées também conta: é preci- so selecionar os dados mais relevantes ¢ indica-los ao interlocutor, A coeréncia ainda estabelece correspondéncia entre certos elementos do texto e referencias ao mundo real. Isso significa que informacées duvidosas sobre, por exem- Parte | Introducio aos estudos do texto plo, a sequéncia natural da vida das pessoas (nascer, crescer, educar-se, trabalhar etc.) 0 tipo de comportamento adequado a cada situagao (formal ou informal); os dados climaticos de certos lugares podem comprometer a coeréncia de um texto. O texto abaixo € 0 t6pico final de uma reportagem sobre educagao intitulada “7 me- didas testadas e aprovadas”. A sétima medida remete a aulas gratuitas de recuperacao. O titulo do tépico, “Aula particular de graca’, também tem seu papel: ora anuncia © assunto, ora desperta o interesse do leitor, ora cria efeito de suspense e contribui para acoeréncia, Leia o texto, observe os sublinhados enumerados, verifique como se daa continuidade de sentido e de que forma se desenvolve a ideia central. | Aula particular de graga ~ Em escolas pitblicas de paises como a Finléndia, nada fun- | Gonou tao bem no combate a repeténcia [1] como a implantagao de um sistema para | atender os estudantes com dificuldade de aprender, a parte das aulas. O reforco esco- | Jar [2] élevado tdo a sério que em cada escola hé alguém designado para ministrar as tais aulas particulares [3]. Esses professores nao costumam se queixar. Ganham mais [4] e tém boas condicdes de trabalho [5]: so treinados durante um ano [6] para a | fungao e ainda contam com a ajuda de psicélogos para lidar com os casos mais dificeis | Ao de se investir ai s vou acertada — até d nto de vista financei- | 19 [8]. Cada aluno que repete custa algo como 20,000 délares a mais aos c abli- cos [9]. Ao fazerem as contas, os especialistas concluiram que custa menos pagar pelo. reforco escolar [10]. Depois dele, a reprovacio sempre despenca [11] ~ algo que em | raises des em repeténcia como o Brasil é emergencial - ¢ o ensino melhora [12]. | Veja. Séo Paulo: 18 jun. 2008, p. 130. Note que [1] anuncia 0 tema: combate a repeténcia na Finlandia; [2] aponta a so- lugio escolhida, 0 reforso escolar; [3] especifica que ha alguém designado para mi- nistrar as tais aulas particulares e [4] que esses profissionais ganham mais, [5] contam com boas condicées de trabalho, [6] recebem treinamento ¢ [7] ajuda de psicdlogos nos casos dificeis. Ou seja, 0 autor aponta o problema, expde a solucao e seleciona com critério as informac6es complementares que evidenciam 0 processo. Depois aborda 0 aspecto econdmico e mostra que também desse ponto de vista a estratégia foi acer- tada [8], pois 0 aluno repetente custa mais [9] do que o reforco escolar [10] Perto da conclusio, uma passagem expée uma comparacio com nosso pais - com destaque em itélico - alfinetando a politica educacional brasileira, na qual o socor- ro A repeténcia nao é permanente, mas eventual, em grandes emergéncias. O leitor percebe por que na Finlandia o resultado aparece ¢ 0 ensino melhora [12], enquan- to no Brasil nao hé condigdes para isso. ‘A ideia central do texto desenvolve-se e amplia-se, comprovando que a medida testada é um bom caminho para paises que desejam investir em educagao de manei- Capitulo 2 Coesdo e coeréncia textuais : 21 r= seria © comprometida. Os demais tpicos complementam essa visdo e levam o tre- cho a ter continuidade e articulagio entre as partes que o compdem. Podemos dizer, portanto, que a coeréncia esta presente no texto. ATIVIDADE 1 Padre Vieira, além de escritor, foi um grande pregador. Seus sermédes, primeiro expostos oral- mente, depois publicados por escrito, afirmam suas posigdes ideoldgicas e criticam — ou até mesmo combatem — aqueles que considera injustos e defendem posigdes contrarias. Leia o tre- cho abaixo, parte da resenha “O mais temivel dos oradores”, de Nelson Ascher, sobre a obra de Padre Vieira. Verifique como ele se desenvolve, observando a continuidade de informagoes, 2 importancia de cada uma delas e a clareza com que sao apresentadas. Sublinhe e enumere, pe- ra avaliar como 0 texto se articula. Depois, avalie o titulo, relacionando-o ao trecho transcrito. [..J] 0s textos de Antonio Vieira, que foram ouvidos, lidos e admirados durante sua vida ndo so em Portugal, como em outros paises, representam um mostruario de quanto, dedicadamente cultiveda, nossa lingua é capaz. Mas eles contém mais do que exemplos de grande prosa € oportunidades de deleite estético. Sua imaginacao, que, a um tempo medieval e moderna, bebia em fontes tao Giversas quanto a cabala judaica ou a mistica milenarista, mostrou-se (...] uma das mais visionérias, do Ocidente, [...] € nao é a toa que tenhe influenciado decisivamente @ obra de Fernando Pessoa Ascren, Nelson. “O mais temivel dos oradores", em Veja. So Paulo: 14 fev. 2009, ATIVIDADE 2 Leia os segmentos de textos do Bloco 1 (A, B € C) e também os do Bloco 2 (I, Ile Ill). Cada segmento do Bloco 1 mantém uma relag&o de continuidade com outro segmento do Bloco 2. Identifique essa relago completando a tabela abaixo. Bloco 1 Segmento A Segmento B Segmento C Bloco 2 Segmento _ Segmento _ Segmento _ Bloco 4 |A) Saber como anda o ensino na escola onde os filhos estudam 6 uma preocupagao constante dos pais. Ve, S80 Paulo: 28 fev. 2007, p. 39. B) Sou descendente de italianos € portugueses, um pessoal muito simpies, muito batalhador, e me eriei ‘nos subirbios cariocas. Desde cedo, conheci mulheres que trabalhavam. E reparei que, entre os operé- rios, na briga pela sobrevivéncia, os melindres do feminismo e as prepoténcias do masculino se ciluiam. Entrevista com Fernanda Montenegro, em Bravo, So Paulo: malo 2009, p. 28. C) Um século atrés, a Finlandia era um dos pafses mais pobres da Europa. Cerca de 30% da popu- Japdo vivia da agricultura de baixa produtividade. Com a exploracao da natureza, pode-se obter ape- 2s uma melhora limitada no desenvolvimento econdmico de um pais. Se a Finlandia continuasse Sependendo apenas dos recursos naturais, como a extragao de madeira, teriamos um padrao de vi 62 muito inferior...) Entrevista com Matti Vanhanen, “Autorretrato", em Veja. S80 Paulo: 24 malo 2008, p. 77. 2 Parte I Introdugao aos estudos do texto Bloco 2 !) Era necessario tocar o barco, garantir o sustento da familia, sem dar bola para certos pudores bur gueses. Nesse sentido, a pregagao feminista de que as mulheres deviam ir & luta profissionaimen- te nao me impressionou tanto. It) € preciso investir nos recursos humanos para conseguir algo mais. Com aplicagdes em pesquiss ¢ desenvolvimento nas universidades, também se podem obter mais produtividade e melhor qual- dade na exploraga9 de recursos naturals. Il) Uma forma de avaliélo & por meio do desempenho dessas instituigdes na prova do Enem, pro- movida pelo Ministério da Educagao. ATIVIDADE 3 Leia a primeira parte dos textos abaixo. Depois, complete-os de maneira coerente, redigindo de duas a trés linhas. Justifique sua redacao. A) Ouvi um barulho e fiquei assustado. Abri a janela para ver o que era e dei uma gargalhada. Tratava-se do seguinte: .. B) Todas as pessoas merecem respeito, em todas as idades e situagdes. Se os seres huma- Nos manifestassem respeito uns aos outros, permanentemente, .. Coeréncia e uso dos tempos verbais a Para garantir a coeréncia, é praxe manter a mesma pessoa verbal - indicadora de quem fala ou escreve - em toda a extensao de um texto. Por exemplo, no trecho abai- x0, destacam-se 0 sujeito e o verbo na terceira pessoa do singular ou do plural: [..] 0s textos de Anténio Vieira, que foram ouvidos, lidos e admirados durante sua vida ndo sé em Portugal, como em outros paises, representam um mostrudrio de quan- to, dedicadamente cultivada, nossa lingua ¢ capaz. Mas eles contém mais do que exemplos de grande prosa e oportunidades de deleite estético. Sua imaginagio, que, a um tempo medieval e moderna, bebia em fontes tao diversas quanto a cabala judaica ou a mistica milenarista [...] endo ¢ 4 toa que tenha influenciado decisivamente a obra de Fernando Pessoa. Também como recurso que acentua a coeréncia, todo texto costuma organizar as informagGes que se referem ao tempo ou ao espaco. No exemplo dado, “lidos ¢ ad- Capitulo 2 Coesdo e coeréncia textuais 23 ==sedos durante sua vida nao sd em Portugal, como em outros paises” remete a uma informacdo temporal e a outra espacial. © Spo de linguagem, ou melhor, a variante linguistica também apoia a coeréncia. A variacao linguistica ilustra os varios usos da lingua, conforme cada regio, época, classe social. A variacao linguistica é 0 efeito natural das mudangas da lingua, que é dinamica e viva. A lingua se altera conforme o lugar ~ variacdo geogréfica ou espacial -, confor- me a época ~ variagao histérica ou diacrénica - ou conforme a situagao social - for- mal, informal, culta, coloquial ou popular. Existe também a linguagem usada por certos grupos profissionais ou de mesma faixa etaria: o jargao. E a variagao linguis- tica que leva o redator a escolher o melhor estilo para cada situacao. Devemos conhe- cer as diversas variantes, para selecionar a que vamos usar em cada situacao. Dependendo do texto e do contexto, predomina determinada variante, a mais ade- quada a situa¢ao de comunicagio e ao género textual. Na passagem acima, a escolha foi pela variante culta da linguagem. Em resumo, podemos dizer que varios recursos garantem a coeréncia do texto: acontinuidade de sentido, caracterizada pela manutengao do assunto central e pe- lo desenvolvimento desse assunto de modo progressivo e claro; 2. a sequéncia légica das ideias: das mais gerais as mais especificas ou 0 inversos 3, a manutencdo da mesma pessoa verbal ao longo do texto; 4. aadequacao da variante linguistica utilizada ao contexto da comunicacao e ao gé- nero textual escolhido; 5. a descrigao espacial ordenada: dos dados mais préximos aos mais distantes ou 0 contrario; 6. as indicagdes temporais, situando 0 assunto em relagao a fatos anteriores ou pos- teriores; 7. aadequacao do titulo ao texto. ATIVIDADE 4 1) Primeiro, leia os textos abaixo e localize a presenca das marcas mais evidentes de coe- réncia, dentre as enumeradas de 4 a 7, acima. II) Depois, avalie se essas marcas mais evi dentes de fato garantem a coeréncia dos textos. A) Rompem novos cantos. Os “destemidos de Quintino”, os "Endiabrados de Ramos” esto desfi- lando. Ha correria do povo para ver. Os companheiros se separam, as filhas perdem-se das maes, as ctiangas se extraviam. Acima das vagas humanas os estandartes palpitam como velas. E é pela ‘ondulagao dessas flamulas que os que nao podem se aproximar deduzem os movimentos das por- teestandartes. ‘Muciaoo, Anibel. “A morte da portaestandarte”, em Tat, a garota e outras histOrias. 12. e. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985, p. 224, 2 Parte 1 Introdugdo aos estudos do texto B) Neste breve depoimento, eu gostaria de viajar em redor da seguinte interrogaeao: por que est= absoluto fascinio por Jorge Amado, por que esta adesao imediata e duradoura?’ E sobre algumas dessas razGes do amor por Amado que eu gostaria de falar aqui. E evidente que 2 primeira razdo ¢ literéria, e reside inteiramente na qualidade do texto do baiano. [...] Jorge Amado soube tratar a literatura na dose certa, e soube permanecer, para além do texto, um eximio cont dor de historias e um notavel criador de personagens. (...] Este efa um dos segredos do seu fasct nio: a sua artificiosa naturalidade, a sua elaborada espontaneidade. Depoimento de Mia Couto, escritor magambicano, no “Tributo a Jorge Amado” fem 0 Estado de S. Paulo. S80 Paulo: 5 abr. 2008. Caderno 2, p. 9 io C) Outro principio de in .a tua cabeleira feita de chamas negras... ‘Quam, Mario. “Outro principio de incéndlo", em A vaca @ o hipogrito. So Paulo: Globo. © by Elena Quintana D) 0 primeiro problema diante de uma crianga com dor abdominal aguda resume-se em verificar se a afeccaio em pauta € de ordem cirdrgica ou médica. Entre as afecodes cirirgicas, destaca-se a apendicite aguda. [...] Varias outras doencas podem dar lugar a dor abdominal aguda e faz-se necessario o maior culdado em discernitas [...]: Peenera, Cesar. Diagnéstico aiferencial em pediatria. S80 Paulo: Fundo Editorial Procienx, 1968, p. 389-90. Ambiguidade e contradicao Para garantir a coeréncia textual, também ¢ preciso levar em conta o que deve ser evitado, como a presenga de termos ou expressdes de sentido ambiguo ou 0 uso de termos ¢ expresses contraditérios entre si. Por exemplo, na afirmagao “hoje sé fiz coisas agradaveis: descansei, passeei, encontrei amigos, jantei muito bem [1]; em re- sumo: tive um dia péssimo [2], nota-se claramente a incoeréncia, pois 0 que se diz em [1] nao sustenta 0 que se afirma em [2]. O escritor Mia Couto, ao comentar a obra de Jorge Amado (veja a atividade 4), também emprega termos contraditorios. Porém, a incoeréncia é apenas aparente. Ve- jamos: “Jorge Amado soube tratar a literatura na dose certa e soube permanecer, para além do texto, um eximio contador de histérias e um notavel criador de personagens. [...] Este era um dos segredos do seu fascinio [1]: a sua artificiosa naturalidade, a sua elaborada espontaneidade [2]”. Nesse caso, os dois pares de termos aparentemente antagdnicos, presentes em [2], ilustram o “fascinio” que Jorge Amado exerce [1], pois esta era a sua forma de ser um “eximio contador de historias”: dando a impresso de ter uma escrita natural e espontanea, sem esfor¢o, quando, na verdade ~ na anéliise do conhecedor Mia Couto -, essa escrita resultava de uma cuidadosa elaboracao. Coesao textual A coesio textual complementa o papel da coeréncia, criando elos pontuais entre as partes do texto. Isso ocorre de duas maneiras: a primeira, pela retomada de pala- Capitulo 2 Coesto e coeréncia textuais 25 4 citadas no texto por meio da repeticéo ou da substituigao por outros termos. .da, pelo emprego de conectivos entre frases, segmentos ou oragées presentes -

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