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i MINISTERIO DA DEFESA 6 x EXERCITO BRASILEIRO: COMANDO LOGISTICO PORTARIANS @3 dE 4®_ DEMAIO DE 2012. Aprova as Normas Relativas as Atividades com Explosivos e seus Acessorios e dé outras providéncias. O COMANDANTE LOGISTICO, no uso das atribuigdes constantes do inciso IX do art. 14 do Regulamento do Comando Logistico (R-128), aprovado pela Portaria 719-Cmt Ex, de 21 de novembro 2011; do art, 263 do Regulamento para a Fiscalizago de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto n® 3.668, de 20 de novembro de 200; e de acordo com o que propde a Diretoria de Fiscalizagio de Produtos Controlados (DFPC), resolve: Art. 1° Aprovar as Normas Relativas as Atividades com Explosivos e seus Acessorios. CAPITULO 1 DAS PRESCRIGOES BASICAS Art, 22 As presentes normas t8m por finalidade complementar e regulamentar os procedimentos previstos no Regulamento para a Fiscalizagiio de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto n® 3.665, de 20 de novembro de 2000, quando as atividades envolverem explosivos e seus acessérios. Art. fabricagdo, utilizagdo, armazenamento, importagdo, exportag’io, desembarago alfandegario, trafego e coméreio estio sujeitas ao controle do Exéreito, de acordo com o R-105. Os explosives ¢ seus acessérios stio produtos de interesse militar cujas atividades de Art. 4% Para efeito destas normas e sua adequada aplicagiio, as nomenclaturas genéricas & abreviaturas seguirdo o prescrito no Anexo I desta Portaria. Art. 5A denomi rotulos, registros, depésitos e outros itens, deve ser realizada por meio da nomenelatura genérica prevista do dos explosivos e seus acessorios, para fins de identificagaio de embalagens, no art. 4° da presente Portaria, 131 Parigrafo tinico. O nome comercial do produto pode acompanhar sua denominagao genérica. Art. 62 Para efeito de enquadramento dos incisos do art. 42 desta Portaria no Anexo I do R-105, deve ser obedecido 0 seguinte: A ob 1 incisos I, I], 1V, V, VI, VI e VIII: explosivos (2090/1/Ex): II - inciso IIT: dinamite (1650/1/Ex); III - inciso IX: explosivo plastico (2100/1/Ex); IV - inciso X : espoletas pirotéenicas (1930/1/AcIn): V - inciso XI: corde! detonante (1270/1/AcEx); VI - inciso XIII: espoleta elétrica (1900/1/AcIn): VII - inciso XV: reforgadores (3380/1/Ex): VIII - inciso XVII: estopins (1980/1/AcIn); IX - incisos XII, XII, XIV e XVIII: acessorio iniciador (0030/1/AcIn); € X - incisos XVI: acessério iniciador. CAPITULO I DO REGISTRO Art. 72 Para a obtengio de registro para 0 exercicio de atividade com explosivo, além do previsto ‘em normas especificas, deve ser apresentado o plano de seguranga e a indicagao do responsivel pela se- guranga na gestdo dos explosivos, Art. 82 Os encarregados de fogo ou blaster devem ser apostilados ao registro (TR ou CR) da empresa, Art. 92 A fabricagdo de explosives, mesmo para consumo proprio, sujeita a pessoa juridica a obtengio de TR. Art. 10. Para 0 exercicio das atividades de fabricagao e ou comeércio de explosivo, o interessado deve, além das exigéncias previstas em norma especifica e no art. 7° desta Portaria, comprovar possuir capital social integrali- zado minimo de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). 23 Art. 11. A Unidade Mével de Bombeamento (UMB) de emulsao, emulsio base e/ou explosive tipo ANFO pode ser empregada em qualquer parte do territorio nacional, mas deve estar apostilada ao TR do ee SG § 2 A Regio Militar (RM) de vineulagao pode autorizar 0 emprego de UMB reeém-construida por um periodo de até 90 (noventa) dias, enquanto tramita na Diretoria de Fiscalizagiio de Produtos Controlados (DFPC) seu processo de apostilamento, desde que a UMB tenha obtido parecer favordvel na vistoria realizada, A fiscalizagaio da UMB sera de responsabilidade da RM da area de execugdio dos servigos, Art. 12. 0 cancelamento do registro antes do término de sua validade, quando feito a pedido de seu portador mediante requerimento encaminhado de acordo com o inciso I do art. 50 do R-105, deve ser comunicado ao interessado pela autoridade que o cancelou CAPITULO IIL DO PLANO DE SEGURANGA Ant. | respons: ‘A empresa autorizada a operar com explosivos deve possuir funciondrio designado como el pela seguranga. Este sera encarregado do planejamento e da supervisdio das medidas do Plano de Seguranga. A execugtio pode ser realizada por pessoal orgénico da empresa ou por contratagio de empresa especializada, Art. 14, Toda empresa autorizada a exercer ati idade com explosive deve possuir Plano de Seguranga devidamente atualizado. O plano de seguranga deve permanecer na empresa em condigdes de ser apresentado a qualquer momento aos agentes da fiscalizagao. Art. 15. O plano de seguranga deve descrever todos os elementos do sistema de seguranga, assim como abranger as instalagdes internas, as areas de operagdo, bem como as rotas de transporte, Nele deve constar, pelo menos, o seguinte: 1 - Normas de seguranga de instalagao: a) Esquema de distribuigao de barreiras fisicas: 1) Pessoal (croquis com localizagao de postos); 2) Ces (croquis com localizagio quando empregado); 3) Planta com localizagaio dos SOS, MUFOS, cercas ¢ obstdculos; € wat 4) Meios de comunicagao por rede fixa, celular ou radio. é AN b) Esquema de distribuigdo de barreiras eletronicas: 1) Localizagaio ¢ tipos dos alarmes capazes de permitir, com rapidez e seguranga, comunicagdo com empresa de seguranga ou Orgio de Seguranga Piiblica (OSP); 2) Areas cobertas por equipamentos capazes de captar e gravar as imagens de toda a movimentagaio de pessoal nas dreas onde se esteja manipulando material explosivo; 3) Local de armazenagem das imagens gravadas; € 4) Meios de transferéncia de sinal de alarme e imagem por comunicagao fio, GSM, GPRS ou ridio. ) Definigdo dos procedimentos de entrada, saida e revista de pessoal; ¢ 4d) Medidas de contingéncias para sinistros que devem definir, pelo menos, os drgiios de seguranga a serem acionados (lista de difusdo de ocorréncia). Il =Normas de seguranga contra furtos e roubos em operagdes de transporte: a) Criter s de selegdo, controle e qualificaga0 MOPP (Movimentago Operacional de Produtos Perigosos) de motorista e ajudantes: b) Condigées do veiculo ~ devem, pelo menos, possuir sistema de rastreamento hibrido com capa- cidade de bloqueio do compartimento de carga e travamento do veiculo; ©) Previsdo de condutas em caso de sinistros, definindo, pelo menos, os drgaos de seguranga publica a serem acionados (lista de difusdio de ocorréncia), forma de recuperagao ¢ transbordo; d) Elaboragaio de um rotograma para cada rota de transporte de material explosiv Os rotogramas devem ficar arquivados na propria empresa, disponiveis para consulta imediata pelo agente de fiscaliza- ao, Cada rotograma deve conter, pelo menos, os seguintes itens 1) Rota e horérios; 2) Numero de motoristas: 3) Previsio de pemnoite; 431 4) Trechos realizados com escolta (quando for 0 caso); 5) Quantidade a ser transportada; 6) Condutas alternativas para casos extraordinarios. II - Normas de seguranga contra furtos ¢ roubos € condigdes de seguranga do setor de expedigao que devem especificar: a) Critérios e cuidados na selegdo de pessoal: ¢ b) Definigao de reas com restrigdo ao uso de telefonia mével. IV - Normas de carregamento: a) A Grea de carregamento deve ser isolada, ¢ deve-se elaborar uma relagao nominal contendo a identidade, fungdo e assinatura de todo pessoal empregado em cada operagdo de carregamento, assim como a listagem da Identificagao Individual Seriada (IIS) dos explosivos e acessérios empregados; ¢ ) As operagdes de carregamento devem ser acompanhadas de registro de video. A imagem deve ser a mais ampla possivel, buscando-se cobrir, mesmo que a distdncia, toda a operagdo, Parigrafo Gnico. O responséivel pela seguranga deve defi nicas respeitando as exigéncias minimas previstas no R105 eu plano de barreiras fisicas ¢ eletrd- Art. 16, © plano de seguranga deve ser elaborado pelo responsivel pela seguranga ou por empresa especializada, ¢ tem cariter sigiloso. Deve ser assinado pelo responsivel pela seguranga e pela diregio da empresa. Art. 17.0 plano de seguranga tem a mesma validade do CR ou TR da empresa. Parigrafo ‘nico. O plano de seguranga pode ser alterado pela empresa sempre que esta julgar ne- cessitrio. Porém, a nova versa deve ser apresentada, para fins de substituigdo, ao SFPC. Art. 18. Apés a apresentagdo do plano de seguranga , ficam as empresas obrigadas a cumpri-lo durante sua validade. Pardgrafo nico. Constatado 0 no cumprimento do plano apresentado, 0 agente de fiscalizagaio deve autuar ou notificar estabelecimento, ndo havendo, contudo, revogagaio do plano jé apresentado. si3t J \ EX CAPITULO IV 4 i) DA FABRICAGAO, An.19, ‘empresa, na cliusula em que so especificados os objetos da empres: E obrigatério que a atividade de produgao de explosivos conste no contrato social da fabricante. Art. 20, E obrigatoria a presenga de um responsivel téenico legalmente habilitado durante a fabricagdo de explosivos e/ou acessérios. Art. 21. Os fabricantes e importadores de explosivos devem embalar ¢ marcar seus explosivos conforme previsto nesta Portaria. §12 Os distribuidores devem estar integrados ao sistema de marcagao de cada fabricante ou importador a fim de permitir o rastreamento do explosivo até o consumidor final. § 2° Os sistemas de marcagdo sero alterados de forma a acompanhar os beneficios ¢ recursos da evolugdo e surgimento de novas tecnologias. Art, 22. aplicagao e na presenga do respons: explosivos tipo emulstio bombeada s6 devem ser sensibilizados no momento de sua ce téenico pela fabricagaio. Art. 23. Quando uma UMB prestar ser na qual estiver instalada também sua UFF ou UPA, fica caracterizada a auséncia de trifego, ndio havendo {gos para uma tinica empresa em drea de mineragao fechada, necessidade de guias de trafego para que se circule no interior da referida drea. Parigrafo Gnico, Essa condigo nao isenta a empresa de cumprir a legislagaio fiscal. CAPITULO V DO COMERCIO Art, 24, Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de explosivos e/ou seus ris somente podem vender 0 produto para pessoas fisicas ou juridicas com registro ativo no ército e de acordo com as condigdes estipuladas nos regi § 12 As vendas para os casos excepcionais previstos no capitulo VII do Titulo IV do R-105 somente serdo realizadas com autorizagaio do érgio competente do Exército. § 2% Pessoas fisicas ¢ juridicas que nao disponham de paiol apostilado no podem adquirir explosivos, ressalvados os casos excepcionais autorizados pela autoridade militar competente. Art. 25. Cada nota fiscal de saida de material explosivo deve estar acompanhada de uma via do Termo de Transferencia de Posse (Anexo B), que deve ser, obrigatoriamente, assinada pelo adquirente. 631 ntes devem criar ¢ manter um banco Art. 26. Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerci de dados que 3 / o I-Niimero ¢ data da nota fiscal, especificando produtos e suas quantidades; Il - Nome e nimero do CR do destinatirio ou da permissio especial para casos previstos no capitulo VII do Titulo IV do R-105; ire a rastreabilidade, por venda efetuada, das seguintes informagdes: III — Identificagao Individual Seriada (IIS) referente & marcagdo realizada em cada um dos itens; IV - Quantidade vendida; V- Niimero e data da Guia de Trifego (GT); e V1- Termo de transferéncia de posse (anexo B). § 120s fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes devem disponibilizar, aos SFPC e & DFPC, acesso em tempo real, somente na forma de leitura, ao seu banco de dados. § 28 Os dados incluidos nesse banco devem ser mantidos por 5 (cinco) anos. CAPITULO VI DAS EMBALAGENS Art. 27, As embalagens externas de explosivos devem, além de conter as exigéneias do art, 122 do R105, ser etiquetadas com as seguintes informagdes que identifiquem 0 produto: 1 - a faixa seqiiencial correspondente a marcagaio da Identificagdo Individual Seriada (IIS) de todas as unidades de produtos contidas na embalagem em forma de cédigo de barra; e I - nome do fabricante, cédi 0 do produto, nimero do lote ¢ data de fabricagao. Art. 28. Os fabricantes e importadores devem marcar unitariamente os explosivos com a Identificagdio Individual Seriada (IIS) para permitir a identificagao de cada unidade. itende-se por Identificagao Individual Seriada (IIS) a numeragdo individualizada de 24 (vinte ¢ quatro) algarismos de cada produto, convencionada de acordo com o deserito abaixo: Elemento] Embalagem| Pais Fabrica Produto Sequencial DV Digitos 1 3 4 6 10 1 Faixa 1-6 000-999 | 0000-0999 | 00000-09999 0000000000- 0-9 9999999999 7134 I Embalagem: 1 digito de “1 a 6”, conforme estabelecido abaixo: “ a) tambor b) barril - “2”; c) bombona - * d) caixa - e) saco £) embalagem composta (embalagem externa ¢ recipiente interno em uma jinica embalagem) IL- pais fabricante: a) Brasil - 789; € ) outros paises: numeragdo de acordo com o padrdo EAN (European Article Numbering). III - fabrica: algarismo “0” seguido do niimero do TR (composto de 3 algarismos, de acordo com a ordem de concessio do TR pela DFPC); IV - produto: algarismo “0” seguido do nuimero de ordem do Anexo I do R-105, aprovado pelo Decreto 3.665, de 20 de novembro de 2000; V - sequencial: dez digitos, com a identificagdo individual do produto atribuida de forma seriada; ¢ VI- DV: no sistema. igito verificador de integridade do eddigo, com algoritmo para sua elaboragdo implantado Art. 29. Os produtos devem ser unitariamente identificados em suas embalagens como segue: I - ANFO, granulados industriais, dinamite, emulsdes encartuchadas, lama, pélvora negra € outros explosivos embalados: inscrigio com o nome do fabricante, data de fabricagdo, telefone de emergéncia & LIS por item, permitindo correspondéncia univoca do produto com o seu destinatério; II - cordéis detonantes e estopins: inscrigdo, a cada metro, com o nome do fabricante, metragem restante até o final do rolo, data de fabricagao, telefone de emergéncia e IIS da bobina, permitindo correspondéncia univoca do produto com o seu destinatario; 831 EN inscriggio com o nome do fabricante, data de fabricagao, tele- IIL - reforgadores e cargas moldadas fone de emergéncia ¢ IIS por item, permitindo correspondéncia univoca do produto e o seu destinatatio: IV - conjunto nao-clétrico, elétrico e espoleta-estopim: inserigdo com o nome do fabricante, data de fabricagao, telefone de emergéncia e IS por conjunto, permitindo correspondéncia univoca do produto com 0 seu destinatario; e V - espoletas elétricas ¢ ndio-clétricas: inscrigdio com 0 nome do fabricante, data de fabricagao, tele- fone de emergéncia e IIS por item, permitindo correspondéncia univoca do produto e o seu destinatario. Ant. 30, As embalagens utilizadas devem ser destrufdas pelo usuario final, observando as normas ambientais vigentes e os procedimentos de seguranga determinados pelo art, 224 do R-105, sem necessi- dade de autorizagao prévia do comandante da RM em face do inciso V do art. 221 daquele mesmo regu- lament. CAPITULO VII DO ARMAZENAMENTO Art. 31. Deve ser mantido no interior de cada depésito um balango atualizado a cada entrada ¢ saida de material. Nos movimentos de entrada e saida deve constar 0 IIS dos explosivos. Pariigrafo nico. Quando o paiol armazenar produtos de mais de uma empresa, a documentagio ¢ 0 empilhamento devem ser especificos para cada empresa. Art. 2. O armazenamento conjunto de tipos diferentes de explosivos deve ser realizado mediante seu grupo de compatibilidade, de acordo com a tabela ¢ as definigdes do Anexo E. 10s ¢ acessories pertencentes aos Orgios de lizadas. Art. 33. O transporte e o armazenamento de explosi Seguranga Publica - OSP sao regulados por suas unidades especi: Art, 34, Podem ser utilizados como depdsitos risticos moveis, desde que tenham sido aprovados e registrados, apé vistoria feita pelo respectivo SFPC, os seguintes meios I- contéineres maritimos adaptados; Il - contéineres ou cofres desmontaveis construidos com painéis pré-fabricados, especialmente pro- jetados para essa finalidade: IIL - caminhdes com earroceria fechada, tipo bat, com eaixa de seguranga ou compartimento de seguranga, especiais para acessérios de explosivos: 9131 IV - reboques ou semi-reboques com carroceria fechada, tipo bai, adaptados; V - pavilhdes desmontiveis constituidos de painéis de compensado tipo naval, com miolo macigo composto de madeira industrialmente tratada, revestido com camadas de isolante térmico e reforgado internamente com placas de ago, com cobertura de telhas que fornega pouca resisténcia a uma possivel explosio; e VI- outros, sugeridos pelo interessado e aprovados apés consulta formulada ao érgao de fiscaliza- ‘go ¢ controle do Comando do Exéreito. Art. 35. 0 local escolhido para instalagaio do depésito riistico mével deve obedecer as distdncias de seguranga prevista no R105, Pardgrafo nico. Nos contéineres, reboques, semi-reboques € caminhdes com carroceria fechada tipo bat, o teto ¢ a face intema das portas ¢ das paredes devem ser revestidos com material nao metilico, no condutor de eletricidade, anti sca, com boa capacidade de isolamento térmico. As laterais ¢ portas devem possuir maior n ‘téncia mecdinica que o teto, a fim de direcionar a onda explosiva para cima. CAPITULO VIII DA FISCALIZACAO E DA SEGURANCA Art. 36, Além da documentagao prevista no R105, as empresas com CR ou TR, para desenvolver atividades utilizando explosivos, devem manter atualizados e em condigdes de apresentar a fiscalizagaio 0s seguintes documentos: 1 - Documentagdo na Sede: a) Registro (TR ou CR) ¢ apostilas: 'b) Mapas mensais de estocagem (Anexo A): ©) NF de compra ¢ venda; 4) Guias de Trafego: €) Planos de fogo (realizados), que devem possuir como anexos, firmados pelo responsivel pela se- guranga, a relagdo nominal dos envolvidos em cada operagio de carregamento com respectivos nimero de identidade, funcdo e assinatura ¢ a listagem da Identificago Individual Seriada (IIS) dos explosivos e acessérios empregados: £) Documentagiio atualizada do encarregado de fogo (blaster); 1031 g) Plano de seguranga ; a “y h) Termo de transferéneia de posse (para cada NF e saida de material); e i) Arquivos dos registros de video das operagdes de carregamento, II - Documentagao no paiol: a) Mapa de temperatura ¢ umidade (no caso de paio! aprimorado); b) Planitha balango de paiol; ©) Registro / apostila do veiculo ou contéiner (paiol movel); & 4) Guia de Trifego (paiol mével). III - Documentagao durante o transporte: a) NF de compra e venda; b) Termo de transferéneia de posse: ©) Guia de Trifego: ¢ 4) Registro / apostila do veiculo, IV - Documentagao no campo: a) Guias de Trifego: ¢ b) Planos de fogo. §12 Os mapas mensais de estocagens devem incluir a IIS dos produtos nas colunas de entrada e saida ¢ a destinagdo de saida (GT, NF ou plano de fogo); também devem ser visados pelo diretor e pelo responsdvel pela seguranga da empresa. Os documentos devem ficar arquivados por um perfodo mini- mo de 5 (cinco) anos. 1131 oy : §2° Os planos de fogo devem ineluir o visto do responsivel pela seguranga, a relagdo nominal dos funcionarios que participaram do carregamento e a IIS dos explosivos empregados. A documentagio do blaster deve estar atualizada na empresa ¢ 0 agente de fiscalizagdo deve entrevista-lo durante a vistoria. §4° A planilha balango de paiol deve registrar a entrada ¢ a saida de produtos com especificagao da IIS, data e destino do material. §5% Caso o paiol possua material de mais de uma empresa, cada uma deve possuir sua propria pla- nilha de balango de paiol e o material deve estar separado. §6° O termo de transferéncia de posse deve ser numerado de acordo com a NF correspondente & ir 0 nome, por extenso, ¢ a fungo da pessoa que recebeu a carga, data/local e razaio social, telefone pos’ ¢ registro (TR ou CR) do recebedor, CAPITULO, DA COMUNICAGAO DE SINISTRO Art. 37, As empresas autorizadas a exercer atividade com explosivos devem comunicar a DFPC, pelo canal WEB - Sinistros as ocorréncias de furto, roubo, perda, extravio ou recuperagaio de explosivos acessorios de sua propriedade, em até 24 (vinte e quatro) horas apés 0 fato. §12 Apés a comunicagao de que trata 0 caput, o comunicante tera o prazo de até 10 (dez) dias iteis para encaminhar DFPC e ao SFPC: 1 - cépia do boletim de ocorréncia policial: e IL- informagdes sobre as apuragées realizadas pela empresa. §22. A DFPC providenciard o registro da ocorréncia em banco de dados préprio. $32. Outros incidentes com explosivos e demais produtos controlados, ainda que nio previstos no caput deste artigo, devem ser igualmente comunicados & DFPC no prazo de até 10 (dez) dias do fato, seguindo-se o procedimento do §12, se for 0 aso. $42 0 prazo de 24 (vinte e quatro) horas de que trata o caput deste artigo no se suspende ou interrompe nos feriados e finais de semana, 1231 CAPITULO X lof DO TRANSPORTE, ov Art. 38, Além do previsto no R105 e demais normas aplicaveis, quaisquer transportes de material explosivo deve obedecer as normas de seguranga contra furtos e roubos definidas no plano de seguranga da empresa, Art, 39, As GT para as unidades méveis contratadas para prestagio de servigos sé so langadas ou visadas se a empresa contratante, devidamente registrada no E eis, apostilada a seu registro. ‘rcito, tiver a utilizagdo de explosivos, bombeaveis ou derramav Pardigrafo tinico, As UMB necessitam de uma GT para cada cliente e, na GT de envio dos produtos, lade de fazer GT para o retorno dos deve constar local para insergao das sobras, nao havendo neces produtos. Ant. 40. © transporte conjunto de tipos diferentes de explosivos deve ser realizado mediante seu idade, de acordo com a tabela do Anexo H. grupo de compatil Art. 41. O transporte de acessérios iniciadores pode ser realizado na mesma viatura, com carroceria aberta ou fechada, carregada com explosives, desde que observadas as seguintes condigdes: 1 - os acessérios iniciadores devem ser transportados em um recinto com isolamento térmico ¢ blin- dado, que pode ser o compartimento de seguranga da viatura ou uma caixa de seguranga; II - em caminhao de carroceria fechada, o transporte deve ser feito no compartimento de seguranga ou na caixa de seguranga; III - 0 compartimento de seguranga é a seco da carroceria fechada mais préxima a cabina do moto- rista, e deve possuir um acesso exclusivo pela lateral da carroceria (conforme a figura n’ 1 do Anexo H); IV - 0 compartimento de seguranga deve possuir uma blindagem em chapa de ago com espessura suficiente para orientar a onda de choque, no caso de uma explosio, para a area superior da viatura, © re- vestimento interno de madeira, preferencialmente compensado naval, para evitar 0 atrito (conforme a figura n® | do Anexo H); V - a caixa de seguranga deve possuir uma blindagem em chapa de ago (deve ter uma espessura mi= nima de 4,8 mm em ago AISI 1020), um revestimento térmico (com espessura de, no minimo, 10 mm), um revestimento interno em madeira/compensado de espessura minima de 6mm e trancas.(conforme a figura n? 2 do Anexo H); 13/31 VI -a caixa de seguranga deve ser colocada na carroceria, aberta ou fechada, em local de facil aces- so (conforme a figura n® 3 do Anexo H); Pa VII - os acessérios iniciadores devem estar acondicionados em embalagens adequadas, sem risco de atrito ou choque, dentro das caixas/compartimentos de seguranga, nao sendo permitida a colocagao de ‘material em cima da caixas/compartimentos de seguranga: VII - no caso de UMB, corde! detonante ¢ demai: ser transportados em caixas/compartimentos de seguranga diferentes e em lados opostos da viatura: acessérios de explosivos e reforgadores devem IX - além das prescrigdes gerais para o transporte rodoviirio (Acordo para Facilitagtio do Transpor- te de Produtos Perigosos no MERCOSUL. Internalizado por meio do Decreto n° 1.797, de 25 de janeiro de 1996), devem ser tomadas as seguintes precaugdes: a) antes do inicio do deslocamento, as viaturas destinadas ao transporte de explosivos e de acesso- cl pelo transporte a fim de verificar se os seus circuitos elétricos, freios, tanques de combustivel, carroceria ¢ extintores de incéndio apresentam rios iniciadores devem ser vistoriadas pela empresa respon: condigdes satisfatérias de seguranga: b) os motoristas, além das qualificagSes ¢ habilitagdes previstas na legislagio de trinsito, devem re- ceber, em drgiio credenciado para tal, treinamento especifico para o transporte de produtos perigosos, segundo programa aprovado pelo Conselho Nacional de Transito: ©) € proibido o transporte de pessoas na carroceria das viaturas que transportem explosivos ¢ aces- sérios iniciadores: 4) durante as operagdes de carga e descarga, as viaturas devem estar freadas, calgadas e com 0 mo- tor desligado; ) a carga de explosivos deve ser acondicionada dentro dos limites da carroceria, disposta e fixada de forma a facilitar a inspegdo ¢ a suportar 0s riscos de transporte, desearregamento transbordo; £) a carga de explosivos deve ser coberta com encerado impermeavel, ¢ ndo pode ultrapassar a altu- ra da carroceria; g) a carga de explosivos e o conteiido da caixa de seguranga devem ser inspecionados durante as paradas, as quais devem ocorrer em locais afastados de habitagdes; h) no desembarque, ximidades dos canos de eseape da viatura; explosives e/ou acessérios iniciadores nao podem ser empilhados nas pro- 1431 i) no desembarque, as embalagens com acessérios iniciadores devem ser desembareadas sem pri-_ meiro lugar, ¢ colocadas em local afastado daquele onde seriio manuseados os explosivos: ae j) nos casos de avarias, as viaturas nao podem ser rebocadas e 0 motorista, quando possivel, deve retirar o veiculo da via e sinalizar a situagao adequadamente, também deve dar ciéncia do acontecido a autoridade de trdnsito mais préxima_informando o local, as quantidades e 0 risco dos materiais transpor- tados; em seguida, a carga deve ser transferida; 1) em caso de acidente com viatura carregada, a primeira providéncia deve ser a retirada das emba- lagens com acessérios iniciadores e, a seguir, do restante da carga explosiva, que deve ser colocada sepa- rada e distante, no minimo, 60 (sessenta) metros de outros veiculos ou habitagdes; € m) em caso de incéndio em viatura carregada, deve-se interromper 0 trinsito ¢ isolar 0 local Art. 42. Todos os veiculos de transporte de explosivos e/ou acessérios devem possuir telefone celular ou ridio privativo, além de sistema de rastreamento em tempo real. CAPITULO XI DO TRAFEGO Art. 43. Além do previsto no R105, a GT deve estar acompanhada da nota fiscal e do termo de transferéncia de posse. CAPITULO XII DA IMPORTAGAO Art. 44, $6 admitida a importagdo de explosivos que possibilitem, por meio da marcagdio de embalagens e demais procedimentos exigidos dos fabricantes nacionais, o rastreamento dos explosivos. CAPITULO XII DA UTILIZACAO E DA PRESTAGAO DE SERVIGOS A TERCEIROS Art. 45. Para obtengdo de autorizagdo para prestagto de servigos de detonagio a tereeiros, a empresa deve apresentar a0 SFPC/RM da area de execugio dos servigos a documentagao constante do Anexo G com pelo menos 72 (setenta ¢ duas) horas de antecedéncia do inicio previsto para a atividade. § 12.0 despacho deve ser exarado no anverso do requerimento constante do Anexo F, cuja 1" via devolvida ao requerente. 1531 § 22 A autorizagio & viilida até 0 dia indicado no requerimento como sendo o do término do periodo previsto para sua execugio. é Sy § 3° Se um servigo autorizado ndo for executado, a autorizagio correspondente deve ser devolvida PC/RM que a expediu tao logo haja a definigao quanto ao seu eancelamento Art. 46. A GT dos explosivos € acessé ios de explosivos a serem utilizados em prestagdes de servigos a terceiros ¢ expedida: 1 - pelo SFPC/RM da area onde esta sediada a prestadora de servigos quando esta resolver empre- gar explosivos e acessérios de explosivos que ja tenha em estoque ou adquiri-los de outras empresas situ- adas na mesma drea de circunserigao; e II- pelo SFPC/RM da area onde sera prestado o servigo quando a prestadora de servigo estiver es- tabelecida em uma RM, mas decidir pela aquisigdo dos explosivos e acessérios de explosivos de empresas localizadas na area de outra RM. Art. 47, Caso a empresa prestadora de servigos nao esteja habilitada a emitir GT eletronicamente, deve entregar a relagio de GT emitidas na RM onde esta registrada no menor prazo possivel. Art. 48. Quando uma empresa desistir de executar servigo ja autorizado e material explosivo correspondente jé tiver sido levado para o local de emprego. 0 retorno ao depésito de origem deve ser feito com nova GT. CAPITULO XIV DAS DISPOSIGOES GERAIS Art. 49, Fica estabeiecido o prazo de 180 (cento ¢ oitenta) dias corridos, a contar da data de_publi- cagtio da presente Portaria, para que os possuidores de CR/TR entrem em conformidade com as presentes normas. Art. 50. A DFPC pode transigir dos requisitos para concesstio de CR em casos extraordinarios & para atender demandas socioecondmicas com as devidas precaugdes para salvaguarda do controle seguranga. Art. 51. Os casos nao previstos nesta Norma serdo apreciados e solucionados pelo COLOG. Art, 52. Revogar as Portarias n° 018, de 7 de novembro de 2005 e n° 09 de 31 de dezembro de 2008, do Departamento Logistico e ITA N° 09A/00, de 4 de julho de 2000 ¢ N° 22A/00, de 12 de abril de 2001, da DFPC. Art. 53, Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicagdo, 1631 Anexos: ANEXO A: RELATORIO MENSAL DE ESTOCAGEM DE PRODUTO CONTROLADO ANEXO B: TERMO DE TRANSFERENCIA DE POSSE DE EXPLOSIVOS / ACESSORIOS (ENTRE PESSOAS JURIDICAS) ANEXO C: TERMO DE TRANSFERENCIA DE POSSE DE EXPLOSIVOS E/OU ACESSO- RIOS (ENTRE PESSOA JURIDICA E PESSOA FISICA) ANEXO D: GRUPOS DE COMPATIBILIDADE DE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE TABELA DE CLASSIFICAGAO, ANEXO E: QUADRO DE COMPATIBILIDADE DE ARMAZENAMENTO ANEXO F: REQUERIMENTO PARA SOLICITAGAO DE AUTORIZACAO PARA PRESTA- CAO DE SERVIGO DE DETONAGAO, ANEXO G: RELAGAO DE DOCUMENTOS NECESSARIOS PARA SOLICITAGAO DE. AUTORIZACAO PARA PRESTAGAO DE SERVIGO DE DETONAGAO ANEXO H ; TRANSPORTE RODOVIARIO DE EXPLOSIVOS ( COMPARTIMENTO E CAIXA DE SEGURANGA) ANEXO I: GLOSSARIO DE NOMENCLATURAS GENERICAS E ABREVIATURAS ti FERRAREZI A Pu Kwa Gen Ex RENATO JOAQUD) Comandant 17781 ANEXO A RELATORIO MENSAL DE ESTOCAGEM DE PRODUTO CONTROLADO. [) “ Nome da firma: Enderego: Registro (TR/CR) n° : Relatorio Mensal de Estocagem de Produtos Controlados referente ao més (*) de .. SALDO DO IDENTIFICACAO| SALDO DO Es- INDIVIDUAL | NP PAGUIA,| exrrapa | ESTOQUE | CONSUMO | TOQUE PARA O| PROCEDENCIA DE TRAFEGO DOMES | OU VENDA SERIADA. ANTERIOR MES SEGUINTE, PRODUTO CONTROLADO: (*) Deveri ser feito mensalmente. Cada produto deve possuir um relatério. (datar e assinar) 18/31 ANEXO B TERMO DE TRANSFERENCIA DE POSSE DE EXPLOSIVOS / ACESSORIOS (ENTRE PESSOAS JURIDICAS) ge Por intermédio do presente termo, a.....(nome da empresa). tro/Certificado de Registro n®..., representada, nesse ato, por...(nome completo)...» transfere a posse dos produto(s) abaixo relacionado(s) para a. Titulo de Registro/Certificado de Registro n°..., representada, nesse ato, (fungaio na empresa compradora).., CPF 1... Te por....(nome completo)... \imero da Nota Fiscal: mero da Guia de Trifego: [Data de transferéncia dos produtos: tere as numeragGes referentes Identificagao Individual Seriada) listar as numeragGes referentes a Identificagao Individual Seriada) tar as numeragdes referentes (Local, data) Assinatura Assinatura (Representante da empresa vendedora, por extenso) (Representante da empresa compradora, por extenso) cpr cpr i pao as (Nome da testemunha por extenso) (Qiome da feaictnutB pb Extenec) PF eee 1931 ANEXO C TERMO DE TRANSFERENCIA DE POSSE DE EXPLOSIVOS E/OU ACESSORIOS, (ENTRE PESSOA JURIDICA E PESSOA FISICA) b SB Por intermédio do presente termo, a.....(nome da empresa). tro/Certificado de Registro n®.... representada, nesse ato, por....(nome completo). vendedora)...., CPF n°........ transfere a posse dos produto(s) abaixo relacionado(s) para o er ncarepado de fogo,.....{nome completo)... Carteira de Blaster n? 1 CPF see» Tel \imero da Nota Fiscal: {mero da Guia de Trafego: [Data de transferéncia dos produtos: nae numeragdes referentes 4 Identificagiio Individual Seriada) ee as numeragdes referentes & Identificagao Individual Seriada) a ‘numeragdes referentes a Identificagaio Individual Seriada) (Local, data) ‘Assinatura “Assinatura (Representante da empresa vendedora, por extenso) (Blaster da empresa compradora, por extenso) CPF CPF Assinatura Assinatura (Nome da testemunha por extenso) (vom ds oserteht por lens) or CPF ANEXO D GRUPOS DE COMPATIBILIDADE DE ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE, TABELA DE CLASSIFICAGAO O° 4, GRUPO DESCRICAO DO PRODUTO E EXEMPLO. Descrigao: Substincia explosiva primaria ( iniciadores ). Exemplo: Azida de chumbo tmida, estifinato de chumbo timido, fulminato de merci rio timid, tetrazeno timido, ciclonite (RDX) seca e nitropenta (PETN) nitropenta seca, Descrigao: Artigo contendo substincia explosiva primdria e nfo contendo dois ou mais dispositivos de seguranga eficazes. ( engenhos iniciadores ) Exemplo: Detonadores, espoletas comuns, espoletas de armas pequenas e espoletas granadas. Deserigiio: Substancia explosiva propelente ou outra substincia explosiva deflagrante| ou artigo contendo tal substincia explosiva. Exemplo: Propelentes de base simples, dupla, tripla, composites, propelentes s6lidos de foguetes e munigdo com projéteis inertes. Deserigaio: Substancia explosiva detonante secundaria ou pélvora negra ou artigo con- tendo uma substin iniciagdo e sem carga propelente ou ainda, artigo contendo uma substiincia explosival priméria e contendo dois ou mais dispositivos de seguranga eficazes. explosiva detonante secundaria, em qualquer caso sem meios de Exemplo: Pélvora negra, altos explosivos, munigdes contendo altos explosivos sem} carga propelentes ¢ dispositivos de iniciagao, trinitrotolueno (TNT), composigdo B, RDX ou PETN timidos, bombas projéteis, Bombas embaladas em contéiner (CBU), cargas de profundidade e cabegas de torpedo. Deserigdio: Artigo contendo uma substincia explosiva detonante secundaria, sem mei ‘0s proprios de iniciagaio, com uma carga propelente ( exceto se contiver um liquido ou gel inflamavel ou liquido hipergélico ), Exemplo: Munigdes de artilharia, foguetes € misseis. Deserigao: Artigo contendo uma substancia explosiva detonante secundaria, com seud meios préprios de inici ou gel inflamavel ou liquido hipergdlico ) ou sem carga propelente. \¢40, com uma carga propelente (exceto se contiver um liquid pa Descrigdio: Substincia pirotécnica ou artigo contendo uma substancia pirotécnica ou] artigo contendo tanto uma substincia explosiva quanto uma iluminante, incendiér lacrimogénea ou furnigena (exceto engenhos acionaveis por dgua aqueles contend fosforo branco, fosfetos, substincia piroférica, um liquido ou gel inflamavel ou Liqui dos hipergélicos). Exemplo: Fogos de artificio, dispositivos de iluminagao, incendi- frios, fumigenos (inclusive com hexacloroetano HC), sinalizado- res, munigao incendiria, iluminativa, fumigena, lacrimogénea. H Deserigiio: Artigo contendo substincia explosiva e fésforo branco. Exemplo: Fésforo branco (WP), fosforo branco plastificado (PWP), outras munigdes contendo material piroférico. Deserigao: Artigo contendo uma substancia explosiva e um liquido ou ge! inflamavel. Exemplo: Munigdo incendiaria com carga de liquido ou gel inflamavel ( exceto as que sio es- pontaneamente inflamaveis quando expostas ao ar ou a agua ), dispositivos explosi- vos combustivel-ar (FAE). Descrigdio: Artigo contendo substancia explosiva e um agente quimico toxico. Exemplo: Muniges de guerra quimica. Deserigdo: Substncia explosiva ou artigo contendo uma substincia explosiva, apresentando um| risco especial (caso, por exemplo, da ativagao por égua ou devido a presenga de liqui | dos hipergélicos, fosfetos ou substincia pirofbrice) que exijaisolamento para cada tipo de substéncia, Exemplo: Munigdo danificada ou suspeita de qualquer outro grupo, trietilaluminio (TEA). Descrigdo: Artigo contendo apenas substincias detonantes extremamente insensiveis. N Exemplo: Bombas e cabegas de guerra. Descrigao: Substincia ou artigo concebido ou embalado de forma tal que quaisquey| efeitos decorrentes de funcionamento acidental fiquem confinados dentro da embala- gem, a menos que esta tenha sido danificada pelo fogo, caso em que todos os efeitos de explosio ou projegao so limitados, de modo a nao impedir ou prejudicar significa nas tivamente 0 combate ao fogo ou outros esforgos de contengao da emergéncii imediagdes da embalagem. Exemplo: Baterias térmicas 22/31 ANEXO E, 5 QUADRO DE COMPATIBILIDADE DE ARMAZENAMENTO b Grupos} A] Bo] c | p> | E- c]Ju li [xk]tfinlis A Zz | o B xilzlziz2f[zi2 x |x Cc Zz x x x Zz Zz x x D ha x x x pa Zz x x E z x x x z Zz x x F Zz Z Zz Zz x Zz Z x G Zz £ Z Zz z x Z x H x X J x x K Zz L N x x x x z x Ss xX xX xX x x x xX xX x X ~ combinagdes permitidas para armazenamento e transporte. Z.— possivel combinagio em casos excepcionais até o limite de 500 Kg. Qualquer outra combinagdio é proibida. 23/31 ANEXO F REQUERIMENTO PARA SOLICITACAO DE AUTORIZAGAO PARA PRESTAGAO DE SERVIC DE DETONACGAO / Exmo Sr Comandante da Regido Militar a yd ., estabelecida em representada neste ato por . vem, pelo presente, requerer 1 (nome da eMPFESA) ...sssnene Pegistro (TR/CR) n° .( enderego, telefone, fax e e-mail) .. (proprietario, diretor, procurador) . (nome) a V. Exa, autorizagdo para realizar prestagio de servigos de detonagao, de acordo com as condigdes a seguir: Dados do beneficiério: Natureza da empreitada: Programagao prevista: Local onde serd prestado 0 servigo: Local do armazenamento: Quantidade de produtos controlados a serem utilizados: av eene Nomenclatura do produto Denominagto usuat | Quamtdade snominago usual (Anexo I do R-105 ) * (m, pega, ke) Procedéncia 7. Responsivel pelo fogo (técnico inscrito no CREA ou CRQ, ou blaster): Declaro que a empresa tomara os cuidados necessirios para garantir a seguranga de pessoas e bens patrimoniais, piblicos e privados, inclusive quanto ao isolamento do local de fogo, responsabilizando-se por danos causados a terceiros, A empresa também remeterd ao SFPC local, antes de efetuar o servigo de detonagdo, cépia da autorizagao recebida, para fins de fiscalizagao,. Declaro que as informagGes prestadas so a expresso da verdade, responsabilizando-me pessoal- mente por elas nos termos da legislago penal, civil e normativa. Nestes termos, Pede deferimento Local e data Nome e assinatura 24/31 OBSERVAGOES: 1, No campo “dados do beneficiario” informar: a, Se for empresa registrada no Exército Brasileiro: - Nome; - Enderego completo; e -N° do CR e validade. b. Se for empresa no registrada no Exército brasileiro: - Nome: - Enderego completo; € -N°do CNPJ ¢. Se for pessoa fisica: - Nome: - Enderego completo; - N° da carteira de identidade; € =N° do CPF. 2. No campo “natureza da empreitada” informar o tipo de servigo a ser feit - Extragiio de minério; ~ Auxilio 4 obra de construgao civil em area urbana; ~ Auxilio a obras de construgaio civil em drea rural; e ~ Auxilio a obras de construgao de galerias pluviais e/ou rede de esgotos; ou outro (discriminar), 3. No campo “programagao prevista”, informar: ~ No caso de pequeno servigo, o dia e a hora em que serd feita a detonagao; e - No caso de servigo de duragio prolongada, as datas previstas para seu inicio e término. 4, No campo “local onde sera prestado o servigo”, inform: - Enderego completo, se a detonagdo for em érea publica; e - Nome da localidade, vias de acesso, pontos de referéncia e outros dados que possibilitem sua ficil localizagao, se a detonagao for em érea rural, 5. No campo “local de armazenamento”, informar: - Se o material esti ou serd armazenado nos depdsitos fixos da empresa, ou em depdsitos méveis, no proprio local da obra. 6. No quadro Quantidade de produtos, informar: a, A quantidade de produtos controlados a serem utilizados. 25831 b, No campo “nomenclatura do produto”, langar, para cada produto, a categoria de controle, o nime- ro de ordem e 0 grupo a que pertence. Exemplos (considerando os produtos controlados que so normalmente utilizados na prestagdo de servigos de detonagio): ~ Dinamite ( 1/1680/Ex ); ~ Corde detonante (1/1300/Ac Ex ); ~ Espoleta pirotéenica - espoleta comum ( 1/1950/Ac In ); - Estopim ( 1/2000/Ac In ); ~ Reforgadores ( 1/3410/Ex ); € - Pélvora ( 1/3350/Ex ). c. No campo “denominagao usual”, langar © nome pelo qual o produto ¢ usualmente conhecido ¢ tam- bém, se desejar, entre parénteses, o seu nome comercial ou de fantasia, tais como: + Reforgador; e - Espoleta de retardo, A denominagao “dinamite” engloba os explosivos nitroglicerinados e os do tipo amoniacal. Podem ser langados como dinamite os seguintes tipos de explosivo: - Dinamite nitroglicerinada; ~ Dinamite tipo emulsdo, encartuchada; - Dinamite tipo emulsio, bombedvel; € - Dinamite nitrocarbonitrato. d. No campo “procedéncia”, informar o nimero do CR do fornecedor onde o material seri adquirido ou se serd retirado dos depésitos da empresa para emprego imediato. 7. Quando o servigo de detonagao for realizado em areas urbanas ou de risco, a assinatura do responsé- vel pelo fogo deve ser substituida pela identificagao da Anotagao de Responsabilidade Técnica (ART), emitida pelo érgdo competente. 26/31 ANEXO G RELAGAO DE DOCUMENTOS NECESSARIOS PARA SOLICITAGAO DE AUTORIZAGAO P. PRESTAGAO DE SERVIGO DE DETONAGAO Mi 1- Requerimento em duas vias (Anexo F); IL- copia do Certificado de Registro ou Titulo de Registro das firmas contratante ¢ contratada; III - c6pia do contrato de prestagiio de servigos ou carta-compromisso entre a contratante € a con- tratada; IV - comprovante do pagamento da taxa de autorizagdo para desmontes industriais V - comprovante, quando a prestagao de servigos for para fins de explorago mineral, de que a contratante esté autorizada pelo Departamento Nacional de Produgdo Mineral (DNPM) do Ministério de Minas e Energia a executar trabalho de lavra na area considerada; ¢ VI - cépia dos documentos expedidos pela Prefeitura Municipal ¢ por érgiios competentes da Secretaria Estadual de Seguranga Publica, declarando que no ha impedimento para a realizagdo do servigo ou definindo medidas especiais de seguranga a serem adotadas quando o local onde serd feita a detonagao estiver situado em drea urbana. OBSERVAGOES: 1. No caso de servigos para empresas nio registradas no Exéreito, a cépia do TR ou CR da contratante sera substituida pela cépia do CNPJ/MF e, no caso de servigos prestados para pes~ soas fisicas, pela copia da carteira de identidade ou do CPF. 2. No caso de servigos para drgios piiblicos, isentos de registro, deve ser apresentado o contra- to de prestagao de servigo ou do resultado da licitagao, 27231 ANEXO H TRANSPORTE RODOVIARIO DE EXPLOSIVOS (COMPARTIMENTO E CAIXA DE SEGURANGA) eee A CAIXA DE 2. Vinten co feta da xe SEGURANCA 1B Chapada Fas 28/31 ANEXO | nN GLOSSARIO DE NOMENCLATURAS GENERICAS E ABREVIATURAS _ 7 6 I - explosivos tipo ANFO: so misturas de nitrato de aménio e dleos combustiveis; IL - explosivos granulados industriais: sdio composigdes explosivas que, além de nitrato de aménio e dleo combustivel, possuem aditives como serragem, casca de arroz € aluminio em pé (para corregdo de densi- dade, balango de oxigenio, sensibilidade e potencial energético); também so conhecidos comercialmente como granulados, pulverulentos, derramaveis ou nitrocarbonitratos; III - explosivos tipo DINAMITE: sao todos os que contém nitroglicerina em sua composigd0, exigindo maior cuidado em seu manuseio e utilizagao devido a elevada sensibilidade; IV — explosivos tipo EMULSAO: so misturas de nitrato de aménio diluido em agua e dleos combusti- veis obtidas por meio de um agente emulsificante; contém microbolhas dispersas no interior de sua mas- sa responsiveis por sua sensibilizagao; normalmente so sensiveis 4 espoleta comum n° 8 e, eventual- mente, necessitam de um reforgador para sua iniciagdo; podem ser de dois tipos: 2) explosivos tipo EMULSAO BOMBEADA: so explosivos tipo emulsdo a granel, bombeados e sensi- bilizados diretamente no local de emprego por meio de unidades méveis, de fabricagdio ou de bombea- mento; € b) explosivos tipo EMULSAO ENCARTUCHADA: sao explosivos tipo emulsio embalados em cartu- chos cilindricos, normalmente de filme plastico, sensibilizados desde a fabricagao. V - emulsiio base ou pré-emulsdo: & a mistura base de explosivos tipo emulsio bombeada ainda nao sen- sibilizada; as unidades industriais méveis de transferéneia ¢ de fabricagdo transportam apenas a emulsio base, que s6 ¢ sensibilizada no momento de utilizagaio; V1 - explosivos tipo LAMA: so misturas de nitratos diluidos em agua e agentes sensibilizantes na forma de pastas; também conhecidos como “slurries” (ou, no singular, "slurry"); VII - cargas moldadas: so explosivos com formato fixo, pré-definido, de acordo com um molde inicial; 0 tipo mais comum possui um orificio cénico em seu corpo destinado a concentrar a energia da explosio ‘em uma diregdo especifica; o funcionamento desses dispositivos & baseado no efeito Monroe ou "carga ca", é muito utilizado em munigdes para perfuragao de blindagens; VIII - gelatina explosiva: é uma mistura de nitrocelulose ¢ nitroglicerina utilizada na fabricagiio de explo- sivos tipo dinamite; em decorréncia, algumas DINAMITES sao denominadas gelatinosas ou semi- gelatinosas conforme a quantidade de gelatina explosiva presente em sua composigao; 29331 IX - explosivos plisticos: so massas maleaveis, normalmente a base de ciclonite (RDX), trinitrotolueno, nitropenta e éleos aglutinantes, que podem ser moldadas de acordo com a necessidade de emprego; por sua facilidade de iniciagao (é sensivel 4 espoleta comum n? 8), poder de destruigio e praticidade, sio os explosivos mais cobigados para fins ilicitos; também so conhecidos como cargas aldo A X - espoleta comum: tubo de aluminio, contendo, em geral, uma carga de nitropenta € um misto de azida € estifinato de chumbo, é destinado a iniciaglio de explosivos, sendo o tipo mais utilizado a espoleta co- mum n° 8; também é conhecida como espoleta nio elétrica ou pirotéenica; XI - corde! detonante: tubo flexivel preenchido com nitropenta, RDX ou HMX, destinado a transmitir a detonagiio do ponto de iniciagao até a carga explosiva; seu tipo mais comum é 0 NP 10, ou seja, aquele que possui 10 g de nitropenta/RDX por metro linear. Para fins de armazenamento, a unidade a ser utiliza- da é 0 metro; XII - sistema iniciador no elétrico: conjunto de espoleta de retardo e tubo flexivel oco com revestimento interno de pelicula de mistura explosiva ou pirotécnica suficiente para transmitir a onda de choque ou de calor sem danificar o tubo; XIII - sistema iniciador elétrico: conjunto de espoleta acoplada a um circuito elétrico com o mesmo efeito de uma espoleta comum, mas acionado por corrente elétrica; XIV - sistema iniciador eletrénico: conjunto de espoleta acoplada a um circuito eletrénico que permite a programagao dos retardos; ¢ acionado por um conjunto de equipamentos de programagio e detonagio especificos para esse fim; XV - reforgadores: siio acessérios explosivos destinados a amplificar a onda de choque para permitir a iniciagdo de explosivos em geral nao sensiveis 4 espoleta comum n® 8 ou corde! detonante; normalmente_ sdio tipos especificos de cargas moldadas de TNT, nitropenta ou pentolite; XVI - retardos: so dispositivos semelhantes a espoletas comuns, normalmente com revestimento de cor- po plistico, que proporcionam atraso controlado na propagagao da onda de choque; silo empregados para a montagem de malhas em que se precisa de uma defasagem na iniciagio do explosivo em diferentes pon- tos ou mesmo para detonagdes isoladas, com a finalidade de oferecer maior seguranga a operagaio; XVII - estopins: so tubos flexiveis preenchidos com pélvora negra destinados a transmitir a chama para iniciagao de espoletas; XVIII - acessérios iniciadores: constituem-se de espoleta elétrica, espoleta pirotécnica, espoleta eletroni- ca, estopim, elemento de retardo, acendedor de fricgio, detonador nao-elétrico, espoleta pirotécnica mon- tada com estopim e conjunto iniciador montado, constituido de espoleta pirotécnica acoplada a tubo transmissor de onda de choque ou de calor; 30131 XIX - Unidade Mével de Fabricago (UMF): veiculo destinado a fabricagdo e aplicagio de explosives tipo ANFO ou EMULSAO e suas misturas, no priprio local de emprego; 6 XX - Unidade Mével de Bombeamento (UMB): veiculo destinado ao transporte de emulsdo base ao local de emprego, onde ¢ realizada a sensibilizagao ¢ o bombeamento de explosivo tipo emulsio, bem como a fabricagao e aplicagao de explosivo tipo ANFO no proprio local de emprego; XXI- Unidade Fixa de Fabricagdo (UFF): instalagao industrial fixa para fabricagdio de emulsdo base e/ou ANFO ¢ suas misturas; XXII - Unidade Mével de Apoio (UMA): veiculo destinado a abastecer as UMB; XXIII - Unidade Fixa de Apoio (UFA): tanque de emulsdo base que se destina a abastecer as UMB e UMA; XXIV - Depésitos risticos méveis: conforme definidos no pardgrafo tinico do art. 125 do R-105, sio construgdes especiais, desmontiveis ou nio, que permitem o deslocamento de um ponto a outro do terre- no, acompanhando a mudanga do local dos trabalhos de demoligao industrial ou prospecgao; XXV - Pélvora negra: mistura de nitrato de potissio, carvao e enxofre; XXVI - Espoletim, estopim-espoleta, espoleta-estopim ou espoletados: conjunto de estopim acoplado a uma espoleta. Pode ser hidraulico, se transmitir chama dentro da agua, ou comum, se nao transmitir. XXVII - ART : Anotagaio de Responsabilidade Técnica; XXVIII - CREA: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia; XXIX - CRQ- Conselho Regional de Quimica; XXX - GPRS: General Packet Radio Services, ou Servigos Gerais de Pacote por Réidio; XXXI - GSM : Global System for Mobile Communications, ou Sistema Global para Comunicagdes Méveis; € XXXII - IIS: Identificagio Individual Seriada, 31/31

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