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3. Design e usabilidade: pense na última vez que você entrou numa dessas lojas
de rua, que fosse suja, escura, bagunçada e barulhenta e acabou comprando algo
porque era barato. Você não deve lembrar, mas provavelmente sentiu alívio ao sair
de lá e colocar os pés na calçada novamente. Lojas limpas, organizadas, com boa
iluminação e musica agradável, nos mantém por mais tempo circulando pelas
prateleiras. Compramos pelo prazer e até dá vontade de ficar mais. O tíquete médio
das compras é maior. Na Internet também é assim, com a diferença que é possível
ter uma loja bonita, organizada e com boa usabilidade sem precisar gastar muito.
8. Redes Sociais: os consumidores estão lá. Trocando idéias, contando pra todo
mundo o que fazem, do que gostam, quem são seus amigos, do que precisam... é
difícil para uma empresa de varejo sair do broadcasting tradicional para o social
media. Transmitir mensagens em massa, numa só via, é muito mais fácil, mas
também dispendiosa. Fazer social media marketing não é tão caro, mas é difícil,
exige dedicação e pessoas preparadas, que sejam boas na arte de ouvir e falar.
Imagine-se sozinho numa festa onde você não conhece ninguém e vê uma roda de
pessoas conversando, que parecem amigos de longa data. Como você entraria no
meio do papo? Oferecendo coisas pra eles comprarem? Pense nisso.
9. Tecnologia: a cada dia, fica mais barato o acesso das empresas às novas
tecnologias. Automatizar processos reduz erros e custos. A tecnologia deve estar
diluída em todos os processos de uma loja virtual. Dê uma volta pela empresa e
observe os funcionários que usam muitos “Post it”. Deve haver processos ali que
precisam ser melhorados. Essa tecnologia deve contribuir também com o
processamento das informações e geração de relatórios analíticos e de fácil
compreensão.
10. Fornecedores: são eles que definem o preço final dos seus produtos e,
consequentemente, sua margem de lucro. Não aja como um martelo o tempo todo,
batendo nos seus fornecedores por causa de preço. Crie laços, busque o ganha-
ganha. Além disso, os bons fornecedores ficam na porta da sua loja conversando
com os clientes para entenderem o querem e trazer para o mercado produtos mais
fáceis de vender. Sua área de compras não deve ser treinada apenas para negociar
preços, prazos e condições de pagamento. Deve aprender a identificar tendências
de mercado e se comunicar frequentemente com o pessoal de marketing e vendas.
12. Pessoas: por último, mas não menos importante: são as pessoas que fazem o
ecommerce. Jack Welch, CEO da GE por 30 anos, sempre diz em suas palestras que
gastava cerca de 50% de seu tempo no recrutamento de talentos. Para uma loja
virtual ter sucesso, seu quadro de funcionários deve ser formado por pessoas que
tenham presença digital. Pessoas que acreditam na Internet, que a usam para fazer
compras, se relacionarem e que tenham capacidade de serem geradores de
conteúdos. Contrate gente que tenha facilidade no uso de tecnologias e que saiba
usá-las de forma criativa e inovadora.
Ainda estamos organizando uma pesquisa quantitativa que possa mostrar através
de números o grau de importância de cada item descrito anteriormente, de forma
que numa próxima oportunidade possam ser listados numa ordem de significância.