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GEORGES SNYDERS ALUNOS FELIZES Reflectio sobre a alegria na escola «4 partir de textos lterdrios Tducso (Chin Ada Pein da Sv mAZETERRA Campus 3¢ For do Iguagu net emai te a ae mee ado een de Co : aca Colo a Rit (Ct) aon de rea arate ar 1 ii clad sy in — igor igs a 37.01 ebinaiagt ods oboe”, s "Teun gente tte UNIOESTE mee ae ‘sisLIOTECA “Cle Key se Reg:__ 34358 fete Geren wes Pits fe Caae Ongem: i f 3 on at rin Bi INDICE DPRESACIO A EDIGKO BRASILEIRA INTRODUGAO Pauses Pans 1. APRESENGADA ALEGRIA ESCOLAR 2 ALEGRIAENAO-ALEGRIA 3 JOVENSE ADULTOS 4 -ASRELAQOES PESSOAIS ‘Secon Parte 1 AESCOLA,Q OBRIGATORO EA ALEGRIA 2 AAIEGRIAEAESCOLACOMO UM MUNDO DIEERENTE. 3. AOBRAPRIMA COMO RUPTURA ‘Tencetea Panre 1 GENERALIZAR, UNIVERSALIZAR ALEGRIAESCOLAR_ 2 ALGUMAS BREVES PALAVRAS, PARA FINALIZAR = 3 @ 19 161 Ww 1 PREPACIO A EDIGAO BRASILEIRA ar quem conhece a obra de Georges Snyder luider com que acee, coetacia com que devade tus pags Figo com gue anal or prolemas que dct comer ‘om, com Alin felis — Relator alent eal ¢ ‘parr de tes ro wd oat sega gue Exe 6, em dvds, um lo pofundamente atu, Um fer que slerspes cero tngo tradicional em que a ale {pin agar eoeronhada te mesa, comida, pt HD Wat pee, que supers cet cienilcsmo arrogant de mo. deride e it, mesma dicsent, mas declarer, te eal do ator em deta da loa A alga na esol, por que Georges Snyders vem I tando,alogiemente, no € ones mas pose, New sii pgs, gens numa alegtia maior» aera de civer "=a alga na ecola Force extn «aegis de fiver Se 0 tempo da exols€ un tempo de enfo cm que | educadre educxdora eeducndos vem os segundos, os i. tuto, or quaroe de hor 3 espera de que @ monotona ter J mine aon de que pata sons pars ida I for «i Kye de excola tenia por deena» alga de vver B ‘Jecesrinsinds porque vver plement x alogsa na excl (significa muds sigifica later pee incementar, melons, | sprofindsr a mudanga Parana ea revive iadopenct 9 ‘el precio dena bem Longe den disor mec 6 neces enearar un pena dndmco die Onan ane lea daend qu par aver eps na ecole es Primero mdi radicnenteo manda’ @ tempo sue eece mopar concer inate deg Ae lat pla sepa na xa ¢umafoma delesr poe es do mundo, nt * or cure lado, & ponte a alerts lar ape ars Gir apenas enue ns. Prn quem david que ogi & vcr cd rs lntensamenteastumida pela joventede hn, gee oad te dh geiso de adlecetes © jovens que tance chan pris cat cnt, tc pina nes ‘ltsooment,inuguratn nanos fron de foe ie tc, Se btm pelo inpedimente do prions: esos conseid. Ni vem Se nat aden, de plese gone de sino dre View om tne calor Vic tundo. Vier lege efimes, fram: Cease Choy fam, Eig erp. Una deta ascent deg discs na levi, com dus igtinas que le dela oe fee totident, no dis da votpo do'impelinene eae como fomos cans de por opens hone nee disarm ques vesgonha se made des ps Ha é'ume aimasio eid de sercade mas, a0 memo tempo, deepen Eto penn a dens Feito a Edina Pre Tera por aceciarna ges Paulo Freie So Paulo, janeiro de 1993 InTRODUGAO Paar noms Ht Sct goe nto me exiq o a- chars? The vumte de coma ot plone bere shen an cl eine me pn coder ch in noo psa ‘Or “pelagogo’s centinas du educa a parc dos uss ern ti pais gear diigam s apc, Donde sede de ecnrr ain a "sete romance big, uesbignin, do fn Simos onde ox autres Ela be mesmo, cfm geare evocam vide otes Paro meu tema de peg, io So fir malt dren aucbigrfian do eda tanto tego pe aconecimenton que Bas, nm di, re pregnadat de prfimes imaginings romance So rt, fn dat ogra. 1 ae me sr nor etors¢ que cern so profi som dx exratdade, Tappan so considers incon Gioais deol; eles formam ata espice do canada intr media Anim, ptendo que ox testor eon trgan Sremunbos iat acon, nl sets © mls pomels So au odor dos plage Por um ldo proc not exo ietios mat slo: i wesc sito nples pont de para que pani ap " Sx Podets chegar soxinho as mesmas afmagSet, Mas nfo | podemos aspirer# uma sociedade methor com melhores es ‘aro cles me ajudario a preci, a entiqueecn até mesmo 2 stera o tema de alegri: vou superar ten de alta pat ating lors pacculres, localizes, dstntas ume davon, ‘tat, para aleangae as iniimens posbldades de slegia waco: «ola os maiplo recuros da escola em termos de aegra, or outro lado, procuro provas neses txton eles me confirma que a alegrin escolar existe de fito, que ev nie (estou me perdendo na ineslidade, pos escola come lea de «sepia nfo reprsenta uma utopia, simples dea destnea, | ede eguilocom gue alunos «ears soba de que A escola ji contém elemento vildos de sega. Ela nio ¢ epost segs, ese sentiment js & pose na escola seal, @ que torna ainda mais lamentivel que ela ado eatsja enere seus objetivo primordia B a parti da propria escola, des fingmentos flzes que ela dena transprecer, que se pode co, ‘mesa pensar em como superar ecals aul a gosttia que of estemunhos de alepia na escola apa- recess como indices prcursres, propondo atavés de oe, Ses © que a escola podeia vie ase em ger: Ou melhor que ioe iemedon ‘eu as veres inveje os neeamdas Erm sma, neo se ee da excl, ; te da ga do presente na xl por um fado, por tf 8 de jovensy mesino inicnmenteeei- nfo pretendo renunciat & in- Cultra devinteresad? ote sem que tenho & mio diese ace it crs denen © lo gol wa de deg ma quences ses fa eset) ea or cxemplo, durante mito tempo o edo do stim fi spresene ‘ado como 0 tipo por exceléncia de formasso desincreseda. Porém terminavase 2 sua defesa demonsttndo que, através do seu aprendizado, 6 ano podetia ter mais chances ho fa. taro de atingie posses invejiveis. © desinterese temporsiia se resumia 2 uma anteipagSo bern conduride, a uma boa co. locasio de pai de fara. Procure uma escola interessda, in teresa em ser no presente, nteresane Nous 1 Sino tig, 3p Pope 62 2. Spmand Fels Um on Loan de Vn ap, pie ios 90, 5. Renmin Rall, Jon hole 2, Le Main si pg ‘oo ‘Sr hie Rens Eni La pt credo cm Jnine Charan ee fenie Posh da 1973. SONS Ree Fane 8 Bran Bech, Srv edd 1974 2, Bmp sop ee “a” no ede soma de ‘un cy ne tense can Me es te momo rnp deiner hina tone ne visconti dread ee BAe Rng Efe pena ak so, 9 Rendon, ae eon itso 0 2 ALEGRIA E NAO-ALEGRIA co iano tem pare doles ou ino legit cst eg ee cop mo oe ay Sled’ ndapensivel para mina venta de earner ete sea itera Nao pretend che- re omar o dete du Antidote fe apes pun deta 9 noes de per, de aes Scns no so de modo sig forte na orm ecpe aine Conso,cnstaiada Amides, cm fang buds ale, caning at tito ge, conan oe fom Wee que Aintree Seri Sean aac doo component "0 Serie seompuninde de prt ot, plo meno, € der ‘itil de aang em rolo ca, no € slg pon” Beets dae x ocr ove sual da alg gue ve rma oad dada mor de oss ages: © tame ite x nn dpi tm malo we ae Heard pn sus en, tte A ee oedema aloe Sm TE tino gus dtm de ela de de rss encod slg emp Ages ncnpene? ey enguant 0 que #© ‘A pag de Kane via mut vers como um pane shina Ranked do dees, exci da vida ds sentinemos, 4 Na realidade, aegria € colocada como sendo necessisia 20 rogresso moral: "Um coragio alegre & 0 nicocapaz de seat satisfgso ao fizer o bem" Ni ter vergonha da slegriae sion exalt gosto, o dexja de alegra, Fu soaho em poder estabelecer um vinculo eam Spinoza, quando cle distingue o prazer, parcial e passageio, daslegra, conde o esencal est em jogo, Todo o sere 0 movimento de todo 0 ser exo interesades niso, um caminho € abero um &investida total: “Quanto maior € a alegria, mas passa ‘moe pars ma perfigfo aioe” ‘A alegia € um ato endo wi estado no qual nos instal ‘mos confortvelmente, € “a atividade de pasar para..”.Aale- gia também € um ato na medida em que, através dela, “a pottncia de agir € aumentada", um acréscime de vida, fazendo ® individuo se sentir como que prolongido, enquanto a nto. slegra vais resting, se redusi, se economizay, feat de vigh lia ou entregarse dispersio. ‘Como ex gosta de etomar, conforme @ meu modo de ‘Yer, este pressentimento poético de uma relagio entre a alegia caluz No spthodefogo da verdad ‘Aleta sre a quem x busca? © provétbio inglés simplifies sem dvida a situagho, mas E muito gracios: (© queineees na vid 5c ele © loge deer ili age ‘Ahora deserts por, Na vedade ¢ af que os problems se muliplicam: na me- ida em quo a alegria€ pasagem, ela € “deseante, marcaday pportanto, ela necesidade e até mesmo pela fla. Ela ae tele. ions assim, com o modo de vida dos jovens que & eansigso, a os Ma onde sng do dejo pode insti Sih cm amp ec ea! Prana 0m ie goss etna pede «ne to saeginc ea As aneistias Cala € consenting por iso memo eerbuo de conitos ed pre do momento em gs mei do Stanho momo", ela me cbign «confess a angin & didn qu exisem dent de mim, da me cols ne nea eda verona dow omens A gue & teem {Eto de que ahumaidade no cones si de spin ‘A cultura sio também 0: tansvindos, os dilaerados, | detranes, os malditos, of abismos, meas abisms, 0 luc que a min omen Sn See a ne As dominagies idades, justficaram as segregacbes. a ncn eer an tae be acta imasscres dos fdios etc. A ideologia dominante me pare Sn ei tr ere ronan ise eles desencadeiam ao querer fanes Quando se se" la se com em mudar algo ess catirofes pole tomarse evo, tm mundo een gue anda do ction on 0 onde do mundo ape atom, tence et a dee long do tempo, dfcineate mutivd, Quem neces alia da seta, denarme asin com oe re 1 fi rele da alga gu jh nid Qn ori ler to pono eve eons guesses ea *grias perversas, as alegrias da crucldade ed), PR ar ms on ma ey See) “ aco ou s alguém diferente dos outros, na exalarfo belica contra aquees que nfo pertencem ao meu grupo. 'E hd também at slegias flees: deiar-se levar pelo con- formismo, adeir ts correntes da moda € o quanto basta para qe fiquemos tranglilos com a eoincidénca dos gostos. Meo Togias simplistas que pregam o ruindo come ee € os eonfiras so escamotendos, as preocupagdes si reabsorvidas, desde que ‘eda um coneribua para isso com aim pouco de boa vontade ‘ou simplemente de gentler, O importante €acetar no todo 1s cles tus como eas se apresentam. Baar alegre ¢ manter os olhos aborts (Como fazer fae & torrente de acusagSes conte a alegria © também contra sustncia de alegria na euleura? Este trabalho devern ter por conseqneia, pelo menor eto espero, 0 restr beecimenco dos direitos da slegria. Bu gostara simplesmente, neste momento, de fiver algumas observagbes preliminaces Sobre a algria da crucldade: Adler analisa © homem cul como aque que primeiro se deixalevar pela piedade, 2 (qual &sentida depots como uma faquez, levando-o 2 instar laese cbstinadamente no extemo oposto. Aparece, assim, 0 speeto incampleta eseencial das aleprias "perverss" elas 6 ‘erie eeforgando-t pats no levar em considesgSo as nio- alegias, ae angisias © ot problemas, congelando-se num loco monellico ‘Do mesma modo, ab aegras da cultur-evaio diigem= te apenas a uma parte do individao:exigem que se coloquem fora do cteito porgSeesencsis desi mesmo, a liga teo- xpritea, Mas flo se consegue exquecer completamente os Imperatives do. munda do qual se gostara de fugir: eis um segundo aspecoincompleto. ‘A alegra do confarmisma mantém-te to-somente por ‘qeecrignorae ae angi e por deixar de Indo as aspirates 6 EE dap one 2 oneness ‘ia, de poeta quence oe See fi too ie cy joc silt Sane dco Procter ogi cl ‘ exo ein te ne a ae ie critézios: 1, uma eule in ques diajen ca : ca ae ee igen junc da personalidad 2 ma calm usados sens jignorem as angistias, que nu es ee gee nim ete ode sa fu enka bo pn pei ed ‘sid dense i lr spartaciastrangiilas — e entio 0 mundo comera a parecer " Essa confiante comunicagio com o outro — que es ofe- recida 3 erianga come dado primitivo e conforeivel — & de reconstragio difelle tumuleuosa na medida em qué idade vanga, pais ela deve agora se harmonizat com o sentiment de cada vida em particular. Mas a sinere nfo ¢ imporsivel constzui um notdvel exemplo da unidade progrssiva de uma Vida humans, ILA ARTE EA CRIANGA A ane (aqui essencialmente a pint) constitui um cexemplo privilegiado dessa snteseentiquecedors da inflncia © da idade adulta — © é 0 que tena posal e necestia uma profunds cooperaglo ent jovens« adultos, jovens e cultura sdultae portanto uma escola de algra, Néo flea tentager de supervlorizara arc da canga. Fulou-se muito, muitsimo que 0 artista adalto devia tomar como modelo canga rex tata «admiragio da rings diane dus cosssdescobertas pela primeira vez. E verdade que importante corente da pintura contemporines inspcam-se expressamente ma ate da cianga, “a quando eta no seria seo a coexistnca dsenhada ent © ioe conebido. ‘Avda adalea seria ents um pefodo quae intl que © atta, em ki stn, neo par apni: Chega, fssim, a uma oposio ene a idades que tomaria impose tn ao educative ente ae meat — que trnaria intl a interengio ds arte adala nema “perfico™ infin Sibemor muito bem que a arte da rang post qul- dade valores: a eriangadescobre que é car de e expres, te agua que ela express parcpa da aa sutoconstruio ¢ de explorgio de mundo. Seu deseaho dé provas de caer, vids, vivacKdade, suds dso nace um sentiment de dei ‘on este fulidads, donde deorre com tants feghéncia a Ales “exprimindo despudoradamente eu pre] estado ta dade em que nfo tc erga de mostrar seu pazer"? [Nas crigies do arin adulto io se reprodusi certs act tities da arte ifs, porém dentro de condigSes comple mente nova que comporam sgora a exeritnia da sido © dh inflicidade e a tentatvas de upec-las “dao dejo de dura” e, portant, de tabalae com mattias sidan, to rides quanto o que se expe fx as expres “A infbncia (6) dads agora [-] de rg vitis © do splice aaltico que lhe permite ordnae a soma dos materis involunaiamenteamontoados”e, Baudelaire pode armas, artista €"um homem que poss genialidade da eianga"* E tsse mesmo terme — “posse” — que vai ser daboralo por Malraux: pasinse de ctianga que “seu tlento possi” 20 adalto que toma posse de seu talento, chegn A “dominagio de seus meior", conseiénca e conteole de seus sonhos, cj visio final é“tentativa de posse do mando” > ‘Nem a arte © vida da crianga se anulam quando ela cnfrenta 0 erescimento, nem 2 vida adult é um apéndice sae péifluo de uma infincin onde o esiencial jf tevia ocotido. - io somante cada pride da vida poss conserva seu alo, 6 i ee também ees diets yale ds ifeetes momen- {TERI POS A criquecetem un aos outron,edeae malo 3 elucapio se fer pase = 0 que signifi que pars mim € pastes educiio da slepri 2 il eh ea, ai $a Jan Jt, Diese crbuion de pri de dA, 80. hay Stet 2 wee fog at gu’ I, 1951 Noms 1. Simone de Besuros, Mémains lune jeune fille rng 1958 p 105. 2. Coates guy, Mure dst noon 1912. 3. Ande Breton, Per mane da sual, 1924. 4: Pascal Brucknes, li joer allen, 197, p16. 5. Michel Towne, Le odes ane, 1970, pt 154 6 Sigmund Freud, LAsonr aan illain 1%, picasso de 1927 7. Goethe, Poi eV, 8 pare, Ll 8. Antoine de Sune Bxapery, Le Pei Prine, XXM, 1943, 9. Klass Mann nscido em 1906), Le Touran op IL 10, Hensi Mich, Diplaamenty Diagemens 9.70 11. Jean-Jacques Rousens, Emil La Pld p. 289, 12, Romain Rolland, Jean Cvicophe, | ube, fim do 1 caplet, 1904, 13, Alain Boequet, Een gue ut, 1981, p. 319. 14, Camas, cid por Roget Genie 15: Hens Bosco, Le fend de Tinie ph 196, 16. Daal Valy Manis peat = eee 941 17. Giraudous, Som le piu xp, 1926 18. Fangs Mautae ene Hom, 1926 19, Hensi Michaun, Page, 1950 20. Hens Michasx, Diplacamens Dégeement 1985, 21. No ldo opos, cmos at lament “A jamais me crac da ‘minha gaa nal (.) E quem als algun dias euro dan nc” Laci Delawe Marin, Honfl (Oder dpe 22. Bachan, Posgu del nee 196, Lenetoments 1959. 23. Hellens, acimont wc, 1978, p 10, 24, Maurie Bart, Let Dian 1987 25.R Rabin, Le Sle de doin 1965, pe @ o 4 AS RELAGOES PESSOAIS Eu diria de bom grado que ar eelagSespessoais na escola so de ts naeurens. “A escola € um lugur onde o auno progride: com a ajuda das colegas, através de suas eelagSes com seus iganis, cle toma conhecimento dos outros ns esos através de suns rages com pessoas que so um pouto supetiores ee: os profesmorese todas os outros adultos que ontribuem pars o fncionamento do estabelecimento; «= ateavés de ss telagSes com realidades clevadisimas as grandes obras e seu criadores, 20s quais os professors servem fsencialmente de intermediseos. "A escola so contedidoserlagesespectics € precio en contrar prec em ambos par ating legs. IAS RELAGOES DOS ALUNOS ENTRE ST [Dentro da sla de aula, os slanosvivem a expeiéncia das | ponticulaidades individusis e das difeengas de grupos © do todo da dass: os individuos so difrents eae si, © muitas vezes de df acess, Os grupos sentem e desenvolvern ie~ ‘ientemente a excluso, o desprezo, a incompyeensio uns em J Pelagia sor outros. O todo da dassee o todo da escola tém Inuit difcaldade em constiuie uma unidade. Na imaiora das e vez, era encontram mais em fses de oposigio coma & uma autoridede exterior do que em suas pedpriasriquezss. Asim, uma série de tensSes se superpSem was e OX twas. O sluno pode sentir sun orginlidade individual amea- ‘gd tanto por sus pares quanto por seus superiors ou pela Intituigéo. A questo € etingir uma alegia das eelages, spe- rando ese graves iscos de no-legi, ‘A maioriaesmagadora dos autores (bidgrafos ou roman sts), a0 evocar escola, apresenta seus jovenshésoe(mitas ‘vezs eles prprios) como individuslidadeseminentes, ajo valor sulvém de uma originaldade inestimdvel eles so incomparie vei, casos, as exceglesinflines, maltrtados e exildos em Indivualdades forces, mas personalidadesdelicadas iso- ladas no grupo, a um sb tempo sejitadas © subjugidas por classes que exgem coaformismo. Ele préprios sentem a pre- senga dos outros, io grosssiros, como uma constante ameaga 2 riqueza de sua intimidede. Projetos de neers, ture a= tisas, mas fio reaohcidos pels clase mis wars ent- bm pels profesores, tanto ses interes desis ulerpasvam ‘nivel mi; sua aparncia muitas ves é ey Els podem ser ‘ambém belssas, sptradas dos colgae pr sae orgens soci na leis nobillsimas do clégo, alguns membros “diferen- aos" do proleuado que vive e procismam consantemente seasolamenta ‘Minhas etuasliteriias me mestram que o geupo de colegs em gerl é muito mais um feeia do que um apoio. O agrupamento dos que so rebeldes ao agrapamento Minha escola quer insti relagies de alegria entre of alunos. Como conseguir isto? Uma primeira posibildade seria que os excufdos se encontrasem e se reunisem. Nio rasta divide de que cada wm dels se senta perdido no meio 70 dds outros tapazes vigorowse briguentos, mas cles podem se ‘unr ean torn de ama base propi a scnpee tive dade «rai ena iad, amigo gue decor 2 wlénca apresavam rincaeias moderdas, Gavan de convene satay, buscram saoktamente © Soho de equdade [ol ot pacicas se rconhesiam rapid srente no mci de bagunsa £ posi ae rss rs tng um lade camarda- ge «pape pote fit condo um pouce de fogs wa Porc oy oper se ne lia cami dagen pa das pps clear? A ges dent ees depot da al com 0 con et eS en EB see lel: Una agree gue em ESTEE Soe De sone de poder ana ode TORRE pene, cowie ss ots am porrerepstan? dade ‘Muito bem, mas 0 autor presupde aqui uma ign de fogs ede densi ete opaeios et cae fivortel¢ pedemos nos perguntarquantasdisputstcorespondem (0 bor aluno é ur bor colega? alga nas egies ent lano ar gua ama mie es com qu poses ca Com um sun Camm Bom SENG Bom dao ¢ epee de doer na can ma vide ia deepest js de elie don cle Sec decom que rponde bs penne de Sefer! nest, bom io ado pl rl iti nda és vrs apart de ss ‘Sign Now mers co, de ombin sora pe de PR Ne magus que ada os oats a ua 7m pportivas, mas ele quase nfo at praica: “Ele tink outros inte- ‘eses¢ outros prazens, bem superiors. pofunda vida inion Vida epictual’ eloglam or autos com uma cata rons, Nio € de espuitar que, em Diieu de le Rochelle, os “bons alunos” fiquem distances da masse quasesejam defini. dos por esa distinc eles <épretaram jog} fcaram noe olbando geculae- sno nos agarose ns jgaros no cha ele oun noses ‘ro inert, Nasa lous, nos imbecidade ose ve ‘dade thes pate evident ee tmatem vot cedado ‘sud ver maiorem su sind, eschiam a par? © ue me interes so 04 uns em que 0 milage se tao bom slo force 4 existe: come, tones incite de tos, eu clea econo nce eee com ne as quads que graram depo Tags que, em outros, no tam enchido de decom Sang, ens sd ni ids wo apengire co «melhor sino, nfo o es em abst, fcnen) de sero inc sesdaper port) darn conf cans da gual smo, em a vo eats ‘is venes desprovido.® “* * 0 item de Gini simp velantramente © limit 0 absolute «pepo vm sciade Stren 9 esto om ano eo cles pers eno tem que oe ‘er premediagio e 4 moderna, no tem hoostdad te sa i i fi peter epg snl © So eros ose is vols com a ope cao dace acoletividades opos io hvisneshur seaimeato que cu no pes ex pi vontade dentro os linia da mina dase? fie oe 4 complnenaridale harmonion de sus djs cs emp Ancien us pris dejo gules don as lane Bea i pl a de pop cm do grupo ee ao mesmo empe popricade de tds —"Ea penis soe mew egal” "> tel dine ¢o dosino de ‘Sis, cle Go prsongr conta a pri do ual ee dae tole exnnca defo “Voc 6x conic da ca’ d- Feu dorpetesoee Simon, o aun que gora do tablho propramentee- colace que ctw com todas a formas de xl Neo f= spun tens cm unre nega em oles de trade flee inlanca dow gnndes hes nos qa de devors son admingso — qu, folentement, Fort tame bm agregar Nem todo mundo poi exe talento into que conti «encanto dos pang de Giles sie inimerse ox “bons alana qe aera & pos de conlinores de pendendo logos exorga tos © bom lune pode mae par os outsos mai tba, tablho mui dif ar scons provocative e depo dle compete. Da pradénci ou demons wa st tapi satin de deenvotu pars eter 0 desao tormalmente stuido aor wets bone dems”? O grande tego € no “fz” demais nem de wm lado nem de ot: “Durance meus stor de ginko, esc me pan gor junto 4 meus meses, das vntgens do bom sun, sem nem por io paar pr is Fun slice de me clea? {Um bim lino, mesmo com ccteriics mais. sy do que Simon, pode desempenhat o papel de medisdor entre © professor e of colegss,contibuindo asim pass iar uma atmosfera mais favordvel Hf, em tod cate, polo menos um slumo que goea do pli dese ae mero tempo muito poco “eit” pars ‘so se daamereer ros aor dos clogs de una gravidede sufileneementsaibia pars i, se fOr 0 240, @ profesor se ‘pti nee B i ‘Assim parece, alés, que é postvel ser am "bom sluno sem tar nots extraordindtss, quando se vive a aula com uma cera intensidade de interes ede sredade, © coro tom suas nasder Disa om ofc de eda encom deh a fx mgt ue seonpictn eons Sejopn tayo pee ant ean oe una wien etd ep oS Ima gut cn ser chee cio oe ‘i cau led m ones oral deco Tihs, Unie oy vis om ma een arcs ponder gee om nde Clans oe nm cbs em com, “ew txt mua co oom pn coe oda \s Dat uma primein superior sto cases onde “ada um pr Ge detent op ste fae tae os shai quo inddnera ae ote a Tn confi ene snore fn do ido oes ec swap cee | ‘Shea um women ape dne entre Hl] ) Sic Ssptoeo peng de aps aina podem epee \, Sop ecco ees ‘tld pin eco dew ans ep de wo \ ao poeple de co eatin en "bom een te opt te nds pore a [a'Nosne por sbupinu Gee sie te on | eee If) sin oat spre cvs cae tne iar ie a I, RELAGOES ENTRE PROPESSORES E ALUNOS Fu usaria de bom grado, como ep(grafe a ete term, uma sein do fe Le ol Cine, Clue fo joven ‘spectadores de um citco firem is gagalhadas 20 jogar um balde d'égua num palhago, O pai dele, Punts, aficma que _, aquilo no requ intelgéncia nem & difll de ier, repete fentio 0 mesmo geito e nenhuma dae ctanpss acha grays Endo Coluche di: “E preciso ter vontade de fb la i’ —e ea | texdua: ¢ preciso qu o profesor renha vntade eo que é mais Ac, continue ster vontade de formar os jovens aaalegis. | A escola € uma insiuigio onde esti em jogo alcangar caulura, a alegria cultural pela media eonstantee continua das pessoas no umna pura toes de ideas, pie nel acura é ‘transit pela vivenca As rela pessoas profesote-slunese também alunos unos so sempre evocads tanto nas biografiae como nas en- ‘uevistas dress com alunos. las ocupem umn lugar capital na sua conscifncia. Lego que se fla nels, voltam ts temas ob- sessivos: © que salva a escola de set um inferno, 0, come se dia agora, de set como a condensso ts gals fo os amigos, a ligagio com os jovens da mesma idade, “No ano passid et gosta do profesor de matemdtia, comecei s gostar de mate- iia e fiz progress; ete ano, como et nfo gosto do profer- sor de matemdties, pore de novo na matéria™ Finalmente o dlogio tho contestivel feito por alunos (e também por pais) "Um bom profesor consegue ensinar qualquer coisa. le nos leva sonde quise (Os alunos viver um univers de relapSes pessosis qu’ thes parece ter uma ineidénca esencal sobre suas slegrst © fo-algrss. Como reasfo, eu tenderia a menosprezse 35 rls- 64s, visto que receio que o contato pessoal rediza o cultural. Quero, apesar de tudo, dar plena expansio & alegra das relagis, Bs ‘Quanta menos alesis o¢ alunos esperam dos conteidos coltucas (pelo men, € muito rato que o digam), mais eles pproclamam swat expecangar com selagfo 2 um “profesor fegal. O cultura, o ideal cultural aparece para 0 slano, na ‘maiota das vers, nos tagos de um profesor asim, que passa a ser incontertve: "As colt que eu aprend diretamente da boca de meus profesote (na escola, portanto, e nfo nos lx ‘ros) permanecem estreitinente ligadas, na minha lembrangs, Aqueles que as formlaram”.® 'A presenga do educidor © o papel muito particular da- quilo que é expresio mss dreta de uma pessoa ¢ que cria tum vineuloimediat com © outro: a vor, a vor do educador qe comuniea a emosio, o fervor, exaltasio propria is gran des obras, Um profesior dedaa poemas de Verne, © de ‘manera impectvel: "Era para ums vitxia gue sua vor nos transportava, vitéria de uma belezs e de tim misério". Uma vere cass, 0 aluno vai reler os poems, mas, “sem o auxlio a diogdo magia, eu receavs nfo sentie todo 0 encanto que fqueles textos devia conter™. Dlato jf reprovava no texto tattoo fto de diigi-se da mesina manera atodo mundo de no conseguir esponder nem tx perguntas nem 3s exticas das quis € objeto: ele €incapur de se defender Na esol, o profesor adapta e responde 3s perguntas — aos siléncios, geralmente mais eveladores ainda. Apreciaese- ‘Lo aforiemo de Freud: “Alguém fl: a luz ef" “Todos sabem que nos romances, biografias ete abundamm sousigSes conta of profesiore. Nio me deteei muito nisso, pois quero destaciro que provocaalegris. Entretanto,vejo-me ‘obrigada afizer eco a eistacusgSes. Tnevtavelmente, inteoduzen-se naquelaslongas horas de aula as mudangae de humor do professor, seus equtvocos © teus momentos de diagio, suas excolhasabiedias ou que, pelo menos, asim parecem, dvidindo a classe em rejeitados, Sspetosepreferidas. Também tem um peso muito grande na 76 go to 0 quo profor prov nave sem st da ane Lewes enan qu se pode. Por a pee dgde sun aan extang qe “pl como ve dea cleo to ne er ob tam coated qe ta des Foden hited, > aeRO eee ca dara ds aes pad oe 1 NE then maple ee aT ee ae etm o gue et dss sent anil (0s perigos do suceso Men quando adage pres bo, ia cos de se senior palo laos ico de cufoiomo:Valé-Lahau pe em cna ums joven un ado pow age oe he enna a es 1S ded mu ora a oda um pon ene fuss tocpfndanent toe, no gsr dle su ar gs cclarsnio to tespeiada eet Este veenaginda cdo a amar aq pons ipure ies, SoG ne que sbndonns as los do pros er ‘eka connec seu pti ugyment, em seus pr Sam gone amen em mes. Chega oe Festi 0 jas gerne to deprcntvs dow ede Sc he ov “ovens de hoje, obra, rua + serie om atoms infeed vende pr © Pa nds carl Rc de mimeo: de anc apa eada um doe prof e we bnbiunr i sae erghncs paras, © fone sic dole va psp peonaidad, a ere J soda se ala, Ag so tenonimos em init fs peste ue ain 7 (a observers] gue cada profesor tem ume iden peso do alo idea: aqucle que cobgue se spronimar 9 miximo poste dla et fia. [eom aque profs] sempre bem hhumorado, simado © diaper exe engage sterile mente fain: [eam aqule ovo} eu bala no papel de ‘spnnho modelo. Entering, de verte gosta de aber ssramenc ul deve mp, jos pp intrcre ‘Teme dois enremot: ange um profesor que, plo brio puro simples de aa enol, dpa tos os problemas Eu sempre desc quando a esa spree, fede come um ligt lle, put da chegada do prfesor ‘seein pot eto convencda de que slap fe cont non endo dif No ive to nag de Fp, o milage aco quand uma subst sme o liga de una das profesor cnn doped “El ent, pinion sr par a cana, eas he sor a Ie grades heaped Depois ela se apodera da ase”. Trta-se de um milagre, © © aspecto rligioso nto et onge: “Sentia-se que ela se consi mia, se esgotva eccbaryna: win substi, seu ear?” ‘Temos uma atmesfers bastante semehante ess numa classe de terceim série, onde a devosto a um profesor vista ‘como eapar de suprimir todas as difculdades Asim que de smumi aus eda (no into do ane), esahlerase uma ener lv, elon ebro ent a hse de) tl eapucidade de dare de cer omar los de roo efeames fis com ewan Por outro lado, quando as rejepSiceatingem certo grou de brutaidade e de psixio, incino-me a interpretlas mais ‘como desfios provocagdes do que como nuptut le nfo comegsia nem cxplicar a si mesmo que we aluno pudese te com um profesor otras welapdes que 7 as de adver par adver) Ago do ogo pa que ‘Scum permaneosar em capo: [Nao pozo saber se amo ou se dea? Na verdade, a relagio educadorereducandos & mareada pela coetnncia de das atitudes contrdiéeias — e ese € tum teme que aavesss a pedagoga, de Plato a Freud ‘Alebides, na presenga de Sderates, decara: "Normal= mente, seria com bilo que ex teria visto desparecerdentre os vos; mat sei que, s¢ iso ocorrese, ex teria ainda mais Mifcldade’.® Quando fica diante do mest, ele se enver~ fgonha: “Consideso indigna a sinha maneira de vver" ine digaa das promessas das perspectvas As quais havi naquele momento, deride, Mas ele nfo se mantém nesse nivel © 55 the resta confessar « heseasSo fundamental: "Realmente cu ‘nfo si como proceder com diabo des homem". E sabido que, para Freud, 0 aluno transfer para 0 pro- fesor a contadigio que vive em rlagio 20 pai 0 pei, modelo a ser respeizdo # imitado, auele de quem tanto se espera, mas também um rival a ser eliminado e, antes de mais nada, iva sexual, obstéculo contra 6 qual cianga luca para com (quistar seu pio lugar na exst2ncia, Tanta virudes etantas decepges™ “read ilembra sua prépriaexpeiénca esolar — revolt c submisto, cia e venesagso dor profesores "Ficvamos & fspreita de suas pequenas frqueras e orgulhosos dos seus grandes mésitee™. B exremamente penoso para um jovem to- Tera, acctar a supeiondade de poder do pai e do educador — mas é completamente impossvel evil “Mesmo que poss seule na aegis relago edueador- ceducand jamais sed simples ou plana, Depender de alguém ‘gue nfo cem nem 4 mesma idade, nem os mesmos gosto, them o mesmo exile de vida scarred graves problemas. » Ni poo saber se admiro ou se desprezo? [Nama mesma linha, eotjaei ers textos de alunos 20 mesmo tempo desumbrados e decepeionados. ‘Wiechere ests decepeionado com o abismo existente centre as doutrinasprofesadas por seus meses ess vids [Ns nfo tohamod um peofeae tequer de reigio que, sama wea hivendo dscida de ees, pues tomate dis plo de Ciistoynenhum profasoe de hits que fe expat EB par em putes aquela vices de sldadoe de homer de cid que le lounava com tanto aon [A desilusio de Pontiis€ sinds mais vis porque ele se dew 20 luxo de compara a pesson de seu professor com os grandes firos que exe The apresntavt ‘Um dis eu vi nosso profesor de iia omer te de jum Sn. que? Pars sjudélo a subiz, o cobrador inka fue esender a mio [que homten] que conhecera 0 exo fm Senta Helena e venera of dabes em Poin. O mundo ‘trav de ponteeaboys eu tae desconerada™ Cavanns, 208 14 anos, ama e admira seus professors, mas et valtas com 0 que ele chama de “complexo de Tar- “ait. Ele € cnt em sea etusasmd pAls so aos rots ‘ores, que ele consider astimavel a o'imagnava que alguém pudesse ser repent in tcigene te no fe um ale A into do corpo er 0 Sil vite da depenrstacn emo da cabo rm noes Ssvamense i geatinonos quanto or mésclosdbdominais=” le gostaria de poder tecer or mesmos elogios 2 todos os aspectos da persnalidade de seus profesorese lamente nfo ‘consegutlo, Em contespartida, penso na edebre pasagem de 80 Péguy “Nosos ovens mestres eram belo como hsardos ne- tree, Babelos, sever, de porte ercto, Certs alunos conse- fgoem coneliaerexpeitoe zombara: (Maus prfenots de rel, ex 0 compreenia debo- chad dls sim somo fem os jvens pes prontor 8 “prendero filet em dear que © entsiasme sofia com Ansinomiasparciais,antinomia global ei oe Peer, | cel 5 sg me oes | ce el ee ona aie ae Se eereeretoary er ee ee | iene tr nae fosso que existe ene as idades. al iam roa dl scredtar em sas fofyas: confanga na chee come tm hum ¢ exclufdo. " Se akendns, die dese ao senda Coc spo temic se confide com 2 omens ene on ematincae te 2 France simbolizou isso muito bem através ds frases entrmes- ds que altemadaments, anunciam castigo de gaotoee cele- brant o herfsmo trunante de wm herSi da Antiguidade?® (© elucador€ file 08 alunos, de modo mais ou menot confiso, dio-se conta disso: em reagSo aos grindes posts, bot grandes sibior que evors, ¢invocs, le nio passa de um Ihumilde servos, nunc & altars dle, jamais segueo de ter conseguido, por um instante que sea, atingie seu valor — e sinds menos deter logrado comune Simbolicaments, Serstes nos diz que uma mulher vira ppareira quando cla prépria no pode mais, por causa da lade, conceber. O edcador deve contentar em contemplar os fils (cspirituais) dos outros. O educador€ vulnerivel por- ‘que eat exporco he mesma tentagSes que a maioia de seus ontemporineos, dos membros de sua classe social prefern- fia por “pesos de bet”, por aqueles (alunos ou pais) que fseio dentro da norma, que slo agradives 20 convivio, que ‘omproendem depress e que Ihe fio as honras temor des- ‘onfianga em rao Aqueles que nfo esto de acordr “mal- ‘edacadoe, jor on, simplesmente, muito fracos.* [Esartentages,ocorrendo num fmbito resrito © def- ido, so partcularmente visveis — e chocants, pois contr dizer as proclamagSesiguaitrias mil vers repetidas. — ‘Nata clase, qualquer cae, voct tem todos os best ‘toot ot pouen dotads, todo o erépalas de amanh. B, 20 lado, oF bel tiporsimpiricn.-] Voet nfo fat dingo nt cls, pons cone a ora a proisi>™ [A relagio educador-educando fics insustentivel quando] cs alunos que nfo pestencem “elite” sentem que — mesiné} qe esclaIhes sea neces e até imposta — aquela no ‘escola delese portant a alegria escolar no ¢feiea para ces. | ‘A.selasso progsedid em dregfo& alegra na medida em ‘que o educador coma consciénia dss dlementos negativos, 3 csfogarse prs supert-lor na medida do posse em deere ‘ado momento de uns detcrminadssoceade e permanecet atento is exigencies a serem cupridas —e afimar que ape sar de cud, ele ¢ grande, grandis, empl, vo que écle sue abre caminho piso grande gandiooe o exp 'Néssabemos que a erica dos alunos contr o profesor te junc «uma cera admiago e que € atts da ces «que eles podem se encamisimulaneaente pa ma ade Imiagio mas vive © ara uma exten mai fro: “A supe: tiidace manifesta (dos profesor] que nos cbstinames em io querer reconheew, masa ej contato o alae agups 0 split tomas ein ata perverse" 4) 0 eluaador 6 simukancamente, supeior as alunos por sua posi, seu saber est expec de vida «6 supe tao pelos ales na mesma propotgio em que oamaaha six ts 0 hoe, em que a fora que se snuncia supers sree fest finds E necsiio que o profs admits superego sm se ssfigiar na exasperasio (eles ao sfo nad") ov na pldade (Cio so nada e nem iso culpa dle) io resta divide de que or slunos desenvalvem “quali- dads” de arogtnca nada flew deserem acitas pelos profes sores um eet eptto de oposite ou, pelo menos, de eso, uma impaciénea eexigtncas que tadvsem, na verdade «an siedade das expecativas € vida dls que et em ogo, sua Inia a vide, sua irupo na vida, No entanto, pas que a ‘ago sa fla, essencial que ox prfesoesconsigam tat com alegri ess mess elementos de combatvidade “jr ventude me agra porgue] ew enconero nla ma cet espe- rez, uma amagara no gona que¢ posta" CComprensio, esa bela plein um profesor compreen- sivo scar oaluno como ele & ir compreendé-l com ele 6,06 preciamenteoapeco de besevolénca ino na some reensio que fad com qu le prog af a Ss 0) Un elacado ue conbe ud profi gue io (smi tigi ue prope een propane ine arene ey leo ce mao tempo or anor at see nn parce amcieroae h¢ va Stipa jt meme va A goad debt arena qs mbm dobre aoe bus, pln ea aeel cme der ule am pose paar ace Vi SES Imperinos o con dene: ‘Garfrbae eles ates “Der a ipreno de conta bt que ie ade, eben, dat SNS Sinpovbe compton ds rp dn ge yt ound ua dese po nese Cv etla deoflamac ait so deen de a Shanes crn nine Se ee ene hen ean degen “ {asda snd cam sue Go nova pala como par nd ; [Nfo se tata aqui de wma simples montagem onde oede- 4 cador encena uma comédia, Cada ver que ele se Langa nums 4 “apoio fn “expot” a0 julgament, een dor alunos “ARMIN de tudo epoto nlo ser compreendido nem deompanhado, Nada € squids» pose jms eg + cer sguranga de eri apron, euito mete dee one Suid sous slugs nt cn, © ettendimenty im > Como x sutcdae com ue er congo serpre* Too gen que + idifeenge don alnor a2 bie ung comstiuem amen nuncr aida fics he, nesta ofa, sumentm tcrivlmente com a ie — 20 paso yn maori das our owepo de evi tn 8 GL ea digidade alse lun xsce conte bre 4 stra do sme tem aired ss nsdn do mes: base eo ao se mos inert pts pO 0 eed em JMegte Gosara de nie a una dupe sonclsorsendo © pode protesr prfundanete dino dos outs pode 5 Sa peo de mani, ine a & de ‘pana quel pons trar so mone tress lage (98 outros poderes. en Ea rls proportions gra a medida em que ot slunosenttem qo prason tee beno que orale tune utd, see pa mata su capa Troleorepuepaterpolcais ea bom, © continua 4 ser neces demande sp oss inerenes fod ot pn cena sep ape cl © mo ‘oe poder soil e poder lr masse pote confi Scan om maton pen pen ds a ce Sen a8 conus mas plod Conde € ence 9 Soa inn ya dpi poco ‘ota soa paciinde— qu €propersond import, See i wa emo ea dds en oman dca co ds di, propre 2 quaccisanbuddclamentosstiomeae (Or alunos sempre we despinao. me proces no profesor um pai fo mesbatio qu es €tdo cu Erin» eal pica, 1) eduador& por eens ado gue que se, ona, pr, sume as epnablifd’ esa, Mas também pode psa: qu so dcar calles cas frofsi, fi maou menos conscintemente par altagane Gar ama cra pach deine ne mess, Henan Boch conta que, quando cr lun, ue ser pte ¢ fan una be imagem desea fro de sun fue case “ompreendendo es pip ys de cing? ‘Asin lp do prfianor com oan € também sso do princi com sa props nnn ten oa fo sfietementedepra t0 ong dos anon eae oma infin slat Mado qe todos oot aang © profor mentém van dogs consattanents,enorde coma eng quel eon et convencide deter sde, 85, [A relagdo seri fli na medida em que 0 profesor milo se ‘envergonhar de ser um adulto que permanccew wm pouco tnaiseriznga do que o: outros, of antes, um adulto que, me- thor que os outros, econguistou a sua infineia. Em particular, aque dle cenha um cetto tipo de humor: os alunos sprciam {que um profesor tenha guandadoalguma coisa do ses tempo {Te aluno que nfo e lve totalmente asétio, He é, 20 mesmo tempor 6 profesor que se deve levat stro eo alan, 0 ex uno gue zomba um pouguinho dele 1 Para que a tlS0 propaccione degra, € nosso que jt vivda com grvidade profundidade. O profesor no se ‘cnconra 3 parte, sentado em sun navemy le revives sentimen- tose a asptases dos alunos como se fossem os dele {mins esposibiidade [] eu Sou um acontesienta fe [ovate prs ene eng odo ano, elas rio a mim ama igandeparte de tum pnsamentos odo ano, elas se nui fhe miss ids, dow for qu hee revelati dastabalbos © thos casigas que Tes nfgie Quen sade consol pr tei si ve dade qu ot lunos, mut sat xem ago de vocts eda Sta altos Mas tbe fr ners tormar mens de tna apo, pimstamenterecoehdo& hue € 0 ste que deermina que luno fea, nagule ano, gue profs dene fumes quel € relent arg de ber Eide de um prefer ems dase? ‘hemals em deri oie, melhor aude do flor inverse par parse pelo menos eguanto Eferenfete avo concentrae no papal de ovine: Mo trae done, meno que io poo dat epromgies, © ‘Alunos vn coms doar ao profs ‘le reccia squilo unseen, com se apanhasse uma pena oo) aquels nae deiada alt pelos gaocos depois dis ” a ae ‘rigs, nfo se rene cosas aovamente em suas sh pols sist nio e fraiam mais Um interee ctf mene Gone sfeisfo que no se impdem, mas que chem delat tole o or go &jovens peronalidadar uma hasmonia ee tele. ‘ida ent combarer eater em retada, 19 A cond primordial pat um educdoe bens dito sue so longo de tos ass dead pedopis — tobrepscvideateent ie dfcldaes passa nk tres 0 profesor manta um poten cera de se poi seu papel € convener os nes de que seca es ‘itn agora eagle ue os cps depos team gue cles se efrcem em creer Um txalune etl tolnene suid quar “Cofino ver) sh mens que ter feat mito relma de vids pss ‘nos fagam amé-1a"."® pe Mas 0 belo ctculo vicioso da pedagogia consist em que 0 professor, para dar alegria aos alunos, deve precisamente te. ccber alegria dos alunos — talvez nfo « mesma alegeia, ras pelo menos um sempre posse etimulo para a aleiia Para qe © professor hes d2 autoconfiang, € preciso que eles te. nham eonfianga nee e que o prdpio profesor o sinta a ponto de tr eonfianga na conlanga dels sg. Ui professors firma, a propésito de uma exclunas "oi gragas a ela, sim, gragst a cla que ea pude acoder em ‘mim, Eu, que era joven, insegura, desjetada, pude actedicar em mim e na minha profisso"." A slegria da telggo € une two, todas dio, todos ecebern, Quetn se lembatia de avaliot ‘os valores relativos do que é dado edo que é recebide? Acreito poder agors no suprimie totalmente a contsa- dist fundamental, mas talvez compreendé-la melhor e torn. | mais suportivel,pereebendo o aspect mais global a cow. isténcia de dois terms, ambos dignos de considerssso, O profesor visto como pesioa sedutor, «iso com uma conota- So até sexual ele permiceo acess legria da altura, de vida a8 fem comum. O profesor visto como pesioa aterorizante por- que encarna uma terivelculara de difialdades,ervel pelo qe cla vai rovelar. Eseacontrdigfo pode er lepi, €alegria. prépria da relagio escolar no momento em que ela ating seu nai alto nivel Ligagdo e cultura Encontrmnos nos romances ebiografias todos os graus de ligagSes simpitias, fetuoss e amorosas entre alunos e prof sores, home ot heterasexusis. Mas ais ligagSes, na mnsiria dds vee, se desenvolvem na escola quase como se desenvolve- iam fors da escola ‘Avangamos realmente pars a sega especfica da relagio scolar quando 4 sewaldade se une & sdmirasfo cultural © contibui para « admingio cular — 0 que, natualmente, ‘no a impede de subsite enqusnt tl ‘Um autor cita uma professora de francés que teve nas stries fais do 1° grau: "Uma jover lous, viva, apaixonantes sua vor er sonors€rouca, sensi ponto de me caus aepios até mesmo, mas wens ere. lain admirselmente” (© ponto final entre ar duas fines basta para marcar @ complementatidade dos doe aspecros (Outro exemplo: tata-se de um professor reém-chegado uma cidaderinhs,jotem, bonito, cheio de qualidade. Surge entio uma sexulidadedifuss: "O grande corpo de Antoine se inclina sobre as catias,algumas vezes desia sobre um bbanco. 0s eabefos entéo se rogam, elas tm ali, bem junto 8 cas, o calor eo perfume dele”? “Mar coexiste um outro movimento: "Nos seus bons mo- mentor, Antoine dizi si mesmo que etava vendo intlige clas se estruturarem, sensbildades se abrcem e se refinaem ‘Teed Frangois Noursir absoluta rao a0 dizer que “ot encontros profesiotes-aluner preenchem, nos adolescents, 9 ums prvio que sfaniajénfo aliments e que @ amor ainda no monopoli 2 necessvio eslrece a natutea afetiva © mesmo sexual da relagdo: a aula nfo € um puro ddlogo de eprito par epl- rico, Porém no se pode limitar aspect positiva da escola & relaglo afetiva nem procurar como nica algria da escola a alegtia da tclagio. As palavas de um professor quetido certa- mente tém pss « prestgio, mas nem tudo o que a professor querido diz tem © mesmo valor « proporciona a mesma ale- aria. No é posse nem desjivel que seus coments elimi- nem a dferenga de nivel ent Jean Aicard e Vietor Hugo. Na verdade, somente na medida em que of alunos ndo experi encontrar na eco a alegia dos conteddos cultura, «em que desacreditam da eulsea como algo capaz de hes proporcionar slegtia,é que toda a sua expecativa € monopolizads pela rla- «0, Ousara dizer que eles seabam por acta a relagso. ‘A cscolando se confunde mais com o relacional do que pedagogia com una distibuigso ben-dosads do afetiv, A vo- ceagio de escola € ser uma ponte ente ae pessoas paticipagio na cultuns: local de apropriagio cultural, supersgSo mimo 2 alegria cultural através da vena de certs condigbee de co- rmunicass, de adaptago ede apoio de peroa a pesos. [Num certo sentido, o relaional € um meio a servigo do 2cesso dos alunos 3 cults 0 profesior & um serv, win serv de Vitor Hago. Mais profundsmente, oselacional € um com- ponente do progreso cultural, do progres total do alune: viver em companhia de, em amizade com, 2s vezesquase em amor por um homem de cultura que tm por tarefssjudilo a ter acto a esa cultura Estamos sempre beira do abicmo no interior das rages pedagégieas mas tise que |) | pode ocoter um tipo de drama esol © proesoe de 90 condusir of alunos até 9 mais supremo e se decepciona por fo consegulos eo aluno sente que @ supremo est cin jogor decepeiona-se por causa da decepyio do profesor e por feat Ho aquém da expecativas a via que fo peor) arava que nos fa (Vigo), que gostria de nos ranamiieagule amo experi poset brigade litre career ma elements [9 sano argh) balbucas, en experado comigo mesmo, na aude instante ele re oda erulmen por ut incaper de Fine} mthoa** ‘Torgamos para que, em outros momentos, & esperanga do profesor ¢os recursos dos alunos consgem se armanizat Experanga de unidade Diner que 2 ragfo eitre educsdores ¢ educandor ¢ 20 mesmo tempo afeiva ede progreso cultural — de progreso na eonguista da cultura — € afizmar que o elemento intelec- tual est apto a se unis aos elementos de sentimento. Dizet ‘que esa reagfo escolar pode proporciona alegra € garantit que o elemento inteleetualcontém como que umn apelo 3 jan- so com os elementos de sentiment — quando amber so Vividos com bastante profundidade, Recipracamente, 0 aetivo <4 acoso a0 intelectual: “O sentimento-paiio tomme-se com preensfoe, portato, saber" ~ sso sighfiea que © homem pode alcangar ss unidade, ‘que no esté condenado a uma infiliz dstorsSo entre seai= rmentos vives, poséin obscures, indoméveis, e intigéncia ttansparente, embors inerts. Na medida, contudo, em que a pecsonalidade nascente dos alunos jése mostra expaz de unif- pode esperar uma agra escolar composta de amor peo profesor « amor pela matemtiea A cultura esolar chegatla com iso abrgsr,#abrase 2 rtalidade da pesson exrse € que ot Procure no campo das rages bem-sucedidas en ie ie profes um teensuno de que « inligtoce ¢ ‘invade porn no opera cat, Dep te Yo tte de lar um poco mas tebe ee ema Deum modo geal, e homens desde cdo, « cians dvd, tcdide «discal enre princes ‘Sreresenenecilnentsnepinc wees acme ‘ccm cumple» «cae do alpen de adr fond cc denjo, de cuto, © gus crc seal que 1 ormapo da prondiade, © prog twa ques eet 4a pended, pon exenclmente pls appa do cocheciment,Peante, contest sour um velo case © cincte ea indraliiade gel, /P° Cone, eras tas do conbecilent (oe aes.) [fmm mis diamente os de oso eaheinenten [Has greta 2 matic, pera tesontncs ace [}teder ses qe, par neyo conecinetn€ tide pal five ee apeade edments bem o que ocx, me {{Uenene de elt gue Ihe pres sages, som tn root Gone clr afi. por ques coal so temo tee | tayo accnilee de concar o insect v also, ¢ |. Son um focal pried par ape ea concn A |, Maginn nla 6 potel na maida em gue onl tative coeur ho seopor®™ © ese de Ha consti un expo sign. Sem somben de divide, ira eft, epi cco ¢ cetea ina, tat 0 ree tampon sn Idec elo ofa, te open do pao dee a crocs desta oven, Quand vide aos ho. tenon os oped do psd ca ge acm ogi ti prcchld plo raconal — dena forma, nce ura imprest rans, satel draws?" Lavine ral uma ti spite dso 20 casino do pattie’ aa enla pind: © paadsmo & coniderdo 2 ‘nite de um sentimentae de uma nosso; o ensino da seria vai “precisa” a nogfo, mas também "foralecer™o sentimento, ta med em que conhecimento do pasado se aproxima da Poetcne uma posel unidade do intelectual e do aio, apes de todas a8 discordincias evidentes. Isso significa que desejo de compreende e a alegia de conhecer se acham tio profndamenteenmizades em nés quanto 3 necsidade de ama: Eo que autores Bachelad a far de um “eomplexo de Prome- rea que sera o “compleno de ipo da vid intlecrual” Bo poets evoca aquee horizonte pas o qual gostarfamos tanto de nos drgir —«, sobremudo, dtigi 2 escola: “O Sol, ceste tempo da rzso arden” (© saber pode ser converido eth fuigio e as obras da cultura podem demonstae que 0 sentimento pode se encami- ‘har para a area, constr ua via para 0 conhecimento e, assim, atingir a eficcia* Ae emogSes podem se unie a uma ica das emoges, «um julgamento das emogées, sem que ambos percam # acuidade. Amar, querer amar, saber amar ‘A cultura da “minha” escola gosaria de avangar mai nnesa teconeligSo'do individuo consigo mesmo ena alegria {que ele pode espera dessa reconclagio. ‘© grande momento da unidade entreo iateleccual © © afecvo setia um amor que ao temesse “submeterse ao tta- baho da reflecio” € 20 qual o amante somente deiaaria “o campo live ap6s a experitneia do pensamento". O modelo disso é Leonardo ds Vind, enquantorepresetante da unidade resplandecente dos podees, da pulisese do tipos de conheci- mento. Aqueles que amam “conseguem sinconizar plenamente seu amot com siss outs produgbes™.® Nio é fatal que o amor exclua toda e qualquer leider — o que condena a e5- 98 cola & tseera de um deserto aftivo e o aluno, sobretdo 0 bom aluno, as divers formas de austeidade ‘A escola poderia sr um dos less privilegados pars a reconeilagfo entre 0 conhecimento e © amor. Na verdade, 0 ‘que me desola& leitara de tanta biografas e romances que cevocam as evalugSes da juvenrude & divisio realmente estan- {que que separa as busca amorosisecexuas da exetnci das quisgber da escola, do desenvolvimento do pensamento pela feicla, Diese que o teicoe a cultura escolar nada tim 4 proporcionar alunos em busca de amor, «nde sero curso de ‘ducasio sexual — que se limita, na maioria das venes, a dew Ihes de pradénca, “Algumss excegSes, entreanto, podém abrie exminhos: por exemplo, certosestudantes desejsos de enfrentar a vida e cima de cada, o amor. Ao invés de descararem a escola © of livros em nome “da vida", procuram not liveos modos de se refinarem para viver e amar melhor. retomam lives estudados em classe, prinipslmente madame de La Fayete, e a patie eles entrgamnse a “experitncas em pensimento™.® Pere ddemo-nos na preparigso do fasro, pos preccuparse com amar 4 €uma forma de amar. Als, os lens so acontecimentos "Proautivames os denis de noso patprio cra". (0s primeiros momentos do amor [A psiandlise nos ensinow que, pars que esa reconciiae lo ence o afetiva eo intelectialtenha uma chance de se realizar, pelo menos em parte, ela deve se inciada bem cedo —e que 2 contibuigéo dos adultos, do conhecimento do adalto, desempenha af um papel apa ‘Mita vas a ciancinhas deseabrem na angistia © que di respeito 8 vida sexual,» omega plas dferengas entre me- hinge ¢ mesinoe. Hic race dea vide seaud parecerthes una ‘coisa horse « epugnante".® onde se manifeta a irupeio of dos sentimentos de culpa Pela feqiéncia com que as ctiangas trocar informasées, fizem confideneias umas sutras, Freud io de que elas no progridem fora desas ati des, Os apoios exliativos forecidos pelo adulto € que as judario a conflar no amor Fread afizma que 0 papel da e=- cola primiria € diiginse neste sentido aos seus alunos. A es / ola se vé portanto invesida,e pelo proprio Freud, de uma mmissio de inegrar 0 mais tcreto, © mais inquietante do af! tivo com 0 discemimento racionl Nous 1.0L Ante Ba. 2, Georges De, seme de bie, xp. 11944. 3 Piewe Emmanuel, Aurbingsph, LOwerier de a onitme ben, 1970, p. 202. 4. Ao. Cronin Let Vere Andes, ap. VI, 194, 5 Dieu dela Rochelle Baral 2" pane, ap, 1921 6 Mates Allan, Ler Vans, 1934, p81 7. Gira, Simon le palin, ep. 1, 1926. 8, Reoul Gide, Bai ge-iroe,1984, p 147. 9. Laces, Pens sf, Mémoire pal, digi france de 1986, p35. 40. René Masson, Dez Boma gun ac nfs 1953, p. 200. 11, Tendsskn, Le Pride ours, pate, ep, 1976. 12. Roger Bore, Un ge dr, 1967, p. 105. 13, Blas Canetti, Hie dune jeune, 1980; 1908 em alemio, Pim 4G. B, Clans, Un eame homme sere 1989, p74 15, lati, Pre 7586 16 aul Gut, Le Naf 40 en, 1955, p- 265. 17. 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