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Ay) * e | Ojicinas derensino: Orques Porques Gomes o letra ind 37.381 LEA: 35608. Cra, 12380 BeSi ote Saree a ing ees gn shetty Coat an gn ty fend inne Se pen oboe Cc EPEC EDiruces ‘A pang, 681 — Pio 38 (Chia Pou 1425 91610900 FORTO ALEGRERS BRASIL “el (05H) 39-1511 Rama 3825, Fx (51) 3.1864 ee Pe En Chron EDPUCRS ise age) 1, Aue Ofc 2. Mtn Ts de Een. essai M'taa See "Euicripelo tore Pose Tac de BO POCRS HD 0670 $390/08) 43380 4 SUMARIO. Apresentagio woos 5 Nossa propos. xperéncia docente das wore: ‘consderaghes sobre Oficina... 8 ‘As Ofiinas nn esol: ‘elena teérco para ngunizasio de Alss-Ofcna ° ‘Cque€ Oficina de ensino? u Porque Oficina. ” Com onpnizar Oficina 2% ‘Beemplos de Oficins na escola, 2 ‘Un Oficina em constugio: ‘ebalhando mulplieagto 3 ci » 6 0 51 sé (rpanizando iin. : Netodlogi de uma Ua de nso. Cavite ago. Iriciando a planja Ofc de esino, Bibiografia ———— APRESENTACAO Se pl en atc sr EEcrever sobre oficinas requer experiécia nesta atvidade, ois necesita que seus autores estejam caregados de ents, ‘moe confianga bem préprios de quem é viveu com gartaersco ‘tio ousado empreendimento. Diferente da formacio tGenicn ou insrumental eliza oficinas significa agir em sintonia com os sluns, tomando-se um aprendi2 com eles. Fazer ofcina signif 2 sventurar-se na busca do conhecimento, espeitando os pro ‘essos mentas dos syjetos eognoscentes,aproveitnd cada par tiipagio com atengio concentrads e, posterior intcrvengio ade qual, LLembrosme aqui, de um breve conto do autor uruguaio ‘iduardo Galeano, parte do seu "Livro dos Abragos". Diz ute, ida narragio que Diego, um jovem nunca tina visto o mare pe diva seu pai que o levasse até I para que pudesse contecé Jo, Dopois de muito anda, ei que chepamn& betr-mare 0 deslam. branento de Diego 6 ta, diante da grande maravtha que se des: cortna a sua frente, que voltando-se para. pa suplice:~ Ajuda ‘mea ofhar! ‘Transpondo este fato para pritcas pedagogicasinteratives Pode-se inferir uma grande Tigio sobre a intervengio docente: ‘Rosas alunos estio a pedir que thes ajudemos a are, no, que olhenos, faamos e eoncluamos pr eles. E hor de acreditar nas eriancas ¢jovens que conosco tabs ham em nossas sala de aul, laborarios ou oficinas. Ele vi vem num mundo do qual muito conhecem e sobre 0 qual muito, sinds tém que explora e descobrit, E com alegra que apresento este trabalho que contém uma Proposta que corresponde 20 que até agora discorremos, Sua ‘auton, nossas companheiras de jornada pedagégics, tém de- s ‘monsrado no seu cotidiano a autoridade de quem conbece bem ‘© contetido que propsem,sabem ser companheias e amigas de todos os que chegam nas “suas oficinas” através de uma relagso ‘humana firme mas postive c, nda, sabem Interv favorecen- do Tigao dos temas abordados com a vide conreta,auxilian do seus alunos a viverem a sus eidadania de modo conscente © ‘comprometid, na busca de uma melhor qualidade de vids. IVANE REIS CALVO HERNANDEZ ‘Viee-Diretora da Faculdade de Educagio «da PUCRS ~ 1995 —_— NOSSAPROPOSTA isn iy aliatBeatngaptios bo i ln Avpresentatnos nese eadomo, vj propos € servi, relat sobre a ‘ealidade das offeins de ensno, expagh-tempono qual interagem pr fas toring, erengase valores. TBincamos decrever a ficins de casio como mais umn sia meodalgien que pesmi a0 pofesores s lomarem investi (hes dentro de sa prpri realidad sala de ml “As auages aol feitadasnaram também 0 fazer peapgico “de prfesunes que vem compartihando conosco da experiencia de ea- Tar ofan de eso. ‘Consideramos que a fins de ensio necesita ser divulgadas “ccatendides, Procuamosexcarecstporgue esas oficigs si, tal- fnenfer um camino ar seguido Tcendemos que cada professor de 1,2 083 gous, ao ensina, prea, ca da, com seus alos e tranaforme sa salt de aula em ‘espa ps estimarpesament, sentiment io {Em penivo Inga, slaboramos um breve referencia trio, © ‘qual pretends prover tn seponar bre a pica doen ‘Neste referencia procarames responder is pergutas: 6 que €ofcna de ensina Por que olfcinn de ensina? ~ Como oganiza ofcina de ensno? Na segunda claps do caderno, estamos ofcinas de ensio deen volvids no Cure pr Aides e, também, na Pré-soo ‘Notes relatos noo prcupatts em desrever como foam elia- ass ofcinas,alientand a atvidads, ‘Como props ina, buseamos estimala os profesores-eitores a tiratem cosa ferramenta realmente i, Paa tal apesentamos an ‘ep mn en encom rum EXPERIENCIA DOCENTE DAS AUTORAS: consideragbes sobre Oficinas ‘AS OFICINAS NA ESCOLA: referencialteérico para orgarizacéo de Aules-Oficina ‘Desc i muito tempo sentimos a necessidade de compartir iia ‘eexpergnlas com onto professors, Porque a constu um xpt- foe um Lemp mo ql ds, professes de 3* gram, pedsen0s ‘ise nosis ages peas? "Aravés do Conenio CAPES-PUC, estuturamos 0 Grupo Ofcie tas, gne_em 1990 comegou a fazer parte da Rede ACOMECIM ~ [ACKO CONJUNTA PARA MELHORIA DO ENSINO DE CIEN- IAS E MATEMATICA NO RIO GRANDE DO SUL. “ApGs einco anos, fos sentnospreparadas para responder que € Oficina? Por qe iizar Ofnase come desenvoive-s?" ‘Acne as muitos Oficinss ji ealzas permit a expiitoeio de itengies ede fundannenos teics, bem como de obticlon & see docete ‘Considctano qu daw expricia em Oficina eavlve aprender « partici prpando, aiaros due ningun aprende pelo 0 {tos mas tab no possvel aprender sem os outros. Nis Oficins de Ein, todos deve espeitarse, pensar oper tivamemtee resolver conjuntamente os problemas propos. 0 om promis, colaboragio eo ato 6 o que possibia x realiagio eet ‘ide uma Ofna de asin pra pofessores "Nesta, o profesor €auiliado a tomar consign ds eos im pica em su prin 4 oconsrula a pari de sa confronts om ona its © ages, Sabendo que ptica sem tora ibe 2 co unica ¢otabao coopera, buseames, nas Oicinns, ria s unger teas de purtlpago, onde experéncasfssem soils ‘ne ages inovadors fosem planed, exeeutadss€ wala A tet de estar roca hoje, ma bse de stags que permit tox altos eositem,popesstament os cnecimer. ‘Con osno & o cao organizer de wtaaprendzagem, abe soprtenor erento «perenercamiaos qu poniem rps “pemaligcs, consid mon coneciento_ A fanshop {Baer potty do mp de menor ete o conti 6 hi. ado shmo ene infressdo quando descore ox spies pecs de wm coed, A sbordagem de conti deve termi (vn qu nan Th cada vex mus viene que # aus do conbesieto mio even fora iepnb lls roceposet © sha sar doe ‘cris promis, Tes a convigao J qe & precio eaabeeer un intra eireon alnos ea reaifadesoci para que ocr neg Gedo conesdosestuadon com 0 iano ‘Acediaos ov 6 patel o earns desmvolvene propa por widow (198, so pal cen pensmono gue coesponda ie cain conemporinss {Ca jeden Soe dor oslo deabe evirmsincs pene de pendizager realizado psa nmi, ao longo dos tempo Comideror qe, em prin lay, devem predomi as tas. on problemas conus, desde tse ii Nesta propo, ‘valance exoparaeetiument, ars de produtes «comaruies {oral elds pi de ses pion dtd nora arn, odin dos lus €um element fndamentl. Esa prcpntn denonnds pr rere et Ge (ped Be Lange, 19) ‘mo cael reali. acu esac que, mate cul, € impressing ico, 2 inarvenio iin « copergo © evaliglo sas 0 san 80 reson ua ex qu, art ama dada iuagio-poblema avers ot edad de ge erm et. sts afrmagies permite coclne que se est extrturando oma bordugem que it rita importnca &atvidade dos alunos, 6 frei que ena alan iteriorize as ages ealizadse aprender {ev pio pensamento {pecan apronimar 2a de aula da vida, darth sentido ¢ cons toc un novo agi pedagsico. OQUE E OFICINA DE ENSINO? Pata Ander-Egg (1991, p. 10) Oficina € "uum local onde se trabatha, se ‘abe algo pata ser wlzado. Este ator ressalla amb que "nem tude € Oficina, nom od a inovago pedaggis se faz ass de OF ‘Sra, Transponde par lingeagem pedagogic, pode-se firnar que Sein de une forma de enn e aprender, mediante a realizago de go feito coltvamente, Salensse que ofcim € uma molaldade de [ie Tos oficins necesita promover a investiga ago, a rfl Xo, combinarotabubo individual ea nea socialzad; gorantir a Unk enive torte x pis. Conforme Ceres (1989, p. 3) “Ofc um tempo e wn xp par pred pro cess atin te ranformagte rip st sito eae ‘io com alter com eulibrogcs te ms pain fropesihament do bjt concer videnca-e, nas plavas da astra que 38 fica propia pas pra aprender com dinamismo Exist uma eumpliidade nie os Snom 0 profeaor © 6 J pesmi a sonarus Aoconbecimento Barros et Busos (1989, p. 21, colocam: "Oficina & wma nove pools de caneciment €insrio mcrae qu se denn a enol wm ree ped {icone gua © proesoras dese um conan de ro Hema peas” Analisando Shute (1991, p10) mos “Oficina um isto de esinoapondzge qu roves postidades panto 8 toa de elas, fangs, pape ere ‘incor decane” Para Ader Egg (199, p36) ina Oficina én price inna pl tori, coma qua dren pate te pier oalcimenton eco de dor x agen aa perce gfe gee anced ‘A proposa de fins de ensin para er sr, gralificat ein ‘vadora necesita rar um expago pars a Vinci, areflexoe cons rug de conhecimentos. Nao somente um gar paa aprender f ‘enio; spi, principalmene, © pear, 0 seal, © inercimbio de Tati problematizago, 0 ogo, avestigagio a desert ea coo- ergo. Destace-e ma bea de Lespads (1985, p. 21) gue Oficina: "wma frm, un camino, im gua ltl enigcedora pura asin cpa papa jundament spender fara ‘om pce «aad Pesan por pps comics, eco eaboragaa Esclarecemos que a ofician pode ¢ deve ver caractrizda como uma realidad que atgsa ts insta, a aber: PENSAR OFICINA plies eit reo = SENTIR ‘AGIR (0 equi entre extn instncas promover a rela ete a pr tinea eons ma sala deal {Em uma ofina de ensino, a8 quests cinuics e metodaigicas so eta a parted pric, Ns oficins a pimazia sempre € da ‘glo, mas nd se dosmerece a teri "Niv podem incoter no ero de concsherofiins como local ‘onde qualquer pesso adit conheciment, sem um minimo de base {eérere metodolien En uma ofcins de enn, teria surge como uma pecesidade pr eacarcer a prin. ‘Nts iuage- problema, presents em qualquer oii necesita aprofundar of canbecimenos (te). sempre se Portnt, rts © eo so doi spectox que se entenam quando ‘oats anslise de problemas. En ua ofcina de ensino os recursos mo so meramente copia: ‘os pelos alos; eles so seleciomidos ow criados com inleng de provocat uma sida tefl Tnferino que nio so os mattis que fio o ensino se lornar mais qulifcado, mas sim, o uso que o professor fad deste material na ‘ofc Oso de recurs deve seri pata resp, nu sala de ala, 2 inca que exis ele ors e ontetd. [Ns afin, 0 recuso deve ser valorzado como mo pars que ‘outa a aprenizagem dos conceiton im ofcins de enn tanbers Pririzamce 0 uo de exper oa felts poo professor, uso deli ‘ros widen guts recursos sempre neces. ‘is oficings, x avaliago apuece mais como acompunhamento & ignition de como 0 ola aprende- Evidenciaos uma preacupasio ‘om ofaer resent compreender Nao io enfoquecesiistrio ‘ou Sompuaiv. Resatamos que o professor deve assumir um com promis com o acormptahimento do process de conttusio doco Ihseimento do alano, draterealizaco da fein, Superim queo| profesor organize un dio 50 qu deja gue eingisjaw inrmento pore levies dare abe hein ager ge 1 slp fates pens ma pir enol, no 0 cone em agri (Candy Mesians 191.137) ‘A modula de ago, chamada Oficina de ensino pode ainda se cetudada através de om mapa concetual. (Vide Figura 1) Tnterpretandoo pa eonttamon que fo condor da Oficina & ‘ago, ue se deena cm am realidad, onde i acontcer acon trod dos coneitos ‘esse modo, Oficina cractrizn-e como um esaso¢ um tempo, provocadora de experiénins, necensaramentesocializadas, Em tos (icin de Ensino¢ precio que us nstincas se integrem: + proceso pede, o qual spe inervengoes esis; 1 fled teorn-prtcapermtino pr tern em ag 1 relagio de interiscipliuidade visa a unidade do abe. {Uma Oficina de Ensno necesita inegrar ox clementos qu rest tam no process de Eine de Aprendizapem: ‘alan como aquee que consti os sgifindos; opfeswr com medadrente cane eo saber do alo; + os condos, ov gals necesilam ser problematiados © con- ‘extulzadoe Aula-Oficin € uma nova modsldade de ago «produc net = psco-empo go ‘petites eragSo de ura imagem eal das suages-problema {ue envolvem en conte + tatimula o procesto de qulificngio do easino, uma ver que Possibiitarealzarmadangans, + ota metdologas gue efaizam procedimentes experimen + scleions © orgnizn conti de acordo com os ets de funionaiade lade teresse dos alunos ‘Cuberes (1989p. 42)-expica este appect: "Quando falas de critndade om eda, flo om eon 9 pte da expaiade cider de odes wes ‘ompromatics om ata su aova perpeciva define a figura doenle com capidade pv decid, pa levar a temo inovagieseducativas em resposta 005 problemas encontrado na prised. Saus objetivo iss eng ‘ram ma dete de oma initugio escolar expar de favorecer odesen- ‘volvimento itera ds sereshumanose, por conseguine, promotors ‘Se modelor de sociedade mais democritios, coopertivos cos, ‘Garcia (1991. 6) air ho profesor abe mobliar as habliadesinlouay,os esqumatperatrios, 9 porsamenso rfl, Ao alo cabe ‘mr eno dro gue hes oxo epee” Pam sleangar esa transformagi, € preciso reformular a Bucs ‘flo, dende 0 aspetofilolico at as dtimas conseqUéncis de sia {plicgio no cotdino, para tomar a wida humasa mals ica de signi doe pleniade Reflexes desse tipo so ncesiras, uma vez que se area que {nvestigagbes de ordem epistemoligis favorecem 0 aperfeigoamento (ds quad docente eo i | =] FIGURAT aa 5] | iowa | [eee far 2a si Esperamos como Cuberes (1989) que os professoresrealizadores 8 Ofna eam: "te dace ue canter poe de samba na acing desotom da sen io psoar ee cer qu ess [ere cada stnpi a lage que se esablocem: gue tr (Kips warmer; porate docs ques caps de rac nono concen.” POR QUE OFICINAS? Avravés de coficinas, podemos ensinar de forms mais bumanizada, ‘nde acura e 0 valores dos sluns participants serio respeitados ‘Rsolicinaspromovem a abertra de ut espago de aprendiagem alter atv (Cuberes, 1989, p 6 salient qu: “indienne uc o cede deste a are qe ans Jorn diema cm protons, eno sacral 9 mid ea Aires a romper os his ack ae ergs) ‘he devine dvear cl ns planner. ‘Na ofcina surge um novo tipo de comunicago ene professores¢ siaon-E forma uma equipe de taba, onde cada won contrib ‘hn sun experiéncia © profesor diigenie, mas também, apreniz ‘Cie a ele dagnonficar 0 que cada pacipante sabe € promever oir ‘km do media "atevés das ofcinas & posvel transformar-se 0 conhecimento entific em saber deensino "Opeofessoe poe exloras a istin d constugio do conbecimen- to, coneretiat 0 contesdo através peta, cporunizando que 08 anos se propriem do concent, ‘Novamente spree, neste referencia tric, o profesor come i _wstgudor das coneepeeseracicinos ds alunos para plane a ine lervengies diditicas ‘Rite destas considers, ¢ pose dedicir a necessdade do profesor propararse com too igor inti, para esi. Cave bo profesor promover o xpago par discuss, permiino uc ooorar as rps ¢ novas constacbes. O professor deve saber icv ns dct, proponds reflexes , af meso, pousis pe Ue ‘has construgoes poss acoatecet. “Comtatamos, dessa forma, que a toen de experiénia deve lear cen conta a vivenca de eada participant da fica, sas habidades © ‘Sabecimenion; que é precio combina aa indivi Com na ‘ea soilizad, ta oo afm Moras (1986, p32) "nina & algo que nase em won compromise de vide, de um pte peo saber de am goto poor econo hana” (s profesoes qu js utilizar de oficinas deta que eas promoven os seus aluns seatimentos de sista. ‘Resgutando os depoimentos de alunos da erie que patiiparem de now trabalho, encore fara ‘Materia sas & is ic, Comair 0 ei Sie say fr am qe ne ocr 0 i ea a espe [Nesta anise cae um esto sobre o cater Iiico das ofcoas, uma vez que 0 jogo, a desontagi eo paze fazem parte dessa mo ‘aldade de ago, como poe ser comprovado alavis dese outa de pelieate: *Aul-Oicin€o lato esta de mac aa de cont ope A palive ads significa ogo, divertiment , por extemso,exo- saul "se jgo do saber pode se praticado em qualquer espugo sci ‘De ato com Moras (1986, p. 59) “Fala em oo do ber tema eminent E necessti preocuparse com trecuperigi do lic, Sendo a- sim, ¢ importante valorizir tao proceso de aprenlizagem e m0 {pens o produto fn ‘Atruvés de ofcinas 6 possvel acompanhir o pereuso que cada 10 tealiza, obnervando odesenroir da capa de sprendiagem, pt tind ao profesor fze as intervengs convenient, ‘Os depoimenton absixetensrtos peilem que jstiiquros a adequag ds ofcinas, uma vez que segundo 0s professores: ciprar carte dice do + Atendem as necessidades das erangas, debsando-as mals es Pontineas ecuriosas "(dea a xanga ml sot, a ores, ma coin eas eros ema nsreracsr, Poutam que rots ‘or prtine mas comes alino”(rfenora EB. 6) * + Deixam os alunos mais exiguntes com as ativdades propos: tas pal professor ps exanaseam mse eigen com satiate: Das tet pr profs prepa, nar as. ea ‘evita prs wales. Proteora WM. 2's) + Methoram rlacionament entre os alunos “acho que md talent lao tem opotanias ef- lay de eng queet peramdo le val waned. Aproxir miso pteot do slant, ¢ a tug se comancam mato e {esi Dacrwoe soc (Professor .— I ) + Promovem um erescer cogtiv constant, uma vez que e+ ‘do sempre send desaflados Aula Oficir tende is nce ds alos porque tn bathe de code com oltre da ease, hem, con com neve, fam eto fre Bum ee AutaOficins lender a needa ds luna porgse cle si denne tabula hepa 4 oneness ‘end stages rns ports bso me sas mt (rls fom A= sé) + Partem da realidad, do dimen fasend coms lus f- ‘quem mais envelidos na tare “eles relent peer ao, Sab que & min pre na via dee, Form costa coe Je nono ‘hm sidan del Inlnv, iver aces de esiat ‘Sint Fol emocomati cx asamp ess teen ER 68) ‘AndetLg (1991) deste cit prinpos pedagigics que server ke sapore arama efi, Estes princtpos fora resumidos, es ‘salmenie plas autos podem se assim deserts, Ain sno rnp de aprendiagem mad por Pete. em 1826, de que aprender una ct vendo € ago mat mats omar «era apn silent cme ea de as, Tam fants na china pening or dese berta, associada a Dewey € Bruner. Pode-se af Eirgmieais ‘do mero flr espittivaepetitiv, pra Suse aprene facto. que kina ava ‘eet produtva, a0 2. E uma metodologia participative Como particiar nose apendetorcumete, ¢ preciso oprende & participa, purtlpando, que imple desenvaver ates e cmpor {uments participative ormarse para saber partipa, Permit deseavolver ums ait ceatifia que supe a predispos so para deters rene ao aos ou bjetos,problematizanos, bis ‘de recpin, sm cevezasabaluat. Ac remover u eepecidnde ‘de eflexio, ao aprender a fier perguatas se ter pred spender, ‘ue significa terse eondighes de spropriast do saber, ‘Tende a um trabalho Interdiscipinar Tod oficna tendea star no mbit onde miss éeas do coahe cimento se ariculam s0b diferentes perspectives. Fate mecessito {vangar amo sum enfoqueholisico s uma metodologie que vise 3 lum exter glbalizader, com um referencia solamente eoasrtdo {ue tesa eadafendmeno nose todo, Visa @ uma tarefa comum ‘A traf €levada a terme, avogetionariamene,envolvendo 0s omens do grupo. 7: Tem um cardter globalizante integrador Aoficins deve superar a dssoiago ene corpo e ment-espiito na sea do Geervolvinento do Ser umano qe a0 mesmo LPO Cao, cgaigh e afta mpice ¢ exige trabalho grupat ‘Acficina€ um grupo soca ongaizado par a aprendizagem, onde as troctiterpensoais gram conto, esarmonia, ws quai doverio| Fromover a bisa de espostas 48 pcblemas, nas de conte © vi “. Permite a integragio da dovéncia, de Investigagao ‘Acca dew ofcin € eiago de um prt de mb tho. Desde fe experimental cae a ele ede. Desde o> fiiumina «sent praia. " ‘Rows emi ests pros emi que dedi tne oe para encaer apropos de ume ofiina, é precio con oe eta aaldad operative no hi programas, mas Beto “peta ude deed contra na resold de role wpe einncal €contgan de wn gripe, 0 qua ei ine ‘Fan om um mca proves, ao € efi, qe anor "Con sn ici om pl esa Supe ads pupa saa opel e guem spends pas muda Ale staf essa que os posers tena a elarezt de peer que «ta mide de ac no se aplica a qualquer conto ou eso. roi qe os pstiipantes eum um minimo de informagdes we hs pars reaponder by exigéacas do trabalho. Em especial sere sji- tastivs de sua propria formas, Pereebercs que tat oficins fuze necesirio momentos de a, de vivdacia, de refi e concitualizagio, mis acima de tod, serk prio ater ncessidades dos prtpe, Nas Oficina clcinairic Ox expect ii loci ertionnis Ao suet, dentro de um context soca ‘Conforme salen Pichon Rive (1985p, 124: "0 ait marge coniarado & ao memo emp he, sje do proj a ago ensormodoraEtoulsade al ante.) a jets apron apron 06 equa arene ‘at cnfgrando tnd de prodngem, am modelo coma ‘ln sta pag ta liad ‘Visando um maior esclarecieat,destacanns a defo de Al vate (1090, 51) “A Af € ma sina de eminapentsige onde rhb pres nape elim na perce ‘onsen ano nat om prepoc ai isafia ‘Tanta scmalndr lectin, ptt por el cabo ‘tod pa E demos afrmar que otal ervolvend ofican vs + tavorcero enriquesimento integral « harmnico da penonal ae de todon os participates aavés de wma ao eiatva © Prazorosis + Incetivaroexeretcio do esphit etic, decuificando a reli ade; + promover 3 madanga de aides, stsvés da responsiilidade ‘ompaciads, do tibalho de grup interdisciplina eglbali- ed COMO ORGANIZAR OFICINAS? _ ate EE SS ee ‘Asofcios como suger avid, cess sx plnjo "No ducrelvnente Je ofsna prevmos © eaeecmento de cut com pte defn da pasts que eso 3 GGungiese a wetastem camo o tempo eos spor sre tia Aa Pars ques ona jam een evan eed precio ‘Ae Sifu ae pros simples, povendo mets de cue om meio sedge tertamos clr ge bapeamo progress aor om Teves de ets prep, cvtand-e pve o wan ae Dove serlerado em cot agulo qu ose cape, ora oii tom,odecjode penterenatosting sin, come gale ave crge um ga ees, 3° eanubancn gue aepre so dsenvllnen eee impreise ue Sa Sempre’ at, Dapr de um terpo «wep ade oe nor mpresindvel pta gu os ajlivs tase ae Seaton etic esl pse se tansfomar em oii, dd que sit in eS oat pane ar mp para preblees Pa. Sele Se os partes spent far pxgns Esta Oficina a ser construén supte que © professor oficinelto conhe~ ja sets amos pa estruturarscghénca das tvidades, Apenas se Fine una posivel equénci, objetivo: tir condigcs pare os alunos vivenclarem noes de agrupamen- CCaberd o profesor orients a observa € compar 8s das r= esentagtes,desiacando sous deren. ‘Serdmulo importante ue o professor orente a formar duplas © eps tio, dando as moe Caberd nos alunos desabrirem suanior ‘apo de ds ieram;queiosgrapos de 3fizeam.O pofestr for AT eprovetar par exploarquants soos alunos, eo némero par ov pa. “Kinde ndo sugerimaso escra da operagto,somente a vivir {Eaperamos que on alos conluam que est repetindo @ mesma quar a erode vee ‘Durante cen tempo, eabert ao profesor coninar a slit sgroptnentos de ebjeos esa represents gfica (senha) » SpmpscmSeecemens ano} (om [oor toemtogeoe CCI lomenoece Leet] pm psn erento (C67) Spwpmom tenoancasem — [) [0] (0) [0) ) fo] Ce C2] Como pré-requisito 6 importante 4 exploacio a contngem de 2 cm 2,3 em 3, 4 em 4, ee. em fom de jogos. Ap, eaberk 0 30 de ‘mattas conrelos, através dos qals os alonos possum formar gn- pes sempre repeingo a mesa quand ‘Exemplo: pros de 2 arglas em cada grpo; 2 grupos com 3 sola em cada grupo Ta ativdide visu deiar bem claro que 2x3 3 x2 no repre seovam a mesa swag 2 Aula-Oficina Onjtivo: Cia condghes para os alunos rogsrarem suas experiéncins de sgrupamento Actapa seguinte se refer a0 registo destasstuagies. Os alunos poero set desfiados a exceverem com nameros 0 que fizram com omens. ‘Cas of shes ainda 1 tveem constatado nimero de wees ue cad prcel parecet, ase necessrio esti mul-tos a responder ‘QUANTAS VEZES 03 FOL REPETIDO? 3X3 =9 {| Nese momento deve sient inal da mo operagdo, dest | condo an imporéncia navi do homem (necessidade de reduzir © ‘taba, ser as pido), “Saprese que todas as tbuadas seam exploradas ao mesmo tem ‘po. importante earpreeasio do process. Ateneo: ‘Caso o profesor deseje registrar a tabuada, por exempl do 3, + into: 1x303 2x3 6porque 3 +3 ax porque 3+3+3 Para eaqucero tsbalbo,o professor poder export os andaes «jms cd um ec, por explo = wee ‘No mesmo dia presenta cur eartaz com um eifcio de 4 and ese janclas, pergantang: Eo mesmo edifci? Por qt? ‘explo aml nner de andres. Sequéncia: 12% ae [qUANTAS JANELAS ATH © 2" ANDAR® PORQUE? der, apis, istriui fohis quadrcuads solicit gue os a os dsentom eifieios que mostem xe 8x5. a ‘B Aula-Oficina Ovjetivo: (tir cones pur 0 lunos sistematizarem as noges de mi cago. A consrugio ds tbuade de pano ¢ out atividade interessante cada stuno deve dispar de um pano (po lego) c, nel colar oo ‘zampear 100 quarados(fodoe de mesmo tamanho eco, dapoios {Em 10 firs e 10 colnas o8 montr wm eifco de 10 apdares com 10 janes em cada and ‘Os alunos serio esimulados a fazerem dobraduas gue nique we ‘te tabuada deverd acompanhar os alunos em tos os fut. eats forma eles eo oportunidad de decor, etapa muito imper- tant do spreadizado da muipiasto. @# Aula-Oficina onjetive: (Cin condigies pao alunos nventtem a mutiplicago por 10. Para continua o trabalho, importante que 0 professor desi 08 ‘luns 1 contre de 20 em 20, de 50 em 50. Muitos jogos podeio ser wiliados para a memorizasto da tba da ai como mei, bingo, eras dEaias i eis, masque deve. fer compradase mulpicadas meatalmente.. (os alunos exaro a8 re- Br) 2 Nesta fas, aber extimulilos a responder por escio® 14x10 2)2x20= 7 muito importante que os professors dsafiem seus alunos a e- solverem suas nvas. & preciso aerediar que os alunos podem ‘onstuialteratvs de salto BF Aula Oficina Objeive: iar eondioes para os alunos opertem com 2 alsrismos no replica. Para explora muliplicages com doi lgaismos po multpicn- iversos recursos, saber: Desafo I COMO FICARA A TABUADA DE PANO SE COLOCARMOS 12 FILEIRAS? Desafio2: EXPLORAROQUEE 12, ‘Relemtaro SISTEMA DE NUMERAGAO DECIMAL * @ Aula-Oficina Objet Cir condises para os uno representarem o proceso da mul plicagio a partir do Mulibase Desafio3: Explorar o Matas (bars cabiohos) oooo0o0 Distrib para $ aunos uma bara (10) 2cabinhos Sica que 4) Keniguers operagio 5x 12 ') Bacontem o produto $x 12 60 Detafar ne alunos 4 explic procene Decade st o dex? 2x5 (Como costruimos 0 50+ = 10 Desafl 4: (Apss real compreensi do processo longo) Solctar os alunos gue transformer as as parcels em uma 6, tengo: Destacaraconstructo da dezena Relembrare trabalho na Sbace [ENFATIZAR O TRANSPORTE DE UMA DEZENA (odo falar VAE UM) 2 s EXPLORAR OUTROS PROBLEMAS ‘Quanto dash em 3 semanas? ‘Quanios ros representa 3 dizias? NNovamentsdestisme a liportnca do cleo mena: sox “0x WxI2= Desatio ‘Ont aividae interesante 6 apresentr a0 alos squint gra e penguin 2 a 5 (Que Sigua voc extio observa? Por qu? ‘Vamos asia multpicagio? DESTACAMOS QUE ESTAMOS INICIANDO 0 TRABALHO ‘COM AS EX?RESSOES NUMERICAS, AS QUAI ESTAO RELA CIONADAS COM 0 ESTUDO DAS PROPRIEDADES: sxsxigy opgatet ly, ake, eal 7 Aula-Oficina Ojetivo: Cri contigs para os alunos constrarem mulipleagio com 2 algarsmos ne moped [Novamette deveroe destino slnos a iavestar process pra resolver snes, th comter lax1S= ATRNCKO: 15 1x12 LEXTURA: 12 VEZES 15, s Ag sua allemaivas, pean apreseta, ado © Malan, 2 seguinte propst: orm com as burs os cubinos, 015 «repel 12 ves CCberd as alos executaem a taefae registra matematic- mente, deferens formas, Exemplo: 1541541541 5+15415s45e15415e15e1541 80 15 x12 Caberiexplon: 10 2x5 $0 2410 0 —-— 10x5. 10x10 Ais, aber ao professor arent a consragso da nica oper ‘ria (oes euro} > 2x18 —p2x5)+ 2x10) 3 10x15 —5 G05) #1010) 2) poco desafiar os alunos a redrirem ax paces. Exemplo: Seri posel unto 1060 207 Fo 30.0 1007 1s x2 0 2 > 26410) 50 100 > 10x64 10) 10 1b) Ape eles dover comprar os process e conclu sobre sua ef- ‘enc, Novament eer exploracio de vires iagSew-problema! empl: ‘Un mégoina de xerox est egladn pata ira 18 pias de cad gins de um i. Seo To en 65 paginas, quate cies set fads ol? = ora a propa om ett ci ci se Sano conn que poems resol ities maerias ‘i Uren tera gue a xpenienca de rou dae titindeimatansic gue niVIDAde de natrce acl (i PAS DTOMENa parr Jess cones em 0 m0. fi preciso mergulhar alunos ez um ambiente, onde o des rmatemitico ela naturalmente presente a ORGANIZANDO IDEIAS. A satividaes criam condigdes para. + promove a iteragio do professrafcnczo com ox alin, 2 Pat do planejameato de taretas que comespondam as neces tides dees sama potencializar a s¢30 dos alunos, favorecendo atonomi, inde pendénca, ncaa, bear-estar, razr, elalvidadee gore mento da propia a0; promover experienc eoltvas, que fvoregam relies de eto, espa milo, nterembie de trl fer reflendies cons scio-cognitivos os ‘oa conitugo dos coneilo logon. ponunis Papel do profesor olen 0 professor ¢ 0 mediador enteo conhecimento eo aun. A Of na exe presen do profesor edo aluno,Cabe ao profesor apoisr ‘alo, contre sas mecesiades “Alganas vees 0 profesor ofcnero ters que mostrar como se far, Enetano, sugerimos que, anteiormeat,uilize outs estate is tas ome esta aida tet, 'Na Ofc, o papel do professor 6 o de indicareuminos seguro, iia o alo a encontrar estat cogntvas, Supie a capaci do profesor de encanta mods de nevi Shand stengo Para oF aspect een. ——————— rr METODOLOGIA DE UMA OFICINA DE ENSINO i SSS Zire qe aun aprete sieiewiament

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