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Manoel José ol ubino sergio bass Moreira | . Metodologia — | Cientifica do Treinamento Desportivo 13" Edigae revista ¢ ampliads to Desportivo ; 1V -AOrganizagto do Treinament asthe smo Organizagao Comp! Global da Orgad ; Onan Despre come nnn OT as ‘i ‘. ento Total de Mollet: A Ms vie do Treiname ee rere som do Treinamento Desp rtivo de Al is ss , romana ae Treinamento: Fator de Integragao a 5 a ¢ os Auxiliares Té a oe eriagio den Teeinamento de Alto Rendiment 2 "Perfodo de Transigho = & Onn Tiamen nnn : Padroes Blevados .. 149 um Treinamento em Padro para o Desenvolvimento de un 10. Os Referenciais p ia 11. 0s Planos de Expectativa Cartruvo V A Preparagao Técnico-Tatica 1.0 Desenvolvimento da Preparagao Técnico-Tatica ie 2. 0 Preparo Técnico 69 3.0 Preparo Tatico 3 4-AEscolha do Treinador Técnico-Tatico 5, 0 Treinamento Téenico-Fisico: uma Opgdo 6, Estudos Importantes para a Preparagao Técnico Tatica + Estudo da Destreza + Estudo da Aprendizagem Motora..... Cartruo VI - A Preparago Fisica 1.0 Desenvolvimento da Preparacao Fisica 181 2. As Qualidades Fisicas e Suas Divisoes Se ies thant 20 183, 3. Estudo das Qualidades Fisicas . Deena e be 185 ~ Estudo da Velocidade de Reagao ian eat ae 185 + Estudo da Velocidade de Deslocamento... 186 + Bstudo da Velocidade Segmentar 187 + Estudo da Forga Dinamica .. 188 + Estudo da Forga Estatica .. 8 -Estudo do Equilibrio Dinamico ie ~Estudo do Equilibrio Estatico ny *Estudo do Equilibrio Recuperado te + Estudo da Coordenaga Pe +Estudo do Ritmo. ane + Estudo da Agilidade eat ~Bstudo da Potencia Muscular pat *Estudo da Potencia Maxima Aerobic, oe "Estulo da PotenciaAnaersbica... 194 195 ) emprege do Treinamento Intervalado i -Oemprego do Treinan ng" lento... "Interval training” = +0 "Interval-training” rapido locidade + OTeinamento Interaat para velocidad \dicagdes sobre o Treinamento Interv Circuito ‘i 12, 0Treinamentoem oe ‘ ~Oemprego do reinamentoem Giri -Vantagens e desvantagens do C. + Exemplos de esquemas doC.T. namento de Velocidade sien no Trenamentoe Vloiade de desiocamentocm ambiente “Treinamento de Vlocidae de deslocamentonasgua +Ouso dacletrotecnia 14. OTreinamento de Flexibilidade Baoan cous a eclade -Ométodo3-S. 15, Métodos ¢ Formas Especiais de Preparagao Fisica + Treinamento com respiragao hipoxica + Treinamento com respiragdo em apnéia 16, Aspectos Importantes na Preparagao Fisica +Condigao atlética x condigaofisica .. -Oaquecimento ... -Ocansaco *Arecuperaciofisica Cartruv0 VII - A Preparagao Psicologica 1.0 Conceito de Preparacio Psicologica ra sere ea Soy 2.A Evolugao da Preparacio Psicol6gica....._ Tee eee 337 3.As Fases da Preparagao Psicolégica.. ete 7 12339 + Fase de psicodiagnéstico . Fires Ee es pam 339 +Fase de preparo psicol6gico de treinamento 340 ~ Fisede preparo psicologico de competicao 340 + Fase de preparo sicol6gico pés-competicao ‘ 342 4-AspectosPsicologioos de Importanciano Treinaments Desportivo 342 “Oates siolgiat paraotrabalo de nicingioceporncg essessenteane B43 “Odesenvolvimentoda ambigio esportiva nosatletas ..... 343 “Oe ritO8Pataa orientacdo psicologica deatletae See ee NN “Catt v°8Bcolgics positivose negatives sey inamento iid. 845 “Ds fenomenos psicolégicosem atletass suas caracteristicas .. 3 *Arelagio treinador-atleta 2 *Amotivagao *Oendurecimento dos atletas “Amobil *Odesenvolvimento daa “Asi *Aconce: ‘ntracio pré-movimento . Cariruio VIN O Controle do Treinament 3. 0 Control Os lipi¢ Asivitaminias Aalimentagao de treinamen Aalimentagao de competigac +Aalimentagio : aperagio « Indicagdes para as dietas esportivas 4. 0 Controle dos Habitos de Vida dos Atletas 5. OAutocontrole Pelos Atletas ee eee Influenciadoras do Desempenho Esportivo 2. Evolugao Histérica do Treinamento Desportivo + Método de SHELDON + Método de HEATH-CARTER + Indicagées biotipologicas 3. ASelegao de Talentos Esportivos 4. As Adaptagdes a Altitude e aos Fusos Hordrios. -Aadaptagio aos ambientes indspitos + Aatmosfera em grandes altitudes . + As respostas do corpo aos ambientes terrestres de grande altitude + Alteragdes no sistema respiratorio + Alteragées no sistema cardiovascular | -Alteragoes no Sistema Nervoso Central ~ --Alteragbes metabélicas - + Alteragées no sono - "+ Oambiente hipobari co ¢ o desempenho fisico 398 399 406 410 410 wn 4M 415 485 416 #7 418 428 uso de camara Je competicle & a vimento da capacidade Condicionar “a Influenciadoras CuririoX- Referéncias Bibliograficas Final. ) 0 Esporte de Rendimento 0 Beporte-Educagio - por sua vez, no seu pr pode ser a) Esporte Educacional, b)Esporte Escolar icias educativas para os jovens. O Esporte Penmat #8 jovens com talentos e biotipos ade Mas oPebeseaportivas, mas sem que ease Processo dispen seletivo, squados, se de nsea formagio paraa! como é uma pratica esportivavol as do jogo variam de acordo com: °. se TAF Erebectiva dinjea antafiorsto a8 de disputa tae eadaVezem maior ‘numero, di vinadoras ¢ demandas das televisdes ab Nease quadro complexo, o Esporte nesta transigho de s¢oulos, tinge praticame eianes oucapetdores(tlepetaors também) Gomoo Eaporte éum direito detodos, sur urgiram competigdes de rendimento ¢ pritien treinamento desportivo teve que se adaptar ar a catas condigées das pesaoas c is diferente spectivas das formas de exercici ste dire rte E E Esporte de Rendiment ae 2. Evovugdo Historica po Treinamento DesPortivo O Treinamento Desportivo evoluiu Jos tempos, passando por's pertodos até chegar ao periodo cientifi dine atusi em etapas foi sugerida por PEREIRA DA COSTA (1972), ¢ a0 ser adotada pelo autor, sofren algumas modif divisto proposta compreende °) O Periodo da Arte 2°) 0 Periodo da Improvisagio 3°) 0 Periodo da Sistematizagac 42) 0 Periodo Pré-Cientifico 5°) 0 Periodo Cientitico © Pentoo pa Arte - Sem divida, foi a Antigiidade Grega que forneceu 0 mai desenvolvimento, devendo-se este fato ao grande niimero de jogos, principalmente os pspiragdo ao Bardo Pierre de Coubertin para a criagio das ¢ dizer. .do em nossos dias, pois ent Olimpicos, que serviram de in Olimpiadas Modernas. Pode-s nclusive, que a preparagao dos atletas helénicos se compara ao treinamento emprega io como hoje, eles ja faziam lutas, saltos ete), usavam cargas para rridas, marcha uma preparagio generalizada (co melhoria do rendimento, tinham preparo psicolégico apoiado no 1a de massagens no final das sessdes, ¢ ja sofrimento, utilizavam 0 aquecimento no inicio ¢ a volta a calma acrescid essai, xexcrplo las concepgbescientifiasmodemas,oschamados cilos detreinamento, na época por "tetras”, ¢ ain’ importantesaserem registrados, sto oslocaisdetrei: mentodos greg « treinadores, Els utlizavam para seus treinos a“palestra", "gym falizados, comoos ). Essa extraordinaria conjuntura da estabeleciam dietas nos periodos de treinos e pedétribos” (exereicios *etinham treinadores especi (corridas), 08 “agonistareas” (lutas) antigos gregos poweo difere das dos linhas gerais seguidas no a ; excetuando-se logicam ai \efar aos esportes coletivos. 0 Peniovo Da IMpnovisagao - | 88¢ periodo teve inicio justam Jogos Olimpic Atenas/i89¢ *). © perdurou somente até aproximadament _ . nip Antuérpia/ig20) ioe an ool cles sportivo, ¢ saiam vitorios ®) Logos Otiny PICOS (Ate BURKE (py JA), FLAG, pia ont (Grecia Pg A), SPIRIDON LOUIS (Gr a st *) WEINGARTNER (Alemanha): A ARK (EUA), CONNOLLY (EU , CARREY (By MASSON cp / sod ino : y ; ) Aquisigto dar 1 a 3 | © Farttek, de COSSE H ss oa “ desenvolviment Ss : 7 oe: reinas i etek" jor ) Gireuiton de corridas compost de subir di d | @) 4) < ~~ ~~ frutoser.6-difostato-- > -- > W dihidroxiacetona-3p | 7) 3-fosfogliceraldeido fosfogliceraldeido NAD—>(5)—> NADH, NAD—> (5)—> NADH, 1,3-difosfoglicerato 1,3-difosfoglicerato @)—>arP @—ate -dcido fosfoglicérico 3-Acide fosfoglicérico @ @ 2-feido fosfoglicérico a-Aeido fosfoglicérico (®) ®) fosfoenolpiruvato (arr Acido pirivico NAD—> | — NADH, (ao)-> CO, fcido acético yO, p le Kreb sé transportado pelo sangue até os pulmdes ¢ na expiraglo. J& © hidrogenio, transportado p a ; Sew iaccc ra a cadeia respiratéria por 7 AD, que tornam-se NADI, ¢ por um outro tipo de snsportador chamado Flavina-adenina-dinucleotideo, mais conhecid torna-se FADH, ao ser carregado com h ae Nacadeia respiratéria, ohidrogér amente sendo transferid diferentes transportadores, apés intr " pulmdes pela corrente sanguinea. D. forma-se, entio, agua. Esta agua. gintetizada no interior da mitocOndria, é chamada “gua metal ; No total, a partir de uma molécula de acido acético, sh deKrebs c cadcia respiratéria juntos. Como cada molécula de glicose forne acético, 24 moléculas de ATP sto produzidas. Entretanto, a quinta ¢ a dé figura 2.1 mostraram que moléculas de NADH, aparecem para transportar hidrogénio produzido na transformagio da glicose em deido acétien. Assim, naverdade quatro NADH eurgema cada vez que uma molécula de glicose ¢ desdobrad Cada NADH, acaba fornecendo trés ATP e, assim, a5 quatro NADH, oriundas da glicolise resultam em mais 12 ATP. Até pouco tempo atrés, pensava-se queatransferéncia decada molécula de hidrogénio, liberada na quinta reagio da figura 2.1, do citoplasma para o interior da mitocondria utilizava um ATP. Hoje, acredita-se que a langadeira’ queproporcionaapenetracio do hidrogénionamitocdndria, damuseul atura esquelética, éa"langadeira do malato”, que nio gasta ATP. Dentro dessa concepel0, o nimero de ATP formados a partirdo hidrogenio liberado na efetivamente, 12. Adicionando-se a este valor a produgio liquida de dois ATP, liclise s 24, ATP relativos ao processamento dos dois acetatos fornecida diretamente na glicélise, € no ciclo de Krebs e na cadeia respir: 1eATP+2,ATP (na glicdlise) + 24. ATP (no ciclo de Krebs ena cadeia resp Jaqueum mol deATP equivalea (80g) fornece 38 ATP, ela deveria liberar apenas 1 Entretanto, ela produz 2.916. 945K) Isto significa que 1.326,645k) @. 916.945K) - 1.590) ‘orma de calor, nao sendo apro para fabricar ATP. Assim, s€ 0 se fora da mitocondria erade 42 « ciclo de Krebs + cadeia respiratoria) 0 rendimento se que a oxidagio total da glicose produz rat6ria) = 38 ATP. atoria, conclui de glicose 41,85kj eaoxidagao completa deum mol 42,85k) P 590.3k) da energia (8x41.85) sto perdidos sob af weitados rendimento energético da glic6 55%. quando aglicose oxidada (glicdlise 54.52% (1.590:3/2 916.945%100) ga? do processo permite, portanto, um ganho de strando assim sua utilidade. daglicélise, sao posteriormen permitem manter a concentragio sanguinea aproximadamente fivico, produtos: teutilizados pelo em reagbes, que formula, portanto, é pela combustio dos nutrientes, ¢ pela sigla "VCO, A razao VCO, / VO, da-se 0 abreviado como "R”. Ja que ela é di ramificados so oxi nas mitocondrias. quantidade de O,,, ou seja, seis m neste caso, R = 1,00. Essa afirmagio nao é, de fat nem 0 oxigénio so gases perfe! litros a1,01325bar € 2 22,3858 litros, enquanto um mol quando s6 glicose é oxidada, ¢ i oxidagao forapenas de acidos grax sidos ramific srengas é ituigdes férico, pi dados, R indica a composigio d Quando apenas a glicose ¢ oxidada, oles de CO, e seismoles deO,, por mol itos. Um mol de 73:16°K. Entretanto, nestas m precisandodeum fim eeguida, divide-ge novament ultado porta. Obter-se-4, © mamero de carbono por dois ¢ multiplica 2 ee Jadede ATP fornecida pela oxidagio de acide. seatico no eiclo de Krebs © na cadeia ‘ respiratoria, Agora, basta somar todos os ATP ¢ sabirait um, que € usado para "Ligar para “ligar” o proceso, ¢ chegar-se~a ao resultado final. A A-(N/a-1) x5 +(N/axia)) > | onde A 0 nGmero de ATP resultante da oxidagao de um acid y jromos de carbono que este contém Rae fambém os aminoscidos ramificados podem, degradando-se, fornecer icido acético edcido sucinico, que entram entio no ciclo de Krebs para serem oxidados. Em qualquer doscasos, esses aminodcidos perdem seus radicais-amina (NH). Para se saber qual é a mistura de combustiveis que um atleta utiliza no interi quas mitocdndrias, existe um meio bastante simples; basta que se conhega o volume de gxigénio consumido e, portanto, usado como comburente pelo organismo, conhecido pela sigla "VO,”. E preciso também que se saiba o volume de gas carbonico produzido que é climinado na expiragao. Este volume é designado nome de "Quociente de Troca Gasosa Respiratoria”, iferente quando deidos graxos, glicose ou aminoacidos ‘a mistura de combustiveis utilizada ¢ idéntica & a quantidade de CO,, em moles, de glicose. Assim, rdade absoluta, ja que nem o gis carbonico catamente 22,4147 , uma ve um gis perfeito ocupa ex ondigées, um mol de oxigénio ocupa de gis carbonico preenche 22,2966 litros. Porisso.0 R / 22.3858. enquanto que parauma oxidagao esultando em 0,996. Se a gual a 22,2966 105, Rseritigual a 0,704 4 ser aproximadamente 0,74. ados, Rdever sde combustiveis usados, jf possuem queos diversostipo diferentes proporgoes d pouco mais ou um pouco mi reagdes de oxidagio. o oxigénio necessirio a sua enos do oxigénio ara completar as a9 59 " a SRA SES ROT 34 1.6 ie “ c 30 un6 8 3. was us . 4 4 ene eT ‘A ee SAE ca 1 case 6 A RSRNET BAS id diminuigs Ki Assim, verifica-se como ¢ importante considerar 0 ; jevarosatletas ao strain’ ere 3 - O Principio a SopaECARGA 0 momento exato em que se produz a adaptagdo aos agentes estressantes (estimulos) ¢,sem divida, um dos pontos mais discutiveis do Treinamento Desportivo. Existem pontos de vista que estabelecem a adaptagto durante os intervalos intermedisrios dos treinos, enquanto que outras pesquisas defendem a tese da adaptagao apés o altimo intervalo da sessio de treino. Naverdade, as adaptagdes ocorrem em ambas as situ desde que tempo de repouso seja adequado. ndo HEGEDUS (1969), os diferentes estimulos produzem diversos desgastes que sio repostos apés o término do trabalho, ¢ nisso podemos reconhecer a primeira reagdo de adaptag2o, pois o organismo é capaz de restituir sozinho as energias perdidas pelos diversos desgastes, ¢ ainda preparar-se para uma carga de trabalho mais forte fendmeno de assimilagdo compensatoria. Assim, sabe-se que nio 86 Chama-se es so repostas as energias perdidas, como também sdo criadas maiores reservas dle energia de trabalho. A primeira fase, isto € a que recompde as energias perdidas, chama-se periodo de restauragao, 0 qual permite a chegada a um mesmo nivel de energia que » estimulo. A segunda fase € chamada de perfodo de restauragdo existia anteriormente ampliada, apés o qual o organismo dispde de uma maior energia para novos estimulos Portanto, a equagao é ‘Assimilagio compensatéria = periodo de restauragio + perfodo de restauragio ampliada. Estimulos mais fortes devem sempre ser aplicados por ocasilo do final da assi milagio compensatoria, justamente na maior amplitude do periodo da restauragio ampliada para que seja clevado o limite de adaptagio do atleta, Este € 0 principio da sobrecarga, também conhecido como pring ental para qualquer processe de evolugio d ipio dasobrecarga, sipio da progressio gradual, ¢ sera sempre jesportiva, HEGEDUS apresentou o grifico 4.~ 0 Prunctrro Da Continutpank sabe-se que a condigao atlética s6 pode ser conseguida apés alguns anos seguidos % ge cfetvo treinamento ambém consenso na literatura ¢ ito. Eta sto tudo dentro de uma especializaga nstante no desporto sate uma influéncia bastante significativa das preparagdes anteriores em qualquer quema de treinamento em andamento, Assim, as duas premissas colocadas acima mo chamado principio da continuidade. ¥ au se acrescentar que este principio pica cendera sempre, no treinamento em curso, uma sistematizagio de trabalho que ermita uma quebra da continuidade. Em outras palavras, considerando um tempo nio permit i pal Joum temy maior, 0 prineipio da continuidade é aquela diretriz que nao permite interrupgoes durante esse periodo. Quando se analisa um atleta que chegou a um alto rendimento, sera facil constatar ye ele possui uma importante bagagem, contendo virios processos de treinamento interconectados, sem as indesejaveis paralisagoes. Os periods de transi¢ao, previstos na periodizagao de processos de treinamento, sio formulas que servem de elos entre 0 desenvolvimento de preparagdes para duas temporadas consecutivas. A continuidade de bos a treinamento evita que os treinadores subtraiam etapas importantes na formagao atlética € Ouny ¢ deum desportista i! A figura n° 3.5 exemplifica a continuidade que deve existir em um plano de due, treinamento, fazendo com que seus diversos periodos estejam sempre sucessivamente interligados. E interessante observarmos também a progressio da sobrecarga aplicada em fungdo das diversas fases da preparagio Fig. 3.5 - Continuidade de um plano detreinamento Semana de recuperacdo competigéo OPeriodo de transigao Iwree P paras melh Jesportivo fo) feita por NABATNIKOWA ( possiveis efeit no objetivo discutir possi Melnamento, estabeleceu algumas pontua #) Um considerdvel volune de trabathy inberion ars & 20% oritmo proprio de com mentasho de preparscto fun, onal, 0 que ce do nivel elevagig de resistencia especial, , Tendimenion durante 0 pertody de ») Um elevado volume de (reinamento "ihno de competivay também aument 4a capacidade especig, a0 rey de perlormance 9 realizado com uma vel ti¢40, condur os atletas a uma for petiggo, Tamente cria condi¢des para uma llém de aumen ossibilidad “ulna Velocidade (intensidade) inferic ndimento, isto ¢ lb contribui para a mell weidade, qustvd ad ‘ nite 6 de provedimentos ade par presenta in p MIME Me Lreinamento ¢ wna progre io no volume ¢ na intensida Ab. 4:4 Higeaioon de sobrecargs f No Youn (uawrinnuy) Na lerenctoaoe (quatspape) tearm MAOW de cdervalonenise extn Mai Hotidade de execucs, mplexos siste mas g 0. A vida éum ein, i Jimentagho, on habit ida 6) An atividades de medicina dexportiva Aintervenga MOLLET deverd receber reajustes para usa temp um conjunto de parton e nto Desportivo com i entendimento do Treinam relacionados ¢ interatuante interdependtentes, inter: # 3 - A Conctrcdo SisteMica Do TaKiNAMENTO Despotivo. modernan ed bes sugerem a eo 1eagio don modelos oryanizacionals denty sistemas aberton, ow qu permitem um fluxo efetivo de objetividade. “Sistema” dove onjunto de partes interagindo para atingir um tivo comum, ond ‘ada parte implica num conjunto inter-relaclonado de papéls CTUBINO/i979) A coloeagto do Treinamento Desportivo dentro de uma orletstagto sistémica rewsh i Concordanela com on extudos de VON BERTALANFLY ¢ outros inve tigadores da teor Organizacional, que denenvolveran (1956) de nada Teoria Geral dos Sistemas", BERTALANY| fini "sistema" na wua forma # simples, como um conjunto de unidades entre iit Sater relagbes, vendo que esa definkgto oferece dots elemento criticos: as unidade as relagoen entre aw: figura 4.1 6 uma versio simplificada de um wi tema ab taclonal. El Pi nelitard on concelton principain da nogao de nite mae permitira acolocagdod SOmponentes do Treinamento Desportivo tro da orientagio sistémica Figgas wT utmad@ event dour slsteina organiacioual abort nnn ne mn CONTROLE —Reatnicdee a = RESTRIGOES RESULTADOS dade da sua atu 40, do seu denenvolvime 5 teisediataweiieden ve hienteé0 conjunto de condici Ja a organizagao de uma prep pave Rese Je alta-competigho pode ser considerado, em 0 Treinamento Desporti paragdes fundamentais (técnii mouma composiglo de trés prepar fetivo controle (médico, nutricional e de habitos d 2 ¢ psicolégica) sob um ¢ dos atletas), ¢ dentro de uma adequacao de ve inl n a bioguimii ferir no éxito d : ndicionant porventura po desportivo, clima, altitude ¢ outros) vit indo tratar-se deum treinamento em pa. A preparacio fisica sera prioritéria quay , levados, pois ¢ o aliceree para um aperfeigoamento significative Possibilita uma quantificacdo do trabalho no esporte visado. O aprimoramento t Porsua vez, sempre oferece melhores condigdes para mais o Smumacervo dehabilidades especificas bastante desenvolvido que per tum maior enfoque na preparagdo titica Finalmente, um atleta ou um Grupo de atletas preparados com suficigncia em termos fisicos,téen osettiticos, na maioria das veves, apresentard uma segur @ que constitui uma “acomod ‘TC ssa situacdo ocorrersé mesmo « sic P po ranga emocional deseja a competi¢zo, situacio est lagio psi fica”. O interessan tue 08 atletas nfo scjam submetidos a y Para que as prioridades n, essam ser melhor explicadas, figura 4 = Sstruturagio do treinamento de alto 1 oferece uma representacao fica do fate F642" Acomibuice das prepar aes num tal maneira que pos mponentes semprejuiro denenhuma das reas de desenvolvimento da preps fisicae psicol6g Observa-se que em muitos treinamentos de alto nivel que apresentam grande sucesso em termos de resultados, o treinador-chefe exerce a coordenagio técnica de toda a proparacio. Mas esse aciimulo de fungdes somente logra éxito se otreinador-chefe possuit ascondigdes técnicas jé mencionadas paraum coordenador, eainda contar comumminero bastante razoavel de auxiliares em sua equipe, para que nfo haja sobrecarga de tarefas. 6 - AComissAo Técnica £08 AUXILIARES Técnicos yessoas reunidas num processo de Chama-se “Comissio Técnica” ao grupo de p treinamento, que trazem especializagbes nas diferentes partes da preparagio. A comissio farefas comuns ¢ num mesmo propésito, onde a Aéenica devera sempre integrar-se em t ABOUDARHAM (1977) estabeleceu atuagao de cada um dependera das ages dos demais. a8 seguintes caracteristicas para uma equipe de trabalho (comissto téenica) para um ‘freinamento de alto rendimento: 4) Um propésito comum entre os membros da equipes b) Especificidade de cada elemento integrante da equipe ©) Conhecimento dos trabalhos dos outros membros ¢ Ja membro da parte do treinamento que Ihe ngao para, d dades de inter para a formulagao definitiva a ser est oferecera diretrizes para a ‘o indicara as diferentes di nas esse anteprojeto in Apen bes de treinamen >, possam f ros passos dos esponsiveis domesmo, p Permitindo que os primeiros *nsideradas mais adequadas, eassim se} jam evitados prejuizos irrecuperiveis nay a ser iniciada, No le tue intervirio no treinamento, o prin antamento das variaveis que i ¢ correlacion; asso deverd estar sempr competi¢io-alvo. Mais precisamente, studo da ado com o objetivo geral, isto é, um deve-se levantar todos os dados possiveis sobre os ie terto destinados 08 procedimentos futuros, Quando se £ ‘ala em todos os dad. dad 98 Possiveis. € porque ha necessid Sabecinsnts de rodas a crcurattncian que envolvei condigdes chim facili 4 competigao (regulamentos, stleas, adverasriog,disténcias a ger m cumprid, lades ¢ dificuldades, ten Pas60 seguinte ger ais de hospedagem. MPO de competicao, material lo de disponibitia, odo geral). f “eeurvos humans, financeinn ).0 ser empregado ¢ outra lades (atletas, treinad 4 um estuc Peeurs0os de wm ores, auxiliares ¢ Em outras palayr 8, e88e passo abr se Milerials Que poder ser mobi qual, com base nag y, ‘ange o levantamento de lizados O terceiro passo Serd a claboracao do Anteprojeto, ‘ariiveis levantad no estudo da ), fundament paragao fisica), { vematiza programas de preparagao téenic os que devem se (no aso de programas de prepar Tn dusessesaspectos dominantes devem estar refere nciados nos “peciicos de treinamento ja mencionados, 2 Desctigio dos tipos de a Mpanhamento fisiolégico, bioquimico ¢ médi » Previsdo dss “competicdeg-4 Stel de Servirdo para os ajustes ne essariog 9 Inilcacao de époe a8 certas par do ‘reinamento cumprig especificos a estudos de avaliagao, Por parte dos treinadores, do. Para isso, Mullas yezes hd necessidade da uplicacao de testes tion PrRoesporte ainda, cria ‘“Sportivasem, Mplanejame, Umasintese das principais atividades rec ndadas para pertodo pré- preparatorio, Tab.4.2- Res silica Procepimentos Parvistos PARAO PEniOoDO Mobili Diagnéstico do 3) Exames médios completos waades by Avaliagies funeionais ? chematolégeas nical. penfopo pREPARATORIO - O periodo preparatério visa fundamentalmente aumentar osniveis de possibilidades funcionais do organismo e das qualidades f atos mot6ricos especificos damo jicas necessirias paraoesporte eleito, assim como desenvolver 08 dalidade 1 de condigaes psicologicas favoraveis para as ambicionada atividades: ¢, ainda, criar um arsenal esportivas em expectativa, tudo isso buscando aaquisigio da forma esportiva no planejamento do treinamento. 0 Periodo Preparatério deve ser dividido em duas f ‘age Basica” ea segunda de "Fase Especifica”. em dois objetivos: (1) A elevagao do nivel de . sendo a bastante distint primeira delas chamada de A Fase Bisica do Periodo Preparatorio t Preparagdo geral ¢ (2) A criagao de bases paraum dese Enfim, pode-se sintetizar os objetivos dessa fase com + dizer que todaa preparagio devers estar dire nvolvimento dtimo da fase espectfica, no uma busea da chamada pada paraaconstruglo 13a sogicos para que possain suportar mecaniatn0 f te mobil , permanente mob Jisputa de alta-competi¢ de treinamento ¢ de wma disp oad todo o periodo prep achodo plano seus hibitos de fase, deverd ocorrera ap amento li mn vida, O acompar uum efetiv Joatletadeverd serr hemat anism ndividuo esta recebend Je controlar todo 0 estresse q ae wemas representativos do Per " Afiqurag.4.eatabela g-Sapresentam esq I na visto objetiva da fase hasica, da fase especi A fig Competigio. Atabelaeviden a representa win sitinuidadedas metas, ita também o Perfodc de tod do periodo preparatori Periods Preparatorio i Fant] . Desenvotvmento da Fa li Obtengio da L—— | wNtonacbe | Forma | Tab.4.3- Esque sperativo do Perlodo preparatoric Onerivos na Fast Basca Onjerivos na Fast Espncrica Fest owvel de preparacto gral Car bance Transformaro nivel de preparaca Phocepimentos pice da forma deaportiva C peak to” strat + Chegara "Forma FAA" Forma Dep fase a intensidae do DD deus prepa ane ia a preparagto fisicaeapesifion nivel iis mportanies, Odo connie ‘medion, rave agua i elovago don nego ie, wid nivale bioguiynion val Hodoo tempo em que se realiva a aes Abrange wn pequeno periodo que ante MinAhoe "Pane Pow BAGO do "Piso Prd Competitive’, fustanene iii ais a 3. TO ™t s DE TREINAMEN cicLos DE sakes 0s Cict0s tentificad . T mento Des] iV sso de'Treinan ait venta todo otreinamentodeuna " eg aaniite aeaia : Te nek scardtix salves pinay periodo de competicao. F. 5 quando cons preparacio. to, embora al porada de treinament mais de uma temp jo ultrapassa ma habitualmente ni 5 apas de duragao presentam algumas etap tipos de ciclos que rep ee - pee s treinadores p Ds mi pésito orientar 0 tas, mas que tém como prop osetia ean nado conjunto de micr tes de um determin dominante ssoladame! representar > periodo preparatério, te as fases do pe p — ores unidades de treinamen Os micro-ciclos sao as mene 5 diversas varidveis da prey Jo das oscilagdes da: presentacio je ciclos ou mensais, Esses tipos d representativos de divisdes semanais « sultados do trabalho realizado na semana (se res arefletir sobre os resultad treinado: prmulagdes dos micro-ciel recém-terminada, ¢ dao informagées precisas para as formul eguintes. As influéncias externas atuam diretamente nos micro-ciclos, 0 qu treinamento. Entretanto, podem ser reestruturad mais variveis no processo do sfetar as diregdes de treinamento pré-estabelecidas nos respectivos 1 acro-ciclo de referéncia principal A seguir. apresent principalmente no m: ‘am-se algumas observ agdes importantes ajudarao a compreensao d: sobre os ciclos que 2s implicagoes dos mesmos num processo de treinament 2) Os ciclos fornecem “diregdes" de treiname (quantidade) eda intensidade qualidade) de formadelinhas ondulatéri nto em relacio ao incremento do volun trabalho. Sao apresentados p graficamente em ias que represent lardo as subid, Assim, a din: argas de volume © intensid; ‘avés dessas linhas o las edescidas na aplicagho de carga ‘mica das lade € aplicad Oscilatorias,atr dulatérias. Os ciclos devem ser Fecer referencias da com caracteris equipe de atlet, Planejados para todaa las, visando ofe Gerais de treinament Ser indispensivel , como também deve individu Preparacio de cad a's para que se possa direcionar a

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