INTRODUCAO
AEDOTICACIP Brasil. Catalogagio-na Fonte
Camara Brasileira do Livro, SP
Spina, Segismundo, 1921:
S739” Tntrodugio 2 edética: critica textual. Séo Paulo, Cultix,
Ed. da Universidade de Sio Paulo, 1977
Bibliografia,
1, Critica de texto 2. Filologia I, Titulo
ruaT
Indices pars catélogo sistemitico:
1. Critica textual : Literatura 801.959
2! Eedética 801.959,
3, Filologia 410
SEGISMUNDO SPINA
(Da Universidade de Sie Paulo)
INTRODUCAO
A EDOTICA
(Critica textual)
EDITORA CULTRIX
sho PAULO
EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULOPrimera Parte
INTRODUGAO
I. Concerruagdes prévias. A Paleografia, a Epi-
grafia, a Diplomdtica, a Edética.
No século XVIII, ¢ ainda ao tempo de Jofo Pedro Ri-
beiro — 0 verdadeiro fundador da cigncia diplomética em Pot-
tugal com as suas Dissertagdes cronoldgicas (5 v., Lisboa,
1810-1836) —, os manuais de paleografia diplomética faziam
distingio entre’ memdria, monumento e documento. Pot me-
dria entendiam todo objeto ou artefato que, desprovido de
inscrigio, visasse a perpetuar uma lembranga: uma coluna, uma
pitimide, um arco triunfal, uma érvore plantada, uma edifica-
go. O Mosteiro da Batalha foi erguido, por ordem de D.
Joio T, como meméria do triunfo portugués sobre Castela no
‘encontro de Aljubarrote; 0 templo dos Jerdnimos, em Belém,
constitui uma meméria do descobrimenio da fndia, como a
estétua eqiiestre na Praca do Comércio em Lisboa uma memdria
do rei D. José. Os monumentos e os documentos, porém, pro-
vidos de inscricio, diferem entre si pela matéria: os primeiros
— em metais, pedras ou madeira (materiais duros); 08 se
gundos — em papiros, peles de animais ou papel (matetiais
moles). So monumentos as moedas, as medalhas, as inscti-
es lapidares; as moedas, destinadas a0 intercimbio comercial;
as medalhas as inscrig6es lapidares, destinadas 4 conservacio,
cem breves palavras, da meméria de alguém ou de algum sucesso
importante. Tais ‘monumentos tiveram sua ciéncia_ptdpria
Numéria, 0 estudo das moedas; Numismdtica, das medalhas; €
wv