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Companha de Agamenon Magalies para 0 Governo do Estado de Pernambuco, Tabira, 1960. CAPITULO IV A CONSOLIDACAO DO PESSEDISMO EM PERNAMBUCO (1945 — 1952) 1. ASELEICOES DE 1945: A PRIMEIRA VITORIA DO PSD. Com a deposicio de Vz transformagées 0 Etelvino Lins é sul bbunal de Apelagio da Estado, $60 & vista inicialmente de forma satisfatéria pelas diversas corr José Neves era um antigo juiz da capital pernambucana sem (95es partidérias, tendo assumido publicamente o compromisso politica de neutralidede face ao pleito eleitoral de outubro de 1945 uma série de ira. Em Pernambuco o interventor fesembargador José Neves, presidente do Tri- toma posse a 4 de novembro, e sua Entretento, as insatistagses por parte do grupo vinculado ao Estedo No: ainda no més de novernbro, quanda o interventor, retpaldado no izes de direito os prefeitos de numerosos todo, essas substituinSes da ordem de 26 munictpios, a toral, representam urna cunha ri articulagéo pest le da maquina politico-administrativa, ma das preocupagses cent 's€ 08 chefes politicos do interior para estadonovista havia sido ganhar 05 pre © exjuema do PSD, ‘Apesar do decreto-Iei no. 8188 vir um pouco tardiamente, ou stja, osde 15 dias das eleigses presider sua intenedo era bastante clara, Segun- do 0 seu artigo to, “'sfo afestados do exercicio dos seus cargos, desde a date do Presente lei até 3 de dezembro do corrente ano, todos of prefeitos municipals eja, a me: 116 sidente da Repablica e para o Congresso Nacional. ‘QuADRO VI RESULTADO DAS ELEIGOES PRESIDENCIAIS DE 02-12-1045, PERNAMBUCO Candidatos Em ndmeros ‘absolutes Total Eurico Gaspar Dutra (Psp) Eduardo Gomes (UDN) Rolim Teles Fonte: Dados do Tribunal Regional Eleitoral. In LAVAREDA, José Anténio, 1980, p. 42. eVIll,0 S60 gan- forme podemos observer nos quads VI, Vi de wenn nas eleigSes de dezembro de 45, Obtém a maioria da voteco para prondente da Re ia da amare Fed ete opera sa doer td pron do Exod © carr 9 deputado mate wotade do PSO (12532 votos),obtendo Agamenon Magalies € © deputado mals 3 (582 ts, obndo (14.341 votos). 3 c votos é bem A UDN recebe a segunda colocacéo, mas sua quantidade de voto: inferior & do PSD: nfo faz nenhum senador e s6 consegue eleger 4 deputados. No 7 QUADRO VII RESULTADO DAS ELEICOES PARA SENADOR DE 2-12-1945, PERNAMBUCO Padre Félix Barreto Jilio Albuquerque Getélio Vargas Segadas Viena Fonte: Mapas eleltorais e Atas do TRE In LAVAREDA, José Anténio, 1980. caso da votacdo pare pres ‘menos acentuada, te da Replica a sua diferenca, para o PSD é bem © grande vencedor, demonstrava muita fraqueza na capital do Estado. O principal inimigo do Estado Nove ~o communis. lente perseguido durante todo 0 regime aut , segundo “totalmente sob contr ‘conse: ife. O candidato pelo Partido Comunista a presid@n- 2, Yedo Fitiza, foi o mais votado no Recife. Para o Partido Comunista, as “parteiras” do interior esto totalmente cerradas, Entretanto, a expressfo que este partido consegue em Pernambuco 6 surpreendente, ra maioria dos estados da Fe- eracéo, onde 0 terceiro partido mais votado 60 PTB, em Pernambuco este lugar 6 conquistado pelo PCB. Elegendo trés deputados feders inge 16,2% da votaedo para a Cémara Federal, e apenas 2,4% cabern ao PTB. Este, além de nfo fazer nenhum deputado, obtém a 72, colocacdo, recebendo menos votos que o POCeo PR, . 118 QUADRO VIII RESULTADO DAS ELEIGOES PARA A CAMARA FEDERAL DE 2-12-1945 PERNAMBUCO Fontes: Mapas eleitoreis @ Atas do TRE In LAVAREDA, José Anténio, 1980. A grand pelos famosos “co Na Zone da Mate, regio dos engenhos e usines, o PSD também obtém maior votagdo que a UDN. Este, apesar de apoiada pela maioria dos usineiros, fi se deve ao fato do PSD ter conseguido agiu: I da redemocratizacdo, elementos signiticativos dos forne- cadores de cana e bangiiezeiros, setores que detinham nesta regifo um maior controle do eleitorado. # fortalecido e preparado ‘quando ovorreriam as eleigdes para governador dual. 5 Em certo sentido, 0 resultado das eleiaies em Pernambuco coincide com (05 prognésticos feitos por Agamenon Magalhes ainda em margo de 1945. Entre- vistado nesta ocasio pelo Jornal do Commercio, dizia 0 chefe politico pernam- bucano: . . . “Quem quiser eleger-se no inicio da sua carreira politica terd de fili- 119 arse a5 forcas situacionistas, pois na oposigo encontrard fatalmente maiores dificuldades. A situacSo para os governistas esté muito bos . Dat é possivel que rat a vitéria das foras governistas, que tenderfo a engrossar ainda hhostes com os trabalhedores — 0 grande nicleo eleitoral do governo””. 2. AS DIVERGENCIAS DO PODER CENTRAL COM O PESSEDISMO Loge aj tra, ainda gues da il Posse do novo presidente da RepGblica, Eurico Gaspar Du- io de fevereiro, 0 procurador da Delegacia Fiscal, José Domin- sume a interventoria do Estado, secretariado amplo, sem conotagiiesnitidai ta escolha ao crivo partidério, Dentre o$ seu: eram acusados de tendéncias soci portanto, opositor ‘tedura estadonovista: Pelopidas Prefeitura do Recife, tinho, na Secretaria de Viaglo, As divergéncies entre o PSD pernambucano eo presidente Dutra se expli- citem logo no inicio do seu mandato. Por um lado, a politica de cooperacio com 2 UDN, implantads pelo novo governo federal, em nada agradava 20 grupo lidera. do por Agamenon Magelhies. Este, juntamente com outros elementos da polit nacional, incentivava o movimento “getulista”, usando para tal o artificio da aproximacéo com 0 PTB nacional. Por outro lado, Dutra, bastante antiverguista ® preocupado em no perder o controle de um estado estratégico como Perna. ivel, resolve investir , fortalecendo localmente o$ elementos pessedistas, mas destoantes tor. ica de nfo alinbamento com as forcas agamenonis- pelo interventor José Domingues, em muito agradava ao poder liago com os elementos consi 12s, desenvolvi ‘em véo, fazer com que o interventor destitua Pelépidas Murilo Coutinho da Secretaria de Viagfo. No curto espago de tempo em que rente da Profeitura do Recife — de fevereiro a agosto de 1948 —, Pel "2 consegue grande popularidade, tomando medidas bastante avanca. ddas para o periodo, 8 ‘Adlupua entre Vergase Dutra repre politica pernambcare. Em 0 snto de Agamenon Magalhges em Pernambuco aba- ise si vitoriow nes a ica, a0 mesmo tempo que incentiva o surgimento de candidaturas dissi we. ots de deatvagio da maquia pesediza avavés de subetueSes cde algumes prefeitures no interior do Estado. Um dos nomes cogitados pela im prensa como candidato 2 governador de Pernambuco, e apoiado por Dutra Go pernambucano Raul Reis, subchefe do Gabinete Mi i cada federal do Estado, liderada por Agamenon Magalhes, ameaca ore federal, exigindo @ anulagdo das substitui- '@fo do PSD pernambucano e, numa suposte conciliag pessedistas, compromete-se a substituir o interventor José Domingues. Entretan- £5, ndo aceita nenhuma das indicagSes feitas pelo grupo Agamenon Magalhies para o preenchimento do cargo, como nfo anula as demissBes dos prefeitos. 11 Em agosto de 1948, o general Demervat Peixoto, dante da 7a. Regifo emposado como 0 na Pernambuco, Esta nomeacdo, apesar da aparente co distas locais, representa uma interferéncia bem mais redical do Catete na po! pernambucane. Anti cia, o novo chefe do Estado terd co- mo preocupardo centr © ho tomar posse, Demerval Peixoto escolhe um novo secretariado, nor ando, e outros, trés antigos auxiliares do t Carlosde Lima cer ee rl Sn estadonovista. Além 1ude, considerada bastante provocativa por parte do grupo Agamenon Magalhdes, Demerval Peixoto pe em pratica o procesto de intervenlo em diver sas prefeituras no interior do estado. Jém de ter no interventor um aliado para as suas ma- jcas, passa a contar efetivamente com o Ministro da Agricultura, Ne- ‘até ento membro do PSD pernambucano mas destoante do grupo fo partido. Em meados do governo Dutra ¢ efetivado, a nivel nacior ‘entre o PSD, 2 UDN eo PR — Acordo interpartidério de janeiro de 1948. Con- Forme Maria’ Vitbria Bené vo principal do acord cengrenagens da getulista, solidamente atuante na maioria dos Estad ro Congresso Nacional, impedindo uma alianca do PSD com o PTB. 1? E neste 121 sentido que interessava particularmente a Dutra dir ‘pon Magalhifes ern Pernambuco, no momento um le casgetul ir 0 poderio de Agame- imo representante das for- 3 A LUTAPELO CONTROLE DO PARTIDO: AS ELEIGOES ESTADUAIS Aaa o vita us primes lees exaual sia de ura importancia para aq cba © exquse de pode mplateco en 2, Pars os oposdonitas sei aceon, ticular e aula exadonovise gus tnhe no PSD seu grincal Mesure se inerenlo, Enetem, dexieo romeo emus pan empath ra oe tudo, no obsant os eforos de Agemenon, osbourne ae dees corer de ears forma iconclissra de Ethie cing aide Nowe fin ursnte tose 0 Esado Now. Lins, senador por Pernambuco Tendo ume votagio mais expressiva do que o ex-interven , Novaes Filho, 20 que tudo pernai >. Essa divergéncia entre 9 fie condutor de todo 0 process sucessrioiniciado no Estado em jane de ‘An longs seuss om torno da queso suesiia,Sarbos Lia So- brinto, que hava do presidente do TAA urate 0 periodo cst come pontvel candidat do PSD, Diveros outros ames hair so, entre ester Et ‘Agamenon Mogae. Enterta, Barbe ( tea como peseimo eau tnt 0 parti « nauvalize, prinpaimere he cap ip Nov. Ea ea mals une © sréprio Agemeron quem stir: “Todos sabem due meu Gesse eter: gragamento ea unidade poltca de Perrambuce .-) Comeso por ne secu dos cargos de crest, recusando a indiaelo do meu rome pores go vernador para‘ Senado de Replica Quis asim car opartaiaah’s cuoy otros parti que orgoizel rlnertos com os sGvrsiros irbosa Lima “pede atrair a colaborago de outros partidos”, Gradativamente, os desentendimentos entre o ex-prefeito do Recife, Novaes Filho, e 0 grupo mejoritério vinculade a Agamenon Magalhes véo se acirrando, © 2 oposigéo ao PSD tenta tirar proveito desta situacéo. iho de 1946 ocorre o rompimento efetivo entre senador pessedis- © 8 candidetura Barboss Lima. Trata-se da primeira cis60 séria 122 nas hostes, pessedistas. Os dissidentes alinham-se cada vez mais @ poll tra, de conciliagfo com o¢ elementos udenistas, rebelando-se contra pessedista. {A cisfo que vinha ocorrendo nos bastidores torna-se pdblica quando a ci- dade do Recife amanhece repleta de cartazes lancando a candidature de Novees Filho para governador do estado. Os jornais situacionistas, principalmente a Folha da ManhS — de propriedade de Agamenon Magalhies —, no poupam 0 antigo prefeito do Recife de severas criticas. Apelidado pelas forcas situacior tas de Calabar’, Novaes Filho rapidamente recebe as adestes de figuras expr sivas, dentre estas Manuel Neto Campelo, Ministro da Agricultura, ¢ Costa Porto, presidente do Departamento de Assisténcia as Cooperatives durante o Estado Now. y realinhamento eresses bem de- Esta cis8o ocorrida’ nas hostes pessedistas conduz do PSD. O grupo ‘2 do partido, enquanto representante dos fornecedores de cana de Per- rnamibuco. Segundo algumas interpretagSes, se num primeiro momento este setor steve totalmente alinhado com o poder e como préprio Agamenon Magalhges, har com @ UDN em funclo das suas fu seja, em funcdo da sua dependéncia econémica dos Deste tipo de interpretagdo discord mente Barbosa Lima So- brinho. Segundo ele, a classe dos fornecedores de cana e senhores de engenho de Pernambuco recebeu, durante o Estado Novo, beneficios concretos do go- is, 6 aquela coisa ai ym pessoal, tem uma tica e acabam prevalecendo. Essa coisa de luta de classes tem que ser olhada com . . As vezes falta uma consciéncia de classe mais defi ‘outras vezes preponderam sen ima aspiracS0 no setisfeta. Iss0 vai estal certas divergéncias e certos antagonismos que, num momen- stado, se pronunciam, opondo-te conseqilentemente a I6gica da luta de 7 lecendo, dentro de 123 ter carreira politice. . . Ambos queriam prevalecer na politica do Estado. Comi- nfo morando Id eu nfo tinha nenhuma aspiragfo de Novaes achava que, retirado o meu nome e tratando-se nove ‘mente de debater 0 problema de governo com o Dutra, este influiria para que o nome dele vingasse e fosse aceito”. 18 Diante deste quadro, @ UDN, muito consciente da forea do pessedismo ‘em Pernambuco, retarda a0 maximo o seu posicionamento sobre candidaturas 120 PSD, como condi unidade deste partido ‘ndo & um fato. Foi um fato aparente, de ver coagio, Havia ss. Agamenon Magalhiet, no governo do Est inoondicional e obediente do sr. a absolute totalidade des posi ispunha de tudo, desde 0 Palacio das Princesas até o mais modesto cargo polici al, Até as nomeagses dos escriturérios das cooperativas passavam pelo seu bigue, sofriam o inflex(vel esmagamento das suas moendas. . . . Num pl que haja absolute imparcialidade de lisura, @ UDN venceré qualquer Estado. Para que tal honestidade exista é preciso destruir a méquina estadonovis- ‘ta que Id estd montada e em ago” 19 pelo depois através da dedicagto © s, Magalhges,o governo, Os dissidentes pessedistas convencem a UDN a nfo apresentar candidato proprio, jé que 0 fundamental era destruir o esquema Agamenon Magalhes. deste espitito que se articula ColigacSo Pernambucane, formada pela incia do PSD, UDN e POC. Para os udenistas, entretanto, e para o préprio tinha mais aceltaggo do que 0 do expr a candidatura Neto Campelo, nascida ial da Coligagdo Pernambucana ‘ante, porém, que dinamizava ud faster Agamenon da hegemonia pol slogan: afastar Agamenon! .. . Era a obsesséo, gados: afastar Agamenos Sem davida, para do que se opor a Barboss Lima era destruir o do: no Estado. fa se feriu sob pressfo deste xa, 0 leit Agamenon Magalhies ‘Segundo © préprio candidato Neto Campelo, “o lancamento oficial da minha candidatura esté subordinado 8 condigo de que ela venha a congregar todas as forgas democrdt se opsem a facco politica chefiada pelo depu- tado Agamenon Magalhée Em novembro de 46, 0 PSD/PE reallza uma nova ‘conven para 2 ho- mologagao da candidature Barbosa Lima Sobr nesta ocasigo, Novaes Filho €@ Neto Campelo séo expulsos das hostes pessadistas, 22 A partir dai, contentes se articulam no Partido Libertador. 124 ‘A tomada de posiego tanto do PCB como dos pequenos partidos, ainde vacilantes, era um fator de ‘a correlagdo de forcas. Agamenon ‘da forga dos comunistas e temia que estes, alinhando- se com os dissidentes, conseguissem derro’ i fesquecam os politicos de que hé hoje no Brasil _uma organizagfo poderosa que ‘tem equipes © chefes. © PC, com as suas promessas, 2 sua doutrina © solugdes ‘econdmicas radicais, vai ser um divisor de aguas. Deve-se dizer claramente 20 operirio: O:PC oferece esta solugio e 0 PSD essa outra’”. 23 Entretanto, 08 0o- rmunistas, apés algumas tentativas frustradas de composic#o, optam ‘candidato proprio. Em dezembro de 46 as candidaturas esto defi Campelo, pela Coligagfo Pernambucara (formada pelo PL, UDN @ 0 PDC): PSD; Pelépidas Silveira, com 0 apoia.do PCB e de genda propria: Fepresentando os setores que haviam sido contrérios a Revolugéo de 30. (© PSD considerava altamente positive o langament turas oposicionistas. O proprio Agamenon reconhece que " politicas do Estado sfo 0 PSD @0 PC. Agorg qué os comunistas se torno de um nome, no se aliando a nenhum outro partido, a vitéria do PSD & incontestével”.24 10 Estado, Age- Catete @ contra o interventor ind voltamse totalmente contra ica um dos seus célebres artigos: “Ngo se go- verna um Estado de botas e esporas, ‘A acusaglo maior era devido as es efetuades em diverses prefeituras e a nfo “'neutralidade” do inter- Yentor que, segundo os pessedistas, favorecia dia a die o esquema udenista. En- tretanto, joava estas medidas alegando que os prefeitos demitidos acumulavam irregularmente fungies de coletores, presidentes Ge cooperativas e presidentes de diretérios do PSD. Em entrevista & imprensa, jtuagdo do Estado de absolute coergfo. firma que em 15 dias o general Demer- ‘Alm da pressfo sobre o funcional val Peixoto demitiv 442 autoridades em diversas instancias do Estado, 25 De fato, estimulado por Dutra, o interventor Demerval Peixoto faz uso da méquine oficial para hostilizar 0 PSD. Ambos apdiam ostensivamente o candi- dato da Coligago Pernambucana, Neto Campelo. [As eleigdes para governador e Assembiéia Legislativa Estadual 0 ‘em janeiro de 1947, ¢ 0 resultado provoca algumas surpresas no Estado. Em. meiro luger, 2 estrondose vitéria que o candidato apoiado pelas esquerdas, Pel ppides Silveira, obtém na capital pernambucana. Em segundo lugar, a diferenca Entre 0 candideto oficial do PSD e o dissidente é irrissri, ou seja, apenas 675 votos. 125 ‘QuADRO Ix ELEICOES PARA O GOVERNO 00 ES STADO DE PERNA RESULTABO FOR CANDIDATOS E DISTRIBUIGNG eorben we poTO 1901-47 CANDIDATOS Total no. Abs Barbosa Lima Sobrinho (PSD) 91,985, Neto Campelo Junior (UDN-POC-PL) 91.410 Eurico Souza Lefo 1,685 Fontes: Mapas e Atas do TRE. In LAVAREDA, José Antonio, 1980, p. 76, Diferentemente do que havi sen nn taut Wo a eo res eg sarores, 0 90 9 Parnembucara (UDN ~ PDC PL) Cerarene teen ae distes contribu! para ete estado. Tamar ro de votos ere PSD es Colin gbom mae tleigdes de dene de 1045, Cuenta aoa lopdas Siveira sua penetrocdo neta repo 6 ste # no Sertéo a correlacdo. lbrada do que a ocorri ‘apoiado pelas esquerdas, Pe- stante inexpressiva. ona tra Lite Eada pe deeb jo Coad o PSD lege, dense or Seton ee "esate fa eam bute. olga Pramosans UN comieaice 3; PCB, 9; PR, 3; PRE PTB, também 1, 26 Simultaneamente, fo para a terceira senatoria ¢o eleito é 0 pessedista Apolénio Salles, A Coligses0 Pernarbucana te dia 7 de abri wy buna heen a edd eee, no ce gorerracor lo pot PSD, Bubom Lina Sbino. Ino pore, sae inoloct les ind pene bron! @ soma desses sufrdgios em seogdes anulad : “ursos encaminhados a0 Tribunal superaria a diferenca favorecer ie Giato de Colgapo Pernambucaa, Neto Campels. Este procs» canine ann mente, ¢, face & indefinic&o juridica da questo, ri de Jusiee Arvare ocsesetra de Justioa Amr Gomes Poros sb I Demeral Peotone interentava, N=

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