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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16401-3 Primeira edi¢ao 04.08.2008 Valida a partir de 04.09.2008 Instalagées de ar-condicionado — Sistemas centrais e unitarios Parte 3: Qualidade do ar interior Central and unitary air conditioning systems Part 3: Indoor air quality Palavras-chave: Ar-condicionado. Qualidade do ar interior. QAl. Ventilagdo, Filtragem de ar. Descriptors: Air conditioning. Indoor air quality. AQ. Ventilation. Air fitration. ICs 91,140.30 ISBN 978-85-07-00891-0 assonacho Numero de reterénca (RN Brasilia ABNT NBR 16401-02008 TECNICAS 24 paginas ABNT 2008 ABNT NBR 16401-3:2008 © ABNT 2008 Todos 0s direitos reservados. A menos que especiicado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletronico ou mecénico, incluindo fotocépia e microfime, sem permisso por escrito pela ABNT. ABNT Ay.Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-801 - Rio de Janeiro - RJ Tel. + 5521 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br won. abni.org.br Impresso no Brasil © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 16401-3:2008 Sumario Pagina Prefacio, .iv 1 Escopo 2 Referéncias normativas 3 Termos o definicées 4 Condigdes gerais, 5 5A 52 5.2.4 Vazio eficaz 5.2.2 Vazao a ser suprida na zona de ventilaca 5.2.3 Vazio de ar exterior a ser suprida pelo sistema 6 itragem. 6.1 Classificago dos filtros 62 Nivels de filtragem.. 6.3 Pré-filtragem do ar exterior 6.4 — Selegao dos filtro: 7 Requisitos de projeto ¢ execugao relativos & qualidade do ar.. 7.4 Tomada de ar exte 7.2 Salas de maquinas de equipamentos de tratamento de ar. 7.3 Unidades de tratamento de ar no entre forro e telhado 7.4 Unidades de tratamento de ar. 7.44 Gabinetes metilico: 7.42 Ventiladores 7.4.3 Serpentinas de resfriamento do a 7.44 Umidificadores.. 7.5 Dutos de are terminais de ar . 7.6 — Atenuadores de ruido. 8 —_Requisitos de manutengdo relatives & qualidade do ar Anexo A (informative) Questionario para aval AA AAA ANZ Az Anexo B (informativo) Poluentes quimicos do ambiente interior .. Anexo C (informative) CO, e qualidade do ar interior . cA C2 cs ‘Anexo D Exemplo do célculo de vazao de ar exterior. © ABNT 2008 - Todos o8 ciraltos eservados Orientagao e interpretagdo das informacées Recomendagao Referéncia .. Questionério... Parametros fisiolégicos. CO; € taxa de ar exterior CO; como indicador de qualidade do ar Dados de projeto . \Vazées de ar exterior — Nivel \Vazées de ar exterior - Nivel 3. ABNT NBR 16401-3: 1008 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo conteudo € de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores. @ neutros (universidade, laboratério e outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama alengao para a possibllidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente, A ABNT néo deve ser considerada responsavel pela identificacao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 16401-3 foi elaborada no Comité Brasileiro de Reftigeragao, Ar-Condicionado, Ventilagao @ Aquecimento (ABNT/CB-55), pela Comissao de Estudo de Sistemas Centrais, Condicionamento de Ar e Ventilagao Comercial (CE-55.002.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 03, de 21.02.2008 a 22.04.2008, com o numero de Projeto 55:002,03-001-3, Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 6401:1980. ‘A ABNT NBR 16401, sob 0 titulo geral “Instalagdes de ar-condicionado — Sistemas centrais e unitérios’, tem previsao de conter as seguintes partes: — Parte 1: Projeto das instalagdes; — Parte 2: Pardmetros de conforto térmico; — Parte 3: Qualidade do ar interior. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 0 seguinte: Scope This part of ABNT NBR 16401, establishes the basic conditions and minimum requirements fo obtain acceptable indoor air quality in air conditioning systems for comfort. It defines: —_ minimum outdoor air flow for ventilation; —_ minimum tevels of ar fitration; — technical requirements for systems and components relative to indoor air quality. This part of ABNT NBR 16401, applies fo: — central systems of any capacity; — unitary systems, consisting of one or more units of which the sum of the nominal capacities is 10 kW or more, installed in the same building or in an autonomous part of a building. NOTE Other factors which could affect the subjective perception of indoor air quality, such as noise level, lighting psychological and ergonomic factors, are not addressed inthis standard, This part of ABNT NBR 16401, is applicable to specialized air conditioning systems (clean rooms, laboratories, surgical suites, industrial processes and other), only as far as it does not conflict with specific standards pertaining to these systems. This part of ABNT NBR 16401, is not applicable retroactively. It is applicable to new systems and to the retrofit of existing systems, or of parts of existing systems. This part of ABNT NBR 16401, does not prevent the use of other technologies proved to provide efficient and safe control of indoor air quality. (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16401. instalagées de ar-condicionado — Sistemas centrais e unitarios Parte 3: Qualidade do ar interior 1 Escopo 1.1 Esta parte da ABNT NBR 16401 especifica os parametros basicos e os requisitos minimos para sistemas de ar-condicionado, visando & obtengao de qualidade aceitavel de ar interior para conforto. Define: vaz6es minimas de ar exterior para ventilagao; — niveis minimos de filtragem do ar; — requisitos técnicos dos sistemas e componentes relativos a qualidade do ar interior. 1.2 Esta parte da A ABNT NBR 16401 aplica-se a: sistemas centrais de qualquer capacidade; — sistemas unitarios - constituidos por um ou mais condicionadores auténomos cuja capacidade nominal somada é igual ou superior a 10 kW, instalados na mesma edificagdo ou numa fragao auténoma da edificacao. NOTA Outros fatores que poder afetar a percepsao subjetiva da qualidade do ar interior, como o nivel de ruido, a iluminagao, 0s fatores psicolégicos ergomiétricos, ndo sao objeto desta parte da ABNT NBR 16401 1.3 Esta parte da A ABNT NBR 16401 se aplica a instalagdes de ar-condicionado especiais que sao regidas Por normas especificas (salas limpas, laboratérios, centros ‘irurgicos, processos industrais e ouras) apenas nos dispositivos que nao contitem com a norma especitica. 1.4 Esta parte da ABNT NBR 16401 se aplica aos sistemas novos ou a reformas de sistemas existentes. Nao tem efeito retroativo, 1.5 Esta parte da ABNT NBR 16401 nao restringe o uso de outras tecnologias comprovadamente eficientes € seguras, que visem & manutenco da qualidade do ar interior. 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir so indispensaveis a aplicagao deste Documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edicbes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas), Portaria GMIMS n® 3523: 1998 - Ministério da Saude Resolugao RE-09: 2003 — Agéncia Nacional de Vigilancia NR 10 - Ministério do trabalho - Seguranca em Instalagées e Servicos em Eletricidade NR 12 — Ministério do trabalho ~ Maquinas @ Equipamentos NR 18 ~ Ministério do trabalho — Condig6es Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construgéo ‘© ASNT 2008 - Todos os iretes reservados 1 ABNT NBR 16401-3:2008 NR 8 ~ Ministério do trabalho ~ Edificagoes ABNT NBR 5410:2004, Instalagdes elétricas de baixa tenséo ABNT NBR 5413:1992, llumindncia de interiores ABNT NBR 13971:199, Sistemas de refrigerago, condicionamento de ar e ventlagao ~ Manutengéo programada ABNT NBR 14679:2001, Sistemas de condicionamento de ar e ventilagao — Execugao de servigas de higienizagao ABNT NBR 16401-1, Instalagdes de ar-condicionado — Sistemas centrais @ unitérios - Parte1: Projeto das instalagées ANSVASHRAE 62.1, Ventilation for acceptable indoor air quality EN 779:2002, Particulate air filters for general ventilation — Determination of the fitration performance 3 Termos e definigées Para 0 0s efeitos desta parte da ABNT NBR 16401, aplicam-se os termos e definig5es da ABNT NBR 16401-1 0s seguintes. 34 ar interior de qualidade aceitavel far que nao contém poluentes em concentragao prejudicial satide ou ao bem-estar e @ percebido como satisfatério por grande maioria (80 % ou mais) dos ocupantes do recinto 32 vazio eficaz de ar exterior vazo de ar exterior na zona de respirago do espago ventilado 3.3 zona de respiragao regio ocupada de um espaco ventilado situado entre os planos horizontais localizados entre 0,8 m a 1,8 m do piso e distante de 0,6 m das paredes ou de componentes do sistema de tratamento de ar 34 zona de ventilagao um espago ou grupo de espagos do mesmo tipo de utilizago, com a mesma densidade de ocupacdo, a mesma eficiéncia da distribuigao de ar e a mesma vazao de ar insuflado por metro quadrado. As zonas de ventilagao nao coincidem necessariamente com as zonas de controle térmico 35 material particulado particulas de materiais s6lidos em suspensao no ar 36 ar insuflado ar suprido ao espago ventilado por meios mecénicos constituido, em qualquer proporgao, de ar exterior e ar recirculado 37 ar exterior ar captado na parte externa da edificagao 2 (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 16401-3:2008 3.8 ar de retorno ar do recinto recirculado no sistema e/ou rejeitado ao exterior 3.9 ar recirculado ar do recinto retornado ao sistema para sor reprocessado 3.10 ar de exaustdo ar extraido do recinto por meios mecanicos e rejeitado ao exterior 3.4 ar de escape ar impulsionado ao exterior por diferenca de pressao 3.12 passa-duto ao na alvenaria das edificagao normalmente utlizado para passagem de dutos, tubos ou cabos e condugao do ar externo até as casa de maquinas nos pavimentos 3.13 zona primaria rea que compreende a sala de maquinas do condicionador e o(s) equipamento(s) de tratamento do ar 3.14 zona secundaria rea que compreende a rede de dutos de insuflagdo e os acessérios empregados para difusto do ar bocas de ar 3.45 rea que zona terciéria rea que compreende o ambiente climatizado e o retorno do ar para o condicionador 3.16 selo hidrico coluna de agua existente no siféo de ralos e drenos 4 Condigées gerais 4.40 sistema de ar-condicionado controla a qualidade do ar interior por meio de renovagao por ar exterior € pela ftragem de todo 0 ar insufiado. ‘A renovagao reduz a concentragao no ambiente de poluentes gasosos, biolégicos e quimicos, que nao s4o retidos nos filtros, A filtragem do ar tem como fungao reduzir a concentragéo no ambiente dos poluentes trazidos do ar exterior © 08 gerados intemnamente, os quais so transportados pelo ar recirculado, evitando sua acumulagao no sistema 42 condicionamento de ar é um sistema onde existe uma interagao constante das trés zonas (primaria, secundaria e terciaria), e para se garantir a qualidade do ar em ambientes de interiores, @ preciso observar 0 sistema de condicionamento do ar de modo sistémico @ nao de modo pontual. 4.3 _ As alividades de manuten¢do em sistemas de condicionamento do ar sao essencials, visando a conservagéo € 0 rendimento dos equipamentos, mas também o padrao higiénico minimo nas instalacoes., @ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados 3 ABNT NBR 16401-; 5 Ventilagdo Esta parte da ABNT NBR 16401 estipula a vazao minima de ar exterior de qualidade aceitavel a ser suprida pelo sistema para promover a renovago do ar interior e manter a concentragao dos poluentes no ar em nivel aceitavel As vaz6es estipuladas so dimensionadas considerando os poluentes biolégicos, fisicos e quimicos esperados as condigées normais de utilizagao e de ocupago dos locais. As vazes de ar de ventilagao estipuladas nesta parte da ABNT NBR 16401 independem da capacidade ou do tipo de instalagao. 5.1 Qualidade do ar exterior 5.1.1 A captagéo de ar exterior deve ser o mais afastada possivel de potenciais fontes de poluicdo. Deve obedecer aos requisitos de 7.1 e, em particular, respeitar as distncias minimas das fontes poluidoras estipuladas na Tabela 6. 5.1.2 Quando a tinica fonte disponivel de ar exterior esta contaminada por determinados poluentes, como, por exemplo, em centros urbanos, em terminais aeroportudrios e rodovidrios, om certas indistrias quimicas © petroquimicas, a instalagao de dispositivos especificos para retirar estes poluentes do ar de renovagdo deve ser avaliada e decidida em comum acordo entre o projetista e 0 contratante. 5.2 Vazio de ar exterior ‘A vazao de ar exterior requerida nesta parte da ABNT NBR 16401 6 determinada como estipulado em 5.2.1 2 5.2.3, adotando a metodologia da ANSVASHRAE 62.1 5.2.1 Vazao eficaz A vazao eficaz de ar exterior V_ @ considerada constituida pela soma de duas partes, avaliadas separadamente: a vazao relacionada as pessoas (admitindo pessoas adaptadas ao recinto) @ a vazdo relacionada a area ocupada, E calculada pola equagao Ver @ a vazao eficaz de ar exterior, expressa em litros por segundo (LIs); F, 6a vazo por pessoa, expressa em litros por segundo (L/s*pessoa); F, 6. vazao por area itl ocupada (L/s* m’); P, 0 numero maximo de pessoas na zona de ventilagao; A, €a area Util ocupada pelas pessoas, expressa em metros quadrados (m’). Os valores a adotar para F, @ F, estado estipulados na Tabela 1 4 © ABNT 2008 - Todos os dots reservados ABNT NBR 16401-3:2008 ‘Tabela 1 — Vazio eficaz minima de ar exterior para ventilagao Nivel 4 Nivel2 Nivel 3 p = ; Exaustéo Local bessoas] or, | re | Fe |e, | Fp |r, | mectnica 100° TV grpess, [List fUSPE8S | ert Uerpess | Use? | US m* Comércio varjista : : Supermercado de alto padréo 8 38 | 03 | 48 | 04] 87 | 05 : Supermercado de padrao médlo [38 | os | 48 | oa | 57 | 08 Supermercado popular 3a_| os | 48 | o« | 57 = ‘Mall de ceniros comerciais 38 48 | oa | 57 ~ Lojas(exceto abaix) 6 | 38 48 | 08 | 57 | 09 | Saldo de beleza fou barbearia® | 25 10 | o6 | 125 | o8 | 150 | 09 5 [Animas de estimagao™ w | 38 [oo] 48 | 1] 57 |i | 45 Lavanderia “self-service 2 | 38 [os | 48 | o4 | 57 | 08 S Edificios do escritérios i Halldo edifice, recepea0 wo | 25 [03] 31 | o#] se | os] — Escritérios de diretoria 6 26 | 03 | 31 | 04 | 38 | 08 ~ Escitério com baixa donsidade | 11 | 25 | 03 | 31 | 04 | 38 | 08 : | Escrtério com média densidade 31_| 04 | 38 | 08 - Escritério com alta densidade 31_| oa] 36 [os | - Sala de reuniéo so | 28 [os | a1 | oa | 38 [os | - CPD (exceto impressoras) 4 25 | 03 o4 | 38 | os | Sala impresoras, copiadoras - | - =a |r| ae les eos Sela digitagéo 60 25 [03 | a1 | o4 | 38 | 08 | “Call center” [pmreors| eeta-cte [oh | eon 02 | bes 7am OW | ee Bancos Bancos (érea do plblico) [4 38 | 03 | 48 | 04] 57 | 058 5 Caixa forte [festa iaroiees 0st | ets'tne 040 | es one ROS |e © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 16401-3:2008 Tabela 1 (continuagao) o et Exaustéo Local pessoas! r, | Fa | Fp mecanica 100 m* } Lstpess. | List? [Us*pess. Us" Exdificios pablicos ‘Aeroporto = saguao®™ 1s [38 [03 = Aeroporio— sala deembarque® | 100 | 38 | 0.9 Biblioteca 7 “10 [25 | 06 Museu, galeria de arte® ao 38 | os Local de culto 120 | 25 | 03 Legislative ~ plenario so [25 | 03 Teatro, cinema, audtério— lobby | 150 | 25 | 03 Teatro, cinema, audtrioe plaéia| 160 | 25 | 03 Teatro, cinema, auditerio—palco | 70 5 | 03 “Tribunal ~ sala de audiéncias 725 | 03 Esportes Boliche — area do piblica 20 3 | 06 Gindsio coberto (area do public) | 150 | 3.8 | 0.3 Ginasio coberto (quadra) = =| 03 Piscina coberta* =| = < “Fitness conter"—aerobca | 40 | 10 | 03 | 125 | o4 | 150 | 08 5 Fitness center" aparelhos 10 5 | 06 | 63 | os | 75 | 09 = Estabelecimentos de ensino Sala de aula 06 | 63 [os | 75 | 09 Laboratério de informatica os | 63 | 08 | 75 | 09 oo f 63 [uy 78 | 14 Laboratério de ciéncias Hotéis ‘Apartamento de hospedes: 703 Banheiro privative Lobby, saa de ostar — 33 Sela de convengées 03 Dormitrocoletvo = 03 Restaurantes, bares, diversi Resiaurante ~ seo de refegoes | 70 [38 | 08 Bar, sei do coquetel 100 | 36 | 08 Cafeteria lancnoneie, fair | 100] 38 | 09 Sali de jogos 1z0_| 38 | 08 Discoteca,dancotera 100 100 [03 160 _| 05 Jogos eletonicos 20 5714 | 6 @ABNT 2008 - Todos os dros reservados ABNT NBR 16401- Tabela 4 (continuacao) Exaustio Local essoas/| F, Fo fe | reo Fe | Fe Locais diversos Camara escura = : sala S 50 Copa = = 5 =oa a= : 15 Sala exclusiva para fumar" =f = : 5 30 Sanitarios piblicos = = = = [= 5 35/bacia Vestiérios coletivos: -_[- : -~ {= = = 25 Tegenda Nivel 1 - Nivel minimo vazao de ar exterior para ventlagao, ‘Nivel 2- Nivel intermeciario da vazao de a exterior para ventlacéo. Nivel 3 - Vazdes ar exterior para ventlagse que Segundo esludos existem evidéncias de redugdo de reciamagies & manifestagoes aléricas Fp Fragdo doar exterior relacionada as pessoas (Ls"pessoa) Fa - Fragao do ar extenorrelacionada ao recinto(Us"m') Densidade de ocupacao esperada, referda & rea itl ocupada (pessoas/t00 m) NOTA 1 A aplicagio desta Tabela estd condicionada a obediéncia todos os demais requistos desta parte da /ABNT NBR 16401 NOTA2 — Onivel(1,2.0u 3) de ar extemo 8 sor utlizad no projato deve ger definido entre o pojetita eo cllente NOTAS As vazbes de ar exterior estipuladas so baseadas na proiicao de fumar nos recintos (exceto local eservado}, NOTA4 _Ar exterior com densidade doar 1,2 kg! m* (a vazdo dove cor corigida para a densidade efeiva ® 0 ar de reposi¢lo para a exaustto pode sor proveniente de recintos vzinhos, © Nao recircular para outros recintos. © _Tratamento especial do ar exterior pode ser necessario para remover adores ou vapores nocivs. © Tratamento especial do ar exterior pode ser necessario para remover elementos prejudicias as obras de ate © -Avazdo estipulada no contempla controle de umidade. Pode ser necessério aumentar a vazso ou instaar um sistema de esumioineagso. Nao ha valores estabelecidos da vaztio de ar exterior nocesséria para slur a fumaca de tabaco a nveis acetaves. A vazb0 de exaustdo estipulada visa epenas evtar uma concentracdo excessiva de fumaga no recinto © a sua propagago para recintos vzinhos. Fonte ~ Adaptada da ANSVASHRAE 62,1: 2004, A Tabela 1 lista também valores tipicos esperados da densidade de ocupagao D, em pessoas por 100 m’. Estes valores devem ser adotados para projeto apenas quando o numero efetivo de pessoas no recinto nao for conhecido 5.2.2 Vario a ser suprida na zona de ventilacéo E a vazdo oficaz corrigida pela efciéncia da distribuigso de ar na zona. E calculada pela seguinte equagao: 1 ¥=Vy/E, onde: V; 6. vazao de ar exterior a ser suprida na zona de ventiagao; E, 6 a efciéncia da distibuigdo de ar na zona, A Tabela 2 estipula os valores a adotar para E,. © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR 16401-3:2008 ‘Tabela 2 — Eficiéncia da distribuic3o de ar nas zonas de ventilago Configuragao da distribuigao de ar & Insuflagao de ar frio pelo forro 1.0 Insuflagao de ar quente pelo forro ¢ retorno pelo piso 1,0 Insuflago 0 de ar quente pelo forro, 8°C ou mais acima da] 9 5 temperatura do espago e retomo pelo forro y Insuflagéo de ar quente pelo forro a menos de 8°C acima da temperatura do espago pelo forro, desde que 0 jato de ar insuflado| 1,0 alcance uma distancia de 1,4 m do piso a velocidade de 0,8 m/s Insuflagao de ar frio pelo piso e retomo pelo forra, desde que 0 jato de ar insuflado alcance uma distancia de 1,4 m ou mais do piso 4} 1,0 velocidade de 0,8 m/s Insuflagao de ar frio pelo piso, com fluxo de desiocamento a baixa velocidade e estratificagdo térmica, @ retomo pelo forro 42 Insuflagao de ar quente pelo piso e retomo pelo piso 10 insutagdo de ar quente pelo piso retomo pelo forro 07 [Ar de reposigao suprido do lado oposto & exaustio ou ao retomo | 08 [Ar de reposigao suprido & proximidade da exaustdo ou doretomno | 05 Fonte ~ ANSUASHRAE 62.1: 2004 5.2.3 Vazdo de ar exterior a ser suprida pelo sistema ‘A vazio de ar exterior V., na tomada de ar, a ser suprida pelo sistema 6 calculada como estipulado om §.23.1a5.2.33. 5.2.3.1 Sistema com zona de ventilagao unica 5.2.3.2 Sistema com zonas muiltiplas suprindo 100 % de ar exterior =D, 5.2.3.3 Sistema com zonas multiplas suprindo mistura de ar exterior e ar recirculado Quando um sistema supre uma mistura de ar exterior e ar recirculado a mais de uma zona de ventilagao, esta parte da ABNT NBR 16401 estipula um método simplificado para o célculo da vazao total de ar exterior Vz. DSF) Dt aE v 8 © ABNT 2008 - Todos o8 drltos reservados ABNT NBR 16401-3:2008 Onde: D @ 0 fator de diversidade de ocupagao (que corrige somente a fragdo do ar exterior relacionada as pessoas), definido como: D=P./DP, sendo: Ps 0 total de pessoas simultaneamente presentes nos locais servidos pelo sistema; =P. a soma das pessoas previstas em cada zona; E, a eficiéncia do sistema de ventilagao em suprir a vazao eficaz de ar exterior requerida em cada zona de ventilagao. E, determinado em fungao da zona que apresenta 0 maior fator Zye, definido pela equagdo: “LY, sendo’ Zzecalculado de entre todas as zonas do sistema; V, a vazio de ar exterior requerida na zona de ventilaga \, a vazio total insuflada na zona, Para sistemas VAV, Vt é valor minimo de projeto desta vazao. A Tabela 3 estipula os valores de &, a serem adotados. Tabela 3— Eficiéncia da distribuicao de ar nas zonas de ven Zu MAX. E, <0,15 10 0,25 09 $0.35 08 50,45 amas 50,55 06 NOTA Zu max é 0 maior valor calculado de Za entre todas as zonas do| sistema NOTA2 Para valores intermediarios de Ze, 0s valores de E, podem ser interpolados. NOTA _ Os valores de E, 30 baseados num valor médio de 0,15 para a fragao de ar exterior do sistema em relagao ao total insuflado. NOTA4 _ Esta Tabola ndo 6 aplicével a valores de Zsx max superiores a 0,55, Fonte ~ ANSIASHRAE 62.1: 2004, [© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 9 ABNT NBR 16401-; 008 6 Filtragem sistema de ar-condicionado deve filtrar continuamente o material particulado trazido pelo ar exterior e os gerados internamente e transportados pelo ar recirculado, a fim de: — reduzir a acumulagao de poluentes nos equipamentos e dutos do sistema; — contribuir para reduzir sua concentragao de poluentes no recinto a niveis aceltaveis. 6.1 Classificagao dos filtros Esta parte da NBR 16401 adota a classificagao de filros da EN 779, que determina a eficiéncia dos fitros grossos or ensaio gravimétrico com poeira padronizada e a eficiéncia dos filtros finos em relagao a retengao de particulas de 0,4 um produzidas por disperséo de aerosol liquido (DEHS). A classificagao dos filtros deve ser determinada conforme procedimento de ensaio estipulado na EN 779, por laboratério devidamente aparelhado e aceito pelo contratante, e tal ensaio deve ser realizado nos filtros finalizados (montados), nao somente no meio fltrante. As classes de filtros e a respectiva eficiéncia média esto estipuladas na Tabela 4, Tabela 4 — Classificagao de filtros de particulas de acordo com a EN 779:2002 Eficiéncia gravimétrica | Eficiéncia média para Tipode | classe média Particulas de 0,4 um filtros Eg% Et% Gt 50 < Eg <65 S G2 65 < Eg <80 = Grossos - G3 80 < Eg<90 = Ga 90s Eg FS = 40 < Ef<60 Fé — 60< Ef< 80 Finos FT ~ 80< Ef<90 F8 _ 90 < Ef<95 Fo - 95< Ef 6.2 Niveis de filtragem 6.2.1 A Tabela 5 estipula niveis de filtagem minima para diversas aplicages comuns. Para aplicages ndo listadas, adotar a classe de filtragem estipulada para aplicagbes similares, Aplicagoes especiais devem obedecer a0 estipulado em normas especiticas. 622 A Tabela 5 é valida para qualquer tipo de sistema, exceto pequenos sistemas unitarios isolados, para conforto, em que a soma das capacidades nominais das unidades que compdem o sistema seja inferior a 10 kW (sistemas fora do escopo desta Norma), e com as seguintes excegdes: ) para sistemas de conforto constituidos de unidades de tratamento de ar de pequeno porte (fancoletes, Unidades split e multi-split), que nao comportem os filtros estipulados na Tabela 5, o uso de fillros classe G3 & admissivel, desde que o ar exterior seja suprido por sistema complementar, provido de fitragem da classe estipulada na tabela 5 para a aplicagao, de acordo com o requerido em 6.3.4 € 0 recomendado em 6.3.5. 10 © ABNT 2008 - Todos 0s direitos reservados ABNT NBR 16401-3:2008 b) para sistemas de conforto constituidos de unidades de janela, o ar exterior deve ser suprido por sistema ‘complementar, provido de filtragem da classe estipulada na Tabela 5, para a aplicagao, de acordo com © requerido em 6.3.4 e 0 recomendado em 6.3.5. 6.2.3 Os filtros estipulados devem ser instalados nas unidades de tratamento de ar a montante das serpentinas de troca de calor. Havendo dois estagios de filtragem, os filtros do segundo estagio devem ser instalados apés a descarga das unidades de tratamento de ar. 6.2.4 _Fillros de gases nao esto indicados na Tabela 5. Devem ser estipulados quando necesséio (ver 5.1.2) 6.3 Pré-filtragem do ar exterior 6.3.1 Deve ser instalado um pré-filro adicional para o ar exterior, no minimo de classe G4, quando: — _ carexterior é admitido na sala que serve de plenum de mistura para o condicionador; — carexterior é suprido por dutos a diversos condicionadores a partir de um ventilador central, Nestes casos 0 pré-filtro deve ser instalado junto a veneziana de captagao de ar. 6.3.2 Quando o ar exterior & captado diretamente na caixa de mistura do condicionader, ou € conduzido a esta por trecho de duto inferior a 2 m dentro da sala do condicionador, o ar exterior & fitrado junto com o ar recirculado, nao havendo necessidade de pré-fitro separado. Tabela 5 — Classe minima de filtragem — case Sparrcado, mal Go Con cane, ahrcis barelan 0 de cvace, lo conaaas © =| gg etic Escritrios, sala de reunido, CPD, sala de digitagSo, call center, consultorios r Aeropee~ segues do endure 3 ‘Aeroporto - torre de controle a G3+F6 Biblioteca, museu - areas do pblico 5 Bote museu~ expose dost deca sons - san Hoteis 3 estrelas ou mais - apartamentos, lobby, salas de estar, saldes de convengbes 5 Hotéis - outros, motéis - apartamentos - G4 Teatro, cinema, auditério, locais de culto, sala de aula. FS [rconeta afr - os Rovira bur slo do cogil deslocn dnl slo olevan solo do 5 Ginasio (areas do publico), fitness center, boliche, jogos eletrénicos ~ G4 Cel ttc sla de omulapo - ca+Fe Residéncias — — G3 Sala de controle — ambiente elatrOnico sensivel ~ - G3+F6 Impressao — litografia, offset Z - G3+F7 ae i Es © ABNT 2008 - Todos o8 dcetes reservados "1 ABNT NBR 16401-3:2008 6.3.3 Para unidades de tratamento de ar que no disponham de conexéo de tomada de ar exterior, 0 ar exterior deve ser suprido por sistemas separados, providos de fitragem da mesma classe estipulada na Tabela 5 para a aplicagao. 6.3.4 No caso anterior 0 ar deve ser conduzido por dutos a proximidade imediata da entrada de retorno da Unidade. Nao se admite captagdo do ar exterior diretamente na unidade, mesmo no caso de a unidade estar situada junto a uma parede exterior. 6.3.5 E recomendavel que o ar exterior seja restriado e desumidificado, além de filtrado, a fim de reduzir a carga de condensados na unidade. 6.4 Selegao dos filtros 6.4.1 recomendével, por motivos de economia operacional, operar os filros com vazio 10 % ou 15 % abaixo de sua vazao nominal, principalmente em se tratando de filtros finos. 6.4.2 Aclasse dos fitros de ar deve constar na placa de identificagao dos condicionadores. 7 Requisitos de projeto e execugao relativos a qualidade do ar 7.4 Tomada de ar exterior 7.1.1 A captagao do ar exterior deve obrigatoriamente ser na parte externa da edificagao. 7.4.2 Deve-se prever na fase de projeto ponto adequado para instalagéo de meio ou dispositive para determinagao inequivoca e simplificada da vazao de ar exterior, de forma a possibiltar a sua verificacao a qualquer momento, de forma rapida, pela equipe de manuten¢o ou fiscalizacao. 7.1.3 No posicionamento da captagao de ar exterior deve ser observado o sentido de ventos predominantes do local e @ propagagao inerente de cada poluente, para evitar o arraste no sentido da tomada de ar externo, respeitando-se as distancias da Tabela 6. Tabela 6 — Distancia minima de possiveis fontes de poluigéo Entrada de garagens estacionamentos ou “drive-in” 5m Docas de carga e descarga estacionamento de Gnibus [75m Estradas, ruas com pouco movimento 15m Estradas, ruas com trafego pesado 7.5m Telhados, lajes, jardins ou outra superficie horizontal 15m Depésitos de lixo e area de colocagto de cagambas 5m Locals reservados a fumantes (fumédromos) 4m Torres de restriamento 10m 12 © ABNT 2008 - Todos 0s cicats reservados ABNT NBR 16401-3:2008 7.1.4 A captagao de ar exterior deve ter protegao contra intempéries e ser provida de tela adequada para evitar © ingresso de insetos. 7.1.5 Os pontos de captagao de ar exterior devem ser projetados de modo a nao permitir que passaros pousem ou construam ninhos. 7.4.6 Os condutos utiizados para suprimento de ar exterior devem atender aos seguintes requisites: — ser de uso exclusive para a condugao deste ar, nao podendo ser compartihados com qualquer outro sistema; minimizar 0 actimulo @ a emissao de material particulado, ¢ outras sujidades; ser de facil impeza ou substi igo}, — no permitir o surgimento de pontos de umidade. 7.1.7 A edificago que utilizar passa-duto (shaft) para condugao de ar exterior deve ter preferencialmente ‘a captagao na parte superior da edificagao ou 4 m acima do piso térreo. 7.2 Salas de maquinas de equipamentos de tratamento de ar 7.2.1 As salas de maquinas devem ser projetadas de forma a faciltar a0 maximo o acesso para inspecao @ manutengao dos equipamentos. Os acessos devem dispor de guarda-corpo de protegao contra quedas, sendo obrigatéria @ instalagao de protecao coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projego de materiais, obedecendo aos requisitos da NR 18 e NR 8. 7.2.2 As salas devem ser providas de pisos impermeabilizados, ponto de agua, dreno, tomada elétrica de servigo ¢ iluminagao minima de 500 lux conforme ABNT NBR 5413. A iluminagao interna da casa de maquinas nao deve ser do tipo fluorescente ou de descarga em fungao do risco de ocorréncia de efeito estraboscépico, que pode impedir a visualizagdo adequada de movimento dos corpos girantes. 7.2.3 _As salas de maquinas utiizadas como plenum de mistura devem ser providas de dispositive de controle de vazao na tomada de ar exterior e no ar recirculado para garantir as vaz6es de projeto. 7.2.4 Devem ter acabamento nao poroso, lavavel em paredes, piso e tetos, sendo recomendavel que estes sejam de cores claras. Se for utiizado material fibroso, este deve ser protegido por revestimento resistente lavavel que impega o desprendimento de fibras no fluxo de ar. 7.2.5 Os pisos das casas de maquinas devem ter caimento minimo de mm/m. 7.26 0 ralo da sala de maquinas deve ser sifonado com selo existente neste ambiente. (drico dimensionado em fungi da pressio 7.2.7 O dreno de condensado deve ser conduzido através de tubos até interior dos ralos. 7.2.8 Ao redor dos equipamentos (condicionadores e ventiladores) deve ser mantido um espao adequado de no minimo 0,7 m, livre de obstaculos, para manutengao. 7.2.9 forro instalado na casa de maquinas, sendo removivel ou no, ndo deve possibilitar que materiais eventualmente depositados na sua superficie externa sejam transferidos para o interior da casa de maquinas. 7.2.10 Acasa de maquina 6 uma regido que sofre lavagem, nao sendo admitida a instalagSo de transformadores, “no-break’, banco de baterias ou equipamentos que possam criar risco de descargas elétricas, devendo respeitar NR 10 ea ABNT NBR 5410. (© ABNT 2008 - Todos os drltos reservados 13 ABNT NBR 16401-3:2008 7.2.11 Quando a casa de maquina 6 utilizada como plenum de retorno, deve — ser de construcao estanque, livre de frestas e entradas nao controladas de ar; — _possuir porta do tipo estanque, exceto quando o retomno for através de venezianas na porta. 7.3 Unidades de tratamento de ar no entre forro e telhado 7.3.1. Devem ser providas de acesso livre para limpeza, inspegdo e manutengao dos equipamentos de no minimo 0,7 m. Os acessos devem dispor de guarda-corpo de protegao contra quedas, sendo obrigatoria a instalagao de protegao coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projegao de materiais obedecendo aos requisitos da NR 18 e NR 8. 7.3.2. Devem possuir bandeja externa abaixo do equipamento, para evitar vazamentos. Prever dreno, tomada elétrica de servigo e iluminagao minima de 500 lux, conforme ABNT NBR 5413. A iluminagao intema da casa de maquinas nao deve ser do tipo fluorescente ou de descarga em func&o do risco de ocorréncia de efeito estroboscépico, que pode impedir a visualizagao adequada de movimento dos corpos girantes. 7.3.3 Devem possuir caixa plenum de mistura do ar exterior e retorno, sendo o ar exterior captado na parte externa da edificacao conforme 7.1.1, devendo as duas entradas ser providas de dispositivos de controle de vazao, 7.4 Unidades de tratamento de ar 7.4.1 Gabinetes metalicos 7.4.1.1 Qs painéis devem ser preferiveimente de parede dupla rigida, com 0 isolamento térmico, hermeticamente encerrado entre as duas paredes protegidas contra corrosao. No so aceitos revestimentos internos porosos ou fibrosos desprotegidos ou que produzam chama e fumaca. 7.41.2 Aestanqueidade do gabinete deve ser compativel com a classe da estanqueidade da rede de dutos. 7.4.1.3 Todos os componentes internos passiveis de manutengao devem ter fa removiveis ou portas de inspegao, acesso através de painéis 7.41.4 A bandeja de recolhimento da agua condensada deve ser de material resistente & corrosao, por exemplo, ago inoxidavel, aco galvanizado e pintado a pé epdxi ou pldstico, e ser instalada com caimento de 40 mmim no sentido do dreno. A geometria da bandeja deve evitar ponto de acimulo de agua. Nao é aceita bandeja de chapa galvanizada sem protegao, 7.4.1.5 A dimensao e 0 posicionamento da bandeja devem garantir 0 correto recolhimento da agua condensada com 0 equipamento em funcionamento ou parado. 7.44.6 _ A tubulagao de escoamento da agua condensada néio pode ser conectada diretamente a0 ralo sifonado. Deve ser provida de sifio com selo hidrico, com altura correspondente determinada pela seguinte equagéo: Sy =12x(0.1 x Pay) Onde Sy 8 0 selo hidrco, expresso em milimetros de coluna de agua (mm); Psa 6a ptessdo estatica maxima do ventilador, expressa em Pascal (Pa). © tubo de drenagem do condicionador deve ser dimensionado com folga para a vazao de condensado, com diametro nominal nao inferior a 19 mm, 14 © ABNT 2008 - Todos o8 datos reservados ABNT NBR 16401-3:2008 7.4.2 Ventiladores A carcaga do ventilador deve promover condigées de acesso para permitir a limpeza intema, como, por exemplo, porta de inspegao (excegdes: aparelhos de janela, condicionadores splits). 7.4.3 Serpentinas de resfriamento do ar 7.4.3.1 As molduras das serpentinas devem ser de material resistente @ corrosdo, como ago inoxidével ou aluminio. Nao é aceita moldura de chapa galvanizada, 7.4.3.2 Recomenda-se nao utilizar serpentinas com mais de 480 aletas por metro em serpentinas com mais de trés fileiras, com 0 intuito de facilitar a remogao de biofilme. 7.4.3.3 Recomenda-se que ndo seja utllizada serpentina com mais de seis fileiras de profundidade, Caso necessario, deve ser instaladas serpentinas em série, com espago entre elas para permitir a limpeza no contrafluxo. 7.4.3.4 Nao devem ser utiizadas serpentinas com mais de 1,2 m de altura, Caso necessario, devem ser instaladas serpentinas menores superpostas, com bandeja intermediaria para recolhimento de condensados independente para cada uma, respeitando 0 descrito em 7.4.1.4 7.4.1.6. 7.4.3.8 arraste de goticulas no fluxo de ar em qualquer condigo operacional nao é admissivel, sendo recomendavel uma velocidade média frontal do ar ndo superior a 2,7 mis, nao sendo aceitas velocidades locais superiores a 3,2 mis Caso necessario, deve ser instalado eliminador de gotas a jusante, devem ser previstos meios de limpeza do eliminador de gotas e da serpentina e a utiizagao de material deve ser 4 prova de corrosao. 7.44 Umi icadores 7.4.41 Nao sao admissiveis umidificadores do tipo bandeja aquecida. Devem ser utilizados umidificadores a vapor com tubo difusor. 7.4.42 Oarraste de goticulas de agua ou a condensagao de umidade em partes do sistema nao admissivel. Deve-se prover para tanto: — uma distribuigdo homogénea do vapor; — espagamento entre o difusor de vapor e as partes do sistema a jusante suficiente para garantir a completa lura do vapor com o ar, resultando em umidade relativa no superior a 90 %, a fim de evitar qualquer possiblidade de condensagao; —_um trecho de duto reto sem qualquer obstrugao (curvas, registros etc.) de 2,5 didmetros equivalentes em area da secdo transversal do duto a jusante do tubo difusor, — um caimento de 10 mmm do tubo difusor no sentido da entrada de vapor, para permitir a drenagem do condensado; — 0 fechamento automatico da valvula de controle do vapor quando o ventilador for desligado, — deve ser previsto drenagem automatica para evitar a concentracao de sais e agua estagnada 7.4.4.3 Os materiais utiizados no dispositive de gerago de vapor e no tubo difusor do sistema de umidificagao devem ser de ago inoxidavel, cobre ou outro material imune a corroséo. (© ABNT 2008 - Todos 08 dratos reservados 15 ABNT NBR 16401-3:2008 7.5 Dutos de ar e terminais de ar 7.5.1 Os dutos de ar devem ser acessiveis, e providos de portas de inspe¢o para garantir acesso para limpeza interna quando necessério, seguindo as recomendagbes da ABNT NBR 14679. 7.5.2 _O tratamento aciistico no interior dos dutos metalicos, quando utilizado, deve ser de material revestido que nao desprenda fibras ou material particulado e que permita sua limpeza ou facil substituicao. 7.5.3 Toda rota de circulagao de ar deve ser passivel de limpeza e higienizacdo @, se possivel, de uso exclusive. 7.6 Atenuadores de ruido Os atenuadores de ruido dever apresentar superficies em contato com o ar resistente 4 abrasdo. O material acistico absorvente deve ser revestido por pelicula plastica resistente de facil limpeza © protegida por chapa ‘metélica perfurada ou tela metalica, quando aplicavel. 8 —Requisitos de manutengio relativos a qualidade do ar 8.1 A manutengao do sistema de ar-condicionado deve ser cuidadosamente planejada © executada A manutengéo néo tem apenas a finalidade de manter os equipamentos e a instalagéo em condigdes de funcionamento mecanico e elétrico. De igual importancia, sua finalidade & também garantir a qualidade do ar de interior. Uma manutengao inadequada pode ser a causa principal de uma ma qualidade do ar. 8.2 As atividades de manutencdo devem ser executadas de acordo com o estipulado nas ABNT NBR 13971 @ ABNT NBR 14679 e obedecendo a Portaria GM/MS n® 3523, assim como deve assegurar 0 cumprimento do Plano de Manutencao, Operagao e Controle (PMOC) exigido na Portaria 8.3 O plano de manutengao deve se adequar as condigbes de operagao e conservagao dos sistemas e ao grau de importancia € isco ‘operacional aos quais estéo submetidos, aplicando conceitos de engenharia de manutengao para a sua elaboragao. 8.4. Os seguintes pardmetros devem ser fornecidos pelo projetista ou pelo instalador, com base em informagoes do fabricante, para constar no plano de manutengao e operacao: — © conjunto de referéncias (temperaturas, pressées, tensdo, corrente etc.) de cada equipamento que compoe o sistema do ar-condicionado; — a vazio de ar exterior necesséria para atender ao célculo estipulado em 5.2.3, para cada condicionador ou conjunto de condicionadores agrupados em sala de maquinas. 8.5 Oresponsavel pela manutengao deve ter acesso aos documentos listados em 4.6. 16 © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 16401-3:2008 Anexo A (informativo) Questionario para avaliagao A.1 Orientagao e interpretagao das informagées As informagSes obtidas servem como pardmetro da percepedo humana da qualidade do ar de interiores e ajudam na identificagdo e caracterizagdo de eventuais problemas na qualidade do ar. O melhor proveito do questionario € obtido quando esse é respondido de forma andnima e realizado na totalidade ou em amostras da populagso estudada. Os usuarios devem ser informados quanto confidencialidade das informagées e estas nao devem ser usadas para nenhum outro fim. ualquer resposta que néo seja adequada da percepedo ¢ indicativa de qualidade do ar inadequada, Ar parado, viciado e pesado so indicativos de deficiéncia na renovagao do ar. Qualquer percepeao da temperatura que nao seja adequada indica deficiéncia no controle de temperatura do ar. Qualquer percepeao incémoda de corrente de ar & indicativa de ma distribuiggio do ar. Odores presentes todo 0 tempo sao provavelmente associados com a estrutura da edificagao e com os méveis e revestimentos. Odores ocasionais podem ser devido a atividade intermitente dos ocupantes, funcionamento intermitente do sistema de climatizagao ou fatores extemos. Freqlentemente & necessaria uma avaliagao mais detalhada para se definir a causa, © tabagismo permitido em ambientes interiores é freqdentemente associado @ piora da de qualidade do ar. Pessoas com alergias respiratérias (rinite ou asma) ou cutdneas (urticéria, dermatite de contato) possuem limiares, de percepgao diferentes e podem ser afetados por concentragdes de poluentes que nao incomodam aos outros. Nessas situagdes 6 recomendavel procurar aconselhamento de profissional da satide. 3s tipos de sintomas possivelmente relacionados a problemas da qualidade do ar e o seu tempo de aparecimento 80 informagbes Uiteis na caracterizacao das situagdes problematicas Informagées adicionais como a situagao de aparecimento de eventuais queixas e relagao com as condigdes climatica e atividades especificas podem ajudar a caracterizar as situag6es relacionada com fatores de piora da qualidade do ar. A.1.1. Recomendagao © percentual de satisfeitos com a qualidade do ar do local deve estar acima de 80 % das amostras verificadas. Quaisquer dos sintomas descritos acima com piora local em mais de 20 % da populagdo, bem como os casos apontados por usuarios, demandam uma avaliagao dos ambientes. AA.2 Referéncia Indoor Air Quality Test KIT. Building performance division technology. Architectural and Engineering Services. Public works Canada 1989; Otawa, Canada, [© ABNT 2008 - Todos 08 iritos reservados 7 ABNT NBR 16401-3:2008 A.2 Questionario Desereva o local do prédo onde voce passa a maior parte do tempo? Localizagao: Marque com umxnos quadros BbaR 1-Como voct desereveria a qualidade do ar nesse local? ‘adequado parade pesado abafado (vciado) 2-Descrever a temperatura usual nesse local: fadequada muito quente mult ria algumas vezes muito quent, slgumas vezes muito fra 3-Voes fica freqdentemente incomodado (a) nesse local com correntes de ar? © Sim Nao 4-Vocs se sente incomodade (a) com 0 cheirofodor desse local? Sin Nao Se SIM, qual a freqUéncia que voce sente esse chelro? raramente ‘casionalmente froquentemento todo 0 tempo Qual dos tipos abaixo descrove este(s) chelro(s)? fumaga de carros ‘igarto cheiro de queimado ‘heir de sistemas de aquecimento (ar-condiionado) tinta mote produtos qumicos ‘odores humanos (corporais) algum solvente cimento cheiro de 6leo esgoto {Que voos acha que causa este cheito? 5-0 tabagismo é permitide nesse local? Sim No - Vocéfuma? Sim [Nao 6-Voe8 tom histéria de alergias? Sim | N30 ‘So SIM, 0 Up0 de alorgia é: respiratria pole alimontos ocular loutre (Onde sua alergia piora casa trabalho ma outros 7-Qual dos seguintes itens abalxo que vocé sotre e que vocé acha que pode estar relacionado a esse local?” ‘dor de cabera cansago fraqueza difeuldade para respirar néusea secure nos aos espirros lactimejamento © problemas no estémage tortura visdo embacada raviz entupido cotiza dor de garganta asma ‘garganta seca coceira nos olhos tosse initagao na pele outro 8- A que horas do dia vo’ acredita que suas quoixas pioram? ‘manha ‘arse @ 0 mesmo durante todo o dia Em quo dia da semana suas queixas sio piores? segunde-teira meio da semana sexte-fira {im-de-semana qual durante toda semana Em que estagio do ano suas queixas pioram? primave verdo outono inverno ‘0 mesmo durante todo 0 ano 0s sintomas que vocé sente coincidem com a hora de limpeza ou manutencdo dessa érea? 11 Sim \/NSo So SIM, descreva essa athidade: Comentérios: 18 © ABNT 2008 - Todos 08 diritos reservados Anexo B (informativo) ABNT NBR 16401-3:2008 Poluentes quimicos do ambiente interior Este Anexo lista alguns poluentes quimicos comuns @ indica as concentragdes consideradas aceitaveis por diversas entidades internacional. Os valores indicados tém carater informativo, nao sendo obrigatéria sua medigao ou acompanhamento periddico, mas permitem aos profissionais da rea avaliar os possiveis efeitos destes poluentes sobre a sade e o bem-estar das pessoas. Tabela B.1 — Concentragao maxima de alguns poluentes do ambiente interior Poluente Limite Fontes Comentirios cere oe comes 6 a ‘Ambientes com elevadas concentragbes de CO . Veanio.ee. | ever serinvestigados, para localiza da fonta Mondxido de earbono tar aera eel Um gis astiante que rosue a oxgenagéo do 8 ppm (8h) | estacionamentos ou de rvas muito | © CO ¢ um 99s asthdante que recue oxgenag: (coy* movimentadas Sanaue iio estipulado com base na senibicade de Vazaments de aquecedores ou | Lite esibslade com base na sensed veer pie pessoas com enfermiades coronas Inalagao do elovadas concontagtes de formaldeido pode causar sintomas respiratéris,iitagto nos hos, narz garganta Formaldetdo Colas, vena, retardantes de Estudos rlaconam o formaldeide a cdncor de 2TeRE (EN) | oy : i as naso-t (wcHo)? chames, aglomeredos de madeira | pulméo e céncer das céulas naso‘ringeas AEPA classiicou 0 formaldeido no Grupo Bt - provévelcarcinogénica humano com sco de nivel medio ‘Vazamento de equipamentos com ueima incompleta de combustvel__ | & um iritante de mucosas dos ahos,narz@ (caldeias. fgdes, aquecedores) | garganta, sando ainda um indutor de cise de asma Diexio ge nirogen'o” | 100 ya! m* Cigaro 0 dibxdo de nitrogénio ambiental é um componente | cqveima de gés, gasoline diesel. gas | 48 chuva dcida (os aerosstis acids) natural, cavéo,6le0 Baseado em protege a populagao em geal do | Dearadagao do materia! sido doengasrespiatéviase evtaraindugo de crise de Pesira proveriante de impezo, asma. Exposigdo média de um ano, se nfo possuir Material pariculado (PMx)* | SO ya/m? | processos Indust, trénsto, material carcinogérico quoima do combustve aes | stage do ohos, narz © garganta fragmentagso de pape ete. Heceececsaa oe Co-ator de bronauites wises de asma (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR 16401-3:2008 Tabela B.1 (continuagao) 400 gi m8) @n* | Geradores de ozénio Arexterior Poluente Limite Fontes Comentérios ‘Queima de carvlo e Geo que conterham elevadas concentragbes Dioxide de ensote (80,)* | 50 pol? | deenxatre Problemasreepatieedaos never 0 Normaimente deve ser pesquisada fem usinas siderirgicas @ papel _ 7 ‘Causador de problemas respiratérios, edugSo da snpos eloromagnétions unglo de pulmgo, asma, itante dos anos, naz, ee eran reduz a resistencia organica aos restiados 6 ouras oz6nio Equipamentos de esertrio infecebes © o26nio em balros niveis de concentragao pode contnibuir& degradapo da qualidade do ar de Interiors, pola formaydo de substancas indesojadas pela oxidagao Diexido de carbono (CO;)*) 3.600 ppm Combustdo completa de. produtos organicos Respiragte humana (0.€O; ni 6 toxico, iitante@ de nenhuma maneira rocivo a sade ou ao bemestar, exceto em Concentragées alias. quando desloca o xigénio do ar fem propargao tal que siicuta a respragao, podendo fe lornarfatorasfiiante Ver Anexo C '2 US EPA - Enviormental Protection Agency - 2000 - National ambiental ar qually standards 4 seatn Ganado 195 — Exposure guidelines for rsidentlindoor air quay Fonte: ANSVASHRAE 62.1-2004 ~ Anexo B. 20 » cavtmiaEnvrnmonta rotocton Agency ~ Ofc of Environmental Heath Hazard Assossment— 1999 © US FOA- Feod and ug Admintration 1986 - Code of edealeguatons~ Tie 21 Maximum acceptable loves of oz0n0 [© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 16401-3:2008 Anexo C (informativo) CO; e qualidade do ar interior C.1 Parametros fisiolégicos Para sustentar 0 metabolismo, o organismo consome oxigénio e produz didxido de carbono (CO,) e vapor de 4gua, eliminados pela respiragao. © quociente respiratorio QR @ a relagdo volumétrica do CO; produzido para o oxigénio consumido. Para uma dieta normal equilibrada, QR aproximadamente igual a 0,83, A taxa de oxigénio consumido e de CO; produzido depende da taxa de respiraco correspondente ao nivel de atividade fisica, portanto do metabolismo, como indicado na Figura C.1 i : anette Saf oo ry evel e trade & « foo 5 30 ors i . 3 ose “t ; 4 Figura C.1 - Taxa de respiragio, consumo de oxigénio e produgao de CO, em fungée do metabolismo (© ABNT 2008 - Todos os cireitos reservados a ABNT NBR 16401-3:2008 C.2 CO; e taxa de ar exterior Uma equagao simples determina a vazao de ar exterior necesséria para manter, em condigdes de equilibrio estavel (raramente verificadas na pratica), a concentrago volumétrica de CO, no recinto abaixo de determinado nivel: V¥, =N/(C,-C,) ou y= N/M onde Va vazio de ar exterior por pessoa; Vq 6a taxa de respiracao; NN @ataxa de geragao de CO, por pessoa; C. & a concentragao de CO; no ar exalado; C, €aconcentragao de CO, no recinto, C. & a concentragao de CO, no ar exterior. Estudos de laboratério tém estabelecido que, num recinto ocupado por pessoas sedentérias ou em atividade leve (metabolismo de 1,2 met), ventilado com 7,5 L/s (450 Limin) por pessoa de ar exterior, 80 % ou mais das pessoas que acabam de entrar no recinto sao suscetiveis de considerar aceitavel o nivel de odores do recinto (para pessoas ja adaptadas ao recinto - no recinto hé mais de 15 min - a mesma taxa de aceitagdo se dé com taxa de ventilagdo muito menor). Com uma vazao de 7,5 Lis (450 Limin) de ar exterior por pessoa, tem-se a elevagao da concentragao no recinto em relagao ao ar exterior, em condigdes de equilibrio estavel C=C, = 0,31/450 = 0,000689 Limin ou 700 ppm € uma concentragao no recinto de 1100 ppm a 1 300 ppm, admitindo a concentragao de 400 ppm a 600 ppm freqdentemente verificada no ar exterior. €.3 C02 como indicador de qualidade do ar ‘A emissao de CO pela respiragao é acompanhada da emissdo dos demais efluentes biolégicos humanos como odores, também resultados da atividade metabélica das pessoas. Por este motivo, a concentragao de CO, no recinto acima da concentracao no ar exterior 6 considerada um indicador valido do nivel de poluigo produzido pelas pessoas. Nao pode ser considerado, no entanto, um indicador da qualidade do ar do recinto, pois inimeros poluentes quimicos presentes, além dos produzidos pelas pessoas, nao tém nenhuma relagao com a concentragao de CO>. A concentragao maxima de CO, de 1 000 ppm no recinto é frequentemente citada como critério de qualidade de er, aceitavel do ar interior. Este critério supe as seguintes condigdes essenciais, porém no explicitadas, o que leva 4 interpretagao distorcida: — a cconcentragao no ar exterior é assumida arbitrariamente em 300 ppm (quando normalmente este valor oscita entre 400 ppm a 600 ppm). Uma medigao acima de 1 000 ppm nao indica que 0 critério nao é satisfeito, desde que a medicao nao ultrapasse em mais de 700 ppm a concentragao no ar exterior. 22 (© ABNT 2008 - Todos 08 drt reservados ABNT NBR 16401-3:2008 Anexo D Exemplo de calculo de vazao de ar exterior D.1 Dados de projeto Escritérios om Sao Paulo — densidade do ar local 1,09 kg/m Sistema: VAV - vazao de ar exterior constant Distribuiggo de ar convencional: inst Zonas de ventilagao ver Tabela D.1 uflagdo pelo teto — retomo baixo. Tabela D.1 ~ Zonas de ventilagao ao | Vimax | Vtmin. Zona de ventilagao | 77 | PZ/ Te | ie Zi__| Diretoria 3 | 400_| 160 Z2___| Escritérios A 12 | 1100 | 440 _Z3 | Eseritérios B 3 | 250 | 100 Z4__| Escritério panordmico 20 [1200 | 760 Z5 | Salas de reuniéo 0. | 250 | 100 Z6 | Sala digitacso 12{ 400 | 200 | Total ial 3.600 Max. simul. D.2 Vazées de ar exterior — Nivel 1 Referéncia zi[z2|[z3] 242s EZonas| \Vaz6es de projeto das zonas V, 7 — P, 3 3 10 | 12 | 600 Tabela 1 nivel 1 25 25 25.0 200 | 20,0 [345 Tabelat-nivelt 03 03 | 03 Tabela 2| 1.0 10” | 1.0 - | 16 3a | 36 [Corrogao referente A densidade comers vet 10 a1 | os | 7 | 105 | a4 | ao | 270 | Vazio total do sistema Vs | T aI —_ Ps [ 48 — O=PslEPz | _ 08 PF, - 75_| 300 | 75 | 600 | 250 | 300 | 150 —_D'x(P2"Fp) 120) _ ATFs 720 | 270 | 75 | 450 | 60 | 60 | 104 ola Yoni Teo0 | 4400 | 1000 | 7600 | 1000] 2000] Zae = Vz"1.11V, 0.13 0.7 | 0,14 [0,34 | 0.20 Tabela 3 Ev 7 ee | D'E(Pz*Fp) + 25(A2"Fa) Cc 224 [D°E(P2"Fp) + E(Az"FayEV I 273_| (Corragao referent vid a © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 23 ABNT NBR 16401-3:2008 Vazéo média por pessoa resullante (corrigida pela densidade do ar): Aparente (base 3 Vz, sem corre¢o para distribuiego no sistema) (60 pessoas) 279/60 = 4,65 L/s ou 16,7 mish Real (base Vt, com corregdo para distribuieao no sistema) (48 pessoas) 307/48 = 6,4 L/s ou 23,0 m'h D.3_ Vazées de ar exterior - Nivel 3 Reference Zi [22 [zs] za] 25] 26 [ezonas Vazbes de projeto das zonas Ve Pe Ea Tabela T= nivel 3 Fe 35 | 38 [38] 38 | 38 | 30 Ae 40,0 | 90,0 | 25,0 | 150.0 | 20,0 | 20,0 345 Tabeta t nivel 3 Fs os | 05 [os | os [0s | 05 Tabela | E 10 | 10 [40 [ 10 [19 | 10 V,=P/F,+ASR, ai | ot | 24 | 151 | 48 | 56 V,=V,,/E, at [or | 2s | 151 | ae [| 56 iccorecee rererenie| vz"1,10 38 100 26 166 53 61 444 ‘a densidade Vazia total do sistema Vs 8 08) 114 [456 | 114 | 760 [380 | 456 | 228 182 200 | 450 | 125 | 750 | 100 | 100 | 173 160.0 | 440,0 | 700.0 | 760.0 | 710050 | 200.0 o22 [023 | 0.26 | 022 | 053 | 031 Tabela S| 06. Des (PHFD) + EArFay 355, We=[OE (PzFp) + TAZ FAVEV 582 Corregao referente . ‘a donsidade eat et Veriticar aumentar Vt minima da 2 § para reduzir Vs: Vira 760.0 | 440,0 | 100.0 | 760.0 | 7250 | 2000 Zao = v2"iiNt 0.22 [0.23 | 0.26 | 022 | 0.42 | 031 Tabela 3 Ev OF, DiS (Pep) + HAA) 355 rE (Pz'Fp) + TAZ FalEv 507 Corregao referente Vet 558 a densidade Vazdo média por pessoa resultante (corrigida pela densidad do ar): Aparente (base E Vz, sem correco para distribuigéo no sistema) (60 pessoas) 441/60 = 7,35 L/s ou 26,5 m'/h Real (base Vi, com correcao para distribuigao no sistema) (48 pessoas) 558/48 = 11,6 L/s ou 41,9 m'/h 24 (© ABNT 2008 - Todos 08 direitos coservacos

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