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3.41- 3.2- 3.3- 3.4- 3.7- 3.8- 3.9- 3.10- 3.11- 3.12- 3.13- CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO PRINCIPAIS FENOMENOS DURANTE UM CURTO-CIRCUITO NATUREZA DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO SIMETRIA DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO FONTES DE CURTO-CIRCUITO PERIODOS DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO CORRENTES DE DECREMENTO DE GERADOR CIRCUITOS DE SEQUENCIA TIPOS DE FALTAS MAIS COMUNS IMPEDANCIAS DE SEQUENCIA PARTICULARIDADES. RESUMO DO CALCULO DE FALTAS EXEMPLOS 3.1.1 E 3.1.2 ESTUDO DE CURTO-CIRCUITO PARA A VERIFICAGAO DA ADEQUABILIDADE DE EQUIPAMENTOS, IMPORTANCIA DA RELAGAO X/R NA EXTINGAO DO ARCO LIMITAGAO DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO wwwengesowercom Pagina 79 Engorewor® 3 - ESTUDO DE CURTO-CIRCUITO Apés 0 Levantamento de Dados, no escritério, elabora-se o esquema unifilar simplificado para estudo de curto-circuito. De posse do unifilar, 6 necessario elaborar o calculo em por unidade, que pode ser feito manualmente ou através de algum software e a seguir iniciar os caiculos de curto-circuito, 3.1- CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO ‘Quando ocorre uma falta em um sistema elétrico a corrente que circula é determinada pelas fie.m. internas das maquinas, suas respectivas impedancias internas, e pelas impedancias da rede entre as fontes de curto-circuito (maquinas) € © ponto de falta. AA falta origina-se pela falha de isolagao de algum ou alguns componentes do sistema. 3.2 - PRINCIPAIS FENOMENOS DURANTE 0 CURTO-CIRCUITO Os principais fenmenos que ocorrem durante 0 curto-circuito sao: (a) Sobrecorrente (bp) Subtensdo na(s) fase(s) sob falta. (c) Aumento do angulo da corrente de curto, para sistemas solidamente aterrados (d) Variagdo da frequéncia — Ocorre somente em sistemas que operam com geragao propria desconectados da concessionéria. (e) Aumento da tens&o nas outras duas fases s&s para curtos-circuitos fase-terra em sistemas aterrados por impedancia. ( Sobretensdes transitérias em sistemas néo aterrados (g) Esforgos térmicos nos equipamentos (h) Esforgos dinamicos nos equipamentos (i) Esforgos de interrupedo. 3.3 - NATUREZA DAS CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO Nas condigées de regime, o circuito apresentado na figura 3.3.1 pode ser utilizado para calcular as correntes de carga do sistema, Zz Figura 3.3.1 — Sistema elétrico em regime normal de operagao wewengepower.com Pagina 60 ngorewer Onde : E = Vmax . Sen(at+a) 2s = Impedancia Equivalente do Sistema de Alimentagao Impedancia do Circuito Impedancia da Carga A corrente de carga pode ser calculada como mostrado a seguir (admitindo-se a carga como impedancia constants). CALCULO DA CORRENTE DE CARGA (Z= CTE) ‘EngoPower® Considere o diagrama unifilar abaixo. Zsisrewa(2s) 2, =0AA6 1 00266» 039910 Zonso (Zo) Zennen (Zi) Corrente de Carga(|.) 2, oFokgs EWES j80T0 pn Zealauanoaesspe Egon a = 000 ass pease 2=2929282-18284 16.3590 Figura 3.3.2 - Sistema elétrico em regime normal de operacao, unifilar e diagrama de sequéncia, Como pode ser observado, a impedancia de carga Z, é normalmente a maior de todas sendo entao a impedancia determinante no célculo do valor da corrente e devido ao fator de poténcia da carga ser préximo de 1 (um), esta impedancia 6 predominantemente resistiva, fazendo com que a corrente esteja quase que em fase com a tensdo da fonte. wormengepower.com Pagina 81 ‘SSSTESSSU saatatte tte gaze gers documents actoranaefrraiani. cn pai ae puna como atom, conforea wae au wth de HIDES teens pa mata, sess pears tsar Reon iar aS el SSRe MANNE ree Engerewor® © curto-circuito pode ser idealizado como sendo um condutor que curto-circuita algumas das impedancias de um sistema enquanto outras permanecem inalteradas. A figura 3.3.3 ilustra 0 exposto, Zs Ze lee CURTO on CIRCUITO < / Figura 3.3.3 - Sistema elétrico sob curto-circuito © valor da corrente de curto-circuito pode ser calculada como segue. Considere 0 diagrama unifilar abaixo. ZsisrewalZs) Zenwo (Zc) ‘Shase_100 ee Zq = (0.2020 + $0200 20.100 = yo.en08 ya 2, =DALB61 pu=0.0266+j0399Ipu Ze = (0.0202 Ze =0.0106 + 0.0107 pw Corrente de Curto (lec) 2, =2,+2_ = 0037+ jOAPSPH y= 0411S 20481" pu Ela fqn Boden . oe Fong POLL “MBI 100000 = 200000. r857, Baa 74 og =1O165.62-8481° Figura 3.3.4 — Sistema elétrico sob curto-circuito, unifilar e diagrama de sequéncia Tendo em vista que as Unicas impedncias que restringem a passagem de corrente so Zs € Zc, pode-se fazer as seguintes observagées: > Acorrente de curto-circuito é maior que a corrente de carga. » Devido ao fato de Zs e Zc serem predominantemente indutivas o valor da corrente de curto-circuito fica atrasada da tensao em valores préximos a 90° wumengepowercom — Pagina 82 EnpePowar® Dos dois exemplos mostrados anteriormente percebe-se que o valor da corrente muda fapidamente do valor de carga (~30A) para 0 de curto-circuito (~10kA) e este transitério 6 simulado através de solugéo da equago retirada do circuito abaixo. E=Vmsen(wtto) ( ity Figura 3.3.5 ~ Crrcuito elétrico representativo do transitério da corrente de curto-circuito, ando-se a Lei de Kirchoff das tensdes no circuito em malha da figura 3.2.5, 0 equacionamento do circuito € fica: Yosen(ar +0) = Ra(t+ 1.0 l A resolugdo da equacao diferencial pelo método cléssico, consiste em se achar uma solugéo homogénea, mais uma solugéo particular. i) =1,0 +i,(0) Para a obtengao da solu¢ao homogénea, basta fazer: aisle Ri(Q+ Le Us()+ LEM a iO ago=|-Ra Ing) = uae!” set xe! 4O=Gxe! E_Eéa_£ eat =f R+jol 220° Z 40-8) A solugao particular é obtida a partir da condig&o de regime permanente, ou seja: www.engepowercom Pagina 83 re es Sezai ran amet xp pace ine cement cle a THR ui ac nananan aon a8 Vy akin es aS ass aise EngePewor® A corrente total sera: Para a determinago do valor da constante Co, baseia-se nas condigées de contorno, ou seja, i= V2 Exsentar+a-8)= ex senor +a-6) nas condig6es inicials, tomando-se como base que num circuito RL, néo se consegue variar a xe! + Bcsen(oe +ar—8) i@) i(O+i = corrente instantaneamente e que no instante do curto-circuito a corrente de carga € nula. ito) 0+) = i(t=0) = 0 Assim, em t=0, cyxe t+ Me “cson(0+a-0) vy, Cy ent xsen(a-6) a =~ xsen(e— 8) A solugdo final da equagao diferencial para i(t) fica como segue: Me [store 0)-sene-0.- | = E 0 Angulo da tensao entre 0 ultimo instante pasando por zero (no semi-ciclo positive) até © instante em que ocorre a falta, Observando a equagao de i(!) da pagina anterior observa-se que a corrente possui duas parcelas, uma periédica (senoidal) conhecida como componente alternada (ac) e outra que unidirecional e amortecida conhecida como componente continua (dc). ‘Componente AC ig = seman v0) =v Yl senenr+a.-6) c(t) = V2ilees).sen(ax +a) Componente DC igelt) = V2{Uees|sen(ar— 6) © = V2 {Iecs|sen(a- 8) tw) Corrente Eficaz Total wwwengepowercom Pagina 4 EngePswor® Conforme demonstrado anteriormente, a corrente de falta total pode ser decomposta em duas Componentes, uma AC e outra DC, como ilustra a figura 3.3.6. ComponenteAC Componente DC | Figura 3.3.6 - Componentes AC e DC da corrente de curto-circuito. A figura 3.3.7, mostra a corrente total de curto-circuito assimétrica que nada mais 6 do que a ‘soma das componentes AC e DC. Componente AC + DC Corrente de Curto-Ciruito [kA] Figura 3.3.7 ~ Corrente total de curto-circuito : Soma das Componentes AC e DC. E importante lembrar que a componente que causa 0 desiocamento é a componente DC, A Partir destas informagdes pode-se passar a definir a simetria da corrente de curto-circuito, Algumas literaturas podem apresentar a equagao da corrente de curto-circuito de uma outra maneira, a qual seré demonstrada a seguir: A equacao apresentada anteriormente 6 dada por: Bo ony [versa prsenant] Se for feito «— 8 = -90°, a equago anterior fica da seguinte forma I i) 1g = Ul [sce =) -set-9<] Zz www engepower.com Pagina 85. | omen in patent Seca op rata banca aycrde sum aedeagal ese TS oe ag Im RE Ta Stason Da trigonometria sabe-se que Sen (a+b) = Sen a. Cos b- Sen b. Cosa Fazendo-se a = ot e b = -90°, e substituindo-se na equagdo anterior fica: Sen (ut -90°) = Sen at. Cos 90° - Sen 90° . Cos wt ‘Como Cos 90° = 0, a primeira parcela se anula e como Sen 90° = 1, fica Sen (ut -90) = ~Cos wt Se a titima equagao for substituida na equagao de i(t) anterior, e sabendo-se que Sen -90° = 1, fica: lu 90)~sent-90)2°1' |= vig l/ma Ma sen(at -90)—sen(-90).2 Z ~cos(ax)+e O Ble -coton| Neste caso, a componente AC &: (= V2 gus COS) ‘A componente DC ¢ expressa como segue’ ' Far Mo wowengepowercom Pagina 86 Seat masa ae Sas ee Sl ae es ngePawer® 3.4: SIMETRIA DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO ‘A corrente 6 dita simétrica quando a envoltéria da corrente de curto-circuito é simetrica em relacdo ao eixo dos tempos. Caso contrario a corrente é dita assimétrica, (a) Corrente Simétrica (b) Corrente Assimétrica Figura 3.4.1 - Corrente de curto-circuito (a) simétrica ¢ (b) assimétrica, ‘A assimetria da corrente de curto-circuito depende fundamentalmente do instante em que estava a tens&o quando ocorreu a falta e do valor do X/R do circuito. 3. FATORES DE ASSIMETRIA Ps res Eficazes (RMS) tor de Assime! A partir do demonstrado no iter 3.2 anterior, 0 valor eficaz maximo @ calculado, como segue Lemont = Fe lnc aus-sae = V © valor total maximo sera Assim, 0 fator de assimetria é: [The Faaurarns=\t+20 |) wonwengepowercom Pagina 67 arate, Arms alate Guest Uaeaaeos go Tah ae em baw cans eu sour ns Usual ana ea ann aaa so in oer 14 wt UN NH, | ' EngePewer® Uma outra forma de se mostrar é através da referéncia [9], cita que o valor eficaz da corrente de curto-circuito assimétrica no tempo pode ser calculado a partir da equagao abaixo, Wee ma-aun = WUE = Tele” 4 Ug tele + Ted +2" Para curto-circuitos afastados dos geradores equagao anterior pode ser reescrita como segue: Ik € T=. A partir desta consideragao a —= os — Vig + 2tpe =F, x V+ 20" O produto de f(Hz) x t(s) nos da o tempo em ciclos. Assim, fator de assimetria para valores eficazes (rms) é calculado a partir da seguinte equagao: —_ x | Foe pease TexVie2e * ar xVie2e Fassernis-ns = 142.0 Onde’ Fassinetrwans = Fator de assimetria RMS (Valor Eficaz) a ser aplicado na corrente de curto- circuito simétrica. XIR = E 0 valor do X/R visto do ponto de falta onde esta sendo caloulada a corrente. Toros = E 0 tempo em ciclos para o instante que se deseja calcular 0 fator de assimetria, Como normalmente este fator é calculado para t= 0.5 ciclo a equagao anterior se traduz como segue: ve Oe) 7 F, Apresenta-se na figura 3.4.2 0 grafico deste fator para % ciclo em fung&o do valor de X/R. | Fatores de Assimetria RMS | (para 1/2 Ciclo) | —Fator de Assimetela j E16 | | | | | «atas) | Fator de Assimetria Figura 3.4.2 —Fator de Assimetria RMS para % ciclo. www en com Pagina 88 {Enger ewor Algumas vezes em que se conhece apenas as correntes de curto-circuito simétricas & assimétricas 0 valor de X/R pode ser obtido a partir da expresso abaixo, para % ciclo. So vu = Fax faswerce oS Fs i of Be = Fator de Assimetria Para Valores de Pico O valor maximo da assimetria para valores de pico pode ser deduzido tomando-se como referéncia a equagao seguinte: 1 = V2.Lg6 fe" valor da corrente acima 6 obtido para: — Cos wt = +1 Multiplicando-se também 0 expoente da fungao exponencial acima por w, tanto o numerador como o denominador, obtém-se: rw Ee Pa Bilal a4 Andee ao) 1 Com fx t€ igual ao tempo em ciclos (tices), a equagao acima passa a ser escrita como segue: Da equacao anterio: tira-se o fator de assimetria para valores de pico calculado a partir da seguinte equagSo: iat Frssaernu-reco = V2x(l4e Onde: Fasswerrarico = Fator de assimetria de pico a ser aplicado na corrente de curto-circuito simétrica. XIR = E 0 valor do XR visto do ponto de falta onde esté sendo calculada a corrente. Teictos = E 0 tempo em ciclos para o instante que se deseja calcular o fator de assimetria Como normaimente este fator calculado para t= 0.5 ciclo a equag&o anterior se traduz como segue: 7 j Fassuternacrico = V2x(1 +e \*/) A norma VDENEC utiliza para 0 calculo do fator de assimetria de % ciclo a equacao apresentada a seguir: F yssuaraacrwco-tnc = V2x(1.02 +0,98e\*)) = V3x(1.02 40.98") «= (1.0240.98e ") ae Fr “asonernie pco-tnc = V 2K wwmengepower,com Pagina 69 Seca ieee: green a pat ae em afore a 1 nw sco an EngePewer® Apresenta-se na figura 3.4.3 0 grafico deste fator para % ciclo em fungao do valor de X/R. —Fator de Assimetria (pico) | FATOR DE MULTIPLICAGAO Figura 3.4.3 — Fator X e Fator de Assimetria de Pico IEC/DIN. Fator de Assi Para Valores Maximos Eficazes ‘Até aqui se admitiu que no curto-circuito a corrente de falta fosse puramente indutiva. Nesta situagdo a corrente de falta esta atrasada de 90° da tensdo. Isto significaria que se a falta ‘ocorre quando a tensdo esta passando por zero, a corrente tera 0 valor maximo. Nos sistemas reais os circuitos ndo séio puramente indutivos e consequentemente a corrente nao estar atrasada de 90° da tensdo e sim um Angulo menor que 90°. Isto implica que maximo da corrente ird ocorrer num tempo menor que % ciclo. As equagdes seguintes sao utllizadas na determinagao do tempo maximo e do fator de assimetria eficaz, Teycuss =0.49-O.1xe" > Fassnacrua-nves wawengepowercom Pagina 90 Ss EngePewer= 3.8- FONTES DE CURTO-CIRCUITO As fontes mais relevantes de curto-circuito sao: (a) Concessionaria (b) Geradores (c) Motores Sincronos (d) Motores Assincronos ou de Indug&o (e) Capacitores A figura 3.5.1 apresenta a forma de onda tipica de como as concessionarias, os geradores, os motores sincronos, os motores assincronos ou de indugdo contribuem para um curto-circuito. (a) Contribuigéo da Concessionaria Quando os sistemas de geracao esto interligados, como a maior parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) no Brasil, os mesmos costumam possuir elevada constante de inércia (H) e este fato faz com que os curtos-circuitos sejam alimentados como se fossem cargas, praticamente sem alteracéo do médulo da corrente de falta simétrica. Neste caso, a corrente de falta nao amortece no tempo, visto que as variagées das impedancias dos geradores do sistema (decaimento AC das ntaquinas) com o tempo ficam irrelevanites devido ao fato da impedancia total até 0 ponto de falta (impedancias dos transformadores elevadores, das linhas de transmissao, subtransmissdo, transformadores rebaixadores, etc), ser muito maior do que a variagao das impedancias dos geradores de X'd para X'd e de X'd para Xd. Em etapas de projeto é prudente utilizar barramento infinito atras de transformadores, visto que Nao se sabe como iré crescer a impedancia do sistema atras do transformador. Assim, é importante conceituar o que significa barramento infinito. Barra infinita é uma situagao ideal, em que a tensdo e a frequéncia no ponto de entrega & mantida constante independente da poténcia da carga, ou seja, néio hd perdas no sistema, Em outras palavras, sigrifica que a impedancia do sistema, atras do transformador é considerada igual a zero. Ademais o barramento infinito tem capacidade ideal de suprir qualquer poténcia requerida pela carga. A figura seguinte mostra a representago ideal de um barramento infinito, para efeito de estudo de curto-circuito. Veja Figura 3.5.2 E importante lembrar que muitas vezes o simples fato de se adotar impedancia zero para a impedancia do sistema nem sempre € suficiente. Nao se deve esquecer das contribuigdes dos motores, pois, muitas vezes, o dimensionamento térmico de curta durag3o dos painéis fica dentro dos limites utlizando-se esta premissa de barramento infinito, entretanto, pode n&o Passar dinamicamente se a contribuigio dos motores for esquecida. Assim, nesta situacdo, deve-se fazer o dimensionamento dinamico do barramento e a partir dele obter a capacidade térmica de curta duragao do painel ou barramento. Também, em etapas de projeto, quando se vai conectar aos sistemas concessionarios, ¢ fundamental obter o curto-circuito maximo futuro, wonv.engepower.com Pagina 91 Secor cps mate snc anerin nosan marae 150 hee aan ce NEN se Sy " Contribuigéo de Banco de Capacitores 20000 0000 oF -ao000 Fe $ 20000 £ Hal \ Contribuigéo de Gerador 0 002 004 006 0.08, Figura 3.5.1 — Fontes que contribuem para 0 curto-circuito www engepower.com Pagina 92 sas Stdtanictaoe amass sso eee aN ] EngoPower® Zea Ze) Corrent ede Curto Aloo) Figura 3.5.2 ~ Barramento infinito. (b) Contribuigdo de Geradores Os geradores instalados dentro das plantas industriais alimentam o curto-circuito mas néo conseguem manter a corrente de falta no mesmo valor do instante inicial, decaindo com o tempo. b.1) Periodos da Corrente de Curto-Circuito Embora 0 transitério eletromagnético durante 0 curto-circuito apresente variagbes analogicas dentro das maquinas, os estudiosos das maquinas sincronas dividiram didatica e tecnicamente em trés periodos, ou degraus, chamados de periodo subtransit6rio cuja duragao é de 9 a 12 Ciclos, © periodo transitério de durago aproximada de 90 ciclos e o perlodo permanente que sucede ao transitéro. Esses periodos podem ser visualizados na forma de onda da corrente de curto-circuito nos terminais de um gerador mostrados na figura 3.5.3, a seguir. Zi we _ TEMPO [3] DURAGAO. DURAGAO DURAGAO | L-BAt2cicLos __ ~20.cicLos _____INETERMINADA | PERIODO PERIODO PERIODO SUBTRANSITORIO. TRANSITORIO PERMANENTE (~150 a 200ms) ( ~15s Figura 3.5.3 — Perfodos subtransit6rio, transitorio e permanente da corrente de curto-circuito engecowercom — Pagina 93 indonesia nil oa oe TTS Leas amhcsowcra Engersuer b2) Corrente de Decremento dos Geradores Quando ocorre um curto-circuito em um sistema alimentado por geradores locais, a corrente de curto-circuito apresenta um pico inicial e a seguir comeca a decair rapidamente, uma vez que os mesmos nao tém inércia suficiente para sustentar o valor inicial permanentemente, como uma concessionaria, e na maioria dos casos a corrente de curto-circuito permanente pode, inclusive ser menor que a corrente nominal do gerador. Isto ocorre quando Xd é maior que ‘4pu e depende também do carregamento do gerador no instante da falta. O valor da corrente inicial de curto-circuito depende do carregamento do gerador, e assim, na pratica 0 valor da corrente de decremento do gerador vai estar dentro de uma familia de curvas que varia entre a condigdo a vazio e a plena carga. Embora tenha-se dividido a duragao da corrente de curto-circuito em trés_periodos: substransitorio, transitério e permanente internamente na maquina o fluxo no varia em degrau (discretamente) em sim de maneira analégica. Na Figua 3.5.4 apresenta-se uma curva tipica de decremento de gerador, @ vazio e a plena carga gerada pelo software PTW. Existem geradores que possuem um sistema que mantém a corrente acima da corrente nominal por um certo tempo, normalmente 1.6In - 10s. © amortecimento da corrente de curto-circuito do gerador no tempo € conhecido como curva de decremento do gerador. O amortecimento da componente AC da corrente de curto-circuito obtido através da equacao abaixo, conforme indicado no IEEE Std 242, referéncia [06]: Ik) Xe + (I-Ie) XO + My lac = ke ‘orrente de curto-circuito subtransitria ‘orrente de curto-circuito transitéria Corrente de curto-circuito permanente v'd = Constante de tempo subtransitoria ‘vd = Constante de tempo transitéria As correntes s40 calculadas como segue: le F.E.M atras da reatancia subtransitoria saturada de eixo direto F.E.M atras da reatancia transitoria saturada de eixo direto F.E.M atras da reatancia sincrona saturada ReatAncia subtransitéria saturada de eixo direto ‘eatancia transitéria saturada de eixo direto Reatancia sincrona saturada Impedancia externa ao gerador (até o ponto de falta) Tens&o nos terminais da maquina Mwwengepowercom — Pagina 94 eas ta et es EAS aE atest tS Slew ac co EN | ‘EngePewer® ‘CURRENT AMPERES X 100 AT 380 VOLTS z == e q fy f » eee ‘Curva de Decremento do » | Semssepemeass a Hi Fr a | ig F ees z : rasa . i mide 5 a \ WR = 25.5 * 4 e 8 (CURRENT IN AMPERES X 100 AT 260 VOLTS Figura 3.6.4 - Curva de decremento de gerador a vazio e a plena carga. © diagrama fasorial para a obteng&o das f.e.m. de maquinas de pélos lisos, é apresentado a seguir: engepowercom Pagina 95 ‘omtpem pda mata Sones ue tpeaai am neato pes NAN ate aS I esas — jX"dxt X"d x1 xCos@ feo eo 9-97 1 sof X"dxix Seng Figura 3.5.5 — Diagrama fasorial da tens&o subtransit6ria de eixo direto para maquinas de polos lisos. A partir do diagrama fasorial apresentado pode-se escrever as seguintes equagdes para os valores eficazes das f.e.m. (u + x; x1 x cos(90"— 9) + (x x1 x Sen(90°- 9)” (U +X x1 x Seng)’ + (Xq x1 x Cosp)” Analogamente, pode-se escrever: By = |U +X; x1 x Seng)? + (Xy x1 x Cosy)? By = |(U +X x1 x Seng)’ + (Xq x1 Cose)’ 5 Para turbo-geradores = 1,08 Para maquinas de polos salientes: —k’= 1,12 ‘As constantes de tempo sao obtidas a partir das equages’ Xtky = Ket Xn +X % a Constante de tempo subtransitéria a vazio Constante de tempo transitoria a vazio xg = Constante de tempo da componente de corrente continua (da armadura) ‘v'd = Constante de tempo subtransitéria +d = Constante de tempo transiteria Ra = Resisténcia da armadura Apresenta-se a seguir alguns valores tipicos dos parametros das maquinas: t'do ~ 50 ms e é menor que t'4, visto que X'd > X"d vido ~ (5 a 12) s - Os valores menores ocorrem em maquinas de polos salientes. Os valores maiores ocorrem em turbo-geradores. +'d~ 3a 4 semi-ciclos (para curtos nos terminais do gerador). wwwengepowercom Pagina 96 ‘operat ics spent aaanaa ae area i ei aaa se cco Imeem Xd~1.5X"d A componente DC é calculada a partir da equagdo abaixo: incl) = VEX If xe A corrente de curto-circuito assimétrica eficaz total é calculada como segue: trorar(RMS) = Vigc(0? + inc (t)* iroran M5) = (iz W)xe Es emt) xe EH] #2(m xe) A equacdo anterior pode ser encontrada, também, na referéncia [9], Para curto-circuito nos terminais do gerador o valor de <'d se reduz a 1s para turbo-geradores e a 2s para maquinas de polos salientes. Vale a pena lembrar que a utlizagao de fusiveis para proteger o gerador contra curto-circuito fica impraticavel, pois 0 mesmo deve permitir circular corrente nominal e dificlimente ira “enxergar” a corrente de decremento do gerador. EXEMPLO 3.6.1 Determinar a corrente de decremento de um gerador de 2000 kVA, 380V, fator de poténcia 0.8, corrente nominal 3038.7 A, X"d = 12%, X'd = 18%, Xd = 160%, Ra = 0.5%, T'do = 50ms, T'do=2s, para um curto-circuito em seus terminais (Zn = 0), a vazio e a plena carga. Solugao : Determinagao das constantes de tempo T’d, T’d e Tg da maquina. XgtXy 012 +0.0 Ta Pepe © ee = Daag. * 0050 = 0.03833 s XgtXny - _ 0.18400 rz oe X tao = Teg og X2= 0225s fa + Xy M Xt 0.12 +00 aid = 0.06366 5 9 wX (Ra +Ry) 2x 60 x (0.005 + 0.0) Determinacao das f.e.m. das maquinas nos periodos subtransit6rio, transitério e permanente: YU +44 x1 x Seng)? + (x4 x1 x Cos)? = (UF OID XT ROOF OID XT ROBE VI1584 = 1.07629 pu Ey By = |U +X4 x1 x Seng)? + (Xj x1 x Cosp)? = (OF 018x106) + O1B XTX OB)? By = VE2484 = 1.11732 pu wwmengepowercom Pagina $7 mit Ser prcate an cn aunantse ree a esi 00S NS oor oa Engorewer® By = {(U+Xq x1 x Seng)’ + (Xy x1 x Cosp)” = (GF 16x 1x06)? + 6X1 x08) Ey = V548 = 2.34094 pu Calculo das correntes subtransit6ria, transitéria e permanente: : By _ 107629 _ 4 o¢oog +2y O12+00 us Em Ampéres: I = 8.96908 x 3038.69 = 27254.2.4 I= th = SATIS = 6 207322 "XT 4+2y 018+00— ia Em Amperes: I, = 6.207322 x 3038.69 = 188621 A Ey _ 2.34094 he = tg Tero 1469007 pu Em Amperes: I, = 1.463087 x 3038.69 = 4445.9 4 Aplicando-se os valores calculados na equacao abaixo pode-se montar a tabela seguinte: trorau(RMS) = |] (Ie j)ne Te tt xe +] +2(Iexe% v Para outros tipos de falta: Curto-cireuito bifasico i V3x Ey : V3xE} Exe; KQ) "TEN, + Oly KOO XH K+ My KO XL FX, + Ly Curto-cireuitos fase-terra’ 3x Ey 3x Ey 3x Ey key =e ho Se KO) ~ X04 Xa + ley KO) XP4N: + Oly Zo MO K+ Xy + Wy + Zo wwrwengepowercom — Pagina 98 CSET TT Och, 28705.04) 3294048, «3692.73 0.6 5756-467 3110025 S7S6AGS 35, 445.863 G.6E-235, ©1015 27ae254 3088233 4009314 0.7 5286.157 0.646504 5786197 40. aa45.863. S.1E-260. a4as.8c3 102 26309,39) 28152.12 3853214 0.8) 49.658 134416 4984,668 __a5| asas.acd —at-203 4aas 20) ‘.025 25288.57 2015.66 3628.38 09 4701334 ao27e82 791334 50 aaa5.863 0 aaas.as3 0.03, 24365.45) 240%9.82. 34240.52 1 4657372 a.00se09 4667.372 60. 4aas.863 0. tas. aoa 03s 23527.4 2200.47 3257598 4.5. 4469.867 2256-05 ast.ee7 70. aaas.sca 0 44s. 0.08 22763.52) 2056229. 30675.56 2 ase.c64 8 75E10 4ace6 80, 2445.963, © anss.86 (OHS 2208442 900921 291236825. aaeG.14s 346-13 atsctes 90 aaaniees © aaas.a63 (005 21421.99 17573.36, 27707.84 3 <4a5.s03 1376-36 aaus.e93 300 445.063. © aaas.as3 0.06 20280.09 1508.62 2523583 35 aa4s.856 S.126-20 Zag = MV Ace = SB RV nx Ich] = VIx13.8%10. 100 39.02 MV Anse - avreane MVAee "239.02 sre Zag = Zara = Zorn = 2 9 — = 8 = 6280.07" pu = 80.07" 1000 0/ 100.0 4A, MVAmary \ Geos HP XO.746 600%0.746 , BOT aR oy [TERA xCongyn” no aaxagpceg 71404 MA fede aa ara why coor 8 iV ayonag O06 *1 S548 Rov (2) Ey aT 7 (a) 2764179280250 | bor ; vegan ),-£-- 120" _ = oosese2z 20.560 Pawoowre | 2=6.4179280.28pu |! 7 = Ty iagg 9g sge 7 0-058382Z x Kim= 103000" iu 41.7430284.56° “100000 YBx038 na No ao a Zou 208 os Za - Or . E & oad QGBT 7am. |QGBT 7 S193434 Ii =a kr xt yxt0 $1831 282.87 pu ex 82.87 =ig (4 =) 7113) 01st 1.7830.284 6° pu Fee eer zee eo sbepy [2h = 2*h, <6417924025%x0 0883822 8056 0.32485420260" wav ag lay = Pi = 1324BALO.2650° 9 or749 84,29" pu 077824~84,29°x151934,3 = 182.422 -84.29° Ia Elatlarte Wye0 earthy Wy (a2ee) = Hels ay p= tt824295.7 14) Comparando os resultados dos célculos a mao com as simulagSes realizadas no software PTW, médulo Dapper, ee a I Ey Ting = Loy = 0.07782 ~ 84.29°%151934,3=1182.42.2 -84,29° www engepower.com akan eae Sanh teh nde at chega-se aos mesmos valores. Vide resultado da simulacéo abai mee Pagina 103 EngoFewer® Neutro do motor aterrado Quando 0 neutro do motor esté aterrado, 0 mesmo contribui para a falta fase-terra com correntes de sequéncia positiva, negativa e zero. A figura 3.5.10 seguinte ilustra 0 exposto. (ome Corene de sequnei sro 0 motor Figura 3.5.10 - Esquema trflar mostrando a corrente de curto-circuito fase-terra, com contribuigao de sequéncia zero do motor de induc&o. ‘Apresenta-se na figura 3.5.11, os diagramas de sequéncia correspondentes a figura 3.5.10. SEQ.POSITIVA SEQ.NEGATIVA SEG. ZERO Ny QGBT N, QGBT Ny GBT Zs Ze Zos ee cased Zee te eee —_ Zire —| se | 2w | & Zou Sac °@ : Figura 3.5.11 - Circuitos de sequéncia para o unifilar da figura 3.5.10. wuwengepowercom Pagina 104 EngePewer® Tanto na simulaga0 dos curto-circuito curto-circuitos fase-terra subtransitérios assimétricos como nos transitérios simétricos, os motores de indugdio devem estar em operaco. 43) Motores aplicados a conversores de freqléncia/inversores de freqdéncial retificadores O "RED BOOK’, IEEE Std 141 {7], no item 4.2.5, informa que os motores de indugao aplicados a inversores de frecUéncia e motores DC aplicados a retificadores, em algumas circunstancias especificas podem contribuir para a corrente de curto-circuito. Na verdade € no projeto do sistema que ¢ definido se o motor pode ou no reverter poténcia. Quando é possivel, 6 0 modo de operagao do sistema de poténcia que determina o valor da contribuigdo e a respectiva duragao. O fabricante deve ser consultado sobre estes aspectos. ‘A Norma IEC 60903-0, 2001 [62], no item 3.9 prescreve que os “drives” (conversores estaticos) feversiveis, contribuem para o curto-circuito somente se as massas dos motores € 0 equipamento estatico proporciona a reverso na transferéncia de poténcia na desaceleragao (frenagem regenerativa). Assim, eles contribuem somente para o valor inicial da corrente de Curto-circuito Ik e para o valor de pico da corrente de curto-circuito Ip. Eles néo contribuem Para a corrente de interrupgao simétrica Ib e para a corrente de regime permanente Ik. Sem reversao de poténcia (os mais comumente encontrados na industria) Eles somente contriouem para 0 curto-circuito se estiverem sendo alimentados pela chave de by-pass (caso possuam), 0 que & condi¢éo quase sempre, pouco provavel. Assim, é um bom Procedimento assumir que os motores nao contribuem para o curto-circuito, Com reversao de poténcia (frenagem regenerativa) © valor da impedancia sera: ‘ 0.3333 pu) 1 2u(= > 7 Ky (pru) = 0.99532, pu] = 0.33 17h pul Ry Xy 2010 Ny /Ry =10 Ry = 0.0332[ pu) Faltas & terra, devido ao fato de que a ruptura da isolagio quase sempre ocorre no valor de pico da tensdo, a corrente esta passando por zero e a assimetria praticamente deixa de existir, razao pela qual, na pratica, simula-se quase sempre, apenas as correntes de falta simétricas ©) Contribuigdo de banco de capacitores Como mencionado anteriormente, os bancos de capacitores, no instante do curto-circuito ficam com uma tensao maior que no ponto de falta e a rigor contribuem para o curto-circuito e com uma corrente de alta freqUéncia, dada pela equaco seguinte, retirada da referéncia [108] Ine(A)= | 3 tie xe®! x sen (a) wnmwengesowercom Pagina 105 rn innantan pn aE Reh IS cates Stn EN IN Onde; lex = E a corrente de contribuig&o de pico do banco de capacitores [A] Ver = Tensao entre fases do banco de capacitores [V] ‘esisténcia entre o banco de capacitores e 0 ponto de falta em [2] Indutancia entre o banco de capacitores e 0 ponto de falta em [H] ‘apaciténcia do banco de capacitores em [F] p(rd Is) = en0 Te 2Q)=) © valor de pico maximo da corrente de contribuigéo do banco de capacitores é dada pela equagao seguinte: 2 {e Vee X} VT A corrente de descarga percorre um circuito RLC série, cuja constante de tempo, que representa o tempo necessario para que o valor da corrente decaia até 36.7% de seu valor, conforme referéncia [108] e [117] € calculada como segue: L sete (A ra2k R EXEMPLO 3.6.3 Calcular a corrente de contribuigao de pico maxima de um banco de capacitores de 9 MVAr, 42.5 kV, ligado a um sistema de 34.5kV, através de um cabo de 150 mm’, 50m, a freqdéncia de descarga e a constante de tempo de descarga Solugdo: A partir do catalogo do fabricante do cabo obtém-se as seguintes informagdes: Re = 0.1610 [Ohms/km] Xe = 0.1490 [Ohms/km] 0.05 km 00805 [Ohms] .00745 [Ohms] Xloo= XI (2.x) = 19.764 [LH] kv? _ 42. MVAr~ 9 1 1 1 X.(Q)=—_ = C= C= o DAK PRX, 2x #x60%200.69 rx X-(Q) =13.217[aF] iC _ j2 217 |— x34.5x |) = 23[kA] V5 PVT = V5 OSV 9761 A frequéncia de descarga é caiculada como segue: Twix (A XV gy & 1 1 LC yi19,761%10~ 13.217%10 (rd /3) 61875.8{rad /3} wwwengepower.com Pagina 106 fo = wo / (2.x) = 61875.8 / 6.28 = 9847.8 [Hz] ‘A constante de tempo de descarregamento do banco é de: L_5,,19.761x10 FR IK R= 2K ays =A 0Mlms] => 7 =0.29{Ciclos] Corrente de Descarga do Banco 25000 3 20000 E é 5 5 8 0.01 0.015 0.02 ‘Tempo em Segundos Figura 3.5.12 — Contribuig&o do capacitor para curto-circuito do exemplo, 3.6 - CIRCUITOS DE SEQUENCIA Para que se possa estudar os tipos de falta, faz-se necessério primeiro conhecer os circuitos de sequéncia Idealmente (se todos os sistemas fossem simétricos e equilibrados) deveria existir apenas circuito de sequéncie positiva. E por esta razo que este é 0 Unico que possui fonte. Os circuitos de sequéncia das figuras 3.6.1, 3.6.2 e 3.6.3 mostram os diagramas sequéncia positiva, negativa e zero, respectivamente e indicam a impedancia reduzida no ponto sob andlise, 3.6.1 - Circuitos de Sequéncia (a) Positiva a F nnenene ee : tet ‘ vat BaV + Zyl w Figura 3.6.1 — Circuito de sequéncia positiva. vinvansomtcom © Pégha 07 || Areseoteete ou incluso de tesa as par deste documento nto avtorzada fomainerta, ca paasi d punighe como cine, cotorme at 14 dai 6.885 de TENG, [Stieber aa (b) Negativa 22 FE = 4 a2 va2 N2 Figura 3.6.2 — Circuito de sequéncia negativa. (c)Zero z ° F i 3.26 uo vao Vip =-(Z, +32) a0 No Figura 3.6.3 — Circuito de sequéncia zero. Notas Importantes: 1- Os pontos N1, N2 e NO, via de regra, no so 0 mesmo ponto e assim nao tem necessariamente o mesmo potencial. 2- Os circuitos de sequéncia apresentados sao desacoplados. No caso de analises em que os acoplamentos devam ser levados em considerag&o, consultar a referéncia [110].3- O numero 3 que aparece multiplicando a impedancia 3.Zc, no circuito de sequéncia zero se deve ao fato de que a tensdo real que aparece na impedncia de aterramento € dada por Zc.3lao. Como no circuito de sequéncia zero existe apenas lao, a impedancia Z; deve ser multiplicada por 3 para nao alterar o valor da tensdo em Ze. 3.7- TIPOS DE FALTAS MAIS COMUNS. Serdo tratados neste trabalho os seguintes tipos de falta: Curto-circuito trifasico (loose ) ' Curto-circuito fase-terra (Iccie ) Curto-circuito bifasico (Icc2» ) Curto-circuito bifésico com contato a terra (Iccast ) Curto-circuito a terra por arco (Ine) wwwengepowercom Pagina 108, Sitnaie ance ndonangns rope sot Ter isean mf saan oe sists sido areicsanomay ‘amtpon abe, on 3.7.4 = Curto-Circuito Tri objetivo deste topico é demonstrar a formula da corrente de curto-circuito trifésica, através dos circuitos de sequéncia, No curto-circuito trifisico as trés fases so curto-circuitadas simultaneamente e a condi¢ao de contorno para este tipo de falta é: Va = Vb = Ve= 0 Va+ a Vo +a? V. Vata? Vp +a Ve 3Vic=Vat Vat Vez Vat = Vaa = Vao = 0 Isto significa que os trés circuitos de sequéncia ficam com suas tenses em zero (curto- circuitadas). Vide Diagramas apresentados a seguir. Figura 3.7.1 ~ Circuitos de sequéncia para faltas trifasicas. =O*Z;. lat wwmengepowercom Pagina 108 “Awol ute oso er es deguani lg sana orate fa parla peso Sine coe TH Wl ee TR ‘nto orato ma nes tapes ese assanin apn 15 ta aso Laas sy ‘EngePewer® 3.7.2 - Curto-Circuito Fase-Terra No curto-circuito fase-terra uma fase vai a terra @ as outras duas ficam "s&s". As condigdes de contorno para este tipo de falta sdo (desprezando as correntes de carga pré-falta): Va=0 h=le=0 Bla =ltahtak=l+a.O+a’.0 Sla=h+ahta k=lta.0+a.0 Blao=let+ Mbt b= +0 +0 I,J (As correntes de seqUéncia esto em série. Vide circuito de sequéncia,) zn 2 zo 326 = ss) HESS cause G tat a2 a0 Figura 3.7.2 — Cirouitos de sequéncia para falta fase-terra. Va= Var + Vaz + Veo E-Zilat - Zalaa ~ (Zo+3Z) - lao E=Zy. las + Zolas + (Zot3Zc)-tas A — TZ 42,42, +32, Ja, ta = lar * ta + lao = Sar 3.£ dee = OZ 42,42, +325 A Js" “Bre Pode ser demonstrado que 0 médulo da tens&io nas fases terra so iguais e valem: quando de uma falta fase- V3xE vel=\Ve VK 4K] K+? A partir da equagao anterior pode-se definir o fator de sobretensao pu (FS) dado pela equacao abaixo apresentado na figura 3.7.6 seguinte. Este fator tende a v3 quando Zo/Z1 tende a infinito. www engepowercom Pagina 110 "rere ya eae a are se segumgn ig taan omnes epi cao im covery 1 a 48 TaN Raa ee eis ae ates alas i i 3 : Figura 3.7.3 - Fator de sobretensdo, em fungao de Z0/Z1 A referéncia [25], Vol 1, apresenta a equagao abaixo: + a A primeira impresséo € que as equagdes parecem ser diferentes, entretanto, como demonstrado a seguir as duas equag6es se equivalem. ee ae 4) \XK+2) 3 _ PRTaaKa2F | [PEK AK) rte aes MED (x? +40 t Ken +) EXEMPLO 3.7.2.1 Um sistema possui uma corrente de curto-circuito trifasica de 3514.22-66.8° A e uma corrente de curto-circuito fase terra de 1065 2-25.3" A, em 13.8 kV. Calcule a sobretensao que poder surgir nas fases ss quando de um curte-crculte fase terra. 138000" ’ B wuseee 217 —— 3s 2 asmiiz+ 668° A ae Teed 351422 - 668 seo 1380020" aaa ar 3x vem z,-3E_-2z, = 3 __-2x2.267112+ 668" tories Teg 7 10652-2535" , = 2302320" 4.534422. + 66.8° = 19.2829152 +16.3° 10652-2853 = 3x(K?+K +1 p< BREA EEE) «015 K+2 K+2 wvensepowercom — Pagina 111 ‘rarer eh ea en trees egn 1 es 84 ETS os on BAH [ reeeenry EnpePewer® Anorma Americana IEEE Std C62.92.1 [126] e a ANSI/IEEE C62.2 [127] definem COG (Coefficient of Grounding) para uma falta fase-terra como sendo: COGr asec Calculado o médulo desse coeficiente tem-se: coal = 4 | oe =a ania a aka ! 2 are 2(2+K) KES KSA (+k) VKE+K+1= aca = FS = VExIcodl= ay wwwengesowercom — Pagina 112 EngePewor® 3.7.3 - Curto-Circuito Bifésico sem contato a terra No curto-circuito fase-fase, sem contato a terra, as condigdes de contorno, para uma falta entre as fases "b"e ‘c” © desprezando-se a correnté de carga pré-falta, para este tipo de falta so: 0 Ib==le lar + lae + lao = Ve = a Vas + a Ver + Vao Vb = a? Vat +a Vea + Vac Subtraindo-se V. de Vp, tem-se: 0 = (aa) Var + (a%a) Vaz (@-a) Vay = (2-2) Vaz Vas = Vea (Vide diagrama de seqdéncia Figura 3.7.7) 2 2 = == ef) mt a2 Figura 3.7.4 ~ Circuitos de sequéncia para faltas bifasica sem contato a terra, Va = ~Zo « lao. lao = 0 (pois n&o existe contato com aterra!) 4 | 4 Voo = 0 5 E- E- 1a, =-Ia, sy \ adage da tee) VL ew de ‘ ' 1 + tee + Ino = a toy # Alan 37 pe las # 2? lan haf 3 wow engesowercom — Pagina 113 a Ete I As tensdes nas fases serao’ Va = Veo + Vas + Vaz Vbo + Vor + Vez Ve = Veo * Ver * Veo Vb = Vor + Vio = a? Var + @ Vae = ZZ ¥, y= E2180 V, HV +¥q = 2x2 = EO ne ET AZ, A tensdo na fase sem falta sera: O significado fisico € que a tensao na fase sem falta teré o mesmo médulo e 0 mesmo angulo da tensdo fase-terra. Para as fases em falta (no caso estudo b € 0) a tensdo teré metade do médulo da tensdo fase-terra e estara defasada de 180° da tensdo de fase. Quanto a corrente de falta a terra, na fase b a mesma estard adiantada em 90° da tensdo da fase be na fase c a corrente estar atrasada 90° em relagdo a tensdo da fase C. O diagrama fasorial mostrado na figura 3.7.5 sequinte ilustra 0 exposto. Ic=V3/2.lec30.290° Vb=Vc=E/2.2180° Vb=Vc=0.5.2: E-Va=1.20°pu Ib=v3/2.lec3@.2-90° Figura 3.7.5 — Diagrama fasorial no caso de curto-circuito bifasico na fase b e c. 3.7.4 - Curto-Circuito Bifasico com contato a terra wwwengepowercom Pagina 114 “Raps upc eo ur deg lg sneer, a pan pra cone cn, coe ‘ope RSA a aaa Sas Engerower No curto-circuito bitésico com contato a terra as condigdes de contorno para este tipo de falta sao: Vp = Ve=0 \ Vao= 1/3 (Va + Vp +Ve) = 1/3 (Va+0+0) — Vao = Va 3 fai = 1/3 (Va + a Vp + a? Ve) = 1/3 (Va +0 +0) Vas = Va 3 Vaz = 113 (Va + a? Vy + a Ve) = 1/3 (Va +0 +0) Vaz = Val 3 Vao = Vas = Vaz Os circuitos devem ser conectados como indicado na figura 3.7.6. 2 2 zo = ee i= eo om a2 a0 Figura 3.7.6 ~ Circuitos de sequéncia para faltas bifésica com contato a terra A corrente la pode ser calculada como segue: =r #2,#3Z) HE, 22,290, OZ, +Zy +32, Para a condig&o, Va, =E-2,.la, Ya = 8-2, — 22,42, jengepowercom Pagina 115 ____El2,2;) ZL,+0,2,+22, 1 £z,2,) ELE +E,£,+2 2. 1 E(Z,Z,) Z, LL 42,2,+22; L, +22, +2, EL, +0" EZ, + 0° EZ, ZL,+2,2, +22, 2,2, +2, 1 Zz. _ Ble +yeiv3)2,- 5v32,] EE +Z,Z, 42,2, Ib ‘Analogamente pode-se tirar que, jv3E[(a+0Z, +2] Z,2, 42,0, +22. 3.7.5 - ARCING FAULTS (FALTAS POR ARCO) {a) Definigao © arco elétrico é uma descarga que pode surgir sempre que houver 0 rompimento (falha) do dielétrico (isolag&o) de um ponto energizado em relag&o a um terra (ou massa) ou entre dois pontos de potenciais diferentes. A interrupgao de correntes também provoca arcos, Para efeito da anélise do comportamento das faltas por arco, o circulto correspondente pode ser representadas pelo circuito equivalente da figura 3.7.7, ou seja uma fonte senoidal em série com uma impedancia em série com um “gap”, Os terminais do gap representam os condutores 20 ar éo dielétrico: ; e : i TEMPO = Curva Vermatha Tense Guvacul:Comente fa) (b) Figura 3.7.7 — (a) Circuito ideal representativo de uma falta por arco € (b) Grafico da tenséo e corrente no gap. worwengepowercom Pagina 116 (b) Principais caracteris cas das faltas por arco As principais caracteristicas de uma falta por arco sao: As faltas por arco sao intermitentes (Vide figura 3.7.7 (b)); As faltas por arco sao descontinuas (Vide figura 3.7.7 (b)) ‘As ondas de corrente de arco s4o no senoidais (Vide figura 3.7.7 (b)); Pelo item anterior percebe-se que a teoria fasorial nao é aplicavel (Vide figura 3.7.7(b)); ‘Tem caracteristicas resistivas (Vide figura 3.7.7 (b)); © valor da corrente de arco é menor que a do curto-circuito franco (bolted); No inicio e no fim do arco a temperatura chega a 4500°C Atinge temperaturas elevadas (10000 a 20000°C = 4 vezes a temperatura superficie sol) Pode atingirio estado do plasma (4° estégio da matéria) Em painéis a poténcia maxima instantanea pode atingir 40 MW Abaixo de 150V praticamente se auto-extingue Em média a tensao de arco atinge de 500 a 1000 V As faltas por arco caminham para a fonte As faltas por arco procuram as Pontas (retirem material das pontas, as mesmas ficam arredondadas) ‘A luminosidade do arco pode chegar a 2000 vezes a luminosidade de um escritério Gera elevada presséo internamente aos painéis (Vide figura 3.7.8) Figura 3.7.8-Curto interno a um painel de 15kV Podem derreter os componentes intemos da gaveta / cubiculo (Vide figuras Capitulo 7); Em barramertos nus 0 risco de evolugao para curtos bifasico/trifasico é grande (em 1a 2 ciclos em sistemas solidamente aterrados): Costumam danificar toda coluna onde ocorreu a falta, e principalmente a gaveta mais alta (Vide figuras Capitulo 7) Podem danificar varias colunas (Vide figuras Capitulo 7): Figura 3.7.9 - Resultado de arco numa mesma fase. wan engepower.com Pagina 117 EngePewor® >» Podem queimar cabos em leitos préximos ao painel (Vide figuras Capitulo 7); >» Arcos numa mesma fase (terminais mal encaixados de disjuntores e gavetas extraivels) nao sao identificados como falta para os relés de sobrecorrente. Para a protego é necessario utilizar relé foto sensivel (Vide figura 3.7.9); » — Painéis que no so @ prova de arco 0 mesmo se expande para fora. Na pritica a corrente por arco possui harménicos de varias ordens. JR, Dynki-Jacobs. F.J. Shields © Conrad St. Pierre, no livro “Industrial Power System Grounding Design Handbook" [128], mostram a representagao mais real de como ocorre 0 proceso do arco. Na pratica, é necessario haver uma tens&o minima para a ignig&o do arco (@cae). A tensao no arco se mantém praticamente (este valor muda em fungao do nivel de tenséo) e a corrente de arco fica em fase com a tenséo de arco. Veja Figura 3.7.10. ‘Arcing Ground Fault (480Y/277¥) Figura 3.7.10 - Corrente e tensao durante o arco. Escalamento (evolugao) das faltas por arco monofasicas Nao € incomum a evolugao das faltas por arco monofasicos para arcos bifasicos e trifasicos. Quando isto ocorre a destruigéo ¢ mais severa. Sistemas de Baixa Tensao Uma vez que os barramentos de baixa s&0, normalmente, nus (nao isolados) a possibilidade de haver o escalamento/evolugao para um arco bi ou trifasico potencial. Sistemas de Média Tens4o de 2.4 a 7.2 kV Quando os barramentos nestas tensées sao isolados a possibilidade de haver o escalamento/evolugéo para um arco bi ou trifasico @ remota. Nos incidentes registrados normalmente os barramentos sao nus. Sistemas de 13.8 kV até 34.5 kV Os barramentos nestas tens6es s4o, normalmente, isolados e assim, a possibilidade de haver © escalamento/evolugao para um arco bi ou trifasico é remota. (c) Pri pais efeitos do arco wwwengepowercom Pagina 118 eta ea ahem Enger seer Temperatura — Como mencionado as temperaturas so elevadissimas durante o arco e este efeito térmico provoca 0 derretimento € queima todos componentes proximos, pois nada na natureza fica no estado sélido nestas temperaturas, Pressao ~ A rapida elevacdo da temperatura promove a expansdo instanténea do ar e consequentemente um deslocamento de ar que atua como um impacto explosivo. A pressao do arco pode ser calculada como segue: N. 108 P= ‘Onde P = Presséo do arco [Pa] N= Numero de arcos U= Tensdo de arco I= Corrente de arco [kA] T = tempo de arco [s] V = Volume do compartimento em m® Vapores ¢ gases contaminantes — Com 0 aquecimento da isolagao e dos materiais instalados no local do ar, ocorre o desprendimento de vapores e gases prejudiciais 4 saide que podem ‘causar 0 envenenamento ¢ levar inclusive a morte. A Figura 3.7.11 mostra a evolug&o da temperatura e da pressdo durante o arco. Progressao da Pressao e Temperatura durante o Arco Ferment caroe ' recat pone Ferlmantos ¢ danos materials materials extensivos para iapecuencs. Saneaesperenpo areata Pareto <500ms, ree “ere TIP ca, 13000 240° Pa name 1880") Copper te. | (en00-c) Cabie tre | SE Pressure T Terpo lta de abertura, com Sistema de erco7 + (35.80) PL Rats Figura 3.7.11 Evolugdo da temperatura e da presso durante 0 arco. Projecdo de Residuos — Durante o arco devido as elevadas temperaturas e a grande quantidade de ignigSes e apagamentos do arco, ocorrem a emiss6es de particulas sélidas, liquidas € gasosas, de forma irradiada como uma (bomba que explode), saindo radialmente. Luminosidade ~ 0 efeito da luminosidade do arco pode causar a cegueira e associada as elevadas temperaturas causam 0 secamento do globo ocular. www engepowercom Pagina 119 ‘spo ema Soe epic ae sa aah ats MANE Crass g G Estampido - No momento em que a descarga parcial disrompe o dielétrico para consumar 0 arco ocorre um estampido, que pode prejudicar temporariamente a audigao. {d) Calculo do valor da corrente de arco Como a teoria fasorial ndo ¢ aplicavel no calculo do arco, o valor da corrente de arco nao pode ser calculada com preciséo. 0 IEEE [7] realizou pesquisas e chegou aos seguintes fatores a serem aplicados aos valores das faltas francas em sistema de BT: ‘Arco viv Tensio Fator Monofisico| 277 | Fase-Neutro] 0.38 Bifasico 480 Fase-Fase | 0.74 Trifasico 480 Fase-Fase 0.89 ‘Tabela 3.7.5.1- Fatores para calculo da corrente de arcing faults minimos provaveis IEEE Std 14117) Existem literaturas que indicam valores de falta por arco téo baixos quanto 20% do valor da falta franca, CORRENTES DE ARCING FAULTS (DE ACORDO IEEE STD 1584 [75]) O IEEE Std 1584 [75] prescreve metodologia para 0 célculo das faltas por arco e indica como podem ser estimadas as correntes por arco Para Vn da barra <1 kV and 700A < IB < 106kA, T= 101K #2:62st01,)+0.0966x1 40:0005263640.5588xV09{7p-0.00304xGsl04(19)} onde, la | €acorrente de falta por arco para a barra kK 6 -0.153 para configuracao aberta e 6 -0.097 para configuracao fechada IB @acorrente de falta franca — trifasica em kA - rms para a barra V @a tensdo entre fases da barra em KV G 0 espagamento entre barra em mm Para Vn da barra > 4 KV and 700A < IB < 106kA TL, =101000402+0.983xtox(7)1 Estas correntes so usadas para a definigéo do indicador ATPV (Arc Thermal Perfomance Value), que é utilizado para medir 0 desempenho de tecidos retardantes a chama (FR=Flame Retardant) contra arcos elétricos. wwwengepowercom Pagina 120 ‘rerun och ina fain fo asia pug ons, lg an 0G HE TD, ‘inparatmhe hts pt eset ean tant nao talon sate). ngePewer® Limites de Aplicagao da Férmula: > Tenséo da barra entre 208V e 15kV. » Icc falta franca na barra entre 700A © 106kA, > Espagamento da barra entre 13mm e 153mm. nod Pe tra Sistema Tipo de Equipamento Coniutores/Barramentos de aa) Wi Distinciax Aberto no ar I 10-40 2 | | Painel de Distribuigao 32 _| ‘CCM 25 0.208-1_ [Cabo 13 [Aberto no ar 102 2 Paingis 13-102 0.973, Cabo [ 1B 2 Aberto no ar 13-153 2 Paingis 153 0.973 Cabo + 13 l 2 | Tabela 3,7.5.2 ~ Expoente X para calculo da energia incidente conforme IEEE Std 1584 {75}, wowengepowercom Pagina 124 DdemantSn arp 50 08 oe il 8 an aS oe (e) Energia do Arco Sabe-se da eletrotécnica que Energia = Poténcia x Tempo Poténcia « |? > Energia « I°t Como se vé tanto a corrente como o tempo sao importantes. A propria evolugdo do tipo de sistema de aterramento demonstra que ¢ importante a redugdo do valor da corrente de falta & terra, O sistema de aterramento através de resistor de baixo valor surgiu para diminuir os danos em caso de faltas a terra no estator de maquinas girantes para preservar a chaparia das maquinas A corrente é calculada como demonstrado no item (d) [75]. O tempo é o tempo de eliminagao da falta que deve ser retirado do estudo de seletividade. Energia Incidente Normalizada Antes de apresentar as equagdes do método, é importante citar que, no caso da metodologia do IEEE 1584 [75], 0 processo de obtenco dos niveis de energia incidente sao obtidos atraves, de ensaios com diversos tipos de equipamentos. Como a variedade e os tipos de.equipamentos sao muitos, foranh escolhidos dois valores adrao para os ensaios Tempo de atuagao — 0,2 segundos Distancia do operador em relagao ao arco elétrico ~ 610 mm (24") Com esses dois valores calcula-se a chamada “energia incidente normalizada’, baseada em ensaios e efetuando-se a obtengao da curva de tendéncia. Como na pratica raramente a condigao ensaiada corresponde a real, deve-se referir os célculos a esta nova con = [01K #K 241.081 1og(7,)40,0011.6] eo Onde: K1 = -0.792 (configuragao aberta); K1 = -0.585 (configuracao em caixa); K2 = 0.000 (sist. Isolados/aterrados por resisténcia de alto valor); K2 = -0.113 (sistemas aterrados), Energia incidente Real Como a condigao do equipamento nunca é a da energia incidente normalizada deve-se ajustar © valor deste energia, que segundo o IEEE Std 1584 [75], a energia incidente real é calculada como segue: (610 snare (22 02). D J Onde: D > Distancia do arco elétrico [mm] t > Tempo de duragao {s} E Energia incidente [J/cm2] CF31 1 kV) e 1.5 (<1 kV) De posse da energia incidente real pode-se determinar as vestimentas. A Tabela seguinte toma como base a norma NFPA 70E [76] U Eaquiléncia entre 05 Grantee undades Tabola 37.5.3~ Categoria Galego [caver ca de vestimentas em funcao o a Wa da energia incidente conforme norma NFPA 70E 2 3 Bar a 3 25 1046 i + zo 76755 wanwengepowercom Pagina 122 Engorowor® Além da determinagSo das classes de vestimentas e distancias com risco de arco, a NFPA 70E [76] também define distancias minimas a serem respeitadas levando-se em consideragao a tensdo nominal do equipamento analisado, ou seja, risco de choque elétrico. Assim, esta norma define quatro regides de risco, trés de choque elétrico e uma de arco, como segue: Limited “Approach Flash Boundary Protectioi#? Boundary aa Boundary Restricted Approach : aeruee Energized Figura 3.7.12 — Regides de risco conforme norma NFPA 70E [76] Flash Protection Boundary (Regiéo de Risco de Arco): distancia na qual uma pessoa ‘sem os EPI's adequados pode sofrer uma queimadura de 2° Grau; Limited Approach Boundary (Regiéo de Aproximagdo Limitada): define uma regio 20 redor da parte energizada que nao deve ser cruzada por pessoas desqualificadas a ndo ser que estejam acompanhadas por pessoas qualificadas, pode ser menor que a regio de risco de arco e é determinada somente em funcdio da tenso nominal; Restricted Approach Boundary (Regido de Aproximagao Restrita): define uma regiéo ao redor da pate energizada que pode ser cruzada apenas por pessoas qualificadas utilizando equipamentos de protecao contra choque e demais EPI's e 6 determinada somente em fungéo da tensao nominal; Prohibited Approach Boundary (Regi8o de Aproximagao Proibida): define uma regio ao redor da parte energizada que pode ser cruzada apenas por pessoas qualificadas utiizando a mesma proteg&o como se estivesse em contato direto com a parte energizada e é determinada somente em func da tenséo nominal. won wercom — Pagina 128 prenste asm ah indents aries #20 fa) 1 dn mls Wt be WALTSCeroen arose M ‘ngerever® Essas distancias pela norma podem ser tiradas da tabela 3.7.5.4 seguinte. Distancias de Risco de Choque segundo a NFPA-70E [76] rrr a wR Te eared ad eiefa Cit a is er ey Corer, Ce CN a eae ee ery 2) core rena ren Cee <50V Nao espeficidada Naoespeficidada Nao espeficidada No espeficidada 301a750V — 3.05m(10ft+0in) 1.07 m(3ft+6 in) 3048mm(1f+0in) 25.4 mm (Oft+ Lin) +7 in) 254 mm (0ft + 10/n 939.8 mm (3 ft+1 in} 2303 242kV 3.97 m(13ft+0in) 3.97 m(13ft-+0in) LEm(Sft+3 in) 1.45 m(4ft+9 in) 5002 SS0kV_— 5.80 m(19ft +0 in) 5.80 m (I9Kt+0in) 3.43 m(11ft+3in) 3.28 m(10ft+9 in) Tabela 3.7.5.4 — Distancias das regides de risco conforme NFPA-70E [76] Ha também a defini¢ao de classes de luva de acordo com a tensao, vide tabela 3.7.6.5. nee Re Mn oe ee a Classe 00 500. 25 Classe 1 7500 10 Classe 3 26500 30 Tabela 3.7.5.5 ~ Classes de luva em fungao da tensdo, segundo a NFPA 70E [76]. A tegido de risco de arco, corresponde a distancia na qual uma pessoa sem os EPI's adequados pode sofrer uma queimadura de 2° Grau. Esta distancia pode ser calculada com base na equacao seguinte: DB -[sseserre5){ 90 J 0.2) \ BB wun en com Pagina 124 % ngaPower® Onde: DB > a regido limitrofe do arco em mm para a energia incidente EB EB > € 0 limite para uma queimadura de segundo grau. EB = 5.0 (J/cm2) Apés a determinagéo de todos os parémetros definidos anteriormente, podem ser elaboradas placas de adverténcia para serem fixadas nos paingis como por exemplo a indicada na Figura 3.7.13. Perigo de Arco e Choque Elétrico __Utilizar EPI Adequado | 2508 mm ia0 de Risco | 82 Jiemr2 Risco de Arco em 457 mm i Cuecas de Algodio + Camisa e Calas Antichamas + Categoria Macaca Antichamas * 440 VAC Perigo de Choque sem a Cobertura 00 Classe da Luva 1067 mm Aproximagao Limitada | 305 mm Aproximacao Restrita 25mm. an : Proit | Figura 3.7.13 ~ Placa de adverténcias tipicas aplicadas a equipamentos {f Resisténcia do arco elétrico A natureza da corrente de arco nao é deterministica e assim, a resisténcia do arco no & Constante em nenhum ciclo, devido a cada reigni¢do o ambiente onde se instaura o arco ser diferente. Pela falta de um modelo exato as equagées aproximadas propostas pelo IEEE Std 551-2006 [108] podem ser utilizadas. v om Onde’ P = Pressdo em atrrosfera Corrente em kilo Amperes Vicm = Tensdo em Volts por centimetro Qlcm = Resistencia em Ohms por centimetro A resisténcia instantanea de arco, utilizando-se a corrente de pico pode ser calculada pela equagao abaixo: Li Rano eT vnwengezowercom Pagina 125 prema ance ronan aon 112, at Ga Ws Son Oras Lado ahs autour 7 Onde: t= Comprimento do arco em centimetros x = Corrente de pico em kilo Amperes. Método A.R. Van C. Warrington Este método tem sido muito utiizado para determinar a resisténcia de arco para ajuste de relés de distancia, Sabe-se que sempre quando ha ionizagao propicia‘se a ocorréncia do arco elétrico. Assim, em alguns casos, tais como na andlise de faltas miltiplas ou desbalanceadas, pode ser desejavel fazer a modelagem da resisténcia do arco. O valor da resisténcia do arco elétrico pode ser calculado pelo modelo apresentado na equacéo estudada por Warrington, mostrada a seguir: gyn Ho dew _8750xL, acoso = pia R [Q) Se ha vento 0 comprimento L fica alterado como segue: L=3vit+Lo Onde: |= Corrente de arco em Ampéres (deve ser abaixo de 1000 A) Comprimento do arco em pés Lo = Comprimento inicial do arco em pés (distancia mais curta entre condutores ou isoladores) \Velocidade transversal do vento em milhas / hora t= Tempo apés 0 inicio do arco em segundos Valores tipicos de Rarco [16]: Para faltas entre fases (em sistemas de 132 a 400 KV)=2; para faltas fase-terra=0.70. Método J.Lewis Blackburn (65) O valor da resisténcia de arco por este método ¢ calculado como segue’ 440% MOxE gy 7 R Onde: = Corrente de arco em Ampéres = Comprimento do arco em pés ' (g) Principais causas de arco Entre as principais causas das faltas por arco podem ser citadas: Mau contato Sobrecarga Umidade Contaminagao (p6, sal, etc) Animais Deterioracao da isolacao por idade Deterioracao da isolagao por ataque quimico Objetos estranhos Aproximagao de objetos wwwengepowercom Pagina 126 ‘soompi mans see apres sama aetna at whan satt ae ears roe aioe my ‘Mau encaixe de gavetas / disjuntores Sobretensdes dé regime ou transitérias Erros humanos Perfuragao ¢a isolaco Abertura de disjuntores sem o meio de extingdo (Vacuo / Gas SF6 / Oleo) (h) Estatisticas de acidentes por arco As estatisticas de acidentes por arco apontam que: » 25% dos acidentes ocorrem sem a presenga do operador » 10% dos acidentes ocorrem com a presenca do operador e a porta do painel fechada » 65% dos acidentes ocorrem em manutengoes (i) Importancia do tempo na eliminagao do arco As estatisticas de acidentes por arco apontam que quando 0 arco ¢ eliminado em: ‘até 35 ms > Danos as pessoas / equipamentos irrelevantes Até 100 ms > Sem danos sérios / pequenos reparos ‘Até 500 ms > Ferimentos sérios 4s pessoas e danos aos equipamentos Exemplo 3.7.1 Em um sistema elétrico a corrente de curto-circuito trifésica transitbria franca é de 30070 A em 480 V em um CCM cuja gaveta é fechada. Solicita-se calcular a corrente de falta por arco. Solugéo ‘A equacdo para o calculo da corrente de arco de acordo com o IEEE 1584 [75] é dada por : L, = 101K +9:662x10211)+0.0966 21 +0,00082626 +0.5588 Vcog( Ty) =0.00304xGx109(7)] Pata 0 caso em questéo 0 valor de G = 25 mm e K = - 0.097 € 0 valor da corrente sera: la = 16.794 kA A relagao entre a fata franca e a corrente de arco € 0.5585, para o exemplo. Corrente de falta por arco monofésico em sistemas aterrados por resisténcia S Em sistemas aterrados por resisténci da seguinte maneira: © valor da corrente para uma falta por arco é calculada ie Ver = Varco A860 Rarennamenro ‘A tens&o no arco (Vaaco) &: Em 480V = 140V Em MT = 500 a 1000 Vv. Exemplo 3.7.2 Calcular a corrente de arco num sistema de 4.16kV aterrado por resisténcia de 6 Ohms e a tensao de arco é B00V. Ver —Varco__ 2400-800 Rarereamewro 6 266.7 A Tarco rn com Pagina 127 aa: coer To cle TRE Laren . . Enpatower® 3.8- IMPEDANCIAS DE SEQUENCIA © objetivo deste item ¢ o de apresentar os valores tipicos de impedancia para os diversos Componentes: transformadores, cabos/linhas, motores de indugdo, motores sincronos e geradores. 3.8.1 -IMPEDANCIAS DE SEQUENCIA DE TRANSFORMADORES. {a) Impedancia de Sequéncia Positiva (2;) E 0 valor de impedancia que aparece na placa do transformador. O valor desta impedancia & calculado com base na poténcia de ventilagdo normal do transformador; 0 valor pode ser calculado em outra base, neste caso, a base de poténcia utllizada deve estar explicitada. Quando a impedancia do transformador no é conhecida os valores da tabela a seguir podem ser utilizados (como impedancia de sequéncia positiva) NOVA NBR-5356-5 2010 TRAFOS ANTIGOS 150 < HVA < 350 3.5 Tabela 3.8.1 — Impedancias tipicas de transformadores. No entanto, para os calculos de curto-circuito so necessarios os valores de R e X, que podem ser calculados pelas equagées abaixo. ZI ro “ R Os valores de X/R podem ser consultados no capitulo 1 (b) Impedancia de Sequéncia Negativa (22) Para transformadores: Z, = Z, wurwengepowercom Pagina 128 ononn ie pans ata outs eapenei was masta faaber SLU Engerowor® (c) Impedancia de Sequéncia Zero (Z.) Os valores de sequéncia zero de transformadores dependem muito do tipo de sua conexao e também do tipo de nucleo: envolvido ou envolvente, Transformador de Nucleo Envolvido ~ — TANQUE DO TRANSFORMADOR / = LIQuIDo r + : ISOLANTE NUCLEO ENVOLVIDO ("CORE TYPE") Figura 3.8.1 - Transformador de nticleo envolvido (Core Type). Transformador de Nucleo Envolvente +— TANQUE DO ‘TRANSFORMADOR -—u1QuIDo a ISOLANTE ~ —TANQUE DO TRANSFORMADOR > LIQuibo ISOLANTE Figura 3.8.3 ~ Tranformador de ndcieo envolvente de § pernas (shell type) wwowengepowercom — Pagina 128 (c1) Diagramas para Nucleo Envolvido 2esn=(a9sa)ez [20] nosn= Wa Xa5NH0.95 43 [67] ets 3 foencez: vols ee eg oe ees renseinnna es —. auls earn ays ie 7 ult Pm s pedancia de sequéncia zero tipicamente pode ser Zo = Z1, Zo = 0.85 Z1, Zo = 5 Z1, Zo = infinito, deve-se avaliar cada caso para escolher o valor. | Figura 3.8.4 — Circuito de sequéncia zero de transformador de dois enrolamentos de L niicleo envolvido wawwen a Pagina 130 aR ata sae se Noe THN, EnpaPower® aa errr Gee ee Mae cede Teter ed oe a ea ere eee a WS ¥ zopn-o782107 coemees oe ee We =, 2> soaszsraurr oy Ta ws Figura 3.8.5 — Circuito de sequéncia zero de transformador de trés enrolamentos de nucleo envolvido. | THANSFORMADOR E AUTOTRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO Ee nee eee rat ered seinen cere ree ro=n Zo. Dmensionadaconforme Capt Figura 3.8.6 — Circuito de sequéncia zero de transformador e autotransformador de aterramento. www engepowercom Pagina 131 (c2) Diagramas para Nucleo Envolvente eruls 2% eye Y4 Pe 2m s erode wee ae vue rn Val& a eer ies YE Pe we bubs eee vob Pm s ened ee wy . —— vee Pp om 8 rrubs eee x rf vf 2 ne ! WN [Figura 3.8.7 ~ Circuito de sequéncia zero de transformadores de dois enrolamentos de | nucleo envolvente. wwmenaepower.com Pagina 132 4 > ad ¢ g wt eet ek wy i or Figura 3.8.8 ~ Circuito de sequéncia zero de transformadores de trés enrolamentos de nucleo envolvente, Apresenta-se a seguir faixas tipicas de valores das impedancias Z, de transformadores. Zo ~ REFERENCIA_{9] Zo- REFERENCIA_{54) YA => Z, =(0.8-1Z, YA=>Z,=(0.7-z, ¥-ZIGZAG > Z, = (0.2, ¥~ZIGZAG ~ Aterrado = Z, = (0.1-0.15)Z, YY - A(compensagdo) = Z, = (2.4)Z, YY ~ A(compensagéio) => Z, = (1-2.4)Z, YY (niicleo —envolbido) => Z, =(S-10)Z, ___¥¥(miieleo—envolvido) => Z, =(3-10)2Z, Zo - REFERENCIA_{67] YAterradad = Z,p =(0.7 -1)Z, = Zys YAterradaY => Zp = (3-10)Z, => 2, YAterrada— ZIGZAGIsolado => 2, = (3~10)2, = Z, Yisolada ~ ZIGZAGAterrado => Zp = => Zag = (0.1-0.15)Z, YAterradaYIsolada ~ A(compensagdo) => Zy = (1=2.4)Z, => Z,y = wwwengepowercom — Pagina 133 ‘coum po mata tne apeerinseanmoosatee gor Ste Sane aE Zo—Transformadores ~ 5 — Pernas | Banco ~3-trafos ~ monofiisicos_ REFERENCIA_{67) YAterradad = Zy = 2, = Zys = YAterradaY = Z,y = (W0-100)Z, = Z,s = 2 YAterrada ~ ZIGZAGIsolado => Z,y = (10~100)2, => Zag = Visolada~ ZIG2AGAterrado => Zp = = Z,s =(0.1~0.15)2, ‘YAterradaYIsolada~ A(compensagdo) => Z = (1~24)Z, => Zs 3.8.2 IMPEDANCIAS DE SEQUENCIA DE CABOS (a) Impedancia de Sequéncia Positiva (Z;) i A resistencia dos cabos de poténcia é representada pelo valor da resistencia em corrente alternada, que é dada pela equacao abaixo: Rognore = Reanaor X [14% (8 ~ 20°C)] Onde: Reaec = Resisténcia em corrente alternada do cabo na temperatura 6°C Rea2zoc = Resisténcia em corrente alternada do cabo na temperatura 20°C. & = Coeficiente de temperatura do material condutor em °C* = 0.00393 [°C] aa. = 0.00403 [°C] Reanaore = Rec-20'e X (1+ Ye + Yo) Onde: Rec-2oe = Resisténcia em corrente continua do cabo na temperatura 20°C ‘ator de correg&o devido ao efeito Skin (efeito pelicular) ‘ator de corregdo devido ao efeito de proximidade. R =pxé ‘cem20'e = AXE Onde: p = Resistividade do material a 20°C em Q.mm?/m Comprimento do condutor em [m] S = Segao do condutor em [mm? xB 192 + OBXE Onde: 0.15? cea0'c de 1.18 dy \* 0» (Ga) * fear, * 92 (oi) XB 192+ 08x} Onde: Fy Mwwengepowercom Pagina 134 ‘ 0.15% Recavre de = Didmetro do condutor em [mmm] GMD = Distancia média geométrica [mm] GMD = *fday X doc X dea ' das = Distancia entre as fases A e B em [mm] dac = Distancia entre as fases B e C em [mm] dca = Distancia entre as fases A e B em [mm] Reatincia Indutiva Para a determinagao da reatancia indutiva de um condutor ser calculado primeiro a indutancia, que por sua vez € dividida em duas, a indutancia devida ao fluxo interno ao condutor e a outra devida ao fluxo externo ao condutor. Considere a figura 3.7.9, seguinte. Figura 3.8.9 - Intensidade de campo magnético interno a um condutor a uma distancia X. \dutancia devida ao fl 10 a0 condutor A FMM em Ampere-espira, ao longo de qualquer contorno é igual & corrente que atravessa a rea delimitada por esse contorno, A FMM também ¢ igual a integral da componente tangencial da intensidade de campo magnético ao longo do contorno, que em outras palavras € traduzida pela Lei Circuital de Ampere: Hx x t= hx Onde: Hx = Intensidade de campo magnético a uma distancia X do centro do condutor [A-espira]. = Comprimento do contorno [m] 2.n.x [ml 1 = Raio do condutor em [m] 1x = Corrente a ume distancia X em [A] Admitindo-se densidade de corrente uniforme, a densidade de corrente IX pela area definida pelo contorno é proporcional a densidade de corrente | pela area do condutor: To nrt sly mat weiwengepowercom Pagina 195 ‘Anodif s netnke eo trent mate Sue perake marca ceniagoos fares 122 125,13 a8 So LATS Lat oe toe eto, . x Qm.x x Hy = XI 1, 2 xia oxs 4 Una xTF Qn xr? By = [Hy = Hy Myr Hy = 40,1077. Hy _ 41.1077, 2a xr? i= 21072 A densidade de fluxo pode ser escrita como segue: 2p, = 20-40 XS” tx dx Para um comprimento unitario = 1m: d0= 230-7 xd © fuxo concatenado y € dado por: ap =x dg Aplicando a expresso de do sobre dy, fica dip = 2.107? x2 x I x dx -| 7 rr Integrando de 0 até 0 raio r, tem-se: ay = [2.107 xpxIxdr oy SP aa. tM) foo-f xD xbede y=? a -22o7a Lae Como, Why vat ba Logo, a indutancia devida ao fluxo interno 6 dada por: wowvenaegouercom — Pagina 128 Indutancia devida ao fluxo externo ao condutor Para esta andlise considere a figura 3.8.10, seguinte: Figura 3.8.10-Intensidade de campo magnético extemno a um condutor entre os pontos P; e Ps, Também pela Lei circuital de Ampere, tem-se: Hye x5 Ix ! Onde: Hx = Intensidade de campo magnético a uma distancia X do centro do condutor [A-espira}, €= Comprimento do contorno {m] 2x x Hy L tx Hy By = [Hy = bys MosHy = 4.1077. Hy, 40.107 IO xt ators: ex z be ‘A densidade de fluxo pode ser escrita como segue: dodo Bras" Txdx Para um comprimento unitario ¢= 1m: 1 0 = 2.1077 x Ix 2 dx O fluxo externo coitcatenado entre os pontos 1 ¢ 2 sera dado por: v2 fl be fev= 2.1077 Xx 2x dx > = 2.1077 xx In(x) IB? = 2.1077 xine) los z Dy Lm engeoowercom Pagina 137 ‘Sontna rado ma, been enstraic sso donaneantoooon ok ae tra aang Sabe-se que: Para a condigao particular de D1 = re D2 = D, a indutancia devida ao fluxo interno ¢ dada por: x10-7 f = 60Hz => R,.= R, +0.1777[Q/ km) X,=X,+X,-2X, LX, = 0.002894 f. tol 2) Gur X, = 0.004341 pl 656000 GMD X,, = 0.002894 flog 2M v wes) Apresentam-se na Tabela seguinte os valores de Re e Xe a 50 e 60 Hz para varios valores de resistividade. : 4 : cy 5 0.1717 1.4559 0.1481 1.230436 50, O1777 1.7164 0.1481 1.447486 300 777 1.9190 0.1481 1.616384 1000 0.1777 2.0552 0.1481 1.729875 wwwengepowercom Pagina 147 ‘Aes unten ar nt xian scrunch emo fe neo puna conan cota mE TH ‘compen in ako maa, bone taphewate um se mannantis agen 8 a5 Otc SSE oe ATES Lace on soa . F EngoPowor® 3.7.4 IMPEDANCIAS DE SEQUENCIA DE GERADORES (a) Impedancia de Sequéncia Positiva Os valores de reatancia de sequéncia positiva para os geradores € apresentada na tabela seguinte. aed yan 18. 27, X'd (96) 14025 ee —|—_100__ Xd (%) 420 a 260 80.2 140 80.140 75.0125 Tabela 3.8.10 — Impedancias tipicas de sequéncia positiva de geradores. Observa-se que para a andlise de disjuntores, segundo as normas ANSI/IEEE, as impedancias dos geradores devem ser corrigidas por fatores multiplicativos. E importante salientar que para estudos de curto-circuito utiliza-se o valor das reatancias saturadas dos geradores, Calculo da Resisténcia Os valores de resisténcia so obtides pela formula abaixo e os valores de X/R podem ser retirados da tabela seguinte. x wuwengepowercom — Pagina 148 ‘amtpone Se prato mata, nee pr srinsdcuntan frags 195700 Tat ue se oth on HAAS Laldos Graton uso EngoPawar® Valores de X/R ‘A norma ANSI C37.010-1999 [28] nos apresenta uma curva de X/R x KVA para motores € geradores sincronos e para pequenos rotores sélidos. Os valores s4o apresentados no capitulo 1. (b) Impedancia de Sequéncia Negativa Os valores de reatancia de sequéncia negativa para os geradores é apresentada na tabela seguinte. ray RSE) Xa (%) vce este) TURBO GERADOR 9220 12 GERADOR DE POLOS SALIENTES 2P<16 14425 20 COM ENROLAM. AMORTECEDOR 2P>16_15.27 24 GERADOR DE POLOS SALIENTES 2P<16 36463 45 SEM ENROLAM. AMORTECEDOR _2P>16_35.a 60 50 Tabela 3.8.11 — Impedancias tipicas de sequéncia negativa de geradores. (c) Impedancia de Sequéncia Zero Os valores de reatancia de sequéncia zero para os geradores é apresentada na tabela seguinte, A TIPO DE MAQUINA POLOS X, (%) FAIXA TURBO GERADOR 2a10 GERADOR DE POLOS SALIENTES 2Ps16-3.a20 COM ENROLAM. AMORTECEDOR 2P>16 3a22 GERADOR DE POLOS SALIENTES 2P<16 4a24 SEM ENROLAM. AMORTECEDOR 2P>16 4a30 3.8.12 ~ Reatancia tipica de sequéncia zero de geradores, 3.7.5 IMPEDANCIAS DE SEQUENCIA DE MOTORES DE INDUGAO (a) Impedancia de Sequéncia Positiva Para os motores de indugao a reatancia subtransitoria pode ser calculada como segue’ in In X"G)= 72100 PelanormalEC: Zu ip Ib Quando néo se dispe do valor, utilizando-se uma corrente tipica de partida de 6xin ter-se-é uma reatancia de X = 1/6 x100 = 16.67 ~ 17%. Este é o valor da reatancia sugerida pelo IEEE Std 141. X"(%) = 1 %UBEE — Individual wwwengepowercom — Pagina 149 mS Sea ess enh rigs eae nan TT ngePewer® Quando nao se dispde da corrente de partida mas tem-se o Cédigo (Letra Cédigo), a tabela do NEC [23] pode ser ulizada. Vide capitulo 1. Para 0 calculo do valor de R(%) pode-se utilizar: XM) (=) R) RO) = ‘A norma ANSI C37.010-1999 [28] nos apresenta uma curva de X/R x HP para motores de indugao. Os valores podem ser obtidos no capitulo 1. Observa-se que para a analise de disjuntores, segundo as normas ANSI/IEEE, as impedancias dos motores de indugéo devem ser cortigidas por fatores muttiplicativos. (b) Impedancia de Sequéncia Negativa [9] Para os motores de indugao pode-se dizer que: X,=X, Baseado nesta premissa, uma tenséo de seqUéncia negativa de 2.55 % pode gerar uma corrente de sequéncia negativa de 15% Vy = Xy.Jy=0.17%0.15 = 0.0255 (c) Impedancia de Sequéncia Zero [9] E importante lembrar que a maioria dos motores sdo conectados em estrela nao aterrada, apresentando apenas aterramento da carcaga. Neste caso, a impedancia de sequéncia zero & infinita, A referéncia [123] cita que o valor da resisténcia de sequéncia zero € igual & resisténcla do estator. Zo Motor - no varia no tempo. Quando o neutro da estrela é aterrada vale a seguinte expresso R,=0.01-0.0Spu X, = 0.06-0.12pu 3.7.6 IMPEDANCIAS DE SEQUENCIA DE MOTORES SINCRONOS (a) Impedancia de Sequéncia Positiva Apresenta-se na tabela seguinte as reatancias de sequéncia positiva para os motores sincronos [7] REATANCIA DE MOTORES SINCRONOS NO. DE POLOS Xd (%) Xd (%) 15 23 SBE SG ee ees >16 28 40 Tabela 3.8.13 - Reatancia tipica de motores e compensadores sincronos. woowengepowercom Pagina 150 Srna same ncozens ren Sri anne aah se TS enantio sre) an = NESE TTRNG Engorewer Observa-se que para a analise de disjuntores, segundo as normas ANSI/IEEE, as impedancias dos motores de sincronos devem ser corrigidas por fatores multiplicativos Calculo di ncia e Valore: R \Valem as mesmas consideragées feitas para geradores. (b) Impedancia de Sequéncia Negativa e Zero Para as impedancias de sequéncia negativa e zero podem ser adotadas as mesmas consideragées feitas para geradores. 3.7.7 - MOTORES EQUIVALENTES Nos estudos de curto-circuito, normaimente os motores de baixa tensdo s4o representados por um UNICO MOTOR denominado de MOTOR EQUIVALENTE, (a) Impedancia de Seqiiéncia Positiva (21) Para grupos de motores de baixa tensdo o IEEE Std 141 sugere o valor indicado abaixo, para fins de calculo de curto-circuito para a seletividade: X= 25% (Grupo = Motores) Observa-se que para a andlise de disjuntores, segundo as normas ANSI/IEEE, as impedancias dos motores equivalentes devem ser corrigidas por fatores multiplicativos, Para o céilculo do valor de R(%) pode-se utilizar: XM) (23 LR Valor de XR O valor de X/R @ obtido através das equagées apresentadas para motor de indug&o, no capitulo 1, porém, lembrando que os HPs a serem introduzidos nao devem ser o da soma total, mas sim 0 do valor médio dos motores que compéem o equivalente, ou entéo o maior motor deste equivatente, R(%)= Poténcla do Motor Equi nite A poténcia total a ser designada ao motor equivalente deve ser igual 4 soma das poténcias Nominais individuais dos motores que esto rodando. Quando no se dispée desta informacao, uma alternativa razoavel consiste em se utilizar em 60% da poténcia nominal do transformador, pois normalmente os transformadores so dimensionados para 80% da carga e 80% das cargas séo motoras. (b) Impedancia de Seqiiéncia Negativa ‘Como a maior parte dos motores que compdem o motor equivalente so de indugdo é razoavel adotar: a wnwengepowercom Pagina 151 cong rua rma eas ae unls cn smcofepa a an m6 oe TR re ear ncoatan roe ka cai Satta etn arson i lage ewer® (c) Impedancia de Seqiiéncia Zero Visto que a maior parte dos motores so conectados em estrela nao aterrada, sendo aterrada apenas a carcaca, a impedancia de sequéncia zero 6 infinita. A referéncia [123] cita que a resisténcia de sequéncia zero do motor de indugao pode ser considerada igual & resisténcia do estator. A reatancia de sequéncia zero é menor que a reatancia de rotor bloqueado. A impedancia de sequéncia zero nao varia no tempo. Caso o neutro da estrela seja aterrado pode-se considerar: ( cavtang 5» Oakes Ro=0.01-0.05 pu X,=0.06-0.12pu NE “WETS 3.7.8 - IMPEDANCIAS DE SEQUENCIA DE BUS-WAYS {a) Impedancia de Sequéncia Positiva (21) ‘Sempre que possivel deve-se recorrer ao catélogo do fabricante para a obtengao dos valores de Z; @ Zo, Apresenta-se a seguir as impedancias de sequéncia positiva extraida do IEEE Std 141-1993, Red Book [7]. Pee oY Sarr ey ey re) oie os In (OME Med CL RE de med eral 800 0.0856 0.0262 0.0535 0.0410 1200 0.0423 0.0180 0.0318 0.0226 7600 0.022, 0.0125 0.0236 0.0180. 2500 0.0187 0.0085 0.0135 0.0105 4000 0.0112 0.0052 0.0082 0.0069 Tabela 3.8.14 — Impedancia de sequéncia positiva de bus-ways. (b) Impedancia de Sequéncia Negativa (22) Para cabos Z2 = Z; (c) Impedancia de Sequéncia Zero (Z,) Na pratica os valores de Z, dificilmente so conseguidos com facilidade. Obteve-se da referéncia [107] os valores apresentados nas Tabelas 3.8.15 e 3.8.16. wen com Pagina 152 perry recy 250 400 2.173357664_1.417040359_1.74452555__1.1367713 630 2.026819923 1414414414 1.80076628_1.247747748 1000 2.119402985 1.162995595 2.01492537 _1.0969163 Peery Percy Conv Atar me ce ta Mad 1.4070407 _ 1.059548255 250 2.159515952_1.691991786 400 2.22080292 1403508772 630 2.037878788_ 1390756303 1000. 2.165605096_1.254166667 2.59872611 1.1375 Tabela 3.8.16 - Relagao Ro/Rr e Xo/Xr para barramentos blindados de aluminio. Da tabela 3.7.15 pode-se levantar o grafico da Figura 3.8.12 —_____| 2 : ron se 2 Sen E —1s12082082 i ror per 360 250 315 400 500 630 800 1000 1250 Corrente Nominal do Barramento em [A] Figura 3.8.12 — Valores da relagao Ro/Rr e Xo/X- para barramentos blindados de cobre. wn engepowercom Pagina 153 ‘sm pana pre mu, bce spree atm Ge ndenzngees artigos 122 25,124 dai 8 388 oe WAdT¥ Un dos eon Bue. EagePewer® Da tabela 3.8.16 pode-se levantar o grafico da Figura 3.8.13. ton REN 0.N KEN —1a93601618 wot eT | Valor de Ro/RF e Xo/XF 160 250 315 400 500 630 800 1000 1250 | Corrente Nominal do Barramento em (A Figura 3.8.13 - Valores da relagao Ro/R € Xo/Xr para barramentos blindados de aluminio. Analisando-se a Tabela 3.8.15 e a Figura 3.8.12, podem ser tiradas as seguintes conclusées: Valores de Ro/Rr ¢ Xo/Xs em relagao ao neutro: RoiRr = 1.96 22.2 D ROIRe mesic ~ 2.07 XoMe = 1.15 a 1.45 D XolXr medio = 1.31 Valores de Ro/Rr € Xo/X¢ em relagao ao terra: RolRe = 1.54.2 2.0 D ROIRe medio = 1.77 XoMe = 1.00 a 1.26 D XoiXe medio = 1.16 ‘Assim, os valores abaixo podem ser considerados boas estimativas para barramentos de cobre: RoiRe = 1.9/2.0 XolXe = 1.25 Analisando-se a Tabela 3.8.16 e a Figura 3.8.13, podem ser tiradas as seguintes conclus6es: Valores de Ro/Rr e Xo/X- em relagao ao neutro: ' ROIRe = 2.03.2 2.22 B RO woo = 2.13 XO/Kr = 1.39 a 2.08 > XOMKr med = 1.49 Valores de RolRr ¢ Xo/Xe em relac&o ao terra RoiRe = 1.54. 2.69 > Ro weio= 1.86 XOIX¢ = 1.06. 1.66 > XOMKr meso = 1.24 Assim, os valores abalxo podem ser considerados boas estimativas para barramentos de aluminio: Role = 2.0 XolKe = 1.35 Para uma regra ainda mais generalizada, constitui-se uma estimativ RolRe = 2.0 (cobre e aluminio) Xo/Xr= 1.25 (cobre) —_-Xo/Xe = 1.35 (aluminio) wwnvengepoweccom Pagina 154 % [EngePewor® 3.7.9 - IMPEDANCIAS DE SEQUENCIA DE CONCESSIONARIAS (a) Impedancia de Sequéncia Positiva (Z;) Os procedimentos naturais quando no se tem a impedancia de sequéncia positiva da concessionaria se baseiam nas premissas seguintes, (a1) Sistemas Existentes Caso nao se consiga a poténcia de curto-circuito no ponto de entrega, um procedimento consist em se adotar a capacidade de interrupgdo simétrica do disjuntor de entrada como sendo a poténcia de curto-circuito. A referéncia [129] cita alguns valores de tensSes e capacidades de interrupgo tipicas que podem ser adotados @ foi montada a coluna de impedancia na base de 100 MVA. “0.2000 0.0667 0.0100" 0.0100 Re Préximo a uma subestacdo rebaixadora_ 10 a 15 (b) Impedancia de Seqtiéncia Positiva (Zs) Deve ser igual 4 de sequéncia positiva. (c) Impedancia de Seqiiéncia Positiva (Zs) muwengesower,com Pagina 185 foment kta nes rene om oe aos apo 2 ate el OaNS a ARTS tes Ske ec ee EN IN, P EngoPewor® 3.8- PARTICULARIDADES 3.9.1- CURTO-CIRCUITO FASE-TERRA, (a) - Sistema Aterrado por Resisténcia O valor da corrente de curto-circuito fase-terra é, praticamente determinado pela caracteristica da resisténcia de aterramento, visto que o valor da resisténcia é predominante no valor da corrente de falta EXEMPLO 3.9.1 Imaginemos um sistema alimentado por um transformador de 7500 kVA 138-13.8 KV 2%=8, conexao triangulo-estrela, com 0 neutro aterrado por resisténcia de 400 A - 10s. Vamos supor barramento infinito e Zo=Z1=Z2 para o trafo, Passando as impedancias para puna base de 100 MVA: = Vrs? MS MV Ages (20+ j0) spu= 204J9) <19,5020+ 70,0000 oPt="" goad a kee, = «742, +2,432, kee, ses secs '~ 71,0667 7.0667 1.0667 + 31,5060 j0.000 kee = — 3 = 0.09472 ™ pu 31.6681." ' og = 10000 = 45-74 V3u13.8 Tey, =0.098734183.7 fee, =396.334 Como pode ser visto assumir que 0 valor do curto-circuito fase-terra igual ao valor de limitagéo da resisténcia, quando o sistema é aterrado por resisténcia de baixo valor, é razoavel. Neste oso exemplo 0 erro foi menor que 1%. Os dados utilizados no estudo normalmente nao tem esta precisao. Mwowengepowercom Pagina 186 cipal mine tne apne Saas eet gee aa sa NE alse se (b) - Sistema Solidamente Aterrado © valor da corrente de curto-circuito fase-terra franco pode ser considerado, praticamente, igual ao da corrente de curto-circuito trifasico, imediatamente apés os terminals secundarios do transformador Esta consideracdo é plenamente aceitavel, visto que, em sistemas industriais ha uma predominancia de transformadores com conexdo triangulo-estrela e neste caso o valor da eatancia de seqéncia zero varia de 0.8 a 1 vezes’o valor da impedancia de sequéncia positiva Alleciy € dada pela equagao EQ. 3.9.1 Para 0 caso de equipamentos estaticos (transformadores, cabos, linhas, etc) vale: ZZ, (EQ. 3.9.2) Em sistemas solidamente aterrados tem-se que Zo=0 (EQ. 3.9.3) Para transformadores com as caracteri icas mencionadas anteriormente pode-se dizer que Zox2 (EQ. 3.9.4) Levando-se as equagSes 2,3 e 4 em 1, fica 3E — lootg= loose 32, zu wwmengesowercom Pagina 167 fai om ce ncoaae apn 18 taker sto scocoms 3.10 - RESUMO DO CALCULO DE FALTAS a) Curto-Circuito Trifasico b) Curto-Circuito Bifasico Sem Contato a Terra ie d) CORRENTES DE ARCING FAULTS -ARCOS TRIFASICOS Joe nconoo ee Sb 184) As faltas por arco podem ser estimadas pelas equagbes abaixo: Para Vn da barra <1 KV and 700A < IB < 108kA onde, la & a corrente de falta por arco para a barra K 6 -0.153 para configuragao aberta e € -0.097 para configuragao fechada. 18 @ acorrente de falta franca — trifésica em kA - rms para a barra v é a tensdo entre fases da barra em KV G 60 espagamento entre barra em mm. Para Vn da barra > 1 kV and 700A < IB < 106kA, wwuwengepowercom Pagina 168 ‘SomteeaSadmens,bscseapeuaas em dsnscaates forgo 0 a8 ak ia sab ee NTS ©) CORRENTES DE ARCING FAULTS - ARCOS FASE-TERRA Corrente de falta por arco fase-terra © valor da corrente de falta por arco fase-terra pode ser calculada da seguinte maneira’ A tens&o no arco (VARCO) é: Sistemas aterrados por Resisténcia Z1<<2ZG6 Em 480V = 140V Em MT = 500 a 1000 V, Exemplo 3.9.2 Caloular a corrente de arco num sistema de 4.16kV aterrado por resisténcia de 6 Ohms e a tenso de arco é 800V. —Varco _ 2400 — 800 ATERRAMENTO 6 266.7 A snwwengesowercom Pagina 159 a a ar te aca Enger ower EXEMPLO 3.9.3 Calcular o valor da corrente de curto-circuito trifésica simétrica e assimétrica, no nivel de 0.48kV, para o sistema da figura abaixo, admitindo-se barramento infinito na entrada. Utilizar a base de 100 MVA. rama Unifilar ao! ENTRADA Como se sabe no curto- vot) amv Circuito trifasico sé existe sequéncia positiva (os de- mais circuitos de sequén- cia ficam curto-circuita- dos) 4° Passo: Célculos PU (Base de 100 MVA) Vai-se utilizar os resulta- dos dos exemplos 1.1.1 14.2. Ze .0180+)0.0076 pu ey Z;q=0.3721+)2.9768 pu coon) Zs = 0.0 +j 0.0 (Bar.Infin) g [osm 2°Passo: Diagrama de Impedancias Para 0 calculo da corrente de curto-circuito trifasica, utiliza-se apenas o Diagrama de Impedancias de Sequéncia Positiva Estopu I- |- [> wwwengepowercom Pagina 160 an anor eu pao pga cv ng coor 4 1H OE TNS, ricotta as NE a oy a Passo: Calculo da Impedancia Reduzida (Equivalente de Thever Zeaooo = 28 + Zc +ZTR Zeqo001 = (0.0000 + 0.0180 + 0.3721) + (0.0 + 0.0076+2.9768) Zeaooo' = 0.3901 hj 2.9844 pu Zeqocot = 3.0098 |82.55" ©XIR = 7.6503 (tg 82.55) Passo: Calculo da Corrente de Curto-Circuito Trifasica Simétrica zeq0001 0004 1 -£.£ 1 = 2 OZ Zeoag: 3.0098. eae Teeyg = 0.3322 | =82.55°pu Eet.opu [ MVAuss _ 100000 99081314 VBKM se V3.0.48 Tec =39963A Tous S:Passo: Célculo da Corrente de Curto-Circuito Trifésica Assimétrica'(1/2 ciclo) XIR=7.6503 FA=V1+2e 7%) = /75250.43986 1420 7 ‘8°Passo: ‘Alculo da Corrente de Curto-Circuito Trifésica Assimétrica Eficaz (Max) Num circuito néo puramente indutivo o valor maximo ocorre antes de % ciclo. O tempo em que isto ocorre & dado por: 1=049-0.1xe ? =0.49-0.1xe 4822Cielos X/R=7.6503 Vie2. 1+20 FA=1.3805 Tec3¢assim = lec3¢ninx FA Tec3assim = 39963x1.3805 Tec3gassim = 551704 | FA=13710 Iec3¢assim = FAxlecS¢sim wor engepowercom Pagina 161 {Apress o chat de mac ou pe vi esa n rsa formar fe anal de pr \Keiacineaiaekaataaaiaihemtata mace Engorswor® "asso: Calculo da Corrente de Curto-Circuito Trifasica Assimétrica de Pico (1/2 ciclo) FA=\2x(lte &), X/R=7.6503 Fa=Vix(ee 7) FA=23521 Tee3¢assim Tec3¢assim Tec3¢assim = 939894 v2 x1.6632 8°Passo: Calculo da Corrente de Curto-Circuito Trifasica Assimétrica de Pico (Max) Num circuito nao puramente indutivo o valor maximo ocorre antes de % ciclo, © tempo em que isto ocorre é dado por: (a) away T=049-0.1xe ? =0.49-0.1xe 3 = = 0.4822 FA=V2x(ite *) y X/R=7.6503 FAzV2x(14 6 988) = 2 1.673 FA=2.3660 ‘ Tee3¢assim _Max_pica = Ice3¢simx FA Tec3puassim _ Max _ pico =39963%2.3660 945514 Iee3gassim _Max _ pico wwewengepowercom Pagina 162 EngePewar® EXEMPLO 3.9.4 Calcular o valor da corrente de curto-circuito fase-terra, no nivel de 0.48kV, para o sistema da figura abaixo, admitindo-se barramento infinito na entrada. Utiizar a base de 100 MVA. 42 Passo: Calculos PU (Base de 100 MVA) Vai-se utilizar os resulta- dos dos exemplos 1.1.1 52 41.2. 7 Zire =0.0180+j0.0076 pu won PO Zyrm=0.37214)2.9768 pu fomind3 sonmta Z;rn=0.37214)2.9768 pu conn ssa Zos Zis = 0.0 +) 0.0 pu . 5 Roc = 3.2 x 0.0180 pu dad sn | Xoc = 4.8 x 0.0076 pu orm Be Zoc= 0.0576 + j 0.0365 pu I dk j- |- |- Z1TR 1] zaTR I ZoTR ‘Arca cake as npr seo ‘op pats rane nce opens tes im sons 8G a 3°Passo: Calculo das Impedancias Reduzidas (Equivalentes de Thevenin) Sequéncia Posi Zreacaos = Zs + Ze + Zre Zreaooos = (0.0 + 0.0180 + 0.3721) + (0.0 + 0.0076+2.9768) Zreqo00s = 0.3901 + j 2.9844 pu Zreqo001 = 3.0098 [82.55° Sequéncia Negativa (=Sequéncia Positiva) Zzeq0001 = 0.3901 + | 2.9844 pu Sequéncia Zero Zooo0os = Zork ' Zoeaooos = 0.3721 + j 2.9768 pu Para o calculo de faltas fase-terra, como j4 mostrado as correntes de sequéncia so iguais 0 que significa que os circuitos ficam em série. . a a0 Est.0pu 1 1 tat wee 2200001 Z0Eq0001 asso: Calculo da Corrente de Curto-Circuito Fase-Terra l Ja, : = _ 2 asevaan * Zs ro000 * Zong *3Zy 9.0195 xe™* Ja, = 0.1109 | —82.662pu Lee la, + la, + lay = 3.la, = 3x0.1109|—-82.662pu Joc = 0:3326|—82.66°pu Taase = Aras 100000 25xin ==> | = 25xin) et = 2s. Cabos = F't= (KS) ou oe Onde: 124% K = 142 para EPR/XLPE (Cobre) vi K = 114 para PVC (Cobre) '34 para Cabos 105°C (Cobre) T's: rt 2, *ro-tro Chaves Seccionadoras : I’t = I’cuave.tonave Relés :°t=Preemee p> sueste rNA Painéis | Barramentos P 1848? £22. inf +-a(o, -@)) pa Onde: ‘Segao em mm? |= Corrente de curto-circuito transitéria em A ‘empo de eliminacao em s (normalmente 1 s) Calor especifico do material em cal(g°C) «= Coeficiente de temperatura a = Densidade especifica do material (g/cm*) = Resistividade do material em Q.mm*/m_ 6, = Temperatura inicial em °C = Temperatura final em °C. 2, [1+c(6, -20)) EERE TE a 3 pd Pe Ca Cobre 0.0925 000303 8.900178 50200 Tabela 3.11.1 — Coeficientes dos materiais cobre e aluminio. wynwengepowercom Pagina 166 — ‘Engok a Corrente Térmica (Irs) [67] A corrente térmica, segundo as normas DIN e IEC, pode também ser calculada pela equagao Tpalmtn Onde: I"x = Corrente de curto-circuito simétrica inicial. m = Representa a influéncia da componente de corrente continua (dc) da corrente de curto- circuito. Seu valor 6 apresentado na figura 3.12.1 e é fungao do tempo total de eliminagao da falta [Tk] e do valor do fator de assimetria dado por x = 1.02+0.98 x el n= Representa a influéncia da componente de corrente alternada (ac) da corrente de curto- circuito. Seu valor é apresentado na figura 3.12.2 e é fungao do tempo total de eliminagao (Tk) e da relagao I" / Ik. 20 sy x Qor 002 Gos Ona 08 $10 t Figura 3.11.1 — Parametro m da corrente I» (Efeito da Componente DC). O valor de m pode ser calculado pela equagao: 1 : separ) _ 7 Ox FXT, XID le ] wwrwengepowercom Pagina 167 ‘compen rato muta, buse samen sa de naoiangtenorgon 122,15, aude SoM ae ART! ~ Lagos ean sutoT 1 7 Tm oa 4254+ "Klik oa| a7 2s =~ ° | oa HH 20 | ea} —t 2 7 50 KI . a ast gar — B08 07 0205138 Eo h Figura 3.11.2 - Parametro n da corrente ln (Efeito da Componente AC). © valor de n podem ser calculados pel: r 2%, 1+—4-l1-e © + 207, Woe) 7 opera J 1, om fo zt] + 2lyd et 4 5.57; Onde: ‘TK = Tempo de eliminagao da falta °K = Corrente simétrica inicial de curto-circuito IK = Corrente de curto-circuito permanente Constante de tempo subtransitéria Td = Constante de tempo transitoria wrwengepowercom — Pagina 168 [ Satine EngoPewer® A.2 - ESFORCOS DINAMICOS DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO Todo condutor quando percorrido por correntes elevadas fica sujeito a uma forca eletrodinamica F, dada pela equag&o abaixo. l Fate pt Qn ‘Onde: F = Forga que aparece entre condutores (N] Comprimento do condutor = Distancia entre suportes [m] a = Espagamento entre fases [m] ho = Permeabilidade magnética do vacuo = ip = Corrente de pico [A] F =0.2xi, xf] =2.04%102 xix fee] i, = em[kA] a a .10"7 [Him] Para 0 calculo das correntes dinamicas de barramentos recomenda-se a leitura do capitulo 4.2 da literatura [ 67 }. A.3 - ESFORCOS EM DISJUNTORES Os esforgos em disjuntores envolvem basicamente dois instantes: > Primeiro meio ciclo > Interrupgao primeiro meio ciclo é onde ocorrem os esforgos dinamicos sobre os disjuntores e as normas mais utilizadas apresentam as seguintes abordagens’ » IEC ~ Making Current (Corrente de Fechamento de Pico) que corresponde a 2.5 vezes a capacidade de interrupgo simética, para 50 Hz, correspondendo a uma constante de tempo normalizada de 45 ms, ou de 2.6 vezes a capacidade de interrupgao simétrica, ara 60 Hz, correspondendo também a uma constante de tempo normalizada de 45 ms, conforme prescrito na referéncia [114]. > ANSI/IEEE - Momentary Current ou Closing and Latching Capability que corresponde a 1.6 vezes a maxima capacidade interrup¢do simétrica, ou em outras palavras 1.6 x K x capacidade de interrupgao para a tenso maxima do disjuntor, onde K é a relacdo entre a tenséio maxima e tensao minima do disjuntor K = kVajue / KV esforgo de interrupcao ocorre no momento em que o disjuntor inicia a abertura de seus contatos e termina apés a completa extingdo de arco. mwwengepowercom Pagina 169 rigs tad 2), tae WIS SB8 oe AAAS Lal doe arcs ato " EagePawer? B - CURTO-CIRCUITO CONFORME IEC 60909 [62] ‘A norma IEC 60909 [62] estabelece as diretrizes para o calculo da corrente de curto-circuito. A versao atual desta norma apresenta 14 capitulos mais o apéndice, Os equipamentos fabricados na Europa sao predominantemente testados e especificados conforme as normas IEC. Assim, a norma IEC 60909 [62] € a norma preferida na determinagao dos esforgos provocados pelas correntes de curto-circuito, para esses equipamentos, © calculo da corrente de curto-circuito difere dependendo da aplicagao: > Calculo dos esforgos térmicos provocados pela corrente de curto-circuito » Caleulo dos esforgos dinamicos provocades pela corrente de curto-circuito » Calculo dos esforcos de interrup¢ao ("interrupting duties"), os quais se dividem em dois, grupos: interrupgao ("breaking’) e fechamento (‘making’) (B.1) Terminologia resumida da NORMA IEC 60909 [62] Apresenta-se a Figura 3.11.3 para que os termos da norma IEC 60909 possam ser melhor compreendidos: Current ‘Top envelope 1,,,=0.108 H=OT+OSIE =f, = 0.058 W=0.5640.98 = iy, = 0.258 Apresenta-se na figura 3.11.4 as curvas do fator jt em fungao da corrente nominal do gerador ‘u do motor sincrono. www engepower.com Pagina 172 ‘epee pate mi sane spree a ax ncamagae gan koe Osa eS kaos orn no K/leGour"K/ieM | Figura 3.11.4 Fator p para cdloulo da corrente de interrupgao pela norma IEC. Notas: (a) Para valores de tmin diferentes dos especificados deve-se interpolar. (b) O valor maximo dew é 1 Para contribuigdes préximas de maquinas de indug&o pode-se escrever: p= Halk ‘ Mw MW = 103+ ostartef — Mos, = 0. =0.s70.12xh i} tom 2008 4 . ( Pares — aa) nn = 0.028 2 ares — Polo Mw _) (__mw_) 20.79 + 0.12310 tg = 0.058 = 0.26 +0.10eIn| —— hag = 0.28 : (rare) Z \ Fares = Poo )*'= Apresenta-se na figura 3.11.5 as curvas do fator q em funcao dos MW / par de polo para as ‘maquinas de indugao (assincronas). engepowercom — Pagine 173 Sea ina 0.0205 —t0.050s —t0.10 0.25 | Figura 3.11.5 — Fator q para calculo da corrente de interrupgo pela norma IEC, para maquinas de indugao, Notas: (a) Para valores de tmin diferentes dos especificados deve-se interpolar. (b) O valor maximo de q é 1 © valor da corrente de interrupgao (breaking) assimétrica 6 calculado como segue: Tsay © valor da corrente permanente para maquinas sincronas: Imax = Amar 46 rated Youn = Arnin Is tee As Figuras 3.11.6 3.11.7 mostram os fatores i. wwwengepowercom Pagina 174 “rouge oboe els uate seer rn ann a aed pan ons oem 1 WC FTIR | Sacoitaieet rasan ar a 2) 50 a - ») 50 = 1 | | O41 es 48 eo 7 8 o+es 4s 67 8 Relacgao Ika / le Relacao I"kg / hic Figura 3.11.6 — Fator 4 para determinagao da corrente permanente de curto-circuito Ik de maquinas sincronas de polos salientes, em fungdo da reatancia saturada X,, para as condigdes (a) Séries 1 Umax / Ur = 1.6 € (b) Séries 2 Upnay / Ur = 2. 28 oor ore sesere oreseseve Relacdo Mis / hs Relagao I'io / he Figura 3.11.7 ~ Fator 2 para determinagao da corrente permanente de curto-circuito Ix de maquinas sincronas de polos lisos (turbo-geradores), em fungao da reatancia saturada X,, para as condigdes (a) Séries 1 Unax / Ur = 1.3 @ (b) Séries 2 Unmax / Ur = 1.6. Para 0 célculo das Correntes de Pico a norma IEC 60909 permite a utilizago de trés métodos a saber: Método A — Relaodo R/X ou X/R uniforme cengepower. Pagina 175 ioe 8, td enna ce NaN “tat dos tan aso Engoeewer® © fator x utiizado para a corrente de pico € obtido a partir da equagdo apresentada anteriormente com 0 maior valor de X/R (menor valor de R/X) de topos os ramos conectados 20 ponto de falta. Em baixa tensdo 0 valor de x é limitado a 1.8. Método B — Relacdo R/X ou X/R do local do curto-circuito Neste método além do fator x utiliza-se também um fator de 1.15 para levar em conta imprecisdes causadas pelo uso de relagdes R/X devidos a reduco de Thevenin através das impedancias complexas. Quanto mais o valor de R/X se mantiver abaixo de 0.3 em todos os ramos 0 uso do fator de 1.15 no se faz necessario. Este fator em sistemas de baixa tensao onde o produto de %.1,15 fica limitado a 1.8 ou em média tensao fica limitado a 2. Método C — Frequéncia Equivalente fe Calcula-se 0 valor da impedancia Zc = Re + j Xc para a frequéncia de fe=24 Hz, para f=60 Hz (ou fo=20 Hz para f=50Hz). O valor de RIX sera: R_R, OO al use Notas: exes coed a) Para o célculo da corrente de curto-circuito minima, pode-se corrigit a temperatura da resistencia de cabos através da equagao abaixo. Reorescios = Reayo-s01e *( + 0.004 Gcopnacina ~ wc I b) Quando se tem transformadores conectados em rede (com duas fontes de diferentes niveis de tens&0) aplica-se um fator de correcéo na impedancia de modo que Zrp corricion = Kr X Zre. Este fator aplica-se tanto para transformadores de 2 como de tés enrolamentos. A equagao abaixo é utilizada para esta finalidade. Para maiores detalhes ‘consultar a norma IEC 60809. ¢ K,, = 0.95 “sat —_ 140.6xX, Onde: Xz € a reataricia pu do transformador na base do transformador. Cyax € 0 fator obtido da tabela 3.12.2, tomando-se como base o lado da menor tensdo do transformador. EXEMPLO 3.11.1 Calcular o valor rms da corrente de curto-circuito simétrica inicial I'x no QGBT (480V), segundo a norma IEC 60909, para o diagrama apresentado na figura 3.11.8. Calcule também, para cada fonte as correntes de pico, bem como as correntes de interrupcao simétrica, a componente de @ a corrente assimétrica e os respectivos totais. Solugao: A primeira etapa consiste em se calcular as impedancias em pu conforme norma IEC. Impedancia do sistema MV Ace = V3 X Toc XK, V3X21X13.8 = 501.95 2 2928 ABS LI A1904 1 160.3794 = 0.41730 X/R=15 = Gee = arctg(tS) =86.19° Sig 50195 09S vogag = 619° Zaye Be 90442 ‘ aa 0.173.296.1092 M7Ane 100 100 2p =o = 2191286.19° pu = 0.0146 + j0.2187 pu Zouse 1.9044 awnnengepowercom Pagina 176 ‘Sovpemt akin Seca phonne eas anny eee Se aot ane wT ae ats ea SCH 210000 An Impedancia do cabo Seinen Zeaso = |.(fcaao + j Xcaso) = 0.030 x (0.2570 + j 0.4086) = +: ERuesraon Zeaso = 0,030 x (0.2570 + j 0.2710) = 0.0077 +} 0.0081 a ee ee th ohms Me MV Aas: 100 _ CABINA Zeaso-pu = Zcaso / Zaase = (0.0077 + j 0.0081) / 1.9044 K sua Zcaso-pu = 0.0040 + j 0.0043 pu ¢ RSME ENTRADA Impedancia do transformador oe AN Vooonva Gs _— een Mr SEY | acre 7.0002= ge = arete.0002)=81.87° Kons Zany = 4281.87 pu =0,5657 + 3.9598 pu earn Impedancia do Motor Ss MV Aor =V3%L sono Vy =N3X03837AKOAB= 031904 X% 17 MVAcgoroy 0.31904 Xy-py AX) R)=53.2853/10 = 5.3285 pu 3285+ /§3.2883pu=$3.5510284.29° pu a = 53.2853 pu Ec = 09300 X/R=10= Ry-p X= 0170 pe Figura 3.11.8 - Esquema unifilar do exemplo 3.11.1 A segunda etapa consiste em se determinar a contribuicao de cada fonte. Contribuigao do Sistema Zp =, +2 ey +Z yy =(0.0146 + 0.0040 + 0.5657) + j(0.2187 + 0.0043 + 3.9598) = Zq =0.5843 + /4.1827pu=4.2233282.05° pu Uy, 103x1 Vrem = 0.28862 82.05" Z, 4223328205 at) Iyyse = 00 5 13028134 wwowengepowercom — Pagina 177 ‘iodo ‘Scaife pto maa una vopeenaio sume nconnaes fargo 0 ah taka nat nah Contribuiggo do Motor 2g =2yy = 5.3021 (53.,0209=53,2894284.29° pu - ol, 5x120" Figg = Sr = 10510" 9.9196. 84.29" pu Z, — 33.2804284.29° Ingse =O = 12028134 30.48 Tease = Tiaeru ¥Lngse = 0.01962 ~84.29°x 1202813 = 2358.42 ~84.29°A = r/ X= 0.1 Calculo da Corrente Simétrica inicial I" Pes + eas 2904.12 —82.05° + 2358.42 ~84.29° {= 322602 ~82.21°A => r/ X = 0.1368 Calculo da Corrente de Pico Ip Cont uigéo do Sistema Tis = 29904.12 -82.05°A = r/ X = 0.1397 Bx (1.02+0.98x6 "x15. Tpas = V2 (1.02 + 0.98xe™"™ )x 29904,12 ~82.05° Ips = 2.354x29904,12 ~82.05° = 70,3932 -82.05°kA] Ips #NDXRX gg = /2 «1.6645 x 29904,12 -82.05° Contribuigéio do Motor Tiogg = 235842 -84.29°A =2 7X =0.10 Tpaue = VERT g = VEX (102+ 0.9826 )L yy Tpasg = N2X(1.02 +0.98 x0") 2358.42 ~84.29° = V2 x1.746x 2358.42 ~ 84,29° 4692 2358.42 ~84.29° = 5.82342 ~84.29°{kA] Tray Corrente de Pico Total Ip= Ips + lem 10.3932 ~82,05° + 5.82342 ~84.29° 16.2122 -82.21°A Calculo da Corrente Ipc(para t=0.5 ciclo = 0.00833 s) Contribuigdo do Sistema -y = 2990412 ~82.05°A = r/X = 0.1397 wwmengepowercom Pagina 178 “ESSE cain i ay scents on ermine =27267.984 Contribuigao do Motor Thay = 2358.42 ~86.29°A > r/X =0.10 eee Fpe-ay = V2 0.7304x 2358.4 = 1.0329% 2358.4 Tyce = 2436.14 Corrente de DC Total loc loc-s + loca» I ye = 27267.98 + 2436.1 Tye = 29704.094 culo da Corrente I,(para t=0. 0.0083: Contribuigéo do Sistema 5 = 29904.12 ~82.05°A = r/X = 0.1397 Para faltas distantes da fonte lois = I'« = 29804.1.2-82.05° A Contribuigéo do Motor Tp ag = 2358.42 ~84.29°A => r/ X= 0.10 rots = MXIT ae ‘Se faz necessario determinar 0 valor de u e q para t = 0.5 ciclo (t = 0.00833 s). ‘Como pode ser observado o valor de t= 0.00833 s é menor que o valor de 0.02 s, valor este para qual existe uma equag&0. Abaixo deste valor deve-se interpolar. Para tanto é importante Salientar que o valor tende a 1 para valores de tempo abaixo de 0.02 s. Assim, calcula-se primeiro 0 valor de ue q para t= 0.020 s. 49-1034 01H 5 ) Pares — Polo MI 2 VBR y XL 4, X6059/1000 = V3 0.48%383.70.88/1000 = 2807 \ awwengepowercom — Pagina 179 i Donan rion Tr rs anmSanh se SETSTS“ el osc soy ce SIAN EngePewer® a= 0.7943 Deve-se interpolar 0 valor para o tempo de 0.00833 s. 1 0.79437546 0.02 0.008333 0 q= 0.9143 valor de u € dado por H=084+40.26e O valor de I"kwy/lan = 2358.4 / 383.7 = 6.1465 = 0.8926 (para 0.02 s) Para calcular 0 valor de y. para t = 0.00833 s deve-se fazer a interpolagdo, como segue. 1 0.89259357 0.02 0.008333 0 n= 0.9552 Thay = HXQX Tuy = 0.8926 0.9552X 2358.42 ~84.29° = 0,8734%2358.42 ~84.29° = 2059852 -84.29° wwwengepower.com Pagina 180, ly = Isto lp = 29904.1.2-82.05°+2059,852-84.29° = 31962,52-82.19° A lp = 31.963 kA, Calculo da Corrente f ara Contribuigao do Sistema Ips = 29904.1 lies = 27267.98 Contribuig&o do Motor lnm = 2059.85 A liom = 2436.1 i 190,224 Trenweay =3:190KA Corrente Assimétrica Total = 4363414 Estes resultados pcdem ser comprovados pela simulagdo de software, médulo IEC 60909, cujos resultados séo apresentados a seguir. Os valores sombreados correspondem aos caloulados por software. Voltage: 0.480 KV Bg. vale o.13ee a) seme mais koa) 25.906 ‘ame (cycies) oa 2.0 5.0 12.8 Sipe} ‘ “yas Tolees "olan worwengepowercom Pagina 181 ele ni ems rect m8 i (aay) /3b (830) 1365 1.0 2.000.000 ~ referred to 0.480 RY Rea 0.160 ak): aaigne Teas was hoa! bssa0e ‘rine (cyctes) oa 2.0 5.0 as uplasym. ANS) (ka) EE lSym. Ras! (eal 3B 33°30 2s lsoe Sc) a) Biase 7.309 asst biAeym!/2b(sy=) Tis1 2038 tee we 102 res eal: ase etka Blas Tho) 000 ibiasye. ia) teal Tee eae onus P(Sym. RMS) (eA? me rie gins alas feet" val a ollie 0008 Biase) 22(sym 1.85) hs 2.020 2.000 wnwengepowercom Pagina 182 ‘roe pent eso pa es dzu lg nna ofa psi pena sean oT al tan ea ‘impr man, tne apne nanan Soars fn isa ATE sd © - CURTO-CIRCUITO CONFORME NORMA ANSI C37.010 [28] (c1) Generalidades Ao se fazer a analise de disjuntores segundo a norma ANSI C37.010-1999 “IEEE Application Guide for AC High-Voltage Circuit Breakers Rated on'a Symmetrical Current Basis" [28], que se trata de disjuntores, hé que se comparar os valores calculados, conforme instrug6es desta Norma, no sistema elétrico com as caracteristicas nominais dos respectivos disjuntores. Valores Nominais dos Disjuntores Capacidade de Interrucao e Corrente Momentanea Os disjuntores construldos segundo a norma ANSI, apresentam uma caracteristica de interrupcao e esforgo momentaneo, conforme Figura 3.11.9. Norma ANSIC37.010 [Mnmame #1820 750 oz[ tema S189 Ce the = 750 _ = 37.7kA] ci, Vix Hye BRATS a73| Sie MV Aing.aae = V3 X AAG X 37.7 = 2716 150 Vin 20.9) oe 750 = 2a.9[ka} mn WxWyae ExT 60.2[k4] aie Hs Hum WV Iyom = CS uae 1.6 = 60.2[kA) Nota: Os disjuntores construidos segundo esta norma, apés 1999, tem um fator K Figura 3.11.9 ~ Caracteristica de interrupgao e esforgo momentaneo de disjuntores de média e alta tensdo, fabricados conforme norma ANSI. Valores Calculados do Sistema Para 0 célculo das correntes do sistema, esta norma modifica o valor das reatancias das maquinas através de fatores de multiplicacdo para adequar o valor da corrente de falta ao instante desejado para a andlise a saber “first cycle ou momentary ou closing and latching” (primeiro ciclo ou momentaneo ou fechamento) ou interrupting (interrup¢&o). (c2) Valores Modificados das Reatancias das Maquinas Os valores alterados das reatancias das maquinas devem ser os seguintes: Fatores de Multiplicacdo das Reaténcias das Méquinas conforme norma C37.010 ee eee iene eet er Ceres Todos 05 Turbo-geradores Todos os Hidro-geradores com enrolamentos amortecedores Todos os Condensadores sox Lox" HHidro-geradores sem envolamentos amortecedores o78ed DISsKa Todos os Motores Sincronos| 15K 2OWs ‘Motores de Inducso = Acima de 1000 HP comp RPM 1800 ~Acima de 250 HP em 3600 RPM 15x" toxs “De 50. 1000 HP com RPM < 1800 De 50. 250 HP em 3600RPM, 0x4 12axva ‘Desprezar todos os motores de indugSo Wifdsicos abaixo de SOHP & todos os monofisicos, wwwengepowercom Pagina 183 statesman a actos EagePewer® ‘Tabela 3.11.3 - Fatores de multiplicagao das reatancias para andlise de disjuntores conforme norma ANS! C37.010 [28] © IEEE altera os motores abaixo de 50 HP fazendo-se 1.67 X’d para 0 momentaneo (do closing and latching capability duty) (c3) Valor de X/R dos Calculos ‘A norma ANSI C37.010 [28], ao invés de usar o valor da tangente do angulo do fasor determinado pela redug&o de Thevenin como valor de XIR, utiliza 0 valor de X/R obtido pela Fedugao dos valores de X (curto-circultando os valores de R) € a seguir pela redugao dos valores de R (curto-circuitando os valores de X) ¢ a relagao de X/R é obtida pela divisdo de X por R (c4) Tempos envolvidos na interrupgao Annorma ANSI C37.010 [28] mostra os seguintes tempos: i ‘Energizago do Circuito de Trp inicio do Curto-crcito Fim da ExtingSo do Arco Tempod le Tempore aco | {rempo para ie) | Contact Parting Time {Tempo de Pata dos Cotas) ‘Tempo otal de ners Figura 3.11.10 - Tempos envolvidos na interrupgo segundo a norma ANS! C37,010 [26] (c5) Contact Parting Time Da figura anterior pode-se definir contact parting time (tempo de partida dos contatos) como sendo a soma do tempo de atuagao dos relés e do tempo de abertura do disjuntor. Esta definigdo é importante no calculo da corrente que o disjuntor ira interromper. Contact parting Time = Tempo Atuagao Relés + Tempo Abertura Disjuntor dado que normaimente se encontra na placa do disjuntor é 0 tempo de interrupgao, ou seja 0 tempo de abertura mais 0 tempo de extingao de arco. Quanto ao tempo de atua¢ao dos relés, a norma ANSI C37.010 especifica % ciclo. wu engepowercom Pagina 184 EngePewor® © tempo minimo de partida dos contatos a ser utiizado na falta desses valores é apresentado a tabela 3.11.4, segundo a norma ANSI C37.010 [28] ‘Tempo minimo de partida dos contatos, o qual é obtido em fungao do tempo de interrupgao dos disjuntores. er) eee} re ree CER Re ee Disjuntores (Ciclos) (Ciclos) Tabela 3.11.4 ~ Contact parting time em fung&o dos tempos de interrupg’o segundo a norma ANSI C37.010 [28] (c8) Métodos de Andlise de Disjuntores segundo a norma ANSI 37.010 [28] De posse dos valores nominais e calculados do sistema é feita a andlise da adequabilidade do disjuntor. A norma ANS! C37.010 [28], possui dois métodos de andlise : i) Método E/X Simplificado e ii) Mtodo E/X ou E/Z corrigido. O fluxograma apresentado na figura 3.11.11 ilustra a aplicagao dos métodos. wwewengepowercom Pagina 185 ida = Capacidade dein : *) Para faltas terra o valor para comparacio 70%. = EES LEGENDA sin No s Ro l Figura 3.11.11 — Aplicagdo dos métodos de analise segundo a norma ANSI C37.010 [28] wow ony com Pagina 186, (c7) Método E/X Simplificado Chama-se método simplificado quando nao ha a necessidade de se aplicar nenhum fator muttiplicativo ao valor calculado da corrente de curto-circuito simétrica, Esse método € aplicével quando satisfaz uma das seguintes condig6es: » 0 valor da corrente simétrica (E/X) n&o excede a 80% da capacidade de interrupgo simétrica do disjuntor. » Quando o valor da corrente simétrica (E/X) excede a 80% da Capacidade de Interrup¢ao Simétrica do Disjuntor e a relagao X/R do circuito do disjuntor nao for superior a 17. (e8) Método E/Z Corrigido Esse método consiste em: i. Preparar os dados das impedancias das maquinas calculadas conforme tabela do item (2). ii. A partir dos valores de impedancias corrigidas conforme item “i” anterior, calcula-se valor da corrente de curto-circuito (E/Z) em cada ramo onde haja disjuntores. Determina-se a relagao XIR vista pelo disjuntor. jv. Verifica-se 0 contact parting time de cada disjuntor. v. Com 0 valor obtido no item “iv" anterior determina-se o fator multiplicativo que deve ser aplicado a capacidade de interrupgao simétrica do disjuntor, extraido da figura 3.12.7 do item (c9) seguinte. vi, Multiplica-se o fator encontrado no item “v’ pela corrente (E/Z) obtida no item “i vii, Compara-se 0 valor obtido no item "vi" com a capacidade de interrupgao simétrica do disjuntor. (c9) Fatores de Multiplicacao para a Capacidade de Interrup¢ao As figuras 3.11.12(2), (b) e (c) mostram os fatores multiplicativos a serem aplicados nos valores calculados pelo método E/Z corrigido de forma a determinar a capacidade de interrup¢ao corrigida, em fungac da relagao X/R e do contact parting time dos disjuntores. As figuras 3.11.12(a) e (b) se aplicam para faltas supridas predominantemente por geradores de forma que a impedancia externa seja inferior a 1.5 X'd. Leva em conta os decrementos ac de da corrente de curto-circuito, A figura 3.11.12(c) se aplica para faltas supridas predominantemente por geradores de forma que a impedancia externa seja igual ou maior a 1.5 X"d. Leva em conta apenas o decremento dc da corrente de curto-circuito. Pela figura 3.11.12(a), para faltas trifésicas, pode-se observar que o valor do fator de multiplicagao maximo é de 1.25, para valores praticos de X/R, o que conduz ao valor de 80% (111.25 x 100%) da capacidade de interrup¢ao mostrado na figura 3.10.9. Pela figura 3.11.12(b), para faltas & terra, pode-se observar que o valor do fator de Multiplicagao maximo é de 1.41, o que conduz ao valor de 70% (1/1.41 x100%) da capacidade de interrupgao mostrado na figura 3.11.11 wor engepowercom Pagina 187 tonto sion au ndonangs farts 25 e nel 3988 TTS soos erehos soa) “40 da capacidade de interrupg3o Trifésicas levando em conta os rto-circuito Figura 3.11.12 (a) — Fator de multiplicagao (FM) para corres: caleulada segundo a norma ANS! C37.010 [28] para Faltas decrementos ac e de da corrente de cur “ Hu g lf Bay err calculada segundo a norma ANS! C37.010 [28] para faltas fase-terra levando em conta os decrementos ac e de da corrente de curto-circuito Pagina 188 ww engepower com @ Tae Se Ee IS Ts Figura 3.11.12(c) ~ Fator de multiplicacéio (FM) para corregao da capacidade de interrupgao calculada segundo a norma ANSI C37.010 [28] para faltas trifésicas e fase-terra levando em conta somente o decremento de da corrente de curto-circuito (c10) Curvas Caracteristicas de Capacidade de Interrup¢&o e Corrente Momentanea Como ja mostrado no item (c1) Figura 3.11.8, na Norma ANSI a capacidade de interrupgao de um disjuntor é dada em fungdo da tenséio onde o mesmo é aplicado, visto que o disjuntor pode ser aplicado de 0 kV até a tenso maxima de operacdo do disjuntor (kVax). Assim definem-se {rés caracteristicas basicas: i) Capacidade de Interrupcdo [MVA] x kV, ii) Capacidade de Interrupgao [kA] x kV @ ili) Corrente Momentanea [kA] x kV, as quais so apresentadas nas figuras 3.11.13 @ 3.11.14, | Capacidade Interrupcao [MVA] | ANSI C37.010 [28] 800 — =z | s z Area | ‘E400 + — | \§ Capacidade de interrupgao [MVA] | | 2 | j § oe se se 200 400 590 800 30.00 1200 1400 3600 | 3 Tensio [kV] Figura 3.11.13 - Capacidade de Interrup¢ao em MVA tipica em fungdo da tens&o de servigo em kV segundo a norma ANSI. wwowengepowercom Pagina 189 Engorewor® A partir da figura 3.11.12, pode-se observar que existem duas regiées. A primeira (reta inclinada) em que a capacidade varia linearmente com a tensao (regiéo de corrente constante = como pode ser verificado no grafico da figura 3.11.12) e outra em que os MVA de interrupg&o ficam constantes. Assim define-se’ KVhwix = Tens&o maxima em que o disjuntor pode trabalhar. KV = Tenséo minima até a qual o disjuntor mantém os MVA de interrupgo constante em funcao da tensao. Isc = Corrente de curto-circuito para kViax. K = Fator de tensao A partir das definigdes acima pode-se escrever 0 seguinte : 1 iP wosecsrtven = 7 orenmineto-autroa % 19 = KX Tye X16 Corrente Momentanea Corrente [kA] 200 100 00 000 2.00 400 600 8.00 1000 1200 1400 1600 Tensdo [kV] Figura 3.11.14 - Capacidade de Interrupgo em kA tipica em fungao da tensdo de servigo em kV e Corrente Momentanea em kA em fungao da tensao de servigo em KV segundo a norma ‘ANSI Nas figuras 3.11.13 e 3.11.14, 0 trecho desde 0 kV até 0 ponto A, corresponde a faixa de tensdo que o disjuntor mantém kA’s de capacidade de interrupgo constante. Entre o trecho A @ B 0 disjuntor mantém os MVA's de interrupeao constante. 1 wwwengepowercom Pagina 190 EngePewer® (c11) Andlise da Corrente Assimétrica do Primeiro % Ciclo Existe aqui uma diferenga, quando o disjuntor & fabricado segundo a Norma ANSI e IEC. Quando o disjuntor ¢ fabricado segundo a Norma ANSI, a corrente a ser analisada é a corrente momentanea (Momentary Current or Closing and Latching Capability), cujo valor é eficaz. Se fabricado segundo a norma IEC a corrente a ser analisada ¢ a corrente de fechamento (Making Current), (c12) Analise da Corrente Momentanea Os valores de corrente simétrica (E/Z) determinados pelo programa de Curto-Circuito devem Ser multiplicados pelo fator de assimetria para valores rms (eficaz), o qual por sua vez é fung&o do valor de X/R do circuito, valor do fator de assimetria 6 calculado pela seguinte formula: a) Nez) Para se saber o valor da corrente momentanea, segundo a norma ANSI, aplica-se o fator de 1.6 sobre 0 valor capacidade de interrupgao simétrica maxima (calculada para 0 kVyin), © que dizer que o fator de assimetria foi calculado para um X/R = 25.288. EXEMPLO 3.11.2 Para o mesmo unifilar do Exemplo 3.11.1, calcular a corrente momentanea do circuito, na barra da CABINA, segundo a norma ANSI C37.010. Solugdo Os valores pu das impedncias (obtidos do exemplo 3.12.1) so: Impedancia do sistema MV Ace = V3 x leg XW y = 321X138 = 501.95 MVAyye 100 4 MVAc. 501.95 = 5.0195, X/R=13 > Ope = arctg(15)=86.19° Z,, = 0.1992.286.19° pu = 0.0133 + j0.1988 pu Impedancia do cabo Zeaso = |{Fexso + j Xcaao) = 0.030 x (0.2570 + j 0.4086) = Zcago = 0.030 x (0.2570 + j 0.2710) = 0.0077 + j 0.0081 2 wun engepowercom Pagina 191 cra, ea pat ge cone ca, coo an 4c lt TAD Nahant tao en Wie 13.8" 190.44 | op440 Z, A MVAyce 100 100 ' Zeaso.pu = Zcaso / Zease = (0.0077 + j 0.0081) / 1.9044 Zeaso.pu = 0.0040 + j 0.0043 pu Impedancia do transformador Kae 138 19044 MV, 100 100 aus ‘19046 X/R= 7.0002 = Occ arctg (7.0002 )= 81.87° my If Zim-py = 4281 87° pu = 0.5657 + {3.9598 pu AX y-connnios =1-2% Xyy = 1.2% 53.2853 = 63.9424 pu X/R=10> Ry. 63,9424 /10 = 6.3942 pu Zum = 63942 + 63.9424 pu = 64.2613284.29° pu Impedancias reduzidas no ponto de falta Contribuicao do Sistema Zcasinas = Zs + Zcaso-pu = 0.0133+)0.1988 + 0.0040+)0.0043 Zcaaina-s = 0.0173+)0.2031 pu = 0.2038285.13° pu Biz Zegaiyans —0:2038285.13° ery = 4.90712 -85.13° pu Acorrente base vale: = 4183.74 8 I, = Tec-s-rt: *Fngse *4.90T1Z~85.13° x 4183,7 = 20529.72 ~85.13°A => X/ R=11.737 Contribuig&o do Motor A impedancia reduzida na barra CABINA da contribuigéo do motor vale: Zon = Zu.pu + Zrp = 64.2613.284,29°+4 281.87°=68.2580284.15° wwrmengepowercom Pagina 182 A contribuigao do motor 6 dada por 5 i 68.2580 284.15° eee 0.01472-84.15¢pu A corrente base vale: 100000 itm = 4183.74 V3x138 ur # Tec-as-vu ¥Lguse = 0.01472 ~ 84.15% 4183.7 = 61.292 -84.15°A => X/R=9.756 Corrente Total na Barra A corrente total na barra seré a soma das duas contribuigées: Ieo-oger = lees + leew = 20529.72-85.13°461,29/-84.15° lec.agar = 205912-85.13°A DXIR = 11.73 XUR Reduzido na Barra Zones = 0.0173440.2031 pu Zyspu = 6.9599 + j 67.9022 pu 1IReq = 1/Roaanas ~ /Ry.pu 1/Req = 1/0.0173 + 1/6.9599 = 57.9449 Req = 0.01726pu 11Xeq = 1Xcaanas + UXmeu 1WXeq = 110.2031 + 1/67.9022 = 4.9396 > Xeq = 0.2024 pu Xeq/Req = X/R = 11,731 Fator de Assimetria FAR VIF2 x00 =V 142x007 4733 © valor da corrente mdmentanea sera: Intomentanes-Cateuada = loc-acer x FA = 20591 x 1.4733 = 30337 A = 30.34 kA Os valores calculados manualmente podem ser comparados com os resultados obtidos através da simulagao no PTW, mostrado em amarelo a seguir casi aya OER xa aT 05.29 vac (492.17 way x/Rs_ SE siie.s, 320946 XA MOMENTARY BASED ON K/R: OGRE EA sywe2)) 35.596 Ra CREST BASED ON 4/8, 51,338 RA YoUTAGS: 13600, “BOUIV. iMpeDACe: 0.0828 + 0" 0.3865 Ome Ter coer OWei tA ANG. 254-15 cAcALtinwrag0R PowTO oe mrRe OLB RANG: SaS 4a wan engepower.com Pagina 193, Scientatite th gemma EngePower® EXEMPLO 3.11.3 Para o mesmo unifilar do Exemplo 3.11.1 3.11.2, calcular a corrente de interrupeao, na barra da CABINA, segundo a norma ANSI C37.010. Solugao Os valores pu das impedancias (obtidos do exemplo 3.12.1) sao" Impedancia do sistema MV Ace = V3 XIec XV y = V3 X21%13.8 = 501.95 = MMA ton. 1005 195 MVAz 501.95 Zs X/R=15 => Occ = arcig(15)=86.19° Z,, =0.1992286.19° pu = 0.0133 + j0.1988 pu Impedancia do cabo Zeano = Ifeaso + j Xcazo) = 0.030 x (0.2570 + j 0.4086) = Zeago = 0.030 x (0.2570 + j 0.2710) = 0.0077 + j 0.0081 2 3.8 = 19044 _ gous MVAsye 100 100 Zcapo-pu = Zcaso / Zease = (0.0077 + j 0.0081) / 1.9044 Zeaso.pu = 0.0040 + j 0.0043 pu Impedancia do transformador Khoo 138 19014 = Hee 138 1904 aga MV, 100 100 Susi X/R=7.0002 = @ce = arctg (7.0002 )= 81.87° Impedancia do Motor Zippy = 42Z81.87° pu = 0.5657 + 3.9598 pu Xy-conscion = 3.0% Ky =3.0%53.2853 = 159.8560 pu XIR=10 => Ry yy =Xy_py, (XR) =159.8560/10 = 15.9856 pu Zy-ny ==15.9856 + /159.8360 pu =150.6533284.29" pu Impedancias reduzidas no ponto de falta tri io Sistem: wuengepowercom Pagina 194 Zeasina's = Zs + Zcaso-pu = 0.0133+)0.1988 + 0.0040+)0.0043, Zeaonas = 0.0173+0.2031 pu = 0.2038285.13° pu E tz Zesanias 0.2038285.13° 4.90712 - 85.13" pu A corrente base vale: 4183.74 os cn lags = ABOTLBSAS%A188.7 2208297285194 X/REDTIT Contribuigso do Motor A impedancia reduzida na barra CABINA da contribuig&io do motor vale: Zom = Zy.pu + Zin = 160.6533.284,29°+4281.87°=164.6498.284.23° A contribuigao do motor ¢ dada por 120° creep ays © 0.006075. 2-84.23" cay 164.6498284.23° m A corrente base vale 100000 V3x13.8 Teco = Lee-w-ou * Ie = 0.060752 —84,23° x 4183.7 = 25.412 -84.23°A => X/ ij = 4183.74 = 9.897 Corrente Total na Barra A corrente total na barra sera a soma das duas contribuig6e: loc-agar = lees * leous = 20828.7.2-85.13°424,412-84.23° Icc-acet = 20555.1.2-85.13°A DXIR = 11.734 XUR Reduzido na Barra Zonainas Zupu 0173 +j 0.2031 pu 16.5513 + j 163.8158 pu WReq = 1Ressinas + /Rueu Req = 110.0173 + 1/16.5513 = 57.8616 > Req = 1.7283pu 1Xeq = 1Xcaamas + UXmeu 1/Xeq = 1/0.2031 + 1/163.8158 = 4.9310 > Xeq = 0.2028 pu XeqiReq = X/R = 11.734 wuwengepower.com Pagina 195 ‘Sova anak lh tem smote arama ea ‘EngoPewer® Com o valor de X/R de 11.734, pode-se obter os fatores de multiplicagao a serem aplicados para a determinag3o da capacidade de interrup¢ao, que sao retirados da curva da figura 3.12.7(0) FATORES 0000 (2 ciclos) .0000 (3 ciclos) .0000 (5 ciclos) 0175 (8 ciclos) CORRENTES CORRIGIDAS 20555.1A, 20555.1A 20555.1A, 20914.9A, Qs valores calculados manualmente podem ser comparados com os resultados obtidos através da simulagao no PTW, mostrado em amarelo a seguir camo B/a:_ ARGHSE a ar SABHA Dao ( 452.22 HWA) X/R: ERE Ghuauiwmwracon FowTo DE ewrRe — OIBAD KANG: 05-13 bury’ cai = 20i555 anisss aes ap9a D-FATORES DE MULTIPLICACAO PARA A CAPACIDADE DE INTERRUPGAO ASSIMETRICA Existem situagdes em se faz necessario conhecer a capacidade d disjuntor. terrupgao assimétrica do Isto ocorre sempre que o X/R para 0 qual 0 disjuntor foi projetado é menor do que o X/R do sistema: QAR) sistema > (X/R)oisuunToR Nestas situagdes, a0 se analisar apenas a capacidade de interrupgéo simétrica do disjuntor, pode-se incorrer em efros sérios. Sabe-se que a constante de tempo de qualquer circuito ¢ dada por: R Rw Inf ag <= 2nft R fo wwwengepowercom Pagina 196 EnpePowor® Existem fabricantes que informam ou o valor do X/R ou a constante de tempo (t) ou ainda o valor % da componente DC, para seus disjuntores. valor da %DC pode ser tirado da equagao abaixo: %DC=100-e © valor de +, para os disjuntores fabricados segundo as normas ANSI ¢ IEC é de 45 ms, que corresponde a um valor de X/R = 17. A figura 3.11.15 mostra a componente DC da corrente de curto-circuito em pu em fungio do tempo. Amortecimento da Componente DC da Corrente 2 Et @ ak ° = 0.33 ° Corrente - pu Componente Dc 2 x o Tempo de Tempo [ciclos} Interrupgao ee Figura 3.11.15 - Componente DC da corrente de curto-circuito em pu em fungao do tempo. © valor da corrente assimétrica 6 dado por: Icc-assim = FA x Iec-sim Onde o fator de assinetria pode ser obtido da equago: Fresoamumg =VI+20 EXEMPLO 3.11.4, Um disjuntor possui tempo de interrupgao de 75ms e foi projetado para interromper correntes com até 32% de componente DC. Calcular 0 fator de assimetria correspondente ao seu tempo de interrupgao. en com Pagina 197, erent km anne ses Ree oot a naan PSN eae mo Ta Solugéo 0.075 _ =1.1394 .06585 = 65.8ms. {1.2048 = 1.0976 Fxsarnema = \1420 O grafico da Figura 3.11.16, seguinte apresenta a %DC x Fator de Assimetria [rms] ‘% Componente DC x Fator de Assimetria % da Componente DC 1,2 Fator de Assimetria [rms] Figura 3.11.16 - Componente DC da corrente de curto-circuito em pu em fungao do tempo, para © exemplo 3.11.4 E-COMPARACAO ENTRE AS NORMAS IEC 60909 E ANSI C37.010 {E.1) A maior diferenga entre as Normas ANSI e IEC esta no calculo da componente DC. Ambas as normas reconhecem que tem ser calculada a assimetria DC, porém, utilizam procedimentos diferentes para 0 célculo quando ocorrem sistemas em malha ou em paralelo. ‘A norma ANS! determina a impedancia equivalente de THEVENIN no ponto de falta. O valor de XIR é obtido fazendo a redugao separada de X e de R, para posterior se calcular 0 valor de XIR. A partir dai calcula o decremento DC para fontes miltiplas. Na norma IEC 0 valor de R/X 6 obtido a partir da impedancia complexa, de cada contribuig&o usa essa Unica relagéo de R/X para calcular as correntes de falta assimétricas de cada maquina para 0 ponto de falta wwwwengepowercom Pagina 198 EngoPower® {E.2) Os calculos na norma IEC se baseiam na corrente ao passo que na norma ANSI é baseada na impedancia. (E.3) Decremento AC Na norma ANSI as impedéncias das maquinas s&o ajustadas através de fatores de multiplicagao para levar em conta os diferentes instantes de andlise da falta. Anorma IEC ajusta o valor da corrente de cada fonte baseado na impedancia entre cada fonte € 0 ponto de falta, {E.4) Tensao pré-falta a Na norma ANS! a tensdo pré-falta no ponto de falta € 1 pu. Na norma IEC a tensao pré-falta no ponto de falta varia em fungao do nivel da tensdo e das faltas maximas e minimas, através do fator “c’. Nota: Vale a pena lembrar que para a norma IEC (de disjuntores de alta tenséo) a capacidade de interrupgéo € sempre expressa na forma de corrente seja em Amperes, seja em kA. Nesta norma, para qualquer valor de tensao até a nominal, o disjuntor deve ter capacidade de interromper o mesmo valor que é apresentado para a tens4o nominal. A figura 3.11.17 ilustra 0 exposto. n - - 104A -—lastita Hrecnamento = 2-6 x CS Corrente de Fechamento [KA] ais, Capacidade de Interrupgio Simétriea [kA] 40kA |} KVinax 17.5 Figura 3.11.17 ~ Capacidade de Interrupgao em kA tipica em fungdo da tens&o de servigo em kV'e Making Current (Corrente de Fechamento) em kA em fungo da tenso de servigo em kV segundo a norma IEC. Nota: Making Current = 2.5 x Capacidade Interrupedo (valor de pico para f = 50 Hz) Making Current = 2.6 x Capacidade Interrupeao (valor de pico para f = 60 Hz) fengepowercom Pagina 199 ‘Area unt a pa sn Segui gids ernie fn pans pga soe ‘Sonn tami bcs parse an aosae jor Steet as SS de EngaPcwor® F - METODOLOGIA DA NORMA ANSI C37.13 PARA A BAIXA TENSAO ‘A norma ANSI C37.13 ndo aplica nenhum fator nas reatancias das maquinas, ou seja, utiliza as proprias reatancias (multiplicadas por 1). As maquinas de indugdo nao sofrem decremento da corrente de curto-circuito na baixa tensdo. Nesta norma motores abaixo de 50 HP sao considerados. Esta norma no especifica a redugao separada de R e X para o calculo do valor de XIR. Isto significa que se for escolhido 0 metodo de solugdo com valores de impedancia complexa, este método pode ser utilizado. ‘A norma prescreve que os valores calculados devem ser modificados em fungao do fator de poténcia de curto-circuito, ou seja, da relagao X/R Assim, para disjuntores sem fusiveis (unfused circuit breakers), sempre que a relagao X/R for superior a 6.6 deve-se aplicar fatores de correco. O mesmo acontece para disjuntores com fusiveis (fused circuit breakers). Os fatores de multiplicagao a serem aplicados s4o mostrados na tabela 3.10.5. re eee ered Der ae tee ae ae ee erecta Toe oI Commer Se mene Tabela 3.10.5 — Fatores de Multiplicacdo para Disjuntores de Baixa Tens E imporante salientar que quando o disjuntor € fabricado e testado para um valor determinado de fator de poténcia, o valor da corrente de interrupgao pode ser calculado diretamente a partir da corrente de falta simétrica e da relagao X/R do sistema. Apresenta-se na tabela 3.10.6 apresenta os fatores de poténcia tipicos de projeto de disjuntores de baixa tens&o. prema rere eee ed Power Breaker 15 Caixa Moldada 10 até <20 kA 30 Tabela 3.10.6 — Fator de Poténcia de Ensaio de Disjuntores won en com Pagina 200 "asus ra eso pa na dco grande oman a pal pa come ce, coon YO al TRH co ai at ato as eel oabb an eases ine so EngoPower® fator de multiplicagao (FMBT) da tabela 3.12.5, para disjuntores sem fusiveis, deve ser caleulado através da equagao abaixo, tomando-se como referéncia o falor de poténcia 15%, que corresponde a um valor de XIR = 6.59 ~ 6.6: +d), , : E X = 1g(areCos( Fator — de ~ Poténcia — de ~ Ensaio) ) A equagao anterior fica entdo: FMBr Ie! Para disjuntores com fusiveis, os fatores da tabela 3.12.5, so obtidos a partir da equagao seguinte, utilizando um fator de poténcia de 20%: X = tg(areCos( Fator —de ~ Poténcia— de ~ Ensaio)) = 4.9 f a) f (38) | (28) Via 20®) Vir 2eb¥) Va aettre) 1.2469 1.25 ‘A equacéo anterior fica entéio: FMB: EXEMPLO 3.10.5 Para o mesmo unfilar do Exemplo 3.10.1, calcular a corrente de falta, as respectivas contribuigdes da Concessionéria e do Motor na'barra do QGBT, o X/R, o valor da capacidade de interrup¢ao de corrente minima que deve ter o disjuntor secundario, se for power-break & também se for caixa moldada, segundo a norma ANSI. ‘Solugado s valores pu das impedancias (obtidos do exemplo 3.12.1) so: Impedancia do sistema MVAce = Vx Iog Ky = V3 21X13.8= 501.95 MVAgy, 100 MVAc. 501.95 = 5.0195 XIR=15 = Op = arctg($)=86.19° Zs, = 0.1992286.19° pu = 0.0133 j0.1988pu Impedancia do cabo Zcaao = |.(Foaso * j Xcaso) = 0.030 x (0.2570 + j 0.4086) = worwengepowercom Pagina 201 ‘spree urea eae ope sa dceng re nd omaion es ‘Samson Sorte mat, tee pends shmas onto ae oe Zeaso = 0.030 x (0.2570 + j 0.2710) = 0.0077 + j 0.0081 2 3.8 _ 190.44 aos =1,90440 100-100 Zcago.eu = Zcaso ! Zaase = (0.0077 + j 0.0081) / 1.9044 Zeago.pu = 0.0040 + j 0.0043 pu Impedancia do transformador WWige 13.8" _190.44 MPAs; 100 100 X/R= 7.0002 > Qoe = arctg (7.0002 ) = 81.87° Zz, 90440 Z% 6 ln = 4 "MWA mo 1S Impedancia do Motor y= 4% 153.2853 py MVAsgoron = 0.31904 MY Aorog=V3 Ly soto Vy ~ x% | MVA yoron 0.31904 13x0.383740.48= 0.31904 = 53.2853 pu Impedancias reduzidas no ponto de falta Contribuig&o do Sistema Zacars = Zs+ Zeaso-pu + Zreeu = 0.0133+)0.1988 + 0.0040+j0.0043 + 0.56574) 3.9598 Zogar-s = 0.5830+)4.1629 pu = 4.2035282.03° pu Ear 4203528203" — Fevas-ru .2379.L ~82.03°pu Z ocar-s A corrente base vale: 100000 V3 x0.48, = 120281.34 79.2 ~82.03°x 120281.3 = 28614.72-82.03°A => X/R=7.1408 Fees = Hec-s-ru * I nase = Contribuig&o d Ir wwwengepowercom Pagina 202 A contribuig&o do motor é dada por _ 120° Zum 53,5511284.29° A corrente base vale: Tage = 200. = 12028134 v3 x048 scarp %T pase = 0.0187 2 ~ 84.29° x120281.3 = 2246.12 -84.29°A => X/R=10 I. = 0.01872 -84.29° pu Tec = Corrente Total na Barra A corrente total na barra sera a soma das duas contribuig6es: Icc.acer = lees + loom = 28614.7 2-82.03°+2246.1 2-84.29° lcc.acer = 30859.22-82.19°A DXIR = 7.293 WR Reduzido na Barra Zocar-s = 0.5830+)4.1629 pu Zypu = 5.3285 + j $3.2853 pu Req = 1Rager-s + 1/Ru.eu Req = 1/0.5830 + 1/5.3285 = 1.9030 > Req = 0.5255pu ‘1UXeq = 1Xagar-s + 1/Xu.eu 1Keq /4,1629 + 1/53.2853 = 0.2590 Xeq = 3.8612 pu Xeq/Req = XR = 7.3479 Capa de Interrupea isiuntores tipo Caixa Moldada Ina-pe = lec.ager XFMBT Cos @ = 0.2 Dtg (are Cos 0.2) = tg (78.46") =4.899 X = 4.899 (al, fo Dee THe) 1.6521 pupr alto?) tel ' vc yam) 16670" lnvr-ps = loc-acer XFMBT = 30859.2 x 1.082 = 3395.8. A wwe . Pagina 203 | ‘Sree man tne wopmeic sameness Se aa 8m EE l Capacidade de Interrupeao pata Disiuntores tipo Power Break livres = lec-oger XFMBT Cos @ = 0.15 tg (are Cos 0.15) = tg (81.37°) =6.591 > X = 6.591 vaelie) 14 55) FMBT ives = loc-acer XFMBT = 30859.2 x 1.0193 = 1453.9 A = 31.454 kA Os valores calculados manualmente podem ser comparados com os resultados simulados por software, que estéo sombreados. ‘pus-0003 Fat, BOBBY KA AT _-a2.19 pO (25.66 Mva)_x/R: Yow vouTAse Powin cincurt Seance BTiS 1A MOLDED CASE CIRCUIT BREAKER > 20KA BO386 2 Courmntevrions: 1-001 Bigg mao: -a4.29 mea Gann aaisas ic: 262.03 com Pagina 204 Traps spc dso pe a Sse te ines Son a else al ae gm cong ae 608 G -A Norma IEC 60947-2 para disjuntores de baixa tenséo Definigdes Categorias de utilizacdo dos disjuntores A norma IEC 60947-2 define duas categorias de disjuntores, que se diferenciam em relac&o a fazer seletividade através de uma temporizagao intencional (Categoria B) ou nao (Categoria A) Disjuntores Categoria A S40 disjuntores os quais nao provéem retardo intencional para o desligamento, ou, em outras palavras, no so destinados a fazer seletividade nas condig6es de curto-circuito. Assim, so disjuntores que no possuem suportabilidade de correntes de curto-circuito de curta duragdo. Este € 0 caso que normalmente ocorre para disjuntores de caixa moldada, Esses disjuntores podem ter discriminagao de corrente. Disjuntores Categoria B ‘S40 disjuntores para 0s quais, para proverem discriminag&o de tempo podem ser temporizados (até 1 s) intencionais para qualquer valor de corrente menor do que a corrente low, e assim, permitem seletividade nas condigses de curto-circuito. E 0 caso de Power breakers e disjuntores de caixa moldada de alta capacidade. Para disjuntores instalados em MSBs, é importante ter uma corrente de curta-duragdo low igual a Icu de forma a promover um discriminagéo natural até a capacidade de interrupcao maxima Icu. Conforme a Tabela 3 da norma IEC 60947-2, um disjuntor ¢ de Categoria B, se sua corrente lew @ maior do que: 1 O maior entre 12 In ou 5 kA — para disjuntores com corrente nominal até 2500 A. © 30 kA — para disjuntores com corrente nominal acima de 2500 A Icm-Rated short circuit making capacity (Capacidade de fechamento nominal em curto-circuito) Expressa 0 valor méximo de pico assimétrico da corrente de curto-circuito que o disjuntor pode abrir ou fechar, sob condigdes especificadas para um dado fator de poténcia, tenséo de operacao (Ue) e frequléncia nominal. Para um disjuntor 0 esforgo maior ocorre no fechamento sobre um curto-circuito, lou — Rated ultimate short circuit breaking capacity ~ Capacidade de interrupc4o maxima de curto-circuito E a maxima corrente de curto-circuito que um disjuntor pode interromper duas vezes para um ciclo (O-t-CO-t-CO) a uma tens&o de operacao (Ue) especificada. Esta corrente é verificada de acordo com a sequéncia de ensaio. Apés a sequéncia pré-definida o disjuntor néo necesita estar apto a operar novamente na corrente nominal. lcs ~ Rated service breaking capacity A corrente les € expressa em um percentual da corrente lou e reflete a capacidade do disjuntor Promover operagdes normais se 0 mesmo interrompeu a corrente de curto-circuito por trés wwwengeowercom Pagina 208 rtd aude ndren ges ros Fat Yeh aa se mat on WAGE Caroesaobonetarah EngoPower® vezes em um ciclo (O-+-CO-t-CO) a uma tensdo de operagao (Ue), para um fator de poténcia definido. Quanto maior o valor de Ics mais eficiente o disjuntor. Apos esta sequéncia 0 disjuntor deve ser capaz de operar na corrente nominal. lew — Rated short time withstand current E definida para disjuntores de categoria B e expressa a maxima corrente de curto-circuito que o disjuntor, na posig&o fechado, permite circular por um periodo de tempo (0.05 a 1 s) sem que suas propriedades sejam alteradas. Esta corrente é testada para uma sequéncia pré estabelecida, : www engepower com Pagina 206 . EngePewer® 3.12 - IMPORTANCIA DA RELAGAO X/R NA EXTINCAO DO ARCO E de importancia vital para o engenheiro/técnico de estudos que avalia um sistema elétrico entender fisicamente, a importancia da relagao X/R na extingao do arco elétrico. © X representa a energia armazenada nas indutancias, sob a forma de % Li? e o R, dissiparé esta energia na forma de Rii?, Assim, quanto maior o X, mais energia sera entregue no transitério e quanto menor o R, mais tempo esta energia demorara para ser dissipada, Quanto maior a relagao X/R, no instante do curto-circuito, entre outros, os seguintes fendmenos ir&o ocorrer: > Aassimetria da corrente de curto-circuito sera maior. » Os esforgos cinémicos sobre todos os componentes do sistema elétrico serao maiores. > arco iré demorar mais tempo para se extinguir wwnwen com Pagina 207 ‘ipa pris mane Seep ted does gor dea aa ct “dts 1 eaRE Se aN Engercwor® 3.13 - LIMITAGAO DA CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO A limitagao da corrente de curto-circuito algumas vezes se faz necesséria, pois, o aumento da poténcia de curto-circuito da concessionéria, 0 aumento da poténcia instalada e a interligagao de sistemas envolvem a instalagdo de novos equipamentos tais como geradores, motores, transformadores (ou o paralelismo dos mesmos) 0 que impdem correntes de curto-circuito mais, elevadas que ultrapassam a capacidade nominal de equipamentos tais como: Painéis Barramentos Disjuntores Relés Cabos Linhas ‘Transformadores de corrente Chaves seccionadoras A substituigéo dos equipamentos existentes, quase sempre se toma inviavel devido ao custo dos equipamentos bem como devido a logistica para a substituicgio dos painéis/cabos que deparam no lucro cessante e, assim, a limitagao da corrente de curto-circuito se torna mais atrativa Basicamente, trés métodos podem ser utilizados para fazer a limitago da corrente de curto- circuito: > Desparalelar as fontes > Insergao de impedancia entre a fonte e 0 ponto com capacidade curto-circuito ultrapassada (Reatores Limitadores ou transformadores) > Protetores Limitadores de Corrente 3.13.1 — DESPARALELAR AS FONTES Esta técnica consiste em se isolar 0(s) barramento(s) das fontes diferentes, ou fisicamente através da abertura de barras / extragao de disjuntores ou através da utilizacao de fusiveis limitadores instalados nas fontes. A utilizagao de fusiveis limitadores nas fontes é interessante visto que limita 0 crescimento da corrente de curto-circuito e consequentemente o valor da corrente de curto-circuito dinamica, entretanto apresenta limitacdo tanto na corrente nominal maxima dos seus calibres quanto na corrente maxima de interrupgao e assim, seu emprego fica limitado. 3.13.2 - INSERGAO DE IMPEDANCIA ENTRE A FONTE E 0 PONTO COM CAPACIDADE CURTO-CIRCUITO ULTRAPASSADA Duas técnicas podem ser utilizadas: (a) Reatores Limitadores de Corrente e (b) ‘Transformadores de Forga (muitas vezes colocado até com relagdo de transformagao de 1 para 1). Deve-se estudar a mais vantajosa em cada caso, lembrando que no caso do transformador 6 consegue-se alguma regulagao da tensdo. Neste livro sera analisado o reator limitador de corrente. wmmwengepowercom Pagina 208 EngoPewer® REATORES LIMITADORES DE CORRENTE Esta técnica consiste em se inserir uma reatancia em série com a(s) fonte(s), de forma a aumentar a impedancia no ponto de falta, Como pode ser observado, esta técnica, para ser vidvel, tem que alcangar dois objetivos: » Baixa queda de tenso em regime » Elevada impedancia durante curto-circuitos Dependendo dos velores a serem limitados, nem sempre esta técnica pode ser aplicada visto que @ queda de tenso em regime acaba ficando muito elevada. valor da impedancia do reator pode ser determinado pela seguinte equagdo: MV. X¥6 = 100% MYA, Aee-satcnracny ~ MY Ac naripo ec seu -tsamacao * MV Acc inarino Onde: MY A, = MVAyeaya-rourraciro = N3*V y X1y MVAcc.ses-unaraco(SEM _REATOR) MV Acc. snaraoo(COM _ REATOR) = FBV y Xoc-se-sr08 Vy *ce-unaravo Demonstra-se a seguir a equagao da reatancia do reator. 1 Iec-se( pu) = —— => Z, = — . om 2(pw) Tec (pu) \ 1 ee Fee pay = =- eee PO 7 pus Zap) ae zs Zul a eB) apy ZH8y Ml My Z 2.00), My ae 100 My ~ Toe pu 24(%)=100x MYA: { lec P— lacs Oy MPA, " MVAy [Tec P%Tee-upt) | MVAy zR : 2 y(%4) = 100x MVA, x| £081 PIX MVAy ~ Lee (DU) XMVAy Tec-p(PU)X MV ly ¥ lee (pu) xMVAy 2,(%) sox | s- Mths ] lee-l Figura 3.13.1 —Limitagao da corrente de curto-circuito pela insergao de reator série wwrmengepowercom Pagina 208 ‘As seguintes informagées devem ser fornecidas para a especificagao do reator: Tenséo nominal do reator [kV] Corrente nominal do reator [A] Frequéncia [Hz] Classe de isolamento [kV] Nivel basico de isolamento [kV] Reatancia do reator [%] Notas: 41-0 reator deve ser construido com nucleo de ar, para evitar a saturacéo. 2-0 reator deve suportar os esforgos dinamicos da corrente de curto-circuito,ou seja, 2.5xlccth, 3 — Deve-se limitar a corrente de curto-circuito térmica a 25 x In. 4 — Preferencialmente, os reatores devem ser instalados nas interligagdes, de forma que em condigdes normais de regime provoquem @ menor queda de tenséo possivel ¢ menor perda 5 — Nao esquecer que a incluséio do reator provavelmente ira causar um aumento da relago XIR, 0 que pode aumentar a corrente de ¥% ciclo. Verificar se os equipamentos existentes iro suportar 08 novos esforgos dinamicos. EXEMPLO 3.13.1 Um circuito de 13.8 kV, corrente nominal 400 A, apresenta uma poténcia de curto-circuito de 750 MVA e deve ter esta poténcia limitada a 280 MVA. Qual deve ser a reat&ncia do reator ? Solugo MA, [313.8400 = 9561kVA =9.561MVA BV XL X%= MVA, = MVArnanico 100x MV, x— taracd rare MV Asi cnaracio* MV Acswtravo 750-280 _ 750%280 X%=100%9.561%: 2.2% 3.13.3 - PROTETORES LIMITADORES DE CORRENTE (PLC ou CLIPs) Os CLIPs so dispositivos de protegdo limitadores de corrente (Current Limiting Protectors), que em sintese consistem de um sistema similar a um fusivel limitador inteligente, ou seja, um fusivel que é detonado quando a corrente ultrapassa um valor pré-definido e a inclinagao da corrente de curto-circuito (di/dt = inclinagao) fica acima do valor pré-setado. As principais partes componentes de um CLIP so: > Suporte com Transformador de Impulso e base » Unidade medigao, supervisao, controle de corrente ¢ trip » Transformadores de corrente wwwengepowercom — Pagina 210 Suporte, Base e Limitador Limitador apés a operagao Figura 3.13.2 - Base de CLIP. Figura 3.13.3 — Principais partes de um CLIP. wnwengepowercom — Pagina 211 ‘mip dtimaa, Sue aapmacaue sence surnres ergo an 2, av aie 2866 ae tan do roe aru 02 0025 00: Corrente de Curto-Cireito [kA] Figura 3.13.5 — Contribuigao Individual de cada fonte sem limitagao. Soma das duas Fontes sem Limitagao 100 20 60 40 20 ° -20 Corrente de Curto-ireuito [kA] 40 Figura 3.13.6 - Soma das contribuigées individuais de cada fonte no ponto de falta sem limitagao. wowwengepowercom — Pagina 212, “Kap uke es a ate el eae eens fepaai, fs ala pas sags a, cof 4 Tew Co WB ‘eal ma, acs wpe x anna rgee 8 teann hoe WaTS nan sein eae) Corrente de Curto-Circuito [kA] Corrente de Curto-cireuito [kA] ~ Tempo [s} Figura 3.13.8 — Contribuigao da fonte 2 (com limitago). Soma das duas Fontes com Tempo [s] fente de Curto-Ciruito [kA] L - ~ ——e Figura 3.13.9 ~ Soma das contribuigSes das duas fontes no ponto de falta com limitagéo. en com Pagina 213, ‘Arete usuate te x ur ei dxem peawranalainwan, Ra jpana os Engorowor® PRINCIPIO DA DETEGAO DOS PROTETORES LIMITADORES DE CORRENTE O principio de deteg&o dos protetores limitadores de corrente (CLIPs) se baselam em dois principios: > Ultrapassagem de um valor limite de (sobre)corrente pré-ajustado. > Monitoragao da mudanga do valor de dildt (inciinago da curva de corrente) Os protetores limitadores de corrente utilizam a detegao da mudanga do valor de di/dt pois desta forma podem identificar 0 aumento do valor de corrente sem ter que esperar alguns ciclos até fazer a leitura do valor eficaz. Este fato se torna muito significativo, principalmente porque um dos principais efeitos da corrente de curto-circuito se constitul 0 efeito dinamico. ‘Assim, a rapidez na limitagao é fundamental. A figura 3.13.10 ilustra a explanagéo. Figura 3.13.10 — Principio de detecao dos protetores limitadores de corrente. Apresenta-se a seguir, na figura 3.13.11 os tempos tipicos envolvidos na atuagao dos protetores limitadores de corrente. Figura 3.13.11 - Tempos tipicos envolvidos nos protetores limitadores de corrente. wwwehgepowercom Pagina 214 ‘spon pinata tues apnes nama haenatan rigor aah Ses taeh eas oon re Eagarawor® ‘Apresenta-se a seguir a comparagao dos tempos de eliminacao de defeito, com os protetores limitadores de corrente e com os disjuntores. Figura 3.13.12 - Comparagdo entre os tempos de eliminago do disjuntor e do CLIP. Apresenta-se a seguir, tabela 3.13.1 alguns valores tipicos de corrente nominal e de interrupgao para os protetores limitadores de corrente, Classe de Te Me nee 075 1250 a 5000 140 175 4250 a 4000 210 36 1250 a 2500 140, Notas : 1 -Pode-se utilizar protetores em paralelo para valores de correntes superiores aos indicados na coluna Corrente Nominal. Tabela 3.13.1 - Valores tipicos de correntes nominais e de interrupgao de protetores limitadores de corrente. wwwengepowercom — Pagina 215 ‘ampere te pnto mt, buen tomers aude ndrengoe fraps VEN HS, a wwwengepowercom Pagina 216

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